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Prancha 1 (universal): O menino e o violino —ésempre a primeira prancha a ser aplicada, pois
em geral, não representa uma situação muito ameaçadora. A personagem é uma criança, geralmente
percebida como distante do próprio sujeito, e a situação é relativamente estruturada. A temática mais
freqüenterefere-se à relação com a autoridade (pais, professor), atitude frente ao dever e também
geral-
ideal de ego (capacidade de realização, de atingir objetivos propostos). (l) O menino é forçado,
por seus
mente por seus pais, a praticar e estudar violino; comumente relatado por sujeitos dominados
fuga
pais. Diante da exigência, o menino reage com passividade, conformidade, oposição, rebelião ou
realida-
na fantasia; reação que corresponde em geral àquela do sujeito em condições semelhantes na
de.(2) Outras histórias freqüentes referem se às aspirações, objetivos, dificuldades e realizações
do herói, que comumente são produzidas por sujeitos ambiciosos.
Freqüentemente o discurso reflete, ainda, a atitude do indivíduo frente à situação de teste. Por ser
o primeiro estímulo a ser apresentado, dá margem à investigação da capacidade de adaptação do
sujeito a uma nova situação. E comum a introdução de outros personagens no relato.
Distorções aperceptivas: vê-se o menino dormindo ou cego; o violino com um das cordas que-
bradas ou se percebe mal o violino. A maior freqüência é em relação ao violino (visto como um livro,
folha de papel ou brinquedo). O violino visto como quebrado pode ser índice de uma problemática mais
séria, a ser confirmada por outros dados do protocolo.
Omissões: eventualmente ocorre a omissão da gravidez da figura feminina em segundo plano. Esse
estímulo favorece utilização de afastamento temporal e espacial por representar uma situação bastante
diferente da realidade urbana. Segundo pesquisa realizada por Silva (1983), essa prancha dá margem a
respostasmais estereotipadas.
TIME t)F-
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A jovem na porta (feminina) - abarca também a área do desespero e da culpa. O sexo e a idade são
mais definidos, o que interfere no grau de projeção. A prática tem demonstrado que a problemática evocada
é mais superficial que a de sua correspondente masculina.
Prancha 5 - (universal): A senhora na porta —a mulher de meia idade descobriu uma ou mais
pessoas em atitudes que prefere ignorar. Pode evocar a imagem da mãe-esposa (protetora, vigilante,
castradora) (Murray, 1943).Eventualmente são colocados conteúdos referentes a atitudes anti-sociais,
ou, ainda, reações frente ao inesperado. É freqüente, nesta prancha, a introdução de personagens.
Distorções: a mulher vista como homem; a mulher olhando para o exterior da casa, dois quartos em
lugar de um; a lâmpada como cortina.
Prancha 6 - (masculina ): O filho que parte - refere-seà relação com a figura materna
(dependência-independência, abandono-culpa). O filho solicita a sua mãe permissão para levar a cabo
um projeto amplamente planejado; abandonar sua casa para ir trabalhar em outra cidade; casar-se ou
alistar-se no exército. Seus desejos quase sempre estão em conflitos com os da mãe.
Prancha 6 - (feminina) Mulher surpreendida - relação com a figura paterna; em geral, a filha
surpreendida pelo pai, escondendo algo; a figura masculina pode também ser percebida como parceiro011
possibilidade de contato afetivo-sexual (Silva, 1983).
MURRAY
17
HENRY A.
prancha 7 - Onasculina) Pai e filho - atitude frente à figura paterna; o pai pode ser visto como
autoritário ou como fonte de apoio e orientação. O jovem procura o velho cm busca de conselho ou ambos
discutem um problema de mútuo interesse. Eventualmente, aparecem conteúdos homossexuais. Ainda de
acordocom Murray, dá indícios das tendências anti-sociais e da atitude do sujeito frente à terapia.
prancha 7 - (feminina) Menina e boneca - Evoca a área da relação com a figura materna (que
pode ser vista como modelo, apoio ou obstáculo à satisfação das próprias necessidades) (Silva, 1983).
possibilita ainda a investigação de problemática referente à maternidade, principalmente quando há
distorção
à boneca.
ou hesitação em relação
na
prancha 8 - (masculina): A intervenção cirúrgica - trata-sede um estímulo desconcertante,
desejo de ser
seqüência. Em geral o adolescente é o herói. (l) A cena do fundo representa sua fantasia ou
histórias
médico. (2) Atirou contra a pessoa que está sobre a mesa e agora espera o resultado da operação:
sonho ou o segun-
que revelam as tendências agressivas do sujeito. A imagem pode ser percebida como um
agressividade
do plano representando uma lembrança do passado ou um projeto futuro. Abarca a área da
(hetero ou auto).
ao trabalho e ao
Prancha 9 - (masculina): Grupo de vagabundos - refere-se às atitudes frente
Abrange ainda as áreas
ócio,sentimentos quanto à própria capacidade e possibilidades de atuação.
da relação com o próprio grupo e homossexualidade.
culpa,
Prancha 9 - (feminina): Duas mulheres na praia - competência feminina, espionagem,
perseguição (Murray, 1943). Pode evocar também a atitude frente ao perigo, ao desconhecido, ao
real e ideal de ego,
proibido (Silva, 1983). Esse estímulo presta-se ainda à investigação da relação entre ego
cada uma das figuras representando um aspecto do sujeito.
