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Matemática Básica
Pré-Vestibular
Teoria e Exercícios Propostos
índice.matemática 1
Assim:
b) 225 215 24
2. Propriedades
1º. Sendo m > n, temos
Consideremos os números reais a e b, e os
números naturais m e n. Então são válidas as 24 1
4123435
344 5
seguintes propriedades. 11 1⋅1⋅1⋅ 1 ⋅1
= = 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 = 1 1− 2
1 2 16⋅ 4
1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 64748
P1: Produto de potências de mesma base
4744 8
2123435
1 − 2 1234351 2
Para multiplicarmos potências de mesma 1
base, conservamos a base e adicionamos os 2º. Se m = n, 1 = 1 = 1 1 1 − 22 = 1 1 = 1
expoentes. 12
am · an = am + n
12 1
3º. Se m < n,
2431445⋅ 1
= =
Justificativa 13 1⋅1⋅
13 − 22
13
234546
11 = 1 ⋅ 1 ⋅ 1⋅ 1 ⋅ 1
24
1
4344
321 1 ⋅ 1 2 =
5
1 1 3 5 1 26 = 15 2 16
−
2 14
−
=
123435
1 = 1⋅1⋅1⋅ 1 ⋅1 3
2
24 4344
2
5
34
123435 Exemplos
= 1⋅1⋅1⋅ 1 ⋅1⋅1⋅1⋅1 1 ⋅1 11
24 4344 5 24345 a) = 26 2 = 24
1 123435 2123435 12
11
11 ⋅ 12 = 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 b) = 5x 2
24 4344 5 11
Assim:
1 1 + 22 123435
1 1+1
c) = 4(x + 2) (x 3) = 45
2
11 ⋅ 1 = 11+ 2 1 1−2
= 1 1− 2 1 1 ≠ 2
12 11 ⋅ 21 = 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 1 ⋅ 2 =
24 4344 5 24 4344 5
Justificativa 1123435 1123435
11 = 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 e 1 = 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1
1 = 12 ⋅ 12 ⋅ 12 ⋅ 1 ⋅ 12
24345 24345 244 43444 5
1 123435 1123435 1123435
Justificativa Exemplos
a) (23)2 = 23 · 2 = 26
1 1 = 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 e 11 = 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1
24 4344 5 24 4344 5 3 111 22 5 1 = 11 2 1 = 131
4 6
1123435 1123435 ⋅ ⋅
b)
24 14344
123435
5
11 1⋅1⋅1⋅ 1 ⋅1
= = Observação
21 2⋅2⋅2⋅ 1 ⋅2
64 4744 8 As propriedades apresentadas podem ser
1123435
estendidas para os expoentes m e n inteiros.
11 1 13 1 13 1 13 1 13
=
2 42 42 4
2 1 22444
2 43
⋅1⋅
2 4444 25 24 Exemplos
1 12324 a) 23 · 22 = 23 + (2) = 21 (P1)
1 13 1
11
Assim: 1 = 2 4 b)
11
= 1 1 −1 −2 2 = 1 1 + 2 = 1 3 21 3 4
2 2 1 −2
Exemplos c) 53 · 23 = (5 · 2)3 = 103 (P3)
11 1 13 1
1 −1 1 13 1 2 3 1 = 3 (P )
−1
a)
21 2 24
= d)
2 −1
=
2 24 2 1 4 41
= 4
111 2 2 = 11 3 24 = 1 1 = 56 21 78 = 23 (P )
1
11 ⋅ 21 1 1 ⋅ 2 4 1
−
=3
2 3 65
⋅− −
e)
b) 5
31
276 44
9 − 2 44
1123435 1
Logo , teremos: 1 = 2
Exemplos
a) (2)4 = (2) · (2) · (2) · (2) = 16 Então:
b) 24 = (2 · 2 · 2 · 2) = 16
1 23 1 − 1 23
− −2
c) (2)3 = (2) · (2) · (2) = 8
d) 23 = (2 · 2 · 2) = 8
1 = 2+
2 3 4 2 34 = 2 + 31 − 32
A = 1 + 16 4 ⇒ 1 = 23
1 22
B. 1 1 1 11
1
2 2
2 02. Sendo x = (22)3; y = 1 1 e z = 1 1 , calcule
As potências 1 1 1 2 1 1 , em geral, apre-
1
1 o produto x · y · z.
sentam resultados diferentes, pois: Resolução
11 1 22 = 121 14444
2 ⋅ 11 1 24⋅ 131 14444
2 ⋅ 1 ⋅ 114152 x = (22)3 = 26
2
2 12324 y = 1 1 = 28
2
e z = 23 = 29
2 12324 Então:
13234
1 12 = 1 1⋅ 1⋅ ⋅ 11 x · y · z = 26 · 28 · 29 = 223
Resposta: 223
Exemplos
1 22 = (3 ) · (3 ) · (3 ) = 3
a) 1 1 2 2 2 2·3 = 36 03. Simplifique as expressões:
2 1 1 ⋅ 23 2
b) 1 1 = 32 · 2 · 2 = 38 a)
245 1
12 ⋅ 3 1 1+2 − 4 ⋅ 3 1 1
b)
56 ⋅ 23 1
Resolução b)
1 1 ⋅ 23 2 12 ⋅ 3 12+3 − 4 ⋅ 3 12 12 ⋅ 3 12 ⋅ 3 − 4 ⋅ 3 12
a) = =
2451
Sabemos que:
56 ⋅ 23 2
1 22
56 ⋅ 3 1
9 = 32 27 = 33 243 = 35
Então teremos:
1 2 ⋅ 23 4
12 4234 2 ⋅ 12 4434 4 45 ⋅ 41
= = = 12
2542 12 46 34 2 478
Resposta:
13
112 1
= 13
= 12 = 23
1 04. Se 10m = 64, então calcule o valor de 12 1 .
Resposta: 27 Resolução
Resposta: 4
Exemplos
2. Raiz Quadrada do Quadra-
a) 1 12 = 3 4 5678 3 1 = 12 (raiz quadrada de
16)
do de um Número
Sendo a um número real, dizemos que
b) 1 12 = 3 4 5678 3 1 = 12 (raiz quarta de 1
1 é um número não-negativo que elevado
81) ao quadrado resulta a, ou seja:
c) 1 1 = 2 3 4567 2 1 = 1 (raiz cúbica de 8)
1 1 = 1 2345 1 =
1217 65 1 ≥ 1 45
d) 1 1 = 1 2 3456 1 1 = 1 (raiz oitava de 0) 3− 17 65 1 < 16
Exemplos
e) 1 1 = 1 2 3456 11 = 1 (raiz primeira de 5)
a) 1 −1 2 1
= −1 = − 2 −1 3 = 1
Observação 11 = 1 = 1
b)
Por convenção, quando o índice da raiz é
2, dispensamos a sua indicação.
