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No livro de Bert Hellinger, “O amor do espírito” Editora Atman, ele fala sobre
isso para quem quiser aprofundar o assunto. Em 2011 eu tinha feito a
formação em constelação familiar, estava grávida da Laura e recordo que
aquela formação com Guilhermino, fechava as chaves que eu buscava
naquela época. Bloqueio de prosperidade, falta de dinheiro em uma visão
sistêmica está relacionado a mãe, porque nós mães, mulheres somos férteis,
e o dinheiro vem da fertilidade, é energia em movimento.
Neste livro ele comenta que dinheiro deve ser empregado a serviço da vida,
pois o dinheiro é uma imagem da vida e quem desrespeita o dinheiro,
desrespeita a vida. O dinheiro é sempre representado nas Constelações por
uma mulher – por quê? Porque o dinheiro é fértil.
O sucesso dos negócios e na profissão vem com a bênção da mãe. Sem isso
só há fracassos, pois, o dinheiro tem a imagem da mãe; quem rejeita a mãe
permanece pobre.
Para Hellinger, tomamos a vida como um todo, quem tem reservas em
relação à mãe, que foi sua primeira e talvez mais importante experiência de
nutrição e confiança oferecida pela vida, também terá reservas em relação à
realização, ao sucesso e à felicidade. Quem rejeita sua mãe, quem não
concorda com ela do jeito que é, rejeita também a vida e a felicidade.
"Como o sucesso pode chegar? Ele vem quando nossa mãe pode vir a nós e
quando nós a honramos como tal. ”
E por outro lado, muitos estudos mostram que o lado masculino representa
financeiro.
Genteeee também está certo porque na verdade, a constelação sistêmica
mostra, sem sombra de dúvidas, que o homem não é um indivíduo, mas sim,
apenas uma célula de um grande corpo, que se chama sistema familiar, e
enquanto não honrar e respeitar este corpo, não consegue harmonizar-se e
sente-se sempre “um estranho no ninho”. Mas depois que ele se percebe
como parte de um “todo”, toda a vida se suaviza e os caminhos se abrem,
como que por encanto! Por isso somos sistêmicos, somos um, somos o todo.
Pai e pai influenciam sim em nossa vida, sejam nos relacionamentos ou
dinheiro.
A mulher segue o marido e o homem serve ao feminino; nas organizações
quando a mulher organiza e o homem segue, dá errado. Um genro que usa
o dinheiro do sogro em geral leva o negócio à falência. O homem que vai
morar na casa dos pais da mulher em geral leva o relacionamento ao
fracasso. Pois é.
O dinheiro é adquirido através de algo que fazemos; dinheiro vindo pelo nosso
empenho nos faz feliz e serve a vida, mas, como a vida, o dinheiro quer ser
gasto a serviço da vida. O dinheiro herdado não foi por empenho ou trabalho
- por isso acontecem falências. É mais fácil de gastar.
Por isso despedir-se do campo da pobreza e movimentar-se em direção ao
campo da riqueza é uma conquista espiritual.
Ela primeiro nos faz pensar e meditar sobre abundância e nossos pais. Uma
pergunta impactante é: Você já parou para pensar no que está por trás da
falta de prosperidade na sua vida? Na falta de clientes, na empresa que vai
mal, naquele aumento e emprego que não vem? Não vale pôr a culpa na
crise, no governo, no capitalismo, no mundo. A causa pode morar sabe onde?
Prosperidade é ter tudo o que se necessita para viver bem e não somente
para sobreviver. E você só pode atingir esse estado de conforto quando
consegue estar em sintonia com a vida, tal como ela é. E para isso é
necessário aceitar e agradecer a tudo e a todos, principalmente o difícil. Já
parou para pensar em agradecer a atual crise que vive? Gosto de pensar na
bela oportunidade que ela traz para sairmos da zona de conforto, repensar
nossas práticas e nosso rumo, nos capacitar melhor e buscarmos soluções
criativas.
Mas se colocar a culpa sempre em algo fora de você, você vai ficar naquela
postura infantil, como a criança que pede para que a mãe lhe dê algo. A
solução passa por fincar os pés na vida como adulto, que é dono das próprias
escolhas, que dá e recebe dos demais, que recebeu o que tinha que receber
dos pais e agora precisa fazer o resto sozinho.
Pronto para começar?
Alice Duarte nos ensina oito passos para melhorar sua relação com o dinheiro
e se conectar com a abundância:
Como eu sempre tive dificuldade de saber quais são os 10, vou descrever
eles aqui para relembrar nossos acordos.
Os filhos não têm o direito de julgar os pais como certos ou errados. Nunca.
Na visão sistêmica, os filhos são sempre pequenos e os pais são grandes.
Quando julgam, os filhos ocupam o lugar de grandes, ocupando um lugar que
não é deles, adoecendo o sistema. Os filhos devem cultivar pelos pais os
sentimentos de amor, perdão, gratidão, independente da distância, se estão
mortos ou vivos. A isso chamamos honrar o pai e a mãe, em uma visão
sistêmica. Nosso mestre em Constelações Familiares, Marcilio Costa, sempre
fala que como honramos os santos no céu, devemos honrar os pais na terra.
