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DE GESTao
FUNDAÇÃO PEDRO CALMON
(2015 - 2018)
FICHA TÉCNICA
RUI COSTA
Governador
ARANY SANTANA
Secretária de Cultura
ZULU ARAÚJO
Diretor-Geral da Fundação Pedro Calmon
IGOR GALVÃO
Chefe de Gabinete
LUCIANA MOTA
Assessoria Técnica
DANIELE DE JESUS
Assessoria Jurídica
KÊNIA SILVA
Assessoria da Diretoria Geral
CAMILLA FRANÇA
Assessoria de Comunicação
EDILEUZA DA SILVA
Diretoria Administrativa, de Orçamento e Finanças
TERESA MATOS
Diretoria do Arquivo Público da Bahia
RAFAEL FONTES
Diretoria do Centro de Memória da Bahia
CARMEN AZEVEDO
Diretoria de Bibliotecas
BÁRBARA FALCON
Diretoria do Livro e da Leitura
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ÍNDICE
1. Introdução Diretor Geral da FPC ..................................................................................04
Zulu Araújo
2. Análise de Desenvolvimento...........................................................................................12
Luciana Mota
3. Dados Gerais da FPC ......................................................................................................15
Carlota Gottschall
4. Diretoria de Bibliotecas Públicas ....................................................................................17
Carmen Azevedo
5. Centro de Memória da Bahia...........................................................................................32
Rafael Oliveira Fontes
6. Diretoria do Livro e Leitura..............................................................................................50
Bárbara Vieira Falcon
7. Arquivo Público do Estado da Bahia...............................................................................60
Maria Teresa Navarro de Brito Matos
8. DESTAQUES ...............................................................................................................71
Carmen Azevedo
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1. Introdução Diretor Geral da FPC
Zulu Araújo
A Instituição:
A Fundação Pedro Calmon, Centro de Memória e Arquivo Público da Bahia (FPC), tem por
finalidade, recolher, organizar, preservar e divulgar o acervo documental proveniente de
arquivos públicos e privados, que evidenciem a memória histórica, geográfica,
administrativa, técnica, legislativa e judiciária da Bahia. Assim sendo, cabe a FPC, estimular e
promover atividades relacionadas com as bibliotecas, organizando, atualizando e difundindo
seus acervos, bem como promover ações de fomento a difusão do livro, da leitura e da
escrita.
Além disso, fazem parte da estrutura da FPC, O Centro de Memória da Bahia, responsável
pela guarda e difusão dos acervos privados de interesse público, a Diretoria de Livro e
Leitura que executa o Programa Estadual do Livro, Leitura e Escrita no âmbito do Estado e a
Diretoria de Bibliotecas, responsável pelo Sistema Estadual de Bibliotecas composta pela
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Biblioteca Central do Estado, Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, Biblioteca Juracy
Magalhães (Salvador e Itaparica), Biblioteca Thales de Azevedo, Biblioteca Anísio Teixeira e a
Coordenação de Acervos Virtuais Baianos Consuelo Pondé de Sena.
Vale a pena ressaltar que a estrutura peculiar da Fundação Pedro Calmon formada por
instituições de tamanha envergadura no cenário cultural do país e com tantas
responsabilidades, nos obriga a apresentar um Relatório de Gestão, também diferenciado,
onde as distinções de abordagens, de objetivos e de público que serão encontradas ao longo
do texto, diferentemente do que possamos imaginar, é um ativo importante e positivo não
só para o desenvolvimento do nosso trabalho, como para o cumprimento de nossa missão.
Diretriz da gestão:
Por isto mesmo, e por compreender a importância estratégica dessa instituição no campo da
produção do conhecimento, a Direção Geral da FPC, ao assumir a gestão do período que ora
se finda (2015/2018), definiu como diretriz maior a ampliação e o fortalecimento das
relações institucionais, sociais e culturais, no campo do livro, da leitura e da memória, com
os mais diversos setores da sociedade.
Impactos e desafios:
É importante destacar ainda que o quadriênio (2015/2018) foi, seguramente, um dos mais
complexos e tensos da recente história republicana brasileira. As duas grandes crises que
ocorreram no período, à primeira de ordem política, que resultou no impeachment da
Presidente Dilma Rousseff, legitimamente eleita, e a segunda, de ordem econômica, que
provocou uma das mais profundas recessões no país, impactaram fortemente o cenário
cultural e político baiano e brasileiro.
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provocando interrupções e cancelamentos de inúmeros projetos e ações que estavam em
andamento pelo país afora.
Para a Bahia não foi diferente, as organizações públicas, privadas e da sociedade civil
sofreram duramente os cortes de verbas, as interrupções de convênios e contratos e de
atividades que vinham sendo realizadas em parceria com o MinC.
Por outro lado, diante da gravidade da crise econômica vivida pelo país, o Governo do
Estado foi obrigado a adotar um conjunto de medidas para assegurar os investimentos
essenciais e prioritários para a população baiana, tais como: saúde, educação, segurança e
mobilidade urbana e, de outro, que garantisse o pagamento do salário dos servidores em
dia, fato, aliás, dos mais alvissareiros, visto que, apesar da baixa arrecadação tributária da
Bahia foi um dos poucos estados brasileiros que graças ao controle orçamentário, conseguiu
manter o pagamento regular. E para tanto, a área da cultura teve que dar sua parcela de
contribuição. E, diga-se de passagem, não se furtou a isto.
