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Docentes:
Joaquim Infante Barbosa
João Manuel Candeias Travassos
João Filipe Almeida Milho
Discente:
Eduardo Faria Sousa
N.º: 39359
Turma 62D
Lisboa
Setembro 2016
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa – Área Departamental de Engenharia Mecânica
Índice
Índice de Figuras........................................................................................................... 2
Índice de Tabelas .......................................................................................................... 4
1. Introdução e Objetivos ......................................................................................... 5
2. Motivação .............................................................................................................. 6
3. Análise Preliminar ................................................................................................ 7
4. Seleção de Perfis e Materiais e Verificação de Resistência das Barras –
Eurocódigo 3 – Parte 1‐1 ............................................................................................... 14
4.1. Seleção de Perfis e Materiais para as Barras ................................................ 14
4.2. Verificação da resistência das barras superiores à compressão................. 15
4.3. Verificação da resistência das barras superiores à encurvadura ............... 18
5. Estudo da deformação à compressão das barras superiores ............................ 21
5.1. Deformação à compressão das barras superiores sem furos ..................... 21
5.2. Deformação à compressão das barras superiores com furos .................... 24
6. Disposição e verificação da resistência de ligações com parafusos – Eurocódigo
3 – Parte 1‐8 ................................................................................................................. 25
6.1. Disposição dos furos de parafusos para as ligações com parafusos ......... 25
6.2. Verificação da resistência das ligações entre as barras superiores e a placa
superior .................................................................................................................... 26
6.2.1. Verificação da resistência das ligações entre as barras superiores e a
placa superior ao corte ....................................................................................... 27
6.2.2. Verificação da resistência das ligações entre as barras superiores e a
placa superior ao esmagamento ........................................................................ 29
7. Verificação de resistência do parafuso e potência à elevação de carga ........... 31
8. Estudo da deformação à tração do parafuso de potência ................................ 34
8.1. Estudo estático do parafuso de potência à tração no solidworks/ftool ... 35
9. Estudo estático da deformação da placa superior ............................................ 38
10. Conclusões ......................................................................................................... 41
11. Bibliografia .......................................................................................................... 42
12. Anexos ................................................................................................................. 43
1
Projeto Mecânico – Macaco Mecânico de Tesoura
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa – Área Departamental de Engenharia Mecânica
Índice de Figuras
2
Projeto Mecânico – Macaco Mecânico de Tesoura
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa – Área Departamental de Engenharia Mecânica
3
Projeto Mecânico – Macaco Mecânico de Tesoura
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa – Área Departamental de Engenharia Mecânica
Índice de Tabelas
4
Projeto Mecânico – Macaco Mecânico de Tesoura
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa – Área Departamental de Engenharia Mecânica
1. Introdução e Objetivos
A tarefa inicial para a elaboração do projeto foi fazer pesquisas sobre outros
macacos mecânicos de tesoura já existentes no mercado, para poder definir os tipos
de materiais a utilizar, as normas necessárias para a sua produção, e a carga
máxima de elevação para o mesmo, uma vez que essa carga seria a base de todo o
cálculo estrutural.
Após alguma pesquisa definiu‐se que toda a estrutura seria construída em aço,
seria necessário utilizar o eurocódigo 3 – projeto de estruturas de aço, parte 1‐1:
regras gerais e regras para edifícios, e o eurocódigo 3 – projeto de estruturas de aço,
parte 1‐8: projeto de ligações.
A carga máxima de elevação ficou definida com o valor 2500 kg, e depois de uma
análise preliminar ficaram definidos o coeficiente de segurança mínimo de 2, as
alturas mínimas e máximas de funcionamento da estrutura, a força aplicada na
estrutura, e ainda as forças aplicadas nos outros elementos da estrutura.