Prancha IO - (universal): O abraço - segundo Murray (1943), a prancha evoca conflitos do casal e
de
atitude frente à separação. Segundo Eron (1953) e Silva (1983), essa prancha favorece a projeção
relações heterossexuais satisfatórias. O conteúdo tem-se mostrado mais rico quando há distorção de
conflitos
sexo das figuras. Quando não há distorção, é freqüente a ocorrência de relatos sem a presença de
(Silva, 1983).
Distorções: Idade elou sexo do homem elou da mulher. Sombras nos rostos intemretadas de outras
formas.
IS Trsn
Distorções: Segundo Murray (1943), esta é a prancha que mais favorece a ocorrência de distorções
aperceptivas. Alguns exemplos são: dragão percebido como caminho; cabeça do dragão vista como cauda.
fundo percebido como cascata; superficies rochosas interpretadas como um castelo; rochas vistas como
cabeças humanas. Interpretar o grupo de pessoas como um inseto é comum e não constitui um indicador
especial.
Omissão: Dragão.
Simbolizações: O monstro freqüentemente constitui uma representação simbólica das exigências instintivas
que ameaçam o interior. As histórias que se referem a dificuldades para dominar o animal e aquelas emque
o herói é perseguido por animais somente refletem dificuldades de controlar ou adaptar-se aos impulsose
pulsões sexuais.
Distorções: Em relação ao dono da mão e, em casos raros, ao sexo dos homens: o jovem podeser
visto como uma mulher por sujeitos com fortes componentes femininos.
Simbolização: As histórias nas quais o jovem deitado se deixa ou é forçado a ser hipnotizado pelo
homem mais velho freqüentementerevelam tendências homossexuais latentes ou experiências
homossexuais encobertas.
Prancha 12- (feminina): Mulher jovem e velha - Proporciona a oportunidade de expressar a atitude
frente à figura da mãe ou da filha, ao envelhecimento e ao matrimônio. Portanto,revelamas relações
mãe-filha, crítica ou aceitação do modelo materno. Ansiedade frente ao envelhecimento (Munay, 1943).
Prancha 15 - (universal): No cemitério - evoca relação com a morte, culpa, castigo. Segundo
Murray, a pessoa morta representa alguém a quem o sujeito dirige sua agressividade.
Distorções: Homem percebido como mulher; esposas, lanterna ou livro nas mãos; lápides como platéia
de um teatro.
Prancha 17 - (masculina): O acrobata - segundo Murray, não provoca nenhum tema significativo
freqüente. As histórias refletem mais situações em que o herói é o centro das atenções. Podem estar associadas
a desejos de reconhecimento, narcisismo, exibicionismo. Reações frente a emergências também podem
se revelar.
20 TESTE
TEMÁTICA
Prancha 17 —(feminina): A ponte - Com freqüência provoca (l) Sentimentos fortes de despedida
e
a tendência do sujeito em manter a esperança ou ceder ao suicídio. Os temas evocados são de frUstraçã0
depressão, suicídio (Murray, 1943).
Distorções: Ponte vista como sacada de uma casa; mulher percebida como homem; perspectivas
equivocadas.
Prancha 18 - (masculina): Atacado por trás - trata-se da única prancha em que a figura masculina,
explicitamente, sofre uma agressão. A temática referente a vícios ou males fisicos tambémpodeser
evocada.
Distorções: Dono da mão (comum); expressão facial; posição e estado da pessoa ao fundo.
Prancha 18 —(feminina): Mulher que estrangula - é a única situação em que a figura feminina é
agente do comportamento agressivo. Abarca ainda as relações entre figuras femininas, da filha,irmã,
mãe ou mulheres em geral (Murray, 1943). Aparecem sentimentos de inferioridade e reação à submissão.
Prancha 20 - (universal): Só sob a luz - traduz um clima de expectativa. Pode-se considerá-la como
o fechamento do protocolo, indicando as principais aflições e perspectivas do sujeito. Neste sentido,é
importante que seja a última prancha a ser apresentada.
II. Segunda sessão
É desejável que haja um intervalo de, pelo menos,
um dia entre a primeira e a segunda sessão. Nessa
segunda parte, o procedimento é semelhante ao utilizado na anterior, salvo
num aspecto: a ênfase nas instru-
ções sobre a completa liberdade da imaginação.
