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GUILHERME ZIMMERMANN
INGRID SILVEIRA RODOLFO
YAROSLY ELIETH BLANDÓN CASTRO
ENGENHEIRO COELHO
2021
GUILHERME ZIMMERMANN
INGRID SILVEIRA RODOLFO
YAROSLY ELIETH BLANDÓN CASTRO
ENGENHEIRO COELHO
2021
RESUMO
1 Introdução ............................................................................................................... 7
2 Etapas de obra........................................................................................................ 8
2.1Serviços preliminares .......................................................................................... 8
2.1.1 GABARITO ......................................................................................................... 9
2.1.2 CANTEIRO DE OBRA ...................................................................................... 11
2.2 Fundação ........................................................................................................... 17
2.3 Alvenaria estrutural ........................................................................................... 19
2.4 Cobertura ........................................................................................................... 24
2.4.1 FORRO ............................................................................................................ 24
2.4.2 LAJE ................................................................................................................. 27
2.5 Instalações prediais .......................................................................................... 35
2.5.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ........................................................................... 35
2.5.2 INSTALAÇÕES DE ESGOTO .......................................................................... 36
2.5.3 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS ....................................................................... 38
2.6 Esquadrias .......................................................................................................... 39
2.7 Revestimento ..................................................................................................... 40
2.7.1 REBOCO .......................................................................................................... 40
2.7.2 ASSENTAMENTO DE PISOS .......................................................................... 43
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 47
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1 INTRODUÇÃO
2 ETAPAS DE OBRA
Sabendo que uma obra é dividida por várias etapas, desde a proposta de
projeto, o administrativo, até a limpeza do terreno englobando também todo seu
método construtivo e acabamento. Dentre todas as etapas, as principais
acompanhadas, e abordadas pelos autores do relatório, são:
• Serviços Preliminares: – como a limpeza do terreno, nivelamento da
terra, canteiro de obras, gabarito etc.
• Fundação - delimitação e perfuração do solo e concretagem do alicerce.
Infraestrutura – as brocas para viga, viga baldrame.
• Alvenaria – Todas as obras acompanhadas foram utilizadas o método
construtivo de alvenaria estrutural; levantamento das paredes.
• Cobertura – Etapa a qual é feita o telhado, conforme o escolhido.
• Instalação Prediais - Colocação das mangueiras para a parte elétrica e
dos tubos da rede principal de esgoto com as caixas de inspeções.
(Instalações hidráulicas, sanitárias, elétricas e pluviais)
• Esquadrias – Vãos para portas de janelas.
• Revestimento - Paredes – reboque, Pisos
2.1Serviços preliminares
2.1.1 GABARITO
Figura 1 - Gabarito
Fonte: Autores (2021)
O gabarito foi feito com tabuas contínuas envolta do perímetro onde seria locada a
residência, foram cravadas estacas no chão, a cada três metros, e fora pregada a
elas, as tabuas que foram niveladas, colocadas no esquadro, e alinhada com o terreno
para não ficar torto. Concluída essa etapa, iniciou-se as marcações, para fundações
e delimitações para baldrame.
A primeira obra acompanhada, ocorreu exatamente o contrário conforme deveria ser
feito, o responsável pela obra, não teve uma previa análise do seu terreno para locar
corretamente o canteiro de obras e acabou despejando os materiais em locais
aleatórios.
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Figura 2 - Gabarito II
Fonte: Autores (2021)
Os demais materiais, como, cimento, Cal em pó, e as ferramentas que seriam usadas
no dia a dia foram guardadas dentro do container, alugado, para manter os
materiais seguros.
Com tudo, devemos ter alguns cuidados com a obra em geral, como por exemplo, os
tapumes, o qual tem uma função muito util. Dentre as obras acompanhadas, uma
estava cercada e fechada por tapumes, outra, estava totalmente aberta (sem o
tapume). O fechamento da obra com os tapumes traz mais segurança a construção
em relação aos operários e aos materiais que ficam expostos.
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Figura 11 - Tapume
2.2 Fundação
Em todas as outras obras, assim como essa, a viga baldrame foi feita por dentro do
solo, com moldura de tabuas delimitando seu espaço, e com pedaços de madeira
pregados por cima das tabuas para garantir que ficariam retas e estáveis, sem romper.
Em ambas as obras foi realizado dessa maneira, a impermeabilização da viga
baldrame foi feita apena com Neutrol, dada 3 demãos.
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Figura 15 - Alvenaria
Fonte: Autores (2021)
Para os pilares que apoiam as paredes, foi detectado uma união do arranque, que
saiu da fundação, com a armadura do pilar, que vai da viga baldrame, até a altura
máxima do pé direito, nesse caso. Esse pilar foi concreto junto aos demais, quando
as paredes estavam na metade de seu tamanho.