1
c) 11 − 2 2 1 = 1 − 2 = 1− 2
Assim 1= 1 = 2.
pois 1 4 2 > 3
d) 11 1 2 2 1 = 1 1 1
2 =1 11 2 = 2 11 2
pois 1 4 2 < 3
Observação
4. Propriedades
Devemos não confundir 1 = 2 com
Consideraremos os números reais a e b
1 = ±2 , que é falso de acordo com a defini- não-negativos e os números naturais não-
ção. nulos m, n e p. Então:
racional
1
2
1 2
1 ∈ 3 1 2 ∈ 4 2 é o número: b) 2 1 ⋅ 11 ⋅ 2 ⋅ 3 = 2 1 ⋅ 2 11 ⋅ 2 2 2 2 3
1 2 = 2 11
1
P2: Divisão de radicais de mesmo índice
25 25 5
b) = = Exemplos
4 4 2
a) 2 1
1 = 2⋅1
1 =31
P3: Potência de uma raiz b) 1 = 1⋅1⋅1 1 = 2 1
Justificativa
Observação 1⋅ 3
A propriedade P3 também é válida quan- 2 1 1 = 1 12 = 1 2⋅ 3 = 2⋅ 3 1 1⋅ 3
do o expoente m é inteiro negativo.
Exemplos
Exemplos
a) 2
12 1 = 2 ⋅1
12 1 ⋅1 = 4
12 3
a) 1 2 1
1
= 11
b) 3⋅ 2
11 = 1 1⋅2 = 5 1 34
b) 1 12 2
−2
1
= 1 12 −2 c) 1 = 2 11 = 4 13 = 5 12
c) 1 12 2
1
1
= 1 12 1 = 12
Observação
Como podemos observar nos exemplos, o
P4: Raiz de outra raiz valor de uma raiz não se altera quando divi-
dimos o índice do radical e o expoente do ra-
Para obtermos a raiz de uma outra raiz, dicando por um fator comum natural não-
basta conservarmos o radicando e mul- nulo.
tiplicarmos os índices.
2 11 = 2 3 11 3
1
1
2 1 1 = 2⋅1 1
Exemplos
Justificativa
2 253
1 1 a) 12 1 = 12 153 = 4 12 3
2 1 1 = 2 1 1 = 1 12 = 1 2⋅ 1 = 2⋅ 1 1
1
b) 3
1 12 = 364 1 1264 = 1 5 2 12 1 = 51 1 3 2 4 1 1 2 =
3 51
1 6 1 2 = 51 2 7
c) 2
1 1 = 4 13 = 1 b) 141 2 5 2
3
MMC (2, 3, 4)=12, então:
5. Simplificação de Radicais 1 =
23 1 4
1 1 2 =
23 5 23
2 1 5 3 = 34
Simplificar um radical significa
transformá-lo em uma expressão equivalen- Observações
te ao radical dado, porém escrita de forma
mais simples. Obtemos essa transformação 1) Conforme vimos nas propriedades P1 e
através da aplicação das propriedades ante- P2, a multiplicação e a divisão de raízes só
riormente vistas. deve ser efetuada se os radicais tiverem índi-
ces iguais, então esta operação para reduzir
os radicais ao mesmo índice é bastante im-
Exemplos portante nesses casos.
a) 3 12 ⋅ 1 1 ⋅ 2 2 ⋅ 3 3 = 3 3 4 ⋅ 1 1 ⋅ 22 ⋅ 3 3 = Exemplo
= 3 33 ⋅ 3 ⋅ 13 ⋅ 15 ⋅ 26 ⋅ 2 ⋅ 33 = 1
1 ⋅ 2 ⋅ 2 3 = 34 1 2 ⋅ 34 2 5 ⋅ 34 3 1 = 34 1 2 ⋅ 2 5 ⋅ 3 1
3 3 3
= 33 ⋅ 13 ⋅ 3 26 ⋅ 33 ⋅ 3 3 ⋅ 15 2 =
2) Para que possamos comparar raízes,
5 3 5 também devemos tê-las com os índices iguais,
= 3 ⋅ 12 3 3 1 2
e então a maior raiz será aquela que tiver o
3 maior radicando.
b) 1 1 ⋅ 2 2 ⋅ 1 = 3 1 1 ⋅ 2 3 ⋅ 2 ⋅ 1 = 23 1 1 21
1 2 3 1 2 1 Exemplo
c) 1 123 = 2 ⋅ 1 = 2 ⋅ 1 ⋅ 1 =
1
1 = 3 12 = 3 2 13
2⇒
1
= 1 22 ⋅ 1 = 11 42 1
1> 3
3= 3 =3 1 3
4 34
6. Redução de Radicais ao
Mesmo Índice
Para reduzirmos dois ou mais radicais a Exercícios Resolvidos
um mesmo índice, inicialmente calculamos o 01. Efetue as operações indicadas reduzin-
MMC de todos os índices, obtendo assim o do a um único radical e simplificando quan-
índice comum a todos os radicais. Em seguida, do possível:
dividimos o novo índice por todos os índices
a) 1 1 ⋅ 1 23 ⋅ 4 1 1
anteriores, multiplicando o resultado pelos
expoentes dos fatores do respectivo radicando. Resolução
1 1 ⋅ 1 23 ⋅ 41 1 = 41 1 ⋅ 23 ⋅ 1 =
a)
Exemplos
1
= 41 35 = 4 5 1 = 4 ⋅ 5 = 21
1 3 2
a) 2 ⋅2 1 2 2 ou
MMC (3, 4, 2) = 12, então:
1 1
1 1 ⋅ 12 ⋅ 21 1 = 2 1 ⋅ 12 ⋅ 1 = 1 1
1 2
1 2⋅
1
= 22 = 3
2 2 2
1
1 = 2 =2
= 2 13 = 2 ⋅ 14 = 2 ⋅ 3 = 41
Resposta: 4
Resposta: 12
04. Calcule o valor de:
1 ⋅ 23
b)
43 ⋅ 4 1− 12 − 1 2 1
+ 21
Resolução
Resolução
1 ⋅ 23 1 ⋅ 23 13 13
= = = = 4
43 ⋅ 4 43 ⋅ 4 53 53 1 − 2 − 1 + 1 = 1 − 1 1 2 23 + 1 =
Resposta = 1 1 2 1 + 2+ 1 = 3
Resposta : 7
02. Calcule:
7. Racionalização de Deno-
a) 1 2
1
1
2
minadores
Resolução Racionalizar um denominador significa
11 12 2 1
= 12 = 13 = 2
transformá-lo de um número irracional em
um número racional a fim de facilitar o
Resposta: 9 cálculo da divisão. Em termos práticos,
racionalizar um denominador significa eli-
minar o radical do denominador.
b) 1
1 A racionalização pode ser feita multipli-
Resolução cando-se o numerador e o denominador da
fração por um mesmo fator, obtendo, assim,
1
1 =21 uma fração equivalente à anterior. Esse fator
é chamado fator de racionalização ou fator
Resposta: 1 1 racionalizante.