Forma A: "Vamos fazer hoje o mesmo que da outra vez.
Só que agora você pode dar toda a liberdade
à sua imaginação. Suas dez primeiras histórias estavam ótimas, mas você se limitou demais aos fatos do dia-
a-dia. Agora, eu gostaria de ver do que você é capaz quando deixa de lado as realidades comuns e põe sua
imaginação para funcionar, como acontece num mito, nas histórias de fadas ou numa alegoria. Aqui está a
primeira prancha."
Forma B: "Hoje vou lhe mostrar mais algumas pranchas. Será mais fácil porque as pranchas agora são
bem melhores, mais interessantes. Você me contou ótimas histórias outro dia. Agora quero ver você fazer
algumas outras. Se puder, faça-as mais emocionantes do que as outras — como sucede num sonho ou num
conto de fadas. Aqui está a primeira prancha."
Prancha em branco — A prancha no 16 é dada com uma instrução especial: "Veja o que você pode
ver nesta prancha em branco. Imagine alguma cena aí e descreva-a em detalhe". Se o sujeito não conseguir,
o examinador deve dizer: "Feche os olhos e imagine alguma coisa". Depois que o sujeito der uma descrição
completa daquilo que imaginou, o psicólogo deve dizer: "Agora me conte uma história sobre isso".
Não há espaço neste Manual para uma relação completa de todas as variáveis usadas. Será
suficiente a breve lista dada a seguir. Depois do nome de cada variável está impressa (entre parênteses)
a média correta (M.), o cômputo total e a posição (P.) dos pontos atribuídos para estudantes
universi-
tários masculinos. O algarismo em cada caso refere-se às 20 histórias com a extensão média de
trezen-
tas palavras.
O psicólogo pode usar essas variáveis sem ter de adotar qualquer teoria específica
sobre os impulsos.
Se quiser, poderá chamá-los de atitudes ou traços.
b) Física, social (M. 8 P. 0-16). Lutar ou matar para se defender ou defender um objeto de
amor.
Revidar a um insulto não provocado. Lutar pela pátria ou por uma boa causa. Revidar a tuna ofensa
por meio de uma punição. Perseguir, agarrar ou aprisionar um criminoso ou inimigo.
c) Física, associal (M. 9 P. 0-17). Assaltar, atacar, machucar ou matar um ser humano ilegalmente.
Começar uma briga sem causa justificada. Revidar a uma ofensa com excessiva brutalidade. Lutar
contra autoridades legalmente constituídas. Lutar contra o próprio país. Sadismo.
d) Destruição (M. 4 P. 0-15). Atacarou matar um animal. Quebrar, esmagar, queimarou destruir um
objeto material.
28 TFSIT!
2. Ajuda-(M. 101).2-20)
Procurar auxílio ou consolo. Solicitar ou depender de alguém para ser estimulado, para ter clemência
apoio, proteção, cuidados. Ter prazer em tcceber sinnpatia, alimentação ou presentes úteis. Sentir-se
rio quando desacompanhado, nostálgico num lugar estranho, desesperado numa crise.
Neste item, está incluída também a Auto-ajuda: consolar-se, ter autopiedade. Obter algum prazerpor
meio do sofrimento. Buscar consolo na bebida e nas drogas.
Recriminar-se, criticar-se, reprovar-se ou desprezar-se por cometer erros, agir tolamente ou falhar.
Soficr de sentimentos de inferioridade, culpa, remorso. Punir-se fisicamente, cometer suicídio.
Submeter-se à coerção ou a imposições para evitar repreensões, punição, dor e morte. Sofreruma
pressão desagradável (insulto, injúria, malogro) sem fazer oposição. Confessar, desculpar-se,prometer
fazer melhor, expiar, reformar-se. Render-se passivamente a condições dificeis de serem suportadas.
Masoquismo.
Expressar simpatia na ação. Ser bondoso e respeitador dos sentimentos alheios, encorajar, apiedar-see
consolar. Ajudar, proteger, defender ou resgatar um objeto.