Portanto, em que pese às críticas legitimamente ocorridas neste período por parcela
daqueles que se utiliza dos nossos serviços, quanto à precariedade temporária de alguns dos
equipamentos que administramos, podemos afirmar que o saldo é positivo. E neste sentido,
é importante destacar o compromisso dos dirigentes da instituição, bem como dos seus
servidores que contando com o apoio integral da Secretária Arany Santana, assim como das
Secretarias sistêmicas, manteve a maioria das atividades da Fundação Pedro Calmon
funcionando regularmente.
Nesse contexto adverso e desafiador, a FPC estabeleceu diálogos com diferentes instituições
do campo da cultura no cenário internacional, nacional e local. Para tanto, a FPC adotou
pautas sociais e culturais relevantes, tanto para os pesquisadores quanto para a sociedade
civil, articulou, implementou e executou projetos e ações que objetivaram qualificar o
acesso ao conhecimento para a população baiana a exemplo do projeto “Conversando com
sua História” que abrangeu 20.826 acessos (virtual e presencial), entre 2015/2018.
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Articulações e Parcerias:
Para fomentar os diversos projetos e ações que foram desenvolvidos durante a gestão, a
Fundação Pedro Calmon firmou parcerias com alguns dos mais importantes equipamentos
culturais do Brasil e do Exterior. No cenário internacional tivemos parcerias com o Consulado
Geral dos Estados Unidos (RJ), o Consulado Geral de Cuba (BA), a Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa – CPLP, a Embaixada de Angola no Brasil e o Instituto Goethe (BA). No
Brasil, com o Arquivo Nacional (RJ), a Fundação Biblioteca Nacional (RJ), o Museu da Língua
Portuguesa (SP), a Biblioteca Mário Andrade (SP), a Biblioteca Parque (RJ).
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Bahia da passagem dos 121 anos da morte do poeta José Marti, além da III Convenção
Estadual de Solidariedade a Cuba e a Integração dos Povos Latino-americanos e Caribenhos.
Para que as ações da FPC estivessem em consonância com o Plano Plurianual do Estado da
Bahia (PPA -2016/2019), com a Lei Orgânica da Cultura do Estado e com o Plano Estadual de
Cultura a Assessoria Técnica (Astec) e a Diretoria Administrativa Orçamentária e Financeira
(DAOF) reuniram e organizaram as proposições das áreas finalísticas, planejando de forma
detalhada todos os passos, estrategicamente e administrativamente.
O momento culminante desta escuta interna foi o encontro realizado com todos os (as)
servidores (as) da FPC, entre os meses de outubro de 2016 a janeiro de 2017, quando
tratamos de questões pertinentes à qualificação da gestão, através da formação de pessoal.
Os resultados dessa escuta permitiram que a Diretoria Geral pudesse adotar várias medidas
para melhor aproveitamento funcional, melhoria das relações interpessoais e ampliação e
fortalecimento da comunicação interna. Tudo isto, possibilitou que a FPC atuasse de forma
conjunta e coesa ao longo da gestão, superando dificuldades e desafios.
O trabalho das áreas administrativas (ASTEC, DAOF e Copel) permitiu que os recursos
captados por meio das articulações realizadas pela Diretoria Geral fossem integralmente
executados, assim como atualizasse todas as prestações de contas pendentes de convênios
federais anteriores. Tivemos uma execução de R$ 4.190.000,00 (quatro milhões, cento e
noventa mil reais), por meio de convênios com o MinC, com destaque das Emendas
Parlamentares destinadas pela Senadora Lídice da Mata que representaram quase 90% dos
recursos captados e emendas estaduais . No total foram 10 projetos federais e 2 estaduais
contemplados, 81 parcerias institucionais firmadas e 30 projetos por meio de Editais. Além
disso, tivemos uma média anual de execução orçamentária no período, da ordem de 97%.
Alguns projetos especiais cumpriram papéis importantes neste período, para a consolidação
do trabalho da Fundação Pedro Calmon no cenário cultural baiano:
● 220 anos da Revolta dos Búzios, coordenado pelo Arquivo Público do Estado e que
objetivou revisar e publicar a documentação custodiada por aquela instituição em
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uma nova edição e difundir o legado desse importante fato histórico ocorrido na
Bahia no século XVIII. (em andamento)
A Fundação em números:
Ao longo dos últimos quatro anos as ações da FPC proporcionaram uma grande abrangência
entre o seu público alvo. Nos três campos inscritos no Plano Plurianual: Realização de
Eventos, Capacitação Técnica e Consolidação de Arquivos e Bibliotecas nos vetores de
Memória e Livro e Leitura foi registrado o alcance de 817.098 atendimentos. Destaca-se
nesta área o Sistema Estadual de Bibliotecas com uma prestação de serviços da ordem de
256.578 atendimentos. Também distribuímos gratuitamente 45.000 mil livros, sendo 15 mil
por via do Projeto Leia e Passe Adiante e 30 mil para Bibliotecas municipais e comunitárias e
Espaços de Leitura. Ainda no campo da Consolidação de Arquivos e Bibliotecas foram
digitalizados 1.436.206 (hum milhão quatrocentos e trinta e seis mil) documentos.
