Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
versão 01/2012
GUIA PRÁTICO
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
BÁSICA DO MATERIAL RODANTE
PAG
1 - HISTÓRIA DA EMPRESA MINUSA 03
2 - SEGUIMENTO FLORESTAL E AGRÍCOLA 03
3 - PRINCÍPIOS DA MINUSA FOREST 03
4 - PRECAUÇÕES GERAIS 04
SUMÁRIO
2
Este manual foi desenvolvido com a finalidade de contribuir de forma qualitativa, através de
informações técnicas de avaliação, cuidados e manutenções básicas necessárias para o
bom desempenho do equipamento, assegurando desta forma uma maior vida útil do
componente para o cliente.
INTRODUÇÃO
A Minusa Trator peças Ltda. iniciou suas atividades como oficina mecânica, especializada
na manutenção de tratores, a fim de prestar assistência técnica aos madeireiros e
agricultores da região serrana de Santa Catarina. Devido às dificuldades em adquirir
componentes ou peças necessárias para o conserto de tratores, visto que na época eram
quase todos importados, passou a desenvolver e fabricá-las para reposição.
Em 1972, com a criação do distrito industrial mudou-se para uma área de 20.000 m² doada
pela Prefeitura através de incentivos fiscais. Atualmente encontra-se instalada em uma área
de 100.000 m², dos quais 20.000 m² são área construída, concentrando as células de
fundição, forjaria, laminação, usinagem e tratamento térmico, laboratório e toda logística
necessária a suas atividades.
Ao longo do tempo surgiu a necessidade de abrir novos mercados, com isto a Minusa
iniciou a abertura de vinte e três filiais, distribuídas nas principais regiões brasileiras. O
mercado em que atua é o ramo de autopeças, no seguimento de peças para tratores, nesse
segmento é a maior indústria do hemisfério sul, dominando 65% do mercado brasileiro de
peças de reposição para tratores de esteiras.
No ano de 1.996, implantou em seus processos produtivos o sistema de Gestão pela
Qualidade Total -GQT, a qual obteve em 1.998 a certificação de acordo com as normas ISO
9001 versão 2000, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
• Produzir qualidade;
• Ética e respeito ao cliente;
• Agregar valor ao produto;
• Fornecer soluções para o cliente;
• Agilidade, comprometimento e inovação;
• Confiabilidade no equipamento;
• Aumento da vida útil do componente;
• Satisfazer a necessidade do cliente;
• Logística diferenciada;
• Competitividade no mercado;
3
Este guia prático fornece regras e orientações que irão auxiliá-lo na utilização deste
equipamento de maneira segura e eficiente. As precauções apresentadas neste guia devem
ser seguidas em todos os momentos durante os trabalhos de operação e manutenção da
máquina. A maioria dos acidentes é causada pela falha no cumprimento às regras
fundamentais de segurança, no que diz respeito à operação e manutenção das máquinas.
Os acidentes podem ser evitados quando há o conhecimento prévio das condições que
SERURANÇA
Leia as precauções descritas neste guia, também nos manuais dos fabricantes e nos
decalques de segurança colados na máquina e certifique-se de ter entendido com clareza.
Ao operar ou fazer qualquer serviço de manutenção na máquina, siga rigorosamente essas
precauções.
4 - Precauções Gerais
4.1 - REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA
• Apenas pessoal treinado e autorizado pode operar ou realizar a manutenção na máquina.
• Ao operar ou realizar a manutenção na máquina, redobre a atenção próximo a rede
elétrica. Siga todas as normas, precauções e instruções de segurança contidas no manual
do fabricante
• Caso você esteja sob efeito de álcool ou medicamentos, haverá uma diminuição de seus
Reflexos, portanto, não opere ou realize manutenção na máquina se estiver nesse estado a
fim de que sua vida e a de seus colegas de trabalho não seja colocada em perigo.
• Sempre que for trabalhar com outro operador ou alguém encarregado de orientar o tráfego
no local de trabalho, combine previamente com seu companheiro os sinais de mão que
serão usados.
4
4.4 - EXTINTOR DE INCÊNDIO E ESTOJO DE PRIMEIROS
SOCORROS
Para estar pronto para agir na hipótese de ocorrer algum acidente
SERURANÇA
5
4.10 - ESTACIONANDO A MÁQUINA
• Estacione a máquina sobre um piso firme e plano.
