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Bullying e Dirieto Livro Completo PDF
Bullying e Dirieto Livro Completo PDF
2
Tem gente que escreve por ego ou só para fazer
firula.
Meu texto é simples, sincero. É tinta que sai da
medula.
Eu chuto as palavras para fora, e são elas é que
vem me buscar.
(Gabriel O Pensador)
3
Sumário
COMO EU PENSO ......................................................................................................................8
DEDICATÓRIA ..........................................................................................................................9
AGRADEDIMENTOS...............................................................................................................10
O MOTIVO DA OBRA .............................................................................................................11
O BULLYING EM MINHA VIDA .............................................................................................14
ARTIGOS ..................................................................................................................................21
BULLYING: CONCEITO, HISTÓRICO E ANTECEDENTE.................................................22
O CONFLITO ENTRE TERMO BULLYING USADO NO BRASIL E O TERMO ORIGINAL
CRIADO POR DAN OLWEUS E APERFEIÇOADO PELA ORGANIZAÇÃO STOP
BULLYING. ..............................................................................................................................27
BULLYING UMA FORMA TIRÂNICA DE PODER ..............................................................32
DANO MORAL UM ATO ILÍCIO EM QUE A INDENIZAÇÃO APENAS SERVE PARA
COMPENSAR ...........................................................................................................................34
BULLYING, UM TIPO DE ASSÉDIO MORAL INDENIZÁVEL ...........................................37
O DIREITO À INDENIZAÇÃO DAS VÍTIMAS DO BULLYING ..........................................42
CONFUSÃO NO USO DAS NOMENCLATURAS: BULLYING E MOBBING ....................47
A CONFUSÃO ENTRE AS NOMENCLATURAS BULLYING, ASSÉDIO MORAL E
ASSÉDIO SEXUAL ..................................................................................................................52
A INFLÊNCIA DA FAMÍLIA NOS CASOS DE BULLYING. ................................................54
A INFLÊNCIA DA FAMÍLIA NOS CASOS DE BULLYING. ................................................58
A RESPONSABILIDADE CIVIL DA ESCOLA E DOS PAIS EM RELAÇÃO AOS ATOS DE
BULLYING. ..............................................................................................................................62
A RESPONSABILIDADE DOS PAIS EM RELAÇÃO AOS ATOS DE BULLYING
PRATICADOS POR SEUS FILHOS MERORES DENTRO DO AMBIENTE CYBERNETICO
...................................................................................................................................................68
A SOLIDARIZAÇÃO DA RESPONSABILIZAÇÃO OBJETIVA ENTRE INSTITUIÇÃO DE
ENSINO E A FAMÍLIA PARA OS CASOS DE BULLYING ESCOLAR ...............................72
ENSAIO SOBRE BULLYING ASCENDENTE E BULLYING VERTICAL, HIPÓTESES
NAS QUAIS O PROFESSOR É PRATICANTE OU VÍTIMA DE BULLYING. .....................78
A JUSTIÇA RESTAURATIVA E SUA UTILIDADE AOS CASOS DE BULLYING ............94
OS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA O AMBIENTE ESCOLAR. ........97
O BULLYING E A LEGISLAÇÃO NO DIREITO BRASILEIRO E NO MUNDO ...............100
COMO USAR A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL NOS CASOS DE BULLYING
.................................................................................................................................................102
COMO USAR O CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO DE 2002 NOS CASOS DE BULLYING .105
COMO UTISAR O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (Lei nº 8069/90)
NOS CASOS DE BULLYING ................................................................................................110
4
COMO USAR O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Lei nº 8.078/90 NOS CASOS
DE BULLYING .......................................................................................................................115
COMO USAR OS ACORDOS E DECLARAÇÕES INTERNACIONAIS NOS CASOS DE
BULLYING .............................................................................................................................119
A VISÃO DOS TRIBUNAIS SOBRE BULLYING ................................................................122
JUSRISPRUDÊNCIAS DOS TRIBUNAIS DO RIO GRANDE DO SUL ..............................123
JURISPRUDENCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ .............................................127
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO .......................................128
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO ..............................131
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL ........................134
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA ...........................138
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS .................................140
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL ..................................................................................................142
LEI Nº 4878, DE 8 DE OUTUBRO DE 2009. .........................................................................147
LEI Nº 3464 DE 14 DE OUTUBRO DE 2009 .........................................................................152
LEI Nº 3070, DE 06 DE ABRIL DE 2010. ..............................................................................155
LEI Nº 10.213, de 29 de junho de 2011....................................................................................158
LEI Nº 5115, de 17 de março de 2011 ......................................................................................166
LEI Nº 7650, DE 21 DE JULHO DE 2011. .............................................................................169
LEI Nº 1187, DE 08 DE JUNHO DE 2010 ..............................................................................177
LEI Nº 6500 de 24 de maio de 2011.........................................................................................184
LEI Nº 3.887 DE 6 DE MAIO DE DE 2010. ...........................................................................187
LEI Nº 5448, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2009. ......................................................................191
LEI Nº 5808, DE 14 DE MAIO DE 2010. ...............................................................................198
LEI Nº 1639 DE 06 DE MAIO DE 2011. ................................................................................202
LEI Nº 13.632/2010 .................................................................................................................204
LEI Nº 2958, DE 16 DE MARÇO DE 2010 ............................................................................210
LEI Nº 7285/2011 ....................................................................................................................216
LEI Nº 2369, DE 14 DE JANEIRO DE 2011. .........................................................................221
LEI Nº 5109, de 01 de julho de 2010. ......................................................................................224
LEI Nº 8473, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2010. ....................................................................231
LEI Nº 4469/2010 ....................................................................................................................235
LEI Nº 3743/2009 ....................................................................................................................238
LEI Nº 2830/2010 ....................................................................................................................245
LEI Nº 4143, de 05 de julho de 2010 .......................................................................................252
LEI Nº 5518, DE 20 DE MAIO DE 2.010. ..............................................................................256
5
LEI Nº 2815, de 10 de DEZEMBRO de 2009 ..........................................................................262
LEI Nº 12.238, de 10 de março de 2011 ...................................................................................265
LEI Nº 3664, de 18 de junho de 2010. .....................................................................................272
LEI Nº 8435, de 15 de setembro de 2010. ................................................................................276
EI Nº 3641 DE 16 DE MARÇO DE 2011. ...............................................................................282
DECRETO Nº 3806, de 17 de junho de 2011 ..........................................................................289
LEI Nº. 6.283 , DE 12 DE SETEMBRO DE 2011. ..................................................................293
LEI Nº 2105/2010 ....................................................................................................................297
DECRETO Nº 10.576, de 20 de julho de 2011. .......................................................................303
LEI Nº 3079, DE 13 DE MAIO DE 2010. ...............................................................................307
LEI Nº 4732, de 30 de Novembro de 2010 ...............................................................................314
LEI Nº 3209, DE 20 DE MAIO DE 2011 ................................................................................321
LEI Nº 6577, DE 29 DE OUTUBRO DE 2009. .......................................................................329
LEI Nº 10.534, de 02/05/2011 ..................................................................................................331
LEI Nº 10.866, de 26 de março de 2010 ...................................................................................333
LEI Nº 1471 DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009 ......................................................................340
LEI Nº 17.621/2010 .................................................................................................................344
LEI Nº 17.638/2010 .................................................................................................................347
LEI Nº 17.682/2011 .................................................................................................................348
LEI Nº 5089 DE 6 DE outubro 2009 ........................................................................................351
LEI Nº 5062, de 21 de outubro de 2010. ..................................................................................355
LEI Nº 2229 - DE 27 DE JULHO DE 2010. ............................................................................358
LEI Nº 2079/2010 ....................................................................................................................367
LEI Nº 2156, de 25 de maio de 2011........................................................................................374
LEI Nº 1898, DE 24 DE SETEMBRO DE 2010 ......................................................................381
LEI Nº 9483, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2011. ....................................................................388
LEI Nº 9515, DE 23 DE MARÇO DE 2011. ...........................................................................393
LEI Nº 8105, DE 23/04/2010 ...................................................................................................397
LEI Nº 7215, DE 08 DE JULHO DE 2010. .............................................................................404
LEI Nº 14.957, DE 16 DE JULHO DE 2009 ...........................................................................411
LEI 2288/2010 .........................................................................................................................414
LEI Nº 3464, DE 27 DE ABRIL DE 2010. ..............................................................................421
LEI Nº 4913, 05 DE ABRIL DE 2010 .....................................................................................428
ENSAIOS .................................................................................................................................433
ÉTICA, MORAL E O DESVIO DE PERSONALIDADE .......................................................434
O VERDADEIRO SENTIDO DA EDUCAÇÃO .....................................................................439
6
A VIOLÊNCIA INFANTIL E OS VALORES EDUCACIONAIS FAMILIARES E
ESCOLARES. ..........................................................................................................................441
ENSAIO SOBRE A DITADURA DA BELEZA LÍQUIDA ....................................................444
RACISMO E PRECONCEITO, OS SUTIS DISFARCES DA BRUTALIDADE DA
INGORÂNCIA. .......................................................................................................................449
DISCURSOS............................................................................................................................451
ATIVISMO ANTIBULLYING, UM IDEAL PELO QUAL VIVER, UMA CAUSA PELA
QUAL LUTAR. .......................................................................................................................452
O QUE EU APRENDI COM O ATIVISMO ANTI BULLYING ............................................454
DISCURSO SOBRE A BELEZA HUMANA ..........................................................................457
DISCURSO PELA UNIFICAÇÃO DE ESFORÇOS PARA CONTER O BULLYING ..........459
UM MUNDO SEM BULLYING .............................................................................................462
DISCURSO SOBRE AS MUDANÇAS SOCIAIS EM BUSCA DA PAZ ..............................464
DISCURSO SOBRE A TOLERÂNCIA ..................................................................................467
ENTREVISTAS .......................................................................................................................470
BULLYING: O MAL MENOSPREZADO..............................................................................471
A LEI PODE AJUDAR............................................................................................................475
DEBATES INCENTIVAM LEIS ANTIBULLYING ..............................................................478
ESCOLAS DEVERÃO TER AÇÕES PARA COIBIR O BULLYING ...................................483
A LEI PRECISA SE APRIMORADA .....................................................................................487
BULLYING: PARA COMBATER É PRECISO CONHECER E IDENTIFICAR .................489
O ABSURDO DO "RODEIO DAS GORDAS" .......................................................................496
RESPONSÁVEIS POR "RODEIO DAS GORDAS" LEVAM 5 DIAS DE SUSPENSÃO .....500
BULLYING? BAILARINO É IMPEDIDO DE USAR BANHEIRO MASCULINO NO
COLÉGIO ................................................................................................................................503
ESCOLAS SÃO RESPONSÁVEIS PELO BULLYING .........................................................508
CRIANÇA TAMBÉM FICA ESTRESSADA .........................................................................514
O BULLYING NA A SÉTIMA ARTE ....................................................................................518
EPÍLOGO ................................................................................................................................526
BIBLIOGRAFIA GERAL .......................................................................................................527
7
COMO EU PENSO
8
DEDICATÓRIA
Alexandre Saldanha
9
AGRADEDIMENTOS
Alexandre Saldanha
10
O MOTIVO DA OBRA
cruel e silenciosa.
com calma, compor a obra científica que resume meus sonhos e meus
ideais.
que uma sociedade, um ideal é um sonho que agora é real porque tomou
muitos corações.
11
Um ideal de luz e paz vale uma vida.
uma sociedade pacífica e livre das violências de nossa sociedade que pela
12
Todo mundo merece a oportunidade de ser diferente do que a
sociedade espera como padrão, pois, a felicidade está no dom das muitas
mesmo fraquejando e caindo muitas vezes, tenho para mim, que alcancei
Alexandre Saldanha
13
O BULLYING EM MINHA VIDA
Fui vítima do bullying por quase toda minha vida escolar (dez
problemas motores que não conseguia jogar bola e nem era tão ágil para
brincadeiras em grupo.
instituições de ensino por ser uma criança obesa e por causa de minha
14
nesta ocasião que conheci ao pior face do bullying, o que mudaria a minha
naquele colégio”.
só estou fazendo isso agora porque acredito que posso ajudar as vítimas de
15
Novamente esse problema foi levado à orientação, que tomou
duas mediadas no mínio errôneas: a primeira foi chamar alguns dos meus
era uma fase da idade, também afirmava que o problema era eu.
Agora quem ler esta carta me perguntará: Como você fez para
superar o bullying?
16
Eu respondo-lhe que é simples! Transformei esse problema em
tema bullying:
formada pelos seguintes professores: Dr. Clayton Reis, Dra. Julieta Saboia
Cordeiro e Dr. Geraldo Doni Jr. O referido trabalho foi avaliado e aprovado
17
técnica jurídica do Professor Dr. Clayton Reis e metodológica da
Professora Ângela Zatti. É no mesmo ano que seu trabalho começa a ser
Processual Civil.
blogs, sites, filmes e músicas que tem como tema central o bullying.
18
para prevenção do Bullying, em prol da Cidadania, dos Sujeitos Titulares
Internacional.
nossas vidas.
morais e materiais).
19
quando unidas transformam a realidade, melhoram o mundo e levam luz
aonde há escuridão.
o combate ao bullying.
20
ARTIGOS
21
BULLYING: CONCEITO, HISTÓRICO E ANTECEDENTE
22
vezes, ainda o desconhecem ou negam-se a enfrentá-lo. Além desses locais
Bergen, na Noruega, e duraram desde 1978 até 1993, com o professor Dan
1993.
agressores e suas vítimas mesmo sem aval ou interesse das escolas sobre o
Noruega sobre o bullying foi necessário que três rapazes entre 10 e 14 anos
23
o que serviu para fazer a verificação das características e extensão do
sendo adotadas.
interculturais.
24
Inglaterra, em Portugal e Canadá. Isso incentivou outros países na igual
seus estudos para esse fenômeno que toma aspectos preocupantes, tanto
pelo seu crescimento, quanto por atingir faixas etárias, cada vez mais
em diversos países e culturas que preocupa o mundo inteiro, uma vez que
4
ABRAPIA. Programa de redução do comportamento agressivo entre estudantes, disponível
em:http:// www.bullyng.com.br, acesso em 20/jun/2007.
25
principais conseqüências estão o isolamento da vítima, a piora no seu nível
suicídio.
26
O CONFLITO ENTRE TERMO BULLYING USADO NO
5
Fante, Cleo, Fenômeno Bullying: como prevenir violência escolar e educar para a paz,
Campinas, 2. Ed. rev e ampl., Editora Versus, 2005, p. 27
6
Silva, Ana Beatriz Barbosa, Bullying, Mentes Perigosas na Escola, Rio de Janeiro, Objetiva,
2010, p.22.