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Potencialidades da Fundação Pedro Calmon
O que identificamos com clareza ao longo deste relatório, com tantos números positivos e
ações importantes é que, em que pese às dificuldades e precariedades com que a Fundação
Pedro Calmon vem se defrontando, em particular nos dois equipamentos mais importantes
que estão sob sua responsabilidade – a saber o Arquivo Público do Estado da Bahia e a
Biblioteca Central. Estes demandam investimentos urgentes tanto na preservação de suas
edificações, quanto para suas manutenções.
Para tanto, o investimento em infraestrutura digital é o caminho que deverá ser seguido pela
FPC para a expansão do acesso ao público no que diz respeito à Memória e ao Livro e
Leitura, duas vertentes estruturantes desta Fundação. No relatório global Repensar as
Políticas Culturais – Criatividade para o Desenvolvimento (UNESCO, 2018), o investimento
em meios digitais foi apontado como tendência para o fortalecimento mundial da cultura.
Os dados da FPC para o quadriênio 2015-2018 nas três prerrogativas do PPA selecionadas
para esse estudo de público – realização de eventos nas áreas de memória histórica, de
leitura e do livro; capacitação técnica nas áreas de memória histórica, da leitura e do livro;
consolidação do sistema de arquivos e bibliotecas – confirmam esse indicativo. O Quadro I
(Resumo Geral em anexo) informa que as Ações de Realização de Eventos iniciadas mais
assiduamente a partir de 2017 responderam no conjunto por 20% do total de público
alcançado por todas as unidades desta Fundação. De igual maneira, os dados referentes à
ação do PPA denominada Consolidação do Sistema de Arquivos e Bibliotecas também
apontam que 30,1% do total de público registrado decorreram de acessos aos meios digitais
oferecidos no vetor Livro e Leitura, principalmente a Biblioteca Virtual Consuelo Pondé de
Sena.
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para ampliar os serviços de formação técnica necessários aos equipamentos de memória e
de leitura municipais (arquivos e bibliotecas), assim fortalecendo também a ação do PPA de
Consolidação do Sistema.
Zulu Araújo
Diretor Geral da Fundação Pedro Calmon
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2. Análise de Desenvolvimento:
ANÁLISE DE DESENVOLVIMENTO
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Luciana Mota
Rezende (2008).
REGIMENTO INTERNO: Assessoria Técnica - ASTEC que, tem por finalidade, desempenhar as
atividades de planejamento estratégico e de avaliação, estudos e análises, atuou no período
referenciado sobre a égide da gestão participativa .
1
Servidora Pública (Técnica Administrativa - Téc. Contabilidade) - Cargo de Assessora técnica – Especialista em Gestão de Políticas
Publicas de Gênero e Raça e em Jornalismo Cultural. Graduada em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda.
Qualificações para desempenho das funções na ASTEC (Gestão e Planejamento): Gestão Estratégica de Pessoas e Planos de
Carreira; Comunicação Interpessoal; Formação em Políticas Culturais e Formação em Políticas de Financiamento e Fomento à Cultura;
Gestão Estratégica Pública; Gestão Pública - Elaboração de Políticas Públicas; Visão Sistêmica e criação de Valor Público - Comunicação
e Transparência na Gestão Pública...
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Um dos destaques de atuação refere-se às metas apresentadas do PPA 2016/2019 – foram
devidamente cumpridas, a qual considerou exitoso o acompanhamento dos compromissos
do PPA 2016-2019 delimitados pelo governo para o trabalho desenvolvido por esta
Fundação e a participação no seu monitoramento pelos diretores e assessores das unidades.
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● Revolta dos Búzios 220 anos (MINC)
Em agosto de dois mil e quinze, foi realizada a 1ª Reunião dos Colegiados Setoriais de
Cultura, nos seguimentos de Arquivos, Bibliotecas, Livro e Leitura - Fundação Pedro
Calmon/Secult/BA.
Luciana Mota
Assessora Chefe
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3. Dados Gerais da FPC
POTENCIALIDADES DA FUNDAÇÃO PEDRO CALMON A PARTIR DA ANÁLISE DE PÚBLICO E
DIGITALIZAÇÃO DE ACERVOS
A era informacional impulsiona uma revisão no papel e no significado das instituições que
oferecem serviços de livro, leitura e memória, posto que é grande a profusão de
conhecimento acessíveis a boa parcela da população. Vivemos em um tempo marcado por
um gigantesco volume de informações ao alcance da mão, não apenas pelo que nos
proporciona a internet e os meios de comunicação mais modernos, mas também pela
enorme capacidade que hoje temos de gerar conteúdos e disponibilizá-los para todos.
