Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Grupo I
3. Considere o polinómio p(x) = x3 + 6x2 + 11x + 6 divisı́vel pelo monómio x + 1. Em qual dos conjuntos é
que a condição p(x) = 0 é impossı́vel?
(A) Z+
0 ∪ {−2} (B) Q+ ∪ {−1} (C) N ∪ {−1, −2, −3} (D) N ∪ ] − ∞, −3[
4. Considere um polinómio A de grau n e com coeficientes unitários e um polinómio B dado pela expressão
B(x) = x4 + 3x2 + x. O termo de maior grau de k 3 A × B − A é 64x7 .
Quais os valores de n e k, respectivamente?
(A) 4 e 3 (B) 3 e 3 (C) 3 e 4 (D) 4 e 4
5. Considere o polinómio A(x) = x2 + 2k 4 x + 5, divisı́vel pelo monómio x + 1. Qual pode ser o valor de k?
√ √ √ √
(A) − 4 3 (B) 3 (C) 4 2 (D) 2
8. *Considere k e n constantes reais não nulas e o polinómio A(x) = x4 + 2x2 + n2 x + nk divisı́vel pelo
monómio x − 1. Nestas condições, qual a expressão geral dos valores de n?
r
k k2 k p k
(A) n = ±k (B) n = − ± −3 (C) n = − ± k 2 − 12 (D) n = −
2 4 2 2
9. Considere o polinómio p(x) = x8 . Seja r1 o resto da divisão inteira de p por x − 1/2 e r2 o resto da
divisão inteira de p por x + 1/2. Qual o valor de r1 − r2 ?
(A) 1/256 (B) 1/128 (C) 1/64 (D) 0
10. *Considere as constantes reais a e k e os polinómios p(x) = ax3 − kx2 − 4x + 4 e q(x) = kx2 + x + 4.
Sabe-se que:
11. Considere k uma constante real e n um número natural tais que o polinómio p(x) = −xn + kxn + 1 é
divisı́vel por x + 1.
Qual das combinações de valores n e k abaixo está correcta?
(A) n é ı́mpar e k = 0 (B) n é ı́mpar e k = −2
(C) n é par e k = 0 (D) n é par e k = 2
13. *Considere k e a duas constantes reais e o polinómio p(x) = x3 − 2x2 − kx + 2 divisı́vel pelo monómio
x − 1. Indique qual dos intervalos reais abaixo representa a solução de p(x) ≥ 0?
(A) ] − ∞, −1] ∪ [1, 2] (B) [−1, 1] ∪ [2, +∞[ (C) ] − ∞, 1] (D) [2, +∞[
Grupo II
5. Usando a Regra de Ruffini, calcule o quociente Q e o resto R da divisão do polinómio p(x) pelo polinómio
q(x) e escreva p(x) na forma p(x) = q(x)Q(x) + R(x). Considere k uma constante real.
5.1 p(x) = x2 + 2x + 1 e q(x) = x − 1
5.2 p(x) = x3 + x2 + k e q(x) = x − 1
5.3 p(x) = kx4 − kx3 + kx2 − kx + k e q(x) = x + 1
5.4 p(x) = x5 + 2x3 − 4x − 5 e q(x) = 2x − 4
5.5 p(x) = 2x3 + x2 − 1/2 e q(x) = 2x − 1
5.6 *p(x) = x3 − 6x2 + 11x − 6 e q(x) = x2 − 1
6. Considere que as constantes reais diferentes entre si a, b e c são as únicas raı́zes de um polinómio p de
grau n.
6.1 Considerando n = 10 e que a é uma raı́z de multiplicidade 4 e b é uma raı́z de multiplicidade 3.
Indique, justificando, quais podem ser os valores da multiplicidade de c.
6.2 *Considerando n = 5 e que a é uma raı́z de multiplicidade 2 e b é uma raı́z de multiplicidade 1,
referente ao polinómio p. Indique, jusitificando, quais podem ser os valores da multiplicidade de c
referente ao polinómio p2 .
6.3 *Considere que p(x) = x6 − 12x5 + 58x4 − 144x3 + 193x2 − 132x + 36 e que a = 1 e b = 2 são ambas
raı́zes de p de multiplicidade 2. Indique a multiplicidade de c, o seu valor e o polinómio p factorizado.