7
Calhau, Lélio Braga, Bullying, o que você precisa saber: identificação, prevenção, e repressão,
2ª ed. Niterói, RJ, Impetus, 2010, p. 6.
27
Todos os conceitos acima descritos resumem o que Marie-
pessoa (...)”
8
Chalita Gabriel, Pedagogia da Amizade, Bullying, o sofrimento das vítimas e dos agressores,
São Paulo, 4ª ed., Editora Gente, 2008, p. 81.
9
Hirigoyen, Marie-France. Assédio moral: a violência perversa no cotidiano/ Marie-
France Hirigoyen; tradução de Maria Helena Kühner. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2002, p. 65.
28
Ao trazer a baila todos os principais conceitos de bullying das
10
Olweus, Dan, Bullying At School, Editora Editora Blackwell Publishing, 2006, p. 9. “ I define
bullying or victimization in the following general way: A student is being bullied or victimized
when he or she is exposed, repedly and over time, to negative actions on the part of one or more
other students.”
11
Stop Bullying Org.: http://www.stopbullying.gov/what-is-bullying/definition/index.html,
acessado em 9 de novembro de 2012, às 20h:10. “Bullying is unwanted, aggressive behavior
among school aged children that involves a real or perceived power imbalance. The behavior is
repeated, or has the potential to be repeated, over time. Bullying includes actions such as
making threats, spreading rumors, attacking someone physically or verbally, and excluding
someone from a group on purpose.”
29
espalhar rumores, atacar alguém fisicamente ou verbalmente, e excluindo
como bullying:
12
Stop Bullying Org.: http://www.stopbullying.gov/what-is-bullying/definition/index.html,
acessado em 9 de novembro de 2012, às 21h:20. “Although media reports often call unwanted,
aggressive behavior among young adults “bullying,” this is not exactly accurate. Many state and
federal laws address bullying-like behaviors in this age group under very serious terms, such as
hazing, harassment, and stalking. Additionally, most young adults are uncomfortable with the
term bullying—they associate it with school-aged children.”
30
querem, mas isso não é bullying. Ainda assim, há maneiras de ajudar as
crianças13.
desequilíbrio de poder.
13
Stop Bullying Org.: http://www.stopbullying.gov/what-is-bullying/definition/index.html,
acessado em 9 de novembro de 2012, às 21h:20. “Early childhood often marks the first
opportunity for young children to interact with each other. Between the ages of 3 and 5, kids are
learning how to get along with each other, cooperate, share, and understand their feelings.
Young children may be aggressive and act out when they are angry or don’t get what they want,
but this is not bullying. Still, there are ways to help children.”
31
BULLYING UMA FORMA TIRÂNICA DE PODER
destas relações.
vontade individual16.
14
Castelo Branco, Eclir, Teoria Geral do Estado, Editora Saraiva, 1988, p. 137
15
Berloffa, Ricardo Ribas da Costa, Introdução ao Curso de Teoria Geral do Estado e Ciência
Política, Campinas, Bookseller, 2004, p.288
16
Salvetti Neto, Pedro, Curso de Teoria Geral do Estado, Editora Saraiva, 1984, p. 134
32
Esta sobreposição da vontade individual à coletiva através do
exercido de forma tirânica, que lança mão da coação física e moral para a
idade escolar.
17
Berloffa, Ricardo Ribas da Costa, Introdução ao Curso de Teoria Geral do Estado e Ciência
Política, Campinas, Bookseller, 2004, p.290
33
DANO MORAL UM ATO ILÍCIO EM QUE A
civil como ato ilícito, dano, dano moral, matéria. Vamos a eles:
o artigo 186 do Código Civil prevê que “Aquele que, por ação ou omissão
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” Para Sergio
forma genérica, dano pode ser conceituado como um mal que uma ação
causa a alguém.
18
Soares, Alexandre Saldanha Tobias, A responsabilidade Civil das Instituições de Ensino em
Relação ao Efeito Bullying, Monografia, UTP, 2007, p.15
19
Cavalieri Filho, Sergio, Programa de Responsabilidade Civil, 8ª Ed- 3. reimpr.- São Paulo:
Atlas, 2009, p. 12.
20
Soares, Alexandre Saldanha Tobias, Op. Cit. p.20
34
Para Clayton Reis21, dano pode ser compreendido como
agente22.”
o direito conceitua como Nexo causal, que é a ligação entre o ato e o dano
que dele acarretou. Esta ligação entre o binômio ação e dano é de vital
bipartir em duas espécies: dano moral e dano material, mas, para o atual
personalidade24.
moral como uma lesão sofrida pelo sujeito físico ou pessoa natural de
21
Reis, Clayton (a). Dano Moral. Rio de Janeiro: Forense, 2001, p.01
22
Venosa, Sílvio de Salvo. Direito Civil: responsabilidade civil. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2005. -
Coleção de Direito Civil; v.4, p. 40
23
Diniz, Maria Helena, Curso de Direito Civil Brasileiro. 19 ed. São Paulo: Saraiva; 2002 p.108
24
Venosa, Sílvio de Salvo, Op. Cit. p. 227
25
Reis, Clayton, Dano Moral, 5ª Ed., Rio de Janeiro, Forense, 2010, p.8.
35
contraposição a patrimônio material, o conjunto de tudo aquilo que não seja
O dano moral por ser um bem não material pode apenas ser
dinheiro é mero lenitivo para a dor, sendo mais uma satisfação do que uma
reparação.”
psicológico produzida por um ato ilícito, e por isso, apenas pode ser
26
Reis, Clayton, Dano Moral. Op. Cit.p.15
27
Venosa, Sílvio de Salvo, Op. Cit. p. 48
36
BULLYING, UM TIPO DE ASSÉDIO MORAL
INDENIZÁVEL
de seu ente.
28
Abrapia. Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção a Infância e a Adolescência
Programa de redução do comportamento agressivo entre estudantes, disponível em:http://
www.bullyng.com.br, acesso em 20/jun/2007.
37
Neste mesmo raciocínio Maria Helena Diniz 29 (2002, p.87),
fato lesivo, vem a sofrer com esse evento por experimentar um menoscabo
do ser humano. Sobre este aspecto proclama Maria Helena Diniz 30:
primeira utilidade, para que ela possa ser o que é, para sobreviver e se
29
Diniz, Maria Helena, Curso de Direito Civil Brasileiro. 19 ed. São Paulo: Saraiva; 2002 p.87.
30
Diniz, Maria Helena, Curso de Direito Civil Brasileiro. 19 ed. São Paulo: Saraiva; 2002 p.75.
38
integridade psicológica de alguém com o fim de causar na vítima um
39
médico para superar o trauma psicológico. As despesas decorrentes do
humano.
uma pessoa, um dano que acarreta num desconforto, numa angústia, num
31
Reis, Clayton, Dano Moral, 5ª Ed., Rio de Janeiro, Forense, 2010, p. 85.
40
medo que impossibilita o lesado de evoluir nas relações intersubjetivas
41
O DIREITO À INDENIZAÇÃO DAS VÍTIMAS DO
BULLYING
prejuízo”.
Aquele que por ato ilícito causar dano a alguém fica obrigado
a repará-lo.
indenizar um ato ilícito: Art. 927-“Aquele que, por ato ilícito, causar dano a
32
Venosa, Sílvio de Salvo. Direito Civil: responsabilidade civil. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2005. -
Coleção de Direito Civil; v.4, p. 270
33
Reis, Clayton Reis, Clayton, Dano Moral, 5ª Ed., Rio de Janeiro, Forense, 2010, p. 4
42
Neste aspecto Clayton Reis34 nos ensina que:
humano.
de Minas Gerais:
34
Reis, Clayton, Op. Cit. 85
43
- O empregador que, munido de um microfone, propaga
resultantes.
44
CONSTRANGIMENTO E HUMILHAÇÃO NO INTERIOR DE
pertence, como primeira utilidade, para que ela possa ser o que é, para
35
Diniz, Maria Helena, Curso de Direito Civil Brasileiro. 19 ed. São Paulo: Saraiva; 2002. p. 75
45
Quando se observa o efeito que o bullying afeta a dignidade de
uma pessoa, um dano que acarreta num desconforto, numa angústia, num
46
CONFUSÃO NO USO DAS NOMENCLATURAS:
BULLYING E MOBBING
36
Fante, Cleo, Bullying escolar: perguntas & respostas/ Cleo Fante José Augusto Pedra.-Porto
Alegre: Artmed 2008, p.76
37
Dallegrave Neto, José Affonso, Responsabilidade civil no direito do trabalho/José Affonso
Dallegrave Neto, -4ª ed. São Paulo LTr, 2010.p.265
47
Segundo Cleo Fante38, o termo mobbing remete à idéia de
38
Fante, Cleo, op. Cit. p.35
48
(...) De início, os doutrinadores o definiam como "a situação
remoção ou transferência.
49
premeditado, que desestabiliza psicologicamente a vítima.(Processo: AIRR
O assédio moral, embora não se constitua em fato novo, uma vez que é tão
bullying -.
50
ninguém, um inútil, sem qualquer valor-- (fls. 491v/492v). (Processo: RR -
DEJT 18/12/2009.)
referência ao assédio moral, não se pode confundir o uso correto para cada
no ambiente escolar.
51
A CONFUSÃO ENTRE AS NOMENCLATURAS
ASSÉDIO MORAL
BULLYING
ASSÉDIO SEXUAL
39
Carvalho, Nelson Gonçalves de, Assédio Moral na Relação de Trabalho, 1ªEd. São Paulo,
Rideel 2009, p.59
40
Soares, Alexandre Saldanha Tobias, A Responsabilidade Civil das Instituições de Ensino em
Relação aos Efeitos do Bullying, 1 ed., 1ª impr. Editora JM, 2012, p.53
41
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Assuntos Administrativos
Assédio: violência e sofrimento no ambiente de trabalho: assédio sexual / Ministério da Saúde,
SecretariaExecutiva, Subsecretaria de Assuntos Administrativos. – Brasília : Editora do
Ministério da Saúde, 200 36 p.– (Série F. Comunicação e Educação em Saúde), p. 9
52
reprováveis, indesejáveis e rejeitáveis, com o uso do poder que detém,
cargo ou função.
CONCLUSÃO GERAL.
53
A INFLÊNCIA DA FAMÍLIA NOS CASOS DE
BULLYING.
preparar seus rebentos para uma vida social cada vez mais competitiva e
exemplo, na escola.
54
Então, se uma criança não recebe intervenções corretivas em
atenção em seu núcleo familiar, é óbvio que terá uma postura de frieza ou
são ausentes ainda que por conta do trabalho, certamente, não terá limites
sociais nem saberá lidar com situações de frustração, pois, nunca ou pouco
presentes, não impõem limite ou regra para seus filhos, deixando-os por
55
conta e própria. Isso imprime na psique de uma criança que tudo ela pode
para a criança que sofre agressões de seus colegas de classe. Daí restará
seus filhos ou que impõe de forma agressiva o ponto de vista que reputam
forma de autoafirmação.
56
Essas experiências determinam seu caráter, seus valores morais e sua
conduta ética.
negativo deste modelo, seja com inclinações para atitudes violentas ou para
apatia social.
57
A INFLÊNCIA DA FAMÍLIA NOS CASOS DE
BULLYING.
preparar seus rebentos para uma vida social cada vez mais competitiva e
exemplo, na escola.
58
Então, se uma criança não recebe intervenções corretivas em
atenção em seu núcleo familiar, é óbvio que terá uma postura de frieza ou
são ausentes ainda que por conta do trabalho, certamente, não terá limites
sociais nem saberá lidar com situações de frustração, pois, nunca ou pouco
presentes, não impõem limite ou regra para seus filhos, deixando-os por
59
conta e própria. Isso imprime na psique de uma criança que tudo ela pode
para a criança que sofre agressões de seus colegas de classe. Daí restará
seus filhos ou que impõe de forma agressiva o ponto de vista que reputam
forma de autoafirmação.
60
Essas experiências determinam seu caráter, seus valores morais e sua
conduta ética.
negativo deste modelo, seja com inclinações para atitudes violentas ou para
apatia social.
61
A RESPONSABILIDADE CIVIL DA ESCOLA E DOS
e cyberbullying.
instituições de ensino.
62
Os fundamentos jurídicos que tratam da responsabilidade civil
por atos ilícitos durante o tempo que exercem sobre eles vigilância e
autoridade.
morais para seus filhos com o intuito de prepará-los para o convívio social.
Também é parte deste poder a previsão feita pelo Código Civil brasileiro de
que os pais são sempre responsáveis pelos atos dos filhos menores,
para que os pais arquem com o dever indenizatório oriundos dos danos
42
Diniz, Maria Helena, Curso de Direito Civil Brasileiro. 19 ed. São Paulo: Saraiva; 2002 p.59
43
Diniz, Maria Helena, Curso de Direito Civil Brasileiro. 19 ed.,p.59
63
Vejamos os fundamentos jurídicos trazidos pelos artigos.
menores:
lhes;
civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes,
suprimindo-lhes o consentimento;
civil:
64
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
companhia;
artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão
e ambientes cibernéticos.
44
Diniz, Maria Helena, Op. Cit. p.59
65
do nexo de causalidade entre o prejuízo sofrido pela vítima e a ação do
que mediante uma remuneração têm sob sua direção pessoas para serem
solidariamente (CC, arts. 933 e 942, parágrafo único) pelos danos causados
45
Diniz, Maria Helena, Op. Cit. p.59
66
Como o bullying acontece dentro das dependências do
alunos entre eles ou a terceiros como bem observa Miguel Maria de Serpa
afirmar que há um dever dos pais, das instituições de ensino tanto públicas
46
Lopes, Miguel Maria de Serpa. Curso de Direito Civil / Miguel Maria de Serpa Lopes; Fontes
Acontratuais das Obrigações-Responsabilidade Civil. 4 ed. rev. e atual. por José Serpa Santa
Maria. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1995, p. 250
67
A RESPONSABILIDADE DOS PAIS EM RELAÇÃO
pais em face aos atos de bullying praticados por seus filhos no ambiente
deste poder a previsão feita pelo Código Civil brasileiro de que os pais são
68
com o dever indenizatório oriundos dos danos causados pelos filhos
menores.
criança reconhece. Uma criança que cresce num modelo familiar em que os
pais são ausentes ainda que por conta do trabalho, certamente, não terá
limites sociais nem saberá lidar com situações de frustração, pois, nunca ou
presentes, não impõem limite ou regra para seus filhos, deixando-os por
conta e própria. Isso imprime na psique de uma criança que tudo ela pode e
seus filhos ou que impõe de forma agressiva o ponto de vista que reputam
de resolução de um problema.
