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Estrutura de Aço PDF
Estrutura de Aço PDF
SÃO PAULO
2009
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SÃO PAULO
2009
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______________________________________________
Prof. MSc. Fernando José Relvas
______________________________________________
Prof. MSc. Calebe Paiva Gomes de Souza
Comentários:_________________________________________________________
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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“Não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque se tornará assim uma máquina
utilizável e não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, um senso
prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é
moralmente correto."
(Albert Einstein)
RESUMO
das vantagens da execução de obras civis em aço, ressaltando como a principal delas a
Para uma melhor compreensão das particularidades desse segmento, foram expostos os
É relevante comentar que todos os tópicos são abordados de maneira simples, de forma a
ABSTRACT
This paper aims to explain in a simplified way the processes of manufacture and assembly
We first present the steel structure history in Brazil followed by the advantages to execute
buildings in steel, emphasizing mainly the quickness if compared with concrete ones.
For a better understanding of the particularities of this segment were exposed major types
of steel, the main types of steel profiles available, the procedures and types of
connections, the main issues to be analyzed in engineering design and manufacturing and
It is important to say that all items are broached in a simple way in order to avoid a
LISTA DE FIGURAS
Figura 31 – Grua torre fixa. Edifício garagem Shop. Iguatemi – São Paulo, SP. ............... 68
Figura 32 – Grua torre sobre pneus. São Paulo, SP. ........................................................ 68
Figura 33 – Guindaste sobre pneus com lança fixa. .......................................................... 69
Figura 34 – Guindaste sobre pneus com lança telescópica............................................... 69
Figura 35 – Foto do tapume da obra. ................................................................................ 70
Figura 36 – Steel Deck. ..................................................................................................... 71
Figura 37 – Inserção dos Conectores. ............................................................................... 71
Figura 38 – Perfil metálico tipo “trilho”. .............................................................................. 73
Figura 39 – Chumbadores inseridos na fundação. ............................................................ 74
Figura 40 – Chumbadores inseridos na fundação. ............................................................ 74
Figura 41 – Chumbadores inseridos na fundação sem proteção devida. .......................... 75
Figura 42 – Limpeza dos copinhos. ................................................................................... 75
Figura 43 – Limpeza dos chumbadores. ............................................................................ 75
Figura 44 – Material sendo transportada a obra. ............................................................... 76
Figura 45 – Material sendo descarregado na obra. ........................................................... 76
Figura 46 – Material armazenado na obra. ........................................................................ 76
Figura 47 – Acúmulo de material e água. .......................................................................... 77
Figura 48 – Acúmulo de água sobre material. ................................................................... 77
Figura 49 – Marcação ou numeração de peças................................................................. 77
Figura 50 – Marcação ou numeração de peças................................................................. 77
Figura 51 – Parafusos em obra. ........................................................................................ 78
Figura 52 – Parafuso com arruela cônica. ......................................................................... 78
Figura 53 – Içamento dos Pilares. ..................................................................................... 79
Figura 54 – Içamento dos Pilares. ..................................................................................... 79
Figura 55 – Locação dos Pilares. ...................................................................................... 79
Figura 56 – Locação dos Pilares. ...................................................................................... 79
Figura 57 – Fixação do pilar na fundação. ......................................................................... 80
Figura 58 – Enrijecedores na placa de base...................................................................... 80
Figura 59 – Fixação das Vigas nos Pilares. ....................................................................... 80
Figura 60 – Fixação das Vigas nos Pilares. ....................................................................... 80
Figura 61 – Ligações de pilar e vigas. ............................................................................... 81
Figura 62 – Ligações de pilar e vigas. ............................................................................... 81
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LISTA DE TABELAS
LISTA DE SÍMBOLOS
SUMÁRIO
ANEXO A .................................................................................................................... 1
ANEXO B .................................................................................................................... 2
ANEXO C.................................................................................................................... 3
ANEXO D.................................................................................................................... 4
ANEXO E .................................................................................................................... 5
ANEXO F .................................................................................................................... 6
ANEXO G ................................................................................................................... 7
ANEXO H.................................................................................................................... 8
ANEXO I ..................................................................................................................... 9
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1. INTRODUÇÃO
No item referente aos processos de fabricação, são apresentadas as diversas partes que
irão ser fabricadas e comporão a estrutura, usando-se as recomendações de projeto
quanto à solda, parafusos, tolerâncias, controles de qualidade, etc.
Finalmente é exposto um estudo de caso que mostra uma obra durante seu processo de
fabricação e montagem.
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2. OBJETIVOS
O presente trabalho tem como principal finalidade o estudo dos processos de fabricação e
montagem de estruturas metálicas na construção civil.
3. MÉTODO DE TRABALHO
A metodologia utilizada para o desenvolvimento e realização deste trabalho foi por meio
das seguintes fontes descritas abaixo:
4. JUSTIFICATIVA
Este trabalho é importante porque o sistema de construção em aço esta sendo muito
utilizado na construção civil, devido a sua rapidez, maior organização e limpeza no
canteiro de obras e ainda ser um material reciclável.
Este trabalho servirá para mostrar a importância que tem a estrutura metálica na
construção civil e suas vantagens.
5. ESTRUTURAS METÁLICAS
Podemos considerar que o início da produção nacional de perfis metálicos foi com o início
de nossa siderurgia.