8. *Considere o polinómio p(x) = ax5 − 3x4 + bx3 + 27x2 + cx + 12 em que a, b e c são constantes reais.
8.1 Determine o valor de a + b + c, caso o polinómio p(x) for divisı́vel por x − 1.
8.2 Sabe-se que se a = 1, b = −5 e c = −32, o polinómio p tem uma raı́z dupla para x = 2. Factorize o
polinómio p.
8.3 Considere a = b = c = 0 e resolva a equação p(x) = 0.
Sugestão: Uma equação do tipo ax4 + bx2 + c = 0, a 6= 0 é uma equação biquadrada. Para resolvê-la considere a
mundaça de variável y = x2 .
8.4 Sendo b = 3 e c = −27, resolva a inequação p(x) ≥ ax5 + 12.
9. Considere uma constante positiva k. Sabe-se que um polinómio p é de grau 3 e apresenta o seguinte
quadro de sinais:
x −∞ 0 k2 k +∞
Sinal de p(x) − 0 − 0 + 0 −
Soluções
Grupo I
1. (C) 4. (C) 7. (C) 10. (B) 13. (B)
Grupo II
2.1 R(x) = 16; Q(x) = x + 5 2.5 R(x) = −53x2 + 24x; Q(x) = 4x2 − 8x + 23
5.2 (x − 1)(x2 + 2x + 2) + k + 2 1 1
5.5 x − 2 x2 + x + 2
9.1 k 2 < k ⇔ 0 < k < 1 9.2 x(x − k 2 )(x − k) 9.3 {0, 1/4, 1/2}
Grupo I
1. Considerando os polinómios p e b no enunciado temos que então agora calcular as raı́zes de x2 + 5x + 6 de forma a
o termo de maior grau de p × b é an xn × bn xn = an bn x2n , factorizar este polinómio vindo então:
logo o grau do polinómio p × b é 2n e a proposição p é √
verdadeira. O grau do polinómio p − b é 0 desde que todos −5 ± 52 − 4 × 1 × 6
x= ⇔ x = −2 ∨ x = −3
os termos de grau superior a 0 se anulem, não necessitando 2×1
que os termos de grau 0 se anulem, logo, a proposição q é Logo x2 + 5x + 6 = x + 2 x + 3 e portanto p(x) =
falsa.
x + 1 x + 2 x + 3 , concluindo-se que p tem raı́zes em
Desta forma tem-se: x = −1, x = −2 e x = −3, sendo então impossı́vel em
N ∪ ] − ∞, −3[.
• p∨q ⇔V ∨F =V;
Resposta Correcta: (D)
• p∧ ∼ q ⇔ V ∨ V = V ;
4. O polinómio A é de grau n e o polinómio B dado pela ex-
• p ⇒ q ⇔ V ⇒ F = F; pressão B(x) = x4 + 3x2 + x é de grau 4, pelo que o termo
de maior grau de k3 A × B − A é k3 × an xn × x4 e uma vez
• p ⇔∼ q é falsa pois p é verdadeira e ∼ q é falsa. que os coeficientes de todos os termos de A são a unidade
vem que o termo de maior grau é k3 xn+4 , logo tem-se:
Resposta Correcta: (C) k3 xn+4 = 64x7 ⇔ k3 = 64 ∧ n + 4 = 7 ⇔ k = 4 ∧ n = 3
−1 −1 −3 22n = 26 ⇔ 2n = 6
O grau de A é 2n, logo 6.
1 3 0
Conclui-se então que x = −1 é uma raı́z de multiplicidade Resposta Correcta: (C)
2
2, vindo p(x) = x + 1 x + 3 . Desta forma tem-se que 7. O polinómio A(x) = x3 − 2x − k é divisı́vel pelo monómio
p é uma proposição falsa pois o resto da divisão inteira de x − k, logo, pelo Teorema do Resto:
um polinómio por um monómio x − k ser nulo não implica
A(k) = 0 ⇔ k3 −2k−k = 0 ⇔ k3 −3k = 0 ⇔ k(k2 −3) = 0 ⇔
que k seja uma raı́z de multiplicidade 1 e q é também uma
√
proposição falsa uma vez que p admite apenas duas raı́zes k = 0 ∨ k2 − 3 = 0 ⇔ k = 0 ∨ k = ± 3
distintas. Desta forma tem-se: √
Como k é um número positivo, √ k = 0 e k = − 3 não são
soluções do problema, logo k = 3.
