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Apostila Desenho PDF
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Desenho técnico
A linha de cota deve ter uma distância mínima de 8mm do desenho e 6mm de outra
linha de cota qualquer. As linhas de chamada devem exceder no máximo 2mm da linha
de cota.
Os números devem ser legíveis e posicionados sempre de forma que facilitem a sua
leitura, em pé ou à direita.
A cotagem é feita por meio de faces de referência. Todas as cotas partem de uma
única face.
A cotagem em série deve ser evitada. Caso não seja possível, recomenda-se haver
uma cota medida total e desprezar uma das parciais (exemplo: a última cota).
Se não houver lugar para setas, estas serão substituídas por pontos.
A fabricação da peça anterior será facilitada, se o dimensionamento for feito com base
em superfície de referência.
Quando a cota do raio for maior ou menor que a sua dimensão, coloca-se R, antes do
valor numérico.
Indicativo de diâmetro ( Ø )
Indicativo de quadrado ( □ )
Indicativo de esférico
Exercício 1
a( ) b( ) c( ) d( )
a( ) b( ) c( ) d( )
a. ( ) b. ( )
c. ( ) d. ( )
5 Linhas de cotas devem ter uma distância de outra linha qualquer de pelo menos
_________ mm.
a( ) b( ) c( ) d( )
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
a ( ) 10
b( ) 6
c( ) 5
d ( ) 25
a ( ) 10
b ( ) 16
c ( ) 17
d ( ) 30
Exercício 2
Faça a cotagem dos desenhos a seguir. Utilize como referência as faces ou eixos de
simetria indicados em cada caso. Coloque os valores numéricos tomando as medidas
nos desenhos.
Escala 1:1
Escala 1:1
Escala 1:2
Escala 1:2
Exercício 3
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
a. ( ) 4 b. ( ) 3 c. ( )70 d. ( ) 12
a. ( ) 30R b. ( ) R 30 c. ( ) R = 30 d. ( ) 30R
a. ( ) Ø30 b. ( ) 30Ø c. ( ) 30 Ø d. ( ) Ø 30
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
a. ( ) b. ( )
c. ( ) d. ( )
Perspectivas
O desenho, em perspectiva, mostra a peça como ela aparece aos olhos do observador
e dá uma idéia clara de sua forma.
Regras:
1 Fixação do ponto A
2 Linhas nos três sentidos
3 Medidas do corpo
4 Corpo básico com paralelas
5 Medidas do rebaixo
6 Rebaixo com paralelas
Exercício 1
1. Modelo 1 2. Modelo 2
3. Modelo 3 4. Modelo 4
Exercício 2
1. 4.
2. 5.
3. 6.
Projeções ortogonais
O desenho de uma peça deve apresentar uma quantidade suficiente de vistas para que
sua compreensão seja perfeita. Uma peça, por mais complicada que seja, é
representada em desenho por suas vistas, que são as “imagens” obtidas através de
projeções feitas em posições determinadas.
Projeções Rebatimento
Nas peças com furos cilíndricos, adotam-se projeções com linhas de centro.
Cada rebaixo pode ser desenhado com o auxílio de um plano de reflexão e de linhas
de projeção verticais e horizontais.
Normalmente, apenas uma ou duas vistas bastam para representar peças cilíndricas
torneadas. Para isso, devemos utilizar o símbolo de diâmetro (Ø).
Exercício 1
Complete as projeções a seguir a mão livre e com auxílio dos modelos plásticos.
(Utilize os modelos da aprendizagem.)
Exercício 2
Complete a mão livre as vistas em falta nas projeções abaixo. (utilize os modelos de
aprendizagem.)
1 2
3 4
5 6
modelo 14 modelo 21
Exercício 3
1 2
3 4
5 6
Exercício 4
De acordo com as setas indicativas nas perspectivas, coloque embaixo de cada vista
as iniciais correspondentes:
VF - vista de frente
VS - vista superior
VLE - vista lateral esquerda
VLD - vista lateral direita
Exercício 5
a b c d e f
Planta
Lateral
Exercício 6
Cortes
Hachuras
Nos desenhos técnicos mecânicos, as superfícies atingidas pelo corte são hachuradas.