Os dados referentes às ações executadas pela Fundação Pedro Calmon (ver Anexo) indicam
o potencial do público virtual como um caminho a ser almejado para o próximo período de
gestão no que diz respeito à Memória e ao Livro e Leitura, as duas vertentes estruturantes
desta Fundação. Assim como, para a necessidade de transformação de conceitos no
atendimento das demandas de público para as bibliotecas públicas estaduais e os arquivos.
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Os dados da FPC para o quadriênio 2015-2018, considerando as três prerrogativas do PPA
selecionadas para esse estudo de público – realização de eventos nas áreas de memoria
histórica, de leitura e do livro; capacitação técnica nas áreas de memória histórica, da leitura
e do livro; consolidação do sistema de arquivos e bibliotecas –, confirmam esse indicativo
mesmo frente aos limites tecnológicos vivenciado nessa Fundação.
O Quadro I (ver Anexo) indica que no quadriênio em estudo, 29% do público alcançado pela
FPC foi por via digital, com destaque para as ações inscritas no PPA como Consolidação do
Sistema de Arquivos e Bibliotecas decorrentes do vetor Livro e Leitura, liderado pela
Biblioteca Virtual Consuelo Pondé. Entretanto, é preciso considerar a importância do
atendimento presencial no balcão ofertado pelo conjunto de bibliotecas e pelos arquivos
para o público soteropolitano e de Itaparica (79% do total de atendimentos presenciais). A
realização de eventos foi uma alternativa utilizada pela Fundação nesse quadriênio,
sobretudo pelo vetor de livro e leitura, respondendo por cerca de 20% do total de público
presencial atendido. De certo, a área do PPA com menor resposta de público foi a de
capacitação técnica (0,7% do conjunto). Condição que precisa ser revista no próximo plano
de ação.
Carlota Gottschall
Assessoria de Gabinete
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4. Diretoria de Bibliotecas Públicas
4.1. INTRODUÇÃO
A DIBIP é composta por oito unidades: Biblioteca Central do Estado da Bahia (BCEB);
Biblioteca Infantil Monteiro Lobato (BIML); Biblioteca Juracy Magalhães Júnior (BJMJR-SSA);
Biblioteca Pública Thales de Azevedo (BPTA); Biblioteca Anísio Teixeira (BAT); Biblioteca de
Extensão (BIBEX); Biblioteca Juracy Magalhães Júnior (BJMJR-Itaparica) e Biblioteca Virtual
Consuelo Pondé, especializada na História da Bahia. Integram, também, a DIBIP duas
gerências: Gerência do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (GESB), responsável pela
assistência técnica prestada às bibliotecas públicas municipais, comunitárias e espaços de
leitura e pela sistematização das ações resultantes das programações culturais, e a Gerência
Técnica (GETEC), responsável pela Política de Desenvolvimento de Coleções (PDC),
distribuição e informatização do acervo, atribuições importantes para o processo de
formação de acervos das bibliotecas.
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Biblioteca é um programa nacional de estímulo à transformação social por meio de
bibliotecas públicas com o objetivo de proporcionar a transformação de jovens em situação
de vulnerabilidade social mediante o empoderamento digital e o aprendizado contínuo.
A Biblioteca Central do Estado da Bahia tem 207 anos de serviços prestados no âmbito da
informação, da leitura e da cultura, ao público baiano, e está localizada no Bairro dos Barris,
centro de Salvador.
Seu acervo é composto de aproximadamente 120 mil títulos e 700 mil exemplares de fontes
de informação em diversos suportes, incluindo livros, periódicos e multímeios (CD’S, DVD’S e
outros) à disposição da comunidade.
Nos últimos quatro anos a Biblioteca Central do Estado atendeu aproximadamente 300 mil
pessoas com seus serviços.
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Algumas atividades realizadas em parceria com outras instituições possibilitam o diálogo da
Biblioteca com outras áreas do conhecimento como, por exemplo: a participação da
Biblioteca através do Setor Braille no Projeto Com Outros Olhos, exposição inclusiva do
Museu da Misericórdia na 16ª Semana de Museus que compartilhou experiências de
aprendizado, interatividade, experiências sensoriais e cognitivas voltados para a pessoa cega
e/ou de baixa visão.
Em 2018 a Unidade foi beneficiada com o projeto de eficiência energética realizado pela
ECOLUZ através da COELBA obtendo o benefício de substituição de todas as lâmpadas do
prédio por lâmpadas econômicas em LED, exceto as dos setores localizados na parte interna
no térreo, que foram contemplados anteriormente, na manutenção elétrica realizada pela
SUPAT/SAEB. No mesmo ano a BCEB passou por intervenções estruturais de manutenção
predial incluindo a rede elétrica do térreo.
A Biblioteca Juracy Magalhães Júnior está localizada no bairro do Rio Vermelho há 50 anos. A
Unidade possui no Espaço Caramuru o acervo de fotografias, livros e documentos referentes
à história do Bairro do Rio Vermelho os quais estão disponíveis para a pesquisa da
comunidade. O acervo é formado por cerca de 18 mil títulos de fontes de informação. Além
de livros, o acervo da Unidade possui CD’S, DVD’S e fotografias.
