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Primeira regra: NUNCA deve-se colocar as alíquotas diretamente na FTXP.

Até a 4.6C a FTXP tinha por função, em localização, dizer quais tipos de impostos
devem ser calculados e contabilmente lançados.

Portanto, na FTXP, apenas colocamos nas condições os valores 100,000, -100,000 e


0,000. As exceções são: INSS e a solução antiga de MP135.

O significado de cada valor é:

1) 100,000 indica "calcular imposto e lançar contabilmente na conta atrelada à chave


de conta."
Exemplo: ICM1 100,000 lança ICMS na conta atrelada à VS2.

2) -100,000 indica "copiar valor da linha de origem e lançar contabilmente na conta


atrelada à chave de conta."
Exemplo: IC1O -100,000 lança o valor do ICM1 com sinal negativo na chave ICC

3) 0,000 indica "imposto ativo, deve figurar na Nota Fiscal, mas não gerar lançamento
contábil".
Exemplo: IPI1 0,000 irá gerar uma linha de IPI na NF, com base outras.
Nota: isso não vale para todos os processos, nem para todas as condições. Via de regra,
não se deve usar o 0,000, mas sim 100,000 e controlar o comportamento da NF pelas
tabelas dinâmicas.

Da 4.70 em diante, a FTXP pode ser APOSENTADA.


Motivo: todo esse controle que coloquei acima é agora feito via J1BTAX -> MM Tax
Codes, ou diretamente da view J_1BTAXCODEV.

Mas vamos ao que interessa: "Como isso se relaciona com SD na TAXBRJ?".

A resposta é: no esquema clássico - chamado TAXBRJ tanto em MM quanto em SD -,


todo cálculo de imposto é feito pela mesma função: J_1BCALCULATE_TAXES. E todo
acesso à essa função é feito pelo mesmo procedimento de cálculo de FI, que é atribuído
ao país (e não à aplicação).

Sim, porque a TAXBRJ não é o procedimento de MM, mas sim de FI!.

Daí, o que ocorre é que para que na RVXBRA (ou cópia) o valor do imposto apareça, é
preciso que ele seja antes calculado em FI. Para que isso aconteça, sempre um código
de imposto de SD (definido na J_1BTXSDCV) terá um código de MM correspondente,
pois é o código de MM que dispara o cálculo de FI.

Mas os códigos de MM correspondentes a processo de saída em SD são genéricos.


Temos 1 para Zona Franca, outro para Serviços, outro para venda normal, etc.
Portanto, temos um código de imposto em MM (J_1BTAXCODEV) para um ou mais
codigos em SD (J_1BTXSDCV).

Os códigos de MM são definidos de acordo com as caraterísticas do processo definidas


para o tipo de condição IBRX, de SD. Sendo genéricos, os códigos de imposto de MM
referentes a SD devem ser ativos com condições genéricas. O controle de quais
impostos serão efetivamente calculados é feito na J_1BTXSDCV!
Portanto, cada código de de imposto de MM referente a SD deve ser configurado apenas
1 vez, e não mais alterado! Neles, devem ser ativas todas as condições referentes a
impostos possíveis num dado processo.

Exemplo: código de imposto MM 'SD' referente a venda normal terá ativas as condições
ICM3, IPI3, ICS3, ICN3, IPS3, etc.

Mas num processo de venda normal, utilizando na ordem de venda o código de imposto
C3, serão utilizadas apenas as condições IPI3 e ICM3.

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