As artropatias inflamatórias são caracterizadas pela inflamação nos tecidos articulares e podem estar associadas a alterações sistêmicas, enquanto as artropatias degenerativas são caracterizadas por anormalidades na cartilagem devido a fatores mecânicos, genéticos ou metabólicos. As doenças inflamatórias podem afetar outros tecidos e a dor persiste com o repouso, ao contrário das degenerativas em que a dor é aliviada com o repouso.
As artropatias inflamatórias são caracterizadas pela inflamação nos tecidos articulares e podem estar associadas a alterações sistêmicas, enquanto as artropatias degenerativas são caracterizadas por anormalidades na cartilagem devido a fatores mecânicos, genéticos ou metabólicos. As doenças inflamatórias podem afetar outros tecidos e a dor persiste com o repouso, ao contrário das degenerativas em que a dor é aliviada com o repouso.
As artropatias inflamatórias são caracterizadas pela inflamação nos tecidos articulares e podem estar associadas a alterações sistêmicas, enquanto as artropatias degenerativas são caracterizadas por anormalidades na cartilagem devido a fatores mecânicos, genéticos ou metabólicos. As doenças inflamatórias podem afetar outros tecidos e a dor persiste com o repouso, ao contrário das degenerativas em que a dor é aliviada com o repouso.
Diferença entre as artropatias inflamatórias e degenerativas
As artropatias inflamatórias e degenerativas, referem-se a um conjunto de
condições que geram comprometimento patológico das articulações, e apresentam sintomas variados, causados por alterações estruturais e funcionais nas articulações. Porém, tais artropatias possuem algumas características distintas que as diferenciam e determinam o rumo da doença (COSTA et al., 2016; SCHLEGEL e SOLER, 2004). As artropatias inflamatórias, são caracterizadas por inflamação em diversos tecidos que compõe as articulações, e podem estar associadas a alterações sistêmicas, cuja a causa normalmente é multifatorial, associada a fatores ambientais, genéticos e hormonais. Além disso, também pode estar relacionada a desordens no sistema imunológico, no qual o corpo do indivíduo passa a atacar seus próprios tecidos, e assim geram danos não apenas nas articulações, mas também em outros tecidos (HARTMANN e RODRIGUES, 2014). O grupo das artropatias inflamatórias é composto por doenças como: artrite reumatoide, espondiloartrites, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica, doenças inflamatórias musculares, entre outras (CARVALHO et al., 2014). E os principais sintomas e sinais desse grupo são: dor intensa durante o repouso, mas que é amenizada pelo movimento; presença de rigidez matinal com duração de trinta a quarenta minutos; presença dos sinais cardinais da inflamação; e envolvimento poli ou oligoarticular com curso crônico (CARDOSO et al., 2005). Por outro lado, as artropatias degenerativas são caracterizadas por anormalidades na cartilagem, decorrentes de fatores mecânicos, genéticos, hormonais, ósseos ou metabólicos, que podem predispor o indivíduo a maior degradação do tecido cartilaginoso com consequente remodelação óssea e inflamação sinovial (SILVA, MONTANDON e CABRAL, 2008). As doenças articulares degenerativas podem ser de etiologia primária, quando a causa da doença é desconhecida, ou secundária, quando a causa pode ser determinada e é conhecida (DUARTE et al, 2013). Sua fisiopatologia é marcada pelo desequilíbrio entre os processos de produção e destruição da cartilagem articular, no qual os condrócitos passam a ter sua responsividade diminuída, com consequente diminuição de sua produção, seja pelo envelhecimento do indivíduo, por dano mecânico ou outro fator que predispõe a degradação (SILVA, MONTANDON e CABRAL, 2008). A osteoartrose é uma das doenças degenerativas mais prevalentes e seus principais sinais e sintomas são: dor relacionada ao movimento da articulação, com alívio durante o repouso; rigidez posterior a períodos de repouso e pela manhã, porém com tempo inferior a trinta minutos; inflamação articular; crepitações; e deformidades articulares (SILVA, MONTANDON e CABRAL, 2008). Frente ao que foi exposto, fica clara a diferença entre as artropatias inflamatórias e degenerativas, visto que as doenças articulares inflamatórias são influenciadas por fatores sistêmicos, suas manifestações podem ser um pouco mais agressivas, assim além de atingir outros tecidos, a dor resultante pode perdurar mesmo com o repouso e sua rigidez, em comparação com as artropatias degenerativas, tem maior duração. Referências
CARDOSO, A. et al. Regras de Ouro em Reumatologia. Lisboa: DGS, 2005.
Disponível em: <http://www.spreumatologia.pt/files/book/f7_cat1_8_regras_de_ouro_em_reumatologia _file.pdf>. Acesso em 15 de Nov. de 2017. CARVALHO, M. A. P. et al. Reumatologia: diagnóstico e tratamento. São Paulo: AC farmacêutica, 4. ed., 2014. COSTA, R. S. C. et al. Osteoartrose x Artrite Reumatoide: Diagnóstico Diferencial. Rev. de Trabalhos Acadêmicos - Universo Recife, vol. 3, n° 3, 2016. Disponível em: <http://www.revista.universo.edu.br/index.php? journal=1UNICARECIFE2&page=article&op=viewArticle&path%5B%5D=2939>. Acesso em 15 de Nov. de 2017. DUARTE, V. S. et al. Exercícios físicos e a osteoartrose: uma revisão sistemática. Fisioter. Mov., v. 26, n. 1, p. 193-202, jan./mar. 2013. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/fisio/article/view/21494/20602>. Acesso em 15 de Nov. de 2017. HARTMANN, L. G. C.; RODRIGUES, M. B. Musculoesquelético. Rio de Janeiro: Elsevier, 1. ed., 2014. SILVA, N. A.; MONTANDON, A. C. O. S.; CABRAL, V. S. P. Doenças osteoarticulares degenerativas periféricas. Einstein, 2008. Disponível em: <http://apps.einstein.br/revista/arquivos/PDF/750-Einstein%20Suplemento %20v6n1%20pS21-28.pdf>. Acesso em 15 de Nov. de 2017. SCHLEGEL, I. N.; SOLER, J. J. G. Medical Dictionary. Springer: 2. ed., 2004.