A Biblioteca Infantil Monteiro Lobato foi idealizada e criada pela Professora Denise
Fernandes Tavares em 18 de abril de 1950. Localizada na Praça Conselheiro Almeida Couto,
S/N – Nazaré, Centro Antigo de Salvador, é a segunda biblioteca do país especializada no
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público infanto-juvenil. Seu acervo é composto de livros, almanaques infantis, mapas, CD’S,
revistas infantis e de histórias em quadrinhos (HQ), apresentando aproximadamente cerca
de 13 mil títulos de fontes de informação, dentre livros, revistas e multimeios.
Nos últimos quatro anos a Biblioteca Infantil Monteiro Lobato recebeu aproximadamente
225 mil pessoas.
A Biblioteca Pública Thales de Azevedo, localizada no Parque Costa Azul na Rua Adelaide
Fernandes Costa, s/n, no bairro Costa Azul, foi inaugurada em 31 de março de 1997. A
Biblioteca é parte integrante do Parque Costa Azul e seu acervo é composto por 17 mil
títulos de diversas fontes de informação dentre livros, revistas e jornais. Durante o
quadriênio 2015- 2018 a Biblioteca atendeu 45 mil pessoas.
A Biblioteca Anísio Teixeira (BAT) situada à Rua Frei Vicente, nº 16, Centro Histórico de
Salvador - Pelourinho, no Centro Antigo, tem em seu acervo cerca de 10 mil títulos de fontes
de informação incluindo jornais, revistas, CD’S, DVD’S, dentre esses multimeios, estão os
acessíveis com tradução em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) disponíveis à comunidade.
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Movimento da Libertação da Mulher (MLM). Ao longo do período de 2015 a 2018 a Unidade
atendeu aproximadamente 60 mil pessoas.
A Biblioteca de Extensão (BIBEX) foi criada em 1985 como Unidade, após desvincular-se da
Biblioteca Central, onde atuava como Seção de Extensão e utilizava veículo automotor, como
biblioteca móvel, para realizar atividades de incentivo à leitura, contação histórias e
empréstimo de livros nos bairros de Salvador.
Nos últimos anos, a Móvel, como é conhecida, participou de festas literárias nos municípios
da Bahia, proporcionando espaço de integração para crianças, adolescentes e jovens através
da leitura e da interdisciplinaridade com as linguagens artísticas. A atuação da Móvel atrai
um número expressivo de pessoas, a exemplo da Festa Literária Internacional de Cachoeira
(FLICA) que registrou a média de 6 mil participantes em atividades nas quatro edições no
município localizado no Recôncavo baiano.
Nos últimos quatro anos, 44 (quarenta e quatro) municípios contaram com a participação da
Biblioteca de Extensão nos eventos de promoção e incentivo à leitura.
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A Unidade disponibiliza cerca de 14 mil títulos de diversas fontes de informação para a
comunidade no acervo composto por livros, CD’S e DVD’S incluindo multimeios acessíveis
com tradução em LIBRAS. A BJMJR - Itaparica preserva no Memorial Iconográfico de
Itaparica, um acervo digital de 900 fotos de paisagens, casarios e registros do cotidiano dos
municípios de Itaparica, Salinas da Margarida e Vera Cruz disponíveis para acesso público.
Ao longo dos últimos quatro anos a Unidade recebeu o público de 35 mil pessoas.
A Biblioteca Virtual Consuelo Pondé (BVCP) fundada em 2011, com o nome Biblioteca Virtual
2 de Julho foi criada como forma de difundir nas redes sociais a História da Bahia.
Neste relatório, elencamos os principais projetos desenvolvidos pela Biblioteca ao longo dos
últimos quatro anos – 2015- 2018, sendo que a maior parte de nossas ações estão
relacionadas a esses projetos estruturantes de nossa biblioteca.
Ao longo de quatro anos a Biblioteca Virtual obteve aproximadamente 105 mil acessos.
Bahia com História é uma revista digital, publicada em junho de 2015 seu primeiro número,
o periódico obteve cinco edições.
2. EXPOSIÇÕES VIRTUAIS
As exposições virtuais e websites têm como objetivo convidar seus visitantes a conhecer um
pouco mais sobre a História da Bahia, seus acontecimentos, personagens e pessoas que
ajudaram a construir a nossa História.
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Ação: Exposições Virtuais
Data: De 2015 até outubro de 2018
Local:http://www.bvconsueloponde.ba.gov.br/2017/06/51/Exposicoes-Virtuais.html
3. DOSSIÊS TEMÁTICOS
Os Dossiês temáticos aproximam o visitante dos temas sobre a História da Bahia com artigos
produzidos por pesquisadores.
4. SÉRIES ESPECIAIS
A Gerência Estadual do Sistema de (GESB) presta assessoria às ações culturais das bibliotecas
públicas estaduais, promove assistência técnica às bibliotecas públicas municipais, com o
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objetivo de fortalecer as ações relacionadas ao incentivo à leitura e a preservação da cultura
nos municípios.