• ∼ p∧ ∼ q ⇔ V ∧ V = V ;
Resposta Correcta: (C)
• q ⇒p⇔F ⇒F =V;
8. *O polinómio A(x) = x4 + 2x2 + n2 x + nk é divisı́vel pelo
• p ⇔ q é verdadeira pois p e q têm o mesmo valor monómio x − 1, logo, pelo Teorema do Resto:
lógico; A(1) = 0 ⇔ 1 + 2 + n2 + nk = 0 ⇔ n2 + nk + 3 = 0
• (p ⇒ q) ⇒ p ⇔ (F ⇒ F ) ⇒ F ⇔ V ⇒ F = F Estamos perante uma equação de segundo grau, pelo que
aplicando a Fórmula Resolvente considerando a = 1, b = k
Resposta Correcta: (D) e c = 3, vem:
√ √
−k ± k2 − 4 × 1 × 3 −k ± k2 − 12
3. O polinómio p(x) = x3 + 6x2 + 11x + 6 é divisı́vel pelo n= = =
monómio x + 1. Pela Regra de Ruffini obtém-se que: 2×1 2
√ s
k k2 − 12 k k2
1 6 11 6 − ± =− ± −3
2 2 2 4
−1 −1 −5 −6 √ q q
k2 −12 k2 −12 k2
Repare-se que 2
= 4
= 4
− 3.
1 5 6 0
Logo tem-se que p(x) = (x + 1)(x2 + 5x + 6). Podem-se Resposta Correcta: (B)
SINAL + | Nuno Miguel Guerreiro Resolução da Ficha de Trabalho| Matemática A - 10o Ano| 1
Resolução da Ficha de Trabalho Álgebra - Divisão Inteira de Polinómios
SINAL + | Nuno Miguel Guerreiro Resolução da Ficha de Trabalho| Matemática A - 10o Ano| 2
Resolução da Ficha de Trabalho Álgebra - Divisão Inteira de Polinómios
Grupo II
1. Pretendemos determinar o grau de polinómios, tendo 2.4 Seja A(x) = 2x4 + 3x3 + x2 + x + 1 e B(x) = x2 − x:
em conta que n ∈ N; an , an+1 , ..., a1 , a0 ∈ R e an 6=
0; bn , bn+1 , ..., b1 , b0 ∈ R e bn 6= 0 e ainda os polinómios 2x2 + 5x + 6
p(x) = an xn + an−1 xn−1 + · · · + a0 e b(x) = bn xn + x2 −x
2x4
+ 3x3
+ x2 + x + 1
bn−1 xn−1 + · · · + b0 . − 2x4 + 2x3
SINAL + | Nuno Miguel Guerreiro Resolução da Ficha de Trabalho| Matemática A - 10o Ano| 3
Resolução da Ficha de Trabalho Álgebra - Divisão Inteira de Polinómios
3. Considere-se k uma constante real. 3.8 *Seja p(x) = x2n+1 − x2n − 3x + k é divisı́vel pelo
monómio x + 1, logo sabendo que 2n + 1 é sempre
3.1 O resto da divisão inteira do polinómio p(x) =
um número ı́mpar e que 2n é sempre um número par
x3 + k2 x2 + 2x − 10 pelo monómio x − 4 é 70, logo,
considerando n ∈ N, vem então:
pelo Teorema do Resto:
p(4) = 70 ⇔ 43 + k2 × 42 + 2 × 4 − 10 = 70 ⇔ p(−1) = (−1)2n+1 − (−1)2n − 3(−1) + k =
r √
2 2 1 2 −1 − 1 + 3 + k = k + 1
4k + 62 = 70 ⇔ 4k = 8 ⇔ k = ± =±
2 2 Como p é divisı́vel pelo monómio x + 1, vem do Te-
3.2 O termo independente da multiplicação do polinómio orema do Resto:
p(x) = x4 +kx2 +k2 pelo polinómio q(x) = x5 +2x4 +
kx + 2k2 é k2 × 2k2 = 2k4 . Sabendo que este termo p(−1) = 0 ⇔ k + 1 = 0 ⇔ k = −1
é igual a 32 vem:
