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ORGANIZADOR
Gustavo Santiago Torrecilha Cancio
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-PUBLICAÇÃO
T278
EDITORA CLÁSSICA
Conselho Editorial
Allessandra Neves Ferreira Luiz Eduardo Gunther
Alexandre Walmott Borges Luisa Moura
Daniel Ferreira Mara Darcanchy
Elizabeth Accioly Massako Shirai
Everton Gonçalves Mateus Eduardo Nunes Bertoncini
Fernando Knoerr Nilson Araújo de Souza
Francisco Cardozo de Oliveira Norma Padilha
Francisval Mendes Paulo Ricardo Opuszka
Ilton Garcia da Costa Roberto Genofre
Ivan Motta Salim Reis
Ivo Dantas Valesca Raizer Borges Moschen
Jonathan Barros Vita Vanessa Caporlingua
José Edmilson Lima Viviane Coelho de Séllos-Knoerr
Juliana Cristina Busnardo de Araujo Vladmir Silveira
Lafayete Pozzoli Wagner Ginotti
Leonardo Rabelo Wagner Menezes
Lívia Gaigher Bósio Campello Willians Franklin Lira dos Santos
Lucimeiry Galvão
Equipe Editorial
Editora Responsável: Verônica Gottgtroy
Produção Editorial: Editora Clássica
Capa: Editora Clássica
Apresentação
4
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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Sumário
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
INTRODUÇÃO
1. DA PROTEÇÃO À CULTURA
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Como ignorar que num mesmo país há os que seguem Deus, alguns que temem
os espíritos da floresta e outros que referenciam os Orixás do Candomblé?
Tais exemplos, alguns mais questionáveis que outros, demonstram as
diversas formas de pensar.
Além das crenças, integra a cultura os diversos meios pelos quais os
grupos empregam suas forças e obtém alimentação.
Considerando o tema do presente artigo, cabe enfatizar a diferenciada
forma de vida dos indígenas.
Nela, há grande ligação com a natureza. Das águas, das florestas
e da terra saem diretamente os alimentos para saciar fome e também as
necessidades espirituais. Os rios são fontes de peixe, mas também símbolos
sagrados. A necessidade de caça implica a reserva uma ampla área de terra para
a sobrevivência indígena, o que também é reformado pela agricultura e coleta
das quais o povo tira alimentos básicos.
Assim, ao se falar em cultura indígena, fala-se em todos os seus
costumes, hábitos, crenças e símbolos que fazem o índio se reconhecer
como ser na terra.
Fácil concluir que o direito de proteção à cultura não consiste na
simples fixação de um dia de proteção ao índio. A a reserva de 19 de abril
para comemoração do dia do índio não contribui diretamente com a proteção
de sua cultura. Os trabalhos realizados em escolas não mata a fome ou eleva a
autoestima desta minoria.
Protege-se a cultura quando se possibilita que os povos perpetuem sua
forma de viver. Possibilita-se a perpetuação da forma de viver quando protegidos
os meios que permitem tal continuidade. Quando se permite o acesso à agua para
a permanência de busca de alimentos. Quando mantidas as terras para a prática de
atividades de subsistência e reprodução de modos de vida, por exemplo.
Sabe-se que a relação entre a natureza e a cultura é direta e interdependente.
A respeito do tema, transcreve-se lição de DERAMI (2001 p.72):
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
1
http://amazonia.org.br/2015/05/munduruku-kayabi-apiak%C3%A1-e-rikabatsa-selam-
alian%C3%A7a-contra-usinas-no-mato-grosso/
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
CONCLUSÃO
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. São Paulo. 10 ed.
Editora Malheiros. 2013.
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
penetrate in the customary law field and reference concepts from some authors.
The methodology used to this study is deductive by an exploratory research,
both qualitative and theoretical. At the end, this study delineate a contemporary
design on intergenerational and transgenerational solidarity, its possibilities
and consequences due emerging needs for global sustainability, prompting
indigence to an endless solidarity.
Keywords: future solidarity, human rights, sustainability.
INTRODUÇÃO
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
1. SOLIDARIEDADE
2
Tipo de solidariedade com característica infinita, ou seja, que sempre se deverá economizar ao
máximo, utilizar menos ou o mínimo de recursos para que outros possam também utilizá-los. Esta
questão vai por vezes na contramão de outros direitos e garantias conquistados. (Nota do autor).
3
Dicionário Houaiss: [...] Compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas às outras e
cada uma delas a todas; Sentimento de simpatia ou piedade pelos que sofrem; Manifestação
desse sentimento, com o intuito de confortar ou ajudar; Cooperação ou assistência moral que se
manifesta ou testemunha a alguém em certas circunstâncias; [...]
4
Origem francesa, “responsabilidade mútua”, cunhada em 1765, de SOLIDAIRE, “inteiro,
completo, interdependente”, de SOLIDE, do Latim SOLIDUS, “firme, inteiro, sólido”. Fonte:
site Origem da palavra, acessada em 09/07/2015: http://origemdapalavra.com.br/site/pergunta/
solidariedade/
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Alguns sociólogos utilizaram os conceitos das ciências biológicas, para compreender as
sociedades complexas, entre estes podemos destacar Humberto Maturana, Francisco Varela,
Niklas Luhmann, Émile Durkhaim, Edgar Morin, entre outros.
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ou seja, determinar a necessidade de ser solidário e punir aqueles que não tem
postura solidária de preservação.
Deste modo, é possível entender porque a expressão: futuras
gerações, é referida em tratados e declarações internacionais e na própria
Constituição Federal, logo, a sua positivação é preceito fundamental para que o
fator solidariedade seja pensado mais além do que as garantias de sobrevivência
dos filhos, netos e bisnetos.
8
Exemplificação: artigos 40, 194, 195, 196, 203, 227, e 230 (ROSSO, 2008)
9
Todos têm direito ao meio Ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo
e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defende-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (grifo nosso)
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10
O autor faz referência ao termo - benefício e responsabilidades comuns – de autoria de Patryck
de Araújo Ayala no artigo: O novo paradigma constitucional e a jurisprudência ambiental no
brasil. In. CANOTILHO, J. J. G.; LEITE, J. R. M. Direito Constitucional Ambiental Brasileiro, São
Paulo, Saraiva, 2007, p. 363-402.
11
Declaração publicada pela Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre o meio ambiente
humano, realizada em Estocolmo de 5 a 16 de junho de 1972.
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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A Pegada Ecológica mede a quantidade de terra biologicamente produtiva (ou biocapacidade)
necessária para prestar os serviços ou gerar produtos que usamos: áreas de cultivo, pastagens,
áreas urbanizadas, estoques pesqueiros e produtos florestais. Também inclui a pegada de carbono,
que é a quantidade de floresta necessária para absorver as emissões adicionais de dióxido de
carbono que os oceanos não conseguem absorver. (WWF, 2014, p.10)
15
Este tipo de questão já havia sido consolidada no direito consuetudinário, mas que na atualidade
parece dar novo viés paradigmático.
16
A guerra de todos contra todos.
17
IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, fonte: http://idis.org.br/world-
giving-index-brasil-sobe-uma-posicao-em-ranking-global-de-doacoes/, acesso em 15/07/2015.
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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Mianmar ou Birmânia, capital Naypyidaw, língua Birmanês, tornou-se independente do
Reino Unido em 04/01/1948, situada ao sul do continente asiático, IDH 0,524 (150.º), República
Presidencialista. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Myanmar. Acessada em 30/07/2015.
19
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/mais-de-700-imigrantes-desembarcam-no-norte
-de-mianmar.html - Acessado em 30/07/2105.
20
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/07/mianmar-liberta-milhares-de-prisioneiros-
incluindo-estrangeiros. html - Acessado em 30/07/2105.