12
1
2 = 12 = 2 1 = 2 34 2 1 1 22 = 2 3 112341 = 1 11 = 1
Resposta: 6
Assim, nas frações que apresentarem
b) 80,666...
Resolução denominador do tipo 2 1 1 , basta multi-
plicarmos o seu numerador e o seu deno-
1
Exemplos 1 1 6 2 + 47
Racionalizar os denominadores: b) = 3 5 12 + 3
2 − 4 6 2 − 47 6 2 + 47 4
1
1 1 3 2 2 11 12 11 12 1 1 5 4 1 − 16
a) 12
= 3
12 1 2
4 = c) = 2 3
2
1 1
2 2 4 1 + 1 5 4 1 + 1 6 5 4 1 − 16
1 1 1 1 1 1 1 1 24 1 − 13 7 − 1 1
= 2 3 = = 1 = = =4− 1
b) 1 1 1 1 54 − 6 1
11
Observações
1 3 1
1 3 1 3 6 3
c) 2 3 = 2 3 4 3 5 1
=
2⋅3
=
2 a) Para calcular 1 devemos dividir 3
2⋅ 3
1
Notemos que, se no denominador apare- por 1 = 2 63145 ... enquanto, na forma
cer uma raiz quadrada, o fator racionalizante
é outra raiz igual à existente no denomina- racionalizada dividiremos 1 por 3, que, evi-
dor da fração. dentemente, é mais simples.
1
b) Para calcular devemos dividir 2
1 2
2º caso: Denominadores do tipo 1 ± 2
Neste caso, vamos relembrar o produto por 1 1 = 1,7099..., na forma racionalizada
notável 123 4 3563123 7 3563 8 321 3 7 351 9 Nota- 1 1 12 dividiremos 11 12 por 5, que é um
mos que este produto notável, aplicado aos 2
pouco mais simples.
denominadores deste caso, produz resulta-
do racional. c) Para calcular 1 devemos divi-
Ou seja: 2+ 3
dir 4 por 1 = 2,2360... somada com
1 3 + 4 2 51 3 − 42 = 1 4 31 − 1 5 31 = 4 5 5
1 =1,4142...; na forma racionalizada vamos
Portanto, se tivermos que racionalizar
dividir 4 multiplicado por 1 3 2 por 3; é
denominadores do tipo 1 ± 2 , basta um pouco mais simples.
multiplicarmos o numerador e o denomi-
nador da fração pelo conjugado do deno- Exercícios Resolvidos
minador, eliminando assim o radical (nú-
mero irracional) do denominador. 01. Racionalizar o denominador:
Assim: 1 1
a) 1 b) 1
denominador: 1 + 2 → conjugado: 1 − 2 2 21
Resolução
denominador: 1 − 2 → conjugado 1 + 2
a) Devemos multiplicar 1 1 por 1 11 , pois
Exemplos
1 1
Racionalizar os denominadores: 1 1 ⋅ 12 = 11 = 1 , logo:
1 1 7 2 − 34 1 13 1 22 14
a) = 5 6 = =
2 + 3 7 2 + 34 7 2 − 3 4 12 1 2 ⋅ 1 22 2
14 2 − 3 5 14 2 − 3 5 1
= = 1
2−3 6 Resposta:
2
12 + 3 3 8+3 3
2 2 1 1 × 4 23 4
8 =
5 5
= =
4
- 4
- 4
- - 4 56 7 − 437 56 − 8
32 2 2 2 4
2× 24 3 2
11 121 + 13 1 + 1
Resposta: = =
1 45 6
1+ 1
02. Racionalizar o denominador: Resposta :
2
1 1
a) b) 03. Calcule:
1+ 1 23 − 1
Resolução 1 1
−
a) Note que 12 + 23 ⋅ 12 − 23 = 4 − 2 = 5 , logo
1− 2 1+ 2
devemos multiplicar o numerador e o denominador
por 1 − 1 : Resolução
1 1 ⋅ 21 − 13 121 − 13 1 1 1⋅ 11 + 2 2 3 111 3 2 2
= = − = =
1 + 1 21 + 1321 − 13 2131 − 2 131 1− 2 1+ 2 11 3 2 2 ⋅ 11 + 2 2
121 − 13 121 − 13 1 − 1
= = = 1+ 2 11+ 2 2 2
4−1 5 6 = =12 2
1− 2 −1
1− 1
Resposta: Resposta: − 1 1
2
1 1 + 33 = 1 1 3
1 1
1 13 1 + 1
(a + b)2 = (a + b) (a + b) = a2 + 2ab + b2
2 1 4 2 14 2 14
1
02. +2
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
1 1
Resposta: 1 + 2 + 1
2. Quadrado da Diferença 1
03. (3x 2y)2 = (3x)2 2(3x) (2y) + (2y)2
de Dois Termos
Resposta: 9x2 12xy + 4y2
(a b)2 = (a b) (a b) = a2 2ab + b2 1 11 4 1 4 1 = 1 11 4 1 4 3 1 1 1 4 1 1 4 + 1 1 4 1
04. 3 1 2 6
(a b)2 = a2 2ab + b2 2 5 32 1 65 32 1 65 2 2 5 2 2 5
11 11 12
3. Produto da Soma pela Resposta:
1
4 +
2 32
Diferença de Dois Termos Observe que, quando desenvolvemos o
quadrado da soma ou da diferença de um
binômio, produzimos um trinômio chama-
(a + b) (a b) = a2 ab + ab b2 do trinômio quadrado perfeito.