69
É do modelo de educação familiar que emanam regras de
desequilíbrio de poder
70
Como essa modalidade de bullying acontece no momento em
que os menores estão em suas casas sob a guarda e companhia dos pais, se
causado.
famílias.
71
A SOLIDARIZAÇÃO DA RESPONSABILIZAÇÃO
e sociais da criança.
escola.
desenvolve-se sem limites para o convívio em grupo, uma vez que, não está
72
promove de forma adequada o domínio do conhecimento e o
educacional da criança.
dano48, “seja porque cada conduta por si só seria suficiente para causar o
resultado (...); seja porque cada uma das condutas precisaria da outra para
47
Segundo Libâneo, a educação escolar adequada é aquela que “mediante a qual a escola
promove para todo o domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades
cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento de necessidades individuais e sociais dos
alunos”. (LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA J. F.; TOSCHI M. S.; Educação escolar: políticas
estrutura e organização. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2005, Coleção Docência em Formação, p.117)
48
Mulholland, Caitlin Sampaio, A responsabilidade civil por presunção de causalidade, Rio de
Janeiro, GZ Editora, 2010, p.213
49
Mulholland, Caitlin Sampaio, A responsabilidade civil por presunção de causalidade, op. cit,
p.213
73
Em outras palavras, um ambiente familiar sem estrutura
pessoa capaz de causar dano51. Para o caso em tela pode-se aplicar a guarda
obrigação de guarda.
50
Mulholland, Caitlin Sampaio, op. cit. p.226
51
Mulholland, Caitlin Sampaio, idem p. 226
74
Neste diapasão é o obtemperado por Geneviève Viney52:
52
Viney Geneviève e Jourdan, Pratice Traité de Doirot Civil: les conditions de la responsabilitè
Civile. Paris: LGDJ, 1998, p. 648
53
Tradução: enquanto é provado que o dano é devido ao fato de uma ou mais coisas onde os
“guardiões” são todos conhecidos, sem que se possa determinar quais, dentre estas coisas, foram
os instrumentos materiais do prejuízo, a jurisprudência tem uma tendência atualmente a admitir
a condenação solidária de todos os “guardiões”, sobre o fundamento da noção de “guarda
coletiva” ou de “guarda em comum” (...)”
75
instituição de ensino quando a criança encontra-se sob suas respectivas
escolar.
filhos perante a sociedade até que eles completem maior idade, ficando eles
I do mesmo diploma legal que assevera que ainda os pais também são
76
responsáveis pela reparação civil pelos danos causados pelos filhos que
77
ENSAIO SOBRE BULLYING ASCENDENTE E
Introdução
bullying56.
54
Bullying ocorrido entre crianças e adolescentes dentro do ambiente escolar.
55
Bullying ocorrido em ambiente cibernético por meio de redes sociais e emails.
56
Bullying praticado utilizado aparelhos celulares.
78
Neste estudo, serão observados os casos de bullying praticados
alunos e professores.
proporções.
79
conceito ao mobbing ascendente e mobbing vertical, tipos de assédio moral
em ambiente corporativo.
de forma perversa57.
57
Fante, Cleo, Bullying escolar: perguntas & respostas/ Cleo Fante José Augusto Pedra.-Porto
Alegre: Artmed 2008, p.76
58
Fonseca, Rodrigo Dias da Assédio Moral: Breves notas, jusnavegandi.com.Br, disponível em:
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9512&p=2, acesso em 28/07/2007.
59
Salvador, Luiz, Assédio moral. TRT da 17ª Região reconhece que violação à dignidade
humana dá direito a indenização, jusnavegandi.com.br, disponível em
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9512&p=2, acesso em 28/07/2007
80
Já o bullying, poder ser conceituado como toda e qualquer
motivo real por um ou mais alunos contra outro, causando-lhe uma extrema
angústia60.
60
Soares, Alexandre Saldanha Tobias, A Responsabilidade Civil das Instituições de Ensino em
Relação aos Efeitos do Bullying, 1 ed., 1ª impr. Editora JM, 2012, p.53
61
Guedes, Márcia Novaes. Terror Psicológico no Trabalho. São Paulo: LTr, 2003, p.33
62
Cavalcanti, Lais Mansur, Mobbing no ambiente de trabalho: Estratégia ou agressão?, 2010,
85 fls., Trabalho de conclusão de curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel em
Direito na Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2010, p.42
63
Cavalcanti, Lais Mansur, Mobbing no ambiente de trabalho: Estratégia ou agressão? , p.43
81
Com isso pode-se concluir que o mobbing é tipo de assédio
alunos.
Vertical. Vejamos:
trabalhadores.
moral.
não sofra nem pratique bullying, pois, não há equivalência hierárquica entre
64
Calhau, Lélio Braga, Bullying, o que você precisa saber: identificação, prevenção, e
repressão, 2ª ed. Niterói, RJ, Impetus, 2010, p. 08.
82
agressor e vítima, configurando por isso, calúnia, injúria, difamação ou
agressão física.
psicológico;
poder.
83
No entanto, neste caso o assédio moral é praticado entre aluno
de ambos.
dessa agressão:
diariamente66.
65
Silva, Ana Beatriz Barbosa, Bullying, Mentes Perigosas na Escola, Rio de Janeiro, Objetiva,
2010, p. 147.
66
Silva, Ana Beatriz Barbosa, Bullying, Mentes Perigosas na Escola, p. 148.
84
Segundo a médica e psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva 67, é
Vitiligo.
estudos.
pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de
outrem.”
seus bens.
71
Diniz, Maria Helena, Curso de Direito Civil Brasileiro. 19 ed. São Paulo: Saraiva; 2002, p.59
87
Para a responsabilidade civil objetiva a conduta culposa ou
estabelecimentos de ensino:
que mediante uma remuneração têm sob sua direção pessoas para serem
solidariamente (CC, arts. 933 e 942, parágrafo único) pelos danos causados
causados pelos seus alunos entre eles ou a terceiros como bem observa
Bullying Vertical.
ensino pelos danos causados por seus filhos nas relações de Bullying
Vertical.
seus filhos perante a sociedade até que eles completem maior idade. Neste
73
Lopes, Miguel Maria de Serpa. Curso de Direito Civil / Miguel Maria de Serpa Lopes; Fontes
Acontratuais das Obrigações-Responsabilidade Civil. 4 ed. rev. e atual. por José Serpa Santa
Maria. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1995, p. 250.
89
diapasão, os pais responderão objetivamente pelos danos causados por seus
filhos.
menores:
lhes;
civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes,
suprimindo-lhes o consentimento;
90
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
companhia;
antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos
psicológicos.
instituição de ensino.
instituição de ensino que o contratou, visto que, o inciso III do artigo 932,
91
inciso III e 933 do Código Civil Brasileiro, ordenam que o empregador seja
responsável pela reparação civil dos atos praticados por seus empregados,
razão dele;
antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos
Conclusão
92
As novas modalidades de Bullying criadas foram a
quando o aluno é alvo deste tipo de assédio moral por parte do professor.
escolas e a responsabilidade civil solidária dos pais dos alunos nos casos de
Bullying Vertical.
93
A JUSTIÇA RESTAURATIVA E SUA UTILIDADE AOS
CASOS DE BULLYING
maioria.
94
motivo real por uma ou mais pessoas contra outro causando-lhe uma
extrema angústia.
95
A Justiça Restaurativa possibilita a criação de uma consciência
causados;
96
OS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA
O AMBIENTE ESCOLAR.
danos destes comportamentos para a vida não apenas da vítima, mas, dos
solução.
o ambiente escolar:
97
1. Em escolas seguras, onde há respeito mútuo e diálogo, todos
diferenças.
crianças e adolescentes.
rede de apoio.
98
comportamento pacífico e respeitoso dentro das relações humanas,
destacando que para qualquer tipo de conflito, o dialogo é sempre uma vida
cheguem ao judiciário.
99
O BULLYING E A LEGISLAÇÃO NO DIREITO
BRASILEIRO E NO MUNDO
internacionais.
100
julgados e jurisprudências que são o esqueleto de nosso judiciário decidir
101
COMO USAR A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO
II - a cidadania;
da Criança e do Adolescente.
102
III - ninguém será submetido à tortura nem a tratamento
desumano ou degradante;
paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer
permanecer associado;
103
à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição.
Educação de Qualidade
opressão.
104
COMO USAR O CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO DE 2002
vítima.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem,
105
ainda não detém parâmetros de determinação de certo e errado, motivo pelo
106
Da Responsabilidade Civil dos Pais
menores.
menores:
107
VII - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços
Ensino.
alunos entre eles ou a terceiros como bem observa Miguel Maria de Serpa
afirmar que há um dever dos pais, das instituições de ensino tanto públicas
74
Lopes, Miguel Maria de Serpa. Curso de Direito Civil / Miguel Maria de Serpa Lopes; Fontes
Acontratuais das Obrigações-Responsabilidade Civil. 4 ed. rev. e atual. por José Serpa Santa
Maria. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1995, p. 250
108
para com a integridade física e psicológica de seus respectivos filhos e
antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos
109
COMO UTISAR O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
adolescente.
pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze
de idade.
de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios,
liberdade e de dignidade.
110
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em
circunstâncias;
relevância pública;
sociais públicas;
111
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos
providências legais.
112
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação,
lhes:
escola;
estudantis;
residência.
propostas educacionais.
113
creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha
criança ou adolescente:
114
COMO USAR O CÓDIGO DE DEFESA DO
Educacional
115
financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de
caráter trabalhista.
Educacional Defeituosa.
e riscos.
116
§ 1º O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança
novas técnicas.
quando provar:
117
Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que
Bullying
118
COMO USAR OS ACORDOS E DECLARAÇÕES
Princípios,
119
I - Universalização dos direitos a todas as crianças, sem
qualquer discriminação;
proteção e auxílio.
alguma por motivo de cor, sexo, língua, religião, origem nacional ou social,
Estado.
120
Art. 3º, I - Todas as ações relativas às crianças, levadas a
121
A VISÃO DOS TRIBUNAIS SOBRE BULLYING
122
JUSRISPRUDÊNCIAS DOS TRIBUNAIS DO RIO
GRANDE DO SUL
123
problema congênito (inclinação lateral irreversível do pescoço), sendo que
seus colegas de turma também passaram a chamá-la da mesma forma. Tal
situação gerou abalo psicológico ao ponto da autora não querer mais
freqüentar as aulas. Configurado, pois, o ato ilícito, em razão de conduta
comissiva do ente público estadual. - DANOS EXTRAPATRIMONIAIS E
QUANTIFICAÇÃO DA INDENIZAÇÃO - A configuração do dano
extrapatrimonial, na hipótese, é evidente e inerente à própria ofensa; ou
seja, trata-se de dano in re ipsa, que dispensa prova acerca da sua efetiva
ocorrência. A indenização por danos extrapatrimoniais deve ser suficiente
para atenuar as conseqüências das ofensas aos bens jurídicos tutelados, não
significando, por outro lado, um enriquecimento sem causa, bem como
deve ter o efeito de punir o responsável de forma a dissuadi-lo da prática de
nova conduta. Majoração do quantum indenizatório, considerando as
peculiaridades do caso concreto. - CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS
DE MORA - APLICAÇÃO DO ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 -
REDAÇÃO DADA PEL LEI Nº 11.960/09 - A Lei nº 11.960/09, de
30.06.2009, alterou o texto do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, que passou a
dispor que nas condenações impostas à Fazenda Pública,
independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária,
remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma
única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração
básica e juros aplicados à caderneta de poupança. Logo, a contar da
vigência da nova lei, a atualização monetária e a compensação da mora
sofrerão atualização na forma do artigo citado, ou seja, de "uma única vez "
e pelos "índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à
caderneta de poupança ". - TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA -
Os juros de mora devem incidir desde a data da decisão que concedeu,
majorou ou reduziu a indenização por danos extrapatrimoniais. -
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - Deve ser mantido o valor fixado na
sentença a título de honorários advocatícios em favor do procurador do
autor, pois remunera adequadamente o trabalho desenvolvido pelo
profissional, na esteira do entendimento manifestado por este Colegiado.
APELO DO RÉU DESPROVIDO. APELO DA AUTORA PROVIDO.
(Apelação Cível Nº 70049350127, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Leonel Pires Ohlweiler, Julgado em 29/08/2012)
124
PREVISTA CONSTITUCIONALMENTE. SENTENÇA MANTIDA.
Agravo interno desprovido. (Agravo Nº 70041878885, Sétima Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Julgado
em 13/04/2011)
125
Civil. Hipótese em que o filho menor criou página na internet com a
finalidade de ofender colega de classe, atrelando fatos e imagens de caráter
exclusivamente pejorativo. VII. Incontroversa ofensa aos chamados direitos
de personalidade do autor, como à imagem e à honra, restando, ao
responsável, o dever de indenizar o ofendido pelo dano moral causado, o
qual, no caso, tem natureza in re ipsa. VIII. Quantum reparatório serve de
meio coercitivo/educativo ao ofensor, de modo a desestimular práticas
reiteradas de ilícitos civis. Manutenção do valor reparatório é medida que
se impõe, porquanto harmônico com caráter punitivo/pedagógico
comumente adotado pela Câmara em situações análogas. APELOS
DESPROVIDOS (Apelação Cível Nº 70031750094, Sexta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liege Puricelli Pires, Julgado em
30/06/2010)
126
JURISPRUDENCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
PARANÁ
127
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO
PAULO
128
instrumento tenha sido firmado sob coação. Valor não desmerecido por
elemento algum em contrário. Recurso não provido, com observação. Só se
pode reconhecer verdadeira coação quando há risco de um dano
considerável, de um mal grave, iminente, irremediável e que efetivamente
infunda sério medo à parte. Não basta a existência de qualquer receio ou
preocupação, porque "raros os atos humanos que se praticam com
espontaneidade, desvinculados de qualquer causa extrínseca. Todos
vivemos sob o império de circunstâncias mais ou menos opressivas.
Entretanto, só quando a pressão se reveste de anomalia, se pode falar em
coação, no sentido jurídico"(Relator(a): Gilberto dos Santos, Comarca: São
Paulo, Órgão julgador: 11ª Câmara de Direito Privado, Data do
julgamento: 27/09/2012, Data de registro: 28/09/2012, Outros
números: 270262120108260002)
129
julgamento: 24/11/2011, Data de registro: 28/11/2011, Outros
números: 1227240400)
130
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO
DE JANEIRO
131
PROVEDOR DE INTERNET. SERVIÇO DISPONIBILIZADO.