Para se ter uma idéia de nossa situação, ao fim do ano de 1946 quando da inauguração
da CSN, a importação representava mais de 60% do mercado de aço no Brasil.
Conforme o referido autor, até 1956, por não apresentar grande desenvolvimento no
mercado de perfis médios e pesados, a CSN focava sua atenção na produção de trilhos e
acessórios que chegavam a alcançar 60% de sua capacidade. A partir do referido à
queda no consumo de trilhos provocou maior incentivo no consumo de perfis estruturais.
Com o passar do tempo o consumo de aço em perfis em nosso país chegou a tal ponto
que, ciente de sua responsabilidade como única fornecedora de perfis pesados, a CSN
em 1971 iniciou a política de importação como complemento de oferta de produção
própria de modo que, com a acentuação do desenvolvimento, em 1974 de um total de
192.000 toneladas vendidas de perfis a parcela de produtos importados representava
120.000 toneladas, segundo afirmou o mencionado autor.
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De acordo com Santos (1977), com o desenvolvimento de nosso país aumentava também
a demanda de estruturas metálicas, com a instalação de novas indústrias, ampliação das
existentes, construções civis, vias urbanas elevadas e etc. Devido ao aumento dessa
demanda verificou-se o surgimento de outras usinas de grande porte como a COSIPA,
USIMINAS, CST, AÇOMINAS (Grupo GERDAU) e outras de menor representatividade.
5.2 Vantagens
Segundo Bellei (2006) são inúmeras as vantagens do aço aplicado na construção civil:
• Devido a sua alta resistência mecânica, a estrutura em aço é muito leve, o que
permite menor custo de logística e de equipamentos de movimentação, assim
como redução de cargas de fundação;
• Toda obra em que se utiliza o aço é por definição, uma obra de projeto, ou seja,
todos os detalhes e as ligações da estrutura com o fechamento ou outros tenham
uma seqüência de montagem e fabricação já resolvida no papel, antes mesmo de
dar início à construção, evitando assim retrabalho e desperdício;
• Um projeto, prazo curto, maior qualidade, flexibilidade e leveza do aço, tudo isso
garante uma boa economia na construção.
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5.3 Materiais
O aço estrutural está presente na maioria das construções metálicas. As estruturas das
edificações são elementos de grande responsabilidade que exigem a confiança na
qualidade do material a ser utilizado (DIAS, 1998).
Isso vai garantir ao projetista o desempenho desejado quando o material estiver na obra.
Convêm lembrar que um bom projeto e uma execução bem feita resultarão em uma
manutenção igual ou inferior a outros materiais.
5.3.1.2 Aços-carbono
Em estruturas usuais de aço, utilizam-se de preferência aços com teor de carbono baixo
até moderado, que podem ser soldados sem precauções especiais.
O tipo A36 substituiu o A7, que foi o aço mais utilizado nos Estados Unidos até 1960.
Os aços ASTM A307 e A325 são utilizados em parafusos comuns e de alta resistência,
respectivamente.
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Os aços de baixa liga são aços-carbono acrescidos de elementos de liga, os quais que
melhoram algumas das propriedades mecânicas.
Na Tabela 4, está descrito alguns tipos de aços de baixa liga usados em estruturas.
A Usiminas fabrica aços da série USI-SAC, que são aços de baixa liga, de altas e médias
resistências mecânicas, soldáveis e com características de elevada resistência
atmosférica. A Companhia Siderúrgica Nacional e a Cosipa também fabricam com estas
características sob denominações NIOCOR e COS-AR-COR, respectivamente.
Tantos os aços carbono quanto os de baixa liga podem ter suas características
aumentadas pelo tratamento térmico. A soldagem dos aços tratados termicamente é,
entretanto, mais fácil, o que torna seu emprego pouco usual em estruturas correntes
(PFEIL e PFEIL, 2000).
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Os parafusos de alta resistência utilizados como conectores são fabricados com aço de
médio carbono sujeito a tratamento térmico – especificação ASTM A325.
Os aços de baixa liga com tratamento térmico são empregados na fabricação de barras
de aço para protensão e também de parafusos de alta resistência - especificação ASTM
A490.
Segundo a especificação NBR 7007 (ABNT, 2002), os aços podem ser enquadrados nas
seguintes categorias descritas na Tabela 5, designadas a partir do limite de escoamento
do aço fy.
Segundo Dias (1998) a CSN já não os fabrica desde novembro de 1995. Além disso, os
perfis laminados de padrão americano de abas inclinadas apresentam também limitações
quanto à disponibilidade de tipos e a variedade de tamanhos nominais.
alta resistência mecânica e a corrosão (345 MPa), nos comprimentos de 6.000 e 12.000
mm, fabricados pela Belgo Mineira e pela Gerdau (DIAS, 1998).
Dias (1998) cita que os perfis estruturais soldados são aqueles obtidos pelo corte,
composição e soldagem de chapas planas de aço, permitindo grande variedade de
formas e dimensões de seções.
Os perfis soldados para uso estrutural não devem ser executados com chapas
provenientes de bobinas, pois por ocasião de soldagem dos perfis, devido ao
conseqüente aquecimento, as chapas tendem a retornar à sua posição deformada na
bobina, ocasionando problemas de qualidade à peça.
Podem ser fabricados com aço carbono – especificação ASTM A36 ou NBR 6648 (ABNT,
1984), aço de baixa liga e alta resistência mecânica – especificação ASTM A572 ou NBR
5000 (ABNT, 1981), aço de baixa liga A-242 ou ASTM A588 ou NBR 5008 (ABNT, 1997).
