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Orientações Gerais sobre Bronquiolite

O que é a Bronquiolite?

Trata-se de uma infecção viral, que acomete uma parte delicada do pulmão dos bebês (os
bronquíolos). Essas estruturas do organismo são a continuidade dos brônquios, que distribuem o ar
para dentro dos pulmões.

O que causa a doença?

A bronquiolite aguda é, na maior parte das vezes, causada pelos vírus respiratórios. O principal deles
é o Vírus Sincicial Respiratório. Outros vírus também podem causar este quadro como: adenovírus,
vírus parainfluenza, vírus influenza, rinovírus entre outros.

Como prevenir?

Algumas medidas simples nos cuidados dos bebês podem protegê-los dos quadros de bronquiolite,
como: evitar o contato com crianças e adultos resfriados, lavar as mãos e higienizá-las com álcool 70%,
principalmente antes de tocar os bebês. Também se sugere fugir de aglomerações, promover a
amamentação e evitar o tabagismo passivo.
Além disso, é fundamental ficar atento quando um bebê se resfriar. Nessas ocasiões, o pediatra precisa
ser consultado para repassar suas orientações. Em casos de tosse persistente, dificuldade para
respirar, respiração rápida e sonolência, a criança deve ser levada para a avaliação médica
imediatamente.

Quais cuidados devo ter em casa?


Os pais ou cuidadores devem:
- Registrar a temperatura corporal duas vezes ao dia.
- Assegurar uma hidratação adequada.
- Evitar a exposição ao fumo passivo.
- Oferecer um ambiente tranquilo e não sobreaquecer o bebê.
- Ao deitar o bebê de barriga pra cima, mantê-lo com uma inclinação do leito de aproximadamente
30°.

A técnica de expiração lenta prolongada foi desenvolvida da seguinte forma: o terapeuta coloca a
região hipotenar de um lado sob a incisão esternal do tórax do bebê e a região hipotenar de outro lado
abaixo do umbigo do abdome do lactente. No final da fase expiratória, uma leve pressão é aplicada
com ambas as mãos para levar o paciente ao volume de reserva expiratório. A mão no peito se move
na direção cranio-caudal e a outra na direção oposta. Esta pressão é mantida por dois ou três ciclos de
respiração, sem ultrapassar cinco ciclos. Esta técnica é repetida várias vezes, com um tempo de
descanso entre aplicações de cerca de 5 ou 10 respirações espontâneas.
Após a aplicação da expiração lenta prolongada, a tosse é desencadeada pela aplicação de pressão
com o polegar logo acima da articulação externa no final da fase inspiratória. Em seguida, é realizado
um desobstrução rinofaríngea retrógrada, que é uma manobra inspiratória forçada que visa limpar a
nasofaringe. Por fim, realiza-se uma aspiração nasal e oral para remoção das secreções. Em nossa
intervenção, a duração total do tratamento foi de cerca de 15 minutos5 e foi administrada uma vez ao
dia durante a permanência na unidade do lactente. A alta hospitalar foi realizada quando o paciente
apresentava estabilidade clínica, ingestão oral adequada de líquidos e SPO2 acima de 92% respirando
ar ambiente por pelo menos 4 horas, incluindo um período de sono.

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