• Selecione um local longe de rede elétrica, arvores com risco
de tombamento, risco de inundação e locais que favoreçam
SERURANÇA
a propagação de chamas.
• Baixe o implemento de trabalho completamente ao solo.
• Antes de deixar a máquina, TRAVE a alavanca de trava de segurança e desligue o motor.
6
5 - CUIDADOS E DEVERES DA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
• Efetuar Limpeza do equipamento;
• Operação e manutenção segura;
• Re-aperto de porcas e parafusos;
• Substituição de componentes danificados;
• Aferição de tensionamento e pressões;
INSTRUÇÕES
7 - ACELERADORES DE DESGASTES
• Acúmulo de terra compactada, areia, argila, pedras, tocos, água , galhos e outros;
• Parafusos quebrados, soltos ou falta de re-aperto;
• Travamento de roletes;
• Tensionamento da esteira abaixo do padrão;
• Deslocamento contínuo excessivo;
• Operação avante com o aro motriz;
• Desgaste nas sapatas;
• Falta de protetores laterais, sapatas e roletes;
• Qualidade do componente;
• Qualidade da montagem e manutenção;
• Impactos diretos com obstáculos;
• Operação lateral e declive;
• Manobras improdutivas e outros.
• Velocidade de operação.
8 - IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO
7
9 - CUIDADOS NA MONTAGEM DOS COMPONENTES DO
MATERIAL RODANTE
• Verificação das condições e qualidade dos componentes a serem instalados;
• Inversão de lado da esteira e sapatas;
INSTRUÇÕES
8
11 - CONDIÇÕES DE TERRENO
Todos os efeitos de aplicação são influenciados pelo terreno em que se faz o trabalho.
Abaixo estão relacionados os efeitos mais comuns independente do grau de impacto ou das
condições de operação.
INSTRUÇÕES
Deslocam para a frente o apoio do peso, causando mais desgaste nos roletes de esteira e
superiores dianteiros. Devido ao sistema da esteira, trabalhos em marcha avante reduzem o
desgaste das buchas e rodas motrizes.
Trabalhos em Depressões
9
12 - Material Rodante
Através de qual força um veiculo se movimenta?
Hoje em dia, os motores a combustão são modernos, mas o
CONCEITOS
Entre as máquinas pesadas que utilizam tais materiais rodantes de esteiras estão
principalmente, os tratores de esteiras, as carregadeiras de esteiras, colheitadeiras e as
escavadeiras hidráulicas.
Conjunto de
sapatas e
esteiras Roda
Roda Rolete Rolete motriz
guia inferior superior
10
13 - Elos
A propriedade essencialmente implícita nos elos é que o desgaste da pista não deve ser
CONCEITOS
rápido, uma corrente tem em seu elo mais fraco o ponto de menor resistência, assim
TÉCNICOS
Pista do elo
da esteira
pino
bucha elo
Em razão do constante contato com o solo, o elo está sujeito a desgaste e cisalhamento,
tendo ainda que suportar os picos de carga transmitidos pelos roletes quando a máquina
recua e avança durante a operação. Para que tenha maior vida útil, o elo é feito de
materiais tenazes de modo que a pista atenda à estringência especificada. Na fabricação
de um conjunto de elos, a bucha e o pino são instalados nas extremidades do elo, para
que a bucha e o pino não escapem do elo, eles são montados por encaixe sob pressão.
A espessura da região prensada do elo é maior, a fim de que se tenha uma área de
contato mais ampla, como resultado, uma intensificação da aderência.
Desgaste
Desgaste não uniforme da pista do elo não uniforme Porção do elo
submetida
Em razão do constante contato com a roda guia e os ao tratamento
roletes, a pista do elo tende a gastar de maneira não térmico especial
uniforme. Para aumentar sua dureza, a pista é de têmpera
submetida a um tratamento térmico especial de
têmpera que se estende até uma profundidade
adequada para dificultar a ocorrência de desgaste não
uniforme.
11
13.1 - Análise de Desgastes
12
Análise de Desgastes
DESGASTE NO RESSALTO PARA ENCAIXE DO PINO
CONCEITOS
13
Análise de Desgastes
CONCEITOS
LASCAMENTO DO ELO
TÉCNICOS
APROFUNDAMENTO DO REBAIXO
OVALIZAÇÃO DO REBAIXO
14
14 - Buchas
Roda motriz
Bucha
15 - Pinos
Um pino tem como propriedade essenciais a
tolerância às constantes tensões e a resistência ao
desgaste.