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CONCLUSÃO
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
ÁVILA, Humberto. Teoria dos Princípios. 9ª ed. São Paulo: Editora Malheiros,
2009.
GOMES, Orlando. Direitos Reais. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995
_____. Introdução ao Direito Civil. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998
36
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 19. ed. São Paulo: Saraiva,
1991.
RODRIGUES, Silvio. Direito civil: parte geral. 26. ed. São Paulo: Saraiva,
1996, v. 1.
37
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
_____. Curso de Direito Constitucional Positivo. 30. ed. São Paulo: Malheiros,
2008.
WWF-World Wide Fund For Nature. Living Planet Report 2014: People and
places, species and spaces. Gland (Switzerland), 2014. 36 p. ISBN 978-2-
940443-88-8.
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INTRODUÇÃO
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As corporações de ofício eram associações que surgiram na idade média, que regulamentava
a atividade do artesanato, no início eram compostos pelo mestre e os aprendizes, com passar do
tempo veio os companheiros.
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
O Tratado de Versalhes foi criado em 1919, é conhecido com tratado de paz, pois após a
23
primeira guerra mundial foi assinado pelas grandes potencia da Europa, com forma de estabelecer
um compromisso de paz e de responsabilidade.
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do contexto social em que este esteja inserido, pois a sociedade do século XXI,
sociedade moderna, está cada vez mais diversificada, composta de uma raça
humana ligada às culturas diferentes, que necessitam de um espírito fraterno na
interpretação das normas jurídicas.
Além disso, deve-se existir a preocupação quanto ao conceituar a
ciência do Direito, registra-se, ainda, a relevância e a preocupação em defini-lo.
Nesse sentido, para Herbert L.A Hart:
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
[...]
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
que varia de acordo com grau de exposição. Neste sentido, temos 40% (quarenta
por cento) como grau máximo; 20% (vinte por cento) como grau médio; e 10%
(dez por cento) como grau mínimo.
Prata ressalta:
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CONCLUSÃO
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
BOMFIM, Vólia. Direito do Trabalho. 9. ed. ver. atual. Rio de Janeiro: Forense,
São Paulo: Método, 2014.
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MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho, 27 ed. São Paulo: Altas, 2011
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Resumo: O presente artigo tem por objetivo mostrar uma visão geral sobre
o ecofeminismo, uma corrente filosófica feminista, que não tem sido muito
desenvolvida na teoria, o qual não tem impedido sua adopção como forma de
luta na degradação ambiental, por parte de ecofeministas no redor do mundo.
As relações de poder, formam o eixe principal dentre o pensamento feminista,
pelo que se pretende realizar uma analises sobre a conceptualização que realiza
Foucault e o ecofeminismo das relações de poder. Através do método analítico
e revisão da literatura tentara-se encontrar similitudes e diferencias, que estas
duas correntes filosóficas dão-lhe ao concito de relações de poder, e tentar
argumentar como o pensamento do Foucault, além de receber fortes criticas
pelas feministas, muitas vesses dos movimentos mais radicais, poderia ser de
utilidade para o desenvolvimento da teoria ecofeminista.
Palavras chave: Ecofeminismo; poder; relações de poder; Foucault.
Resumen: El presente artículo tiene por objetivo mostrar una visión general
sobre el ecofeminismo, una corriente filosófica feminista, que no ha tenido
mucho desarrollo en la teoría, lo cual no ha impedido su adopción como lucha a
la degradación ambiental, por parte de ecofeministas alrededor del mundo. Las
relaciones de poder forman el eje principal dentro del pensamiento feminista,
por lo que se pretende realizar un análisis sobre la conceptualización que realiza
Foucault e el ecofeminismo de las relaciones de poder. A través del método
analítico, y revisión de literatura, se intentar encontrar similitudes y diferencias,
que estas dos corrientes filosóficas le dan al concepto relaciones de poder, e
intentar argumentar como el pensamiento de Foucault, aunque reciba duras
críticas por las feministas, muchas veces de los movimientos más radicales,
podría ser de utilidad para el desarrollo de la teoría ecofeminista.
Palabras clave: Ecofeminismo; poder; relaciones de poder; Foucault.
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INTRODUÇÃO
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1. O ECOFEMINISMO
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mulheres dentro da socieade, que não teria mais porque estar ligada com a
maternidade ou o cuidado do lar. Isto permitiu que as ecofeministas repensassem
seus preceitos; isto segundo Puleo (2013, pag. 32), deveu-se a:
26
Bem pela sua mística-popular, bem pela sua proposta separatismo lésbica ou ingenuidade
epistemológica de seu essencialismo, o primeiro ecofeminism era um alvo fácil para críticas dos
setores feministas maioritarios que nao tinham sescibiliudaded ecologica. Atualmente ainda, é
freqüentemente associada com o nome de ecofeminism apenas essas formas primitivas de movimento
e da teoria e pouco se sabe das últimas tendências construtivistas (tradução livre da autora).
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Reivindicar a igualdade e a autonomia implica, assim mesmo, promover os direitos sexuais
e reprodutivos. Diante uma difusa exaltação da Vida e da diversidade que esconde a tradicional
negativa de dar autonomia sexual as mulheres, um ecofeminismo ilustrado defendera a libre
determinação sobre o próprio corpo (tradução livre da autora).
31
1) Ser um pensamento critico; 2) Reivindicar a igualdade e autonomia das mulheres; 3) Aceitar
com prudência os benefícios da ciência e a técnica; 4) Fomentar a universalização dos valores
da ética do cuidado aos humanos e Natureza; 5) Assumir o dialogo intercultural; 6) Afirmar
a unidade e continuidade da Natureza desde o conhecimento evolucionista e sentimento de
compaixão (tradução livre da autora).
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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Por todas partes onde existe poder, o poder exerce-se. Falando com propriedade, ninguém é
titular do poder; e além de isso, o poder exerce-se sempre em uma determinada direção, com
alguns de uma parte e os outros de outra; não sabe-se quem o tem exatamente; mas sabe-se que
não o tem. (tradução da autora)
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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O importante, acho, que a verdade não esta fora do poder, nem carece de poder (não é, além de
ser um mito, do que seria preciso reconstruir a historia e as funções, a recompensa dos espíritos
livres, o filho de longas solidões, o privilegio de aqueles que tem sabido emancipar-se). A verdade é
deste mundo; é produzida em este mundo por diversas imposições e produz efeitos regulados pelo
poder. Cada sociedade possui seu regime de verdade, sua “politica geral da verdade”: é dizer define
os tipos de discurso que acolhe e faz funcionar como verdadeiros; os mecanismos e instancias que
permite distinguir os enunciados verdadeiros ou falsos, a maneira de sancionar a uns e outros;
as técnicas e os procedimentos que são valorados em ordem à obtenção da verdade, o estatuto de
quem encarga-se de dizer que é o que funciona como verdadeiro (tradução livre da autora).
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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A conclusão poderia ser que os problemas políticos, éticos, sociais, filosóficos dos nossos
dias não corresponde à liberdade individual do Estado, e das instituições estatais, mas para
libertar tanto do Estado como do tipo de individualidade unida ao Estado. Temos que promover
novas formas de subjetividade e rejeitar essa individualidade que tem-nos sido imposta por vários
séculos (tradução livre da autora).
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
se sobre tudo a força da proibição. Parece-me que esta é uma concepção negativa, estreita, e fraca
do poder que era curiosamente algo aceitado por muitos. Se o poder fosse unicamente repressivo,
se não fizesse outra coisa que falar não, acha realmente que se obedecer-lhe-ia? O que faz que o
poder aferre-se, que seja aceito, é simplesmente que não tem somente força que fala não, mas que
de fato circula, produz coisas, índice prazer, forma saber, produz discursos; é preciso considerara-
lo mais como uma rede produtiva que atravessa todo o corpo social que como uma instancia
negativa que tem como função reprimir (tradução livre da autora).