COMPROVAÇÃO DE ZELO. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
PELO CONTEÚDO. AÇÃO. RETIRADA DA PÁGINA EM TEMPO
HÁBIL. PRELIMINAR AFASTADA. DENUNCIAÇÃO DA LIDE.
AUSENCIA DE DE ELEMENTOS. Apelo do autor Da denunciação da
lide I. Para restar configurada a denunciação da lide, nos moldes do art. 70
do CPC, necessário elementos demonstrando vínculo de admissibilidade.
Ausentes provas embasando o pedido realizado, não há falar em
denunciação da lide. Da responsabilidade do provedor de internet II.
Provedores de internet disponibilizam espaço para criação de páginas
pessoais na rede mundial de computadores, as quais são utilizadas
livremente pelos usuários. Contudo, havendo denúncia de conteúdo
impróprio e/ou ofensivo à dignidade da pessoa humana, incumbe ao
prestador de serviços averiguar e retirar com brevidade a página se presente
elementos de caráter ofensivo. III. Hipótese em que o provedor excluiu a
página denunciada do ar depois de transcorrida semana, uma vez ser
analisado assunto exposto, bem como necessário certo tempo para o
rastreamento da origem das ofensas pessoais - PC do ofensor. Ausentes
provas de desrespeito aos direitos previstos pelo CDC, não há falar em
responsabilidade civil do provedor. Apelo da ré Do dano moral IV. A
Doutrina moderna evoluiu para firmar entendimento acerca da
responsabilidade civil do ofensor em relação ao ofendido, haja vista
desgaste do instituto proveniente da massificação das demandas judiciais.
O dano deve representar ofensa aos chamados direitos de personalidade,
como à imagem e à honra, de modo a desestabilizar psicologicamente o
ofendido. V. A prática de Bullying é ato ilícito, haja vista compreender a
intenção de desestabilizar psicologicamente o ofendido, o qual resulta em
abalo acima do razoável, respondendo o ofensor pela prática ilegal. VI. Aos
pais incumbe o dever de guarda, orientação e zelo pelos filhos menores de
idade, respondendo civilmente pelos ilícitos praticados, uma vez ser
inerente ao pátrio poder, conforme inteligência do art. 932, do Código
Civil. Hipótese em que o filho menor criou página na internet com a
finalidade de ofender colega de classe, atrelando fatos e imagens de caráter
exclusivamente pejorativo. VII. Incontroversa ofensa aos chamados direitos
de personalidade do autor, como à imagem e à honra, restando, ao
responsável, o dever de indenizar o ofendido pelo dano moral causado, o
qual, no caso, tem natureza in re ipsa. VIII. Quantum reparatório serve de
132
meio coercitivo/educativo ao ofensor, de modo a desestimular práticas
reiteradas de ilícitos civis. Manutenção do valor reparatório é medida que
se impõe, porquanto harmônico com caráter punitivo/pedagógico
comumente adotado pela Câmara em situações análogas. APELOS
DESPROVIDOS (Apelação Cível Nº 70031750094, Sexta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liege Puricelli Pires, Julgado em
30/06/2010)
133
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
DISTRITO FEDERAL
134
ADOLESCÊNCIA DENOMINA DE BULLYING. SEU SOFRIMENTO
COMEÇOU A PARTIR DE UMA TENTATIVA FRUSTRADA DE
ROUBO, QUANDO GRITOU POR SOCORRO E O RÉU SE AFASTOU,
TEMENDO A REAÇÃO DOS TRANSEUNTES. DESDE ENTÃO,
PASSOU A IMPORTUNÁ-LA NO CAMINHO DA ESCOLA,
EXIGINDO-LHE DINHEIRO. AS AMEAÇAS DE MORTE A SI E AOS
FAMILIARES LEVAVAM-NA A ENTREGAR AO
EXTORSIONATÁRIO TODO O DINHEIRO QUE GANHAVA DOS
PAIS, PASSANDO TAMBÉM A VENDER SEUS PERTENCES A FIM
DE ATENDER A ESSAS EXIGÊNCIAS. DIANTE DO CLIMA DE
TERROR QUE LHE INFUNDIA O ALGOZ, DESENVOLVEU GRAVE
DISTÚRBIO PSICOLÓGICO QUE PREJUDICARAM SEU
DESEMPENHO ESCOLAR E A OBRIGARAM A TRATAMENTO
ESPECIALIZADO, PASSANDO A SER MEDICADA COM
PSICOTRÓPICOS. DESCOBERTA A RAZÃO DO DISTÚRBIO
COMPORTAMENTAL, O FATO FOI COMUNICADO PELOS PAIS À
POLÍCIA, ENSEJANDO A PERSECUÇÃO PENAL. MAS AO DEPOR
EM JUÍZO, A INSEGURANÇA NATURALMENTE DEMONSTRADA
PELA VÍTIMA E A MENÇÃO AOS REMÉDIOS CONTROLADOS
QUE TOMAVA ENSEJOU O APELO DA DEFESA DIANTE DA
CONDENAÇÃO DO PRIMEIRO, ALEGANDO A INSUFICIÊNCIA
DESSA PROVA. CONTUDO, TAL SITUAÇÃO NÃO AFASTA A
CREDIBILIDADE DA PALAVRA VÍTIMA EM JUÍZO, QUE SE
HARMONIZA COM A PROVA INQUISITORIAL. 2 A
CONTINUIDADE DELITIVA ENTRE OS CRIMES DE ROUBO E DE
EXTORSÃO É REPUDIADA NA DOUTRINA E NA
JURISPRUDÊNCIA, HAJA VISTA TRATAREM-SE DE CRIMES DE
ESPÉCIE DIFERENTE, EMBORA PROTEJAM OS MESMOS BENS
JURÍDICOS: PATRIMÔNIO E INCOLUMIDADE FÍSICA E PSÍQUICA
DA VÍTIMA. 3 RECURSO IMPROVIDO.(APR- Apelação Criminal,
Relator Desembargador George Lopes Leite, Processo:
20040910115454APR)
135
SENTENÇA REFORMADA. CONDENAÇÃO DO COLÉGIO. VALOR
MÓDICO ATENDENDO-SE ÀS PECULIARIDADES DO CASO.
136
BARUFFI, NESTE PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO OU DE
INSERÇÃO DO INDIVÍDUO NA SOCIEDADE, A EDUCAÇÃO TEM
PAPEL ESTRATÉGICO, PRINCIPALMENTE NA CONSTRUÇÃO DA
CIDADANIA. (APC-Apelação Cível, Relator Waldir Leoncio Lopes
Junior, Processo: 20060310083312APC)
137
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE
SANTA CATARINA
138
MENOR, ENTRE 16 (DEZESSEIS) E 21 (VINTE E UM) ANOS,
EQUIPARAVA-SE AO MAIOR QUANTO ÀS OBRIGAÇÕES
RESULTANTES DE ATO ILÍCITO, DE QUE FOR CULPADO -
EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE NÃO EVIDENCIADA -
FALSA IMPUTAÇÃO DE CRIME QUE, POR TER SUBMETIDO O
AUTOR A TRATAMENTO DISCRIMINATÓRIO POR PARTE DOS
DEMAIS COLEGAS, CONFIGURA, SIM, ABALO ANÍMICO
INDENIZÁVEL - REPARAÇÃO FIXADA PELO JUÍZO A QUO EM R$
8.000,00 (OITO MIL REAIS) - QUANTUM EXCESSIVO - LIMITAÇÃO
DA VERBA EM R$ 4.000,00 (QUATRO MIL REAIS), COM OS
ENCARGOS DA SENTENÇA - QUANTIA QUE SE MOSTRA
SUFICIENTE PARA AMENIZAR O SOFRIMENTO DA VÍTIMA -
OBJETIVADA COMINAÇÃO DE MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-
FÉ - ALEGADA FRAGILIDADE DA PRETENSÃO INDENIZATÓRIA -
EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO DE AÇÃO - IMPROPRIEDADE
DA PENA PECUNIÁRIA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. "A vida, por larga que seja, tem os dias
contados; a fama, por mais que conte anos e séculos, nunca lhe há de achar
conto, nem fim, porque são eternos: a vida conserva-se em um só corpo,
que é o próprio, o qual, por mais forte e robusto que seja, por fim se há de
resolver em poucas cinzas: a fama vive nas almas, nos olhos e na boca de
todos, lembrada nas memórias, falada nas línguas, escrita nos anais,
esculpida nos mármores e repetida sonoramente sempre nos ecos e
trombetas da mesma fama. Em suma, a morte mata, ou apressa o fim do
que necessariamente há de morrer; a infâmia afronta, afeia, escurece e faz
abominável a um ser imortal, menos cruel e piedosa se o puder matar"
(CHAVES, Antônio in Prefácio à Responsabilidade Civil por Dano à
Honra, 5. ed. rev. atual. e ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2001). (TJSC,
Apelação Cível n. 2008.045649-0, de Jaraguá do Sul, rel. Des. Luiz
Fernando Boller , j. 30-08-2012)
139
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE
MINAS GERAIS
140
montante de R$ 6.000,00 (seis mil reais), valor este que encontra-se em
consonância com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.
141
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
cidades brasileiras.
qualquer punição, o que vulgarmente é chamado de "a lei que não pegou".
142
Anexo I: LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
143
COMO USAR O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Lei nº 8.078/90 NOS CASOS
DE BULLYING .......................................................................................................................115
COMO USAR OS ACORDOS E DECLARAÇÕES INTERNACIONAIS NOS CASOS DE
BULLYING .............................................................................................................................119
A VISÃO DOS TRIBUNAIS SOBRE BULLYING ................................................................122
JUSRISPRUDÊNCIAS DOS TRIBUNAIS DO RIO GRANDE DO SUL ..............................123
JURISPRUDENCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ .............................................127
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO .......................................128
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO ..............................131
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL ........................134
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA ...........................138
JURISPRUDÊNCIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS .................................140
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL ..................................................................................................142
LEI Nº 4878, DE 8 DE OUTUBRO DE 2009. .........................................................................147
LEI Nº 3464 DE 14 DE OUTUBRO DE 2009 .........................................................................152
LEI Nº 3070, DE 06 DE ABRIL DE 2010. ..............................................................................155
LEI Nº 10.213, de 29 de junho de 2011....................................................................................158
LEI Nº 5115, de 17 de março de 2011 ......................................................................................166
LEI Nº 7650, DE 21 DE JULHO DE 2011. .............................................................................169
LEI Nº 1187, DE 08 DE JUNHO DE 2010 ..............................................................................177
LEI Nº 6500 de 24 de maio de 2011.........................................................................................184
LEI Nº 3.887 DE 6 DE MAIO DE DE 2010. ...........................................................................187
LEI Nº 5448, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2009. ......................................................................191
LEI Nº 5808, DE 14 DE MAIO DE 2010. ...............................................................................198
LEI Nº 1639 DE 06 DE MAIO DE 2011. ................................................................................202
LEI Nº 13.632/2010 .................................................................................................................204
LEI Nº 2958, DE 16 DE MARÇO DE 2010 ............................................................................210
LEI Nº 7285/2011 ....................................................................................................................216
LEI Nº 2369, DE 14 DE JANEIRO DE 2011. .........................................................................221
LEI Nº 5109, de 01 de julho de 2010. ......................................................................................224
LEI Nº 8473, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2010. ....................................................................231
LEI Nº 4469/2010 ....................................................................................................................235
LEI Nº 3743/2009 ....................................................................................................................238
LEI Nº 2830/2010 ....................................................................................................................245
(Regulamentada pelo Decreto nº 2885/2011) ...........................................................................245
LEI Nº 4143, de 05 de julho de 2010 .......................................................................................252
144
LEI Nº 5518, DE 20 DE MAIO DE 2.010. ..............................................................................256
LEI Nº 2815, de 10 de DEZEMBRO de 2009 ..........................................................................262
LEI Nº 12.238, de 10 de março de 2011 ...................................................................................265
LEI Nº 3664, de 18 de junho de 2010. .....................................................................................272
LEI Nº 8435, de 15 de setembro de 2010. ................................................................................276
EI Nº 3641 DE 16 DE MARÇO DE 2011. ...............................................................................282
DECRETO Nº 3806, de 17 de junho de 2011 ..........................................................................289
LEI Nº. 6.283 , DE 12 DE SETEMBRO DE 2011. ..................................................................293
LEI Nº 2105/2010 ....................................................................................................................297
DECRETO Nº 10.576, de 20 de julho de 2011. .......................................................................303
LEI Nº 3079, DE 13 DE MAIO DE 2010. ...............................................................................307
LEI Nº 4732, de 30 de Novembro de 2010...............................................................................314
LEI Nº 3209, DE 20 DE MAIO DE 2011 ................................................................................321
LEI Nº 6577, DE 29 DE OUTUBRO DE 2009. .......................................................................329
LEI Nº 10.534, de 02/05/2011 ..................................................................................................331
LEI Nº 10.866, de 26 de março de 2010 ...................................................................................333
LEI Nº 1471 DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009 ......................................................................340
LEI Nº 17.621/2010 .................................................................................................................344
LEI Nº 17.638/2010 .................................................................................................................347
LEI Nº 17.682/2011 .................................................................................................................348
LEI Nº 5089 DE 6 DE outubro 2009 ........................................................................................351
LEI Nº 5062, de 21 de outubro de 2010. ..................................................................................355
LEI Nº 2229 - DE 27 DE JULHO DE 2010. ............................................................................358
LEI Nº 2079/2010 ....................................................................................................................367
LEI Nº 2156, de 25 de maio de 2011........................................................................................374
LEI Nº 1898, DE 24 DE SETEMBRO DE 2010 ......................................................................381
LEI Nº 9483, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2011. ....................................................................388
LEI Nº 9515, DE 23 DE MARÇO DE 2011. ...........................................................................393
LEI Nº 8105, DE 23/04/2010 ...................................................................................................397
LEI Nº 7215, DE 08 DE JULHO DE 2010. .............................................................................404
LEI Nº 14.957, DE 16 DE JULHO DE 2009 ...........................................................................411
LEI 2288/2010 .........................................................................................................................414
LEI Nº 3464, DE 27 DE ABRIL DE 2010. ..............................................................................421
LEI Nº 4913, 05 DE ABRIL DE 2010 .....................................................................................428
ENSAIOS .................................................................................................................................433
ÉTICA, MORAL E O DESVIO DE PERSONALIDADE .......................................................434
145
O VERDADEIRO SENTIDO DA EDUCAÇÃO .....................................................................439
A VIOLÊNCIA INFANTIL E OS VALORES EDUCACIONAIS FAMILIARES E
ESCOLARES. ..........................................................................................................................441
ENSAIO SOBRE A DITADURA DA BELEZA LÍQUIDA ....................................................444
RACISMO E PRECONCEITO, OS SUTIS DISFARCES DA BRUTALIDADE DA
INGORÂNCIA. .......................................................................................................................449
DISCURSOS............................................................................................................................451
ATIVISMO ANTIBULLYING, UM IDEAL PELO QUAL VIVER, UMA CAUSA PELA
QUAL LUTAR. .......................................................................................................................452
O QUE EU APRENDI COM O ATIVISMO ANTI BULLYING ............................................454
DISCURSO SOBRE A BELEZA HUMANA ..........................................................................457
DISCURSO PELA UNIFICAÇÃO DE ESFORÇOS PARA CONTER O BULLYING ..........459
UM MUNDO SEM BULLYING .............................................................................................462
DISCURSO SOBRE AS MUDANÇAS SOCIAIS EM BUSCA DA PAZ ..............................464
DISCURSO SOBRE A TOLERÂNCIA ..................................................................................467
ENTREVISTAS .......................................................................................................................470
BULLYING: O MAL MENOSPREZADO ..............................................................................471
A LEI PODE AJUDAR............................................................................................................475
DEBATES INCENTIVAM LEIS ANTIBULLYING ..............................................................478
ESCOLAS DEVERÃO TER AÇÕES PARA COIBIR O BULLYING ...................................483
A LEI PRECISA SE APRIMORADA .....................................................................................487
BULLYING: PARA COMBATER É PRECISO CONHECER E IDENTIFICAR .................489
O ABSURDO DO "RODEIO DAS GORDAS" .......................................................................496
RESPONSÁVEIS POR "RODEIO DAS GORDAS" LEVAM 5 DIAS DE SUSPENSÃO .....500
BULLYING? BAILARINO É IMPEDIDO DE USAR BANHEIRO MASCULINO NO
COLÉGIO ................................................................................................................................503
ESCOLAS SÃO RESPONSÁVEIS PELO BULLYING .........................................................508
CRIANÇA TAMBÉM FICA ESTRESSADA .........................................................................514
O BULLYING NA A SÉTIMA ARTE ....................................................................................518
BIBLIOGRAFIA GERAL .......................................................................................................526
146
LEI Nº 4878, DE 8 DE OUTUBRO DE 2009.