A GESB atua na atualização dos acervos e a capacitação de mediadores de leitura que atuam
nas bibliotecas públicas municipais, comunitárias e nos espaços de leitura do Estado. No
período de 2015 a 2018 a GESB capacitou 288 funcionários das bibliotecas públicas
municipais de 106 municípios contemplando todos os territórios de identidade. Promoveu a
atualização dos acervos em bibliotecas de 39 municípios, 17 territórios baianos e instituições
culturais com a doação de aproximadamente 30 mil livros.
Período: 27 e 28/04/2017
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Técnica. Durante o quadriênio foram capacitados cerca de 300 mediadores de
leitura contemplando cerca de 60 municípios baianos. No caso das Bibliotecas
públicas municipais esta assistência está prevista no Convênio de Cooperação
Técnica firmados entre quase 100 municípios e a Fundação Pedro Calmon, de
2015 a 2018.
2.2. Guia de Bibliotecas Comunitárias - Documento que representa uma das ações de
apoio às bibliotecas comunitárias da Bahia através do Sistema Estadual de
Bibliotecas Públicas (SEBP) da Fundação Pedro Calmon, fortalecendo e tornando
conhecidas essas iniciativas que se sustentam nas suas próprias experiências.
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Comunitárias da capital e do interior e instituições diversas visando contribuir para o
enriquecimento dos acervos e promover o incentivo à leitura, hábito fundamental para a
formação integral das crianças, jovens e adultos.
De 2015 a 2018 a GETEC fez o processamento técnico de aproximadamente 40 mil livros no
Sistema Pergamum e selecionou cerca de 30 mil livros para doação a bibliotecas públicas
municipais, comunitárias, espaços de leitura e instituições culturais, com a equipe de
bibliotecários e auxiliares de bibliotecas da gerência.
Com objetivo de traçar uma cronologia com as ações mais relevantes da DIBIP foi montado
um panorama do período de 2015 a 2018, constando o ano e alguns destaques pelo Sistema.
2015
● Domingo na Praça projeto que atua em praças públicas e parques da cidade aos
domingos, com ações de artes plásticas, teatro, recitais, contação de histórias, para
cerca de 1000 pessoas.
Período: Janeiro a dezembro
● JEDICON 1ª Edição – Convenção que reuniu os fãs da saga Star Wars em um dia de
atividades voltadas para este universo criado a partir dos filmes.
Período: Outubro
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Local: BCEB
Parceiro: Conselho Jedi Bahia
● III Feira Literária – Primavera das Letras – O projeto teve como intuito aproximar
autor e leitor e promover o incentivo ao hábito da leitura.
Período: Setembro
Local: BJMJr – Rio Vermelho
Parceria: Colégio Alfredo Magalhães; Escola Municipal Hercília Moreira Poetas,
Escritores e editoras baianas.
2016
● Férias na Biblioteca – Projeto com ações de: contação de histórias, oficinas, teatro de
fantoches, jogos e brincadeiras e diversas atividades lúdicas de incentivo à leitura no
período de férias escolares
Período: Janeiro e Fevereiro
Local: BPEB, BIBEX, BIML, BAT, BPTA, BJMJR ITAPARICA e BJMJR SALVADOR.
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(BIBEX).
Período: Abril
Local: Cruz das Almas / BIBEX
2017
● Série Mundo Jovem e seus dilemas: Bullying - tratou de um assunto tão recorrente e
que faz durante muito tempo, estudantes sofrerem, em várias partes do mundo, o
Bullying.
Período: Junho
Local: BCEB
● LANÇAMENTO DO SITE: A BAHIA TEM DENDÊ: ACARAJÉ, PATRIMÔNIO NACIONAL DO
BRASIL.- O site A Bahia tem dendê! Acarajé patrimônio nacional do Brasil elaborado
pela Biblioteca Virtual Consuelo Pondé.
Período: Novembro
Custo: R$ 20.686 mil reais
Parceiro: Programa Ibero-americano de Bibliotecas – Iberbibliotecas
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Local: BIML
● LEITURAS ACESSÍVEIS - Projeto que debate o Dia Nacional de Luta da Pessoa com
Deficiência com a perspectiva de trabalhar temas referentes à acessibilidade,
proporcionando conhecimento acerca de questões que se relacionam diretamente
com a acessibilidade nas suas mais diversas formas e contextos. Cerca de 1500
pessoas.
Período: Setembro
Local: BPEB, BIBEX, BIML, BAT, BPTA, BVCP, BJMJR ITAPARICA e BJMJR SALVADOR.
Parceiros: Universidade Católica de Salvador (UCSAL), CAP/NAZARÉ ABACCI,
APAE-Salvador, UNEB, UFBA, Superintendência da Pessoa com Deficiência (SUDEF),
CAEE, e UNIFACS
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Local: BPEB, BIBEX, BIML, BAT, BPTA, BJMJR ITAPARICA e BJMJR SALVADOR, BVCP.
● Abril do Livro Infantil - Projeto que comemora através da Lei 10.402/02 o Dia
Nacional do Livro Infantil em homenagem ao nascimento do escritor Monteiro
Lobato 18 de abril, envolvendo cerca de 2500 pessoas.
Período: Abril
Local: BPEB, BIBEX, BIML, BAT, BPTA, BJMJR ITAPARICA e BJMJR SALVADOR.