37
O resultado ao que chegamos pode-se resumir na substituição, na tricotomia Verdade/poder/
saber, do termo Verdade pelo de mulher. O ser mulher é o resultado da relação poder/saber:
mulher/poder/saber. A historia da
sexualidade de Foucault, e sobre todo o primeiro volume, abre-nos o caminho para uma ampliação
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
de dita ideia: si o gênero feminino esta estreitamente relacionado com a ideia de sexualidade
definida pelo Discurso dominante, o termo mulher (verdadeira mulher em quanto produto
da Verdade) chega a incluir também o termo sexualidade. A verdadeira mulher e a verdadeira
sexualidade convertem-se no resultado de um processo de formação do sujeito sexuado: não
só estão relacionadas entre elas, mas se convertem nas duas componentes inseparáveis de um
mesmo conceito. De esta maneira, a tricotomia Verdade/poder/saber transformar-se-ia não só
em mulher/poder/saber, mas em mulher (sexualidade)/poder/saber (tradução livre da autora).
38
As ideias foucaultianas não deixam de ser um ponto de partida e não uma solução ao problema.
Achamos que todos concordam em não quer, ou não poder, dissolver uma identidade que jamais
existiu por si mesma, a de mulher. Porem si queremos dissolver uma identidade feminina que não
temos querido, que não pertence-nos porque tem sido estabelecida por uma cultura que jamais
pensou em feminino e que sim limitou-se em pensar o feminino desde o seu ponto de vista: o
masculino (tradução livre da autora).
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
desmedido de produtos que achamos como “básicos”. Mas para Puleu isto não
tem porque representar um problema sem saída, ela propor um ecofeminismo
ilustrado que não este em contra do avanço da ciência e da tecnologia, mas que
sim que tenha que criar-se uma sociedade consciente, mas humana, assim como
afirma Puleu (2008, pag. 51-52):
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
que o Foucault deu pra o conceito de poder e relações de poder, e que podem
servir para os problemas ambientais que a humanidade atravessa, e dos quais os
principais afetados não são os países que provocam o dano ambiental, e sim o são
aqueles países pobres, onde as mais prejudicadas são as mulher.
CONCLUSÕES
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
in activities with GMOs. The method was bibliographical and exploratory, from
material available to the public domain, deposited in electronic holdings. We
conclude that the CQB is a parameterizer element to identify the recognition
of entities engaged in activities with GMOs, the effective fulfillment of criteria
involving risk analysis and respect for the principles of Biolaw and Bioethics.
Keywords: Biolaw. Genetically Modified Organisms. Certificate of Quality in
Biosafety.
INTRODUÇÃO
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
que assegure o cumprimento, por parte das entidades solicitantes, dos diversos
critérios de respeito aos princípios insculpidos no Biodireito e na Bioética?
A resposta a esse questionamento perpassou pela elaboração do objetivo
geral da pesquisa, que consiste em apresentar o CQB como o elemento que
possibilita a identificação do cumprimento dos princípios do Biodireito e da
Bioética, por parte de entidades que se dedicam a atividades com OGMs.
A justificativa que se apresenta para essa abordagem diz respeito à
ênfase dada ao CQB, que corresponde, efetivamente, a uma certificação de
qualidade, cercada de critérios e exigências que precisam ser verdadeiramente
cumpridos pelas entidades, para fins de comprovação de seu zelo pela precaução
e análise do risco envolvido nas atividades com OGMs. A relevância, portanto,
se dedica a mostrar esse elemento como o primeiro a assegurar que as premissas
emanadas pela Lei nº 11.105/2005 e outros normativos estão sendo obedecidos.
A metodologia empregada consistiu em uma abordagem hipotético-
dedutiva, cujos métodos de procedimentos apresentam a pesquisa como
de natureza qualitativa, com finalidade exploratória, cujos meios são
essencialmente bibliográficos e documentais, onde se utilizou o escasso mas
consistente conteúdo disponível ao domínio público, no que tange ao objeto
principal da pesquisa, através de consulta a artigos científicos e dissertações
extraídas do acervo virtual de instituições de ensino superior e de bibliotecas
eletrônicas, principalmente Âmbito Jurídico, BuscaLegis e Jus Navigandi.
1. ASPECTOS PRELIMINARES: O BIODIREITO EM QUESTÃO
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
2. A LEI DE BIOSSEGURANÇA
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4. O PAPEL DA CTNBio
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Jurídico, Rio Grande, XII, n. 62, mar 2009. Disponível em: <http://www.
ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_
id=5974>. Acesso em 8 ago. 2015.
86
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Resumo: o interesse pela preservação ambiental tem sido cada vez maior no
cenário nacional e internacional. O estudante do Direito entende com certa
facilidade que o meio ambiente é ubíquo, mas em relação à população em geral,
não é possível se afirmar que o “grito ecológico” encontre o mesmo eco. O meio
mais contundente para se atingir todas as camadas da sociedade brasileira é a
radiodifusão sonora e de sons e imagens (rádio e TV). O objetivo da pesquisa
é apresentar o contexto constitucional da comunicação social considerando seu
papel para a efetivação da Educação Ambiental. Considerando que a Lei Maior
preconiza a promoção do bem de todos, buscaremos transmitir os conceitos
básicos relativos ao direito fundamental à educação e à função dos serviços da
comunicação social. A metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica com
método indutivo e qualitativo, apoiada na doutrina, legislação e jurisprudência
e notícias da mídia.
Palavras-Chave: educação; meio ambiente; comunicação social.
87
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
reach all sections of Brazilian society is the radio broadcasting and sound and
image (radio and TV). The objective of the research is the present constitutional
context of media considering their role in the realization of environmental
education. Whereas the Major Law calls for the promotion of the good of all,
we seek to convey the basic concepts of the fundamental right to education
and the role of media services. The methodology used was the bibliographical
research with inductive and qualitative method, based on doctrine, legislation
and jurisprudence and media news.
Keywords: education; environment; Social Communication.
INTRODUÇÃO
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
90
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
pessoa lê, escreve, mas não consegue processar o que está sendo transmitido. O
efeito indesejado dessa situação é a manipulação das massas pelos governantes
inescrupulosos. Em síntese, a educação deve permitir o juízo racional da realidade
em todos os seus aspectos, notadamente o econômico, o político e o social.
Para ilustrar o texto acima, citamos o § 1º do artigo 37 da CF/1988,
pelo qual a publicidade das ações governamentais deve se ater a educar,
informar ou orientar a sociedade, vedada qualquer forma de promoção de
figuras políticas. Em relação à preparação que a educação deve proporcionar
para a vida profissional, é fundamental que os jovens e adultos em idade
produtiva tenham a capacitação adequada para as diversas tarefas que envolvam
o desenvolvimento sustentável de uma nação.
Então o Governo em associação com a iniciativa privada devem
promover ações para garantir a existência de mão-de-obra qualificada para
atender às novas expectativas do mercado. O que não impede que haja ações
isoladas. O importante é a transferência de conhecimentos adquiridos para
que as gerações futuras compartilhem as experiências das gerações passadas e
presentes em termos ambientais.
Pelo exposto, fica claro qual é o objetivo de educar. Mas surge a
questão: o que é o ato de educar para fins jurídicos? Já sabemos que é um direito
fundamental inerente à ordem social e explicitamos o que se pretende alcançar.
A forma pela qual se concretizam esses objetivos é justamente a essência da
educação, que se pode definir como o meio apto a transmitir os conhecimentos,
as tradições e valores inerentes a um corpo social, ou seja, sua cultura. Sua
proteção tem, pois, uma dimensão que ultrapassa, e muito, a consideração de
interesses meramente individuais.
