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SUMÁRIO

GUIA DE APLICAÇÃO DA NORMA


11 – SUSTENTABILIDADE – Página 16
DE DESEMPENHO PARA IMPERMEABILIZAÇÃO:
Especificação, aplicação, e contratação com foco 12 – ESPECIFICAÇÕES PARA OS DIVERSOS LOCAIS – Página 18
12.1 - Locais a serem impermeabilizados conforme a ABNT NBR 15575:2013 e suas VUP´s
no atendimento à ABNT NBR 15575:2013 12.2 - Classificação dos sistemas conforme as normas da ABNT
12.3 - Tabela detalhada com os locais a serem impermeabilizados e numerações dos itens de
1 – OBJETIVO – Página 4 especificação para obtenção das VUP´s.
13.4 - Especificação detalhada para obtenção das VUP´s.

2 – TERMO DE RESPONSABILIDADE – Página 4


13 – ORIENTAÇÕES PARA A CONTRATAÇÃO DE PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO – Página 31

3 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NORMATIVOS – Página 5


14 – ORIENTAÇÕES PARA AQUISIÇÃO DO MATERIAL IMPERMEABILIZANTE – Página 31

4 – SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO – Página 7


4.1 - Função 15 – ORIENTAÇÕES PARA A CONTRATAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
4.2 - Projeto DE IMPERMEABILIZAÇÃO – Página 32
4.3 - Classificação dos impermeabilizantes 15.1 - Fiscalização dos serviços de impermeabilização
4.4 - Classificação dos sistemas quanto à flexibilidade 15.2 - Ensaios laboratoriais nos materiais e produtos de impermeabilização
4.5 - Classificação dos sistemas quanto à forma de apresentação 15.3 - Critérios de aceitação e rejeição nos materiais e produtos de impermeabilização
4.6 - Classificação dos sistemas quanto à solicitação
4.7 - Classificação dos sistemas quanto à exposição ao intemperismo
4.8 - Classificação dos sistemas quanto à aderência 16 – ORIENTAÇÕES PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
EM IMPERMEABILIZAÇÃO – Página 33
Condições prévias para contratação dos serviços de impermeabilização
5 – VUR – VIDA ÚTIL DE REFERÊNCIA E MÉTODO FATORIAL – Página 12
5.1 - Norma de referência
5.2 - Fatores que influenciam na VUR para se obter a VUP 17 – VERIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE FALHAS – Página 34
5.3 - Forma de cálculo 17.1 - Teste de lamina de água
17.2 - Outros métodos de avaliação da existência de falhas nos serviços
de impermeabilização
6 – REQUISITOS DO USUÁRIO SEGUNDO A ABNT NBR 15575 (CRITÉRIOS) – Página 14
18 – USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS IMPERMEABILIZAÇÕES
NAS CONSTRUÇÕES E EDIFICAÇÕES – Página 35
7 – INCUMBÊNCIAS DOS INTERVENIENTES – Página 14

19 – GLOSSÁRIO – Página 36
8 – DESEMPENHO – Página 15
20 – PARTICIPAÇÃO DOS PROFISSIONAIS/EMPRESAS QUE PARTICIPAM
DA ELABORAÇÃO DESTE MANUAL – Página 46
9 – IMPORTÂNCIA DA IMPERMEABILIZAÇÃO NA DURABILIDADE DA EDIFICAÇÃO – Página 15

10 – HABITABILIIDADE – Página 16 21 – BIBLIOGRAFIA – Página 47

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1OBJETIVO 3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NORMATIVOS
Este Guia tem como escopo a aplicação da ABNT NBR 9575 (impermeabilização, seleção e pro- Comitê Brasileiro de Impermeabilização (CB-022)
jeto) e da ABNT NBR 9574 (execução da impermeabilização) e assim como todas as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) referentes a serviços, materiais e produtos destina- da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
dos à Engenharia de Impermeabilização pertencente ao campo técnico da Engenharia das Cons-
truções, tornando prática a aplicação das normas técnicas, ao projetar, especificar, contratar, adquirir, ABNT NBR 9574, Execução de impermeabilização.
executar, aplicar e definir a manutenção da impermeabilização, no atendimento aos requisitos e ABNT NBR 9575, Impermeabilização – Seleção e projeto.
critérios da ABNT NBR 15575 – Edificações Habitacionais – Desempenho.
ABNT NBR 9685, Emulsão asfáltica para impermeabilização.
ABNT NBR 9686, Solução e emulsão asfáltica empregados como material de imprimação
na imprimação.
ABNT NBR 9690, Impermeabilização – Mantas de cloreto de polivinila (PVC).
ABNT NBR 9910, Asfaltos modificados para impermeabilização sem adição de polímeros –
características de desempenho.
ABNT NBR 9952, Manta asfáltica para impermeabilização.
ABNT NBR 11797, Mantas de etileno-propileno-dieno-monômero (EPDM)
para impermeabilização – Especificação.
ABNT NBR 11905, Argamassa polimérica industrializada para impermeabilização.
ABNT NBR 12170, Potabilidade da água aplicável em sistema de impermeabilização –
Método de ensaio.
ABNT NBR 12171, Aderência aplicável em sistema de impermeabilização composto por cimento
impermeabilizante e polímeros – Método de ensaio.

2 TERMO DE RESPONSABILIDADE ABNT NBR 13121, Asfalto elastomérico para impermeabilização.


ABNT NBR 13176, Polímeros – Determinação do índice de acidez de dispersão –
Método de ensaio.
Este Guia foi elaborado com base nos requi- serviços de impermeabilização. O IBI Instituto
sitos da ABNT NBR 15575 – Edificações Habi- Brasileiro de Impermeabilização, o coordenador ABNT NBR 13321, Membrana acrílica para impermeabilização.
tacionais – Desempenho. e os colaboradores deste Guia estão isentos de
Os resultados aqui apresentados são um re- qualquer responsabilidade referentes a reclama- ABNT NBR 15352, Mantas termoplásticas de polietileno de alta densidade (PEAD)
sumo dos relatórios dos ensaios de materiais e ções, danos diretos, emergentes ou vícios cons- e de polietileno linear (PEBDL) para impermeabilização.
produtos destinados à impermeabilização das trutivos aparentes ou vícios construtivos ocultos, ABNT NBR 15375, Bocal de etileno-propileno-dieno monômero (EPDM) para impermeabilização
construções, ensaios estes realizados nos labo- e, ao mesmo tempo, negam qualquer garantia, de descida de águas.
ratórios de pesquisa e desenvolvimento tecnoló- expressa ou implícita, que, de qualquer forma,
gico (P&D) das empresas fabricantes, assim co- possam estar relacionados ao Guia. ABNT NBR 15375, Bocal de etileno-propileno-dieno monômero (EPDM) para impermeabilização
mo de laboratórios independentes, devida- O usuário deste Guia deve sempre se consul- de descida de águas – Emenda 1.
mente citados neste guia. tar com um profissional independente e habilita-
ABNT NBR 15414, Membrana de poliuretano com asfalto para impermeabilização.
A utilização deste Guia em qualquer das eta- do para determinar se o material ou produto de
pas previstas para sua aplicação (especificação, impermeabilização descrito neste Guia se en- ABNT NBR 15487, Membrana de poliuretano para impermeabilização.
aquisição, instalação e manutenção da imper- contra atualizado e/ou aplicável no momento de
meabilização) não substitui, em hipótese algu- sua utilização. ABNT NBR 15885, Membrana de polímero acrílico com ou sem cimento, para impermeabilização.
ma, a consulta e adoção às normas técnicas. Não se deve esquecer, portanto, que o Guia ABNT NBR 16072, Argamassa impermeável.
Este Guia deve ser utilizado por conta e risco facilita a interpretação e aplicação das normas,
do usuário e/ou consumidor dos produtos e mas não as substitui. ABNT NBR 16411, Fita asfáltica autoadesiva.

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3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NORMATIVOS 4 SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Normas de outros comitês da ABNT ou de outras instituições normalizadoras 4.1 Função – A umidade acelera o processo edificação, assim como a saúde, segurança e
de deterioração das estruturas por meio da bem-estar dos usuários, além da preservação
ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão indução de degradação do concreto, corrosão dos ativos imobiliários formados pelo patri-
de manutenção. das armaduras, anomalias em tintas e outros mônio edificado.
revestimentos, comprometendo assim, a du- Para a garantia de uma boa impermeabiliza-
ABNT NBR 6494, Segurança nos andaimes. rabilidade da edificação. ção estanque tornam-se necessárias, impres-
A principal função da impermeabilização é cindíveis e mandatórios a realização dos se-
ABNT NBR 7678, Segurança na execução de obras e serviços de construção.
propiciar a habitabilidade e funcionalidade da guintes procedimentos:
ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
• Projeto de Impermeabilização (básico e executivo) bem detalhados, elaborado
ABNT NBR 14037, Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção
das edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos. por profissional habilitado;
• Qualidade dos materiais e sistemas impermeabilizantes;
ABNT NBR 15575, Edificações Habitacionais – Desempenho, partes 1, 3, 4 e 5.
• Qualidade da execução da mão de obra de aplicação;
ABNT NBR 16280, Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas – Requisitos. • Dimensionamento das diversas camadas que compõem o sistema;
• Qualidade da construção;
ISO 6927, Buildings and civil engineering works – Sealants.
• Adequação e compatibilização com as interfaces dos demais sistemas existentes;
ISO 15686, Buildings and constructed assets – Service life planning. • Fiscalização e acompanhamento constante através de profissional habilitado;
MTE (2003) “Normas Regulamentares”. Ministério do Trabalho e do Emprego. NR1 a • Correta execução dos detalhes constantes dos projetos de impermeabilização;
NR36. http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras • Prazos exequíveis para execução, além de ensaios e testes do sistema
de impermeabilização aplicado;
NR 8 – NORMA REGULAMENTADORA 8 “EDIFICAÇÕES” do Ministério do
Trabalho e Emprego MTE, alterado pela Portaria SIT n.º 222, de 06 de maio • Preservação da impermeabilização, através de programas de manutenção da construção;
de 2011 – 10/05/11. • Conformidade dos sistemas, projetos e aplicações às normas técnicas da ABNT e do CB-022 –
Comitê Brasileiro de Impermeabilização.
NR 18 – NORMA REGULAMENTADORA 18 “CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE
DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO” do Ministério
do Trabalho e Emprego MTE, alterado pela Portaria nº 644, de 09 de maio
de 2013 – DOU de 16/05/2013. Para a garantia de uma boa impermeabiliza- ções, devem ser levados em conta os seguin-
ção nos projetos das construções e edifica- tes itens imprescindíveis:
NR 33 – NORMA REGULAMENTADORA 33 “SEGURANÇA E SAÚDE
NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS” do Ministério do Trabalho
e Emprego MTE, alterado pela Portaria MTE n.º 1.409, 29 de agosto de 2012 • Acessibilidade (ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços
31/08/12. e equipamentos urbanos);
NR 35 – NORMA REGULAMENTADORA 35 “TRABALHO EM ALTURA” do Ministério • Acesso e condição de manutenção e conservação;
do Trabalho e Emprego MTE, Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro • Durabilidade prevista para a impermeabilização;
de 2016 22/09/16. • Riscos e segurança patrimonial;

Nota: 1. As Normas Técnicas podem sofrer atualizações. Na elaboração deste Guia,


Observação: Sendo a construção de uma edificação habitacional, deve ser levada em conta
foram consideradas as normas em sua versão mais atualizada.
a ABNT NBR 15575 – Edificações habitacionais – Desempenho.
2. As Normas da ABNT sugerem prerrogativa de Lei assim como norteiam as questões
estritamente técnicas em disputas e/ou lides nas Cortes de Justiça.

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4 SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
4.2 Projeto – é constituído de três etapas mentos construtivos e durabilidade frente à 4.3 Classificação dos impermeabilizantes Membrana elastomérica de poliisobutileno
sucessivas: estudo preliminar, projeto básico ação dos fluidos, vapores e umidade. Pela sua – segundo a ABNT NBR 9575:2010, são classi- isopreno (IIR), em solução;
de impermeabilização e projeto executivo de característica, deve ser feito durante a etapa
ficados segundo o material constituinte princi- Membrana elastomérica de estileno-
impermeabilização (ABNT NBR 9575:2010). de coordenação geral das atividades de proje-
O estudo preliminar é o conjunto de infor- to (ABNT NBR 9575:2010). pal da camada impermeável, a saber: butadieno-estireno (SBS);
mações legais, técnicas e de custos, composto O projeto executivo de impermeabilização Membrana elastomérica de estileno-
por dados analíticos que tem como objetivo é o conjunto de informações gráficas e des- • Cimentícios butadieno-estileno-ruber (SBR);
determinar e quantificar as áreas a serem im- critivas que detalha e específica, de uma forma Argamassa com aditivo impermeabilizante; Membrana de poliuretano;
permeabilizadas, de forma a atender às exi- integralmente e inequívoca, todos os sistemas Argamassa modificada com polímero; Membrana de poliuréia;
gências de desempenho em relação à estan- de impermeabilização a serem empregados nu- Argamassa polimérica;
queidade dos elementos construtivos e à dura- ma dada construção. Pela sua característica, é Membrana de poliuretano modificado
Cimento modificado com polímero. com asfalto;
bilidade frente à ação de fluidos, vapores e um projeto especializado e deve ser feito con-
umidade (ABNT NBR 9575:2010). comitantemente aos demais projetos executivos Membrana de polímero acrílico com ou
O projeto básico de impermeabilização é o (ABNT NBR 9575:2010). • Asfálticos
sem cimento;
conjunto de informações gráficas e descritivas O projeto de impermeabilização deve ser Membrana de asfalto modificado
Membrana acrílica para impermeabilização;
que definem as soluções de impermeabiliza- feito de forma integrada com os demais proje- sem adição de polímero;
ção a serem adotadas numa dada construção, tos da edificação, podendo integrar a platafor- Membrana epoxídica;
Membrana de asfalto elastomérico;
de forma a atender às exigências de desem- ma de modelização Building Information Manta de acetato de etilvinila (EVA);
Membrana de emulsão asfáltica;
penho, em relação à estanqueidade dos ele- Modeling (BIM). Membrana de asfalto elastomérico, Manta de policloreto de vinila (PVC);
em solução; Manta de polietileno de alta densidade
Manta asfáltica. (PEAD);
Manta elastomérica de Etilenopropileno-
• Poliméricos monômero (EPDM);
Membrana elastomérica de policloropreno Manta elastomérica de poliisobutileno
e polietileno clorossulfonado; isopreno (IIR).