● 220 anos da Revolta dos Búzios – A Exposição “220 anos da Revolta dos Búzios”
realizada pela BCEB no Shopping Center Lapa, composta por fotos e livros o acervo e
disponibilização do jogo de estratégia desenvolvido pela UNEB contando a história da
Revolta dos Búzios.
Período: Agosto / Setembro
Local: BCEB, BIBEX, BIML, BAT, BPTA, BVCP, BJMJR ITAPARICA e BJMJR SALVADOR,
BVCP
Parceiro: Shopping Center Lapa
● K-popper Meeting Bahia - encontro de cultura coreana, com foco a música pop,
danças e costumes.
Período: Maio
Local: BCEB
Custo: Sem ônus
Parceiro: Kpoppers Baianos Entretenimento (KBE)
Público: 600
● Conversa com Valter Hugo Mãe - Uma roda de conversa com o escritor português de
origem africana, Valter Hugo Mãe, mediada pelo escritor baiano Saulo Dourado.
Período: Outubro
Local:.BCEB
● Mês da Criança – durante todo mês as bibliotecas nos setores infantis realizam
programação voltada ao público infantil.
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● Período: Outubro
Local: BPEB, BIBEX, BIML, BAT, BPTA, , BJMJR ITAPARICA e BJMJR SALVADOR, BVCP
2
BLOCH, Marc. Apologia da História ou O Ofício de Historiador. Rio de Janeiro: ed. Zahar, 2001. P. 54
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guardando e preservando vestígios da presença de homens e mulheres que, mais
recentemente, contribuíram de forma mais decisiva para a Bahia ser o que é. Desta forma,
ao preservar cartas, fotografias, itens pessoais, livros rabiscados de importantes
personalidades da história baiana, o Centro de Memória oferece aos historiadores, e demais
interessados, um vasto cardápio da presença humana na política e na cultura baiana.
Por quase trinta anos, o Centro de Memória da Bahia, focou os seus esforços em adquirir
documentos que representassem como a classe dominante consolidou-se no campo político
baiano. Desta forma, conseguiu-se fazer deste Centro uma referência confiável frente aos
familiares de políticos e intelectuais baianos para guardarem seus acervos e,
consequentemente, suas memórias.
Quando assumi a direção do Centro de Memória, assumi o desafio dado por Zulu Araújo de
pensar o Centro de Memória para além do campo universitário e de Salvador. De certa
forma, este é também o desafio que todo historiador deve enfrentar ao atuar na gestão de
um espaço de memória e é muito do que nos diz Marc Bloch na epígrafe deste texto: farejar
carne humana... Com este objetivo, busquei ampliar a atuação do Centro de Memória da
Bahia para além dos ex-governadores e dos políticos – sem, ao mesmo tempo, deixar de
manter a busca contínua por seus acervos – buscando na intelligentsia e no campo artístico
outros acervos que pudesses acrescentar perspectivas diversas às narrativas históricas e
memorialísticas da Bahia. Colhemos os primeiros resultados desta caçada (ainda
parafraseando Bloch), mas já farejamos outros acervos, outros homens e mulheres que
fizeram nossa história.
Era um desafio grande. Antes de mim, a saudosa professora Consuelo Novais Sampaio tinha
construído o respaldo que o Centro de Memória tem com muito trabalho e articulação direta
com os produtores destes acervos. Jacira Primo, minha antecessora, manteve a qualidade do
trabalho consolidado por Consuelo e manteve as pesquisas por ela iniciadas com a mesma
qualidade. Na minha avaliação, era chegada a hora do Centro de Memória avançar noutra
direção. Era notável o quanto o Centro era importante para o campo científico da História da
Bahia produzida ou difundida em Salvador, faltava a presença do Centro de Memória em
32
outros pontos do Estado – esta observação talvez tenha sido de ter vindo da política
territorial da cultura ou, talvez, da formação de historiador realizada no interior (na UEFS) e
por não ter tido contato com o Centro de Memória durante todo esse período. Com este
horizonte avançamos na construção de relações e parcerias com todas as universidades do
estado que possuem cursos de história e/ou relacionados à memória. Avalio, passados quase
três anos, que ainda não alcançamos este horizonte, mas avançamos muito através dos
Projetos Rotas da Independência, Navio Negreiro e do Curso de Gestão de Centros de
Documentação e Pesquisa.
Outra frente de trabalho que tivemos foi a ampliação da abrangência do Centro de Memória
no cenário cultural baiano. Projetos como o Memórias Contemporâneas, Tropicália: Régua e
Compasso, Silvio Robatto: Sentido Figurado, foram a forma que conseguimos fazer o Centro
ficar conhecido não apenas entre os historiadores e pesquisadores, mas entre os agentes
produtores da Cultura Baiana. Acredito que conseguimos avançar muito neste sentido, pois
é possível observar o crescimento do volume documental do Centro de Memória,
basicamente devido a acervos advindos do campo das artes.