• Série VS: compreende os perfis soldados para vigas, em que 2 < d/bf < 4;
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• Série CVS: compreende os perfis soldados para vigas e colunas, em que 1 < d/bf <
1,5;
• Série CS: compreende os perfis soldados para colunas, em que d/bf < 1.
Perfis eletrosoldados são perfis fabricados a partir de bobinas de aço pelo processo de
soldagem por resistência elétrica, também conhecida por eletrofusão. A união de duas
abas ou flanges e uma alma por esse processo – de acordo com as especificações ASTM
A769 / A769M e JIS G3353 e as tolerâncias da norma NBR 5884 (ABNT, 2005) deu
origem aos perfis “Usilight” fabricados pela Usiminas Mecânica. São produzidos na faixa
de 100 a 500 mm de altura, com espessuras de alma variando de 3,0 a 9,5 mm, largura
das mesas, de 80 a 300 mm e espessura das mesas, de 3,0 a 12,5 mm.
Inerente ao processo de solda por alta resistência, por efeito da pressão dos rolos de
compressão, origina-se, na zona de união entre a alma e as abas, um produto derivado
do excesso de material, denominado “splash” de solda. Apresentando-se na forma de
pequenas rebarbas, o “splash” é um produto em excesso, resultante da penetração que
ocorre após a compressão.
Segundo Dias (1998) são perfis obtidos pelo processo de dobramento a frio de chapas de
aço, de acordo com a NBR 6355 (ABNT, 2003). Embora possuam dimensões
padronizadas, podem ser produzidos pelos fabricantes de acordo com a forma e o
tamanho solicitados, guardadas as limitações dimensionais das linhas e processos.
O perfil formado ou dobrado é o perfil obtido por conformação a frio de produtos planos,
como chapas e tiras.
As chapas podem ser formadas ou dobradas tanto por dobradeiras quanto por
perfiladeiras.
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5.3.3 Parafusos
Os parafusos são usados como elementos de união entre partes de estruturas em aço.
Foram empregados com o intuito de substituir as ligações unidas com rebites, que foram
usadas no Brasil até 1969 (DIAS, 1998).
Figura 3 – Parafuso.
Fonte: Dias (1998).
São feitos em aço carbono designado ASTM A307. Este tipo de parafuso apresenta baixo
custo, contudo, não necessariamente origina conexões mais econômicas, devido a sua
baixa resistência. Este tipo de parafuso é empregado em estruturas leves, membros
secundários, e de um modo geral, em conexões em que as cargas tenham menos
intensidade e sejam de natureza estática (BELLEI, 2006).
Os principais tipos de parafusos empregados nas ligações são: comuns tipo ASTM A307;
de Alta Resistência tipo fricção e esmagamento nas especificações ASTM A325 e A490.
Estes parafusos substituem os rebites e têm resistência superior, tanto a tração quanto a
cisalhamento, com vantagem de se usar apenas dois homens para instalá-lo, quando na
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instalação de rebites seriam necessários quatro homens. São utilizados quando existem
grandes cargas nas peças a serem ligadas e nas ligações principais das estruturas
sujeitas a cargas dinâmicas (BELLEI, 2006).
O AISC e a NBR 8800 (ABNT, 2008) estabelecem como premissa para o uso de
parafusos de alta resistência ou soldas, os seguintes casos:
• Emendas de pilares, nas estruturas com altura entre 30 e 60 metros, caso a menor
dimensão horizontal seja inferior a 40% da altura;
• Ligações de vigas e treliças com pilares e emendas de pilares nas estruturas com
mais de 30 metros de altura;
Os parafusos A325 são fabricados com aço de médio ou baixo carbono tratados
termicamente, tendo o limite de escoamento da ordem de 56 e 65 KN/cm² dependendo do
diâmetro.
Os parafusos A490 são feitos com aço de baixa liga, tratados termicamente, tendo seu
limite de escoamento da ordem de 80 a 90 KN/cm² dependendo do diâmetro (BELLEI,
2006).
Quando da montagem, os parafusos de alta resistência são apertados de tal maneira, que
desenvolvem uma alta tensão de tração, tendo como resultado uma apreciável força de
atrito na junta. Juntas contendo este tipo de parafuso são projetadas como tipo “fricção”
ou como tipo “esmagamento”.
O tipo “fricção” é assim denominado por seu alto fator de segurança ao deslizamento e
por ser mais adequado onde agem tensões reversas ou carregamentos cíclicos. O alto
fator de segurança prevê boa resistência à fadiga.
Bellei (2006) cita que a instalação desses parafusos pode ser feita com chaves de torque
calibrada, ou comumente pelo método de giro da porca. Os parafusos A325 e A490 se
dividem da seguinte forma:
5.3.4 Soldas
Segundo Bellei (2006) atualmente é possível se fazer uso de todas as vantagens que a
solda oferece, com eliminação praticamente total dos antigos temores com relação à
fissura e fadiga. Nos itens seguintes, serão indicados as principais vantagens e
desvantagens no uso das soldas.