4.4 Classificação dos sistemas quanto à


flexibilidade – são classificados em sistemas
rígidos e flexíveis.
• Sistemas rígidos
Não suportam nenhuma movimentação da es-
trutura, por isso são utilizados em estruturas não
sujeitas à fissuração ou grandes deformações;
• Sistemas flexíveis
Possuem a capacidade de se alongar em
função da exigência estrutural, podem absorver
fissuração desde que adequadamente especifi-
cados. Para que os sistemas sejam caracteriza-
dos como flexíveis, devem ser submetidos a
ensaio específico.

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4 SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
4.5 Classificação dos sistemas quanto à forma de sua apresentação – são classificados em 4.7 Classificação dos sistemas quanto à • Auto-protegidos
sistemas moldados no local e sistemas pré-fabricados. exposição ao intemperismo – esta solicitação possuem camada de autoproteção incor-
pode ser imposta de 3 formas: porada (podendo ser termo termo-refletiva
• Sistemas moldados no local em lâmina de alumínio ou em material granu-
São obtidos pela aplicação de diversas camadas formando um sistema monolítico e sem emendas. • Resistentes lar incorporado) (NÃO aceita transito, a não
Os produtos aqui utilizados recebem o nome de “membranas”. Existem sistemas aplicados a quente Não possuem camada de autoproteção ser eventual);
e a frio; incorporada e NÃO recebem camadas sobre-
postas (como camadas separadora, amorteci-
• Sistemas pré-fabricados mento, drenante, isolamento térmico, prote-
São produtos prontos de fábrica, necessitando de soldagem ou colagem entre elas com processos ção mecânica primária, proteção mecânica
indicados pelos fabricantes. O processo de colagem no substrato pode ser a frio, a quente ou final/definitiva);
com maçarico a gás.

4.6 Classificação dos sistemas quanto à soli-


citação – segundo ABNT NBR 9575:2010, esta
solicitação pode ser imposta de 4 formas:
• Água de percolação • Pós-protegidos
Água que atua sobre as superfícies, não recebem camadas sobrepostas (como ca-
exercendo pressão hidrostática superior a madas separadora, amortecimento, drenante,
um quilopascal; isolamento térmico, proteção mecânica primá-
ria, proteção mecânica final/definitiva).
• Água de condensação
Água com origem na condensação de vapor
d’água presente no ambiente sobre a superfície
de um elemento construtivo deste ambiente;

• Umidade de solo
Água existente no solo, absorvida e/ou adsor-
vida pelas partículas do mesmo (capilaridade);

• Pressão unilateral e bilateral


- Água sob pressão negativa:
Água confinada ou não, exercendo pressão
hidrostática superior a um quilopascal
de forma inversa à impermeabilização. 4.8 Classificação dos sistemas quanto à
aderência – esta solicitação pode ser imposta
- Água sob pressão positiva:
de 2 formas:
Água confinada ou não, exercendo pressão
hidrostática superior a um quilopascal • Aderidos – Aderidos ao substrato
de forma direta na impermeabilização. • Não aderidos – NÃO aderidos ao substrato.

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5 VUR – VIDA ÚTIL DE REFERÊNCIA E MÉTODO FATORIAL
5.1 Norma de referência Parte 5: Custo de ciclo de vida D1. Fiscalização do preparo da superfície • Proteção mecânica sem parâmetros
Para atender a VUR (Vida Útil de Referência) Parte 6: Procedimentos para considerar a impermeabilizar adequados – 0,8
deve ser utilizada a norma ISO 15686 – Buildings impactos ambientais CANCELADA • Fiscalização permanente pela construtora • Não se aplica – 1,0
and constructed assets – Service life planning, Parte 7: Avaliação de desempenho ou terceiro especializado, com responsável
compreendendo suas 10 partes a saber: para feedback de dados de tempo técnico – 1,1 E2. Impermeabilização exposta resistente
Parte 1: Princípios gerais e estrutura de vida útil da prática; • Fiscalização eventual da construtora às intempéries “não transitável”
Parte 2: Procedimentos de previsão Parte 8: Vida útil de referência e estimativa ou terceiro especializado, com responsável • Sem trânsito de pedestre – 1,0
de vida útil da vida útil; técnico – 1,0 • Com trânsito eventual de pedestre – 0,8
Parte 3: Auditorias de desempenho e revisão Parte 9: Orientação sobre a avaliação da vida • Fiscalização inexistente – 0,8 • Não se aplica – 1,0
Parte 4: Vida útil de serviço utilizando útil [especificação técnica];
modelagem da informação Parte 10: Quando avaliar o desempenho D2. Fiscalização da impermeabilização E3. Impermeabilização exposta e transitável
de construções funcional. (regularização, preparo, • Com especificação para a utilização
impermeabilização e proteção) e controle de consumo e espessura – 1,0
• Fiscalização permanente pelo projetista • Com especificação para a utilização e sem
ou terceiro especializado, com responsável controle de consumo e espessura – 0,8
5.2 Fatores que influenciam na VUR • Compatibilização parcial com alguns técnico – 1,1 • Não se aplica – 1,0
para se obter a VUP projetos de hidráulica, elétrica, paisagismo, • Fiscalização eventual pelo projetista
Os fatores que foram atribuídos neste Guia forma e outros que interfiram ou terceiro especializado, com responsável F1. Nível de manutenção e vistorias
para influenciar na obtenção da VUP – Vida na impermeabilização – 0,8 técnico – 1,0 periódicas quando exigível
Útil de Projeto, referente aos produtos im- • Sem compatibilização com projetos de • Fiscalização pelo contratante – 0,9 • Manutenção e utilização conforme projeto
permeabilizantes e seus sistemas, sendo a hidráulica, elétrica, paisagismo, forma e • Fiscalização inexistente – 0,8 – 1,1
VUR, foram: outros que interfiram na impermeabilização • Sem plano de manutenção – 0,8
– 0,7 E1. Execução das proteções mecânicas • Não se aplica – 1,0
B1. Projeto construtivo da impermeabilização
• Projeto adequado e parametrização • Proteção mecânica com projeto G1. Condições de exposição
detalhada e específica – 1,0 C1. Qualidade da construção
de dimensionamento para a utilização – 1,1 • Com proteção térmica – 1,1
• Projeto adequado e parametrização genérica (construtora)
• Proteção mecânica primária executada • Sem proteção térmica – 1,0
– 0,9 • Com registro de controle de qualidade
pelo aplicador – 1,0 • Não se aplica – 1,0
• Projeto inadequado e sem parametrização (possui ISO 9000, faz monitoramento
– 0,8 e controle tecnológico) – 1,1
• Com registro de controle de qualidade
B2. Projeto de impermeabilização (possui ISO 9000) – 1,0
• Com registro e controle de qualidade
• Projeto e parametrização detalhada 5.3 Forma de cálculo
com os demais projetos – 1,0 (possui controle tecnológico e faz
O cálculo da VUP é obtido pela seguinte
• Projeto e parametrização genérico – 0,9 monitoramento) – 0,9
fórmula (existe um arquivo no programa Excel
• Sem projeto e com especificação – 0,8 • Sem controle de qualidade – 0,7
para este cálculo):
Vida útil de projeto (VUP) = VUR * ∑ B / n * ∑ C
B3. Coordenação e compatibilização C2. Qualidade da aplicação do material /n + ∑ D / n * ∑ E / n * ∑ F / n * ∑ G / n
de projetos (empresa aplicadora) Onde “n” é o número de fatores da categoria
• Compatibilização com projetos de hidráulica, • Empresa especializada em engenharia somada, por exemplo categoria “E” temos E1,
elétrica, paisagismo, fôrma e outros que de impermeabilização com ISO 9000 – 1,1 E2 e E3, portanto “n”=3
interfiram na impermeabilização, durante • Empresa especializada em engenharia E VUR deve ser extraído do item 14.4 Espe-
a fase de projeto – 1,0 de impermeabilização – 1,0 cificação detalhada para obtenção das VUP´s.
• Compatibilização com projetos de hidráulica, • Mão de obra própria da construtora Ao entrar em cada um dos fatores do item
elétrica, paisagismo, forma e outros que ou empresa não especializada com anterior, é calculado um valor que irá majorar
interfiram na impermeabilização, durante responsável técnico e ART específico ou minorar a VUR, mediante o que for execu-
a fase de execução da construção – 0,9 de impermeabilização – 0,8 tado na obra.

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6 REQUISITOS DO USUÁRIO SEGUNDO A ABNT NBR 15575 (CRITÉRIOS)
8 DESEMPENHO
Segundo a enciclopédia livre, Wikipédia, Havendo conflito ou diferença de critérios O sistema de impermeabilização deve atender às exigências de desempenho, compatíveis com as
Desempenho (ou performance) é um conjunto ou métodos entre as Normas existentes reque- solicitações previstas em projeto, tais como:
de características ou capacidades de com- ridas e a Norma ABNT NBR 15575, é válida a
• Resistir às cargas estáticas e dinâmicas;
portamento e rendimento de um indivíduo, que possuir maior exigência.
de uma organização, empreendimentos ou • Resistir aos efeitos dos movimentos de dilatação e retração do substrato
processos, em especial quando comparados A ABNT NBR 15575 não se aplica a:
e dos acabamentos ocasionados por variações térmicas;
com metas, requisitos ou expectativas previa- • Obras já concluídas;
• Obras em andamento quando entrada • Resistir à degradação ocasionada por influências climáticas, térmicas, químicas
mente definidas.
Já segundo a ABNT NBR 15575, desempe- em vigor desta Norma; ou biológicas decorrentes da ação da água, gases ou ar atmosférico;
nho é o comportamento em uso de uma edifi- • Projetos protocolados nos órgãos
• Resistir às pressões hidrostáticas, de percolação, coluna d’água e umidade do solo;
cação e de seus sistemas competentes quando entrada em vigor
desta Norma; • Apresentar aderência, flexibilidade, resistência e estabilidade físico-mecânica;
A ABNT NBR 15575 define requisitos (qua-
litativos), critérios objetivos (quantitativos) e • Obras de reformas; • Apresentar vida útil compatível com as condições previstas em projeto;
define os métodos de avaliação que deve ser • Retrofit de edifícios e;
• Edificações provisórias. • Resistir à água de percolação, água de condensação, umidade de solo e à pressão
realizada por instituições de ensino ou pesqui-
unilateral e bilateral.
sa, laboratórios especializados, empresas de A parte 1 da ABNT NBR 15575 apresenta uma
tecnologia ou profissionais de reconhecida ca- lista de requisitos dos usuários e destacamos os que

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pacidade técnica. achamos necessários para a impermeabilização:
• Segurança estrutural e segurança no uso IMPORTÂNCIA DA IMPERMEABILIZAÇÃO NA DURABILIDADE DA EDIFICAÇÃO
Atender a Norma de Desempenho implica e operação;
essencialmente em: ATENDER AS NORMAS • Habitabilidade – que são expressos
JÁ EXISTENTES. pela estanqueidade, desempenho A deterioração dos elementos construtivos deletérias da água. Assim sendo, é valido afirmar
As Normas de Desempenho traduzem os re- térmico, saúde, higiene e qualidade do ar, é o que afeta a durabilidade, reduzindo sua que a impermeabilização é a atividade da enge-
quisitos dos usuários em requisitos e critérios e funcionalidade e acessibilidade; vida útil, podendo ir ao colapso se não tratada nharia que está intrinsicamente ligada à durabili-
são consideradas complementares às Normas • Sustentabilidade – durabilidade, de forma adequada. dade das edificações.
prescritas, sem substituí-las. manutenibilidade e impacto ambiental. Pode-se afirmar que a água nos estados sólido Segundo a ABNT NBR 15575, parte 1, a dura-

7 INCUMBÊNCIAS DOS INTERVENIENTES


(gelo), líquido (água) ou gasoso (vapor de água) é bilidade do edifício e seus sistemas é o requisito
um importante agente de deterioração das edifi- econômico do usuário, pois está diretamente li-
cações, suscetível de atacar os elementos e siste- gado ao custo global do bem do imóvel”.
mas construtivos provocando suas deteriorações. “Projetistas, construtores e incorporadores são
Segundo a ABNT NBR 15575: • Cabe ao INCORPORADOR entre outras A atividade de impermeabilização é a respon- os responsáveis pelos valores teóricos de vida útil
• Cabe ao FORNECEDOR de sistemas incumbências, verificar a contaminação do sável pela proteção da edificação contra as ações de projeto” – ABNT NBR 15575:2013.
caracterizar o desempenho de seus produtos lençol freático e agentes agressivos no solo
VUP – ANOS
de acordo com esta Norma. e outros riscos ambientais que possam trazer
• Cabe aos PROJETISTAS estabelecer a vida prejuízos à impermeabilização. Parte da edificação Exemplo Mínimo Intermediário Superior
útil de projeto (VUP) de cada sistema com • Cabe ao CONSTRUTOR ou INCORPORADOR
Impermeabilização manutenível Impermeabilização de caixas
base na durabilidade e manutenibilidade. elaborar o manual de uso e manutenção a ser
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SEM quebra dos revestimentos de água, jardineiras,
• Cabe ao PROJETISTA especificar materiais, entregue ao proprietário, onde conste os
áreas externas com jardins,
produtos e processos que atendam prazos de garantia da impermeabilização e
coberturas não utilizáveis,
o desempenho mínimo estabelecido sua manutenção.
calhas, outros.
na Norma ABNT NBR 15575:2013, com base • Ao USUÁRIO cabe a operaçãoe manutenção
nas normas estabelecidas e desempenho da edificação, notadamente relativo
Impermeabilização manutenível Impermeabilização de áreas

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declarado pelos fabricantes. à impermeabilização e suas proteções.
COM quebra dos revestimentos internas, piscina, áreas externas
com pisos, coberturas utilizáveis,
Nota: Garantir que as manutenções somente sejam realizadas pelos indicados no sistema rampas de garagens, etc.
de gestão de manutenção. As manutenções e inspeções devem ser todas registradas.
Tabela C.6 da ABNT NBR 15575:2013 parte 1