(a + b) (a b) = a2 b2 05. (3xy + 5) (3xy 5) = (3xy)2 (5)2
Resposta: 9x2y2 25
Termos Resposta: 45 4 = 41
(a + b)3 = (a + b) (a + b)2 = (a + b) (a2 + 2ab + b2)
07. (x + 2)3 = (x)3 + 3(x)2 (2) + 3(x)(2)2 + (2)3
(a + b)3 = a3 + 2a2b + ab2 + a2b + 2ab2 + b3 Resposta: x3 + 6x2 + 12x + 8
(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 08. (2x 2)3 = (2x)3 3(2x)2 (2) + 3 (2x)(2)2(2)3
Resposta: 8x3 24x2 + 24x 8
Capítulo 03. Produtos Notáveis PV2D-08-MAT-11 21
Matemática Básica
= 1 1 2 + 32 + 4 1 2 + 3 2 = 1 1 + 1 12 + 2 1 = 2 1 + 23 1
5
= 1 1 + 421 2 + 3 2 1 1 4 1 12 + 2 1 = 2 1 4 231
05. 1 1 + 1 12 + 2 1 = 31 + 2431 + 24 e
06. 12 1 1 1 2 2 3 1 23 3 = 142 1 + 1 2 2 3 + 23 3 5
Exercícios Resolvidos
Resposta: 123 1 + 456 2
Fatorar as expressões seguintes:
01. 2x2 10x + 12 = 2 (x2 5x + 6)
2. Trinômio Quadrado da Resposta: 2 (x 3) (x 2)
Forma ax2 + bx + c 02. x2 4x 21
Supondo sejam x1 e x2 as raízes reais do
Resposta: (x + 3) (x 7)
trinômio, ax2 + bx + c (a ≠ 0), dizemos que:
03. x3 + 8 = x3 + 23
ax + bx + c = a (x x1) (x x2)
2
Resposta: (x + 2) (x2 2x + 4)
Lembre-se de que as raízes de uma equa- 04. a3 8b3 = a3 (2b)3
ção de segundo grau podem ser calculadas Resposta: (a 2b) (a2 + 2ab + 4b2)
através da fórmula de Bhaskara:
−2 ± Δ
(1 = 3 456784Δ = 21 − 2 34 )
13
Capítulo 04. Fatoração PV2D-08-MAT-11 23
Matemática Básica
Exercícios Resolvidos
Interpretamos a razão 12 dizendo que 01. Escrever sob a forma de número deci-
322
mal as seguintes porcentagens:
se o aluguel fosse R$ 100,00, o aumento teria
sido de R$ 20,00. Este modo de compararmos a) 23% b) 130%
dois números tomando o 100 como padrão, Resolução
utilizado desde o século XVII e denominado
34
porcentagem é o que estudaremos a seguir. 12 345 = = 7834
677
2. Definição 12 3456 =
345
= 374
Porcentagem é uma fração de denomina- 355
dor centesimal, ou seja, é uma fração de de- Resposta: a) 0,23
nominador 100. Representamos porcenta- b) 1,3
gem pelo símbolo % e lê-se: por cento.
Resolução
Resposta: D
12345
2345 b) 64785 97
enda ⋅
=
12345675849656327
5 ·100%
495696327
5
2345 02. (PUC-SP) O preço de venda de um
123456758496
69
·100%
4956
969
bem de consumo é R$ 100,00. O comerciante
tem um ganho de 25% sobre o preço de custo
deste bem. O valor do preço de custo é:
Observação A mesma análise pode ser
feita para o caso de prejuízo. a) R$ 25,00 d) R$ 80,00
b) R$ 70,50 e) R$ 125,00
Exemplo c) R$ 75,00
Uma mercadoria foi comprada por R$ 500,00 Resolução
e vendida por R$ 800,00. Pede-se:
Ganho = lucro
a) o lucro obtido na transação;
b) a porcentagem de lucro sobre o preço 12345
⋅
= ⇒
de custo; 64785 97 32
5
c) a porcentagem de lucro sobre o preço ⇒ lucro = 0,25 · (preço de custo)
de venda. Preço de custo + lucro = preço de venda
Resolução Preço de custo + 0,25 (preço de custo) = preço de
a) Lucro = 800 500 ⇒ Lucro = R$ 300,00 venda
122 1,25 · (preço de custo) = 100
b) LC = = 2 642 = 425
322 Preço de custo = R$ 80,00
122 Resposta: D
c) LV = = 2 7145 = 14 756
322
Exemplos 3500
V= = 2 500
Valor Desconto Fator de Valor 1, 4
inicial percentual desconto descontado Resposta: R$ 2 500,00
50 24% 0,76 0,76 · 50
04. (Vunesp) O dono de um supermercado
40 5% 0,95 0,95 · 40
comprou de seu fornecedor um produto por
70 1,5% 0,985 0,985 · 70 x reais (preço de custo) e passou a revendê-lo
com lucro de 50%. Ao fazer um dia de promo-
ções, ele deu aos clientes do supermercado
Exercícios Resolvidos um desconto de 20% sobre o preço de venda
01. Dado o valor V, exprimir em função de V: deste produto. Pode-se afirmar que, no dia de
a) o valor de um aumento de 20%; promoções, o dono do supermercado teve,
sobre o preço de custo:
b) o valor após um aumento de 20%;
a) prejuízo de 10%.
c) o valor de um desconto de 30%;
b) prejuízo de 5%.
d) o valor após um desconto de 30%.
c) lucro de 20%.
Resposta d) lucro de 25%.
a) 0,2 V c) 0,3 V e) lucro de 30%.
b) 1,20 V d) 0,7 V Resolução
02. (Fuvest-SP) Aumentando-se os lados a
F 50 IF 20 I
e b de um retângulo de 15% e 20%, respectiva-
mente, a área do retângulo é aumentada de:
H
VA = 1+
100 KH
⋅ 1−
100 K
x = 1, 2x
F 20 I
a) 35%
b) 30%
H
V A = 1, 2x = 1 +
100
x
K
c) 3,5% Então, lucro de 20%
d) 3,8% Resposta: C
e) 38%
8. Aumentos e Descontos
Resolução
Área inicial: a · b Sucessivos
Área final: 1,15 · a · 1,20 · b = 1,38 · a · b = 1,38 · área Consideremos um valor inicial V, e vamos
inicial ⇒ aumento de 38%. considerar que ele irá sofrer dois aumentos
sucessivos de p1% e p2%. Sendo V1 o valor após
Resposta: E o primeiro aumento, temos:
03. Uma empresa admite um funcionário FGp1 IJ
no mês de janeiro sabendo que, já em março, V1 = V ⋅ 1 +
H
100 K
ele terá 40% de aumento. Se a empresa deseja Sendo V2 o valor após o segundo aumen-
que o salário desse funcionário, a partir de to, temos:
março, seja R$ 3 500,00, com que salário deve
FG p2 IJ
admiti-lo?
Resolução
V2 = V1 ⋅ 1 +
H 100 K
VA = 1,4 · V FG p1 IJ ⋅ FG1 + p IJ
H
V2 = V ⋅ 1 +
K H 100 K
2
3 500 = 1,4 · V 100
13 31 46 1 = 234
11 = 12 ⋅ 1 −
2 122 5 Resposta: B
1 1 = 132 2 +
a) 38% d) 44% 3 41
b) 40% e) 46%
6 ⋅1
244 5
7 8
2 2 = 3444 ⋅ 3635 1
c) 42% 13 46
35 1
22 = 3+
2 344 5 ⋅3444
Resposta: E
Resolução 1 65 3
Relacionando o valor do carro até o oitavo ano, 2
1 1 = 3766 = 3 8
355
6
4
temos:
Então, lucro de 20%
no 1º ano: V
Resposta: C
no 2º ano: 0,7 V (diminuição de 30%)
no 3º ano: 0,7 · (0,7 V) = (0,7)2 V
90 = 2 · 45
90 = 2 · 32 · 5 300 = 22 · 3 · 52 72 = 23 · 32
O número 45, por sua vez, sendo compos-
to, pode ser fatorado na forma: 1.9. Número de Divisores de um
45 = 3 · 15 Número Natural
Desta forma poderíamos apresentar o Consideramos o número 12 na sua forma
número 90 com uma fatoração: fatorada e o que se propõe a seguir:
90 = 2 · 3 · 15 12 = 22 · 31
Exemplo 2. Propriedades
Consideremos: 60 = 22 · 31 · 51 ·
Os múltipos e os divisores dos números
A soma dos divisores naturais de 60 é: naturais apresentam algumas propriedades
soma [D+ (60)] = que nos são muito úteis e que passaremos a
estudar a seguir.