AMERICANA."
atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara
I - insultos pessoais;
II - apelidos pejorativos;
147
III - ataques físicos;
IV - grafitagens depreciativas;
VI - isolamento social;
VII - ameaças; e
VIII - pilhérias.
classifica-se em:
à distância.
148
Art. 2º O programa de que trata esta Lei preverá a criação, em
problema;
o bullying;
o que é bullying;
áudio-visual;
149
VIII - valorizar as individualidades, canalizando as diferenças
bullying;
violência;
professores;
ambiente escolar;
prática de bullying; e
150
medidas previstas nesta Lei, integrando-o ao Projeto Didático-Pedagógico
Diego De Nadai
Prefeito Municipal
Fabrizio Bordon
151
LEI Nº 3464 DE 14 DE OUTUBRO DE 2009
152
Parágrafo Único - São exemplos de bullying acarretar a
problema;
escola;
escolar;
153
Art. 4º A Secretaria Municipal de Educação estabelecerá as
iniciativas.
necessário.
Presidente
Outubro de 2009.
Assessora Legislativa
154
LEI Nº 3070, DE 06 DE ABRIL DE 2010.
FINS LUCRATIVOS".
seguinte Lei.
escolar.
155
indivíduo ou grupo de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o
problema;
escola;
escolar;
156
IV - envolver a família no processo de percepção,
Municipal de Educação.
Prefeito Municipal
157
LEI Nº 10.213, de 29 de junho de 2011
DE TROTE VIOLENTO
158
I - agressão física;
II - exclusão social;
IV - agressão sexual.
I - insultos pessoais;
II - comentários pejorativos;
IV - grafitagens depreciativas;
159
VI - isolamento social;
VII - ameaças;
comportamento;
160
III - prevenir e combater a prática de bullying nas escolas;
de bullying;
161
X - realizar palestras, debates e reflexões a respeito do bullying, com
bullying;
162
XVI - envolver as famílias no processo de percepção, acompanhamento e
Lei.
163
comunidade escolar, podendo contar com apoio da Guarda Municipal de
ocorrência do bullying.
164
Art. 11 - As despesas decorrentes desta Lei serão executadas no exercício
Ventura)
165
LEI Nº 5115, de 17 de março de 2011
Município.
166
quando promovido sob coação, agressão física, moral ou qualquer outra
sediadas no Município:
presente Lei, podendo no limite afastá-los das escolas, sem prejuízo das
Art. 4º - Fica proibida a prática de bullying, que deve ser inibido pela
Parágrafo Único - Para efeitos desta Lei entende-se por bullying qualquer
estudantes.
167
Art. 5º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei a partir da data de sua
publicação.
Prefeita Municipal
168
LEI Nº 7650, DE 21 DE JULHO DE 2011.
BLUMENAU.
Lei.
169
agredir fisicamente, isolar, humilhar, causando dor e angústia à vítima, em
170
VIII - envio de mensagens, fotos ou vídeos por meio de computador,
"cyberbullying".
desempenho escolar;
171
V - desenvolver planos locais para a prevenção e o combate às práticas de
desenvolvimento escolar;
172
os "círculos restaurativos", a fim de promover sua efetivação e mudança de
comportamento;
Parágrafo Único - Para efeitos desta Lei, entende-se por círculo restaurativo
173
II - encaminhar para programa sócio-familiar quando necessário, à luz do
ensino.
difícil solução.
174
próprios das ocorrências de "bullying" em suas dependências, devidamente
atualizados.
entidades, realizando:
professores;
175
IV - uso de evidências científicas disponíveis na literatura especializada e
Prefeito Municipal
176
LEI Nº 1187, DE 08 DE JUNHO DE 2010
ENSINO".
inciso III do art. 64 da Lei Orgânica do Município, faço saber a todos que a
177
sofrimento e, executadas em uma relação desigual de poder, o que
possibilita a vitimização.
I - insultos pessoais;
II - apelidos pejorativos;
IV - grafitagens depreciativas;
VI - isolamento social;
VII - ameaças; e
VIII - pilherias.
178
Art. 3º O bullying pode ser classificado de acordo com as ações praticadas:
invadir a privacidade.
179
voluntários, para a promoção de atividades didáticas, informativas, de
orientação e prevenção.
bullying;
180
VII - desenvolver campanhas educativas, informativas e de conscientização
181
individuais, a solidariedade, a cooperação e o companheirismo no ambiente
escolar;
bullying; e
Político Pedagógico.
182
Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Prefeito Municipal
183
LEI Nº 6500 de 24 de maio de 2011
184
celebrado anualmente no dia 07 (sete) de abril, com intuito de se prestar
escolar.
disposições em contrário.
185
CARLOS ROBERTO CASTEGLIONE DIAS
Prefeito Municipal
186
LEI Nº 3.887 DE 6 DE MAIO DE DE 2010.
providência.
escolar.
187
Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput deste artigo,
problema;
escola;
escolar;
punições pela prática de bullying, que pode ser enquadrada nos crimes de
ameaça, lesão corporal, injúria, dentre outros e que são passíveis de penas,
188
VI - envolver a família no processo de percepção,
caput deste artigo e adoção das medidas e/ou penalidades cabíveis, deverão
e da Adolescência.
necessário.
189
Presidente
190
LEI Nº 5448, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2009.
FINS LUCRATIVOS.
191
vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes
envolvidas.
outras;
192
VIII - envio de mensagens, fotos ou vídeos por meio de computador,
"cyberbullying".
193
V - desenvolver planos locais para a prevenção e o combate às práticas de
preventivo;
desenvolvimento escolar;
194
fim de promover sua efetiva responsabilização e mudança de
comportamento;
cada instituição.
atualizado.
realizando o seguinte:
195
I - seminários, palestras, debates;
"antibullying".
Prefeito Municipal
196
LUCIA ELISABETH COLOMBO SILVEIRA
197
LEI Nº 5808, DE 14 DE MAIO DE 2010.
CHAPECÓ.
198
psicológica, de modo intencional e repetitivo, exercida por indivíduo ou
tecnológicos.
199
de seu comportamento, sobre as conseqüências de seus atos, visando torná-
Educação.
200
Gabinete do Prefeito Municipal de Chapecó, Estado de Santa Catarina, em
14 de maio de 2010.
Prefeito Municipal
201
LEI Nº 1639 DE 06 DE MAIO DE 2011.
ano.
202
Art. 2º A Prefeitura através das suas Secretarias, e os demais
iniciativas.
Prefeito Municipal
203
LEI Nº 13.632/2010
204
§ 1º Constituem práticas de "bullying", sempre que repetidas:
alheios;
humilhantes;
205
VII - exclusão ou isolamento proposital do outro, pela intriga e
outrem.
aos demais;
206
III - disseminar conhecimento sobre o fenômeno "bullying"
nos meio de comunicação e nas instituições de que trata esta Lei, entre os
experiências prévias - dentro e fora das instituições de que trata esta Lei -
207
correlacionadas à prática do "bullying", de modo a conscientizá-los a
de comportamento;
pela escola, em livro ata próprio para esse fim, com data, hora, tipo de
tomadas.
208
Art. 5º Para fins de incentivo à política "antibullying", o
realizando:
nacional ou internacionalmente.
necessário.
Presidente em Exercício
209
LEI Nº 2958, DE 16 DE MARÇO DE 2010
seguinte LEI:
municipais.
210
I - Insultos pessoais;
II - Comentários pejorativos;
IV - Grafites depreciativos;
VI - Isolamento social;
VII - Ameaças;
VIII - Pilhérias.
211
II - Ações de exclusão social: consistem em ignorar, isolar e
excluir;
manipular.
municipais;
problema;
212
IV - Esclarecer os aspectos éticos e legais que envolvem o
bullying;
o que é bullying.
audiovisual;
bullying;
213
X - Coibir atos de agressão, discriminação, humilhação e
violência;
professores;
prática do bullying;
214
Art. 7º - Para consecução do disposto na presente Lei, a
Prefeito Municipal.
215
LEI Nº 7285/2011
OUTRAS PROVIDÊNCIAS
Lei:
de Divinópolis.
ainda:
216
a) ataques físicos;
b) insultos pessoais;
e) grafitagem depreciativas;
f) expressões preconceituosas;
h) pilhérias.
praticadas:
217
h) virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da
e social.
problema;
conscientização e informação;
agressores;
218
h) evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores
Art. 8º Esta Lei entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.
Prefeito Municipal
219
Secretário Municipal de Governo(Interino)
Procurador Geral
220
LEI Nº 2369, DE 14 DE JANEIRO DE 2011.
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
221
grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas com objetivo de
tecnológicos.
222
los aptos ao convívio em uma sociedade pelo respeito, igualdade, liberdade,
justiça e solidariedade;
iniciativas.
de 2011.
Prefeito Municipal
223
LEI Nº 5109, de 01 de julho de 2010.
que a Câmara Municipal aprovou e eu, com fundamento no art. 70, inc. V,
Lei.
224
indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar,
envolvidas.
outras;
225
disseminação de boatos ou de informações que deponham contra a honra
como "ciberbullying".
226
IV - identificar concretamente, em cada instituição de que trata esta Lei, a
preventivo;
227
IX - evitar tanto quanto possível a punição dos agressores, privilegiando
comportamento;
instituição;
atualizado.
228
serão retomadas e incluídas na avaliação da unidade escolar propondo, se
Municipal:
229
Prefeitura Municipal de Esteio, 01 de julho de 2010.
Prefeito Municipal
230
LEI Nº 8473, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2010.
OUTRAS PROVIDÊNCIAS
231
grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de
tecnológicos.
232
los aptos ao convívio em uma sociedade pautada pelo respeito, igualdade,
iniciativas.
Educação.
233
DÁRIO ELIAS BERGER
PREFEITO MUNICIPAL
234
LEI Nº 4469/2010
Garça, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições, faz saber que a
235
Art. 2º Entende-se por bullying a prática de atos de violência física ou
tecnológicos.
ambiente escolar;
236
IV - envolver a família no processo de construção da cultura de paz nas
unidades escolares.
couber.
PREFEITO MUNICIPAL
PROCURADOR JURÍDICO
DIRETORA DO DEPARTAMENTO
237
LEI Nº 3743/2009
de Guarujá, a seguinte:
238
Parágrafo Único - Entende-se por Bullying atitudes de violência física ou
I - Insultos pessoais;
II - Comentários pejorativos;
IV - Grafitagens depreciativas;
VI - Isolamento social;
239
VII - Ameaças;
VIII - Pilhérias.
praticadas:
orientação e prevenção.
240
I - Prevenir e combater a pratica de bullying nas escolas;
bullying;
bullying;
áudio-visual;
241
VIII - Valorizar as individualidades, canalizando as diferenças para a
242
XV - Orientar pais e familiares sobre como proceder diante da prática de
bullying;
programa.
243
Lei, correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas
se necessário.
Presidente
Secretário Geral
244
LEI Nº 2830/2010
SANTA CATARINA"
245
e repetitivas, adotadas por um indivíduo (bully) ou grupo de indivíduos
possibilita a vitimização.
I - Insultos pessoais;
II - Apelidos pejorativos;
IV - Grafitagens depreciativas;
VI - Isolamento social;
VII - Ameaças;
246
VIII - Pilhérias.
invadir a privacidade.
247
equipe multidisciplinar, com a participação de docentes, alunos, pais e
orientação e prevenção.
bullying;
248
VII - Desenvolver campanhas educativas, informativas e de
áudio-visual;
249
XIV - Estimular a amizade, a tolerância, o respeito às diferenças
escolar;
bullying;
situações de bullying;
Político Pedagógico.
250
Art. 8º A escola poderá encaminhar vítimas e agressores aos serviços de
NELSON GUINDANI
Prefeito Municipal
251
LEI Nº 4143, de 05 de julho de 2010
252
Art. 2º - Entende-se por bullying a prática de atos de violência física ou
tecnológicos.
253
V - orientar os agressores, por meio da
solidariedade;
Educação.
254
Art. 7º - Esta lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Prefeito
julho de 2010)
ALDEMIRO DE OLIVEIRA
Chefe de Gabinete
255
LEI Nº 5518, DE 20 DE MAIO DE 2.010.