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10 HABITABILIDADE
A impermeabilidade da edificação é um dos outros estão inclusas a estanqueidade, desem-
ITEM Produtos / Amostra Classificação NBR 10004
principais requisitos responsáveis pela habitabili- penho térmico, saúde, higiene e qualidade do ar,
dade das construções e edificações, onde dentre assim como funcionalidade e acessibilidade. 1 Manta asfáltica Classe II A
2 Asfalto modificado / oxilado para impermeabilização Classe II A
3 Solução asfáltica Classe I

11 SUSTENTABILIDADE
4 Emulsão asfáltica Classe II
5 Emulsão acrílica Classe II
6 Argamassa componente A (SÓLIDO) Classe II A
7 Argamassa componente A (SÓLIDO) Classe II
A escolha dos sistemas e/ou produtos de também de acordo com as diretrizes da políti- 8 Argamassa mistura A + B Classe II A
impermeabilização deve passar por criterioso ca nacional de resíduos estabelecida pela Lei 9 Poliuretano componente A (LÍQUIDO) Classe II
estudo de suas características de forma que 11.445/2007. 10 Poliuretano componente B (LÍQUIDO) Classe II
todas as ações necessárias devam ser tomadas O IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabili- 11 Poliuretano componente A + B (PAST.) Classe II A
de fim de minimizar os impactos ambientais zação, lançou em 2013 o Manual de Gerencia- 12 Epóxi componente A Classe II
causados, garantindo estanqueidade e dura- mento de Materiais e Resíduos de Impermea- 13 Epóxi componente B (PAST.) Classe II A
bilidade necessárias. Além da viabilidade téc- bilização, que deve ser consultado. Este ma- 14 Epóxi componente A + B (PAST.) Classe II A
nica e econômica os serviços de impermeabi- nual teve o apoio institucional do COMASP –
lização devem considerar a geração, reutiliza- Comitê de Meio Ambiente do Sinduscon-SP. Fonte: IBI

ção, reciclagem e beneficiamento dos resíduos São considerados resíduos de impermeabi-


gerados (CONAMA 307/2002). lização: materiais vencidos, aparas, instru- Onde, segundo a Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, e suas alterações
Recomenda-se a elaboração de projeto espe- mentos e ferramentas de aplicação não pas- estabelece a classificação dos resíduos da construção e demolição, as possíveis formas de
cífico de impermeabilização, conforme ABNT síveis de reaproveitamento, embalagens e destinação além de atribuir responsabilidades para os geradores e demais envolvidos no
NBR 9575:2010, prevendo-se consumos neces- sobras de produtos. seu gerenciamento.
sários, minimizando desperdícios e planejando- A tabela a seguir apresenta os principais Para a classificação acima dos resíduos de construção, de acordo com a Resolução CONAMA 307, é:
se os impactos ambientais que possam existir no produtos de impermeabilização, com a respec- Os resíduos de Classe I – Perigosos, são aqueles que apresentam riscos de contamina-
momento da aplicação. tiva classificação após análise da amostra nas ção ambiental.
A gestão dos resíduos gerados nos serviços condições citadas, não podendo ser utilizada
de impermeabilização, assim como demais ati- de forma indiscriminada para outros produtos Os resíduos de Classe II – Não perigosos, são ainda divididos em duas subclasses:
vidades de construção civil, devem seguir as ou fins, servindo apenas como referência para
diretrizes da Resolução CONAMA 307/2002, o setor da construção. Classe II A – Não inertes, são os que não se enquadram nos itens da norma como de classe I, mas
podem apresentar propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade
em água.
Classe II B – Inertes, são aqueles que não apresentam nenhum constituinte solubilizado em água
destilada ou deionizada a temperatura ambiente que altere a potabilidade da água (amostragens e
ensaios segundo Normas ABNT NBR 10007 e 10006, respectivamente).
Como indicação genérica, e a título de colaboração para auxiliar na segregação dos resíduos
nos canteiros de obra, o IBI selecionou os principais produtos de impermeabilização e para tal
assumiu os mesmos como resíduos para serem submetidos a testes de caracterização conforme
norma ABNT NBR 10004:2004, em laboratório acreditado pelo Inmetro. Para uma amostragem
representativa, foi feita para cada item relacionado na Tabela 1 uma amostra composta pela mis-
tura, em proporções iguais, de produtos fornecidos pelos fabricantes participantes da elaboração
da cartilha. Foi possível determinar que somente os produtos dispersos em solventes foram clas-
sificados como classe I e os demais produtos foram classificados como classe II.
No caso de reforma ou manutenções que gerem resíduos de construção, demolição ou imper-
meabilização, devem atender a legislação específica do estado ou cidade.

16 17
12 ESPECIFICAÇÕES PARA OS DIVERSOS LOCAIS
12.1 Locais a serem impermeabilizados conforme a ABNT NBR 15575-1:2013
12.2 Classificação dos sistemas conforme as normas da ABNT
e suas VUP´s

LOCAIS A SEREM IMPERMEABILIZADOS VUP

CAIXA DE ÁGUA POTÁVEL INFERIOR (*) 8-10-12


CAIXA DE ÁGUA DE REUSO ENTERRADA 8-10-12
CAIXA DE ÁGUA POTÁVEL SUPERIOR 8-10-12
JARDINEIRAS (pequenas áreas somente) 8-10-12
ÁREAS EXTERNAS COM JARDINS (laje com jardim) 20-25-30
COBERTURAS NÃO UTILIZÁVEIS 8-10-12
COBERTURAS UTILIZÁVEIS – tráfego de pedestres – com proteção mecânica 20-25-30
CALHAS Sem proteção mecânica 8-10-12
ÁREAS INTERNAS – MOLHADAS 13-17-20
ÁREAS INTERNAS – MOLHÁVEIS 13-17-20
PISCINAS ENTERRADAS 20-25-30
PISCINAS ELEVADAS 20-25-30

ÁREAS EXTERNAS COM PISOS:


MANUTENÍVEL SEM QUEBRA DE REVESTIMENTO – áreas transitáveis 20-25-30
MANUTENÍVEL SEM QUEBRA DE REVESTIMENTO – somente trânsito eventual para manutenção 8-10-12
MANUTENÍVEL COM QUEBRA DE REVESTIMENTO – jardineira 20-25-30
MANUTENÍVEL COM QUEBRA DE REVESTIMENTO – coberturas não utilizáveis 8-10-12
MANUTENÍVEL COM QUEBRA DE REVESTIMENTO – calhas 8-10-12
CIMENTÍCIOS
ABNT NBR 11905:2015 – Argamassa polimérica industrializada para impermeabilização.
ABNT NBR 16072:2012 – Argamassa impermeável.

Abaixo, locais não considerados na ABNT NBR 15575-1:2013: MEMBRANAS


ABNT NBR 9685:2005 – Emulsão asfáltica para impermeabilização.
LOCAIS A SEREM IMPERMEABILIZADOS E NÃO CONSIDERADOS NORMA VUP ABNT NBR 9910:2002 – Asfaltos modificados para impermeabilização sem adição
de polímeros – características de desempenho.
CONTENÇÕES E ARRIMOS – FACE EXTERNA 20-25-30
ABNT NBR 13121:2009 – Asfalto elastomérico para impermeabilização.
CONTENÇÕES E ARRIMOS – FACE INTERNA 8-10-12 ABNT NBR 13321:2008 – Membrana acrílica para impermeabilização.
CAIXAS DE GORDURA (**) 8-10-12 ABNT NBR 15414:2006 – Membrana de poliuretano com asfalto para impermeabilização.
COBERTURAS UTILIZÁVEIS – tráfego de pedestres – exposto 8-10-12 ABNT NBR 15487:2007 – Membrana de poliuretano para impermeabilização.
POÇOS DE ELEVADOR 8-10-12 ABNT NBR 15885:2010 – Membrana de polímero acrílico com ou sem cimento,
ESPELHO DE ÁGUA – a nível do solo 20-25-30 para impermeabilização.
ESPELHO DE ÁGUA – elevado 20-25-30
SAUNA ÚMIDA 13-17-20 MANTAS
Lajes de Trânsito Veicular incluindo rampas de garagens – com proteção 20-25-30 ABNT NBR 9952:2014 – Manta asfáltica para impermeabilização.
Lajes de Trânsito Veicular incluindo rampas de garagens – expostas 8-10-12 ABNT NBR 9690:2007 – Impermeabilização – Mantas de cloreto de polivinila (PVC).
ABNT NBR 11797:1992 – Mantas de etileno-propileno-dieno-monômero (EPDM)
para impermeabilização – Especificação.
OBS.: A VUP de 13-17-20 está relacionada à VUP do revestimento de pisos internos, conforme tabela C-5 da ABNT NBR 15575-1:2013.

18 19
12 ESPECIFICAÇÕES PARA OS DIVERSOS LOCAIS
1. Numeral - Existe produto e verificar a VUP para 8-10-12-13-17-20-25-30 anos dos respectivos materiais.
12.3 Tabela detalhada com os locais a serem impermeabilizados e numerações 2. Com traço na diagonal - Não se aplica.

dos itens de especificação para obtenção das VUP´s. 3. (*) - Conforme norma, não foi considerado o lençol freático
(**) - Prever a resistência química em projeto
(***) - Avaliar o conceito de impermeabilização e a barreira de vapor em projeto
4. A VUP de 13-17-20 anos está relacionada à VUP do revestimento de pisos internos, conforme tabela C-5 da ABNT NBR 15575-1:2013.

GRUPOS PRODUTOS CIMENTÍCIOS MEMBRANAS MANTAS


ABNT NBR 11905:2015 160722:2012 9685:2005 9910:2002 13121:2009 13321:2008 15414:2005 15487:2007 15885:2010 9952:2014 9952:2014 9690:2007 11797:1992

Manta asfáltica para impermeabilização

Membrana de polímero acrílico com ou


Argamassa lopimétrica industrializada

Impermeabilização – mantas de cloreto


Membrana de polímero acrílico com ou
Membrana de poliuretano com asfalto

sem cimento para impermeabilização


para impermeabilização sem adição

sem cimento para impermeabilização

Mantas de elileno - propileno -


Membrana de poliuretano
para impermeabilizaçano
Argamassa impermeável
para impermeabilização

para impermeabilização

para impermeabilização

para impermeabilização

para impermeabilização
para impermeabilização
Asfaltos modificados

Asfalto elastomérico

não autoprotegidas

monômero (EPDM)
Membrana acrílica

de polivinila (PVC)
Emulsão asfáltica

de polímeros
LOCAIS
LOCAIS AASEREM
SEREM IMPERMEABILIZADOS
IMPERMEABILIZADOS VUP
VUP

CAIXA DE ÁGUA POTÁVEL INFERIOR (*) 8-10-12 1 5 – – – – – 20 25 e 26 – – 39 –


CAIXA DE ÁGUA DE REUSO ENTERRADA 8-10-12 1 5 – – – – – 20 25 e 26 – – 39 –
CAIXA DE ÁGUA POTÁVEL SUPERIOR 8-10-12 – – – – – – – 20 25 e 26 29 – 39 –
JARDINEIRAS (pequenas áreas somente) 8-10-12 – – 8 11 13 – 17 20 25 e 26 30 – 40 44
ÁREAS EXTERNAS COM JARDINS (laje com jardim) 20-25-30 – – – – 14 – 18 21 27 31 – 41 45
COBERTURAS NÃO UTILIZÁVEIS 8-10-12 – – 8 11 13 16 17 20 25 e 26 32 38 42 46
COBERTURAS UTILIZÁVEIS – tráfego de pedestres – com proteção mecânica 20-25-30 – – – – 14 – 18 21 27 31 – 41 45
CALHAS Sem proteção mecânica 8-10-12 – – – – – 16 – 20 25 e 26 – 38 39 46
ÁREAS INTERNAS – MOLHADAS 13-17-20 2 6 9 12 15 – 19 23 28 33 – – –
ÁREAS INTERNAS – MOLHÁVEIS 13-17-20 2 6 9 12 15 – 19 23 28 33 – – –
PISCINAS ENTERRADAS 20-25-30 3 7 – – – – 18 21 27 – – 43 –
PISCINAS ELEVADAS 20-25-30 – – – – – – – 21 27 34 – 43 –

ÁREAS EXTERNAS
ÁREAS EXTERNAS COM
COM PISOS:
PISOS VUP
MANUTENÍVEL SEM QUEBRA DE REVESTIMENTO – áreas transitáveis 20-25-30 – – – – – – – 21 – – – – –
MANUTENÍVEL SEM QUEBRA DE REVESTIMENTO – somente trânsito eventual para manutenção 8-10-12 – – – – – 16 17 20 25 e 26 – 38 42 46
MANUTENÍVEL COM QUEBRA DE REVESTIMENTO – jardineira 20-25-30 – – – – 14 – 18 21 27 31 – 41 45
MANUTENÍVEL COM QUEBRA DE REVESTIMENTO – coberturas não utilizáveis 8-10-12 – – 8 11 13 – 17 20 25 e 26 32 38 42 46
MANUTENÍVEL COM QUEBRA DE REVESTIMENTO – calhas 8-10-12 – – 8 11 13 – 17 20 25 e 26 32 38 40 46

LOCAIS
LOCAISAASEREM IMPERMEABILIZADOS
SEREM E NÃOECONSIDERADOS
IMPERMEABILIZADOS NORMA NORMA
NÃO CONSIDERADOS VUP

CONTENÇÕES E ARRIMOS – FACE EXTERNA 20-25-30 3 7 10 – 14 – 17 21 27 36 – 41 –


CONTENÇÕES E ARRIMOS – FACE INTERNA 8-10-12 4 5 – – – – – – – – – – –
CAIXAS DE GORDURA (**) 8-10-12 1 5 – – – – – 20 25 e 26 – – – –
COBERTURAS UTILIZÁVEIS – tráfego de pedestres – exposto 8-10-12 – – – – – – – 22 – – – – –
POÇOS DE ELEVADOR 8-10-12 1 5 – – – – – – – – – 39 –
ESPELHO DE ÁGUA – a nível do solo 20-25-30 3 7 – – – – – 21 27 35 – 42 –
ESPELHO DE ÁGUA – elevado 20-25-30 – – – – – – – 21 27 34 – 43 –
SAUNA ÚMIDA 13-17-20 2 6 – – – – – 22 28 33 – 42 –
LAJES DE TRÂNSITO VEICULAR INCLUINDO RAMPAS DE GARAGENS – com proteção 20-25-30 – – – – – – – 21 27 37 – 41 45
LAJES DE TRÂNSITO VEICULAR INCLUINDO RAMPAS DE GARAGENS – expostas 8-10-12 – – – – – – – 24 – – – – –