¾ Vantagens:
ii. Estas são mais rígidas, porque os membros normalmente estão soldados
diretamente um ao outro, ao contrário das ligações parafusadas, invariavelmente
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feitas através de chapas de ligação ou cantoneiras. Por outro lado, a maior rigidez
pode ser uma desvantagem onde há necessidade de conexões simples com
pouca resistência a momento. Cabe ao calculista especificar com cuidado o tipo
de junta mais adequada.
iii. Facilidade de se realizar modificações nos desenhos das peças e corrigir erros
durante a montagem a um custo menor do que as parafusadas.
iv. O uso de uma quantidade menor de peças e, como resultado, menor tempo de
detalhe, fabricação e montagem.
¾ Desvantagens:
Quanto ao tipo, as soldas podem ser de: filete, entalhe ou chanfro, ranhura e tampão.
A mais usada é a solda de filete. Para cargas de pouca intensidade é a mais econômica,
devido a pouca preparação do material. Para cargas de maior intensidade, as soldas de
entalhe, de penetração parcial ou total, são as mais aconselháveis por possuírem
resistências bastante elevadas com menor volume de solda, sendo, no caso de
penetração total, superior ao do metal-base, desde que o metal de solda seja compatível.
O uso de solda de ranhura ou tampão está limitado a casos especiais, onde as soldas de
filete ou entalhe não são práticas (BELLEI, 2006).
5.3.5 Conexões
Segundo Dias (1998) para entender o funcionamento de urna ligação, é preciso lembrar
que uma barra, submetida a carregamentos transversais externos, transporta estes
carregamentos para o apoio por meio de esforços solicitantes internos. São eles o
momento fletor e a força cortante. No caso de barras submetidas a esforço externo axial,
surgirá também o esforço solicitante interno, força normal, que poderá ser de compressão
ou de tração. Simplificadamente, admitir-se-á que o binário que compõe o momento fletor
atue somente nas mesas da viga.
A ligação rígida é aquela em que não ocorre rotação relativa das peças conectadas, ao
passo que na ligação flexível esta rotação é permitida.
No mundo real não há ligações totalmente rígidas ou totalmente flexíveis, porém via
análise numérica e experimental pode-se determinar o grau de rigidez de cada tipo de
ligação, ou seja, o valor do ângulo de rotação entre as partes conectadas, e agrupá-las
em ligações "mais rígidas" e ligações "menos rígidas".
Assim, a conexão rígida deve ser projetada de tal forma que garanta a manutenção do
ângulo original entre os eixos das barras conectadas, ou seja, deve garantir a transmissão
das forças (longitudinais) nas mesas que compõem o momento fletor, de uma barra à
outra. Além disso, deve ter a capacidade de transmitir as reações de apoio associado à
força cortante e à força normal. As conexões flexíveis devem garantir apenas que as
reações de apoio associadas à força cortante e à força normal sejam transmitidas à peça
de apoio e permitir a rotação de uma peça em relação à outra (DIAS, 1998).
¾ Nó de treliça: é a estrutura formada por barras, todas articuladas entre si, e submetida
somente a esforços nodais.
Deve-se garantir, portanto, que as ligações nodais sejam articuladas. Desta forma, todas
as barras deverão concorrer em somente um ponto, com a finalidade de teoricamente
impedir o aparecimento de momentos resistentes (DIAS, 1998).
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Segundo Dias (1998) a força axial à mesa tracionada flete a chapa da extremidade, que
trabalha como se fosse uma viga biapoiada nos parafusos que a ligam ao pilar. Os
parafusos tracionados transmitem o esforço à mesa do pilar, impedida de fletir devido à
colocação da chapa superior que, por sua vez, transmite o esforço, por cortante, à alma
do pilar. A força axial à mesa comprimida é transmitida, por contato, diretamente à mesa
do pilar, que é impedida de fletir, devido à colocação da chapa inferior. Esta, por seu
turno, transmite o esforço, por cortante, à alma do pilar.
A reação de apoio associada à força cortante é transmitida ao pilar através dos parafusos
submetidos à força cortante.
5.4 Projetos
5.4.1 O anteprojeto
Trata-se da primeira etapa da obra que se deseja realizar, normalmente esta etapa é
executada por arquitetos, projetistas ou engenheiros que tenham conhecimento no tipo de
obra a ser concebida.
É importante que o projeto de estrutura em aço comece a ser pensado com os conceitos
inerentes ao material. Também é relevante observar as possibilidades de padronização
das peças, pois como todo sistema industrializado, a repetitividade barateia o processo e
decidir se a estrutura fica aparente ou revestida, já que mostrar a plasticidade do aço
pode acarretar a necessidade de proteção contra corrosão e fogo (DIAS, 1998).
Dias (1998) cita que o projeto de engenharia numa estrutura compreende a concepção
estrutural, onde são definidos:
• Os carregamentos;
• O cálculo dos esforços atuantes nas seções e nos pontos mais importantes da
estrutura; o dimensionamento, o plano de cargas nas fundações e a estimativa
aproximada do consumo de aço.
Também deve ser levado em conta alguns conceitos básicos acerca da fabricação da
estrutura, como:
• Pensar sempre no transporte e manuseio das peças dentro e fora do campo fabril;
Ao final, são elaborados desenhos de acordo com o nível desejado de projeto com
representação da definição estrutural por meio de desenhos unifilares. O Projeto de
Engenharia é confiado aos escritórios de engenharia de estruturas especializados em
estruturas metálicas.
À medida que as peças vão sendo marcadas, elas são identificadas nos diagramas de
montagem de tal maneira que seja possível localizar, com facilidade, o local de montagem
e como serão montadas. O montador faz seu planejamento baseado nestes desenhos,
que são enviados somente para o setor de montagem.