Itajaí.
256
causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder
I - Insultos pessoais;
II - Comentários pejorativos;
IV - Grafitagens depreciativas;
VI - Isolamento social;
VII - Ameaças;
praticadas:
257
I - Sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
orientação e prevenção.
258
IV - Esclarecer sobre os aspectos éticos e legais que envolvem o bullying;
bullying;
áudio-visual;
259
XI - Realizar debates e reflexões a respeito do assunto, com ensinamentos
bullying;
programa.
260
Art. 7º - Fica autorizada a realização de convênios e parcerias para a
JANDIR BELLINI
Prefeito Municipal
261
LEI Nº 2815, de 10 de DEZEMBRO de 2009
uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei, Faz saber que a Câmara
presente; LEI:
262
Art. 2º Entende-se por "bullying" a prática de atos de
problema;
263
Art. 4º Decreto regulamentador estabelecerá as ações a serem
Adolescente.
necessário.
SABINO BUSSANELLO
Prefeito Municipal
264
LEI Nº 12.238, de 10 de março de 2011
Interno, promulga a seguinte Lei, objeto de Veto Integral aposto pelo Chefe
do Executivo:
265
Art. 2º Para os efeitos desta Lei considera-se "bullying"
agarrar, empurrar;
alheios;
humilhantes;
266
VI - comentários racistas, homofóbicos ou intolerantes quanto
267
II - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito
aos demais;
nos meios de comunicação e nas instituições de que trata esta Lei, entre os
268
VIII - orientar os agressores e seus familiares, a partir de
experiências prévias dentro e fora das instituições de que trata esta Lei,
de comportamento;
devidamente atualizado.
269
Parágrafo Único - As ocorrências registradas deverão ser
professores;
países.
Lei.
270
Palácio Barbosa Lima, 10 de março de 2011.
271
LEI Nº 3664, de 18 de junho de 2010.
272
II - a subtração ou a destruição de coisa alheia para fins de
humilhação;
III - a perseguição;
IV - a discriminação;
V - o amedrontamento;
meios tecnológicos.
problema;
escola;
273
IV - orientar as vítimas de bullying visando à recuperação de
escolar;
Municipal da Educação.
necessário.
274
Art. 7º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.
Prefeito
275
LEI Nº 8435, de 15 de setembro de 2010.
seguinte Lei:
276
§ 1º Constituem práticas de "bullying", sempre que repetidas:
agarrar, empurrar;
alheios;
humilhantes;
277
VIII - envio de mensagens, fotos ou vídeos por meio de
aos demais;
nas instituições de que trata esta Lei, entre os responsáveis legais pelas
278
V - desenvolver planos para a prevenção e o combate às
experiências prévias - dentro e fora das instituições de que trata esta Lei -
279
restaurativos", a fim de promover sua efetiva responsabilização e mudança
de comportamento;
devidamente atualizado.
280
Carmen Regina Pereira Cardoso,
Prefeita.
REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE
Secretária de Administração.
281
EI Nº 3641 DE 16 DE MARÇO DE 2011.
282
causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder
agarrar, empurrar;
alheios
humilhantes
283
VII - exclusão ou isolamento proposital do outro, pela fofoca e
aos demais;
284
III - disseminar conhecimento sobre o fenômeno "bullying"
nos meios de comunicação e nas instituições de que trata esta Lei, entre os
experiências prévias - dentro e fora das instituições de que trata esta Lei -
285
correlacionadas à prática do "bullying", de modo a conscientizá-los a
de comportamento;
devidamente atualizado.
286
cada caso e os resultados alcançados, que deverão ser enviados
287
Art. 8º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação,
Prefeito Municipal
288
DECRETO Nº 3806, de 17 de junho de 2011
atribuições que lhe confere o artigo 78, inciso IX, da Lei Orgânica do
Bullying.
Bullying.
289
Art. 3º - Ficam as unidades educacionais da Rede Municipal
290
Art. 7º - Fica a Gerência Executiva da Saúde - GES
publicação.
291
PALÁCIO DA RESISTÊNCIA, em Mossoró-RN, 17 de junho
de 2011.
Prefeita
292
LEI Nº. 6.283 , DE 12 DE SETEMBRO DE 2011.
providências.
seguinte Lei:
de Enfrentamento
física e/ou
I - Agressões físicas;
II - Comentários pejorativos;
IV - Isolamento social;
293
VI - Insultos pessoais.
chatear e atividades
similares;
ações de discussão,
questão;
bullying na escola;
conscientização;
294
VI - Integrar a comunidade, organizações sociais e meios de
de enfrentamento ao bullying.
uma equipe
e combate.
no Programa.
serviços de
295
assistência médica, social, psicológica e jurídica, que poderão
parcerias e convênios.
de noventa dias a
publicação.
2011.
Micarla de Sousa
Prefeita
296
LEI Nº 2105/2010
PROVIDÊNCIAS.
"bullying" escolar.
297
objetivo de intimidar, agredir fisicamente, humilhar, ou ambos, causando
partes envolvidas.
que repetidas:
agarrar, empurrar;
alheios;
humilhantes;
298
VI - comentários racistas, homofóbicos ou intolerantes quanto
aos demais;
299
III - disseminar o conhecimento sobre o fenômeno "bullying"
nos meios de comunicação e nas instituições de que trata esta Lei, entre os
experiências prévias - dentro e fora das instituições de que trata esta Lei -
300
correlacionadas à prática do "bullying", de modo a conscientizá-los a
de comportamento;
301
Art. 5º Ao Executivo Municipal caberá a regulamentação desta
Adolescente.
aos 11 (onze) dias do mês de fevereiro do ano de 2010 (dois mil e dez).
Presidente
Registre-se e Publique-se.
Diretora Geral
302
DECRETO Nº 10.576, de 20 de julho de 2011.
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Município de Osasco, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei,
DECRETA:
303
§ 1º Devem ser consideradas bullying as condutas que
causar humilhação;
304
Parágrafo Único - Caberá ao Conselho de Gestão
Município.
escolar.
305
Parágrafo Único - O planejamento e realização da Semana pela
Prefeito em exercício
306
LEI Nº 3079, DE 13 DE MAIO DE 2010.
307
Art. 3º A violência física ou psicológica pode ser evidenciada
I - insultos pessoais;
II - comentários pejorativos;
IV - grafitagens depreciativas;
VI - isolamento social;
VII - ameaças; e
VIII - pilhérias.
308
II - exclusão social: ignorar, isolar e excluir; e
problema;
309
IV - esclarecer sobre os aspectos éticos e legais que envolvem
o bullying;
o que é bullying;
audiovisual;
bullying;
310
X - coibir atos de agressão, discriminação, humilhação e
violência;
professores;
prática de bullying; e
311
Art. 7º Compete à unidade escolar aprovar um plano de ações,
Campanha.
312
PARANAGUÁ, Palácio "São José", em 13 de maio de 2010.
Prefeito Municipal
313
LEI Nº 4732, de 30 de Novembro de 2010
FUNDO.
seguinte redação:
314
indivíduo ou grupo de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o
agarrar, empurrar;
alheios;
humilhantes;
315
VII - exclusão ou isolamento proposital do outro, pela fofoca e
aos demais;
316
III - disseminar conhecimento sobre o fenômeno "bullying"
nos meio de comunicação e nas instituições de que trata esta Lei, entre os
experiências prévias - dentro e fora das instituições de que trata esta Lei -
317
correlacionadas à prática do "bullying", de modo a conscientizá-los a
de comportamento;
devidamente atualizado.
318
cada caso e os resultados alcançados, que deverão ser enviados
Executivo Municipal:
professores;
países.
319
Art. 7º Na regulamentação desta Lei, serão estabelecidas as
Vice-Presidente em Exercício.
320
LEI Nº 3209, DE 20 DE MAIO DE 2011
Bola)
321
com o objetivo de intimidar, agredir, causar dor, angústia ou humilhação à
vítima.
humilhação;
natureza;
322
VIII - extorsão e obtenção forçada de favores sexuais; insultos
violência:
depreciativas;
323
VII - virtual: divulgar imagens, criar comunidades, enviar
problemas identificados;
324
IV - identificação e orientação aos envolvidos em situação de
de comportamento;
325
IX - inclusão no regimento das instituições de ensino
respectivamente.
326
JOSÉ PAVAN JUNIOR
Prefeito Municipal
327
328
LEI Nº 6577, DE 29 DE OUTUBRO DE 2009.
BARJAS NEGRI
Prefeito Municipal
330
LEI Nº 10.534, de 02/05/2011
"Cyberbullying".
necessário.
331
Art. 4º - O Poder Executivo regulamentará a presente lei no
Prefeito Municipal
332
LEI Nº 10.866, de 26 de março de 2010
saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, no uso das atribuições que me
seguinte Lei:
333
causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder
agarrar, empurrar;
alheios;
humilhantes;
334
VII - exclusão ou isolamento proposital de pessoas, pela
às pessoas;
nos meios de comunicação, nas instituições de que trata esta Lei e entre os
335
IV - identificar concretamente, em cada instituição de que trata esta Lei, a
práticas de "bullying" nas instituições de que trata esta Lei, por meio de
trabalho interdisciplinar;
336
IX - orientar os agressores e seus familiares, a partir de
experiências prévias - dentro e fora das instituições de que trata esta Lei -
de comportamento;
devidamente atualizado.
337
Parágrafo Único - As ocorrências registradas deverão ser
338
Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
março de 2010.
JOSÉ FOGAÇA
Prefeito
CLECI JURACH
Registre-se e publique-se.
CLÓVIS MAGALHÃES
Estratégico
339
LEI Nº 1471 DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
atribuições que lhe são conferidas por Lei, Faz saber que a Câmara
Praia Grande.
340
por indivíduo ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o
problema;
341
Art. 4º Decreto regulamentador estabelecerá as ações a serem
adolescente.
necessário.
terceiro da emancipação.
342
ROBERTO FRANCISCO DOS SANTOS
PREFEITO
de dezembro de 2009.
Secretário de Administração
343
LEI Nº 17.621/2010
MUNICIPAL DE ENSINO.
aprendizagem.
critérios
I - dimensões de 29 x 31cm;
344
II - fonte Arial;
MÚCIO MAGALHÃES
Presidente
345
Projeto de Lei nº 145/2009 Autoria do Vereador Estefano
Menudo.
346
LEI Nº 17.638/2010
BULLYING.
Art. 2º VETADO.
Menudo.
347
LEI Nº 17.682/2011
348
indivíduo ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o
humilhação à vítima.
diagnose e combate;
escolas;
e solução do problema;
349
IV - orientar os envolvidos em situação de bullying, visando a
Art. 4º VETADO.
Lopes
350
LEI Nº 5089 DE 6 DE outubro 2009
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
351
individuo ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o
problema;
escola;
escolar;
352
V - orientar os agressores, por meio da pesquisa dos fatores
outras iniciativas.
Municipal de Educação.
353
EDUARDO PAES
Prefeito Municipal
354
LEI Nº 5062, de 21 de outubro de 2010.
355
indivíduo ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o
problema;
356
Art. 4º - Decreto regulamentador estabelecerá as ações a serem
necessário.
2.010
MILTON HOBUS
Prefeito Municipal
357
LEI Nº 2229 - DE 27 DE JULHO DE 2010.
358
§ 1º Constituem práticas de "bullying", sempre que repetidas:
agarrar, empurrar;
alheios;
humilhantes;
359
VII - exclusão ou isolamento proposital de pessoas, pela
às pessoas;
360
III - disseminar conhecimento sobre o fenômeno "bullying"
nos meios de comunicação, nas instituições de que trata esta Lei e entre os
práticas de "bullying" nas instituições de que trata esta Lei, por meio de
trabalho interdisciplinar;
361
garantir a recuperação da autoestima das vítimas e a minimização dos
experiências prévias - dentro e fora das instituições de que trata esta Lei -
de comportamento;
362
Art. 4º As instituições a que se refere esta Lei poderão manter
devidamente atualizado.
363
Art. 7º Na regulamentação desta Lei, serão estabelecidas as
27 de julho de 2010.
Prefeito Municipal
MARISTELA BRINIAK
Secretário de Agricultura
364
DOUGLAS GUIMARÃES DAMIANI
Secretária de Educação
Secretário de Finanças
Secretário de Infraestrutura
EDMILSON FERNANDES
Secretário de Saúde
365
Registrada e publicada a presente Lei no átrio desta Prefeitura
Maristela Briniak
366
LEI Nº 2079/2010
seguinte Lei:
367
causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder
agarrar, empurrar;
alheios;
humilhantes;
368
VII - exclusão ou isolamento proposital do outro, pela fofoca e
aos demais;
369
III - disseminar conhecimento sobre o fenômeno "bullying"
nos meio de comunicação e nas instituições de que trata esta Lei, entre os
experiências prévias - dentro e fora das instituições de que trata esta Lei -
370
correlacionadas à prática do "bullying", de modo a conscientizá-los a
de comportamento;
devidamente atualizado.
371
cada caso e os resultados alcançados, que deverão ser enviados
372
Art. 8º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação,
373
LEI Nº 2156, de 25 de maio de 2011
IMPERATRIZ.
374
causando dano emocional e/ou físico à vítima, em uma relação de
alheios;
humilhantes;
375
VII - exclusão ou isolamento proposital do outro, pela intriga e
outrem.
aos demais;
376
III - disseminar conhecimento sobre o fenômeno "bullying"
nos meio de comunicação e nas instituições de que trata esta Lei, entre os
experiências prévias - dentro e fora das instituições de que trata esta Lei -
377
correlacionadas à prática do "bullying", de modo a conscientizá-los a
de comportamento;
escola, em livro ata próprio para esse fim, com data, hora, tipo de
tomadas.
378
Art. 5º Para fins de incentivo à política "antibullying", o
realizando:
nacional ou internacionalmente.
EDÉSIO JUSTEN
Prefeito Municipal
379
Registrada e publicada na data supra
380
LEI Nº 1898, DE 24 DE SETEMBRO DE 2010
MUNICÍPIO DE SIDERÓPOLIS
Siderópolis.
381
e sofrimento e, executadas em uma relação desigual de poder, o que
possibilita a vitimização.
I - insultos pessoais;
II - apelidos pejorativos;
IV - grafitagens depreciativas;
VI - isolamento social;
VII - ameaças; e
VIII - pilhérias.