Assim, embora a educação, para aquele que a ela se submete, represente
uma forma de inserção no mundo da cultura e mesmo um bem individual, para
a sociedade que a concretiza, ela se caracteriza como um bem comum, já que
representa a busca pela continuidade de um modo de vida que, deliberadamente,
se escolhe preservar. Conforme Freire (1996, p.71) , a educação transforma o
ser humano e nas suas palavras:
91
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
92
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Trecho extraído do sítio eletrônico da Eletrobrás, em artigo de título “Procel apresenta pesquisa
40
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
98
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
O artigo 1º dessa norma prescreve que a educação ambiental deve ser entendida
como os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas
para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à
sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Ao falarmos de coletividade, impende lembrarmos dos movimentos
sociais brasileiros, como o caso dos seringueiros no Acre, das quebradeiras de
coco do Babaçu no Maranhão, os catadores de lixo etc, que têm um papel muito
importante na política ambiental e, sendo assim, precisam de esclarecimentos
nesse sentido. Por isso que Carvalho (2004, p. 152), entende que:
99
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Reforçando o que foi exposto nas linhas anteriores, o artigo 3º, incisos
I e IV da LEA estabelece que:
100
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
42
Pode-se afirmar que na sua moderna acepção ela compreende todas as regras cujo valor
normativo é menos constringente que o das normas jurídicas tradicionais, seja porque os
instrumentos que as abrigam não detêm o status de ‘norma jurídica’, seja porque os seus
dispositivos, ainda que insertos no quadro dos instrumentos vinculantes, não criam obrigações
de direito positivo aos Estados, ou não criam senão obrigações pouco constringentes.
101
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
CONCLUSÃO
102
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
103
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
____. Lei n.º 9.472 - Lei Geral das Telecomunicações - LGT. Congresso
Nacional, Brasília, 1997.
SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. São Paulo. 10ª
edição. Editora Malheiros. 2013.
104
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
INTRODUÇÃO
105
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
6. ACORDO DE PESCA
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
CONCLUSÃO
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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REFERÊNCIAS
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Abstract: This paper addresses the Chico Mendes Extractive Reserve, located
in the southeast of Acre, created to ensure self-sustainable exploitation and
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
INTRODUÇÃO
117
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
cada caso do universo ambiental, como o atual, que ora se cuida, integrante do
gênero espaços territoriais especialmente protegidos (art. 225, §1º., III, da CF)
A Constituição Federal (CF), em seu art. 225, caput, terá dito a respeito
do meio ambiente, no sentido de idealizá-lo como um valor difuso, tanto que
concedeu a todos indistintamente, o direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do provo e essencial à sadia qualidade de vida,
sendo dever imposto ao Poder Público e à coletividade defendê-lo e preservá-lo
para as gerações futuras.
Como se deduz, não se trata de um conceito, mas de uma declaração
de direitos com encargos de guarda ou resguardo e preservação, para a
continuidade do bem-estar das sucessoras desta presente geração.
A preservação, como se viu, devidamente constitucionalizada, é
substantivação de como deve ser a relação da humanidade com o meio ambiente,
seja ele natural ou cultural, porque como se diz doutrinariamente, “o meio
ambiente é assim, a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e
culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as
suas formas” (SILVA, 2010).
Destaca-se, com a ideia de defesa e preservação do meio ambiente,
serem estas as diretivas fundamentes de todo o sistema da validade e eficácia
do meio ambiente. Sem a ideia de defesa, resguardo ou ainda de proteção, não
haverá como preservá-lo ou mantê-lo incólume, para a humanidade vindouro e
sucessora da presente.
Por isso mesmo que o art. 225 da CF, pode se revestir da norma
princípio ou norma matriz, quando se reporta ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado.
Prossegue o Capítulo do Meio Ambiente com os incisos de I
ao VII, concernentes ao §1º., do citado art. 225 , da CF, que são as normas
instrumentos, ou sejam, aquelas que viabilizam o comando expresso no caput
com possibilidades de dar ao Poder Público autoridade para promover as
políticas públicas favoráveis ao meio ambiente.
Seguem-se os §§ 2º a 6º, do art. 225 da CF, que são um conjunto de
determinações particulares, relacionadas com setores e objetos, que sugerem
imediata proteção e regulamentação legal.
Sumariamente, os incisos aos quais se fez menção, dão ao Poder
Público o modo de tornar efetivo o direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, na forma de preservar (I) os processos ecológica, (II) a diversidade
e integridade do patrimônio genético; (VII) proteger a fauna a flora; (IV) exigir
118
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
119
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
O meio ambiente, na forma como vem sendo tratado neste texto pelo
entrelaçamento dos parágrafos antecedentes com os subsequentes, é objeto de
ampla proteção por parte do direito que normatiza as relações entre o meio
ambiente e o homem, constituindo-se, assim, em direito do meio ambiente
que se procura fazê-lo eficaz, para não comprometer a própria vida e a sua
respectiva qualidade.
Da proteção que a lei outorga ao meio ambiente, nota-se, com muita
segurança e sentimento operativo, que a Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981,
disciplinou a Política Nacional do Meio Ambiente, escrevendo em seu art. 2º
que, a referida política pública, estava voltada para a preservação, melhoria
e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, cujas metas visavam
as condições do desenvolvimento sócio-econômico do país e a proteção da
dignidade da vida humana.
Neste contexto e com o olhar voltado para o tema ora desenvolvido,
enunciou a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente princípios, dentre os quais
se destacam a elevação do meio ambiente à condição de patrimônio público,
para ser necessariamente assegurado e protegido em prol da coletividade (art.
2º, I), bem com a proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas
representativas (art. 2º, IV).
Como instrumento efetivo da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei
n. 6.938, de 31 de agosto de 1981), foi instituída a criação de espaços territoriais
especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais
como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas
extrativistas (art. 9º., inc. VI).
A Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, n. 6.938, de 31 de
agosto de 1981, foi alterada, ou melhor atualizada diante da Carta Federal de
1988, de tal sorte que sobreveio a Lei n. 7.804, de 18 de julho de 1989, dando
ao inciso VI, do art. 9º, referido, nova redação para inserir no seu enunciado
120
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
3. MACROSSISTEMAS E MICROSSISTEMA
121
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
4. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
127
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
a que se dará publicidade, como prevê artigo 225, inciso IV, da Constituição
Federal de 1988. Essa exigência legal tem por fim possibilitar a participação do
cidadão e dos grupos interessados que representam à função fiscalizadora da
sociedade ou da Administração Pública como agente legítimo a movimentar o
judiciário na questão da tutela do meio ambiente.
A Ação Popular Ambiental é outro instrumento importante para o
controle externo da coisa pública, abre espaço para a intervenção direta do
indivíduo em verdadeira possibilidade de exercício da Cidadania Participativa
nas tarefas da proteção ambiental.
A Lei nº 4.717/65, que regulamenta a ação popular prevista no art. 5º,
LXXIII, da CF, foi recepcionada pela nova ordem jurídica. O titular da ação é
o cidadão. Este propõe a ação , não com fundamento em interesse individual,
mas em interesse público (relacionada ao meio ambiente). Não há, assim,
coincidência entre o titular do bem lesado (coletividade) e o sujeito da ação
(autor popular) (SIRVINSKAS, 2013).
O Mandado de Segurança Coletivo, como ação de eficácia potenciada,
permite que até os Partidos Políticos com representação no Congresso Nacional,
bem como outras organizações com legitimidade para impetrar, controlem
juridicamente os atos e as omissões da Administração Pública na questão da
tutela do meio ambiente.