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Alvenaria é a principal parte de grande parte das obras, e deve ser feito de maneira
padrão e correta, para não ter problemas futuramente, e, de certo modo, deixar a obra
aparentemente limpa e bonita, pois é a parte a qual está sendo incorporada a casa
em si. Erros são comuns nessa etapa, a foto abaixo representa um deles.
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Figura 18 - Alvenaria II
Fonte: Autores (2021)
Com obras em andamento, a parte de alvenaria é uma das etapas a qual se desenrola
de forma mais rápida, devido ao assentamento das lajotas serem feitos de forma
rápida e prática. Para assentar as lajotas deve colocar a linha (guia), de uma ponta a
outra da parede, para garantir que irão estar no mesmo nível em toda sua extensão,
e de pouco em pouco ir tirando o prumo, para garantir que a parede subirá de maneira
correta e alinhada.
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2.4 Cobertura
2.4.1 FORRO
Com o eitão concluído, concreta-se o pilar que passa no meio do eitão, se não foi feito
em tesoura (toda estrutura de eitão com madeiras), começa a etapa de madeiramento,
onde vai ser colocado a viga que vai sustentar as terças, os caibros, e por último as
telhas. A obra acompanhada foi colocada manta térmica acima do forro e abaixo das
telhas, para não deixar a casa muito quente, e os caibros estavam visíveis pelo estilo
de forro, apenas as terças estavam acima do forro e da manta termina, justamente
para apoiar as telhas.
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2.4.2 LAJE
Contudo, temos também as coberturas que são lajes, nesse caso, é necessário fazer
a estrutura pensando na laje, e seguir o projeto estrutural da laje. Para fazer uma
cobertura desse tipo, começamos com a montagem da laje, seguindo todos
parâmetros e diretrizes do projeto, feito isso a laje é concretada.
Com a laje montada, a última etapa é a concretagem. Foram acompanhadas duas
lajes sendo concretadas, para exemplificar, separamos em Laje1 e Laje2, pois foram
usados dois métodos diferentes de concretagem.
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No caso da Laje1, foi usado bomba de bombear concreto para fazer a concretagem
da laje, durante a parte da manhã, foi feita todas as verificações de estacas, ferragens
e vigas, para concretar na parte da tarde.
Figura 23 - Laje I
Fonte: Autores (2021)
Com todas as escoras verificadas, com todos os tubos da parte elétrica também
verificados (para não ter que futuramente furar a laje para passar os condutores)
iniciou-se a concretagem da laje pela tarde usando o mangote.
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Com a utilização da bomba para bombear o concreto, toda a concretagem foi feita de
maneira bem rápida e prática. Tinha uma pessoa responsável por ir distribuindo o
concreto usando o mangote, e outras pessoas que eram responsáveis por espalhar o
concreto com um rodo, e um outro ajudante com o vibrador, para garantir o
adensamento do concreto.
No contexto da Laje2, da mesma forma que a Laje1, foi feita toda conferência de
estacas, armaduras, ferros, foi montada toda estrutura para fazer a concretagem da
laje, porém, a Laje2 foi feita sem as bombas de concreto.
No dia da concretagem, foi tudo revisado para não dar erro na concretagem, com tudo
certo e com o caminhão já encostado com o concreto, foi iniciado a concretagem.
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Figura 27 - Laje II
Fonte: Autores (2021)
Com esse ciclo de levar concreto na carriola e trazer ela vazia para encher novamente,
os funcionários ficam muito tempo na concretagem. Para concretar essa laje, foi o dia
todo de trabalho, começaram pela manhã, e terminam por volta das 17h da tarde do
mesmo dia. Com um ritmo de trabalho constante é possível repensar se vale ou não
a pena a bomba para bombear concreto até a laje, por questões de economia de
tempo e de menos funcionários.
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O concreto era despejado por uma carriola, e era espalhado com auxílio da colher de
pedreiro. A estrutura que levantava as carriolas cheias de concreto até o patamar que
era despejado o concreto, era feito através do elevador.
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Figura 29 - Elevador
Figura 30 – Forro a vista
Fonte: Autores (2021)
Com a alvenaria pronta, inicia-se a fase de estruturação dos pontos que irão
ser instaladas as tomadas e interruptores, futuramente. Com esses pontos
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Nesse caso, os tubos condutores ficam posicionados na parte de cima da laje, para
depois de concretada a laje, a parte elétrica seja feita por esses conduites.