Os objetivos gerais deste projeto são fazer uma verificação à resistência das barras
à compressão e à encurvadura (utilizando o eurocódigo 3 – projeto de estruturas
de aço, parte 1‐1: regras gerais e regras para edifícios), verificando que as barras têm
uma deformação à compressão que permita a segurança da estrutura (utilizando
os softwares solidworks simulation e ftool), fazer a verificação da resistência de
ligações com parafusos, verificando essas ligações ao corte e ao esmagamento, fazer
a verificação do parafuso de potência à elevação de carga e estudar a sua
deformação à tração (utilizando os softwares solidworks simulation e ftool), e fazer
um estudo estático da deformação da placa superior para confirmar que a mesma
suporta a força aplicada.
5
Projeto Mecânico – Macaco Mecânico de Tesoura
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2. Motivação
A escolha do macaco mecânico não foi inocente, uma vez que apesar de ter noção
de que o ramo automóvel é apenas uma das muitas áreas da engenharia mecânica,
sempre tive o fascínio e o gosto por automóveis, e desde pequeno que tenho
contacto com automóveis e instrumentos mecânicos relacionados com os mesmos.
Visto que o macaco mecânico é um instrumento mecânico utilizado para levantar
automóveis, e sendo um instrumento com o qual já tive contacto, ajudou‐me na
escolha do projeto.
No entanto, o macaco mecânico de tesoura foi escolhido também por ser algo
diferente do que o que é habitualmente escolhido, sendo assim um desafio pessoal
em que teria que me guiar apenas pelas minhas bases e conhecimento, e pela
procura individual de informação.
6
Projeto Mecânico – Macaco Mecânico de Tesoura
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3. Análise Preliminar
A carga máxima de elevação ficou definida com o valor m = 2.500 kg, uma vez que
o macaco mecânico de tesoura terá a função de elevar qualquer tipo de veículos
com peso bruto igual ou inferior a 7.000 kg, valor que será suficiente para utilizar
o macaco em caravanas e autocaravanas. O valor de 2.500 kg é o suficiente para
levantar qualquer tipo de veículos com peso bruto inferior a 7.000 kg, uma vez que
o peso que age no eixo das rodas frontais/traseiras não excede os 70% do peso do
automóvel, devido à distribuição do peso do veículo, e assim sendo, um veículo
não excede os 4.900 kg em cada eixo das rodas, e portanto não é excedido o valor
de 2.450 kg em cada roda.
7
Projeto Mecânico – Macaco Mecânico de Tesoura
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∗ [1]
8
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∗ 2∗1 2
Após ter definido a carga máxima de elevação, o material para cada componente,
e o coeficiente de segurança mínimo, é necessário definir em que gama de alturas
o macaco irá atuar. Tendo em conta que nos automóveis ligeiros, quando um pneu
está totalmente vazio, que é quando normalmente é necessário utilizar o macaco
mecânico de tesoura, a altura entre o solo e a superfície inferior do automóvel
situa‐se entre os 150 mm e os 200 mm, definiu‐se uma altura mínima de atuação
para o macaco mecânico de hmín = 150 mm. A altura máxima foi também definida
tendo em conta os outros macacos mecânicos de tesoura no mercado, tendo‐se
chegado ao valor de hmáx = 350 mm. Assim sendo, o macaco mecânico de tesoura
irá atuar entre a gama de alturas de 150 mm e 350 mm.
Após ter definido a gama de alturas em que o macaco mecânico de tesoura irá
atuar, é necessário definir a posição de funcionamento no qual as forças internas
no macaco mecânico de tesoura serão mais elevadas. Para isso, é necessário
primeiramente definir o diagrama de corpo livre para a estrutura, o qual se
encontra representado abaixo na figura 3:
Neste diagrama de corpo livre, assume‐se que a força F aplicada no macaco é uma
carga vertical simétrica, o que significa que através da análise das forças internas
nas barras teremos que: |F1| = |F1’| = |F2| = |F2’| = |F3| = |F3’| = |F4| = |F4’|.