O pino está permanentemente submetido ao esforço
de tração (A) que é imposto pelos elos das esteiras,
sendo um importante elemento de coesão dos elos.
Como há também o rolete inferior e o elo
interagindo, o pino sofre um esforço de flexão (B)
determinado pelo peso da máquina. Assim, o pino
possui como característica de projeto uma alta
resistência à fadiga.
Há dois tipos de pinos, um deles o chamado normal (pino comum), e o segundo usado para
o fechamento da esteira (pino mestre). Os pinos mestres são de diâmetro menor que os
pinos comuns.
15
15.1 - Análise de Desgastes
CONCEITOS
DESGASTE DESCENTRADO
TÉCNICOS
16
Análise de Desgastes
CONCEITOS
17
Análise de Desgastes
CONCEITOS
LASCAMENTO DO PINO
TÉCNICOS
QUEBRA DO PINO
18
16 – Sapatas
alpinista veste calçados próprios para escalar uma montanha, com as sapatas das
TÉCNICOS
Sapata da esteira
16.1 - Estrutura da sapata da esteira
A sapata da esteira é fixada no elo da esteira por meio dos parafusos e porcas próprios.
Em geral, a fixação de uma sapata de esteira individual se dá através de quatro
parafusos e quatro porcas. Há muitos tipos de sapatas com diferentes formatos de garra
e larguras diferenciadas para cada tipo de aplicação.
Uma sapata de esteira consiste em uma placa que suporta o peso da máquina e uma
garra que exerce tração com o solo. Durante a operação, as sapatas das esteiras vêem-
se as voltas com diferentes tensões, entre elas forças de flexão e forças de atrito
causadoras de desgaste e cisalhamento.
Vemos portanto, que uma sapata de esteira é projetada não apenas para suportar cargas
pesadas, mas também para apresentar maior resistência ao desgaste por atrito. O
projeto de uma sapata de esteira procura também prevenir a retenção de rochas, pedras
e partículas de areia entre ela e as sapatas adjacentes.
Parafuso
Sapata
Garra
Placa
19
Fique atento no desgaste da sapata da esteira
Uma vez que a garra da sapata age como uma placa de reforço quando a garra gasta a
CONCEITOS
Esteira frouxa
20
16.2 - Análise de Desgastes
DESGASTE DA GARRA
CONCEITOS
SAPATAS EMPENADAS
21
17 – Rolete inferior, superior, roda guia e motriz.
Você já andou alguma vez de trem? É impressionante como trens pesados com grandes
rodas de ferro deslocam-se em alta velocidade sobre trilhos. Embora tratores de esteiras,
CONCEITOS
rápido como um trem, os roletes inferiores, os roletes superiores, a roda guia e a roda
motriz estão posicionados em um trilho, chamado mais precisamente de conjunto dos elos
das esteiras que se move. Um trem e um trator de esteiras apresentam algumas
semelhanças, havendo contudo, duas diferenças essenciais entre eles.
A primeira delas é que os trens não possuem sistema direcional, porque a direção de
deslocamento é determinada pelos trilhos. Um trator de esteiras contudo, possui seu
próprio sistema direcional que permite a movimentação da máquina na direção desejada.
Em segundo lugar, quando trafegam à baixa velocidade os trens praticamente não sofrem
resistência ao movimento, sendo capazes de deslocar-se sem resistência a seu
movimento, exceto, quando ocasionalmente sofrem a ação de ventos laterais. Já os
equipamentos de esteiras quando em operação, são obrigados a vencer repetidamente
várias resistências provenientes de diversas direções.
Rolete
Roda
Trilho
Elo
22
As figuras a seguir ilustram o funcionamento da roda guia, do rolete inferior e do rolete
superior quando um equipamento de esteiras está trabalhando.
CONCEITOS
1. Verificação de abrasão nas superfícies dos roletes e da pista dos elos das esteiras.
2. Os flanges dos roletes impedem a queda dos elos das esteiras. Há também abrasão
nos flanges dos roletes devido ao contato constante com o conjunto dos elos das
esteiras.
Rolete superior
Rolete inferior
Roda guia
Elo
Na armação das esteiras estão instalados roletes de flange simples e roletes de flange
duplo deslizando no conjunto dos elos das esteiras sob a ação da carga alta do peso da
máquina. Os roletes inferiores são instalados com a finalidade de suportar e distribuir
uniformemente o peso ao longo das sapatas das esteiras, sendo os mesmos lubrificados
com óleo. A seqüência de instalação de roletes de flange simples ou duplo é determinada
em função da dimensão da máquina.