4. Pretende-se determinar o polinómio P (x).
2k4 = 32 ⇔ k4 = 16 ⇔ k = ±2
4.1 Sabe-se que o polinómio P é de grau 2 e que P (1) =
3.3 O polinómio p(x) = x4 − k3 x3 + 21x2 − 22x + 8 tem
P (0) = 0, logo, pelo Teorema do Resto tem-se que
1 como raı́z de multiplicidade 2, logo é divisı́vel por
1 e 0 são raı́zes de P . Sendo P de grau 2, estas são
x − 1, vindo pelo Teorema do Resto:
raı́zes de multiplicidade 1 e então P (x) = ax(x − 1)
p(1) = 0 ⇔ 1 − k3 + 21 − 22 + 8 = 0 ⇔ em que a é uma constante real. Sabe-se ainda que o
k3 = 8 ⇔ k = 2 resto da divisão inteira de P por x + 2 é igual a 18,
logo vem:
3.4 O polinómio p(x) = x3 + 2x2 + x − k verifica
p(x) + p(−x) = 0, logo vem: P (−2) = 0 ⇔ a × (−2) × (−3) = 18 ⇔ a = 3
p(x) + p(−x) = 0 ⇔ Concluindo-se que P (x) = 3x(x − 3).
x3 + 2x2 + x − k + (−x)3 + 2(−x)2 + (−x) − k = 0 ⇔ 4.2 Sabe-se que o polinómio P é de grau 3, o termo inde-
4x2 − 2k = 0 ⇔ k = 2x2 pendente é −12, é divisı́vel por 2x − 4, logo P (2) = 0
3.5 *O resto da divisão inteira do polinómio p(x) = e 1 é uma raı́z de multiplicidade 2. Conclui-se então
x2 + 4x − 2 pelo monómio x − k é n, logo, pelo Teo- que as raı́zes de P são 2 e 1, sendo esta última de
rema do Resto: multiplicidade 2 tem-se que:
p(k) = n ⇔ k2 +4k −2 = n ⇔ k2 +4k +(−n−2) = 0 P (x) = a(x − 2)(x − 1)2 = a(x − 2)(x2 − 2x + 1)
Desta forma, aplicando a Fórmula Resolvente tendo
P (x) = a(x3 − 4x2 + 5x − 2)
em conta que a = 1, b = 4 e c = −n − 2:
p Logo o termo independente é −2a, em que a é uma
−4 ± 16 − 4 × 1 × (−n − 2) constante real, e então −2a = −12 ⇔ a = 6, vindo
k= =
2×1 então que P (x) = 6x3 − 24x2 + 30x − 12.
√ r
−4 ± 24 + 4n 4 24 + 4n √ 4.3 *O polinómio é de grau 5, o coeficiente do termo de
=− ± = −2 ± 6 + n
2 2 4 grau 4 é 60, −3 é uma raı́z de multiplicidade 2 e
3.6 O resto da divisão inteira do polinómio p(x) = 0 é uma raı́z de multiplicidade 3, logo tem-se que
x3 − 2x2 + 2x + 1 pelo monómio x − k é igual ao resto P (x) = ax3 (x + 3)2 em que a é uma constante real.