2 ∗ cos
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80,6 80,6
cos 2 2 2 74,02º
146,4 146,4
24.525
44.542,03
2 ∗ cos 2 ∗ cos 74,02
Tendo em conta que se forma um ângulo retângulo entre a ligação das barras e um
dos furos da placa superior, pode‐se dizer que α é o ângulo complementar de β, e
é mínimo para o máximo valor de β. Assim sendo:
90º 90º 74,02º 15,98º
Estando definidas todas as forças, é possível passar a uma análise mais detalhada
da estrutura. Na tabela 2 encontram‐se as dimensões do macaco mecânico de
tesoura para a posição de funcionamento que vai ser estudada e já determinada, de
hmín = 150 mm, com o auxílio da figura 6, para melhor se entender quais são os
comprimentos e ângulos referidos.
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Nomenclatura Dimensão
Comprimento da Alma ‐ h 50 mm
Comprimento da Aba ‐ b 38 mm
Espessura da Alma ‐ s 5 mm
Dimensões
Espessura da Aba ‐ t 7 mm
da Secção
Raio entre a alma e a aba – R1 7 mm
Raio da aba – R2 3,5 mm
Área de secção ‐ As 712 mm2
26,4 cm4
Momento de Inércia – Iy/Iz
9,12 cm4
Propriedades
1,92 cm
Seccionais Raio de Giração – iy/iz
1,13 cm
por eixo
10,6 cm3
Módulo de Secção – Wy/Wz
3,75 cm3
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Estando o perfil e o aço escolhidos para a barra superior, é possível passar à análise
da compressão da barra superior.
26
9∗ 9∗1 3,71 9
7
15
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Em que NEd é o valor da força interna máxima aplicada das barras, pelo que:
44.542,03
∗ 712 ∗ 235
, 152.109,09
1,1
16
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44.542,03
1,0 1,0 0,29 1,0
, 152.109,09
17
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Em que:
Figura 15: Legenda do coeficiente de redução para o modo de encurvadura relevante [2]
∗ ∗
[3]
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Para o caso da barra superior considerou‐se uma articulação dupla no plano y‐y
(Le,y = L), e um duplo encastramento no plano z‐z (Le,z = 0,5L).
Com o valor de Le para cada um dos planos, é possível calcular o valor de Ncr para
cada plano:
∗ ∗ ∗ 210000 ∗ 26,4 ∗ 10
, ∗ 10 25.529,41
, 146,4
25,53 ∗ 10
∗ ∗ ∗ 210000 ∗ 9,12 ∗ 10
, ∗ 10 35.277,01
, 0,5 ∗ 146,4
35,28 ∗ 10
Utilizou‐se o valor de Ncr,y, visto que é o valor mais baixo entre os obtidos:
19
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44.542,03
0,04 0,04 1,74 ∗ 10 0,04
, 25,53 ∗ 10
Tendo em conta que a condição se verifica para Ncr,x, que é o valor de Ncr mais
baixo, verifica‐se que 0,04, pelo que os efeitos da encurvadura poderão ser
ignorados[2], e assim verifica‐se a resistência das barras à encurvadura.