20 21
12 ESPECIFICAÇÕES PARA OS DIVERSOS LOCAIS
12.4 Especificação detalhada para obtenção das VUP´s VUR / MATERIAL
Item da tabela Levar em conta 8 ANOS 10 ANOS 12 ANOS
as OBS
O fabricante deverá definir junto ao proje- Os dados das especificações aqui apresen-

CIMENTÍCIOS
Argamassa polimerica 1 (1), (2), (3), (4) 1,5 mm expessura 1,8 mm expessura 2,0 mm expessura
tista a especificação para atendimento da VUP tadas são valores mínimos orientativos. (ABNT NBR 11905:2015) filme seco filme seco filme seco
de 8 – 10 – 12 – 13 – 17 – 20 – 25 – 30 anos, O projetista deve adotar um sistema de imper-
4 (1), (2), (3). 1,4 mm espessura 1,5 mm espessura 1,8 mm espessura
para cada obra. meabilização após analisar os projetos correlatos, filme seco filme seco filme seco
O fabricante deve fornecer em sua ficha técni- bem como a utilização final da área. Argamassa com aditivo 5 (1), (2), (3), (4). 2 camadas 3 camadas 4 camadas
ca o consumo necessário por milímetro de filme Nas especificações a seguir, quando houver a impermeabilizante de 1,5 cm camada de 1,5 cm camada de 1,5 cm camada
seco de cada produto aplicado. necessidade de estruturante, deve ser adicionada a (ABNT NBR 16072:2012)

Para um melhor entendimento das especifi- espessura do mesmo a do filme seco em questão e
cações, elas foram separadas em cimentícios, sempre com a cobertura total do estruturante com Item da tabela Levar em conta 8 ANOS 10 ANOS 12 ANOS
membranas e mantas. a camada impermeabilizante. Seu consumo, por- VUR / MATERIAL
as OBS
Nos cimentícios estão argamassa polimérica e tanto, é alterado para maior e caberá ao fabricante
Emulsão asfáltica 8 (1), (5), (6), (7) Com carga Modificada Modificada
argamassa com aditivos impermeabilizantes. que irá indicar o tipo de estruturante, bem como o para impermeabili-zação sem carga com elastômero com elastômero
Já nas membranas, são aqui chamados os consumo extra devido ao estruturante. (tabela 1 da ABNT NBR 9685:2005) ou modificada - 2,0 mm espessura 2,5 mm espessura
com elastômero filme seco filme seco
moldados no local e com a utilização de asfaltos, No caso das membranas de poliuretano, quan- - 1,5 mm espessura
poliméricos ou mistos. do houver a adição de areia de quartzo à ultima filme seco
Para as mantas, que são os pré-fabricados, es- camada para dar acabamento, o fabricante de- Asfaltos modificados 11 (1), (3), (5), (6), (7) 3,0 mm espessura 3,0 mm espessura 3,0 mm espessura
tão em separado os sistemas de manta asfáltica, verá indicar o tipo de areia e em quanto deverá para impermeabilização filme seco filme seco filme seco
sem adição de polímeros
manta EPDM, e manta de PVC. ser aumentada a sua espessura em comparação (ABNT NBR 9910:2002)
Estas classificações são encontradas no item com a espessura de filme seco e consequente- Asfalto elastomérico 13 (1), (3), (5), (6), (7) 2,5 mm espessura – –
5.3 – classificação dos impermeabilizantes. mente seu consumo. para impermeabilização filme seco
(tipo I ABNT NBR 13121:2009)

Confira abaixo, algumas observações relevantes: Asfalto elastomérico 13 (1), (3), (5), (6), (7) 1,5 mm espessura 2,0 mm espessura 2,5 mm espessura
para impermeabilização filme seco filme seco filme seco
(tipo II ABNT NBR 13121:2009)
1 Consumo deverá ser indicado pelo fabricante
2 Quando não sujeito a lençol freático Membrana acrílica 16 (1), (3), (10) 1,2 mm espessura 1,5 mm espessura 2,0 mm espessura
3 Consultar o fabricante quanto à necessidade de reforço com estruturante para impermeabilização (tabela 1 filme seco filme seco filme seco

MEMBRANAS
4 Em reservatórios de água potável, deve ser atendida a ABNT NBR 12170 e 2 da ABNT NBR 13321:2008)
5 Deve ser aplicada uma proteção mecânica. Membrana de poliuretano 17 (1), (3), (5), (6), (7), (9) 1,5 mm espessura 1,8 mm espessura 2,0 mm espessura
6 Nas jardineiras, sobre a proteção mecânica, deve ser utilizada uma pintura anti raiz suplementar. com asfalto para impermeabilização filme seco filme seco filme seco
7 Nas calhas, o projetista deve definir a necessidade de execução de uma proteção mecânica ou pintura protetora quando (ABNT NBR 15414:2006)
exposta aos raios solares.
Membrana de poliuretano 20 (1), (3), (5), (6), (7), (9) 2,0 mm espessura 2,2 mm espessura 2,5 mm espessura
8 É necessário o reforço da impermeabilização com estruturante. Consultar o fabricante quanto ao tipo do mesmo. para impermeabilização filme seco filme seco filme seco
9 Este sistema não prevê a umidade negativa. Em locais de sua existência, deverá, portanto, ser impermeabilizada (ABNT NBR 15487:2007)
primeiramente a estrutura com sistemas que garantem a umidade negativa.
10 Regularização com caimento mínimo de 2% conforme norma ABNT NBR 13321. Membrana de poliuretano 22 (1), (3), (5), (6), (7), (9) 1,2 mm espessura 1,4 mm espessura 1,6 mm espessura
11 O projetista deve definir a necessidade ou não de execução de uma proteção mecânica . para impermeabilização filme seco filme seco filme seco
(ABNT NBR 15487:2007)
12 Nos jardins poderá ser utilizada a manta asfáltica antiraiz, ficando a cargo do projetista a adoção ou não de pintura
antiraiz suplementar. Membrana de poliuretano 24 (1), (3) 1,5 mm espessura 1,8 mm espessura 2,0 mm espessura
13 Deverá constar a fixação mecânica em projeto e por indicação dos fabricantes. para impermeabilização filme seco para trafego filme seco para trafego filme seco para trafego
14 Deverá ser executado um berço amortecedor de não tecido de polipropileno/poliéster com gramatura mínima de 200 g/m2. (ABNT NBR 15487:2007) veicular leve, veicular leve, veicular leve,
15 Deverá ser executado um berço amortecedor de não tecido de polipropileno/poliéster com gramatura mínima de 300 g/m2. 2,0 mm trafego 2,2 mm trafego 2,4 mm trafego
16 A manta de EPDM deverá ser aderida 100% sobre um berço amortecedor EPDM, com espessura mínima de 2 mm. veicular médio veicular médio veicular médio
e 2,5 mm para trafego e 2,7 mm para trafego e 2,9 mm para trafego
17 Entre as mantas EPDM deverá possuir uma sobreposição de 5 cm com cola adesiva para EPDM e fita de caldeação.
veicular pesado. veicular pesado. veicular pesado.
18 Proteção superior com berço amortecedor de geotêxtil não tecido de polipropileno/poliéster (mínimo 0,4 kg/m2)
ou geocomposto drenante. Membrana de polímero 25 (1), (3), (6), (9), (11) 1,2 mm espessura 1,4 mm espessura 1,6 mm espessura
19 Proteção superior com berço amortecedor de geotêxtil não tecido de polipropileno/poliéster (mínimo 0,4 kg/m2) acrílico SEM cimento, filme seco filme seco filme seco
ou geocomposto drenante e filme plástico antes da execução. para impermeabilização
20 Nos rodapés 30 cm acima do piso acabado, aplicar 1 demão de adesivo de contato e com mais 2 demãos de adesivo (ABNT NBR 15885:2010)
de contato em uma faixa superior de 5 cm, com colagem com fita de caldeação. Membrana de polímero 26 (1), (3), (6), (9), (11) 1,5 mm espessura 1,8 mm espessura 2,0 mm espessura
21 Proteção superior com geocomposto para drenagem formado pela associação de um filtro geotêxtil a um núcleo drenante acrílico COM cimento, filme seco filme seco filme seco
de pequena espessura. para impermeabilização
22 Impermeabilizações em caixas de água com este produto, deverão ser seguidas as normas de segurança. (tabela 1 e 2 ABNT NBR 15885:2010)

22 23
12 ESPECIFICAÇÕES PARA OS DIVERSOS LOCAIS
Item da tabela Levar em conta 8 ANOS 10 ANOS 12 ANOS
VUR / MATERIAL
as observações

Manta asfáltica 38 (---) Manta asfáltica Manta asfáltica Manta asfáltica


para impermeabili-zação mono camada mono camada mono camada
autoprotegidas Tipo II, Classe A ou B, Tipo II, Classe A ou B, Tipo III, Classe A ou B,
(ABNT NBR 9952:2014)) espessura 3 mm, espessura 4 mm, espessura 4 mm,
aderida a maçarico, aderida a maçarico, aderida a maçarico,
com acabamento com acabamento com acabamento
alumínio, ardosiado alumínio, ardosiado alumínio, ardosiado
ou geotêxtil com ou geotêxtil com ou geotêxtil com
pintura de proteção pintura de proteção pintura de proteção
Item da tabela Levar em conta 8 ANOS 10 ANOS 12 ANOS
VUR / MATERIAL
as observações
38 (---) Manta asfáltica Manta asfáltica Manta asfáltica
Manta asfáltica 29 (4), (11), (22) Manta mono – – mono camada mono camada mono camada
para impermeabilização sem carga Tipo II, Classe A ou B, Tipo II, Classe A ou B, Tipo III, Classe A ou B,
com a necessidade de proteção camada Tipo III, espessura 3 mm, espessura 4 mm, espessura 4 mm,
mecânica (ABNT NBR 9952:2014) Classe A ou B, aderida com asfalto aderida com asfalto aderida com asfalto
espessura 3 mm, quente (2 kg/m2), quente (2 kg/m2), quente (2 kg/m2),
aderida a maçarico com acabamento com acabamento com acabamento
alumínio, ardosiado alumínio, ardosiado alumínio, ardosiado
29 4), (11), (22) Manta mono – – ou geotêxtil com ou geotêxtil com ou geotêxtil com
camada Tipo III, pintura de proteção pintura de proteção pintura de proteção
Classe A ou B,
espessura 3 mm,
aderida com asfalto 38 (---) Dupla manta
a quente asfáltica sendo
NBR-II 2 kg/m2 a primeira manta
(ABNT NBR 9910) Tipo II – 3 mm,
Classe A ou B, e a
30 5), (6), (12) Manta mono camada Manta mono camada Tipo III, segunda manta

MANTAS
Tipo III, Classe A Classe A ou B, espessura 4 mm Tipo III – 3 mm,
ou B, espessura aderida a maçarico Classe A ou B
3 mm aderida com acabamento
a maçarico alumínio, ardosiado
ou geotêxtil
30 (5), (6), (12) Manta mono Manta mono camada com pintura de
MANTAS

camada Tipo III, Tipo III, Classe A ou B, espessura 3 mm proteção, aderidas


Classe A ou B, aderida com asfalto a quente a maçarico
espessura 3 mm NBR-II (ABNT NBR 9910)
aderida com asfalto
a quente NBR-II Impermeabilização - 39 (4), (9), (11), (13), (14) Manta de PVC, com Manta de PVC, com Manta de PVC, com
(ABNT NBR 9910) mantas de cloreto de polivinila espessura de 1,2 espessura de 1,5 espessura de 2,0
PVC (ABNT NBR 9690:2007) mm, sem reforço mm, sem reforço mm, sem reforço
32 (5), (12) Manta asfáltica Manta asfáltica Manta asfáltica
mono camada mono camada mono camada
Tipo III, Classe A ou B, Tipo II, Classe A ou B, Tipo III, Classe A ou B, 40 (5), (6), (7), (9), (13), (14) Manta de PVC, com Manta de PVC, com Manta de PVC, com
espessura 3 mm, espessura 4 mm, espessura 4 mm, espessura de 0,8 espessura de 1,0 espessura de 1,2
aderida a maçarico aderida a maçarico aderida a maçarico mm, sem reforço mm, sem reforço mm, sem reforço

32 (5), (12) Manta asfáltica Manta asfáltica Manta asfáltica


mono camada mono camada mono camada 42 (9), (11), (13), (15) Manta de PVC, Manta de PVC, Manta de PVC,
Tipo-II, Classe A ou B Tipo-II, Classe A ou B Tipo-III, Classe A ou B com espessura com espessura com espessura
espessura 3 (mm), espessura 4 (mm), espessura 4 (mm), de 1,2 mm de 1,2 mm de 1,5 mm
aderida com asfalto aderida com asfalto aderida com asfalto
NBR-II a quente NBR-II a quente NBR-II a quente
(mínimo 2 kg/m2) (mínimo 2 kg/m2) (mínimo 2 kg/m2) Mantas de elileno - 44 (6), (16), (17), (18) Manta de EPDM, Manta de EPDM, Manta de EPDM,
propileno-monômero (EPDM) com espessura com espessura com espessura
32 (5), (12) Dupla manta camada, para impermeabilização mínima de 0,8 mm. mínima de 0,8 mm. mínima de 1,0 mm.
sendo a primeira (ABNT NBR 11797:1992)
manta Tipo II – 3 mm,
Classe A ou B, 46 (16), (17), (19) Manta de EPDM, Manta de EPDM, Manta de EPDM,
e a segunda manta espessura mínima espessura mínima espessura mínima
Tipo III-3 mm, de 0,8 mm de 1 mm de 1 mm
aplicada a maçarico

24 25
12 ESPECIFICAÇÕES PARA OS DIVERSOS LOCAIS
Item da tabela Levar em conta 13 ANOS 17 ANOS 20 ANOS Item da tabela Levar em conta 20 ANOS 25 ANOS 30 ANOS
VUR / MATERIAL as observações VUR / MATERIAL as observações

CIMENTÍCIOS
CIMENTÍCIOS
Argamassa polimerica 2 (1), (2), (3) 2,0 mm expessura 2,5 mm expessura 2,5 mm expessura Argamassa polimerica 3 (1), (2), (3) 2,5 mm expessura 2,5 mm expessura 2,5 mm expessura
(ABNT NBR 11905:2015) filme seco filme seco filme seco (ABNT NBR 11905:2015) filme seco filme seco filme seco