De acordo com a norma DIN, existem vários tipos de hachuras que são utilizadas em
desenhos para representar os diversos materiais empregados nas indústrias
mecânicas.
Quando o corte atinge duas ou mais peças, como ocorre nos desenhos de conjunto, as
suas superfícies são hachuradas em posições inversas uma da outra.
Corte total
Corte longitudinal
Corte horizontal
Corte transversal
A direção do corte é mostrada nos desenhos por linhas de corte e as setas indicam o
sentido em que as peças foram observadas.
A expressão corte A-B é escrita abaixo da vista hachurada, onde as linhas tracejadas
poderão ser omitidas, desde que não dificulte a interpretação.
Meio corte
Em peças com eixos de simetria horizontais, o meio corte deve ser representado
abaixo da linha de simetria (norma ISO e DIN).
A cotagem de peças cilíndricas com furos internos em meio corte deve ser executada
conforme o desenho seguinte.
Cortes em desvio
A direção do corte, normalmente passa pelo eixo principal da peça, mas pode também,
quando isso se fizer necessário, mudar de direção para atingir detalhes situados fora
do eixo e que devam ser mostrados em corte. Este corte é chamado corte em desvio.
Cada vértice da linha de corte recebe uma letra.
Corte parcial
É aquele representado sobre parte de uma vista, para mostrar algum detalhe da peça,
evitando, com isso, o corte total. Observe que apenas uma parte da peça foi
considerada “cortada”. Este corte é limitado por uma linha de ruptura.
Detalhes invisíveis, não atingidos pelo corte, como no exemplo abaixo, permanece
com representação tracejada.
Secções
Alguns elementos normalizados não são representados em corte, quando atingidos por
este no sentido longitudinal, e portanto não hachurados, são eles: parafusos, porcas,
arruelas, eixos, pinos, manípolos, contrapinos, rebites, chavetas, raios de rodas,
nervuras, elos de corrente, cabo de aço, dentes de engrenagens, roletes de rolamento
e esferas de rolamento.
Roletes Manípulo
Rolamento
Rupturas
Peças simples, porém longas, como chapas, eixos, tubos, etc., não precisam ser
desenhadas em escala muito reduzida para caber em papel de formato habitual.
Economizam-se espaço e tempo, empregando-se rupturas. Quebra-se
imaginariamente a peça nos dois extremos e remove-se a parte quebrada,
aproximando as extremidades partidas. O comprimento real será dado pela cota.
Quando a ruptura não tem o objetivo de representar a forma do corpo da peça, ela
pode ser feita como aparece na próxima figura.
Quando, no entanto, o tubo estiver em corte, a ruptura pode ser feita como mostra o
desenho abaixo.
Exercício 1
Exercício 2
Exercício 3
Conjuntos
Cada peça do conjunto deve ser representada em um desenho separado, com todas
as vistas, cotagem, tolerâncias e símbolos necessários para a sua fabricação.
Roscas
Rosca triangular é uma saliência helicoidal com forma de triângulo, que se desenvolve
em uma superfície cilíndrica. Essa rosca pode ser interna ou externa e é aberta em
porcas, parafusos e partes roscadas para a montagem de conjuntos.
Onde:
D = diâmetro externo
P = passo = distância entre dois filetes consecutivos, medida no vértice do triângulo.
A rosca métrica fina tem, em um determinado comprimento, maior número de filtes que
a rosca métrica normal, o que dificulta o afrouxamento do parafuso ou da porca, no
caso de vibração da máquina ou do veículo.
O perfil da rosca “whitworth” triangular tem ângulo de 55º. O vértice e o fundo do filete
são arredondados ou com folga, caso em que o vértice é achatado e o fundo da rosca,
arredondado.