20
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A tensão de compressão atuante nas barras superiores sem furos pode ser calculada
a partir da seguinte equação:
44.542,03
62,56
712
O valor de tensão de compressão atuante nas barras superiores sem furos obtido
através do Solidworks Simulation foi o seguinte:
21
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Figura 17: Tensão de compressão atuante nas barras superiores sem furos
[4]
A deformação máxima δmáxBS para as barras superiores pode ser calculada a partir
da seguinte equação:
∗ 146,4
á ∗ 235 ∗ 10 ∗ 163,83 ∗ 10
∗ 210 ∗ 10
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∗ 146,4
∗ 62,56 ∗ 10 ∗ 43,61 ∗ 10
∗ 210 ∗ 10
235
3,75
62,56
Deformação em Ftool
Como se pode verificar, os valores da deformação da barra superior sem furos são
equivalentes para ambos os softwares utilizados, pelo que se confirma a viabilidade
23
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A tensão de compressão atuante nas barras superiores com furos pode ser calculada
a partir da seguinte equação:
44.542,03 44.542,03
86,32
2∗ ∗ 712 2 ∗ 14 ∗ 7 516
∗ 2∗ ∗ 2∗
∗ ∗
2∗ 2∗
∗ ∗
146,4 2 ∗ 14 2 ∗ 14
62,56 ∗ 10 ∗ 86,32 ∗ 10 ∗
210 ∗ 10 210 ∗ 10
35,28 ∗ 10 11,51 ∗ 10 46,79 ∗ 10
∗ 2∗ ∗ 2∗
235 235
∗ 146,4 2 ∗ 14 ∗ 2 ∗ 14
62,56 86,32
3,56
146,4
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Figura 21: Distâncias mínimas e máximas entre os eixos dos furos [5]
Em que:
d0 é o diâmetro interno do furo do parafuso
t é a espessura da peça exterior ligada de menor espessura
A distância entre eixos p1 é apenas utilizada nas ligações entre a placa superior e as
barras superiores e entre a base e as barras inferiores, visto que nas ligações entre
as barras superiores e inferiores a ligação é feita com um único parafuso em cada
lado do macaco mecânico de tesoura. O valor de p1 definido para essas ligações foi
de p1 = 56,4 mm, pelo que é necessário verificar se esse valor excede o valor máximo.
Para as ligações superiores, que têm uma espessura menor (t = 12 mm), o p1máx tem
o valor seguinte:
Tendo em conta que para as ligações inferiores t = 12,5 mm, verifica‐se que p1 se
encontra abaixo do limite máximo.
Em que:
Fv,Ed é o valor de cálculo do esforço transverso por parafuso no estado limite último
Fv,Rd é o valor de cálculo da resistência ao esforço transverso por parafuso
Fb,Rd é o valor de cálculo da resistência ao esmagamento por parafuso
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Visto que a espessura das ligações superiores é inferior à das ligações inferiores e
às ligações entre as barras, o valor da resistência ao esmagamento será menor, pelo
que se as ligações entre a placa superior e as barras superiores suportarem as
condições impostas, as ligações entre a base e as barras inferiores e as ligações entre
as barras superiores e inferiores também as suportarão. Isto ocorre visto que os
furos entre os braços superiores e inferiores são ligados pela porca do parafuso, que
é feita do mesmo material dos parafusos utilizados nas outras ligações.
44542,03
, 22271,02
º 2
Figura 23: Cálculo da resistência individual de peças de ligação solicitadas ao corte e/ou à tração [5]
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Figura 24: Valores nominais da tensão de cedência e da tensão de rotura à tração para parafusos [5]
0,6 ∗ 800 ∗ ∗ 14
∗ ∗ 4
, 0,85 ∗ 0,85 ∗ 50245,38
1,25
, 50245,38
2,25
, 22271,02
A tensão de corte atuante nos furos das ligações entre a placa superior e as barras
superiores pode ser calculada a partir da seguinte equação:
, 22271,02
144,68
∗ 14
4
A tensão de corte admissível tendo em conta o material dos parafusos (AISI 1045)
é de:
530
0,6 ∗ 0,6 ∗ 159
2
159 144,68
28
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Verifica‐se assim que a tensão de corte atuante nos furos das ligações entre a placa
superior e as barras superiores é inferior à tensão de corte admissível, pelo que
verifica‐se novamente a resistência ao corte para todas as ligações com parafusos
da estrutura.
Figura 25: Cálculo da resistência individual de peças de ligação solicitadas ao corte e/ou à tração [5]
O valor de 1,28
Assim sendo, αb = αd = 0,4.