382
Art. 3º O bullying pode ser classificado de acordo com as
ações praticadas:
383
alunos, pais e voluntários, para a promoção de atividades didáticas,
problema;
o bullying;
o que é bullying;
384
VII - desenvolver campanhas educativas, informativas e de
áudio-visual;
bullying;
violência;
385
XIII - propor dinâmicas de integração entre alunos e
professores;
no ambiente escolar;
prática de bullying; e
386
Art. 9º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de
2010
ELVI DONADEL
"Antônio Feltrin".
Agente Administrativo
387
LEI Nº 9483, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2011.
CEZAR DA SILVA.
seguinte Lei:
388
Art. 2º Entende-se por bullying a prática de atos de violência
problema;
escola;
389
IV - orientar as vítimas de bullying visando à recuperação de
escolar;
390
Palácio dos Tropeiros, em 23 de Fevereiro de 2011, 356º da
Fundação de Sorocaba.
VITOR LIPPI
Prefeito Municipal
RODRIGO MORENO
Secretária da Educação
391
Chefe da Divisão de Controle de Documentos e Atos Oficiais
392
LEI Nº 9515, DE 23 DE MARÇO DE 2011.
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
FRANCISCO MARTINEZ.
seguinte Lei:
ato, por parte das direções das unidades públicas municipais de educação
393
Art. 2º Entende-se por "Bullying" a prática de atos de
outras iniciativas.
Municipal.
394
Art. 5º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão
Fundação de Sorocaba.
VITOR LIPPI
Prefeito Municipal
RODRIGO MORENO
395
Secretária da Educação
Secretária da Juventude
Secretário da Saúde
em substituição
396
LEI Nº 8105, DE 23/04/2010
Campos.
397
causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder
agarrar, empurrar;
alheios;
humilhantes;
398
VII - exclusão ou isolamento proposital do outro, pela fofoca e
aos demais;
399
III - disseminar conhecimento sobre o fenômeno "bullying"
nos meios de comunicação e nas instituições de que trata esta Lei, entre os
experiências prévias - dentro e fora das instituições de que trata esta Lei -
400
correlacionadas à prática do "bullying", de modo a conscientizá-los a
de comportamento;
401
III - usar evidências científicas disponíveis na literatura
2010.
Eduardo Cury
Prefeito Municipal
Consultor Legislativo
Secretário de Educação
402
Registrada na Divisão de Formalização e Atos da Secretaria de
Assuntos Jurídicos, aos vinte e três dias do mês de abril do ano de dois mil
e dez.
Gonçalves)
403
LEI Nº 7215, DE 08 DE JULHO DE 2010.
FINS LUCRATIVOS.
seguinte LEI:
404
causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder
agarrar, empurrar;
alheios;
humilhantes;
405
VII - exclusão ou isolamento proposital do outro, pela fofoca e
aos demais;
406
III - disseminar conhecimento sobre o fenômeno "bullying"
nos meio de comunicação e nas instituições de que trata esta Lei, entre os
experiências prévias - dentro e fora das instituições de que trata esta Lei -
407
correlacionadas à prática do "bullying", de modo a onscientizá- - los a
de comportamento;
devidamente atualizado.
408
cada caso e os resultados alcançados, que deverão ser enviados
Executivo Municipal:
professores;
países.
409
Art. 7º Na regulamentação desta Lei, serão estabelecidas as
PREFEITO
410
LEI Nº 14.957, DE 16 DE JULHO DE 2009
no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a
411
amedrontar; destroçar pertences; instigar atos violentos, inclusive
problema;
Adolescente.
412
Art. 6º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão
necessário.
de 2009.
Municipal
413
LEI 2288/2010
DE ENSINO".
educação.
414
Art. 2º A violência física ou psicológica pode ser evidenciada
I - Insultos pessoais;
II - Comentários pejorativos;
IV - Grafitagens depreciativas;
VI - Isolamento social;
VII - Ameaças;
VIII - Pilhérias.
415
I - Sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
dominar, infernizar.
problema;
416
III - Incluir, no Regimento Escolar, após ampla discussão no
o bullying;
o que é bullying;
áudio-visual;
bullying;
417
X - Coibir atos de agressão, discriminação, humilhação e
violência;
professores;
prática de bullying;
418
Art. 6º Compete à Secretaria de Educação do Município de
objetivos do programa.
2010.
ELMIS MANNRICH
Prefeito Municipal
419
420
LEI Nº 3464, DE 27 DE ABRIL DE 2010.
DE ENSINO.
educação.
421
Art. 2º A violência física ou psicológica pode ser evidenciada
I - Insultos pessoais;
II - Comentários pejorativos;
IV - Grafitagens depreciativas;
VI - Isolamento social;
VII - Ameaças;
VIII - Pilhérias.
422
I - Sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
dominar, infernizar.
problema;
423
IV - Esclarecer sobre os aspectos éticos e legais que envolvem
o bullying;
o que é bullying;
áudio-visual;
bullying;
424
X - Coibir atos de agressão, discriminação, humilhação e
violência;
professores;
prática de bullying;
425
Art. 6º Compete à Secretaria de Educação do município de
objetivos do programa.
Registre-se e publique-se.
426
Prefeito Municipal
Secretário de Administração
427
LEI Nº 4913, 05 DE ABRIL DE 2010
VELHA, Estado do Espírito Santo, usando das atribuições que lhe são
2010".
428
de medidas de conscientização, prevenção e combate à prática do
dentre as quais:
III - perseguir;
IV - discriminar;
V - amedrontar;
VI - destroçar pertences;
429
VII - instigar atos violentos, inclusive utilizando-se de meios
tecnológicos.
problemas;
escolas;
escolar;
430
VI - envolver a família no processo de percepção,
outras iniciativas.
Educação.
IVAN CARLINI
Presidente
431
Este texto não substitui o original publicado e arquivado na
432
ENSAIOS
433
ÉTICA, MORAL E O DESVIO DE PERSONALIDADE
expressões filosóficas.
75
Ferry, Luc, Aprender a viver- Filosofia para os novos tempos, p.31
76
Pereira, Otaviano, O que é moral, São Paulo, Brasiliense, 2004, coleção Primeiros Passos,
p.11
77
Pereira, Otaviano, O que é moral, op. cit., p.12
434
positiva para referenciar o conjunto de regras de comportamento e formas
ética.
caráter.
conduta.
78
Maynez, Eduardo Garcia, Ética, Ética empírica, Ética de bens, Ética formal, Ética valorativa,
p.12
79
Vásquez, Adolfo Sánchez, Ética, p.12
80
Nalini, José Renato, Filosofia e Ética Jurídica, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais,
2008, p.113
81
Cortina, Adela, Ética aplicada y democracia radical, p.162
435
A personalidade é uma espécie de vetor que baliza diversos
condutas82.
personalidade83.
82
Huteau, M, Les conceptions cognitives de la personnalité, Paris, PUF, 1985, p.25
83
Freud Sigmund, Na out line of psyconalysis. New York: W.W Norton & Co,.Inc, 1949
84
Novaes, Adenáuer. Mito Pessoal e Destino Humano. Salvador: Fundação Lar Harmonia,
2005, p. 254. Disponível em: http://www.clinicapsique.com/pdf/txt_psique.pdf, acessado em
22/03/2011, às 21h: 15min.
436
viola direito ou causa dano, ainda que exclusivamente moral, a outrem,
motivo pelo qual será responsabilizado pela reparação dos prejuízos. Por
psíquico.
85
Diniz, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 19 ed. São Paulo: Saraiva; 2002.,p.42
86
Venosa, Sílvio de Salvo, Op. Cit. p. 227
87
Reis, Clayton, Dano Moral. Rio de Janeiro: Forense, 2001, p.15
88
Reis, Clayton Reis, Clayton, Avaliação do Dano Moral, Rio de Janeiro: 4ª Ed., Forense, 2002,
p.101
437
transtornos de grande magnitude no campo social e profissional das
pessoas.”
indenizada.
438
O VERDADEIRO SENTIDO DA EDUCAÇÃO
conduzir89.
o aprendiz para fora90 do seu mundo subjetivo. Para isso a educação deve
em sociedade91.
individual.
89
Paim, Beatriz Junqueira Pereira apud KUPPFER,Vinculo Pais, bebês, em UTI neo natal, a
educação de pais e a posição mãe canguru, Canoas, Editora ULBRAS, 2005, p.46
90
Cunha, Jonatas, Igreja UTIs, São Paulo Naós, 2009, p.44. Segundo o autor, a palavra educar
tem sua raiz no latim educere que significa tirar das entranhas.
91
Chalita Gabriel, Pedagogia da amizade, Bullying: o sofrimento das vítimas e dos agressores,
São Paulo Editora Gente, 2008, p. 48
92
Chalita Gabriel, op. cit, 49
439
Modelos educacionais massificados que desconsideram a
parte do professor para que possam sentir segurança para admitir suas
interação social.
93
Roca, Joaquim Garcia, A Educação cristã no terceiro milênio o que é como se faz, Edições
Loyola, São Paulo, Brasil, 1999, p. 41 e 42
440
A VIOLÊNCIA INFANTIL E OS VALORES
que seus próximos, e por isso, alçarem postos de maior prestígio social com
alunos para competir entre si, apreciando a sobreposição dos melhores sob
441
são grandes centros de treinamento aos moldes quase militares pregando a
escolas precisam aprender que uma educação afetuosa tem mais eficiência
94
Segundo Michel Foucault, no seu livro Microfísica do poder, a crueldade é inerente às
relações de disputa por uma ficção social chamada de poder.
442
capacidades com as de seus pares para alcançar determinado propósito sem
leis, embora Leis sempre tenham o caráter de regrar a vida humana para
443
ENSAIO SOBRE A DITADURA DA BELEZA LÍQUIDA
Ter é mais belo do que ser. Ter um corpo talhado é mais belo
ser detentor do senso para observar as sutilezas dos momentos mais simples
da vida.
444
A cada período se passa, a humanidade procura a beleza de
suas carcaças, a simetria perfeita das formas que vestem suas almas, e
com generosidade dos atos cotidianos, mas sim, com a forma exterior
mesquinha da alma.
imediatistas. Em nenhuma outra época foi tão fácil ter sexo e, ao mesmo
445
incapacidades e frustrações quando tripudiam as características físicas do
outro.
sociais.
distorcida da realidade.
446
A construção plástica de uma simetria física da estrutura
dos defeitos, manchas, e imperfeições que, vez por outra são maquiados.
alma.
não se apaixonaria pela Julieta, porque os olhos dele não veriam uma pele
agradável de ver.
95
Saramago, José. Depoimento retirado do Documentário: “A Janela da Alma” de João Jardim e Walter
Carvalho, 2001, Brasil.
447
Por que a felicidade da vida em ver a beleza em todas as coisas
Exupéry96:
sentido da beleza.
96
Saint-Exupéry, Antonie de, O Pequeno Príncipe, Tradução de Dom Marcos Barbosa, 48 ed.,
Rio de Janeiro Agir, 2009, p. 70.
448
RACISMO E PRECONCEITO, OS SUTIS DISFARCES
DA BRUTALIDADE DA INGORÂNCIA.
sem respeito.
singularidade.
e reinventar a vida.
449
O que nos torna melhores ou piores é o que conseguimos
salva de si própria.
450
DISCURSOS
451
ATIVISMO ANTIBULLYING, UM IDEAL PELO QUAL
Mas, eu não falo apenas por mim; falo por uma legião de
comunicação.
suicídios.
452
Devemos lutar contra os conceitos materialistas, contra
é de Martin Luther king Jr, mas, que, ouso proferir em outras palavras:
adolescentes não serão apontadas por suas diferenças étnicas, por suas
453
O QUE EU APRENDI COM O ATIVISMO ANTI
BULLYING
bullying.
escuridão numa luz tênue que decidiu existir para tentar iluminar a vida dos
demais.
454
Ganhei coragem quando decidi trocar o revanchismo por amor.
Neste dia, aprendi que posso vencer sem brigar, me fazer notar sem gritar,
colaborar.
455
Com isso, realizei o sonho de escrever livros e manter contato
com autores que, antes, eu conhecia apenas por meio dos livros que me
serviam de referencia.
acrescentar para causa, encontrei mais pessoas, mais amigos, parceiros que
violência psicológica.
Somos todos pertencentes à raça humana, uma grupo que vive uma
incansável busca pela felicidade, pelo amor, pela justiça e pela paz.
456
DISCURSO SOBRE A BELEZA HUMANA
Assim como eu, muitas pessoas dedicam suas vida, dia pós
jovens.
humana.
Não fazemos isso por nós, mas, por amor à todas as pessoas. E
é deste amor que nasce uma força inabalável que nos mantém firmes no
457
Acima de quaisquer diferença somos igualmente especiais. e é
isso que move o sonho de paz, respeito e igualdade que unem as pessoas
458
DISCURSO PELA UNIFICAÇÃO DE ESFORÇOS PARA
CONTER O BULLYING
viver em prol de uma causa salvou minha vida e deu sentido para minha
efeitos do bullying.
lugares do mundo.
informação!
cumprida. Meu intuito sempre foi levar a informação aonde ela deveria
459
chegar. E se fui mais longe do que minhas pretensões, foi porque a
pessoas em um
tema e respeitado.
caminhada, e tenho muitas pessoas que dão apoio para esta causa.
da prevenção ao bullying.
460
todos os grupos do Facebook de combate ao bullying brasileiros é
essencial.
inigualáveis.
bullying.
461
UM MUNDO SEM BULLYING
manutenção.
não importa aonde você esteja, nem qual língua você fala. Mas, se você
melhorar o mundo.
462
Todos os corações e todas as pessoas são importantes e úteis.
463
DISCURSO SOBRE AS MUDANÇAS SOCIAIS EM
BUSCA DA PAZ
socioeconômicos e religiosos.
comunidade tem sido o grande foco deste novo século, de modo que a
convívio social.
bem comum.
464
da sociedade, bem como extinguirá mentalidades segregacionistas e
preconceituosas.
465
Em tempos de grandes avanços sociais, eu vejo um povo que
tempo escuro.
incondicional.
466
DISCURSO SOBRE A TOLERÂNCIA
máscaras sociais.
467
A única forma de enfrentá-lo é quebrando o silêncio
sobre este tema de forma aberta e franca nas escolas, nas famílias e em
passo que se fala sobre esse problema, é possível encontrar soluções para
estéticos e físicos.