Para essa primeira etapa, é perfurado valas por onde passa as tubulações que levam
o esgoto para fora ou para a estação de tratamento. As valas são cavadas com uma
profundidade específica e com um desnível conforme especificado em projeto, então
coloca-se essa linha para garantir que não vai cavar torto ou passar por locais
indesejados.
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2.6 Esquadrias
Figura 38 - Esquadria
Fonte: Autores (2021)
ficar o reboco, colocando-as uma em cada lado e prendendo as mesmas com o auxílio
dos sargentos, estrutura metálica que tem formato triangular com seção aberta para
apertar as duas tabuas e deixá-las fixas.
2.7 Revestimento
2.7.1 REBOCO
Para as taliscas passa-se uma linha de fora a fora da parede, para deixá-las na
mesma altura, e depois é definido a grossura que o reboco vai ficar, de acordo com a
distância da talisca da parece, geralmente, são colocados 4 taliscas de forma a forma
um quadrado de taliscas, com uma alinhada a outra, feito isso é preciso colocar as
taliscas da parte de cima no prumo com as de baixo. Essa talisca vai ser útil na hora
de sarrafear, que em outras palavras seria passar a régua na parede, por essas
estacas para deixar toda ela reta, tirando o excesso da massa jogada.
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Figura 40 - Emboço
Fonte: Autores (2021)
Depois de ter toda a parede taliscada, é jogada a massa na parede de forma a cobrir
espessura das taliscas. Nessa foto é a etapa do emboço que é após o chapisco, e
após será a camada fina o reboco em si.
Figura 41 - Sarrafeamento
Figura 42 – Forro a vista
Fonte: Autores (2021)
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Para sarrafear é necessário localizar as taliscas, e com auxílio da régua, passar por
cima das mesmas, a fim de gerar o nível certo que deve ficar o reboco e assim ir
tirando todo excesso de massa e deixando a parede reta e uniforme.
Depois de sarrafear a última etapa é desempenar, etapa que deixa o reboco liso de
forma a ficar pronto para receber as próximas etapas do revestimento, como massa
corrida tinta, etc.
Com a parede desempenada, ela está pronta para receber as próximas etapas do
revestimento, que geralmente é massa corrida é ser não ter piso. O reboco também é
feito em todas as aberturas de janelas e portas, de forma a deixar o formato exato
apenas para colocar as portas e janelas.
A régua pregada na parede, representa o nível base de onde irá assentar o piso,
daquela marca para cima, é colocado o piso, esse passo é fundamental para garantir
que os pisos fiquem alinhados e no mesmo nível, e que não haja muitos recortes para
finalizar o cômodo.
Os acessórios na foto que está entre os pisos são os niveladores e as cunhas, os
niveladores são peças pequenas em formato de “T” que colamos entre um piso e outro
para passarmos dentro desse nivelador a cunha.
As cunhas são os objetos cinza que está representado na foto acima, a cunha tem
formato de triangulo retângulo e com várias nervuras nele, para dar possibilidades de
colocar em vários níveis diferentes, e deixar todos os pisos, em geral, no mesmo nível
garantindo que não fique um piso em diferente altura dos demais.
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Os pisos do chão antes de ser colocados, deve-se esticar a linha, para da mesma
forma que a régua (no caso dos pisos na parede) com o intuito de deixar todos eles
alinhados.
Figura 47 - Pisos
Figura 48 – Forro a vista
Fonte: Autores (2021)
Os pisos do chão são colocados segundo a linha, para irem em linha reta, e da mesma
forma, usa-se os niveladores e as cunhas, para deixar todos uniforme na mesma
altura. Contudo, deve-se atentar ao lugar de onde vai começar colocar os pisos, para
não ter recortes muito pequenos no final de tudo.
Geralmente os rodapés, em piso, são embutidos, ou seja, são colocados na parede
para ficar no mesmo nível do reboco, para isso já deve-se ter deixado livre (sem
reboco) toda a parte inferior da parede que vai rodapé (20cm mais ou menos de altura
do chão sem reboco).
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Figura 49 - Rodapé
Figura 50 – Forro a vista
Fonte: Autores (2021)
Para o rodapé, os pisos são todos cortados na medida certo e assentados de forma a
ficar no mesmo nível da parede, em seguida é feito o reboco que geralmente sobra
acima do rodapé e dar o acabamento de forma correta, para que a parede fique reta,
e deixe pronto para chegar com a tinta.
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3 CONCLUSÃO
As obras em acompanhamento por esses últimos meses trouxeram para esse relatório
muita informação vista apenas na prática, diversas maneiras de execução da maioria
das etapas, em muitas vezes foi observados alguns descuidos na construção civil, na
prática do dia a dia de uma construção, que através de uma análise e avaliação é
possível evitar patologias que podem causar futuros problemas o que ocasiona uma
possível reforma.