, 60480
2,71
, 22271,02
A tensão de esmagamento atuante nos furos das ligações entre a placa superior e
as barras superiores pode ser calculada a partir da seguinte equação:
, 22271,02
132,57
∗ 14 ∗ 12
530
265
2
265 132,57
Verifica‐se assim que a tensão de esmagamento atuante nos furos das ligações
entre a placa superior e as barras superiores é inferior à tensão de esmagamento
admissível, pelo que verifica‐se novamente a resistência ao esmagamento para
todas as ligações com parafusos da estrutura.
De acordo com o eurocódigo 3 – Parte 1‐8, visto que as ligações entre as barras
superiores e inferiores são de sobreposição simples com apenas uma linha de
parafusos, os parafusos deverão ter anilhas colocadas sob a cabeça e sob a porca.
Ainda em relação a esta ligação, para os casos dos parafusos das classes 8.8 e 10.9,
na qual se englobam os parafusos da estrutura, deverão aplicar‐se anilhas de aço
endurecido. Posto isto, foram selecionadas anilhas de aço AISI 1095 que foram
colocadas sob a cabeça e sob a porca nessas ligações.[5]
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Figura 27: Valores do coeficiente de atrito para diferentes materiais do parafuso [6]
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Visto que o material das porcas utilizadas é o aço AISI 1045, selecionou‐se um
coeficiente de atrito da gama entre os 0,15 e 0,25, tendo‐se selecionado o valor de f
= 0,15.
A força PR para fazer subir a carga Fs foi calculada a partir da seguinte equação:
O momento TR para fazer subir a carga foi calculado a partir da seguinte equação:
18,38
∗ 6 16662,37 ∗ 153,13 ∗
2 2
85641,66
7 380,44
∗ ∗ 16,93
4 4
16 ∗ 16 ∗ 153130
7 160,72
∗ ∗ 16,93
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Escolheu‐se a classe 10.9, visto que o parafuso M20 escolhido pode ser utilizado, e
permite um coeficiente de segurança para o parafuso de potência superior a 2, com
uma tensão de cedência de fyb‐10.9 de 940 MPa, como se pode verificar na equação
seguinte:
. 940
2,00
471,41
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∗ 380
á . ∗ 940 ∗ 10 ∗ 1,70
∗ 210 ∗ 10
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10. Conclusões
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11. Bibliografia
[5] Eurocódigo 3 – Projeto de estruturas de aço – Parte 1‐8: Regras gerais e regras
para edifícios;
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12. Anexos
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Technical Data Package
Este Technical Data Package foi criado com base na norma MIL‐STD‐31000, o qual
deve ser composto pela especificação do produto, a lista de componentes e os
desenhos de definição.
ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO
1. ÂMBITO
2. DOCUMENTAÇÃO APLICÁVEL
2.1. ESPECIFICAÇÕES
Militar
Específica
Portuguesas
Europeias
3. EXIGÊNCIAS
3.1. GERAL
O macaco deve ter um design e uma construção que cumpra todos os requisitos
relevantes descritos nesta especificação.
Se o macaco não vier lubrificado de fábrica, deve ser lubrificado com as instruções
adequadas para a sua lubrificação inicial.
Deve estar livre de defeitos que possam afetar a sua durabilidade e o seu
desempenho. Todos os parafusos devem dispor de meios eficazes para prevenção
de folgas e para que haja um ajuste correto.
3.2. MATERIAL
3.3. ACABAMENTO
A altura mínima deve ser determinada numa superfície rígida, firme e nivelada sem
ajuda de acessórios.
5. EXPEDIÇÃO
Para efeitos de aquisição do macaco mecânico de tesoura “MMT 1.0”, este deverá
ser colocado dentro de uma caixa de cartão com aproximadamente as suas
dimensões, com um interior forrado a esponja, e com flocos de esferovite a ocupar
os espaços livres dentro da caixa, para prevenir riscos ou possíveis danos durante
o transporte, devendo a caixa estar devidamente identificada de acordo com a
norma aplicável.
6. NOTAS
Documentação Aplicável
Norma Assunto
NP 49 Desenho Técnico. Dobragem das folhas.