4 (1), (2), (3) 1,4 mm espessura 1,5 mm espessura 1,8 mm espessura


filme seco filme seco filme seco Argamassa com aditivo 7 (1), (2), (3) 4 camadas 4 camadas 4 camadas
impermeabilizante de 1,5 cm camada de 1,5 cm camada de 1,5 cm camada
Argamassa com aditivo 6 (1), (2), (3) 4 camadas 4 camadas 4 camadas (ABNT NBR 16072:2012)
impermeabilizante de 1,5 cm camada de 1,5 cm camada de 1,5 cm camada
(ABNT NBR 16072:2012)

Item da tabela Levar em conta 13 ANOS 17 ANOS 20 ANOS


VUR / MATERIAL
as observações

Emulsão asfáltica 9 (1), (5) Modificada Modificada Modificada


para impermeabili-zação com elastômero com elastômero com elastômero
(tabela 1 da ABNT NBR 9685:2005) - 3,0 mm - 3,0 mm espessura 3,0 mm espessura
espessura filme seco filme seco
filme seco

Asfaltos modificados 12 (1), (3), (5) 4,0 mm espessura 4,0 mm espessura 4,0 mm espessura
para impermeabilização filme seco filme seco filme seco
sem adição de polímeros
(ABNT NBR 9910:2002)
MEMBRANAS

Asfalto elastomérico 15 (1), (3), (5) 3,0 mm espessura – –


para impermeabilização filme seco
(tipo I ABNT NBR 13121:2009)
Asfalto elastomérico 15 (1), (3), (5) 2,5 mm espessura 2,5 mm espessura 3,0 mm espessura Item da tabela Levar em conta 20 ANOS 25 ANOS 30 ANOS
VUR / MATERIAL
para impermeabilização filme seco filme seco filme seco as observações
(tipo II ABNT NBR 13121:2009)
Emulsão asfáltica 10 (1), (5) Modificada Não aplicável Não aplicável
para impermeabili-zação com elastômero
Membrana de poliuretano 19 (1), (3), (5) 2,0 mm espessura 2,5 mm espessura 2,5 mm espessura
(tabela 1 da ABNT NBR 9685:2005) - 3,0 mm
com asfalto para impermeabilização filme seco filme seco filme seco
espessura
(ABNT NBR 15414:2006)
filme seco
Membrana de poliuretano 23 (1), (3), (5), (9) 1,5 mm espessura 1,8 mm espessura 2,2 mm espessura
para impermeabilização filme seco filme seco filme seco Asfalto elastomérico 14 (1), (3), (5), (6), (9) 3,5 mm espessura – –
(ABNT NBR 15487:2007) para impermeabilização filme seco
(tipo I ABNT NBR 13121:2009)
Membrana de polímero 28 (1), (3), (5) 2,0 mm espessura 2,0 mm espessura 2,0 mm espessura

MEMBRANAS
acrílico COM cimento, filme seco filme seco filme seco Asfalto elastomérico 14 (1), (3), (5), (6), (9) 3,0 mm espessura 4,5 mm espessura 5,5 mm espessura
para impermeabilização para impermeabilização filme seco filme seco filme seco
(tabela 1 e 2 ABNT NBR 15885:2010) (tipo II ABNT NBR 13121:2009)

Membrana de poliuretano 18 (1), (3), (5), (6), (9) 2,5 mm espessura 3,0 mm espessura 3,5 mm espessura
com asfalto para impermeabilização filme seco filme seco filme seco
(ABNT NBR 15414:2006)
Item da tabela Levar em conta 13 ANOS 17 ANOS 20 ANOS
VUR / MATERIAL as observações
Membrana de poliuretano 21 (1), (3), (6), (7), (9), (11) 2,2 mm espessura 2,4 mm espessura 2,6 mm espessura
Manta asfáltica 33 (5) Manta asfáltica mono Manta asfáltica monocamada, para impermeabilização filme seco filme seco filme seco
MANTAS

para impermeabilização camada Tipo II, Tipo II, Classe A, B ou C, espessura 3 (ABNT NBR 15487:2007)
com a necessidade Classe A, B ou C, mm, aderida com maçarico
de proteção mecânica espessura 3 mm ou asfalto NBR II (2 kg/m2) Membrana de polímero 27 (1), (3), (5), (6) 2,0 mm espessura 2,2 mm espessura 2,5 mm espessura
(ABNT NBR 9952:2014) aderida com maçarico acrílico COM cimento, filme seco filme seco filme seco
ou asfalto NBR II para impermeabilização
(2 kg/m2) (tabela 1 e 2 ABNT NBR 15885:2010)

26 27
12 ESPECIFICAÇÕES PARA OS DIVERSOS LOCAIS
Item da tabela Levar em conta 20 ANOS 25 ANOS 30 ANOS Item da tabela Levar em conta 20 ANOS 25 ANOS 30 ANOS
VUR / MATERIAL VUR / MATERIAL
as observações as observações

Manta asfáltica 31 (5), (6), (12) Manta asfáltica Manta asfáltica Manta asfáltica 36 (5) Dupla manta Dupla manta Dupla manta
para impermeabilização mono camada mono camada para impermeabilização asfáltica Tipo III, asfáltica Tipo III, asfáltica Tipo-III/
com a necessidade de proteção Tipo III, Classe A ou B, Tipo II-3 mm e Tipo III, com a necessidade de proteção Classe A ou B, Classe A ou B, Tipo-III, Classe A,
mecânica (ABNT NBR 9952:2014) espessura 4 mm, espessura 4 mm, mecânica (ABNT NBR 9952:2014) espessuras 3/4 espessuras 3/4 (mm), espessuras 3/4 mm,
aderida a maçarico Classe A ou B, (mm), aderidas aderidas aderidas
aderida a maçarico a maçarico a maçarico, com com asfalto de asfalto
banho de asfalto elastomérico
31 (5), (6), (12) Manta asfáltica, Manta asfáltica, Dupla manta elastomérico (mínimo 2,5 kg/m2)
Tipo-III 3 mm, Tipo-III, Classe A asfáltica, Tipo III, (mínimo 1,5 kg/m2) e banho de asfalto
Classe A ou B, ou B, espessura Classe A ou B, elastomérico
aderida com asfalto 3 mm, aderidas espessura 4/4 mm, (mínimo 1,5 kg/m2)
NBR II com asfalto aderidas
ou elastomérico elastomérico com asfalto NBR II 36 (5) Manta asfáltica Manta asfáltica Manta asfáltica
(mínimo 2 kg/m2) (mínimo (mínimo 2 kg/m2) mono camada Tipo mono camada Tipo mono camada Tipo
2 kg/m2/manta). II, Classe A ou B II, Classe A ou B, III, Classe A ou B,
ou C, espessura espessura 4 mm, espessura 4 mm,
31 (5), (6), (12) Dupla manta Dupla manta Dupla manta 3 mm, aderida aderida a maçarico aderida a maçarico
asfáltica, Tipo II asfáltica, Tipo III, asfáltica, Tipo III, a maçarico
3mm + Tipo III Classe A ou B, Classe A ou B,
3mm, Classe A espessura 3/3 (mm), espessura 3/3 mm, 36 (5) Manta asfáltica Manta asfáltica Manta asfáltica
ou B, aderidas aderidas com aderidas com mono camada mono camada mono camada Tipo
a maçarico asfalto NBR-II asfalto elastomérico Tipo-II, Classe A ou tipo II, Classe A III, Classe A ou B,
a quente (mínimo (mínimo 2 kg/m2) B ou C, espessura ou B, espessura espessura 4 mm
2 kg/m2) e banho de asfalto 3 (mm), aderida 4 mm aderida aderida com asfalto
elastomérico com asfalto NBR-II com asfalto (mínimo 2 kg/m2)
(mínimo 1,5 kg/m2) a quente (mínimo NBR-II (mínimo NBR-II e banho
2 kg/m2) 2 kg/m2) de asfalto NBR-II
34 (5) Dupla manta em toda a manta
asfáltica Tipo II- (mínimo 1,5 kg/m2)
MANTAS

MANTAS
3 - mm + Tipo III- 4
mm, Classe A ou B, 37 (5) Dupla manta Dupla manta Dupla manta
aderida a maçarico asfáltica Tipo II- asfáltica Tipo II- asfáltica Tipo III-
3 - mm + Tipo III- 3 - mm + Tipo III- 3 - mm + Tipo IV-
34 (5) Manta asfáltica, Manta asfáltica, 3 mm, Classe A 4 mm, Classe A 4 mm, Classe A
Tipo-III, Classe A Tipo-III, Classe A ou B, aderida ou B, aderida ou B, aderida
ou B, espessura ou B, espessura com asfalto a maçarico a maçarico
4 mm, aderidas 4 mm, aderidas NBR II (2 kg/m2)
com asfalto com asfalto
elastomérico elastomérico 37 (5) Manta asfáltica,
(mínimo 2 kg/m2) (mínimo 2,5 kg/m2) Tipo-III, Classe A
ou B, espessura
35 (5) Dupla manta Dupla manta Dupla manta 3 mm, aderidas
asfáltica Tipo II- asfáltica Tipo-III, asfáltica Tipo-III, com asfalto
3 - mm + Tipo III- Classe A e B, Classe A e B, elastomérico
4 mm, Classe A espessuras 3/4 mm, espessuras 4/4 mm, (mínimo 2,0 kg/m2)
ou B, aderida aderidas aderidas 37 (5) Manta asfáltica, Manta asfáltica,
com asfalto com asfalto com asfalto
Tipo-III 4 mm, Tipo-III, Classe A
NBR II (2 kg/m2) NBR II (mínimo elastomérico
Classe A ou B, ou B, espessura
2 kg/m2/manta) (mínimo 2 kg/m2)
aderida com asfalto 4 mm, aderidas
e banho de asfalto e banho de asfalto
NBR II ou com asfalto
oxidado (mínimo elastomérico
elastomérico elastomérico
1,5 kg/m2) (mínimo 1,5 kg/m2)
(mínimo 2,0 kg/m2) (mínimo 2,5 kg/m2)

35 (5) Manta asfáltica, Manta asfáltica, Dupla manta 37 (5) Dupla manta Dupla manta Dupla manta
Tipo II, Classe A Tipo III- 3 mm, asfáltica Tipo-III, asfáltica Tipo II- asfáltica Tipo II- asfáltica Tipo III-
ou B, espessuras Classe A ou B, Classe A ou B, 3 - mm + Tipo III- 3 - mm + Tipo III- 3 - mm + Tipo IV-
3 (mm), aderidas aderidas com espessuras 3/3 mm, 3 mm, Classe A 4 mm, Classe A e B, 4 mm, Classe A e B,
com asfalto NBR-II asfalto NBR II aderidas com ou B, aderida aderidas com asfalto aderidas com asfalto
a quente (mínimo (mínimo asfalto elastomérico com asfalto NBR II NBR II (mínimo NBR II (mínimo
2 kg/m2) 2 kg/m2/manta) (mínimo 2 kg/m2) (2 kg/m2) 2 kg/m2/manta) 2 kg/m2/manta)
e banho de asfalto e banho de asfalto e banho de asfalto
elastomérico oxidado (mínimo oxidado (mínimo
(mínimo 1,5 kg/m2) 1,5 kg/m2) 1,5 kg/m2)

28 29
12 ESPECIFICAÇÕES PARA OS DIVERSOS LOCAIS 13 ORIENTAÇÕES PARA A CONTRATAÇÃO DE PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

VUR / MATERIAL
Item da tabela Levar em conta 20 ANOS 25 ANOS 30 ANOS • Os projetistas de impermeabilização das construções e edificações devem ser regulamentados junto
as observações ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e/ou Conselho de Arquitetura
Impermeabilização - 41 (5), (6), (9), (13), (15) Manta de PVC Manta de PVC Manta de PVC e Urbanismo (CAU).
mantas de cloreto de polivinila PVC com espessura com espessura com espessura • Preferencialmente, os projetistas de impermeabilização devem ser associados permanentes
(ABNT NBR 9690:2007) de 1,2 mm, de 1,5 mm, de 2,0 mm,
com reforço com reforço com reforço de entidade que congregue profissionais e/ou empresas especializadas e disseminadoras do setor
dimensionado dimensionado dimensionado técnico da construção civil na especialidade impermeabilização, como Instituto Brasileiro
conforme projeto conforme projeto conforme projeto
e indicação e indicação e indicação
de Impermeabilização (IBI);
do fabricante, do fabricante, do fabricante, • Recomenda-se que os projetistas de impermeabilização nos seus projetos sigam os preceitos da
apoiado sobre apoiado sobre apoiado sobre
berço amortecedor berço amortecedor berço amortecedor
ABNT NBR 9575, bem como a ABNT NBR 9574, a ABNT NBR 15575 e as demais normas da ABNT;
e protegida e protegida e protegida • Os projetistas de impermeabilização devem participar da compatibilização com os demais projetos.
MANTAS

de geotêxtil de geotêxtil de geotêxtil não • O projetista de impermeabilização deverá avaliar junto ao projetista estrutural as características
não tecido de não tecido de tecido de
polipropileno/ polipropileno/ polipropileno/ da estrutura, para especificação dos sistemas de impermeabilização, na obtenção da VUP requerida.
poliéster (mínimo poliéster (mínimo poliéster (mínimo
de 300 g/m2), de 300 g/m2), de 300 g/m2),
devendo utilizar devendo utilizar devendo utilizar
camada separadora camada separadora camada separadora

43 (5), (9), (13), (14) Manta de PVC, Manta de PVC, Manta de PVC,
com espessura com espessura com espessura
de 1,5 mm, de 2,0 mm, de 2,0 mm,
sem reforço sem reforço sem reforço

Mantas de elileno-propileno - 45 (6), (16), (17), (19), Manta de EPDM, Manta de EPDM, Manta de EPDM,
monômero (EPDM) (20), (21) espessura mínima espessura mínima espessura mínima
pata impermeabilização de 1 mm de 1,2 mm de 1,2 mm
(ABNT NBR 11797:1992)

14 ORIENTAÇÕES PARA AQUISIÇÃO DO MATERIAL IMPERMEABILIZANTE

O projeto de impermeabilização define o sis- É muito importante consultar o fabricante


tema a ser utilizado numa determinada situa- dos produtos de impermeabilização quanto
ção/área e caberá ao cliente escolher pelo cri- ao consumo estimado por unidade de área
tério técnico, o fabricante e o fornecedor dos para atender a espessura mínima de filme
produtos de impermeabilização com base nas seco dos sistemas especificados no projeto
características técnicas especificadas no projeto. de impermeabilização.