Nesse sistema, a rosca pode ser normal ou fina. Há, também, a rosca paralela (BSP) e
a rosca cônica (NPT), ambas para tubos.
O perfil da rosca no sistema americano tem ângulo de 60º, com o vértice e o fundo do
filete achatados.
No sistema americano a rosca pode ser normal ou fina. Há, também, a rosca paralela e
a rosca cônica, ambas para tubos.
Para roscar com machos, geralmente é necessário fazer, antes, um furo com broca, no
qual será introduzido o macho.
As tabelas têm duas ou mais colunas paralelas, sendo que a parte da direita é
continuação da parte da esquerda.
Por exemplo, para se fazer rosca fina de 3/16” no sistema americano, o número de
filetes encontrado na tabela é 32 e o diâmetro da broca, 5/32” ou 4mm.
- 20 27/64 10,5
- 8 1 1/4 32
Metrologia
Um problema
Muitas vezes, uma área ocupacional apresenta problemas de compreensão
devido à falta de clareza dos termos empregados e dos conceitos básicos. Esta
aula enfatiza a terminologia e os conceitos da área de Metrologia.
Metrologia/ Instrumentação
Medida
A medida é o valor correspondente ao valor momentâneo da grandeza a medir
no instante da leitura. A leitura é obtida pela aplicação dos parâmetros do
Erros de medição
Por razões diversas, toda medição pode apresentar erro. O erro de uma medida
é dado pela equação:
E = M - VV
onde:
E = Erro
M = Medida
VV = Valor verdadeiro
Fontes de erros
Um erro pode decorrer do sistema de medição e do operador, sendo muitas as
possíveis causas. O comportamento metrológico do sistema de medição é
influenciado por perturbações externas e internas.
Fatores externos podem provocar erros, alterando diretamente o comportamento
do sistema de medição ou agindo diretamente sobre a grandeza a medir. O fator
mais crítico, de modo geral, é a variação da temperatura ambiente. Essa
variação provoca, por exemplo, dilatação das escalas dos instrumentos de
Curvas de erro
No gráfico de curva de erro, os erros são apresentados em função do valor
indicado (leitura ou medida). O gráfico indica com clareza o comportamento do
instrumento e prático para a determinação do resultado da medição.
Correção
Resolução
Histerese
É a diferença entre a leitura/medida para um dado valor da grandeza a medir,
quando essa grandeza foi atingida por valores crescentes, e a leitura/medida,
quando atingida por valores decrescentes da grandeza a medir. O valor poderá
Exatidão
É o grau de concordância entre o resultado de uma medição e o valor verdadeiro
do mensurando.
Observações
• O resultado de uma calibração permite o estabelecimento dos valores daquilo
que está sendo medido (mensurando) para as indicações e a determinação
das correções a serem aplicadas.
• Uma calibração pode, também, determinar outras propriedades metrológicas,
como o efeito das grandezas de influência.
• O resultado de uma calibração pode ser registrado em um documento
denominado certificado de calibração ou relatório de calibração.
Normas de calibração
Essas normas são tão abrangentes que incluem até o destino final do produto
após seu uso, sem descuidar das fases de venda, distribuição, embalagem e
armazenamento.
Ainda não existe no Brasil uma terminologia que seja comum às principais
instituições atuantes no setor. A terminologia apresentada é baseada no VIM
Exercícios
Marque com X a resposta correta.
Régua Graduada
Tipos e usos
Características
Exemplo
1" 1"
→
16 16
1
Assim, o objeto na figura acima tem 1 (uma polegada e um oitavo de
8
polegada) de comprimento.
Conservação
Paquímetro
Largamente usado na indústria mecânica devido a sua grande versatilidade . Onde será
apresentado a seguir conceitos, tipos, uso e conservação desse instrumento .
O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga.
Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa escala permite
a leitura de frações da menor divisão da escala fixa.
1"
0,05 mm, 0,02 mm, ou .001"
28
As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente é feito
de aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20ºC.