NP 62 Desenho Técnico. Linhas.
NP 89 Desenho Técnico. Letras e Algarismos.
NP 204 Desenho Técnico. Legendas.
NP 205 Desenho Técnico. Lista de Peças.
NP 297 Desenho Técnico. Cotagem.
NP 327 Desenho Técnico. Vistas. Data Nome Assinatura Designação Produto
Desenhador 19/09/2016 Eduardo Sousa Macaco Mecânico Macaco Mecânico
NP 328 Desenho Técnico. Cortes e Secções. de Tesoura de Tesoura
DEP. ENGENHARIA MECÂNICA
Substitui
Rugosidades Gerais ISO 1302 Substituído
90 0.2
16,80 0.1
R1 56,40 0.2 16,80 0.1
0
R1
M14 22,50 0.1
53 0.2
0
R5 0.1
25 0.1
Ra 0.8
180 0.4
0.1 A
100
65
Notas: Ra 3.2
A. Rugosidade Geral de
B. Espessura Geral de 5mm
C. Quebrar arestas a 0.1mm
Apr. Projeto
1: 2 101 Des. Nº
Apr. Materiais
Tolerâncias Gerais ISO 2768 classe m-k Alt.
Data
Resp. Projeto Tolerânciamento Geométrico ISO 8015
Substitui
Rugosidades Gerais ISO 1302 Substituído
Ra 1.6 Ra 1.6
90 0.2 60 0.2
A 0.1 A
50 0.2
Ra 0.8
M14 0.1
B 0.1 B
16,80 0.1
16,80 0.1
R2
,50
Notas: Ra 3.2
A. Rugosidade Geral de
B. Espessura Geral de 5mm
C. Quebrar arestas a 0.1mm
Apr. Projeto
1:1 102 Des. Nº
Apr. Materiais
Tolerâncias Gerais ISO 2768 classe m-k Alt.
Data
Resp. Projeto Tolerânciamento Geométrico ISO 8015
Substitui
Rugosidades Gerais ISO 1302 Substituído
180 0.4
16,80 0.1
M14 0.1
42 0.2
R7
5,50 0.05
,5
0
65 0.2
R5
0.1 A
A
37,50 0.2
Notas: Ra 3.2
A. Rugosidade Geral de
B. Quebrar arestas a 0.1mm
Apr. Projeto
1: 2 103 Des. Nº
Apr. Materiais
Tolerâncias Gerais ISO 2768 classe m-k Alt.
Data
Resp. Projeto Tolerânciamento Geométrico ISO 8015
Substitui
Rugosidades Gerais ISO 1302 Substituído
180 0.4
16,80 0.1
38 0.2
M14 0.1
R7
5 0.05
R5
50 0.2
0.1 A
A
30 0.2
Notas: Ra 3.2
A. Rugosidade Geral de
B. Quebrar arestas a 0.1mm
Apr. Projeto
1: 2 104 Des. Nº
Apr. Materiais
Tolerâncias Gerais ISO 2768 classe m-k Alt.
Data
Resp. Projeto Tolerânciamento Geométrico ISO 8015
Substitui
Rugosidades Gerais ISO 1302 Substituído
22 0.1 R1
12,50 0.1
11 0.1 Ra 0.8
15 0.1 25 0.1
12 0.1
R1
26 0.1
0.1 A
Ra 0.8
M20 0.1
380 0.6
Notas: Ra 1.6
A. Rugosidade Geral de
B. Quebrar arestas a 0.1mm
5 0.1
1
18 0.1
Apr. Projeto
1: 2 105 Des. Nº
Apr. Materiais
Tolerâncias Gerais ISO 2768 classe m-k Alt.