Nossos pais nos deram a vida, por isso, devemos agradecer o dom que
recebemos e seguir. É na própria vida que encontramos tudo o que
precisamos, pois, a própria vida é um sistema, o sistema completo, onde
podemos encontrar tudo, e através destes encontros nos transformar, e
perceber que temos potencialmente dentro de nós tudo o que nós
precisamos. Nas sessões de constelação em grupo percebemos mais
claramente isso, que tudo o que procuramos já está de alguma forma em
nós, em nosso campo, sendo a vida um caminhar para despertar e
desenvolver este potencial.
Além disso, vale ressaltar que os pais não precisam dos filhos, e sim os filhos
precisam dos pais. Quando os pais acreditam que precisam dos filhos, os
estão colocando no lugar de seus próprios pais, e cobram dos filhos o amor
que não receberam dos pais. O peso é grande demais, e o sistema adoece.
Para trabalhar nossas carências de pai e mãe o primeiro passo é terapia. O
segundo é reconhecer e honrar os pais, simbolicamente os guardar no
coração. Quando aceitamos e integramos os pais, aceitamos e integramos a
vida, e deixamos de projetar nossas carências nos filhos, nos cônjuges ou na
política dos governantes, por exemplo, em quem projetamos nossas
necessidades e raivas.
Quem tem problemas na aceitação do pai pode ter dificuldades com: estudos,
trabalho, comportamento, relacionamentos com homens, compromisso,
disciplina, força diante da vida. Quem tem dificuldades em receber a mãe
internamente acaba espelhando esta dificuldade em conflitos com:
relacionamento com mulheres e em geral, vícios como o excesso em álcool,
fumo, alimentos, entre outros, desequilíbrio emocional, desconexão
espiritual, falta de dinheiro, satisfação e sentido na vida. Estas associações
valem em geral, mas cada caso deve ser analisado especificamente, pois cada
pessoa tem sua história de vida e familiar.
Em um trabalho de Constelação, procuramos a raiz dos sintomas no sistema,
pais e ancestrais, e utilizamos técnicas de transformação do inconsciente
como visualizações, frases curativas e exercícios de consciência para
elaboração e integração do trauma. Esperamos com este artigo e outros que
virão promover uma visão sistêmica para relacionamentos mais significativos,
a favor da terapia, da transformação humana, do autoconhecimento e de
maior qualidade e realização na vida!
Quero citar neste artigo, o Instituto de Constelação familiar, pois eles usam
um nome lindo para o que você vai ler aqui: “O Dinheiro pelo Olhar da
Constelação Familiar – Energia a Serviço da Vida. (www.iperoxo.com)
O que é o dinheiro?
Antigamente, o escambo era a prática usual. Mas quantos pães valiam uma
galinha? Ou a maçã valia mais ou menos que uma laranja? Dessa dúvida
surgiu a necessidade de padronizar um meio sem oscilação de valor para
realizar as trocas. Desse movimento, o dinheiro foi criado.
Ainda que fisicamente sua representação seja bem simples (papel e metais),
o dinheiro é uma manifestação de uma energia que está à serviço da vida, e
não somente isso, mas é essencial a ela.
Bert Hellinger fala que o “dinheiro é algo espiritual! O dinheiro é vida. Sem
dinheiro, ninguém pode sobreviver em nossa sociedade. O dinheiro nos
permite continuar vivos. ” (Livro “Histórias de sucesso na empresa e no
trabalho” – Editora Atman)
Aqui, somos apresentados à lei que exerce maior influência sobre o fluxo de
dinheiro: o equilíbrio. O dinheiro, para permanecer com quem o recebe, exige
que a troca seja justa, para ambos. Quando há um desequilíbrio, acontece
uma disfunção na gestão do valor.
Para todas estas perguntas, somente um adulto pode ter a resposta, pois
para se caminhar na vida é necessário aceitar alguns riscos.
Se não somos capazes de decidir, ficamos como a criança que espera que
alguém a cuide ou tome as decisões por ela (talvez, sim, dentro de nós exista
ainda uma criança que em algum momento se sentiu abandonada e que ainda
aguarda por seus pais). A “criança” aguarda que os pais – ou alguém que
assuma o papel deles – venham à sua salvação. E assim permanece inocente,
culpando a tudo e a todos por sua infelicidade. Nesse lugar, é impossível
crescer.
Nestes casos, é preciso perceber que aquilo que não recebemos quando
criança, podemos agora como adultos, conquistar e criar para nós mesmos:
seja uma relação de afeto, seja o resgate de nosso vínculo com nossos pais
para além de nossas reivindicações, seja a conquista de algo material de que
precisamos. Também há o movimento de aceitarmos a riqueza quando outros
no nosso sistema não tiveram a mesma sorte. Neste caso, aquele que se
sobressai sente peso e culpa pela sua situação. Como superar isso? Hellinger
fala que:
“Quero dizer algo sobre o dinheiro. O dinheiro tem alma. O dinheiro é algo
espiritual. O dinheiro é resultado do amor. O dinheiro é adquirido através de
um desempenho. É o equilíbrio de um bom desempenho. Se alguém ganhar
dinheiro por seu desempenho, o dinheiro o ama. O dinheiro também
permanece com ele, pois foi adquirido através do seu desempenho.
O dinheiro também quer render algo – depois. Por isso o dinheiro espera ser
gasto. Ser gasto em algo bom, que leve a vida adiante. Então se ganha mais
dele – cada vez mais. Através de seu desempenho, o dinheiro entra no
circuito de serviço, trabalho e ganho, tudo ao mesmo tempo. ”