A Ação Civil Pública merece destaque. É o meio de defesa ambiental
mais utilizado em nossa sociedade, assim como o maior agente de defesa que
é o Ministério Público, uma vez que a nossa sociedade ainda não possui o
salutar costume de defender por si própria seus interesses e direitos legítimos e
inalienáveis, como é o caso do meio ambiente saudável.
128
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
CONCLUSÃO
130
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
MILARÉ, Édis Milaré, Direito do Ambiente, 2a. ed. rev. atual. e amp., São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001.
131
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
SILVA, José Afonso da, Direito Ambiental Constitucional, 5a. ed. Malheiros
Editores. São Paulo, 2010.
132
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
INTRODUÇÃO
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
140
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
por meio desse mecanismo serão utilizados para apoiar a conservação e o uso
sustentável da biodiversidade em escala global.
As obrigações específicas para apoiar o cumprimento da legislação e
as exigências contidas nos regulamentos nacionais relativos à parte contratante
provedora de recursos genéticos e assim como as obrigações contratuais
refletidas nos termos mutuamente acordados, constituem uma significativa
inovação do Protocolo de Nagoia. As Partes do Protocolo de Nagoia deverão:
adotar medidas que permitam assegurar que os recursos genéticos utilizados
dentro de sua jurisdição tenham sido obtidos em conformidade com o
consentimento prévio fundamentado e que os termos mutuamente acordadas
tenham sido assinados; cooperar em casos de suposta violação dos direitos
de uma das Partes contratantes; incentivar a resolução de disputas em termos
mutuamente acordados; assegurar que seus sistemas jurídicos ofereçam
a oportunidade de recurso em caso de controvérsias que surjam a partir dos
termos mutuamente acordados; facilitar o acesso à justiça; adotar medidas
para monitorar a utilização dos recursos genéticos, incluindo a designação de
instituições de controle eficazes em qualquer etapa da cadeia de valor: pesquisa,
desenvolvimento, inovação, pré-comercialização e comercialização.
O Protocolo de Nagoia prevê também a elaboração, a atualização e o
uso de modelos de cláusulas contratuais para os termos mutuamente acordados,
assim como códigos de conduta, diretrizes e melhores práticas e / ou normas
para os diferentes setores. O Protocolo de Nagoia abrange os recursos genéticos
e os conhecimentos tradicionais associados aos recursos genéticos (CTAs),
assim como os benefícios derivados de sua utilização.
O Protocolo de Nagoia aborda os conhecimentos tradicionais
associados aos recursos genéticos por meio de disposições sobre acesso,
repartição de benefícios e o cumprimento das regras estabelecidas. Também
contempla os recursos genéticos presentes nos territórios das comunidades
indígenas e locais que possuem direitos bem estabelecidos para permitir o acesso
a eles. As Partes signatárias do Protocolo de Nagoia devem adotar medidas
para garantir o consentimento prévio fundamentado dessas comunidades,
assim como a repartição justa e equitativa de benefícios, levando em plena
consideração as leis e costumes assim como o uso e intercâmbio costumeiro de
recursos genéticos.
O Protocolo de Nagoia, ao estabelecer disposições claras sobre o
acesso aos conhecimentos tradicionais associados aos recursos genéticos,
ajudará a fortalecer e empoderar as comunidades indígenas e locais para obter
benefícios oriundos da utilização de seus saberes, práticas e inovações. O
Protocolo de Nagoia também irá fornecer incentivos para a promoção e proteção
dos conhecimentos tradicionais, incentivando o desenvolvimento de protocolos
141
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
142
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
143
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
patenteada, uma vez transcorrido o prazo determinado, pode servir de base para
planejar e confeccionar inventos.
Massaguer (1996, p. 321) entende que a proteção do sistema de
propriedade intelectual “é apropriada e necessária para cumprir as exigências
normativas vigentes de proteção jurídica dos conhecimentos tradicionais”.
O primeiro argumento é sua natureza imaterial, a mesma natureza de todas as
criações humanas objeto dos direitos de propriedade intelectual. O segundo
fundamento é o mecanismo de desapropriação, que controla a utilização e preserva
os conhecimentos tradicionais frente a sua indevida apropriação por terceiros.
Entretanto, o sistema de patentes é inadequado para a proteção
dos conhecimentos tradicionais, incompatível com as práticas e culturas das
comunidades tradicionais, que podem ver seu modo de viver arruinado pela
lógica da economia de mercado. Comunidades tradicionais tendem a não gozar
dos direitos de propriedade sobre seus conhecimentos, inovações e práticas.
Um curandeiro tradicional, por exemplo, dificilmente será chamado de
inventor. Conhecimentos tradicionais são direitos intelectuais coletivos pelas
características, natureza e fundamento das crenças intelectuais tradicionais,
distintas daquelas protegidas pelo sistema de propriedade intelectual.
Patentes possuem prazo de vigência determinado, concedem um
monopólio temporal sobre a utilização de seu objeto. É impossível precisar o
momento de criação dos conhecimentos tradicionais e definir marco temporal
de vigência para qualquer direito intelectual coletivo. O sistema de patentes
monopoliza e individualiza os conhecimentos tradicionais criados e desenvolvidos
de forma coletiva, de geração a geração, com valores sociais e espirituais,
transformando-os em instrumentos de mercado. Patentes protegem criações
que constituem novidade e representam atividade inventiva. Para Kishi (2015)
a possibilidade de patentear o conhecimento tradicional já se encontra excluída,
uma vez que um conhecimento ancestral não pode ser considerado novo.
A patente sobre recursos genéticos é incompatível com a soberania
nacional, pois qualquer patente sobre formas de vida deve ser proibida. Propugna-
se a inclusão no acordo TRIPS de um dispositivo que possa contemplar tanto
a proteção dos conhecimentos tradicionais quanto dos recursos genéticos,
no sentido de que sejam incorporados requisitos de identificação do material
genético utilizado na invenção, de repartição dos benefícios com os detentores
de recursos genéticos, de consentimento prévio fornecido pelos detentores e
dos conhecimentos tradicionais associados à invenção.
Os países desenvolvidos da OMC e da OMPI entendem que as
expressões tradicionais culturais devem ser protegidas pelo sistema de
propriedade intelectual, especificamente o direito de autor. Assim como ocorre
no sistema de patentes, são diversas as razões que fazem as normas do direito
144
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
145
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
152
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Abstract: The Law n. 6938 of 31 August 1981, which established the National
Environmental Policy is a milestone for environmental protection, because
inserted a global perspective to the treatment of environmental protection. The
environmental licensing was chosen as one of the main tools for achieving the
goals of preservation, improvement and recovery of environmental quality.
153
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
However, the aforesaid rule did not define the exact administrative competence
of federal entities in carrying out the environmental licensing. In this vein there
was the issue of Complementary Law n. 140, of December 8, 2011, dealing
about the division of administrative actions of federal entities and regulating the
exercise of the environmental licensing and is also set to your art. 13, the figure
of the unique environmental licensing, with the fulcrum to avoid overlapping
actions loved the components of the Federation, subject matter of this summary.
Keywords: Environment; Licensing; Single.
INTRODUÇÃO
154
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
155
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
43
Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e
recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao
desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade
da vida humana, atendidos os seguintes princípios:
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente
como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso
coletivo;
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção
dos recursos ambientais;
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII - recuperação de áreas degradadas;
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade,
objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.
157
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
(...)
158
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
44
Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
[...]
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia,
voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
VI - a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e as de relevante
interesse ecológico, pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal;
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual
e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas
extrativistas;
VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;
IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias
à preservação ou correção da degradação ambiental.
X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA; (Incluído pela
Lei nº 7.804, de 1989)
XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder
Público a produzí-las, quando inexistentes; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos
recursos ambientais. (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental
e outros.
