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O Conceito de
Sincronicidade

• Jung propõe que o princípio de sincronicidade seja acrescentado à tríade


espaço, tempo e causalidade

• Eventos interiores e exteriores, Jung deu o nome de sincronicidade. Esses


eventos, dispõe-se como atividade de uma consciência maior e abrangente.
Coincidência, no tempo, de dois ou vários eventos, sem relação causal, mas
com o mesmo conteúdo significativo.

• Não existe o acaso


Ordem dentro dos sistemas e entre
sistemas
• Todo sistema possui um objetivo geral a
ser atingido. O sistema é um conjunto
de órgãos funcionais, componentes,
entidades, partes ou elementos e as
relações entre eles e a integração entre
esses componentes pode se dar por
fluxo de informações, fluxo de matéria,
fluxo de sangue, fluxo de energia,
enfim, ocorre comunicação entre os
órgãos componentes de um sistema
As consciências servem a três condições ou necessidades
preestabelecidas para os relacionamentos humanos, que dão
força ou fraqueza á alma.

Consciências
E entre o inconsciente individual descrito por Freud
(vinculado ao uma idéia de si oriunda dos pais) e o
inconsciente coletivo descrito por Jung (vinculado a
arquétipos gerais da humanidade), há o que Hellinger
intitula inconsciente familiar sistêmico, ao qual cada
indivíduo pertence e expressa, ainda que não tenha
plena ou qualquer consciência disto.
• Na visão de Hellinger, portanto, os seres humanos são
primeiramente coletivos, e partir de seus lugares no sistema, podem
expressar suas individualidades nos limites do que o sistema
familiar permitir. Assim, o sistema familiar precede a existência
pessoal singularizada e só permite que algo individual ou pessoal
se manifeste se, e somente se, o indivíduo em questão estiver em
ordem ou em paz com seus familiares e antepassados, agindo a
partir do seu lugar, e não envolvido em emaranhados da família de
origem.
A visão sobre consciências dentro do
trabalho da Constelação Familiar

Bert Hellinger aponta para três campos de


consciência: A Consciência pessoal, a
Consciência do grupo (clã) e a
Consciência universal. Cada qual com seu
alcance, funcionamento e ordens. Todas as
consciências se completam na consciência
maior, a consciência universal do amor do
espírito.
A Consciência Pessoal

É regida pela dinâmica de Culpa ou inocência, uma contabilidade


particular onde o indivíduo se baseia em uma consciência moral, certo ou
errado a qual está diretamente ligada a valores familiares e a educação
recebida. Uma consciência inocente ou culpada pouco tem que ver com
bem e mal; as piores atrocidades e injustiças são cometidas sem peso de
consciência, ao passo que nos sentimos extremamente culpados ao fazer o
bem quando isso não condiz com o que os outros esperam de nós..
Quando o que fazemos ameaça ou prejudica os
nossos relacionamentos, sentimo-nos culpados;
mas, quando os beneficia, sentimo-nos livres de
culpa, ou inocentes. Portanto, os sentimentos
de culpa e inocência são, basicamente,
fenômenos sociais que nem sempre nos
impelem para valores morais superiores.

Nossa consciência pessoal tem diferentes padrões, um para cada tipo de


relacionamento: um padrão para o relacionamento com o pai, outro para o
relacionamento com a mãe, um para a igreja, outro para o trabalho, ou seja,
um para cada grupo a que pertencemos
Consciência do Grupo ou Clã:
• É maior do que a consciência pessoal e passa ser ligada ao grupo. Nesta
consciência se faz presente um poder de atuação inconsciente, o poder da
alma do grupo. Esse poder cobra qualquer desrespeito para com o grupo,
em relação ás forças conforme ordens próprias e com justiça própria.

• Na justiça da consciência do clã, quem veio depois, o inocente permanece


a serviço das forças anímicas da vinculação.

• Está a serviço das forças do vinculo e do pertencimento, independente da


vontade ou compreensão. Este destino já está presente na família quando
um novo membro chega.

• Assim, o membro familiar posterior que vive agora responde pelos


membros anteriores, que já morreram.
Bert Hellinger explica:
• “A consciência de grupo contrapõe-se á consciência pessoal e dá todos os
mesmos direitos de pertencer. Vela para que esse direito seja reconhecido
por todos os que fazem parte do grupo. Vela pelo vínculo num sentido mais
amplo do que a consciência pessoal. A consciência nos vincula tão
poderosamente a nossa família e a outros grupos que mesmo
inconscientes sentimos como exigência e obrigação para nós o que os
outros membros sofreram ou ficaram devendo ao grupo. Assim, a
consciência nos leva a nos emaranhar cegamente na culpa alheia e na
inocência alheia, em pensamentos alheios, preocupações alheias e
sentimentos alheios, em brigas alheias e suas consequências, em metas
alheias e num desfecho alheio.”
• Exemplo: Se um membro do grupo é excluído ou expulso ou mesmo esquecido,
porque não se fala mais dele, a consciência do grupo faz com que algum outro
membro do grupo venha a representar o excluído, assim, compensando a
exclusão. A consciência do grupo é uma consciência arcaica a serviço do sistema,
sua sobrevivência baseada tão somente no equilíbrio compensatório do grupo.
A Consciência Universal:
• É o movimento que leva a união e aceitação. Bom e mau, agressor ou
vitima, quaisquer interpretações separatistas por conceitos de valores
perdem qualquer significado junto ao amor do espírito. Julgamentos deixam
de existir em prol de uma aceitação maior, incondicional, baseada no amor.
Para Bert, o amor do espírito é uma atitude. Aceita tudo tal como é,
simplesmente porque existe. Esse amor desconhece o julgamento, que
decide se algo deve existir ou não, pois só o fato de que algo existe
significa que foi pensado por um espírito criador, tal como é e assim é
amado.
• Para o amor do espírito, não existe mais
ou menos pertencimento, nenhum
direito maior ou menor de pertencer,
para ele, nada vai mais além do existir
presente. O movimento do espírito é um
movimento diferente do movimento da
consciência pessoal, na qual a culpa e
inocência encontram-se presentes.
Quando nos encontramos na inquietude
não estamos em sincronia com este
amor. Na inquietude queremos controlar.
A consciência Sistêmica da Totalidade Suprema