Tipos e usos
Paquímetro universal
É utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se
do tipo mais usado.
Paquímetro de profundidade
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc.
Esse tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com gancho.
Paquímetro duplo
Serve para medir dentes de engrenagens.
Paquímetro digital
Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle estatístico.
Traçador de altura
Esse instrumento baseia-se no mesmo
princípio de funcionamento do paquímetro,
apresentando a escala fixa com cursor na
vertical. É empregado na traçagem de
peças, para facilitar o processo de
fabricação e, com auxílio de acessórios,
no controle dimensional.
Princípio do nônio
Há, portanto, uma diferença de 0,1 mm entre o primeiro traço da escala fixa e o
primeiro traço da escala móvel.
Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3 mm entre o
terceiros traços e assim por diante.
Cálculo de resolução
As diferenças entre a escala fixa e a escala móvel de um paquímetro podem ser
calculadas pela sua resolução.
UEF
Resolução =
NDN
Exemplo
• Nônio com 10 divisões
1 mm
Resolução = ~ = 0,1 mm
10 divisoes
1 mm
Resolução = ~ = 0,05 mm
20 divisoes
1 mm
Resolução = ~ = 0,02 mm
50 divisoes
Sistema Métrico
Em seguida, você deve contar os traços do nônio até o ponto em que um deles
coincidir com um traço da escala fixa.
Depois, você soma o número que leu na escala fixa ao número que leu no nônio.
UEF 1 mm
Resolução: = = 0,1 mm
NDN 10 div.
Leitura Leitura
1,0mm → escala fixa 103,0mm → escala fixa
0,3mm → nônio (traço coincidente: 3º) 0,5mm → nônio (traço coincidente: 5º)
1,3mm → total (leitura final) 103,5mm → total (leitura final)
a)
Leitura = ........................................mm
b)
Leitura = ........................................mm
c)
Leitura = ........................................mm
1 mm
Resolução = = 0,05mm
20
Leitura
73,00mm → escala fixa
0,65mm → nônio
73,65mm → total
a)
Leitura = ........................................mm
b)
Leitura = ........................................mm
1 mm
Resolução = = 0,02mm
50
Leitura
68,00mm → escala fixa
0,32mm → nônio
68,32mm → total
Verificando o entendimento
a)
Leitura = ........................................ mm
b)
Leitura = ........................................ mm
Exercícios
Conservação
Erros de leitura
Além da falta de habilidade do operador, outros fatores podem provocar erros de leitura
no paquímetro, como, por exemplo, a paralaxe e a pressão de medição.
Paralaxe
Dependendo do ângulo de visão do operador, pode ocorrer o erro por paralaxe, pois
devido a esse ângulo, aparentemente há coincidência entre um traço da escala fixa
com outro da móvel.
O cursor onde é gravado o nônio, por razões técnicas de construção, normalmente tem
uma espessura mínima (a), e é posicionado sobre a escala principal. Assim, os traços
do nônio (TN) são mais elevados que os traços da escala fixa (TM).
Pressão de medição
Já o erro de pressão de medição origina-se no jogo do cursor, controlado por uma
mola. Pode ocorrer uma inclinação do cursor em relação à régua, o que altera a
medida.
Forma de contato
As recomendações seguintes referem-se à utilização do paquímetro para determinar
medidas:
• externas;
• internas;
• de profundidade;
• de ressaltos.
Para maior segurança nas medições, as superfícies de medição dos bicos e da peça
devem estar bem apoiadas.
Toma-se, então, a máxima leitura para diâmetros internos e a mínima leitura para faces
planas internas.
Não se deve usar a haste de profundidade para esse tipo de medição, porque ela não
permite um apoio firme.
É importante abrir o paquímetro com uma distância maior que a dimensão do objeto a
ser medido.
O centro do encosto fixo deve ser encostado em uma das extremidades da peça.
Convém que o paquímetro seja fechado suavemente até que o encosto móvel toque a
outra extremidade.