159
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
45
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
[…]
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
[…]
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do
bem-estar em âmbito nacional.
160
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
[...]
46
Art. 3o Constituem objetivos fundamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, no exercício da competência comum a que se refere esta Lei Complementar:
I - proteger, defender e conservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado, promovendo
gestão descentralizada, democrática e eficiente;
II - garantir o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico com a proteção do meio ambiente,
observando a dignidade da pessoa humana, a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades
sociais e regionais;
III - harmonizar as políticas e ações administrativas para evitar a sobreposição de atuação entre os
161
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
(...)
entes federativos, de forma a evitar conflitos de atribuições e garantir uma atuação administrativa
eficiente;
IV - garantir a uniformidade da política ambiental para todo o País, respeitadas as peculiaridades
regionais e locais.
162
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
163
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO
172
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Realizada em 1992
(Rio92), na qual ficou decidido que os Estados irão cooperar, em espírito de parceria global,
para a conservação, proteção e restauração da saúde e da integridade do ecossistema terrestre”,
sustentando também, a colaboração das gerações atuais para não prejudicar a qualidade de vida
das gerações futuras. Disponível em: < http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/rio92.pdf >.
Acesso em: 9 nov 2015.
173
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
174
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
176
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
177
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
requisito para a eleição dos representantes das cinco regiões geográficas que ocupam a vaga de
Conselheiro representante das Entidades Ambientalistas Civis no Plenário do CONAMA pelo
período de dois anos, sendo que as Entidades candidatas e votantes deverão estar inscritas no
CNEA por igual período.” Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/cnea/cnea.
cfm>. Acesso em: 8 nov. 2015.
178
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Meio Ambiente, por meio do qual a administração pública, representados pelo IBAMA e Órgão
Estaduais de Meio Ambiente, exerce o prévio controle necessário sobre atividades que interferem
nas condições ambientais (IBAMA, 2015).
179
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Outras regras deste evento, que deve ser público e aberto, facilitam
a participação dos interessados. O artigo 2o da Resolução 9/87 do CONAMA,
estabelece que as audiências devem ser realizadas em local de fácil acesso
e que as autoridades governamentais, membros dos comitês ambientais,
promotores públicos e representantes da sociedade civil devem ser convidados
a comparecer (MMA, 2015).
Além da audiências públicas previstas como parte do procedimento
da AIA, elas podem ser realizadas como modalidade de participação de caráter
informativo e para esclarecem dúvidas e reivindicações dos interessados.
Podem ser presenciais ou virtuais, utilizando as tecnologias da comunicação.
No mesmo sentido, há a possibilidade de se realizar Consulta Pública sobre
determinado tema de interesse socioambiental.
É importante mencionar três mecanismos genéricos de participação
direta da população, igualmente importantes no sistema democrático brasileiro,
a iniciativa popular nos procedimentos legislativos prevista pelo artigo 61, caput
e § 2º, da CF51; a participação social na realização de plebiscitos e a realização
de referendo sobre as leis, previstos pelo artigo 14, incisos I e II, da CF52.
Os Colegiados do Ministério do Meio Ambiente – MMA, atuam como
promotores de discussões e acesso à informação, possibilitando a participação da
sociedade nos processos decisórios das questões ambientais. Como exemplos,
temos o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN), que dá voz aos povos
indígenas, comunidades locais, empresas e de organizações não governamentais
e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), que envolve a participação
de diversos representantes, gestores e usuários (MMA, 2015).
180
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
181
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
182
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
CONCLUSÃO
183
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
vez, precisa agir com transparência e assumir a educação ambiental (em todos
os níveis de ensino) e a participação social como prioridades da agenda política,
tanto em nível Federal, Estadual e Municipal, conscientizando os gestores da
importância do fortalecimento dos instrumentos que permitem esta participação.
A criação de espaços de participação social e arenas de discussão,
como conferências e fóruns regionais, é necessária para a constituição de novos
atores políticos, participantes ativos dos processos decisórios.
Um meio ambiente equilibrado e que proporcione uma melhor
qualidade de vida às gerações atuais e futuras dependem, além da existência dos
instrumentos de participação, da integração do conhecimento científico com o
conhecimento popular, da adoção de processos decisórios mais democráticos e
descentralizados (que respeitem a soberania e os saberes locais e regionais) e
da adoção de um processo educativo que possibilite a emancipação dos sujeitos,
transformando-os em protagonistas das mudanças da relação do homem com o
meio ambiente.
184
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
185
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 18. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.
186
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
187
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
INTRODUÇÃO
189
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
190
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
191
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
53
Um grande exemplo de organização atuante na causa indígena é o ISA. O Instituto Socioambiental
é uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos, fundada em 1994, para propor
soluções de forma integrada a questões sociais e ambientais com foco central na defesa de bens e
direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos
humanos e dos povos. Desde 2001, o ISA é uma Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse
Público – com sede em São Paulo (SP) e subsedes em Brasília (DF), Manaus (AM), Boa Vista (RR), São
Gabriel da Cachoeira (AM), Canarana (MT), Eldorado (SP) e Altamira (PA). O ISA está estruturado
em programas que têm por base as seguintes linhas de ação: Defesa dos direitos socioambientais;
Monitoramento e proposição de alternativas às políticas públicas; Pesquisa, difusão, documentação
de informações socioambientais; Desenvolvimento de modelos participativos de sustentabilidade
socioambiental e Fortalecimento institucional dos parceiros locais. Disponível em: http://www.
socioambiental.org/pt-br/o-isa Acesso em: 30 de jun 2015.
192
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
193
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
194
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
195
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
196
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
197
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
199
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
INTRODUÇÃO
1. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
200
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
(...)
201
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
(...)
202
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
(...)
2. ZONAS DE AMORTECIMENTO
203
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Art. 2º [...]
XVIII - zona de amortecimento: o entorno de uma
unidade de conservação, onde as atividades humanas
estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o
propósito de minimizar os impactos negativos sobre
a unidade; e
Art. 25[...]
§ 1o O órgão responsável pela administração
da unidade estabelecerá normas específicas
regulamentando a ocupação e o uso dos recursos da
zona de amortecimento e dos corredores ecológicos
de uma unidade de conservação.
204
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
205
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
206
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
4. PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO
207
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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(...)
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(...)
210
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212
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[...]
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214
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
CONCLUSÃO
220
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 12. ed. Rio de Janeiro: Editora
Lumen Juris, 2010.
221
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
222
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
THE POLLUTER-PAYS PRINCIPLE AND THE CIVIL LIABILITY OF THE STATE FOR
OMISSION IN DUTY OF ENVIRONMENTAL SUPERVISION AND PROTECTION
Abstract: This article deals with the liability of the State for omission in duty
of environmental protection and supervision by the application of the polluter-
pays principle and the current constitutional and legal rules. It sought to analyze
the conformation of the polluter-pays principle, the structure of environmental
liability in Brazilian law and the constitutional and legal powers of the State.
At the end, it concluded that it is possible to charge the State objective and
severally for environmental damages as an indirect polluter, but his execution
will be subsidiary. The methodology used in this work was literature search
with the aid of doctrine, legislation, jurisprudence and scientific works.
Keywords: Liability of the State; Polluter-pays; Environmental Protection.
223
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
INTRODUÇÃO
1. DEFINIÇÃO DE PRINCÍPIOS
224
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
2. PRINCÍPIO DO POLUIDOR-PAGADOR
A análise do princípio do poluidor-pagador e de seus fundamentos
passa necessariamente pelo estudo da teoria das externalidades e, mais
especificamente, das externalidades ambientais negativas.