• Trata-se de uma consciência


sistêmica que prevalece sobre
nossos sentimentos pessoais de
culpa e inocência, estando a
serviço de outras ordens. Estas
são as leis naturais ocultas que
modelam e regem o
comportamento dos sistemas
de relações humanas. Elas
constituem, em parte, as forças
naturais da biologia e da
evolução; a dinâmica geral de
sistemas complexos que se
manifestam na nossa
intimidade; e as forças da
Simetria Oculta do Amor que
operam no interior da alma.
Atuação das Leis do amor
• Para Hellinger, todos os vínculos se encontram baseados no amor. Para dar
certo, o amor se submete a uma ordem e assim na ordem certa o amor
alcança o seu objetivo. Estas necessidades limitam nossos
relacionamentos, mas também os tornam possíveis, pois tanto refletem
quanto facilitam a necessidade humana fundamental de relacionamento
íntimo com os outros. Os relacionamentos são bem-sucedidos quando
conseguimos atender a essas necessidades e equilibrá-las; mas passam a
ser problemáticos e destrutivos quando não o conseguimos.
E quais são as leis (ordens)
dentro do Sistema Familiar?

Necessidade
de equilíbrio Necessidade
entre o dar e de pertencer
o receber

Necessidade de
hierarquia
No Pertencimento
• Pertencer é antes de tudo um sentimento natural, uma necessidade de
qualquer ser humano.Cada pessoa que nasce ou é vinculada a um
sistema, necessita ser reconhecida como membro integrante e respeitada
no seu lugar e papel dentro desse mesmo sistema.

• Perpetuado pelos vínculos afetivos, por amor profundo, cada clã ou grupo
familiar exige que todos os seus membros tenham o mesmo direito de
pertencer. A ordem “oculta” ou inconsciente do clã exige compensação
caso haja desordem e exclusão. Então, os excluídos, negados ou
esquecidos devem ser representados nas gerações posteriores. A justiça
não interessa à alma do clã.
E quem pertence a um clã
familiar?

• Os bisavós, os avós, os pais e filhos; Os irmãos e meio-irmãos; Os tios; Os


que não nasceram por abortos espontâneos ou provocados; Os mortos por
acidentes funestos advindos de acidentes; Os esquecidos e excluídos
(alcoólatras, assassinos, drogados) e também relacionamentos importantes
com companheiros anteriores ao casamento do homem ou da mulher.
• No amor ao pertencimento formamos nossa identidade e
temos um lugar, o nosso melhor lugar nessa vida, o
nosso lugar na nossa família. Esse amor é um profundo
desejo que nos impulsiona á vida, é o desejo de
segurança, sem o qual ficaríamos vazios, sozinhos e
sem identidade. A necessidade de pertinência, o
equilíbrio entre o dar e o receber e a convenção
social trabalham juntos para preservar os grupos
sociais a que pertencemos.
• No serviço da pertinência, a consciência reage a tudo o
que estreite ou ameace nossos vínculos. Ela é inocente
quando agimos de modo a assegurar a integração, e
culpada quando, depois de nos afastarmos das normas
do grupo, temos medo de que o nosso direito a
pertencer a ele esteja ameaçado ou anulado
Um Padrão Diferente para Cada
Grupo

• Os únicos critérios utilizados pela consciência


a serviço da vinculação são os valores do
grupo a que pertencemos
A Pertinência Exige a Exclusão dos
Que São Diferentes
• A consciência que protege a pertinência inibe o mal no interior do grupo, mas
suspende essa inibição com respeito aos estranhos. Fazemos-lhes, então, em sã
consciência, o que a consciência nos impede de fazer aos membros de nosso
próprio grupo. Portanto, inocência e culpa não é a mesma coisa que bem e mal.
Perpetramos ações destrutivas e más em plena consciência quando elas favorecem
os grupos necessários à nossa sobrevivência, e empreendemos ação construtiva
com a consciência pesada quando ela ameaça a nossa participação nesses mesmos
grupos.
Aceitação da Ordem de Precedência
Entre Diferentes Sistemas

• A ordem de precedência entre


dois sistemas de
relacionamento é diferente da
ordem de precedência dentro
de um sistema de
relacionamento.

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