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OPERAÇÕES UNITÁRIAS

AULA 04 – PRINCÍPIOS DE SISTEMAS FLUIDOMECÂNICOS

Prof.º Eng. Raimundo Adson


Engenharia Química: Biocombustíveis
OPERAÇÕES UNITÁRIAS

Tópicos
2. Princípios de sistemas fluidomecânicos
2.4 Escoamento dos fluidos em tubulações (continuação)
2.5 Cálculo das perdas de cargas para líquidos
2.6 Perdas de energia ou carga em acidentes
2.6.1 Coeficiente de perda de carga localizada
2.6.2 Método do Comprimento Equivalente

Objetivos da Aula
 Conceituar os tipos de escoamento.
 Introduzir os cálculos de perda de carga.
Princípios de Sistemas
Fluidomecânicos
2.4 ESCOAMENTO DOS FLUIDOS EM
TUBULAÇÕES (CONTINUAÇÃO)
O escoamento dos líquidos em uma tubulação pode se dar de
duas maneiras diferentes, chamadas de “escoamento laminar”
e de “escoamento turbilhonar”.
Princípios de Sistemas
Fluidomecânicos
A  previsão do tipo de escoamento que se terá em uma

determinada tubulação é feita pelo cálculo do chamado
“número de Reynolds”, que é uma quantidade adimensional
dada pela seguinte expressão:

 = Velocidade média de escoamento do


líquido
Ou d = diâmetro interno do tubo
= viscosidade cinemática do líquido
; = viscosidade absoluta
= massa específica
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Fluidomecânicos

Re < 2.000 Escoamento laminar


2.000 < Re <2.400 Escoamento de transição
Re> 2.400 Escoamento turbulento
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2.5  CÁLCULO DAS PERDAS DE CARGAS PARA
LÍQUIDOS
Para escoamento laminar deduz-se teoricamente uma
expressão dando o valor da perda de carga, que é a
fórmula de POISEUILLE.

Em que L é o comprimento do tubo.


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Fluidomecânicos
Para
   escoamento turbilhonar, utiliza-se a fórmula de
Darcy-Weisbach.

Em que f é chamado coeficiente de atrito do líquido.


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Fluidomecânicos
Princípios de Sistemas
Fluidomecânicos

2.6 PERDA DE ENERGIA OU DE CARGA EM


ACIDENTES
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2.6 PERDA DE ENERGIA OU DE CARGA EM


mudanças
ACIDENTES abruptas

reduções

válvulas

curvas
Princípios de Sistemas
Fluidomecânicos
O fluido em um sistema de escoamento, passa por tubos,
válvulas, conexões, acessórios diversos e, também, podem
ocorrer mudanças da área de escoamento. Haverá PERDA DE
CARGA, em consequência do resultado do atrito com a parede,
da alteração na direção do escoamento, obstruções na trajetória
do fluido e mudanças abruptas ou graduais na área de
escoamento. As perdas de carga, em virtude da presença de
acessórios em uma tubulação, decorrem da separação de uma
camada do escoamento e da formação de correntes
turbulentas. Essas correntes transformam energia mecânica
em energia cinética e esta se converte em calor que se dissipa.
As perdas de energia decorrentes desses fenômenos denominam-
se perdas de cargas localizadas ou singulares ou acidentes.
Princípios de Sistemas
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Pode-se estimar o valor dessas perdas de carga por
dois métodos:

 Método do coeficiente de perda de carga localizada


(kf);

 Método do comprimento equivalente (Leq ou


Leq/D).
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2.6.1
  COEFICIENTE DE PERDA DE CARGA
LOCALIZADA
Experimentalmente, observa-se que a perda de
carga em acessórios é constante no regime
turbulento e tem uma relação linear com o
termo de energia cinética u²/2. Isso permite
estabelecer a seguinte relação para o cálculo do
valor da energia de atrito nesse regime
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2.6.2 MÉTODO DO COMPRIMENTO


EQUIVALENTE
  𝒗² 𝑳
𝒉 𝑳= 𝟐 𝒇
𝒈 𝑫
  𝒏
𝑳= 𝑳𝒓𝒆𝒕𝒐 + ∑ 𝑳𝒆𝒒𝒊
𝒊=𝟏
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FIM

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