= (20 + 21 + 22)(30 + 31)(50 + 51) = 168.
Propriedade 1
A soma dos divisores inteiros de 60 é:
Se um número natural P dividido por um
soma [D (60)] = 0
número natural d deixa resto r, então (P r)
é múltiplo de d.
1.11. Determinação dos Divisores de
um Número Natural Justificativa
Para determinação dos divisores naturais
de um número natural, devemos tomar o nú-
mero decomposto e utilizar cada um dos seus
fatores primos com o expoente que pode vari-
ar de zero até o expoente natural com o qual o
fator se apresenta na decomposição. Percor- portanto (P r) é múltiplo de d.
rendo todas as situações, teremos todos os
divisores naturais do número considerado. Exemplo
Para executarmos esta tarefa com maior faci-
lidade, podemos estabelecer uma regra.
Regra
Para estabelecermos os divisores de um
número natural, inicialmente devemos
decompor o número em fatores primos e à
direita desta fatoração passamos um tra-
Propriedade 2
ço vertical. A seguir, colocamos ao lado di-
reito do traço e acima do primeiro fator, o
Se um número natural P dividido por um
número 1. Os demais divisores do número
dado são obtidos a partir da unidade, mul- número natural d deixa resto r, então P + (d r)
tiplicando-se cada um dos fatores primos é um múltiplo de d.
que estão à esquerda do traço pelos núme-
ros que estão à direita e situados acima Justificativa
dele, evitando-se as repetições.
Exemplo
Determinar os divisores naturais do nú-
mero natural 60. Adicionando-se (d r) aos dois membros
da igualdade I, teremos:
P + (d r ) = d · q + r + (d r)
P + (d r) = d · q + d
Assim:
P + (d r) = d · (q + 1)
Portanto, P + (d r) é um múltiplo de d.
Exercícios Resolvidos
01. (Fuvest-SP) O número de divisores po-
sitivos do número 40 é:
Propriedade 3 a) 8 d) 2
Se um número A é múltiplo de um número b) 6 e) 20
B, então o número A será múltiplo de to- c) 4
dos os divisores de B. Resolução
Justificativa Decompor 40 em fatores primos
Sendo A um múltiplo de B, temos que:
A = k · B, onde k ∈ Z (I).
Sendo m um divisor qualquer de B, temos
que:
B = k1 · m, em que k1 ∈ Z (II) Adicionando 1 a cada expoente:
Substituindo (II) em (I), temos: 3+1 1+1
4 2
A = k · k1 · m, em que k · k1 ∈ Z
Efetuando a multiplicação
Portanto, A é um múltiplo de m.
4·2=8
Exemplo
Resposta: A
O número 36 é múltiplo do número 12,
40 tem 8 divisores.
pois 36 = 3 · 12 e 3 é um número inteiro. Os
divisores naturais de 12 são: 1,2,3,4,6 e 12. 02. Mostre que, se a divisão de um núme-
ro natural n, com n positivo, por 5 dá resto 1,
Podemos observar que, de fato, 36 é múl-
então (n 1)(n + 4) é múltiplo de 25.
tiplo de todos os divisores de 12.
Resolução
Propriedade 4 Sabemos que:
1+1 (8) = {8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64,...}
O máximo divisor comum (MDC) de dois
ou mais números é o maior número que é Podemos descrever, agora, os múltiplos
divisor comum de todos os números da- positivos comuns:
dos.
1+1 (6) ∩ 1+1 (8) = {24, 48, 72, ...}
Podemos estabelecer uma seqüência de
etapas até determinarmos o valor do máxi- Observando os múltiplos comuns, pode-
mo divisor comum de dois ou mais números mos identificar o mínimo múltiplo comum
como veremos a seguir, num exemplo. dos números 6 e 8, ou seja:
Consideremos: MMC (6, 8) = 24.
1. O número 18 e os seus divisores naturais:
D+ (18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}. 5. MDC e MMC pelo Método
2. O número 24 e os seus divisores naturais: da Decomposição Isolada
D+ (24) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24}. Para determinarmos o MDC e o MMC de
vários números, devemos colocar todos os
Podemos descrever, agora, os divisores números na forma fatorada. Após este pro-
comuns a 18 e 24: cedimento, podemos estabelecer que:
D+ (18) ∩ D+ (24) = {1, 2, 3, 6}
1) O máximo divisor comum (MDC) dos
Observando os divisores comuns, pode-
números é o produto de todos os fatores
mos identificar o maior divisor comum dos
comuns às fatorações com os menores ex-
números 18 e 24, ou seja:
poentes com os quais eles se apresentam
MDC (18, 24) = 6. nas suas respectivas decomposições.
2) O mínimo múltiplo comum (MMC) dos
4. Mínimo Múltiplo Comum números é o produto de todos os fatores
existentes nas decomposições, comuns ou
O mínimo múltiplo comum (MMC) de dois não, considerados com os maiores expo-
ou mais números é o menor número posi- entes com os quais eles se apresentam nas
tivo que é múltiplo comum de todos os suas respectivas decomposições.
números dados.
Exemplo:
Podemos estabelecer uma seqüência de Consideremos os números A, B e C, já fa-
etapas até determinarmos o valor do míni- torados:
mo múltiplo comum de dois ou mais núme-
A = 23 · 3 · 52
ros, como veremos a seguir, num exemplo.
B = 22 · 5 · 7
Consideremos:
C = 24 · 32 · 53
1. O número 6 e os seus múltiplos positivos:
Teremos que:
1+1 (6) = {6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54, ...} MDC (A, B, C) = 22 · 5 e
MMC (A, B, C) = 24 · 32 · 53 · 7.
Propriedade 2
Propriedade 3
Resposta: 123 = 41 ⋅ 12 ⋅ 5
As partidas simultâneas ocorrerão a cada 12 horas.