São elaboradas com o mesmo objetivo as listas avançadas de perfis, para que a sua
fabricação ou aquisição antecipada não venha ocasionar nenhum atraso na fabricação
das peças estruturais.
51
Para materiais como parafusos, porcas, arruelas, tintas, eletrodos, arame para solda,
fluxos etc., deve-se manter estoque mínimo ou agilizar as compras.
5.5.2 Preparação
Segundo Bellei (2006), o dobramento das peças pode ser realizado a frio ou a quente. Os
materiais que sofrerem dobramento a frio devem ser considerados a resistência do
material ao dobramento, ângulo e raio de dobramento, seção reta do material. Quando
houver necessidade da aplicação de calor ao material para execução de dobramento, a
temperatura não deverá ultrapassar os valores fornecidos pelos fabricantes ou por
normas técnicas vigentes.
5.5.5 Cortes
As serras são utilizadas em cortes de perfis em geral, apresentados bom acabamento nas
extremidades.
5.5.6 Usinagem
A usinagem só deve ser utilizada quando necessário, pois se trata de um processo caro
de fabricação. É utilizada quando exigem um perfeito contato entre duas peças como as
bases de colunas, ligações a momento soldadas, enrijecimento de ligações, etc.
54
5.5.7 Furação
As furações podem ser executadas com broca ou punção. Nos casos da furação
puncionada, deve ser verificada a relação entre a capacidade do equipamento, espessura
da chapa, diâmetro do furo e folga entre punção e matriz.
Segundo Bellei (2006) a montagem de oficina deve ser executada de modo que as
dimensões e peças estejam de acordo com os desenhos de fabricação, dentro das
tolerâncias previstas em normas vigentes.
5.5.10 Parafusagem
Os parafusos de alta resistência ASTM A325 e A490 são bastante utilizados em conexões
com cargas altas ou sujeitos a esforços dinâmicos.
56
O aperto dos parafusos de alta resistência é efetuado com chaves de impacto com
controle de torque ou pelo método de aperto pela rotação da porca (BELLEI, 2006).
5.5.11 Soldagem
Todos os soldadores devem ser qualificados de acordo com as exigências das normas
vigentes.
Bellei (2006) cita que as contraflechas podem ser executadas das seguintes maneiras:
O trabalho realizado dentro de uma fábrica de estruturas metálicas está sujeito a diversos
métodos de inspeção executados pelo próprio fabricante. A inspeção é executada por
funcionário qualificado e certificado para exercer a função e atuam em todas as fases do
processo de fabricação. Na maioria das obras o cliente pode contratar inspetores para
atuarem junto ao fabricante. Segundo Bellei (2006) em uma fábrica são realizadas
geralmente as seguintes inspeções:
58
A limpeza é o processo pelo qual as peças passam antes de receber qualquer tratamento
de superfície. O processo de limpeza das peças visa à remoção de óleos, gorduras,
graxas, cascas de laminação e partes oxidadas. Segundo Bellei (2006) os processos de
limpeza mais empregados são os seguintes:
• Limpeza mecânica – é adotado o mesmo processo da limpeza manual até que toda
a estrutura obtenha um brilho metálico;
59
• Limpeza com jato abrasivo (areia ou granalha) – este método é o mais utilizado e
de maior eficiência na preparação das superfícies para pintura. Para executar este
serviço, são utilizados equipamentos de jato,composto por reservatório de
abrasivo, acoplado a uma tubulação de ar comprimido e a um tubo flexível com um
bico na extremidade para a projeção do abrasivo na superfície metálica. É utilizado
também cabines de jato que executam a mesma função, tendo como vantagem o
reaproveitamento do material abrasivo.
5.5.15 Proteção
5.5.15.1 Pintura
As estruturas que não recebem devidas proteções sofrerão danos por corrosão durante o
transporte, estocagem e montagem de campo, antes de sua utilização.
Bellei (2006) cita que uma montagem bem elaborada necessita acima de tudo um bom
planejamento. As montagens de estruturas metálicas se caracterizam pela rapidez,
precisão, adaptabilidade e confiabilidade.
62
5.6.1.1 Planejamento
Mesmo sob todas estas providencias, o canteiro de obras deve receber os diagramas de
montagem, listas de materiais em geral e outro documentos que sejam necessárias para
a correta execução da montagem de campo.
Segundo Bellei (2006) a estabilidade lateral das vigas, treliças e outros elementos devem
ser verificados quanto ao seu içamento.
63
Caso as peças estejam instáveis para serem içadas, devem ser providos reforços ou
acrescentar alguma escora ou contraventamentos provisório.
Quando houver colunas com grande altura devem ser utilizados contraventamentos ou
estais provisórios ancorados na base ou na própria estrutura até que sejam colocadas as
estruturas definitivas conforme Figura 29.
64
Os estais provisórios devem estas livres e seguros de qualquer área que seja possível o
choque de veículos ou equipamentos, qualquer colisão com os estais poderá causar
situações de instabilidade na estrutura ou até o seu colapso.
5.6.1.3 Contraflechas
Segundo Bellei (2006) talvez seja necessário aplicar contraflechas durante o processo de
montagem, isto ocorre geralmente em treliças ou vigas de rolamento que excedam vãos
de 20 metros ou em vigas mistas.