Rolete inferior
flange simples
Rolete inferior
flange dupla
23
O flange do rolete inferior otimiza a dirigibilidade em linha reta
O flange do rolete inferior guia o conjunto dos elos das esteiras para que o mesmo não se
mova em zigue zague. A dureza do flange tem que ser aumentada para conferir-lhe
CONCEITOS
resistência ao atrito, uma vez que o flange atrita com a lateral dos elos das esteiras.
TÉCNICOS
Rolete inferior
Rolete inferior flange simples flange dupla
Óleo lubrificante
Tenha cuidado ao operar a máquina em alta
velocidade, pois, nessas condições, os elos da esteira
colidem violentamente com os roletes superiores
Retentor
diminuindo com isso a vida útil de ambos os
componentes.
A bucha e o eixo existentes no interior do rolete
superior são lubrificados com óleo.
24
19.1 - Análise de Desgastes
CONCEITOS
25
Análise de Desgastes
CONCEITOS
DESGASTE DA PISTA
26
Uma das funções dos flanges dos roletes superiores é guiar o conjunto dos elos das
esteiras de forma que o mesmo não desabe, já que os flanges atritam contra as laterais
do elo da esteira com a máquina em operação. Estes componentes são endurecidos
para aumentar sua resistência ao desgaste.
CONCEITOS
TÉCNICOS
20 – Roda Guia
A roda guia é instalada na frente da armação das esteiras servindo como guia do conjunto
de elos, onde seus componentes internos representados pelas buchas e pelo eixo são
lubrificados com óleo.
Também é equipada com um mecanismo de ajuste da tensão dos elos das esteiras e um
mecanismo para amortecimento.
Conjunto de sapatas
Mancal Câmara de graxa
Roda guia Mola tensora
Flange
27
20.1 - Análise de Desgastes
CONCEITOS
DESGASTE DA PISTA
28
21 – Roda Motriz
Trocar a roda motriz , juntamente com o conjunto de elos da esteira assegura uma
maior vida útil do material rodante
A vida útil da roda motriz ou seguimento, devera ser igual a vida útil de um dos lados da
bucha, ou seja, se houver necessidade do giro de pinos e buchas recomenda-se a
substituição da roda motriz.
Substituir exclusivamente o conjunto de pinos e buchas da esteira implica em um
desgaste inicial acelerado da bucha se não for levado em conta o desgaste do
seguimento ou roda motriz. Recomenda-se, ao substituir o conjunto de pinos e buchas
também substituir as rodas motrizes. Do ponto de vista da racionalização de custos, em
geral compensa mais trocar todo o conjunto de uma só vez.
Roda motriz
Bucha
antes da substituição
da bucha Quando só a
Roda motriz Como esta região bucha é
Bucha
inicialmente é substituído
submetida a uma
grande força, a
parte externa
gasta mais rápido
29
21.2 - Análise de Desgastes
DESGASTE NA RAIZ DO DENTE
CONCEITOS
30
Análise de Desgastes
CONCEITOS
DESGASTE EM GANCHO
DESGASTE LATERAL
31
22 – Tensionamento
Quando a tensão do conjunto dos elos da esteira é mantida em seu valor correto, a
vida útil dos componentes do material rodante é aumentada, maximizando a tração
CONCEITOS
sobre o solo.
TÉCNICOS
Armação do chassi
32
23 – Monitoramento
É necessário verificar também a folga entre os elos e identificar possíveis trincas nos
mesmos, além de analisar se os parafusos das sapatas estão soltos.
Elo
Folga
Parafuso da sapata
Buchas
33
Monitoramento Periódico no conjunto do material rodante
CONCEITOS
TÉCNICOS
4
5
6 7
8 9
34
25 – Perguntas e Respostas
Para o aumento da vida útil de um material rodante, além de seleção dos componentes é
DICAS &
importante também, operar a máquina corretamente. Vão aqui 10 dicas para prolongar a
vida útil dos componentes de um material rodante.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
• As buchas dos elos das esteiras e os dentes da roda motriz gastam rapidamente.