9. Sexo-(M. 12 P. 0-24)
Buscar e desfrutar a companhia de pessoas do sexo oposto. Ter relações sexuais. Apaixonar-se, casar•
Em nossa prática, utilizamos uma lista abrangente de pressões (tipos de forças ou condições ambientais),
classificadasde acordo com o efeito que possuem (ou que prometem ou ameaçam ter) sobre o herói. Em
nossa lista, mais da metade das pressões dirigidas contra o herói são tendências de atividades provenientes
de outraspersonagens; em outras palavras, são necessidades das pessoas com quem o herói lida. Compre-
endendo-se isso, não é dificil ver que o conceito de pressão pode ser ampliado para incluir a ausência de
uma pressão benéfica (falta, privação, perda, expropriação) e também para incluir distúrbios corporais aos
quaisa personalidade deve ajustar-se (dor fisica, machucados, desfiguramento, doenças). Aqui também, a
forçade cada pressão presente na história é computada numa escala de I a 5 pontos, sendo 5 0 número de
pontos mais alto para qualquer pressão em uma história. Como de hábito, os critérios para se avaliar sua
força são a intensidade, duração,freqüência e seu significado geral no emedo. Depois de classificar as
20 histórias, o cômputo total de cada pressão é comparado com a pontuação-padrão de sujeitos de deter-
minadaidade e sexo, e as pressões significantemente altas ou baixas são anotadas e examinadas uma em
relação à outra.
30 TESTEt)F.
TEMÁTICA
Não temos aqui o necessário espaço para fazer mais do que uma breve menção de algumas das
30ou
mais pressões que fazem parte do nosso esquema conceptual. Na lista de necessidades e emoções,
os
números entre parênteses referem-se à contagem média (M.) e ao número de pontos (P.) (corrigido pela
extensão média das histórias) para universitários do sexo masculino.
1. Afiliação total 29 P. 17-35)
a. Associativa (M. 14 P. 4-24). O herói tem um ou mais amigos ou companheiros. É membro de um
grupo com que tem afinidades.
b. Emocional (M. 15 P. 9-22). Uma pessoa (genitor, parente, amante) está afetuosamente ligadaao
herói. O herói tem um caso amoroso (mutuamente correspondido) ou se casa.
3. Ajuda-(M. 15 P. 6-23)
Uma pessoa alimenta, protege, auxilia, estimula, consola ou perdoa o herói.
4. Dano (M. 5 P. 0-12)
O herói é ferido por uma pessoa (agressão), por um animal ou acidentalmente (perigo fisico). Seu corpo
é mutilado ou desfigurado.
Desenlace
IV.Desfecho/
0 aspecto seguinte a que o psicólogo deve dar atenção é a
comparação do poder das forças que
emanamdo herói com as forças originárias do ambiente. Quanta força (energia,
determinação, esforço sus-
tentado,competência) manifesta o herói? Qual é o poder das forças favoráveis
ou benéficas do ambiente se
comparadas às forças oponentes ou danosas? Seu caminho em direção às suas
realizações é fácil ou dificil?
Defrontadocom uma oposição, empenha-se com vigor renovado (reação contrária) ou desanima? O herói
fazcom que as coisas aconteçam ou as coisas lhe acontecem? Até que ponto ele manipula ou subjuga as
forçascontrárias e até que ponto é ele manipulado ou subjugado por elas? É ele coagido ou coage? É
predominantemente ativo ou passivo? Sob que condições consegue ter êxito,
quando outras pessoas o
auxiliamou quando se empenha por si mesmo? Em que condições fracassa?
Após cometer uma ofensa ou crime é o herói adequadamente punido? Sente-se culpado, admite, expia,
corrige-se? Ou sua má conduta é tratada como assunto sem nenhum significado moral e é permitido ao herói
"ser bem-sucedido" sem castigos ou sem conseqüências funestas? Quanto de energia dirige o herói contra si
próprio?
Considerando-se cada evento, cada interação de pressão e necessidade, do ponto de vista do herói, o
psicólogo pode avaliar a quantidade de dificuldades e frustrações experimentadas pelo protagonista, o grau
relativo de sucesso e fracasso. Que proporção há entre desfechos felizes e infelizes?
V. Temas
A interação entre uma necessidade do herói (ou fusão de necessidades) e uma pressão ambiental (ou
fusãode pressões) juntamente com o desfecho (êxito ou fracasso do herói) constitui um tema simples.
Combinaçõesde temas simples interligados, ou que formam uma seqüência, são denominados temas com-
plexos. Em sentido restrito, o termo designa a estrutura abstrata dinâmica de um episódio. Em sentido
amplo,
indica o enredo, motivação, tema, principal aspecto dramático da história.
Considerar separadamente o herói e o ambiente, como acabamos de fazer, envolve o descolamento dos
dois elementos de cada fato concreto. Isso pode ser útil, uma vez que esclarece nosso conhecimento
de
como um determinado sujeito se manifesta, por exemplo, com uma quantidade incomum de
ansiedade,
passividade e degradação. Ou no caso de seu ambiente estar povoado de muitas figuras dominantes amea-
çadoras.Mas, nesse passo, o psicólogo chegou ao ponto em que é necessário aproximar novamente
a
realidade da interpretação. Ele consegue isso tomando cada necessidade e anotando a pressão
com que esta
se combina mais freqüentemente nas histórias. Depois disso, observa com que necessidades e
emoções a