Feita a leitura da medida, o paquímetro deve ser aberto e a peça retirada, sem que os
encostos a toquem.
Micrômetro
Princípio de funcionamento
O princípio de funcionamento do micrômetro assemelha-se ao do sistema parafuso e
porca.
Assim, há uma porca fixa e um parafuso móvel que, se der uma volta completa,
provocará um descolamento igual ao seu passo.
Nomenclatura
A figura seguinte mostra os componentes de um micrômetro.
• O isolante térmico, fixado ao arco, evita sua dilatação porque isola a transmissão
de calor das mãos para o instrumento.
Tipos e usos
Características
Os micrômetros caracterizam-se pela:
• Capacidade
A capacidade de medição dos micrômetros normalmente é de 25mm (ou 1"), variando
o tamanho do arco de 25 em 25mm (ou 1 em 1"). Podem chegar a 2000mm (ou 80").
• Resolução
A resolução nos micrômetros pode ser
de 0,01mm; 0,001mm; .001" ou .0001".
No micrômetro de 0 a 25mm ou de 0 a
1", quando as faces dos contatos estão
juntas, a borda do tambor coincide
com o traço zero (0) da bainha. A linha
longitudinal, gravada na bainha,
coincide com o zero (0) da escala do
tambor.
• Aplicação;
Para diferentes aplicações, temos os seguintes tipos de micrômetro.
De profundidade
Conforme a profundidade a ser medida,
utilizam-se hastes de extensão, que são
fornecidas juntamente com o micrômetro.
Contador mecânico
É para uso comum, porém sua leitura pode ser efetuada no tambor ou no contador
mecânico. Facilita a leitura independentemente da posição de observação (erro de
paralaxe).
Digital eletrônico
Ideal para leitura rápida, livre de erros de paralaxe, próprio para uso em controle
estatístico de processos, juntamente com microprocessadores.
Sistema Métrico
Exemplos
a)
b)
a)
Leitura: ............................................
b)
Leitura: ............................................
0,01
R= = 0,001 mm
10
Exemplos
a)
b)
Exercícios
É importante que você aprenda a medir com o micrômetro. Para isso, leia as medidas
indicadas nas figuras.
a)
Leitura: ............................................
b)
Leitura: ............................................
c)
Leitura: ............................................
d)
Leitura: ............................................
e)
Leitura: ............................................
f)
Leitura: ............................................
g)
Leitura: ............................................
h)
Leitura: ............................................
i)
Leitura: ............................................
j)
Leitura: ............................................
k)
Leitura: ............................................
l)
Leitura: ............................................
m)
Leitura: ............................................
n)
Leitura: ............................................
o)
Leitura: ............................................
p)
Leitura: ............................................
Conservação
• Limpar o micrômetro, secando-o com um pano limpo e macio (flanela).
• Untar o micrômetro com vaselina líquida, utilizando um pincel.
• Guardar o micrômetro em armário ou estojo apropriado, para não deixá-lo exposto
à sujeira e à umidade.
• Evitar contatos e quedas que possam riscar ou danificar o micrômetro e sua escala.
Micrômetro interno
Para obter a resolução, basta dividir o passo do fuso micrométrico pelo número de
divisões do tambor.
Observação
A calibração dos micrômetros internos tipo paquímetro e tubular é feita por meio de
anéis de referência, dispositivos com blocos-padrões ou com micrômetro externo. Os
micrômetros internos de três contatos são calibrados com anéis de referência.
Goniômetro
Cálculo da resolução
Na leitura do nônio, utilizamos o valor de 5' (5 minutos) para cada traço do nônio.
Dessa forma, se é o 2o traço no nônio que coincide com um traço da escala fixa,
adicionamos 10' aos graus lidos na escala fixa; se é o 3o traço, adicionamos 15'; se o
4o, 20' etc.
~ do disco graduado
menor divisao
Resolução = ~ do nonio ou seja:
número de divisoes $
1° 60 ′
Resolução = = = 5’
12 12
Leitura do goniômetro
Os graus inteiros são lidos na graduação do disco, com o traço zero do nônio. Na
escala fixa, a leitura pode ser feita tanto no sentido horário quanto no sentido anti-
horário.