30 31
15 ORIENTAÇÕES PARA A CONTRATAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

15.1 Fiscalização dos serviços de impermeabilização 15.2 Ensaios laboratoriais nos materiais e produtos de impermeabilizaçãobilização

Como preceitos para a fiscalização dos serviços Respeitar o tempo de cura e secagem Quando estabelecido em projeto, cabe à fis-
de impermeabilização de edificações e construções do substrato e entre camadas; calização conferir o ensaio dos materiais em la-
o check list abaixo poderá ser seguido: Acompanhar e documentar os ensaios boratórios acreditados ou qualificados, que de-
de estanqueidade, conforme item 18 – vem seguir os requisitos que constam nas nor-
Projeto de impermeabilização; procedimentos de estanqueidade e mas da ABNT CB-22 referentes aos produtos de
posterior liberação das áreas impermeabilização e outras normas da ABNT ou
A fiscalização preferencialmente deve ser impermeabilizadas para início de serviços de outras instituições de normalização nacionais
realizada pelo projetista, ou independente de proteção mecânica e outros; e/ou internacionais.
da empresa de serviços de aplicação, e/ou As espessuras das mantas impermeáveis
fabricante, com capacitação técnica em Todos os procedimentos, etapas da obra, pré-fabricadas devem ser conferidas com auxílio
impermeabilização; ensaios e demais informações devem ser de paquímetro.
anotados/registrados no livro diário As espessuras das membranas impermeáveis
A fiscalização pode ser realizada pela moldadas “in loco” devem ser avaliadas segun-
construtora, desde que com capacidade de obras;
do ensaios destrutivos e por meio de ensaios
técnica em impermeabilização não destrutivo. Foto: Divulgação
e fiscalização independente; A fiscalização deverá avaliar as imperfeições
construtivas que possam interferir
Cabe à fiscalização identificar divergências no desempenho da impermeabilização,
entre o projeto de impermeabilização e o sugerindo metodologias de correção
adequada; 15.3 Critérios de aceitação e rejeição dos materiais e produtos
local físico, comunicando ao projetista da
impermeabilização e/ou construtor de impermeabilização
e aplicador; A equipe de fiscalização deve emitir
Conferir se o produto e as quantidades estão em conformidade com o projeto de impermeabilização.
relatórios técnicos conclusivos,
Também cabe à fiscalização a conferência acompanhado de fotos, cronograma físico

16
dos ensaios de caracterização com indicação de etapas previstas em
normatizados, segundo os principais comparação com as etapas realizadas,
sistemas de impermeabilização, referidos ao longo do período de execução e ao ORIENTAÇÕES PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM IMPERMEABILIZAÇÃO
aos lotes de fabricação dos materiais final dos serviços de impermeabilização.
fornecidos;
Condições prévias para contratação dos ser- e) Informar sobre os critérios
Verificar e orientar o local e a forma viços de impermeabilização: de fiscalização;
de armazenamento, conforme a) A empresa de serviços de impermeabilização
recomendações do fabricante; a ser contratada deve possuir responsável f) Informar os termos de garantia dos
Conferência dos procedimentos técnico registrado no CREA ou CAU; serviços de impermeabilização;
especificados em projeto;
b) Disponibilizar o projeto de impermeabilização
para a empresa de serviços especializados g) Exigir recolhimento da ART ou RRT
A área a ser impermeabilizada deve ser dos serviços de impermeabilização
isolada durante a execução dos serviços em impermeabilização;
contratados;
de impermeabilização e proteção; c) Definir o escopo da contratação
da impermeabilização, estabelecendo h) Solicitar a relação de obras, acervo
Verificar a validade do produto antes as áreas a serem impermeabilizadas
da aplicação do material; ou registro de acervo técnico em ART´s
e os sistemas a serem empregados, no CREA e/ou RRT´s no CAU para
Conferir as condições atmosféricas quando conforme projeto de impermeabilização; comprovação de experiência
da aplicação dos produtos d) O contratante deve informar o cronograma na execução dos serviços
impermeabilizantes, conforme orientação físico da obra com as etapas de impermeabilização, compatíveis
do fabricante; de impermeabilização; com o tamanho da obra;

32 33
17 VERIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE FALHAS
Após a execução da impermeabilização deve ser efetuado um ensaio para verificação de falhas. Assim, as câmaras termográficas de infra- 3. Mapeamento vetorial
Entre os ensaios, destacamos: vermelhos nos permitem, por meio de método por campo elétrico
• Teste com lâmina de água; não destrutivo, avaliar de froma mais precisa, a Os materiais de impermeabilização não são
• Teste com equipamentos eletrônicos, termografia, etc. estanqueidade das impermeabilizações. condutores de eletricidade, mas a água causa-
dora das infiltrações é condutora de eletricida-
17.1 Teste de lâmina de água de. Esta tecnologia utiliza a própria água numa
área impermeabilizada para localizar com pre-
cisão onde estão estas falhas, através da mon-
tagem de um circuito elétrico sobre a área a
ser testada, circuito este que uma vez energi-
zado, cria o campo elétrico que é mapeado
através dos equipamentos que localizam os
possíveis pontos causadores das infiltrações,
Umidade ascendente
4. GPR – Ground Penetrating Radar
É um método geofísico que utiliza a propa-
gação de ondas eletromagnéticas de alta fre-
quência. Quando o espectro atinge a interface
entre materiais com diferentes permissividades
dielétricas, parte da onda é refletida em direção
à superfície e o restante é refratada.

Segundo a ABNT NBR 9574, após a execução Reitera-se que os ensaios não destrutivos por
da impermeabilização, recomenda-se ser efetua- meio da termografia devem complementar os
do ensaio de estanqueidade com água, com du- ensaios de estanqueidade além das observações
ração mínima de 72 h para verificação de falhas. dos projetistas, equipes de fiscalização e exe-
Caso haja a necessidade de reparos, o ensaio cutores/aplicadores de impermeabilização das
deve ser repetido para posterior liberação. construções e edificações.

17.2 Ensaios não destrutivos auxiliares à identificação de infiltrações /


Outros métodos de avaliação da existência de falhas nos serviços de impermeabilização

Apresentamos alguns métodos de avaliação: 2. Termografia Infravermelha


18 USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS IMPERMEABILIZAÇÕES NAS CONSTRUÇÕES E EDIFICAÇÕES

1. Por meio de dispositivos elétricos A avaliação termográfica dos sistemas e/ou Devem ser seguidas as diretrizes para ela- tenção, assim como na ABNT NBR 14037,
Os chamados “detectores de furos e falhas”, elementos construtivos numa edificação objeti- boração do manual de uso, operação e ma- Diretrizes para elaboração de manuais de uso,
os quais são equipamentos elétricos que ope- va a detecção da existência de inconsistências nutenção da impermeabilização, publicado operação e manutenção das edificações –
ram por meio do fechamento de arco voltaico, nos padrões de temperatura dos mesmos, pelo IBI, Instituto Brasileiro de Impermea- Requisitos para elaboração e apresentação
utilizados sobre as impermeabilizações para quando analisados sob as mesmas condições. A bilização, 2017, baseado nas normas ABNT dos conteúdos, e na ABNT NBR 16280, Re-
comprovação da estanqueidade, segundo pro- ocorrência de diferenças nos padrões de tem- NBR 5674, Manutenção de edificações – Re- forma em edificações – Sistema de gestão de
cedimento não destrutivo. peratura indica a existência de patologias. quisitos para o sistema de gestão de manu- reformas – Requisitos.

34 35
19 GLOSSÁRIO
Aplicação – é a técnica para execução do Argamassa impermeável – é a argamassa
Acesso à impermeabilização – é a intera- Água de condensação – é a água provenien- sistema de impermeabilização, apresentado constituída de agregados minerais inertes, cimen-
tividade como condição de acesso do pessoal te da condensação de água presente no ambien- em projeto. to e aditivo, tornando-se impermeável à água a
de obra e quem pode adentrar durante os te sobre a superfície de um elemento construtivo, uma pressão-limite de coluna de água, conforme
serviços de execução/aplicação, fiscalização, sob determinadas condições de temperatura e Aplicadores – pela ABNT NBR 15575:2013, item 1 da tabela 4 da ABNT NBR 16072:2012.
ensaios/testes da impermeabilização até à pressão (ABNT NBR 9575:2010). são também chamados fornecedores. São em-
finalização, entrega e liberação dos serviços presas especializadas, que contratadas pela con- Argamassa polimérica – é um tipo de imper-
de impermeabilização. Água de percolação – é a água que atua strutora, incorporadora ou cliente final, execu- meabilização industrializada, aplicada em subs-
sobre superfícies, não exercendo pressão hi- tam a aplicação dos produtos impermeabili- trato de concreto ou alvenaria, constituída de
Acompanhamento dos serviços de execu- drostática superior a 1 kPa (0,1 m.c.a) (ABNT zantes nos locais determinados para a estan- agregados minerais inertes, cimento e polímeros
ção da impermeabilização – é a contratação NBR 9575:2010). queidade do sistema. formando um revestimento com propriedades
em fase de obra através da fiscalização de um impermeabilizantes (ABNT NBR 9575:2010).
profissional ou empresa habilitados para verifi- Água potável – é a água que atende ao pa- Áreas molhadas – áreas da edificação cuja
cação da sua conformidade com o projeto apre- drão de potabilidade determinado pela Portaria condição de uso e de exposição pode resultar Armadura para impermeabilização – é o
sentado e em caso de divergências, o respon- nº 36 do Ministério da Saúde. na formação de lâmina d´água pelo uso normal componente da camada impermeável destina-
sável pelo projeto de impermeabilização deverá a que o ambiente se destina (por exemplo, ban- do a absorver esforços mecânicos, o qual deve
ser consultado Água sob pressão negativa – é a água, confi- heiro com chuveiro, área de serviço e áreas ser compatível com o tipo de impermeabilização
nada ou não, que exerce pressão hidrostática descobertas). (ABNT NBR 9575:2010).
Acrílico para impermeabilização – são po- superior a 1 kPa (0,1 m.c.a), de forma inversa à
límeros obtidos através de monômeros acrílicos impermeabilização (ABNT NBR 9575:2010). Asfalto elastomérico – é o produto obtido
Áreas molháveis – áreas da edificação que
e de seus derivados, podendo ser fornecido em pela adição de polímeros elastoméricos no
recebem respingos de água decorrentes da sua
forma de emulsão ou solução, utilizados para Água sob pressão positiva – é a água, confi- cimento asfáltico de petróleo, em temperatura
condição de uso e exposição e que não resulte
moldar membrana ou modificar argamassas ci- nada ou não, que exerce pressão hidrostática adequada (ABNT NBR 9575:2010).
na formação de lâmina d´água pelo uso normal
mentícias, flexíveis ou rígidas, para constituir a superior a 1 kPa (0,1 m.c.a), de forma direta à im- a que o ambiente se destina (por exemplo,
camada impermeável. permeabilização (ABNT NBR 9575:2010). Asfalto modificado com adição de políme-
banheiro sem chuveiro, lavabo, cozinha e saca-
ros – é o produto obtido pela modificação do
da coberta).
Adições à argamassa – Materiais inorgâni- Alongamento de ruptura à tração – é a de- cimento asfáltico de petróleo com polímeros, de
cos naturais ou industriais finamente divididos, formação percentual do corpo-de-prova no ins- modo a serem obtidas determinadas caracterís-
Áreas secas – áreas onde, em condições nor-
adicionados às argamassas para modificar as tante da ruptura (NBR ABNT 7462:1992). ticas físico-químicas (ABNT NBR 9575:2010).
mais de uso e exposição direta de água (por
suas propriedades e cuja quantidade é levada exemplo, lavagem com mangueiras, baldes de Asfalto modificado sem adição de políme-
em consideração no proporcionamento (ABNT Anotação de Responsabilidade Técnica água, etc.) não está prevista nem mesmo ros – é o produto obtido pela modificação do
NBR 13529:1995). (ART) – Anotação de Responsabilidade Técnica durante a operação de limpeza. cimento asfáltico de petróleo com reações físi-
de Obras e Serviços – A Lei n° 6.496, de 7 de
co-químicas, de modo a serem obtidas determi-
Aditivo impermeabilizante – é o produto dezembro de 1977, que instituiu a Anotação de Argamassa com aditivo impermeabilizante nadas características. (ABNT NBR 9575:2010).
que adicionado à argamassa ou ao concreto Responsabilidade Técnica-ART, estabelece que – é um tipo de impermeabilização de argamassa
até a dosagem de 5% em relação ao peso todos os contratos referentes à execução de ser- dosada em obra, aplicada em substrato de alve- Asfalto oxidado – é o produto obtido pela
do cimento, com isso, promover proprieda- viços ou obras de Engenharia, Agronomia, Geo- naria, constituída de areia, cimento, aditivo im- passagem de uma corrente de ar através de uma
des impermeabilizantes. logia, Geografia ou Meteorologia deverão ser permeabilizante e água (ABNT NBR 9575:2010). massa de cimento asfáltico de petróleo, em tem-
objeto de anotação nos Conselhos Regionais de
peratura adequada (ABNT NBR 9575:2010).
Adição impermeabilizante – é o produto Engenharia e Agronomia (CREAs). Esse docu- Argamassa modificada com polímero – é
adicionado à argamassa ou ao concreto mento traz informações úteis para o profissional, um tipo de impermeabilização dosada em obra, Asfalto para impermeabilização – é o produ-
acima da dosagem de 5 % em relação ao pe- para a sociedade, para o contratante e, ainda, aplicada em substrato de concreto ou alvenaria, to resultante de uma modificação físico-química
so do cimento, com isso, promover proprie- auxilia a verificação do efetivo exercício profis- constituída de agregados minerais inertes, ci- do cimento asfáltico de petróleo (CAP) (ABNT
dades impermeabilizantes. sional e da execução das atividades técnicas. mento e polímero (ABNT NBR 9575:2010). NBR 9575:2010).