Os furos destinados a parafusos não devem ter folgas ou serem alargados em campos,
caso haja erros grosseiros de concordância o material deverá ser rejeitado e devolvido a
fabricação.
65
Todas as superfícies, como cabeças dos parafusos, porcas ou arruelas, devem estar
isentas de escamas de laminação, rebarbas, protuberâncias, sujeiras, ou qualquer
matéria estranha que possa prejudicar o perfeito assentamento dos parafusos (BELLEI,
2006).
5.6.2.1 Parafusagem
5.6.2.2 Soldagem
O processo de soldagem é muito indicado em ligações para diversas peças que compõem
a estrutura metálica, isto depende das circunstâncias que envolvem este processo.
Mesmo assim devem ser levadas em conta as solicitações que ocorrem durante o
processo de montagem, quase sempre provenientes do uso de equipamentos.
Estas peças que serão solicitadas para apoio dos equipamentos nem sempre são
consideradas no cálculo estrutural. Portanto, cabe ao engenheiro montador verificar a
resistência das peças e suas conexões para suporte do equipamento que será utilizado
na montagem da obra. Mesmo assim esta verificação deverá ser apresentada ao
engenheiro estrutural responsável para analisar a solução apresentada pelo engenheiro
montador.
Assim que as peças são fabricadas, são embarcadas para campo e estocadas no canteiro
de obras, onde se acumula grande quantidade de peças, antes mesmo do início da
montagem. É de fundamental importância este processo de estocagem para que os
serviços de montagem se procedam normalmente. O montador sempre que possível
deverá estocar os materiais em pontos estratégicos e próximos ao local de sua
montagem, sem que seja necessário manuseio ou realocações desnecessárias (BELLEI,
2006).
Devem ser tomados todos os cuidados para que não haja amassamento ou deformações
das peças no momento de estocagem.
67
As peças em geral devem estas apoiadas em tabuleiros de madeiras ou aço, sem contato
direto com a superfície do piso ou terreno, isto evita que as peças venham a sofrer
tensões, empenos ou deterioração da superfície de pintura.
5.6.5 Equipamentos
Bellei (2006) cita que não é necessário que o projetista de estruturas tenha conhecimento
detalhado dos equipamentos de montagem, mas sim da utilização e das limitações mais
usuais e estar bem informado quanto ao gabarito de transporte, a fim de que possa
determinar, com segurança, a largura, o comprimento e o peso máximo das peças a
serem fabricadas.
Figura 31 – Grua torre fixa. Edifício garagem Shop. Iguatemi – São Paulo, SP.
6. ESTUDO DE CASO
O estudo de caso é feito sobre um projeto de uma loja de móveis importados cujo nome é
“Dotto Imports” situado em São Paulo, no bairro Jardim América, na Rua Gabriel Monteiro
da Silva entre a Avenida Brasil e a Rua Groenlândia.
Essa obra consiste em uma enorme caixa de estrutura metálica com fechamento e forros
em chapa de aço com espessura de 8mm. Ela é composta em três níveis: o primeiro nível
é o térreo que fica no nível da rua, o segundo nível é um grande mezanino e o terceiro
nível é a cobertura. No fundo da loja existe uma Edícula também em três níveis.
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As divisas da obra são compostas por grandes panos de paredes. As paredes de divisa
laterais são em concreto armado aparente com cimento ARI (Alta Resistência Inicial), cuja
tonalidade é mais clara que o concreto convencional (detalhe exigido pela arquitetura). A
parede de divisa do fundo é toda em alvenaria estrutural com blocos de 19 centímetros.
As lajes são todas em “steel deck” conforme Figura 36 e 37. Steel Deck é uma laje
composta por uma telha de aço galvanizado e uma camada de concreto. O aço, excelente
material para trabalhar a tração, é utilizado no formato de uma telha trapezoidal que serve
como fôrma para concreto durante a concretagem e como armadura positiva para as
cargas de serviço.
Conformado a frio e cobrindo uma largura útil de 820 a 840 mm, o Steel Deck possui
nervuras largas e com a utilização de conectores de cisalhamento (stud bolts) permite a
interação do concreto com o aço o que possibilita o cálculo de vigas mistas, permitindo
uma redução do peso da estrutura.
Fabricado com o aço especial galvanizado, pode ser encontrado nas espessuras 0,80
mm, 0,95 mm e 1,20 mm, com um comprimento de até 12 metros.
O Steel Deck funciona como plataforma de serviço e proteção aos operários que
trabalham nos andares inferiores, propiciando maior segurança. Apresenta facilidade
para a passagem de dutos das diversas instalações, favorecendo também a fixação de
forros. Todas essas vantagens resultam em praticidade, economia e maior retorno
financeiro do empreendimento.
Na parte das longarinas de fechamento (terças no plano vertical), foram utilizados perfis
de chapa dobrada, tais como “U”, “UE” (enrijecido) e cantoneiras, cujo classificação do
aço é aço-carbono A570 grau C, o qual tem uma propriedade que facilita a dobra nas
chapas.
O projeto foi executado no ano de 2001, pela Companhia de Projetos S/C Ltda., e teve
seu inicio no mês de fevereiro de 2001 com o termino no mês de novembro 2001. As
obras iniciaram no mesmo ano, no mês de dezembro.
A obra começou com a execução do canteiro de obras. Logo depois deram inicio à
cravação das estacas pré-moldadas. Essas estacas são de perfil metálico tipo “trilho”
conforme Figura 38.