A leitura dos minutos, por sua vez, é realizada a partir do zero nônio, seguindo a
mesma direção da leitura dos graus.
Conservação
• Evitar quedas e contato com ferramentas de oficina.
• Guardar o instrumento em local apropriado, sem expô-lo ao pó ou à umidade.
Exercícios
1. Leia e escreva as medidas abaixo :
Tolerância dimensional e
controle dimensional
Introdução
Esse sistema de tolerância foi criado em 1982 pela ISO (lnternational System
Organization), e é conhecido no Brasil como Sistema de Tolerâncias e
Ajustes.
Tolerância
Dmáx = 20 + 0,030mm
Dmáx = 20,030mm
Dmín = 20 - 0,010mm
Dmín = 19,990mm
Para ser aceita, a dimensão efetiva da peça deve estar dentro da tolerância.
T = Dmáx - Dmín
T = 20,020 - 19.990mm
T = 0,040mm
As = Dmáx - D
As = 20,030 - 20 = 0,030mm
As = 30µ
Ai = Dmín - D
D max + D min
Cota ideal =
2
Exemplo:
20,030 + 19,990
Cota ideal = = 20,010mm
2
• a letra H, por sua vez, é reservada aos campos de tolerância dos furos,
cujo limite inferior de tolerância está na linha zero;
Exemplo:
H7, J6, c11, t6.
Exemplo:
Furo 12 H7
Eixo 12 b9
Observação
Os valores estão em milímetros de mm, ou seja, µ = mícron.
No exemplo, temos:
Furo Eixo
12 0+18
Ajuste
De modo geral, a junção entre duas peças é chamada de ajuste. Pode ser
com folga, com interferência ou incerto.
Exemplo:
furo 50H7 eixo 50f7
Para obter a folga média, basta somar a folga máxima à folga mínima e dividir
o resultado por dois:
Ajuste incerto
O ajuste é incerto quando o diâmetro do eixo se apresenta levemente menor
ou levemente maior que o furo.
Esse fato poderá ocasionar tanto uma folga como uma interferência.
Ajustes recomendados
Os tipos de ajustes recomendados e suas aplicações estão apresentados no
quadro seguinte.
Quadro 1
Dimensão
af. inf. afastamento
nominal furo EIXOS
i
mm
acima de até H7 f7 g6 h6 j6 k6 m6 n6 p6 r6
0 1 0 -6 -2 0 +4 +6 +10 +12 +16
1 3 +10 -16 -8 -6 -2 0 +4 +6 +10
0 -10 -4 0 +6 +9 +12 +16 +20 +23
+12 -22 -12 -8 -2 +1 +4 +8 +12 +15
0 -13 -5 0 +7 +10 +15 +19 +24 +28
+15 -28 -14 -9 -2 +1 +6 +10 +15 +19
10 14 0 -16 -6 0 +8 +12 +18 -23 +29 +34
14 18 +18 -34 -17 -11 -3 +1 +7 +12 +18 +23
18 24 0 -20 -7 0 +9 +15 +21 +28 +35 +41
24 30 +21 -41 -20 -13 -4 +2 +8 +15 +22 +28
30 40 0 -25 -9 0 +11 +18 +25 +33 +42 +50
40 50 +25 -50 -25 -16 -5 +2 +9 +17 +26 +34
+60
+41
+62
+43
+73
+51
+76
+54
+88
+63
+90
+65
+93
+68
+106
+77
+109
+80
+113
+84
+126
+94
+130
+98
+144
+108
+150
+114
+166
+126
+172
+132
Dimensão
af. sup. afastamento
nominal furo EIXOS
i f i
mm
acima de até h6 F6 G7 H7 j7 k7 M7 N7 p7 R7
0 1 0 +6 +2 0 -6 -10 -16 -20
1 3 -6 -12 +12 +10 +4 0 -6 -10
0 +10 +4 0 -6 -9 -12 -16 -20 -23
-8 +18 +16 +12 +6 +3 0 -4 -8 -11
0 +13 +5 0 -7 -10 -15 -19 -24 -28
-9 +22 +20 +15 +8 +5 0 -4 -9 -13
10 14 0 +16 +6 0 -8 -12 -18 -23 -29 -34
14 18 -11 +27 +24 +18 +10 +6 0 -5 -11 -16
18 24 0 +20 +7 0 -9 -15 -21 -28 -35 -41
24 30 -13 +33 +28 +21 +12 +6 0 -7 -14 -20
30 40 0 +25 +9 0 -11 -18 -25 -33 -42 -50
40 50 -16 +41 +34 +25 +14 +7 0 -8 -17 -25
-60
-30
-62
-32
-73
-38
-76
-41
-88
-48
-90
-50
-93
-53
106
-60
-109
-63
-113
-67
-126
-74
-130
-78
-144
-87
-150
-93
-166
-103
-172
-109
Acabamento superficial
A produção das superfícies lisas exige, em geral, custo de fabricação mais elevado.