Data
Resp. Projeto Tolerânciamento Geométrico ISO 8015
Substitui
Rugosidades Gerais ISO 1302 Substituído
A
1 0.01
0.05 A
Ra 0.8
106 0.4
36 0.2
M22 0.1
Ra 0.8
20
M14 0.05
26 0.1
Notas: Ra 1.6
A. Rugosidade Geral de
B. Quebrar arestas a 0,1mm
Apr. Projeto
1 :1 106 Des. Nº
Apr. Materiais
Tolerâncias Gerais ISO 2768 classe m-k Alt.
Data
Resp. Projeto Tolerânciamento Geométrico ISO 8015
Substitui
Rugosidades Gerais ISO 1302 Substituído
Fers U normaux européens
Dimensions: DIN 1026-1: 2009, NF A 45-202: 1986 e
Tolérances: EN 10279: 2000 b
Etat de surface: conforme à EN 10163-3: 2004, classe C, sous-classe 1 ss
45 o
z u z
G h b tw tf r1 r2 A d Ø emin emax AL AG
UPN 50* 5,59 50 38 5,0 7,0 7,0 3,5 7,12 21 - - - 0,232 42,22
UPN 65* 7,09 65 42 5,5 7,5 7,5 4,0 9,03 34 - - - 0,273 39,57
UPN 80* 8,64 80 45 6,0 8,0 8,0 4,0 11,0 47 - - - 0,312 37,10
UPN 100* 10,6 100 50 6,0 8,5 8,5 4,5 13,5 64 - - - 0,372 35,10
UPN 120 13,4 120 55 7,0 9,0 9,0 4,5 17,0 82 - - - 0,434 32,52
UPN 140 16,0 140 60 7,0 10,0 10,0 5,0 20,4 98 M 12 33 37 0,489 30,54
UPN 160 18,8 160 65 7,5 10,5 10,5 5,5 24,0 115 M 12 34 42 0,546 28,98
UPN 180 22,0 180 70 8,0 11,0 11,0 5,5 28,0 133 M 16 38 41 0,611 27,80
UPN 200 25,3 200 75 8,5 11,5 11,5 6,0 32,2 151 M 16 39 46 0,661 26,15
UPN 220 29,4 220 80 9,0 12,5 12,5 6,5 37,4 167 M 16 40 51 0,718 24,46
UPN 240 33,2 240 85 9,5 13,0 13,0 6,5 42,3 184 M 20 46 50 0,775 23,34
UPN 260 37,9 260 90 10,0 14,0 14,0 7,0 48,3 200 M 22 50 52 0,834 22,00
UPN 280 41,8 280 95 10,0 15,0 15,0 7,5 53,3 216 M 22 52 57 0,890 21,27
UPN 300 46,2 300 100 10,0 16,0 16,0 8,0 58,8 232 M 24 55 59 0,950 20,58
UPN 320* 59,5 320 100 14,0 17,5 17,5 8,8 75,8 246 M 22 58 62 0,982 16,50
UPN 350 60,6 350 100 14,0 16,0 16,0 8,0 77,3 282 M 22 56 62 1,05 17,25
UPN 380* 63,1 380 102 13,5 16,0 16,0 8,0 80,4 313 M 24 59 60 1,11 17,59
UPN 400* 71,8 400 110 14,0 18,0 18,0 9,0 91,5 324 M 27 61 62 1,18 16,46
b b -tw
u
2 2
Inclinaison des ailes
Flange slope 8% 5%
Flanschneigung
EN 10025-2: 2004
EN 10025-4: 2004
axe fort y-y axe faible z-z
EN 10225:2009
Designation
Bezeichnung strong axis y-y weak axis z-z Pure Pure
starke Achse y-y schwache Achse z-z bending y-y compression
S235
S355
S235
S355
kg/m mm 4
mm 3
mm 3
mm mm 2
mm 4
mm 3
mm 3
mm mm mm 4
mm 6
mm mm
x104 x103 x103 x10 x102 x104 x103 x103 x10 x104 x109 x10 x10
UPN 50 5,59 26,4 10,6 13,1 1,92 2,77 9,12 3,75 6,78 1,13 16,7 1,12 0,03 1,37 2,47 1 1 1 1