133 = 42 ⋅ 1 ⋅ 5 2
02. Sejam A e B o máximo divisor comum 6 = 42 ⋅ 1 ⋅ 5
e o mínimo múltiplo comum de 360 e 300,
respectivamente. Então o produto AB vale 7 = 41 ⋅ 12 ⋅ 5 2
a) 24 34 53 d) 26 33 52 6 ⋅ 7 = 43 ⋅ 1 1 ⋅ 5 1
Resposta: C
b) 25 32 52 e) 26 34 52
c) 25 33 53
Resolução:
3 . Relação de Pertinência
Quando queremos indicar que um deter-
minado elemento x faz parte de um conjunto
A, dizemos que o elemento x pertence ao con-
junto A e indicamos:
xÎA
em que o símbolo Î é uma versão da letra
Se o conjunto A está contido no conjunto
grega epsílon e está consagrado em toda mate-
B, dizemos que A é um subconjunto de B.
mática como símbolo indicativo de pertinên-
Como todo elemento do conjunto A pertence
cia. Para indicarmos que um elemento x não
ao conjunto A, dizemos que A é subconjunto
pertence ao conjunto A, indicamos:
de A e, por extensão, todo conjunto é
xÏA subconjunto dele mesmo.
Exemplo Importante A relação de pertinência re-
Consideremos o conjunto: A = {0, 2, 4, 6, 8}. laciona um elemento a um conjunto e a rela-
O algarismo 2 pertence ao conjunto A: ção de inclusão refere-se, sempre, a dois con-
juntos.
2 Î A
Errado: 2 Ì {0,2, 4, 6, 8}
O algarismo 7 não pertence ao conjunto A:
{2} Î {0, 2, 4, 6, 8}
7ÏA
Correto: 2 Î {0, 2, 4, 6, 8}
4. Relação de Inclusão {2} Ì {0, 2, 4, 6, 8}
Dizemos que o conjunto A está contido no {2} Î {0, {2}, 4, 6, 8}
conjunto B se todo elemento que pertencer a
A, pertencer também a B. Indicamos que o {2} Ë {0, {2}, 4, 6, 8}
conjunto A está contido em B por meio da se- Podemos notar que existe uma diferença
guinte símbologia: entre 2 e {2}. O primeiro é o elemento 2, e o
AÌB (lê-se: A contido em B) segundo é o conjunto formado pelo elemento
Obs. Podemos encontrar em algumas pu- 2. Um par de sapatos e uma caixa com um
blicações uma outra notação para a relação par de sapatos são coisas diferentes e como
de inclusão: tal devem ser tratadas.
Podemos notar, também, que, dentro de
1 ⊃ 2 (lê-se: B contém A)
um conjunto, um outro conjunto pode ser tra-
O conjunto A não está contido em B quan- tado como um de seus elementos. Vejamos o
do existe pelo menos um elemento de A que exemplo a seguir:
não pertence a B. Indicamos que o conjunto A
não está contido em B desta maneira: {1, 2} é um conjunto, porém no conjunto
A Ë B (lê-se: A não está contido em B) A = {1, 3, {1, 2}, 4} ele será considerado um
elemento, ou seja, {1, 2} Î A.
Uma cidade é um conjunto de pessoas que
representam os moradores da cidade, porém
uma cidade é um elemento do conjunto de
cidades que formam um Estado.
1 1 2 2 334 = 5 11 22
Para iniciarmos qualquer procedimento Observemos o exemplo anterior: o conjun-
matemático, é importante sabermos em qual to A = {2, 3, 5} apresenta três elementos e, por-
conjunto universo vamos atuar. tanto, é de se supor, pelo uso da relação apre-
sentada, que n [P (A)] = 23 = 8, o que de fato
7. Conjunto de Partes ocorreu.
Dado um conjunto A, dizemos que o seu
conjunto de partes, representado por P (A), é o 8. Igualdade de Conjuntos
conjunto formado por todos os subconjuntos Dois conjuntos são iguais se, e somente se,
do conjunto A. eles possuírem os mesmos elementos, em qual-
quer ordem e independentemente do núme-
7.1. Determinação do Conjunto de Partes ro de vezes que cada elemento se apresenta.
Vamos observar, com o exemplo a seguir, Vejamos os exemplos:
o procedimento que se deve adotar para a de-
terminação do conjunto de partes de um dado {1, 3, 7} = {1, 1, 1, 3, 7, 7, 7, 7} = {7, 3, 1}
conjunto A. Seja o conjunto A = {2, 3, 5}. Para Observação
obtermos o conjunto de partes do conjunto Se o conjunto A está contido em B (A Ì B) e
A, basta escrevermos todos os seus B está contido em A (B Ì A), podemos afirmar
subconjuntos: que A = B.
a) Subconjunto vazio: ∅ , pois o conjunto va-
Exercícios Resolvidos
zio é subconjunto de qualquer conjunto.
b) Subconjuntos com um elemento: {2}, {3}, {5}. 01. Dado o conjunto M = {1, 3, 5, 7}, pede-se:
c) Subconjuntos com dois elementos: {2, 3}, a) Quantos elementos possui P(M)?
{2, 5} e {3, 5}. b) Escreva os elementos de P(M).
d) Subconjuntos com três elementos: A = {2, 3, 5}, Resolução
pois todo conjunto é subconjunto dele mesmo. a) M = {1, 3, 5, 7}, então n(M) = 4, portanto
Assim, o conjunto das partes do conjunto n[P(M)] = 24 = 16.
A pode ser apresentado da seguinte forma:
b) P(M)= { {1}, {3}, {5}, {7}, {1,3}, {1,5}, {1,7},
P(A) = {∅, {2}, {3}, {5}, {2, 3}, {2, 5}, {3, 5}, {2, 3, 5}}
{3,5}, {3,7}, {5,7}, {1,3,5}, {1, 3, 7}, {1, 5, 7}, {3, 5, 7},
7.2. Número de Elementos do {1, 3, 5, 7} , Æ}
Conjunto de Partes 02. Se o conjunto P(R) tem 1 024 elemen-
Podemos determinar o número de elemen- tos, quantos são os elementos de R?
tos do conjunto de partes de um conjunto A Resolução
dado, ou seja, o número de subconjuntos do
Decompondo 1 024 em fatores primos, obteremos:
referido conjunto, sem que haja necessidade
1 024 = 210, então n(R) = 10.
a) {x ∈ 1 x + 4 = 2}
b) {x ∈ 1 3x = 5}
Resolução
a) x + 4 = 2
x = 2
S = {2}
b) 3x = 5
1
x= ÏU
2 Exemplo
S=Æ
Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e
B = {2, 4, 6, 8, 10}, calcular 1 ∪ 2 .
04. Os elementos dos conjuntos abaixo são
Resolução
números naturais. Escreva esses conjuntos
por meio de uma propriedade que os caracte- 1 ∪ 2 = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10}
rize: Graficamente, teremos
a) D = {1, 3, 5, 7, 9, 11, ...}
b) A = {0, 3, 6, 9 ...60}
Resolução
a) D = { x ∈ N/x é número ímpar}
b) A = { x ∈ N/x é múltiplo de 3, maior ou igual
a zero e menor ou igual a 60}
A ∪ B = {x / x ∈ A ou x ∈ B} A ∩ B = {x / x ∈ A e x ∈ B}
Exemplos
a) Calcular A B, sabendo que
b) Calcule 1 ∩ 2 onde M = {2, 3, 5} e N = {4, 6}.