Segundo Aragão (2014, p. 31), o conceito de externalidade foi
idealizado por Marshall, em 1890, quando constatou que o preço de mercado
dos bens pode não refletir exatamente os verdadeiros custos ou benefícios
resultantes de sua produção ou consumo. O preço de mercado só seria adequado
para avaliar as perdas e ganhos sociais decorrentes do uso dos recursos se
correspondesse, em concorrência perfeita, à avaliação dos consumidores a
respeito dos benefícios decorrentes de seu consumo, e se o preço dos fatores
de produção fosse igual ao valor da produção que estes poderiam gerar em sua
melhor utilização alternativa.
No entanto, a produção ou consumo de determinados bens pode
significar benefícios ou prejuízos a pessoas que não fazem parte da relação
econômica principal, independentemente da vontade de quem produz, de quem
consome, ou dos terceiros beneficiados ou prejudicados (outsiders). Trata-se
das externalidades positivas ou negativas.
A esse respeito, leciona Derani (1997, p. 158):
225
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
226
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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CONCLUSÃO
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
240
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
241
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
ShowInstrumentView.aspx? InstrumentID=4&InstrumentPID=255&Lang=en
&Book=False>. Consultado em 17/05/2015.
242
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
243
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
balance between human needs and the needs of the environment, making use
of environmental education, forming an ecological subject, which arises as a
proper element of nature, and not just as an explorer element.
Keywords: Environment; economy; environmental education; sustainable
society;
INTRODUÇÃO
244
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
245
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Educação Ambiental. - 3. ed - Brasília : Ministério do Meio Ambiente, 2005. Disponível em: http://
portal.mec.gov.br/ secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/pronea3.pdf Acesso em: 26 jun. 2015
246
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
247
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
CONCLUSÕES
257
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
tecnológico que dinamicamente deve ser analisado pela sociedade para iniciar
a construção de um modelo de sustentabilidade.
Neste quesito, impende ressaltar ainda que, além desses fatores
envolvidos, o homem que participa dessa educação é tido como um novo ser, um
sujeito ecológico, capaz de não só tratar das questões ambientais, mas também
agir sobre elas, de modo a equilibrar o econômico, o social e o ambiental.
Claro está que as normas e políticas relacionadas aos recursos
naturais necessitam com urgência sair do papel e ganhar vida na realidade de
cada cidadão. O distanciamento entre a legislação e a efetivação da sociedade
sustentável representa obstáculo na luta pela preservação ambiental.
O crescimento econômico, que ao longo das últimas décadas vem
obedecendo a um padrão baseado no desenvolvimento industrial, propiciou o
surgimento de uma economia urbano-industrial diversificada e complexa de consumo
de massa. Esse padrão de crescimento, baseado numa valorização exacerbada do
“ter”, tem-se utilizado cada vez mais, indiscriminadamente, dos recursos naturais
sem nenhuma medida, sem levar em consideração suas fragilidades.
Desta forma, busca-se implementar o modelo de desenvolvimento
sustentável, aliando-se os diversos tipos de desenvolvimento do Estado, seja
politico, economico ou social à preservação, cuidado com o meio ambiente
como um todo.
A grande dificuldade reside no fato de que poucas pessoas conhecem
verdadeiramente o modo de aplicação deste tipo de desenvolvimento e a grande
maioria daquelas que ao menos conhecem o caminho, o ignoram, pois colocam
a economia em primeiro lugar em detrimento de qualquer outro fator.
É nesse contexto que se pode perceber a urgente necessidade de
implantação de uma verdadeira Educação Ambiental, a qual implica na difusão
do conhecimento e desenvolvimento de habilidades para concretizar mudanças
de comportamentos, valores e estilos de vida na busca de um desenvolvimento
responsável e ético.
Logicamente que este é um processo lento, pois requer uma mudança
drástica: primeiro de pensamentos e posteriormente de atitudes do ser humano,
para que, por meio delas seja possível estabelecer uma nova relação de maior
equilíbrio com o meio ambiente.
Nesse sentido, a pesquisa e o ensino (formal e não-formal), são
imprescindivel, pois a educação, como analisado, é uma peça chave neste
processo de transformação.
Implantado este modelo de educação ambiental, não só na
educação formal, como disciplina obrigatória, mas também na educação
informal, ultrapassando os muros escolares e se fundando no seio da
comunidade, poder-se-á deixar de sonhar e por em prática o tão esperado
desenvolvimento sustentável.
258
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
259
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
260
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
261
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
INTRODUÇÃO
A área geográfica onde localiza-se a capital é habitada desde antes da ocupação portuguesa,
55
pela tribo que dá origem ao nome da cidade, Manaós, mas também pelas tribos Tarumã, Passé e
Baniwa (SOUZA, pg. 133)
262
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
263
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
264
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
culpado. Não podemos dizer que Manaus é uma das cidades pobres do Brasil57.
Em nosso Distrito Industrial os custos sócioambientais não são computados no
preço dos produtos, sendo a população que acaba arcando com esses custos,
além do Poder Público. O problema não é exclusivo da cidade de Manaus,
não obstante toda a legislação em defesa dos recursos naturais, principalmente
hídricos, das ricas bacias hidrográficas amazonenses.
d. Princípio do Protetor-Recebedor. As populações tradicionais
e silvestres são pressionadas para deixarem seu estilo de vida e suas casas
ribeirinhas para irem morar na capital, em busca de um salário e de uma vida
mais “moderna”. Quando insistem em permanecer no caminho do “progresso”,
são rechaçadas violentamente, nunca recebendo incentivos para manter o seu
estilo de vida sustentável. Em nosso Estado temos o Programa Bolsa-Floresta,
criado pela Lei. n. 3.135/07; consideramos o valor de R$ 400 reais por ano
deveras irrisório, no entanto, demonstra uma mudança de direção nos caminhos
econômicos do Estado. Poderíamos até questionar o motivo de tanta pressa em
se mercantilizar ou explorar a Amazônia com grandes projetos. A cada recurso
retirado nosso estoque ambiental fica mais pobre do que antes.
e. Princípio Intergeracional. O art. 225 da CF/88 comanda o
zelo pelo direito das futuras gerações, um compromisso psicológico recente
e pesado a nível individual. Obviamente, o destino dos igarapés de Manaus
demonstra o total desdém com o princípio em tela, tanto no setor público,
quanto no corporativo. E a atual geração teve tolhido seu direito à cidade com a
transformação dos antes aprazíveis igarapés em esgotos a céu aberto.
Poderia se alegar que o progresso foi necessário para que exista a cidade
que temos hoje, nos mais alto ranqueamento nacional de PIB. Mas, o progresso
medido somente pelo PIB não retrata a realidade, posto que o referido índice não
computa as perdas sociais e ambientais (LUTZENBERGER, 2012, p. 85):
57
Amazonas consta na 6a. posição dentre todos os Estados, no documento Produto Interno
Bruto dos Municípios, IBGE, 2011, disponível em http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/
livros/liv67269.pdf
265
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Na notícia a seguir colacionada, demonstra que até julho de 2015 houveram mais de 15 mil
59
demissões em Manaus, com linhas de produção inteiras enviadas para São Paulo. Acesso em
http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2015/07/em-2015-polo-industrial-de-manaus-ja-
demite-139-mais-que-em-2014.html a 18 de julho de 2015.
266
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
267
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
público, posto que utilizados como se não tivessem donos. O uso múltiplo resta
prejudicado ante à contaminação pelo uso para despejo de lixo e fezes. Não
possuimos comitês de bacia hidrográficas em quantidade condizente com os
seus tamanhos. Ao invés de gestão descentralizada, vemos dessincroniza de
discursos entre os diversos entes estatais.
Durante a República tivemos diversas mudanças de regime, com períodos esparsos de uma
60
democracia efetiva.