UPN 65 7,09 57,5 17,7 21,7 2,52 3,68 14,1 5,07 9,38 1,25 18,0 1,61 0,08 1,42 2,60 1 1 1 1
UPN 80 8,64 106 26,5 32,3 3,10 4,90 19,4 6,36 11,9 1,33 19,4 2,20 0,18 1,45 2,67 1 1 1 1
UPN 100 10,6 206 41,2 49,0 3,91 6,46 29,3 8,49 16,2 1,47 20,3 2,81 0,41 1,55 2,93 1 1 1 1
UPN 120 13,4 364 60,7 72,6 4,62 8,80 43,2 11,1 21,2 1,59 22,2 4,15 0,90 1,60 3,03 1 1 1 1
UPN 140 16,0 605 86,4 103 5,45 10,4 62,7 14,8 28,3 1,75 23,9 5,68 1,80 1,75 3,37 1 1 1 1
UPN 160 18,8 925 116 138 6,21 12,6 85,3 18,3 35,2 1,89 25,3 7,39 3,26 1,84 3,56 1 1 1 1
UPN 180 22,0 1350 150 179 6,95 15,1 114 22,4 42,9 2,02 26,7 9,55 5,57 1,92 3,75 1 1 1 1
UPN 200 25,3 1910 191 228 7,70 17,7 148 27,0 51,8 2,14 28,1 11,9 9,07 2,01 3,94 1 1 1 1
UPN 220 29,4 2690 245 292 8,48 20,6 197 33,6 64,1 2,30 30,3 16,0 14,6 2,14 4,20 1 1 1 1
UPN 240 33,2 3600 300 358 9,22 23,7 248 39,6 75,7 2,42 31,7 19,7 22,1 2,23 4,39 1 1 1 1
UPN 260 37,9 4820 371 442 9,99 27,1 317 47,7 91,6 2,56 33,9 25,5 33,3 2,36 4,66 1 1 1 1
UPN 280 41,8 6280 448 532 10,9 29,3 399 57,2 109 2,74 35,6 31,0 48,5 2,53 5,02 1 1 1 1
UPN 300 46,2 8030 535 632 11,7 31,8 495 67,8 130 2,90 37,3 37,4 69,1 2,70 5,41 1 1 1 1
UPN 320 59,5 10870 679 826 12,1 47,1 597 80,6 152 2,81 43,0 66,7 96,1 2,60 4,82 1 1 1 1
UPN 350 60,6 12840 734 918 12,9 50,8 570 75,0 143 2,72 40,7 61,2 114 2,40 4,45 1 1 1 1
UPN 380 63,1 15760 829 1010 14,0 53,2 615 78,7 148 2,77 40,3 59,1 146 2,38 4,58 1 1 1 1
UPN 400 71,8 20350 1020 1240 14,9 58,6 846 102 190 3,04 44,0 81,6 221 2,65 5,11 1 1 1 1
■ Wpl,y est calculé selon l’hypothèse d’un diagramme de contraintes bi-rectangulaire et n’est applicable que si deux ou plusieurs fers U sont associés de facon
à constituer une section doublement symétrique pour laquelle un moment de flexion agissant dans le plan du centre de gravité n’engendre pas de torsion.
■ Wpl,y is determined assuming a bi-rectangular stress block distribution. Thus, the given value applies only if two or more channels are combined in such
a way to form a double symmetric cross-section so that the bending moment acting in the plane of the centre of gravity will not lead to torsion.
■ Für die Berechnung von Wpl,y wurde eine doppelrechteckige Spannungsverteilung angenommen. Der angegebene Wert ist daher nur anwendbar,
wenn zwei oder mehr U-Profile so miteinander kombiniert sind, dass sie einen doppelsymmetrischen Querschnitt bilden, womit ein Biegemoment, das in
der Schwerpunktebene angreift, keine Torsion hervorruft.
99