Rugosidade
Definições
Superfície real
É a superfície que limita um corpo e o separa do meio ambiente. É a superfície obtida
pelos processos de fabricação.
Superfície geométrica
É a superfície ideal, prescrita em projeto, na qual não existem irregularidades de forma
e de acabamento. É a superfície representada no desenho. Exemplos: superfície
plana, superfície cilíndrica, superfície esférica, etc.
Superfície efetiva
É obtida por instrumentos analisadores de superfície, como o rugosímetro. Dado o
grau de exatidão dos atuais instrumentos de medição, pode-se considerar que as
superfícies real e efetiva são praticamente coincidentes. O uso de diferentes sistemas
de medidas pode resultar em superfícies efetivas diferentes para uma mesma
superfície real.
Perfil real
É a interseção da superfície real com um plano perpendicular à superfície geométrica.
Perfil geométrico
É a interseção da superfície geométrica com o plano perpendicular a ela.
Perfil efetivo
É a interseção da superfície efetiva com um plano perpendicular à superfície
geométrica.
Irregularidades da superfície
São as saliências e reentrâncias existentes na superfície real: picos e vales.
A distância percorrida pelo apalpador deverá ser igual a 5 le mais a distância para
atingir a velocidade de medição lv e para a parada do apalpador lm.
Sistema M
No sistema da linha média, ou sistema M, todas as grandezas da medição da
rugosidade são definidas a partir do seguinte conceito de linha média:
A1 + A2 = A3
O desvio médio aritmético - Ra (CLA) é a média dos valores absolutos das ordenadas
do perfil efetivo em relação à linha média X, num comprimento (L) da amostragem.
Escola SENAI “Mariano Ferraz” 255
NOMH - Fundamentos da Mecânica
Observação
• Ra (roughness average) significa rugosidade média;
• CLA (center line average) significa centro da linha média, e é adotado pela norma
inglesa, sendo a medida expressa em micropolegadas (µin = micro-inch).
Classificação da rugosidade
Medição da rugosidade
Esses símbolos podem ser combinados entre si, ou utilizados em combinação com os
símbolos com indicação da característica principal da rugosidade, Ra.
Se for necessário definir uma direção das estrias que não esteja claramente definida
por um desses símbolos, ela deve estar descrita no desenho por uma nota adicional.
Rugosímetro
O apalpador possui uma ponta de diamante e está ligado a uma lâmina de quartzo. À
medida que a ponta de diamante percorre as rugosidades da superfície estudada, a
fina lâmina de quartzo é dobrada e produz pequenos impulsos elétricos.
O amplificador pode multiplicar esses impulsos elétricos por 40, 480, 4 000 ou 40 000
vezes.
Observação
Não devemos confundir o deslocamento do apalpador com o comprimento de
amostragem ("cut-off").