A = {3, 4, 6, 8, 9} e B = {2, 4, 5, 6, 7, 10}
1∩2 3 ∅ Resolução
Não há elementos comuns, nesse caso di- A B = {3, 8, 9}
zemos que os conjuntos são disjuntos.
Elementos que estão em A mas não estão em B.
9.3. Diferença de Conjuntos Graficamente:
Dados os conjuntos A e B, dizemos que a
diferença dos conjuntos A e B, nessa ordem e
com notação A B (lê-se: A menos B), é o con-
junto formado pelos elementos que perten-
cem a A e não pertencem a B. Podemos repre-
sentar a diferença de dois conjuntos por meio
da seguinte sentença:
A B = {x / x ∈ A e x ∉ B}
a) A B
c) 11 − 22 ∩ 3
b) B A
Resolução d)
a) A B = ∅ , não existe elemento de A que não
pertença a B. Resolução
a)
b)
Graficamente
b)
c)
d)
Observação
Se A é um subconjunto do conjunto uni-
verso U, o complementar de A em relação a
U pode ser representado por A ou 1 , des-
sa forma, teremos
Exercícios Resolvidos
01. Classificar em falsa (F) ou verdadeira
(V) cada uma das seguintes afirmações:
a) 1 ∈311
b) 1 2 ⊂ 3∅2 15223142352144
c) 112 ∈ 512 312 346
d) ∅ = 1∅2
9.5. Associações das Operações Resolução
As operações estudadas podem aparecer
a) V 0 é o elemento do conjunto.
associadas conforme veremos nos exemplos
abaixo: b) F pois {5} é um elemento do conjunto.
01.Dados A = {0, 1, 3, 4}, B = {2, 3, 4, 5}, c) F pois {x} não está no conjunto.
C = {4, 5} e D = {5, 6, 7}, calcule: d) F O 1º é conjunto vazio, e o 2º um conjunto
a) 1 1 ∪ 22 ∩ 3 que tem o elemento ∅ .
1 = 12 ∈ 1 2 2 < 32
contados duas vezes.
Observações
É correto afirmar que: a) Se os conjuntos A e B forem disjuntos ou se
a) 3 ∩ 2 tem dois elementos mesmo um deles estiver contido no outro,
b) 1 ∪ 2 tem dez elementos ainda assim a relação dada será verdadeira.
c) 1 ⊂ 2 ∩ 1 b) Podemos ampliar a relação do número de
d) 1 ∈ 2 elementos para três ou mais conjuntos
e) 3 ⊂ 2 com a mesma eficiência.
Resolução Observe o diagrama e comprove.
1 2
3 = 1 ∈ 3 1 123245678 = {2, 3, 5, 7, 11, 13,
}
1 = 12 ∈ 3 1 2 < 22 = {0, 1, 2, 3, 4}
n (A) = 13 + x 1 2 12 12 1
1 2∪ 3 = 1 2 + 1 3 − 1 2∩ 3 2
n (B) = 13 + x
1 2
1 2 ∪ 3 = 12 39 = 26 + x
x = 39 - 26
x = 13
Resposta: B Da mesma forma completamos os conjuntos A, B
e C; veja que 40 pessoas não tem preferência alguma.
03. (FVG-SP) Uma empresa entrevistou
300 de seus funcionários a respeito de três em-
balagens: A, B e C para o lançamento de um
novo produto. O resultado foi o seguinte: 160
indicaram a embalagem A; 120 indicaram a em-
balagem B; 90 indicaram a embalagem C; 30
indicaram a embalagem A e B; 40 indicaram as
embalagens A e C; 50 indicaram as embalagens
B e C; e 10 indicaram as 3 embalagens.
Pergunta-se:
a) quantas pessoas indicaram apenas a
embalagem A; Agora, consultando o diagrama final podemos
b) quantas pessoas indicaram as embala- responder às questões.
gens A ou B; a) 100 pessoas indicaram apenas a embalagem A;
c) quantas não indicaram a embalagem C; b) 100 + 30 + 10 + 20 + 50 + 40 = 250 indicaram
d) quantos não tinham preferência por ne- as embalagens A ou B;
nhuma das três embalagens?
c) 100 + 20 + 50 + 40 = 210 não indicaram a
Resolução embalagem C;
Usaremos os diagramas para resolver.
d) 40 pessoas não tinham preferência por nenhu-
Vamos começar por A ? B ? C que tem 10 elementos. ma embalagem.
N = {0, 1, 2, 3, 4, ...}
Conjunto dos números inteiros: Z
Z = {..., 3, 2, 1, 0, 1, 2, 3, ...} A partir dessa representação gráfica, ire-
mos observar algumas propriedades impor-
No conjunto dos números inteiros (Z) po- tantes dos números reais.
demos individualizar dois subconjuntos: O eixo real apresenta uma ordenação dos
Conjunto dos números inteiros não nega- números de tal maneira que qualquer núme-
tivos: Z+ ro colocado à direita de um outro será maior
que este outro.
Z+ = {0, 1, 2, 3, 4, ...} = N
Conjunto dos números inteiros não posi-
tivos: Z
Numa comparação entre números reais
Z = {..., 3, 2, 1, 0} representados no eixo real, podemos estabe-
Vamos convencionar que qualquer con- lecer subconjuntos de extrema importância
junto numérico que, em sua representação, e que serão chamados de intervalos reais, cuja
tiver acrescentado o símbolo * (asterisco) fi- representação vamos estudar a seguir:
cará sem o elemento 0 (zero). Assim:
N* = {1, 2, 3, 4, ...}
12
1 = 171 =
2
2345 2 ∈ 6 5 3 ∈ 6 8
45
3 3 6 Podemos explicar o aparecimento dos
conjuntos numéricos através da necessidade
Com relação aos números racionais, eles que a Matemática manifestava em apresen-
podem ser encontrados de três maneiras: nú- tar resultados que os conjuntos numéricos
mero inteiro ou número decimal exato ou nú- existentes até então não forneciam. A partir
mero decimal periódico (dízimas periódicas). dos conjuntos dos números naturais, opera-
Os números que não podem ser colocados ções como, por exemplo, a subtração 5 8 só
na forma de fração com numerador inteiro e puderam apresentar um resultado com o apa-
denominador inteiro não-nulo são chamados recimento do conjunto dos números inteiros.
de números irracionais. A divisão de número 8 por 3 só pode apresen-
tar resultado dentro do conjunto dos núme- b) Dados A=]1, 4] e B = [4, 6], determine:
ros racionais. O cálculo da raiz quadrada do a) A ∪ B
número 17, por exemplo, é um resultado pos- b) A ∩ B
sível somente dentro do conjunto dos núme-
ros irracionais. Pela reunião do conjunto dos c) B A
números racionais com os números irracio- Resolução
nais obtivemos o conjunto dos números re-
ais. Por mais amplo que possa parecer o con-
junto dos números reais, não foi suficiente
para cumprir todas as exigências quanto a
esgotar as necessidades de resultados possí-
veis dentro da Matemática. Algumas opera-
ções matemáticas só puderam apresentar
resultados dentro do conjunto dos números
complexos.