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19 GLOSSÁRIO
Asfalto plastomérico – é o produto obtido Camada de proteção mecânica – estrato Cimento asfáltico de petróleo (CAP) – pro- sa pode ser apenas incorporadora ou simultane-
pela adição de polímeros plastoméricos no ci- com a função de absorver e dissipar os esforços duto obtido no fundo da torre de vácuo, após a amente incorporadora e construtora de um mes-
mento asfáltico de petróleo, em temperatura estáticos ou dinâmicos atuantes por sobre a remoção dos demais destilados de petróleo mo empreendimento imobiliário.
adequada (ABNT NBR 9575:2010). camada impermeável, de modo a protege-la (ABNT NBR 9575).
contra a ação deletéria destes esforços (ABNT Durabilidade – é a capacidade da edifi-
Asfalto policondensado – é o produto obti- NBR 9575:2010). Cimento modificado com polímero – tipo de cação ou de seus sistemas de desempenhar
do por reação de condensação em um reator de impermeabilização industrializada, aplicada em suas funções, ao longo do tempo e sob con-
processo contínuo com variação de pressão, Camada de proteção térmica – estrato cuja substrato de concreto ou alvenaria, constituída dições de uso e manutenção especificadas no
resultando em um aumento médio do peso mo- função é reduzir o gradiente de temperatura de cimentos e polímeros, formando um revesti- Manual de Uso, Operação e Manutenção
lecular da massa de cimento asfáltico de petró- atuante sobre a camada impermeável, de modo mento com propriedades impermeabilizantes (ABNT NBR 15575:2013).
leo (ABNT NBR 9575:2010). a protegê-la contra os efeitos danosos do calor (ABNT NBR 9575).
excessivo e da oscilação térmica frio excessivo Deterioração – é o processo de degradação
Assessoria e consultoria de impermeabiliza- (ABNT NBR 9575:2010). Cliente ou usuário – proprietário ou usuário ou decadência de um material ou substância.
ção – são atividades de carácter essencialmente de unidades habitacionais. São os que assumem Sinônimos de deterioração podem ser: prejuízo,
Camada de regularização horizontal ou con- a utilização do imóvel, sendo responsáveis pela ruína, apodrecimento, desgaste, colapso, perda,
técnico que abrangem assuntos especializados,
trapiso – estrato com as funções de regularizar o operação e manutenção do mesmo. envelhecimento, falha, quebra, fratura, entre inú-
análise técnica e estudos relacionados à imper-
substrato, proporcionando uma superfície uni- meros outros.
meabilização (ABNT NBR 9575:2010).
forme de apoio, coesa, perfeitamente aderida e Código Civil Brasileiro – é a lei 10406/10
adequada à camada impermeável e de fornecer Edificação – é o produto constituído de um
Auto de Conclusão – documento público de janeiro de 2002, que regulamenta a legis-
a ele um certo caimento ou declividade (ABNT lação aplicável às relações civis em geral, dis- conjunto de sistemas, elementos ou compo-
expedido pela autoridade competente munici-
NBR 9575:2010). pondo, entre outros assuntos, sobre o condo- nentes estabelecidos e integrados em conformi-
pal onde se localiza a construção, confirmando a
conclusão da obra nas condições do projeto Camada de regularização vertical – estrato mínio edilício. Nele são estabelecidas as dire- dade com os princípios e técnicas da engenharia
aprovado e em condições de habitabilidade, com a função de regularizar o substrato, propor- trizes para elaboração da convenção de con- e da arquitetura (ABNT NBR 5674:2012).
também denominado “Habite-se”. cionando uma superfície uniforme de apoio, domínio, e ali estão também comtemplados os
coesa, perfeitamente aderida e adequada à ca- aspectos de responsabilidades, uso e adminis- Emenda – é o processo pelo qual se obtém a
Banheiro – compartimento de uma edifi- mada impermeável (ABNT NBR 9575). tração das edificações. continuidade da camada de impermeabilização,
cação destinado à instalação sanitária, com no visando assegurar a estanqueidade, durabili-
mínimo lavatório, chuveiro, e vaso sanitário. Camada de transição – estrato cuja função Código de Defesa do Consumidor – é a lei dade e desempenho previsto em norma especí-
é criar condições de aderência, separação, 8078/90, que institui o Código de Proteção e fica do produto. Pode ser executada emenda
Camada de amortecimento – estrato com a deslizamento, fixação, amortecimento ou enri- Defesa do Consumidor, definindo os direitos e por sobreposição ou emenda de topo (ABNT
função de absorver e dissipar os esforços estáticos jecimento superficial da camada impermea- as obrigações de consumidores e fornecedores NBR 9575:2010).
ou dinâmicos atuantes sobre a camada imperme- bilização e sua interface com as proteções (incluindo empresas aplicadores de produtos
ável, de modo a protege-la contra a ação dele- e/ou acabamentos. impermeabilizantes, construtoras e/ou incorpo- Empresa capacitada – é uma organização
téria destes esforços (ABNT NBR 9575:2010). radoras de empreendimentos habitacionais). ou pessoa que tenha recebido capacitação,
Camada drenante – estrato com a função de
orientação e responsabilidade de profissional
facilitar o escoamento de fluidos que atuam jun-
Camada de berço – estrato com a função de Comissionamento – é o processo de assegu- habilitado e que trabalhe sob responsabili-
to à camada impermeável (ABNT NBR 9575).
apoio e proteção da camada impermeável con- rar que os sistemas e componentes de uma edi- dade de profissional habilitado (ABNT NBR
tra agressões provenientes do substrato (ABNT Camada impermeável – estrato com a fun- ficação estejam instalados e testados de acordo 5674:2012).
NBR 9575:2010). ção de prover uma barreira contra a passagem com as necessidades e requisitos operacionais
de fluidos (ABNT NBR 9575). estabelecidos em projeto. Empresa aplicadora – é a empresa capacita-
Camada de imprimação – estrato com a da em serviços de impermeabilização, contrata-
função de favorecer a aderência da camada Camada separadora – estrato com a função Construtora – é o agente que efetivamente da pela construtora, incorporadora ou cliente
impermeável, aplicado ao substrato a ser imper- de evitar a aderência de outros materiais sobre a constrói o empreendimento imobiliário, ou seja, final, para execução dos sistemas de impermea-
meabilizado (ABNT NBR 9575:2010). camada impermeável (ABNT NBR 9575). transforma o projeto em realidade. Uma empre- bilização conforme projeto.

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19 GLOSSÁRIO
Empresa especializada – é uma organização Ensaio não destrutivo com uso de ter- Fissura no substrato – abertura ocasionada Impermeabilização – é o conjunto de técni-
ou profissional liberal que exerce função na qual mografia – avaliação de falhas de estanquei- por deformações ou deslocamentos do substra- cas que através de projeto e utilização de pro-
são exigidas qualificação e competência técnica dade da impermeabilização com a utilização to, que podem ser classificadas em estática ou dutos adequados visa proporcionar estanquei-
específicas (ABNT NBR 5674:2012) e (ABNT de equipamentos denominados “termógra- dinâmica – cíclica, finita ou infinita – e cuja ampli- dade de uma estrutura ou parte específica
NBR 15575:2013). fos” os quais disponibilizam leituras de faixas tude é variável (a seleção do tipo de impermeabi- dela contra infiltração de água em forma liqui-
de radiações infravermelhas e por meio de lização deve prever a amplitude de abertura e da ou vapor d’agua, assim como proteger
Empresa especializada em impermeabiliza- correlações propiciam a obtenção das dife- classificação da fissura) (ABNT NBR 9575:2010). peças de concreto armado e de outros compo-
ção – é quem executa serviços de impermeabi- rentes temperaturas nas superfícies emissoras nentes construtivos (paredes, telhas, vigas de
lização contratados pela construtora, incorpo- de calor. Força de ruptura à tração – é a força registra- aço, etc.), contra a ação de agentes externos e
radora ou cliente final, para execução dos sis- da no equipamento do ensaio de tração no agressivos, presentes na atmosfera rural,
temas de impermeabilização conforme projeto, Equipe de manutenção local – são profis- instante da ruptura do corpo-de-prova (por urbana e industrial.
com recolhimento da ART – Anotação de Res- sionais que realizam diversos serviços e que te- analogia à NBR ABNT 7462:1992).
ponsabilidade Técnica (CREA) ou RRT – Registro nham recebido orientação e possuam conheci-
Impermeabilização aderida – conjunto de
de Responsabilidade Técnica (CAU). mento de prevenção de riscos e acidentes Fornecedor – é quem fornece ou fabrica
materiais ou produtos aplicáveis às partes cons-
(ABNT NBR 5674:2012). materiais, produtos componentes e equipamen-
Emulsão – é a dispersão de um líquido obtida trutivas, totalmente aderidos ao substrato.
tos nos serviços de impermeabilização ou
através de um agente emulsificante. serviços correlatos. Também se enquadram aqui
Estanqueidade – é a propriedade de um ele-
mento (ou de um conjunto de componentes) de os prestadores de serviços de execução ou apli- Impermeabilização flexível – conjunto de
Emulsão acrílica – é o produto resultante da cação da impermeabilização, ou seja, os assim
impedir a penetração ou passagem de fluidos materiais ou produtos que apresentam carac-
dispersão de polímeros acrílicos em água (ABNT chamados aplicadores.
através de si. Sua determinação está associada a terísticas de flexibilidade compatíveis e aplicá-
NBR 9575:2010).
uma pressão-limite de utilização (a que se rela- veis às partes construtivas sujeitas à movimen-
ciona com as condições de exposição do ele- Garantia contratual – é o período de tempo, tação do elemento construtivo. Para ser ca-
Emulsão asfáltica – é o produto resultante da
mento fluido) (ABNT NBR 9575:2010). igual ou superior ao prazo de garantia legal, racterizada como flexível, a camada imperme-
dispersão de asfalto em água, através de
oferecido voluntariamente pelo fornecedor ável deve ser submetida a ensaio específico
agentes emulsificantes (ABNT NBR 9575:2010).
(incorporador, construtor ou fabricante) na forma (ABNT NBR 9575:2010).
Estruturante – vide armadura para imperme-
de certificado ou termo de garantia ou contrato,
Emulsão asfáltica com carga – é o produto abilização (ABNT NBR 9575:2010).
para que o consumidor possa reclamar dos
resultante da dispersão de asfalto e cargas
vícios aparentes ou defeitos verificados na entre- Impermeabilização não aderida – conjunto
inertes em água, através de agentes emulsifi- Estudo preliminar – conjunto de informações ga do seu produto. de materiais ou produtos aplicáveis às partes
cantes e/ou dispersantes. legais, técnicas e de custos, composto por construtivas, totalmente não aderidos ao subs-
dados analíticos que tem como objetivo deter- trato (ABNT NBR 9575:2010).
Emulsão de asfalto modificado com elastô- Garantia legal – é o período de tempo pre-
minar e quantificar as áreas a serem imperme-
mero – é o produto resultante da dispersão de visto em lei que o comprador dispõe para recla-
abilizadas, de forma a atender às exigências de
asfalto e elastômero em água, através de agen- mar dos vícios (defeitos) verificados na compra
desempenho em relação à estanqueidade dos Impermeabilização parcialmente aderida –
tes emulsificantes. de produtos duráveis. A impermeabilização
elementos construtivos e à durabilidade frente à conjunto de materiais ou produtos aplicáveis às
deve se apresentar estanque no prazo de garan-
ação dos fluidos, vapores e umidade (ABNT partes construtivas, parcialmente aderidos ao
Ensaio de estanqueidade da impermeabi- tia mínimo de cinco anos segundo o Artigo 618
NBR 9575:2010). substrato (ABNT NBR 9575:2010).
lização – onde após a execução da impermea- do Código Civil - Lei 10406/02.
bilização, recomenda-se ser efetuado ensaio de
estanqueidade com lâmina d’água limpa, com Face externa de um elemento da edifica- Impermeabilidade – é a propriedade de um Impermeabilização rígida – conjunto de ma-
duração mínima de 72 horas para verificação de ção – é a parte externa, envoltória, do elemen- produto ser impermeável aos fluidos não per- teriais ou produtos que não apresentam carac-
falhas na execução do tipo de impermeabiliza- to da edificação. mitindo o seu fluxo ou escoamento. Sua deter- terísticas de flexibilidade compatíveis e apli-
ção utilizado (também denominado de “ensaio minação está associada a uma pressão-limite e a cáveis às partes construtivas não sujeitas à movi-
hidráulico” ou “teste de estanqueidade”), Face interna de um elemento da edificação – um tempo determinado, convencionados em mentação do elemento construtivo (ABNT NBR
(ABNT NBR 9574:2008). é a parte interna do elemento da edificação. ensaio específico. 9575:2010).