268
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
2. ESTUDO DE CASO
269
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
ainda vêm ocorrendo ações no mínimo duvidosas por parte da Prefeitura, com
a colocada de montes de areia nas áreas de mata ciliar, e a retirada da vegetação
das margens61
(Acesso em http://www.pram.mpf.mp.br/institucional/acoes-do-mpf/acp/20090507%20-%20
61
270
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
62
Acesso em http://oglobo.globo.com/brasil/justica-suspende-multa-consumidores-de-sao-paulo-
que-aumentarem-conta-de-agua-15046333 a 10 de junho de 2015.
63
Acesso em http://acritica.uol.com.br/manaus/TJ-AM-mantem-cobranca-esgoto-Manaus_0_
1049295075.html a 22 de maio de 2015.
271
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
SIRVINKAS, Luís Paulo - Manual de Direito Ambiental, 13. ed. - São Paulo,
Saraiva, 2015.
BIACHI, Patrícia. Eficácia das Normas Ambientais. São Paulo, Ed. Saraiva,
2010.
http://www.g1.globo.com/am/amazonas/fotos/2015/06/fotos-lixo-inunda-
igarape-de-manaus-durante-cheia.html
272
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Acesso em http://economyincrisis.org/content/detroit-americas-war-torn-city a
09 de junho de 2015.
http://www.manausambiental.com.br/sistema-integrado-e-sistemas-isolados
http://www.portalamazonia.com.br/editoria/cidades/prosamim-realoca-50-
mil-pessoas-em-manaus-e-esquece-saneamento-basico/, acesso em 21 de
outubro de 2015.
http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2015/09/despejo-de-esgoto-do-
prosamim-polui-igarapes-de-manaus-diz-pesquisador.html
http://portalamazonia.com/noticias-detalhe/cidades/igarape-tomado-por-fezes-
chama-atencao-em-manaus/?cHash=af49e7bac6c5c32b0132858a23761ab6
273
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
274
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Abstract: This paper discusses the environmental issue under international law.
Raising the consequences arising from the issue of environmental degradation
increasingly growing, which promotes the emergence of a new category of
refugees: Environmental refugees, also known as (climate refugees). There is
a trend of environmental rights to reality of the planet, the duty of the state to
give shelter and support to refugees and the need for their recognition in the
international legal system in order to ensure the minimum conditions for the
preservation of human dignity, checking growing concern about the impacts of
changes in the environment, economic and social in a globalized world, warning
of the need for urgent action SOS nature, to keep alive and better conditions for
living beings that belong to it. The research is developed by qualitative method
and analyzing the according literature.
Keywords: Social responsibility. International environmental law.
Environmental refugees.
INTRODUÇÃO
275
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
1. RESPONSABILIDADE SOCIAL
276
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
2. DIREITO INTERNACIONAL
2.1. HISTÓRICO
277
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
278
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
279
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
280
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
281
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
68
In literris:
Artigo 38 1. A Corte, cuja função seja decidir conforme o direito internacional as controvérsias que
sejam submetidas, deverá aplicar; 2. as convenções internacionais, sejam gerais ou particulares,
que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes; 3. o costume
internacional como prova de uma prática geralmente aceita como direito; 4. os princípios gerais
do direito reconhecidos pelas nações civilizadas; 5. as decisões judiciais e as doutrinas dos
publicitários de maior competência das diversas nações, como meio auxiliar para a determinação
282
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
das regras de direito, sem prejuízo do disposto no Artigo 59. 6. A presente disposição não restringe
a faculdade da Corte para decidir um litígio ex aequo et bono, se convier às partes.
283
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
4. REFUGIADOS AMBIENTAIS
4.1. HISTÓRICO
284
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Unidas ONU, até 2050 serão mais de 250 mil refugiados ambientais, número
assustador que ultrapassa os conflitos armados e as perseguições por motivo de
raça, religião ou política.
Com as alterações climáticas globais, mais especialmente a
elevação da temperatura da terra, são resultados do aquecimento global, com
isso, a partir da década de 1970 no século XX, é que foi tomada consciência
sobre a situação causal entre as atividades industriais emissoras de gases de
efeito estufa, o desmatamento e as mudanças climáticas, produzindo no
tempo e no espaço as alterações climáticas, uma das principais causas para o
descongelamento das geleiras, inundações, fenômenos como secas, aumento do
nível dos oceanos, dentre outros impactos, e desastre naturais.
Observa-se que com o aumento da industrialização a emissão
de gases poluentes, o que preocupa grande parte da população mundial é a
ocorrência de desastres ecológicos (IPCC, 2008).
O homem é o principal responsável por essas mudanças e alterações,
por sua busca pela maior produção de bens de consumo, a busca pela tecnologia,
a busca por maior lucratividade, faz com que muitos países explorem de forma
desordenada os recursos naturais, e com a alta industrialização emitem gases
poluentes o que coloca o planeta em risco com as alterações climáticas.
Visando proteger e garantir a sobrevivência do homem na terra,
ao longo dos anos, medidas através de tratados, acordos internacionais, criando
obrigações e punindo os que não seguem as leias ambientais pagar através de
multas, ou vedar essas empresas a participarem de licitações com empresas
publicas, com isso obrigando as industrias a tomar medidas de sustentabilidade
e cuidados com meio ambiente com políticas de melhoraria interna.
O presente trabalho busca demonstrar uma nova difusão do conceito
de refugiado, em face de uma nova realidade sócio-econômica-ambiental e as
mudanças drásticas climáticas. Surge então um novo conceito no âmbito dos
direitos humanos os refugiados ambientais. Em que pese o esforço do direito
internacional em ampliar esta nova conotação, é imprescindível reconhecer
o direito do refugiado ambiental a fim de preencher esta lacuna jurídica para
trabalharmos os possíveis danos que as mudanças climáticas poderão trazer a
estas pessoas desamparadas pelo ordenamento jurídico internacional.
Há opiniões divergentes quanto à classificação desses refugiados e
mesmo uma discussão sobre sua existência no cenário internacional. Há os que
defendem a categoria de refugiados ambientais que se dividem entre aqueles
que incluem como refugiados ambientais todos que se deslocam por motivos
ambientais (BATES, 2002; ADAMO, 2001). Por outro lado estão aqueles que
procuram delimitar a categoria de refugiados ambientais apenas àquelas pessoas
que se deslocam em função da nova configuração de mudanças ambientais no
planeta Salehyan (2005) e Myers (2001). Os críticos dessa categoria se utilizam
285
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
286
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
287
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
CONCLUSÃO
288
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
espécie no planeta terra, não estamos falando apenas do ser humano, estamos
falando de toda vida em que o planeta terra com sua imensidão abriga.
As florestas, a agua e o ar pedem socorro, a natureza esta
reagindo as agressões do homem, está respondendo de forma visível que
ela precisa e ajuda e que o homem seja mais gentil ao trata-la. Declaração
do Rio: A terra é o lar da humanidade, constituindo um todo marcado pela
interdependência. Portanto, devemos protegê-la e guardá-la, para a própria
sobrevivência da espécie humana.
289
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
ABNT, Sistemas de gestão ambiental NBR ISO 14001. Rio de Janeiro, 1996.
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2008.
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1998.
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quality of life in society who are teachers and students entered. The study stated
required a fundamentally deductive methodology, founded in doctrinal and
legislative research on the subject, beyond the documental base. It demonstrates
the importance of drawing a real pedagogical action environmental education,
which shall be bound by an interdisciplinary education, based on projects, from
the first years of primary school, with teachers trained for this purpose, which is
the formation of citizens for the creation of a «sustainable society».
Keywords: Environmental education; Educational Environmental Agenda;
Sustainable society.
INTRODUÇÃO
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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