da divisão inteira do polinómio q(x) = x2 + 2x + 1 Como
pelo monómio x − k, logo pelo Teorema do Resto:
P (x) = ax3 (x2 + 6x + 9) = a(x5 + 6x4 + 9x3 )
p(k) = q(k) ⇔ k3 − 2k2 + 2k + 1 = k2 + 2k + 1
tem-se que o termo de grau 4 é 6ax4 , vindo então
k3 − 3k2 = 0 ⇔ k2 (k − 3) = 0 ⇔ k = 0 ∨ k = 3
6a = 60 ⇔ a = 10. Vindo então:
3.7 *O polinómio p(x) = x3 + 2x2 − kx + k é divisı́vel
pelo polinómio q(x) = x2 − 2x + 1. Factorizando q P (x) = 10x3 (x + 3)2
com auxı́lio da Fórmula Resolvente para calcular as
raı́zes de q: 4.4 *O polinómio é de terceiro grau e 0 é uma raı́z de
√
2± 4−4 multiplicidade 2, logo P (x) = ax2 (x − b), vindo que
x= =1 a = 1, uma vez que o termo de maior grau é ax3 e
2
2 2
Logo x − 2x + 1 = (x − 1) , e aplicando a Regra de o coeficiente deste termo é unitário. Repare-se que
Ruffini vem: x2 ≥ 0, ∀x ∈ R pelo que a inequação P (x) ≥ 0 terá
como conjunto-solução o intervalo [b, +∞[ uma vez
que x − b é positiva à direita de x = a e negativa
1 2 − 2k k
à esquerda de x = b. Como a inequação tem como
1 1 3 (3 + −2k) conjunto-solução o intervalo [4, +∞[, tem-se b = 4 e
P (x) = x2 (x − 4). Utilizando um quadro de sinal e
1 3 (3 + −2k) (3 + −1k)
considerando b > 0 verifica-se a resposta:
1 3 (3 + −2k)
x −∞ 0 b +∞
1 1 4 x2 + 0 + + +
1 4 (7 + −2k) x−b − − − 0 +
P (x) − 0 − 0 +
Ora, de forma a que p seja divisı́vel por q os res-
tos da divisão inteira de p pelos monómios x − 1 Repare-se que se b < 0, a inequação P (x) ≥ 0
devem ser nulos logo: continuaria a ter como conjunto-solução o intervalo
[b, +∞[:
7
3 − k = 0 ∧ 7 − 2k = 0 ⇔ k = 3 ∧ k =
2 x −∞ b 0 +∞
Conclui-se então que não existe k de forma a que o x2 + + + 0 +
polinómio p(x) = x3 + 2x2 − kx + k seja divisı́vel pelo x−b − 0 + + +
polinómio q(x) = x2 − 2x + 1 P (x) − 0 + 0 +
SINAL + | Nuno Miguel Guerreiro Resolução da Ficha de Trabalho| Matemática A - 10o Ano| 4
Resolução da Ficha de Trabalho Álgebra - Divisão Inteira de Polinómios
5. Usando a Regra de Ruffini, pretende-se calcular o quo- q teria obrigatoriamente uma raı́z e então p teria 4
ciente Q e o resto R da divisão do polinómio p(x) pelo quatro raı́zes distintas o que não é possı́vel. Note-se
polinómio q(x), escrevendo o polinómio p na forma p(x) = ainda que um polinómio de segundo grau pode não
q(x)Q(x) + R(x). ter raı́zes, por exemplo, x2 + 1.
5.1 Seja p(x) = x2 + 2x + 1 e q(x) = x − 1: 6.2 *Considere-se n = 5 e que a é uma raı́z de multipli-
cidade 2 e b é uma raı́z de multiplicidade 1, referente
ao polinómio p. Logo tem-se p(x) = (x − a)2 (x −
1 2 1
b)(x − c)k q(x), logo tem-se que k = 2 pois se k = 1,
1 1 3 q tem uma raı́z distinta de a, b e c e se k = 0, c não
é multiplicidade de p. Logo, tendo multiplicidade 2
1 3 4
para p, c é uma raı́z de multiplicidade 4 para p2 .
Portanto vem p(x) = (x − 1)(x + 3) + 4.
6.3 *Considere-se p(x) = x6 − 12x5 + 58x4 − 144x3 +
5.2 Seja p(x) = x3 + x2 + k e q(x) = x − 1: 193x2 − 132x + 36 e que a = 1 e b = 2 são ambas
raı́zes de p de multiplicidade 2. Aplicando a Regra
1 1 0 k de Ruffini para factorizar p vem:
1 1 2 2
1 − 12 58 − 144 193 − 132 36
1 2 2 (2 + 1k)
1 1 − 11 47 − 97 96 − 36
Portanto vem p(x) = (x − 1)(x2 + 2x + 2) + k + 2.
1 − 11 47 − 97 96 − 36 0
5.3 Seja p(x) = kx4 − kx3 + kx2 − kx + k e q(x) = x + 1:
1 − 11 47 − 97 96 − 36
k −k k −k k 1 1 − 10 37 − 60 36
−1 −k 2k − 3k 4k 1 − 10 37 − 60 36 0
k − 2k 3k − 4k 5k 1 − 10 37 − 60 36
Portanto vem p(x) = (x + 1)(kx3 − 2kx2 + 3kx −
2 2 − 16 42 − 36
4k) + 5k.