1
1 ∪ 2 = 51 6 2 = 3 ∈ 4 51 < 3 ≤ 2 2
1∩ 2 = 1 12
1
1 5 2 = 1 62 = 3 ∈ 4 1 < 3 ≤ 2 2
Exercícios Resolvidos
01. (Fuvest - SP)
12. Operações com Dividir um número por 0,0125 equivale a
Intervalos em R (reais) multiplicá-lo por:
Vejamos com exemplos: 1
a) d) 12,5
a) Dados A = [0, 3] e B = [1, 5[, calcule: 123
a) A ∪ B 1
b) e) 80
b) A ∩ B 1
c) A B c) 8
Resolução
Resolução
123
Note que 0,0125 = que, simplificada por
14 444
1
125, dará . Seja n o número, então:
23
1 23
1∪ 2 = 13 2 = 13 ∈ 5 4 1 ≤ 6 < 22 n:
23
= 4⋅
1
= 23 ⋅ 4
1 ∩ 2 = 13 2 = 13 ∈ 5 4 1 ≤ 6 ≤ 22 Resposta: E
1 1 2 = 4 2 5 = 13 ∈ 6 3 4 ≤ 7 < 52
52 PV2D-08-MAT-11 Capítulo 07. Teoria dos Conjuntos
Matemática Básica
21
11 − 2 = 3 ⇔ 11 = 2
22 12 11 45 12 + 314 − 2 = 356
1=−
3
1= −
3 26 v = 35
Resposta: C
03. Dividindo o número x pelo número
y, obtém-se quociente 1 e resto 5. Se o
quádrupo de y dividido por x dá quociente 2
e resto 8, então: 5. Equação do 2O Grau
a) x + y = 32 d) x · y = 76 Chamamos de equação do 2º grau as
b) y x = 5 e) x = 2y equações do tipo:
c) x y = 5 ax2 + bx + c = 0
nas quais a, b e c são números conheci-
dos com a ≠ 0.
S = 2 + 7 = 9 e P = 2 · 7 = 14 y2 3y 4 = 0
e
Então, teremos:
x2 + x 12 = 0
cujas soluções representarão as soluções da
equação original. Assim sendo, e pela resolu-
ção destas equações, teremos:
Resposta: S = {1, 3}
S = { 4, 2, 1, 3}
03. Deteremine m, positivo, para o qual sas equações, mas temos um processo de re-
uma das raízes da equação x2 3mx + 5m = 0 é solução prático e seguro que nos conduz a
o dobro da outra. equações cuja resolução já conhecemos.
Resolução Vamos acompanhar o método por meio
As raízes são x1 e x2 de um exemplo.
x2 = 2x1 Resolver a equação:
Sabemos que
1 + 1 +1=1
−2
31 + 3 2 = =1
4 1º passo: Isolamos o radical num dos
x1 + 2x1 = 3m membros da equação. Se existir mais de um
radical, escolher um deles e isolar.
3x1 = 3m
31 = 1 1+1 =1−1
2x1 = 2m, então
2º passo: Elevamos ao quadrado os dois
1 = 11 membros da equação.
2 = 31 − 4
3
Como 1 ⋅ 2 =
1
, temos: 1 +1
1 1
m · 2m = 5m x + 3 = 9 6x + x2
2m2 = 5m x2 7x + 6 = 0
2m2 5m = 0
3º passo: Resolvemos a equação.
Se na primeira vez que elevarmos a equa-
ção ao quadrado, continuar a existir a raiz
quadrada, ela deve ser isolada e a equação
As raízes serão será novamente elevada ao quadrado tantas
11 = 2 = 1 2 vezes forem necessárias até que não exista
x2 = 2m = 5 mais nenhum radical.
1
Resposta: = x2 7x + 6 = 0
2
que resolvida: x = 1 ou x = 6.
8. Equações Irracionais
Equação Irracional é uma equação em que 4º passo: Dessa maneira, obtemos uma
há incógnita em um ou mais radicais. São outra equação que não tem, necessariamente,
equações irracionais: o mesmo conjunto verdade da equação pro-
1) 1 posta. Quase sempre, a última equação admi-
1+1 =2
te todas as raízes da primeira e mais algumas
2) 1+1= 1−2 raízes, chamadas de raízes estranhas, que não
são raízes da primeira equação.
3) 11 + 2 + 1 − 2 = 3
Para contornar este problema, iremos efe-
As raízes podem ter qualquer índice, mas tuar uma verificação para eliminar as raízes
no nosso estudo trataremos apenas das equa- estranhas e obter o conjunto solução correto.
ções irracionais que apresentarem raízes qua- Esta verificação consiste em substituir na
dradas. Não existe fórmula para resolver es- equação original os valores de x obtidos.
t2 5t + 4 = 0
Voltando à mudança variável:
1 1
1+ =2 1+ =1
1 1
Voltando em 1:
11 − 21 + 1 = 3 11 − 1 + 1 = 3
x2 = 4 x2 = 1
2± 4 1 ± −4
1=± 1 1=± 1 1= 1= 567 8 9
5 5
x=±2 x=±1
Daí, teremos:
Daí, teremos: 1=
12 1 − 2 1+ 2
4
45
S = {2, 1, 1, 2}
3 3 3 6
Exercícios Resolvidos
Então, 4 e 1 são raízes, logo:
01. Resolver em R a equação:
S = {1, 4}
1 − 1 + 1 −2=3
123 02. Resolver em R a equação
23
Resolução 11 + 1 + =4
Isolar o radical assinalado (pode ser o outro). 11 + 1
1 − 1 =2− 1 Resolução
Vamos fazer a substituição:
Elevar ao quadrado:
1 (1)
+ 1 =1
1 1− 2 = 12 − 2
1 1
Teremos:
1 − 1=3−1 1 +1 12
1+ =3
Isolar novamente o radical: 1
t2 + 15 = 8t
=3+ + −3
t2 8t + 15 = 0
1 = 21 + 3
Elevar ao quadrado novamente:
36x = 4x2 + 16x + 16 Voltando a (1):
4x2 20x + 16 = 0 1÷2 1
11 + 1 = 2 11 + 1 = 1
x2 5x + 4 = 0
x = 4 ou x = 1 1 1 + 1 = 32 11 + 3 = 3
1 1 = 45 11 =
Fazendo a verificação: 1=± 6 1=
para x = 4: 1 − 2 + 2 − 3 = 4 Daí, teremos:
1 +2−3=4 S = {4, 0, 4} Verifique!
1+23=0 (V)
para x = 1: 1 − 2 + 2 − 3 = 4
1 +2−3=4
2+13=0 (V)