Observa-se uma falta de cuidado da obra com esses chumbadores e copinhos, porque
não foi dada a devida proteção para os mesmos conforme Figura 41. Esta desatenção
acarretou em um trabalho de limpeza dos copinhos conforme Figura 42 e dos
chumbadores conforme Figura 43.
Na Figura 43 observamos uma ferramenta que serve para limpar e recompor possíveis
danos nos “fios” da rosca do parafuso que estejam amassados.
76
Figura 44 – Material sendo transportada a obra. Figura 45 – Material sendo descarregado na obra.
Foi observado também uma falta de cuidado e ordem no armazenamento das peças na
obra, que ficaram empilhadas de qualquer forma conforme Figura 46.
Não foi tomado cuidado com a limpeza da obra que, em época de epidemia de dengue,
permitiu formarem-se alguns pontos propícios para o alojamento dos mesmos, conforme
Figuras 47 e 48.
Foi verificado diferenças nos tamanhos de alguns parafusos, bem maiores do que aqueles
usados no nosso dia a dia conforme Figura 51. Nesses parafusos também consta a
indicação de sua resistência.
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Pode-se observar alguns detalhes bem curiosos, como é o caso da arruela que serve
para prender nas abas dos perfis laminados que são inclinadas, conforme Figura 52.
Em seguida inicia-se à locação do pilar junto aos chumbadores, e é neste instante que os
chumbadores se ajustam no copinho para entrar na placa de base, conforme Figuras 55 e
56.
Em seguida são colocadas as porcas nos chumbadores para fixação do pilar na fundação,
conforme Figuras 57. Nota-se na Figura 58 os enrijecedores na placa de base.
80
Após a finalização da fixação dos pilares na fundação, inicia-se a fixação das vigas nos
pilares conforme Figuras 59 e 60.
Figura 59 – Fixação das Vigas nos Pilares. Figura 60 – Fixação das Vigas nos Pilares.
Nota-se que nas figuras acima de topo de pórtico as ligações são a momento, em função
do tipo da ligação os parafusos estão unindo a aba do pilar com as abas da viga,
conforme Figura 61. Verifica-se nesta mesma figura a ligação da viga da direita com o
pilar é apenas na alma, e isso mostra que é uma ligação apenas a cortante.
81
Travados os pórticos com perfis “I” laminados, começa-se a dar esquadro na obra e essas
mesmas peças vão receber as lajes “steel deck” da cobertura na alma superior, que
recebem os conectores, os quais permitem a perfeita ligação entre as lajes e as vigas,
conforme Figuras 65 e 66.
Nas Figuras 67, 68 e 69 nota-se outro tipo de ligação a momento. Observa-se nesta
emenda que as chapas de ligação ligam as abas e as almas das vigas, dando
continuidade entre elas, tornando o detalhe em uma ligação a momento.
83
Com as lajes executadas e curadas deu-se início a execução dos forros, fechamentos e
escadas.
Algo que chamou a atenção foi à rapidez da obra: em menos de três semanas a estrutura
metálica estava praticamente pronta, isso levando em conta que houve alguns erros na
obra, que acarretaram em atrasos.
Essa rapidez de obra nos leva a uma reflexão: se realmente a estrutura metálica é mais
cara que a estrutura de concreto, tendo em vista diversos fatores, como se a rapidez pode
compensar o custo de obra.
Para esta obra e em casos onde a estrutura é convencional, a estrutura metálica chega a
ficar cerca de 20% a 30% mais cara que a mesma executada em concreto armado,
porém, dependendo do negócio a ser realizado com a edificação este tempo será uma
vantagem com um início antecipado da utilização do empreendimento, viabilizando assim
a estrutura metálica.
88
• Houve falta de cuidado na obra com os chumbadores tipo “copinho”, não sendo
tomado o devido cuidado e proteção para os mesmos. Esta desatenção acarretou
em um trabalho de limpeza dos mesmos;
8. CONCLUSÕES
Este trabalho mostrou como a estrutura metálica é um método rápido, limpo e eficaz, sem
haver a necessidade de existir grandes canteiros de obras e grande quantidade de mão
de obra.
Verificou-se que nos dias atuais a execução de estrutura metálica na construção civil no
Brasil ainda é muito escassa, com exceção das construções industriais, e isto se dá
devido ao elevado custo e falta de mão de obra especializada.
90
9. RECOMENDAÇÕES
Algumas questões como contraflechas devem ser notadas e dadas à devida atenção. Em
algumas obras, as contraflechas não são executadas, e após a estrutura metálica,
concretagem das lajes, acabamentos, instalações gerais (máquinas e equipamentos) e
mobiliários serem executados e instalados, são notadas as deformações excessivas das
peças. Portanto, é importante a necessidade de se dar a devida atenção a esse assunto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
__________ NBR 5000: Chapas grossas de aço de baixa liga e alta resistência
mecânica. Rio de Janeiro, 1981.
__________ NBR 5008: Chapas grossas e bobinas grossas, de aço de baixa liga,
resistêntes à corrosão atmosférica, para uso estrutural - Requisitos. Rio de Janeiro,
1997.
__________ NBR 5884: Perfil I estrutural de aço soldado por arco elétrico -
Requisitos gerais. Rio de Janeiro, 2005.