5.4 Seja p(x) = x5 + 2x3 − 4x − 5 e q(x) = 2x − 4: 1 −8 21 − 18 0
1 −8 21 − 18
1 0 2 0 −4 −5
2 2 − 12 18
2 2 4 12 24 40
1 −6 9 0
1 2 6 12 20 35
Portanto vem p(x) = (x − 2)(x4 + 2x3 + 6x2 + Logo tem-se que p(x) = (x − 1)2 (x − 2)2 (x2 − 6x +
12x + 20) + 35 e como x − 2 = 2x−4 tem-se 9). Pela Fórmula Resolvente consegue-se factorizar
2
4
x
x2 − 6x + 9, pelo que, calculando as raı́zes tem-se:
3 2
p(x) = (2x − 4) 2 + x + 3x + 6x + 10 + 35. √
6 ± 62 − 4 × 1 × 9
x= =3
5.5 Seja p(x) = 2x3 + x2 − 1/2 e q(x) = 2x − 1: 2
Vindo então que x2 − 6x + 9 = (x − 3)2 e portanto
1
2 1 0 − 2 p(x) = (x − 1)2 (x − 2)2 (x − 3)2 , logo c = 3 e tem
1
1 1 1 multiplicidade 2.
2 2
7. Considere-se o polinómio p(x) = x4 + 5x3 − 6x2 − 10.
2 2 1 0
Portanto vem p(x) = (x − 1/2)(2x2 + 2x + 1) e como 7.1 O polinómio p pode ser escrito na forma p(x) =
x − 1/2 = 2x−1 tem-se p(x) = (2x − 1)(x2 + x + 1/2). q(x)Q(x) + C em que q e Q são polinómios de se-
2
gundo grau e C uma constante real, colocando x2
5.6 *Seja p(x) = x3 − 6x2 + 11x − 6 e q(x) = x2 − 1: em evidência de tal forma que se tem:
p(x) = x4 + 5x3 − 6x2 − 10 = x2 (x2 + 5x − 6) − 10
1 −6 11 −6
7.2 *Pretende-se calcular as soluções da equação p(x) +
1 1 −5 6 q(x) = 0 em que q(x) = −5x3 + 4x2 + 11, isto é:
1 −5 6 0 p(x) + q(x) = 0 ⇔
1 −5 6 x4 + 5x3 − 6x2 − 10 − 5x3 + 4x2 + 11 = 0 ⇔
x4 − 2x2 + 1 = 0
−1 −1 6
Esta é uma equação biquadrada que pode ser resol-
1 −6 12 vida procedendo à mudança de variável y = x2 de
Logo tem-se que p(x) = (x − 1)(x2 − 5x + 6) e como forma a obter uma equação de segundo grau:
√
x2 − 5x
+ 6 = (x + 1)(x − 6) + 12 tem-se que p(x) = 2 ± 22 − 4 × 1 × 1
(x−1) (x+1)(x−6)+12 = (x2 −1)(x−6)+12x−12. y 2 − 2y 2 + 1 = 0 ⇔ y = =1
2×1
6. Considerem-se as constantes reais diferentes entre si a, b e Logo tem-se, por fim:
c são as únicas raı́zes de um polinómio p de grau n. y = 1 ⇔ x2 = 1 ⇔ x = ±1
6.1 Considere-se n = 10 e que a é uma raı́z de multipli- ∴ C.S: {−1, 1}.
cidade 4 e b é uma raı́z de multiplicidade 3. Tem- 7.3 Tem-se da alı́nea anterior que y 2 − 2y + 1 = (y − 1)2
se então que p(x) = (x − a)4 (x − b)3 (x − c)k q(x). e sendo y = x2 devido à mudança de variável y = x2
Repare-se que a, b e c são as únicas raı́zes de p, pelo vem p(x)−q(x) = x4 −2x2 +1 = (x2 −1)2 . Repare-se
que q não pode ser de grau ı́mpar uma vez que um que (x2 − 1)2 ≥ 0, logo o conjunto-solução da ine-
polinómio de grau ı́mpar tem sempre uma multipli- quação p(x) + q(x) < 0 é o conjunto vazio.
cidade. Logo k pode ser 1 ou 3 porque caso fosse 2, ∴ C.S: ∅.