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19 GLOSSÁRIO
Impermeabilizador – é o profissional qualifi- Manutenção – pela ABNT NBR 15575, é Membrana de poliuretano com asfalto bi- Piscina – É um tanque ou reservatório artifi-
cado que se ocupa da preparação do substrato o conjunto de atividades a serem realizadas componente – é o produto à base de poliuretano cial contendo água tratada destinado à
e aplicação de diferentes tipos de impermeabi- ao longo da vida útil da edificação, para con- com adição de asfalto, formado a partir da reação natação, ou, para outras atividades esportivas
lização, organizando o próprio trabalho con- servar ou recuperar a sua capacidade funcional de polimerização a frio de polióis e isocianatos, no e recreativas.
forme projetos e de acordo com os procedimen- e de seus sistemas constituintes e atender às local de aplicação (ABNT NBR 15414:2006).
tos de execução de serviços, normas de segu- necessidades de seus usuários (ABNT NBR
Profissional habilitado – pessoa física ou
rança, meio ambiente e saúde específicos, 15575:2013). Membrana de poliuretano com asfalto
jurídica, prestadora de serviços, legalmente ha-
respeitando os critérios de qualidade (ABNT monocomponente – é o produto à base de poli-
bilitada, com qualificação, capacitação e respon-
NBR 15896). Manutenção corretiva – caracteriza-se pelos uretano com adição de asfalto, formado a partir
sabilidade técnica reconhecida e registrada por
serviços que demandam ação ou intervenção da polimerização a frio do produto, quando em
órgão regulador da sua atividade.
Impermeável – produto (material ou com- imediata, a fim de permitir a continuidade do contato com a umidade do ar, no momento da
ponente) impenetrável por fluidos (ABNT NBR uso dos sistemas, elementos ou componentes aplicação (ABNT NBR 15414:2006).
9575:2010). das edificações (ABNT NBR 15575:2013). Projetistas – são profissionais responsáveis
Membrana de poliuretano monocompo- por produzir a documentação técnica (Projeto
Incorporadora – que promove e viabiliza o Manutenção preventiva – pela ABNT NBR nente – é o produto à base de poliuretano, for- de Edificações) necessária à execução do em-
negócio imobiliário, identifica oportunidades, 15575, caracteriza-se pelos serviços cuja rea- mado a partir da reação de polimerização a frio preendimento das construções e edificações,
realiza estudos de viabilidade, é responsável lização seja programada com antecedência, quando em contato com a umidade do ar, no envolvendo características multidisciplinares,
pela aquisição do terreno, formata o produto a priorizando as determinações dos projetos ou momento da aplicação, moldado no local em como arquitetura, estrutura, elétrica, hidráuli-
ser desenvolvido, efetiva o registro e a incorpo- dos manuais, solicitações dos usuários, estima- uma ou mais camadas, com ou sem uso de es- ca, paisagismo, impermeabilização, etc.
ração do novo empreendimento imobiliário nos tivas da durabilidade esperada dos sistemas, truturantes (ABNT NBR 15487:2007).
órgãos competentes, e promove a comercializa- elementos ou componentes das edificações
Projeto básico de impermeabilização –
ção das unidades. em uso, gravidade ou urgência (ABNT NBR Membrana para impermeabilização – cama-
conjunto de informações gráficas e descritivas
15575:2013). da de impermeabilização moldada no local, com
que definem as soluções de impermeabiliza-
Infiltração – penetração indesejável de fluí- características de flexibilidade e com espessura
ção a serem adotadas numa dada construção,
dos nas construções (ABNT NBR 9575:2010). Manutenível – são elementos ou áreas ou compatível para suportar as movimentações do
de forma a atender às exigências de desem-
partes duráveis das construções, porém necessi- substrato, podendo ser estruturada ou não
penho em relação à estanqueidade dos ele-
Junta – abertura com geometria uniforme e tam de procedimentos de manutenção periódi- (ABNT NBR 9575:2010).
mentos construtivos e durabilidade frente à
bem definida, entre elementos ou componentes ca (corretiva e/ou preventiva) e são passíveis de
ação dos fluidos, vapores e umidade. Pela sua
contíguos, dimensionada com a função de se- substituição ao longo da vida útil do edifício Não manutenível – elementos ou áreas ou
característica, deve ser feito durante a etapa
pará-los e permitir a livre movimentação relativa (manutenção preditiva). partes duráveis das construções os quais devem
da coordenação geral das atividades de proje-
entre as partes (ABNT NBR 9575:2010). ter a mesma vida útil do edifício, devido a não
to (ABNT NBR 9575:2010).
Mástique – produto industrializado, com car- possibilitarem procedimentos de manutenção
Manta asfáltica – é o produto pré-fabricado acterísticas de deformação plástica, para pre- (corretiva, preventiva e preditiva).
composto por asfalto como elemento predomi- enchimento, calafetação ou vedação de aber- Projeto de impermeabilização – segundo a
nante, reforçado com armadura e obtido por turas, tais como trincas, fendas ou juntas (ABNT Película seca – é a camada de um material ABNT NBR 9575, é o conjunto de informações
calandragem, extensão ou outros processos NBR 9575:2010). moldado no local (“in loco” ou “in situ”) o qual gráficas e descritivas que definem integralmente
com características definidas, compreendendo que envolve, recobre ou reveste substratos, as características de todos os sistemas de imper-
acabamentos diversos em suas faces, e utilizado Membrana de poliuretano bicomponente após a evaporação do solvente ou a evaporação meabilização empregados em uma dada con-
em serviços de impermeabilização. – é o produto à base de poliuretano, formado da água com agente emulsificante. strução, de forma a orientar inequivocamente a
a partir da reação de polimerização a frio produção deles. O projeto de impermeabiliza-
Manta para impermeabilização – produto de polióis e isocianatos, moldado no local Pintura de proteção – camada com caracte- ção é constituído de três etapas sucessivas: estu-
impermeável, pré-fabricado, obtido por proces- da aplicação em uma ou mais camadas, com rísticas específicas, aplicada como pintura, com do preliminar, projeto básico de impermeabiliza-
sos industriais, tais como calandragem ou exten- ou sem uso de estruturantes (ABNT NBR a função de proteger a impermeabilização ou ção e projeto executivo de impermeabilização
são (ABNT NBR 9575:2010). 15487:2007). elemento construtivo (ABNT NBR 9575:2010). (ABNT NBR 9575:2010).

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19 GLOSSÁRIO
Projeto executivo de impermeabilização – Sistema de impermeabilização – conjunto VU – Vida útil – é o período de tempo em cimento no momento do projeto e supondo o
conjunto de informações gráficas e descritivas que de produtos e serviços (insumos) dispostos em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam atendimento da periodicidade e correta exe-
detalha e especifica, integralmente e de forma camadas ordenadas, destinado a conferir às atividades para as quais foram projetadas e cução dos processos de manutenção especifica-
inequívoca, todos os sistemas de impermeabiliza- estanqueidade a uma construção (ABNT NBR construídos, com atendimento dos níveis de dos no manual de uso, operação e manutenção
ção a serem empregados numa dada construção. 9575:2010). desempenho previstos nesta norma, consideran- (a VUP não pode ser confundida com o tempo
Pela sua característica, é um projeto especializado do a periodicidade e a correta execução dos de VU, durabilidade, e prazo de garantia legal
e deve ser feito concomitantemente aos demais Sistema de manutenção – é o conjunto de processos de manutenção especificados no ou contratual) (ABNT NBR 15575:2013 parte 1).
projetos executivos (ABNT NBR 9575:2010). procedimentos organizados para gerenciar os ser- respectivo manual e uso, operação e manu-
viços de manutenção (ABNT NBR 5674:2012). tenção (a vida útil não pode ser confundida com VUR – Vida Útil de Referência – é a vida útil
Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) prazo de garantia legal ou contratual) (ABNT do sistema sem a majoração ou minoração dos
emitido pelo Conselho de Arquitetura e Sobreposição – vide emenda (ABNT NBR NBR 15575:2013 parte 1). fatores intervenientes e formam a base para esti-
Urbanismo do Brasil (CAU/BR) – é o documen- 9575:2010). mar a VUP – Vida Útil de Projeto conforme
to que comprova que projetos, obras ou VUP – Vida útil de projeto – é o período esti- condições de utilização. Esta VUR é fornecida
serviços técnicos de Arquitetura e Urbanismo Solução asfáltica elastomérica – dissolução mado de tempo para o qual um sistema é proje- pelos fabricantes de produtos impermeabi-
possuem um responsável devidamente habilita- de asfalto elastomérico em solventes orgânicos tado, a fim de atender aos requisitos de desem- lizantes e dependendo das condições da obra
do e com situação regular perante o Conselho (ABNT NBR 9575:2010). penho estabelecidos na norma ABNT NBR assim como dos seus procedimentos de manu-
para realizar tais atividades. 15575, considerando o atendimento aos requisi- tenção levarão a uma VUP maior ou menor, o
Os RRTs são gravados no Sistema de In- Tanque – é um reservatório para líquidos. Po- tos das normas aplicáveis, o estágio do conhe- mesmo acontecendo com suas manutenções.
formação e Comunicação do CAU (SICCAU) e de ser natural ou artificial.
compõem o acervo técnico do arquiteto e ur-
banista, com as informações registradas sobre o Termografia por raios infravermelhos – é a
exercício da profissão. É uma proteção à ciência de obtenção e avaliação das temperaturas
sociedade e confere legitimidade ao profission- verificadas por meio de câmaras termográficas.
al, fornecendo segurança técnica e jurídica para
quem contrata e para quem é contratado. Trinca – fissura no substrato (ABNT NBR
9575:2010).
Reservatório – é o local ideal para conter líqui-
dos em reserva, podendo ser natural ou artificial. Umidade proveniente do solo – água
absorvida pelo substrato, proveniente do solo
Resíduos de impermeabilização – são mate- (ABNT NBR 9575:2010’).
riais de impermeabilização vencidos, aparas,
instrumentos e ferramentas de aplicação não Usuário – vide Cliente.
passíveis de reaproveitamento, embalagens e
sobras de produtos de impermeabilização. Véu estruturante – produto industrializado,
utilizado como armadura, composto por fibras
Selante – é o material moldado no local que (de vidro, polipropileno, poliéster, náilon) dis-
uma vez curado ou seco, tem propriedades de tribuídas mutidirecionalmente (ABNT NBR
adesão e coesão para vedar uma junta. (ISO 9575:2010).
6927:2012 - futura ABNT NBR 6927:2017).
Vícios aparentes – são aqueles de fácil de-
Serviço de manutenção – é a intervenção tecção no momento da vistoria do imóvel.
realizada na edificação e seus sistemas, elemen-
tos ou componentes constituintes (ABNT NBR Vícios ocultos – são aqueles não detectáveis
5674:2012). no momento da vistoria do imóvel.

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20 PARTICIPAÇÃO DOS PROFISSIONAIS/EMPRESAS QUE PARTICIPARAM DA ELABORAÇÃO DESTE MANUAL
19 BIBLIOGRAFIA
PARTICIPARAM DO PROJETO:
Foram utilizadas como referência • Manual das áreas comuns – Uso,
Empresa Categoria Nome
as seguintes publicações: operação e manutenção do imóvel.
• Abrigo Aplicador Nelma Christina S. Alves
• AEI Associação Vicente Menta Filho
• BASF Fabricante Fabio Augusto Gallo
• BAYER, A.G. Manual for the rubber • Termo de Garantia – Programa
Nicholas Devido industry, Development Section, de manutenção, 2ª edição, Secovi-SP
• Consultor Projetista e Consultor Fabiola Rago Beltrame Leverkusen, 1993. e Sinduscon-SP, 2013.
• Denver Fabricante Elizângela Struliciuc
• Boas práticas para a entrega do
Flavio de Camargo • Manual de Gerenciamento de Materiais
• Hemisfério empreendimento desde a sua
Fabricante João Paulo Menta e Resíduos de Impermeabilização, IBI –
• IBI Associação José Miguel Morgado* concepção, CBIC, 2016.
Instituto Brasileiro de Impermeabilização,
Wilson Neves março 2013.
• Icobit Fabricante Francisco Rey Puente
• Guia Nacional para elaboração
• Imperconsultores Projetista e Consultor Jacques Monet Jr do manual de uso, operação e
manutenção das edificações, • Manual de uso, operação e manutenção
• INPI Governo João Cassim Jordy
CBIC, 2014. da impermeabilização, 1ª edição,
• Ispersul Aplicador Marcelo Kieling Lafin
• Kelly Ramos Consultor Kelly Ramos de Lima
IBI, 2017. Manual do Proprietário – Uso,
• MAS Consultoria Projetista e Consultor Maria Amélia Silveira • Jordy, J. C. Desempenho e avaliação operação e manutenção do imóvel –
• Masterpol Fabricante Josué Garcia Quini dos serviços de impermeabilização Termo de Garantia – Programa
• MC-Bauchemie Fabricante Emilio M Takagi aplicados em edificações. de manutenção, 3ª edição, Secovi-SP
• RBL Engenharia Aplicador Rafael Lonzetti Programa de Pós-graduação em e Sinduscon-SP, 2013.
• Sansuy Fabricante Carlos Eduardo P da Fonseca em Engenharia Civil da Universidade
Eduardo Luiz Andrade de Paula Lopes Federal Fluminense – UFF. Dissertação • MTE (2003) “Normas Regulamentares”.
• Sika Fabricante Anderson M. Oliveira de Mestrado. Niterói. 2002. 488p. Ministério do Trabalho e do Emprego.
André Calado Rosa NR1 a NR36.
José Leonel A Santos • Jordy, J. C. Perícias em engenharia http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/
Marcelo Ming de impermeabilização. In: 13º Simpósio normatizacao/normas-regulamentadoras
Maressa Menezes F Oliveira Brasileiro de Impermeabilização, IBI –
• Soprema Fabricante Igor Maria Zotti Instituto Brasileiro • Normas Técnicas citadas no item 03.
Nuno Ferreira de Impermeabilização, 2013. 14 p.
• Vedacit Fabricante Ricardo Faria
• NR 18 - NORMA REGULAMENTADORA
• Viapol Fabricante Cirene Tofanetto • Jordy, J.C.; MENDES, L.C. (2006).
José Eduardo Granato
18 “CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE
Patologias, Reabilitação DE TRABALHO NA INDÚSTRIA
Karina Francys Costa da Silva e Impermeabilização de Estruturas
Rebeca G de Alencar DA CONSTRUÇÃO” do Ministério
de Reservatórios em Edificações. do Trabalho e Emprego MTE,
• Virtus Soluções Projetista e Consultor Irene de Azevedo Lima Joffily
In: II Congresso Internacional Alterado pela Portaria nº 644,
• Weber Saint-Gobain Fabricante Leticia Lima de Campos
na Recuperação, Manutenção de 09 de maio de 2013 -
(*)Coordenação – Diretor Executivo do IBI José Miguel Morgado. e Restauração de Edifícios. dou de 16/05/2013.
Trabalhos iniciados em maio de 2016 e térmico em março de 2018. Rio de Janeiro. 2006. 10p.
PRESIDENTE EM EXERCÍCIO BIÊNIO 2018 A 2020 Vice-presidente de marketing: • Manuais, fichas técnicas e FISPQ´s • Programa Qualimat – Manta asfáltica,
Presidente do Conselho Deliberativo Marcelo Ming dos produtos especificados (Basf, Sinduscon-MG.
Jaques Pinto Denver, Dryko, Hemisférios, Icobit,
Membros do Conselho: Masterpol, MC-Bauchemie, Penetron, • Recomendação ABECE 004:2016 –
Vice-presidente técnico: Dimitri Nogueira Sancuy, Sika, Soprema, Vedacit, Viapol Fluxo de desenvolvimento de projeto
Firmino Soares Siqueira Filho Gerson Marin
e Weber Saint-Gobain); de edifícios e atendimento à obra,
Josué Garcia Quini
Vice-presidente administrativo / financeiro: Rolando Infanti Filho
ABECE, 2016.
• Manual de Escopo de Projetos e Serviços
Sergio Guerra Valporê Mariano de Impermeabilização, IBI e Secovi,
• RUBBERPEDIA.
Crédito das fotos deste GUIA: Denver – Masterpol – Sika – Vedacit – Viapol – Divulgação 2ª edição.
http://www.rubberpedia.com/borrachas/borracha-silicone.php

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