468
cidadãos conscientes da necessidade da defesa irrestrita da dignidade da
vida humana. Estou certo que este dia chegará e que nossos
unicidade de cada um delas, e que não é preciso ter medo de levar a vida da
forma que nasce; não é preciso mudar seus padrões para ser aceito em um
circulo social. É preciso apenas, ter luz própria e iluminar a vida dos
469
ENTREVISTAS
470
BULLYING: O MAL MENOSPREZADO
amigos.” Pelo menos é o que esperamos quando dizemos isso aos filhos no
nem sempre é essa. Cleide (nome fictício) achava que tudo estava bem com
o filho até o dia em que o viu no chão da cozinha tendo uma crise
escola. O assunto têm recebido atenção dentro e fora dos muros escolares,
471
recuperação de quem é alvo do bullying, é analisar o contexto em que ele
Bully
na escola, isso deve ser encarado como um sinal de alerta e não de mau-
comportamento.”
drogas e crimes.
Combate
que ocorrem sem que os adultos percebam. Por isso, mais do que conferir
472
notas e presenças no boletim, os pais precisam estar envolvidos com a
Depoimento
Cleide*
dias, minha mãe percebeu alguma coisa diferente nele e me disse que algo
deveria estar acontecendo. Mas achei que não havia nada de estranho pois
logo caiu no chão, se contorcendo, tendo o que depois descobri que era
473
para que eu tivesse uma conversa franca com o meu filho, pois achava que
que há duas semanas estava sendo ameaçado. Ele estava passando o recreio
acontecia na saída e era por isso que ele voltava correndo. Ouvir aquilo foi
o fim para mim, ainda mais porque ele disse que não havia nos contado
porque estávamos passando por outros problemas em casa e ele não queria
nos preocupar.
ele passou a tomar medicação. Outro médico afirmou que era o bullying o
continuar observando, pois poderia ter algum mais algum efeito. Não
demorou muito para percebermos a mudança. Ele, que sempre foi um aluno
coordenadora, mas elas não ajudaram. Ele acabou mudando de escola, teve
um ano que o problema aconteceu, mas ainda não sabemos bem como agir
474
A LEI PODE AJUDAR
escolar.
475
Ao compreender o bullying como uma forma de agressão
dano que acarreta num desconforto, numa angústia, num medo que
é ela quem deve ser processada no caso do bullying escolar. Isso significa
período de aula.
476
Um dos resultados do bullying geralmente perceptível é a
conseguir.
Fonte:http://www.gazetadopovo.com.br/viverbem/conteudo.p
html?tl=1&id=925928&tit=A-lei-pode-ajudar
477
DEBATES INCENTIVAM LEIS ANTIBULLYING
478
serão chamados à diretoria escolar para acompanhamento psicológico. O
479
O advogado especialista em bullying, Alexandre Saldanha
mesmo que todo este movimento atual contrário à prática esteja “na moda”,
massacre numa escola norte americana, quando dois jovens abriram fogo
processo na justiça.
Diálogo
480
O psicólogo Rodrigo Nejm, diretor de prevenção da ONG
brincadeira, mas eles insistem por dias, semanas e até meses, aí sim
e na sociedade.
precisam passar pela Justiça. “Levar um jovem agressor à Justiça pode ser
pais foram obrigados a pagar uma multa, que chegou ao valor de 70 mil
reais.
Cyberbullying
481
irreversível e com efeito muito mais prolongado”, disse. Ele reconhece que
as leis em trâmite são, sem dúvida, um caminho, mas acredita que o melhor
Adolescência
FONTE:http://ciranda.org.br:9080/site/publico/view_noticia.js
p?id=4012&categoria_codigo=2
482
ESCOLAS DEVERÃO TER AÇÕES PARA COIBIR O
BULLYING
turno uma lei antibullying. O projeto vai agora para a sanção do prefeito e
Celso Cunha (PSB) e Pedro Paulo (PT). Mário Celso explica que a
483
é obrigatória e caso a norma não seja cumprida há multa de 3 a 20 salários
mínimos.
484
diagnosticam a ocorrência da prática no Brasil. Dados divulgados pelo
fazer. Tem medo e não sabe que é vitima, apenas sofre. Como geralmente
485
Exemplo
diz Sílvia.
486
A LEI PRECISA SE APRIMORADA
contenção.
487
Ao aprimorá-las, protegendo o direito à indenização das
e contenção, uma vez que a indenização não terá apenas condão de aplacar
Fonte:http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conte
udo.phtml?tl=1&id=1058727&tit=Escolas-deverao-ter-acoes-para-coibir-o-
bullying
488
BULLYING: PARA COMBATER É PRECISO
CONHECER E IDENTIFICAR
autoria dos vereadores Mario Celso Cunha (PSB) e Pedro Paulo (PT), foi
para que a lei se torne efetiva. Pensando nisso, os vereadores vão convidar
atende estes tipos de casos e já foi vítima da agressão. Ele ocupará o espaço
que a lei traz e a necessidade que a escola hoje tem de olhar profundamente
que até então era ignorado, mas que sempre esteve presente nas escolas. “O
vezes, começa ali dentro. Mas o primeiro contato é com a família e é neste
período que ela forma o caráter e reproduz isto no meio externo. Fora da
Para ele, o fato de a lei propor o debate nas escolas é muito importante para
489
muito proveitoso da lei é o que determina que as escolas registrem em ata
tema. A escola tem que visualizar este combate de forma prática, com
filhos nas escolas. Pedro Paulo, que também é professor e pôde observar o
problema na prática, acredita que o fato da lei existir vai possibilitar que os
pais cobrem uma postura mais incisiva da escola nestes casos. Segundo ele,
assunto e também checar a aplicação da lei. “Toda a lei tem que ser
490
novo comportamento, livre de preconceitos e menos agressivo deverá fazer
Identifique o problema
ficar alertas sobre o problema, que pode ocorrer em qualquer classe social.
extrovertido, aparenta domínio pela força ou por influência verbal. Mas isto
Segundo o advogado, os pais não veem provas evidentes de que seus filhos
491
Segundo a cartilha do CNJ, para descobrir se a criança ou
descreve algumas destas atitudes. Entre elas, insultar, ofender, falar mal,
roubar, entre outras. A publicação revela também que a ação dos meninos é
após ter sido agredido por colegas mais velhos na saída do colégio, no
Supere o problema
pais e professores é essencial. “Os pais não devem hesitar em buscar ajuda
492
de profissionais da área de saúde mental, para que seus filhos possam
Multimídia
Alexandre Saldanha elogiou a nova lei municipal, por ser uma das
avançada, tem uma visão futurista, é prática”. Segundo ele, as redes sociais
da internet têm sido muito usadas para assediar colegas. “É preciso educar
493
Saldanha lembrou ainda dos seriados americanos para a geração teen,
Evento
psicopatia.
Serviço
A Cartilha Bullying – 2010 – Projeto Justiça nas Escolas pode ser baixada
http://www.cnj.jus.br/index.php?option=com_content&view=a
rticle&id=12311&Itemid=1249
Fonte: http://www.cmc.pr.gov.br/ass_det.php?not=15974
494
495
O ABSURDO DO "RODEIO DAS GORDAS"
496
A promotora de Justiça Noemi Corrêa, do MP de Araraquara,
(Neps), Fernanda Nigro, detalhes dos abusos. “Elas foram agarradas pelas
agressões contra alunas obesas ocorrem de forma reiterada. Uma mãe conta
497
Engenharia Biotecnológica Roberto Negrini, do câmpus de Assis, disse que
imagens.
Indenização
bullying, afirma que as vítimas poderão pedir indenização por danos morais
498
para a vida, como ocorreu em casos semelhantes quando jovens agrediram
moral ou ético.”
Aquelas que já tinham baixa autoestima terão uma ferida ainda maior,
Fonte:http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conte
udo.phtml?id=1062358&tit=O-absurdo-rodeio-das-gordas
499
RESPONSÁVEIS POR "RODEIO DAS GORDAS"
500
A assessoria da universidade diz que a instituição não tem
Avaliação
dias de suspensão para esses alunos serão dias de descanso.” Ele lembra
501
que as universitárias sofreram danos morais, injúria e lesão corporal. De
502
BULLYING? BAILARINO É IMPEDIDO DE USAR
segunda casa. Afinal, é lá que passam grande parte dos dias, durante boa
parte da vida. Porém, o que pode parecer conto de fadas para muitos, acaba
simples fato de ser menino e fazer aulas de balé. Isso aconteceu com o
as marcas nas costas, dizia que ficavam jogando o material dele no chão.
503
No decorrer do tempo, o adolescente passou a apresentar um
gay, veado e outros nomes. As professoras pediam para que ele relevasse,
que se ele não era gay, não tinha problema. Porém como eram todos os dias
que acontecia, ela disse que ele deveria se acostumar a ser chamado de gay
filho do colégio. E foi então, que três dias depois de pedir a transferência
de Enzo, recebeu a notícia de que estava sendo demitida. “Nunca foi uma
regra, mas sempre houve rumores de que se um professor tirasse seu filho
tirá-lo da escola e seria demitida. Três dias depois de tirá-lo, a irmã Jacinta,
da minha pessoa, mas que precisava me mandar embora”, lembra Alba, que
504
Por indicação, a mãe recorreu a outro colégio, que segundo
ela, que costuma receber, em média, seis alunos por ano com o mesmo
falsas.
Justiça
505
aconteçam com os alunos dentro do seu estabelecimento durante o período
de aula”, explica.
públicos. E desse forma, você se resguarda, tem uma prova, e evita que o
conta Alexandre, que diz que na maioria das vezes, é procurado pelos
de se buscar provas. “No caso de bullying escolar, não é uma regra geral,
momento que ela vai para a escola, passa a ter dor de estômago, dor de
506
“Acho que bullying devia ser uma matéria escolar, como se
tinha antigamente moral e cívica. Gostaria que se tratasse o tema como uma
PANORAMA BRASIL
Fonte: http://www.panoramabrasil.com.br/bullying-bailarino-
e-impedido-de-usar-banheiro-masculino-no-colegio-id88266.html
507
ESCOLAS SÃO RESPONSÁVEIS PELO BULLYING
pagar R$ 35 mil, no ano passado, por danos morais à família de uma ex-
agressor, menor de idade, por não ter tomado medidas suficientes para
evitar ou lidar com o problema. Diante desse cenário, as escolas não têm
convivência.
508
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pesquisadora na área de
concordância do alvo sobre o que pensam dele (por isso há crianças obesas
ataques são escondidos dos adultos mas nunca dos pares. “Vale a pena
prestígio [ao autor], por compactuarem com o que ocorre. Muitas vezes,
este público participa com risos e olhares, mantendo a imagem de que isto
é divertido e que pertence ao grupo dos mais poderosos ou, pelo menos,
não faz parte do grupo dos mais ‘fracos’. Há também o medo de se tornar a
algumas escolas não agem para tentar solucioná-lo; preferem fazer de conta
que nada está acontecendo. Foi o caso das instituições de ensino públicas e
tipo de violência. Saldanha conta que por ter sido uma criança “gordinha” e
509
com limitações motoras devido a sequelas de uma hemiparesia direita,
por parte dos colegas, que o levaram ao isolamento. Quando criou coragem
para quebrar o silêncio, não obteve apoio. “As direções das escolas
não é crime, porém já existe uma proposta, que faz parte do projeto de
danos morais, como vem ocorrendo e sendo noticiado pela mídia cada vez
escolas pelos danos causados pelos seus alunos entre eles ou a terceiros”,
510
No caso do cyberbullying, em que as agressões ou ofensas
o seu ataque aos colegas. Caso o problema ocorra fora da escola, são os
pais ou responsáveis que terão que arcar com as consequências dos atos do
Conscientização
revelou que o ato foi praticado e sofrido por 10% dos alunos pesquisados.
511
causa dessas distorções, problemas que deveriam ser tratados no âmbito
escolar estão indo parar nos fóruns e nas delegacias. É com o intuito de
pelos responsáveis nas escolas; entretanto, isso não significa que essas
512
dos educadores, além da redução do número de casos encaminhados para a
Justiça.
513
CRIANÇA TAMBÉM FICA ESTRESSADA
saúde.
quem pensa que o estresse afeta somente os adultos. É cada vez maior o
o estresse pode ter duas interpretações: ser uma doença ou uma condição
514
doença é aquele que se torna constante, causa dificuldades na vida do
aniversário.
As causas
estresse”, enumera.
515
até transtornos emocionais”, detalha Alexandre Saldanha, advogado
ataques do bullying torna suas vítimas inseguras e pouco sociáveis, ato que
abandonando os estudos”.
O diagnóstico
516
sinais do estresse procure um profissional que possa identificar os agentes
quando necessário.
Sintomas
- A mudanças repentinas de comportamento;
- Súbita introversão ou extroversão;
- Medo excessivo com um motivo aparentemente
irracional;
- Agressividade;
- Choro constante;
- Impaciência;
- Insegurança;
- Sinais de baixa autoestima;
- Alguns sintomas físicos como dores de barriga e
de cabeça, enurese (xixi na cama), tiques
nervosos.
FONTE:http://www.tha.com.br/espacotha/criancas-crianca-tambem-fica-
estressada/
517
O BULLYING NA A SÉTIMA ARTE
civilizada.
ambiente escolar?
Gus Van Sant choca pela sua secura. o filme narra o ataque que dois
518
de alunos, com um arsenal de armas automáticas. a questão do bullying é
tratada como um detalhe pequeno, mas está lá. concentra-se no ato final, de
‘elefante’ simbólico na sala, apesar do seu tamanho, mas que está sempre
talvez por ser uma sociedade tão diferente da nossa, onde a violência é
519
3. Cuidado com o Meu Guarda-Costas (clássico do bullying
tratado com violência pelo padastro, também trata seus colegas de escola
520
com violência e acaba expulso da escola pública. é mandado a uma
prestigiada escola privada, onde sabe que terá uma última oportunidade de
vive abusando fisicamente dos colegas. até que seu melhor amigo – o já
e reconhecer que ele teve o que merecia. o diretor Larry Clark especializou-
um filme chocante)
521
6. Kes (um menino inglês vive num bairro pobre e é
poucos ele encontra sentido para sua existência. um dos primeiros filmes
522
baile de formatura. o que eles não sabem é que ela tem poderes
brutamontes psicopata, que não suporta ser tocado e é exatamente o que ele
faz. desafiado para uma luta logo após a aula, no estacionamento, a vítima
tentará de tudo para evitar sua ‘execução’ com hora marcada. bobo e
divertido).
523
9. Deixe Ela Entrar (num subúrbio de Estocolmo, um garoto
vingança. quando ele conhece sua vizinha, uma vampira que aparenta ter a
sua idade, com quem irá envolver-se e que vai defendê-la dos ataques.
524
Wilson. mas ele é um trapalhão que os coloca em maiores confusões e
97
Fonte: listasde10.blogspot.com.br
525
EPÍLOGO
526
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