SINAL + | Nuno Miguel Guerreiro Resolução da Ficha de Trabalho| Matemática A - 10o Ano| 5
Resolução da Ficha de Trabalho Álgebra - Divisão Inteira de Polinómios
8. *Considere-se o polinómio p(x) = ax5 − 3x4 + bx3 + 27x2 + 9.2 O polinómio p tem grau 3 e tem três raı́zes de acordo
cx + 12 em que a, b e c são constantes reais. com o quadro de sinais em x = 0, x = k2 e x = k,
logo:
8.1 O polinómio p é divisı́vel por x − 1, logo, pelo Teo- p(x) = ax(x − k2 )(x − k)
rema do Resto tem-se:
Como o termo de maior grau é ax3 e este tem coefi-
p(1) = 0 ⇔ a−3+b+27+c+12 = 0 ⇔ a+b+c = −36 ciente unitário a = 1 e p(x) = x(x − k2 )(x − k).
9.3 *Considerando k = 1/2 tem-se que:
8.2 Considerando a = 1, b = −5 e c = −32 tem-se que o
polinómio p tem uma raı́z dupla para x = 2. Tem-se 1 1
p(x) = x x − x−
p(x) = x5 − 3x4 − 5x3 + 27x2 − 32x + 12 e repare-se 4 2
que a + b + c = −36, logo p é também divisı́vel por
x − 1. Aplicando a Regra de Ruffini tem-se: O polinómio q(x) = x3 − 34 x2 + 18 x pode ser factori-
zado colocando x em evidência, vindo:
1 −3 −5 27 − 32 12
3 1
q(x) = x x2 − x +
1 1 −2 −7 20 − 12 4 8
Logo p(x) = (x − 2)2 (x − 1)(x2 + 2x − 3). Aplicando Logo p(x) × q(x) ≤ 0 sse x ∈ {0, 1/4, 1/2}.
a Fórmula Resolvente podem-se obter as raı́zes de
x2 + 2x − 3 de forma a factorizar este mesmo, logo: 10. **Considere n e k constantes reais tal que 0 < n < 1 e
p k > 0. Ora o polinómio p(x) = x4 − x2 − kx + n é divisı́vel
−2 ± 4 − 4 × 1 × (−3) pelo monómio x − k, logo, pelo Teorema do Resto:
x= ⇔ x = 1 ∨ x = −3
2×1
p(k) = 0 ⇔ k4 − k2 − k2 + n = 0 ⇔ k4 − 2k2 + n = 0
2 2
Então p(x) = x − 1 x−2 x+3 . Considerando a mudança de variável y = k2 tem-se
8.3 Considerando a = b = c = 0, vem p(x) = + −3x4 y 2 − 2y + n = 0, vindo:
27x2 + 12 = −3(x4 − 9x2 − 4). Aplicando a mudança √ √
2± 4−4×1×n 2 ± 4 − 4n √
de variável y = x2 para resolver a equação biqua- y= = =1± 1−n
2×1 2
drada vem x4 − 9x2 − 4 = y 2 − 9y − 4 e pela Fórmula
√ q √
Resolvente: Repare-se que 4−4n
= 4−4n
= 1 − n. Como 0 <
p √ 2 4
9 ± 81 − 4 × 1 × (−4) 9 ± 97 n < 1, a raı́z quadrada está sempre definida e então se
y= = k2 = y tem-se:
2×1 2
√ √
q
Sendo y = x2 tem-se: k2 = 1 ± 1 − n ⇔ k = ± 1 ± 1 − n
√ √ s p √ p √
9± 97 97 9±
9 ± 97 Temos que k > 0, logo k = 1 ± 1 − n.
x2 = ⇔x=± =± √
2 2 2
√ p √
q √
2 × 9 ± 97 2(9 ± 97)
x=± =±
2 2
√
Repare-se que 2(9 − 97) < 0, logo a raı́z quadrada
não é definida neste
√ valor pelo √
que o conjunto-solução
√ √
é então: C.S: {−
2( 97+9)
,
2( 97+9)
}. Fim Grupo II
2 2
x −∞ 0 1 +∞
k−1 − − − 0 +
k − 0 + + +
k(k − 1) + 0 − 0 +
SINAL + | Nuno Miguel Guerreiro Resolução da Ficha de Trabalho| Matemática A - 10o Ano| 6