__________ NBR 6355: Perfis estruturais de aço formados a frio - Padronização. Rio
de Janeiro, 2003.
__________ NBR 6648: Chapas grossas de aço-carbono para uso estrutural. Rio de
Janeiro, 1984.
BELLEI, Ildony Hélio. Edifícios Industriais em Aço: Projeto e Cálculo. 5. ed. São Paulo:
Pini, 2006. 534 p.
MEYER, Karl Fritz. Construções com Tubos: Projeto e Introdução ao Cálculo. 2. ed.
Belo Horizonte: Km Engenharia, 2006. 224 p.
PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas de Aço: Dimensionamento Prático. 7. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2000. 336 p.
SANTOS, Arthur Ferreira dos. Estrutura Metálicas: Projeto e Detalhes para Fabricação.
São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977. 270 p.
1
ANEXO A
Projetos de Arquitetura
2
ANEXO B
ANEXO C
ANEXO D
ANEXO E
ANEXO F
ANEXO G
ANEXO H
126_01_1 3063,732
01-C1 COLUNA 2 1021,244 2042,488
126_01_1 CVS400X103 1 0 0 9201 944,658 944,658
126_01_1 CH. 19 1 450 19 660 44,241 44,241
126_01_1 CH. 8 1 100 8 150 0,941 0,941
126_01_1 CH. 19 4 144 19 366 7,851 31,404
01-C2 COLUNA 1 1021,244 1021,244
126_01_1 CH. 19 1 450 19 660 44,241 44,241
126_01_1 CH. 8 1 100 8 150 0,941 0,941
126_01_1 CH. 19 4 144 19 366 7,851 31,404
126_01_1 CVS400X103 1 0 0 9201 944,658 944,658
126_02_1 6579,556
02-C1 COLUNA 1 1021,244 1021,244
126_02_1 CVS400X103 1 0 0 9201 944,658 944,658
126_02_1 CH. 19 1 450 19 660 44,241 44,241
126_02_1 CH. 8 1 100 8 150 0,941 0,941
126_02_1 CH. 19 4 144 19 366 7,851 31,404
02-C2 COLUNA 4 1389,578 5558,312
126_02_1 CH. 19 4 141 19 248 5,209 20,836
126_02_1 CS300X149 1 0 0 8495 1264,991 1264,991
126_02_1 CH. 25 1 450 25 775 68,355 68,355
126_02_1 CH. 12.5 2 100 12,5 150 1,47 2,94
126_02_1 CH. 19 2 134 19 513 10,24 20,48
126_02_1 CH. 19 4 134 19 150 2,994 11,976
126_03_1 3056,199
03-C1 COLUNA 1 1006,091 1006,091
126_03_1 CVS400X103 1 0 0 8895 913,241 913,241
126_03_1 CH. 25 1 450 25 680 59,976 59,976
126_03_1 CH. 12.5 1 100 12,5 150 1,47 1,47
126_03_1 CH. 19 4 144 19 366 7,851 31,404
03-C2 COLUNA 2 1025,054 2050,108
126_03_1 CH. 12.5 1 100 12,5 150 1,47 1,47
126_03_1 CH. 19 4 144 19 366 7,851 31,404
126_03_1 CVS400X103 1 0 0 8895 913,241 913,241
126_03_1 CH. 25 1 450 25 895 78,939 78,939
126_04_1 1548,881
04-C1 COLUNA 1 1006,091 1006,091
126_04_1 CVS400X103 1 0 0 8895 913,241 913,241
126_04_1 CH. 25 1 450 25 680 59,976 59,976
126_04_1 CH. 12.5 1 100 12,5 150 1,47 1,47
126_04_1 CH. 19 4 144 19 366 7,851 31,404
04-C2 COLUNA 1 542,79 542,79
126_04_1 VS300X61 1 0 0 7901 485,293 485,293
126_04_1 CH. 19 1 450 19 660 44,241 44,241
126_04_1 CH. 8 2 75 8 150 0,706 1,412
126_04_1 CH. 8 8 63 8 266 1,051 8,408
126_04_1 CH. 8 2 103 8 282 1,718 3,436
126_05_1 1041,064
05-C1 COLUNA 1 520,567 520,567
126_05_1 VS300X61 1 0 0 7901 485,293 485,293
126_05_1 CH. 19 1 350 19 380 19,812 19,812
126_05_1 CH. 8 8 63 8 266 1,051 8,408
126_05_1 CH. 8 2 98 8 284 1,746 3,492
126_05_1 CH. 8 1 99 8 426 1,781 1,781
126_05_1 CH. 8 1 99 8 426 1,781 1,781
05-C2 COLUNA 1 520,497 520,497
126_05_1 CH. 19 1 350 19 380 19,812 19,812
126_05_1 CH. 8 8 63 8 266 1,051 8,408
126_05_1 VS300X61 1 0 0 7901 485,293 485,293
126_05_1 CH. 8 4 98 8 284 1,746 6,984
126_06_1 1128,802
06-C1 COLUNA 1 542,846 542,846
126_06_1 VS300X61 1 0 0 7901 485,293 485,293
126_06_1 CH. 19 1 450 19 660 44,241 44,241
126_06_1 CH. 8 2 75 8 150 0,706 1,412
126_06_1 CH. 8 8 63 8 266 1,051 8,408
DESENHO MARCA DESCRIÇÃO QUANT. LARGURA ESP. COMPR. PESO UNIT. PESO TOTAL