Se o conjunto das esteiras for invertido nas instalação, haverá a rotação das buchas
sobre os dentes na parte inferior da roda motriz quando a máquina trafega em marcha
avante. (Quando o conjunto das esteiras encontra-se corretamente instalado, a rotação
da bucha se dá na parte superior da roda motriz, portanto, sob menor carga quando a
máquina trafega em marcha avante).
• Há ainda, uma tendência de ingresso de areia e terra entre a bucha e os dentes da
roda motriz, provocando o desgaste desses componentes.
• A força de tração cai , os elos das esteiras começam a prender no solo
caracterizando um fenômeno conhecido como “arrastamento”, que tem por
conseqüência uma redução da força de tração.
Conjunto de sapatas da esteiras instaladas corretamente Conjunto de sapatas da esteiras invertidos na instalação
35
PERGUNTAS E RESPOSTAS
36
Deveres da operação na verificação a cada turno de trabalho
• Efetuar o check list a cada turno de trabalho;
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
37
Manutenção preventiva
e risco de incêndios
38
Deveres da operação na verificação a cada turno de trabalho
trabalho.
39
Riscos de incêndio
Risco de incêndios
Agentes:
40
ALINHAMENTO - PARALELISMO
ALINHAMENTOS
REGULAGENS E
41
ALINHAMENTOS
ALINHAMENTOS
REGULAGENS E
42
ALINHAMENTOS
ALINHAMENTOS
REGULAGENS E
43
ALINHAMENTOS
ALINHAMENTOS
REGULAGENS E
44
24 – Correntes Flexíveis
A empresa Minusa Trator peças Ltda. juntamente com sua divisão Forest, desenvolveu
para o mercado consumidor florestal um produto inovador genuinamente nacional, que
atendera uma gama de equipamentos de alta performance como: Forwarders, Skiders,
Harvesters e Clumbuncks.
Fabricação
As correntes flexíveis Minusa são forjadas em aço especial , reforçadas e possuem um
tratamento térmico especial para maior resistência ao desgaste e tração, aumentando
desta forma sua durabilidade em comparação as existentes no mercado.
Outro ponto importante , foi a aplicação de mais uma garra de tração que reduziu
significamente o processo de patinagens e impacto no solo.
Cuidados na manutenção
O conjunto de esteiras flexíveis necessita de um acompanhamento periódico, visto que
no decorrer do tempo, o afrouxamento em função do desgaste dos elos é evidente.
Outro ponto importante é manter a pressão recomendada dos pneus que incide
diretamente na vida útil das correntes e dos próprios pneus, ocasionando muitas vezes,
cortes, arrancamentos de borrachas e quebra de costelas e elos.
O dimensionamento da corrente foi projetado para auxiliar na tração, flutuação e
conservação dos pneus, devido a este fato se torna imprescindível o cuidado com o
equipamento.
45
Pressão dos Pneus
admitida no equipamento.
Ajuste de Pressão
Utilizar um calibrador recomendado e seguir a recomendação de carga do fabricante.
46
Ajuste de tensão da esteira
das primeiras horas de trabalho necessitando desta maneira, o ajuste da tensão para os
padrões indicados.
No reajuste de tensão, poderá ser necessária a substituição de elos de união pequenos e
grandes, ou ate mesmo remoção de uma costela e a combinação de ajuste mesclada de
elos grandes e pequenos.
Tabela de parâmetros
47
Aceleradores de desgastes
• Acumulo de terra compactada, areia, argila, pedras, tocos, água , galhos e outros;
• Parafusos quebrados, soltos ou falta de re-aperto;
• Tensionamento da esteira abaixo do padrão;
CONCEITOS
• Qualidade do componente;
• Qualidade da montagem e manutenção;
• Impactos diretos com obstáculos;
• Operação lateral e declive;
• Manobras improdutivas e outros.
É necessário verificar também a folga entre os elos e identificar possíveis trincas nos
mesmos, além de analisar se os parafusos dos elos de união estão soltos.
48
CONCEITOS
TÉCNICOS
5 6
8 9
49
26 – Referências
REFERÊNCIAS
Este guia pratico sobre operação e manutenção do material rodante, foi desenvolvido
com o intuito de fornecer informações técnicas e cuidados necessários para o melhor
aproveitamento dos componentes e elevar sua vida util.
Se todas as recomendações forem seguidas, o aumento da vida útil estará em forte
crescimento e o desgaste reduzira drasticamente.
Em caso de duvida recorra ao manual do fabricante.
Referências