Estas mudanças não foram fáceis, como não devem ser. Todo reposicionamento de um
órgão como o Centro de Memória da Bahia nos obriga a criar desconfortos e enfrentar
desafios. Ainda os enfrentamos, mas não o fazemos sós. O apoio dado pela Fundação Pedro
Calmon como um todo, mais em especial por Zulu Araújo, foi fundamental para o seu
enfrentamento. A disposição de toda a equipe do Centro de Memória de mudar também foi
crucial.
Nós jogamos ao vento sementes de mudanças, uma hora, o Centro de Memória colherá seus
frutos. Este relatório apresenta, em partes, estas sementes, reflete nossos esforços e aponta
diretrizes para a consolidação de uma política pública de memória para a Bahia.
Rafael Fontes
Diretor do Centro de Memória da Bahia
33
5.2. DADOS GERAIS DO CMB E ATENDIMENTO GERAL
I. A estrutura do CMB:
O Centro de Memória da Bahia (CMB) foi constituído em 1986 juntamente com o Memorial
dos Governadores Republicanos da Bahia com o objetivo de salvaguardar a memória
institucional do Estado e de seus governadores. Nestes 32 anos, o CMB se consolidou como
importante centro de guarda documental e de promoção da memória histórica do estado.
34
Contudo, levando em consideração o volume documental contido nestes novos fundos, o
acervo do Centro de Memória deu um salto exponencial, fazendo com que o volume
documental destes quatro fundos representasse 95% do acervo do CMB:
Vale ressaltar que neste relatório estamos levando em consideração apenas os fundos
efetivamente doados e salvaguardados no Centro de Memória da Bahia. Outros conjuntos
documentais que estão em trâmite para a sua efetiva doação não foram levados em conta
para a geração destes dados.
Nível 1 – Fundo, o título deve representar o produtor. No caso de uma coleção, o título deve
representar o colecionador ou o tema da coleção;
35
Nível 2 – Seção, os títulos devem refletir, preferencialmente, a estrutura administrativa ou
familial da entidade, o exercício de uma função ou atividade ou a organização geográfica;
Neste trabalho, foram descritos nos últimos quatro anos mais de 50 mil documentos,
conforme o gráfico abaixo:
O crescimento do volume documental descrito entre 2015 e 2016 se deu pela setorização do
Centro de Memória em coordenações e na distribuição de servidores e estagiários de forma
contínua pelas coordenações. Contudo, o decréscimo de 2017 para 2018 é devido ao
processo de mudança das instalações do Centro de Memória da Biblioteca Central para o
Edifício Brasilgás, que levou cerca de 6 meses sem que este trabalho pudesse ser realizado.
36
● Projetos de Pesquisa:
O Centro de Memória da Bahia iniciou em 2013 projetos de pesquisa que findaram em 2017:
Dicionário Biográfico e Histórico da Bahia: Projeto que constituiu 720 verbetes sobre
políticos, parlamentares e ocupantes de cargos públicos da Bahia desde 1890 a 2012. Estes
verbetes foram divididos de forma metodológica em períodos republicanos: 1ª República
(governos oligárquicos de 1890-1929), 2ª República (golpe de Estado de 1930, governo
Vargas de 1930 a 1937 e Ditadura Vargas de 1937-1945), 3ª República (governos
democráticos de 1945-1964); 4ª República (Ditadura Militar de 1964-1985) e 5ª República
(Nova República até 2012 – data de corte da pesquisa). Em 2015 a produção dos verbetes da
chamada 5ª República, que fora objeto do Convênio MINC/FPC Nº. 751763/2010 com aporte
de R$226.766,00, estava em 30% do total de 200 verbetes que deveriam ser produzidos.
Atualmente, após reconfigurações metodológicas, o setor conseguiu acelerar a produção de
verbetes, conforme o gráfico abaixo, e encerrando o projeto em junho de 2017.
Otávio Mangabeira – Cartas dos Exílios: Tomando como base o acervo do ex-governador
doado ao Centro de Memória da Bahia, foi realizado um levantamento das cartas por ele
trocadas durante seus exílios totalizando cerca de 2 mil documentos compreendidos entre
37
os dois períodos em que esteve exilado (1930-1934 e 1938-1945). No total foram publicados
cerca de 400 documentos incluindo cartas, cartões e telegramas trocados entre o
ex-governador com políticos e familiares. Nestas cartas existem nomes codificados e
informações preciosas sobre os bastidores da política baiana e brasileira da primeira metade
do século XX.
Em 2017 foi encerrado o processo de transcrição, editoração, revisão e publicação das cartas
do 2º exílio v. 3 (1938 a 1945). Nesta publicação constam 172 documentos selecionados
(correspondências enviadas e recebidas) e com investimento de R$112.200,00 fruto do
Convênio MINC/FPC Nº. 747246/2010.
● Atendimento ao Pesquisador:
38
A diminuição dos números referentes ao público pesquisador que aconteceu em 2018 foi
devido à suspensão do atendimento de janeiro a setembro, em decorrência da transferência
da sede do Centro de Memória.
39
Neste quadro destaca-se o crescimento de duas categorias de pesquisadores: a dos
estudantes e dos não acadêmicos. Na primeira desta, pode-se perceber como resultado da
atuação do Centro junto às instituições de ensino, especialmente da História (UFBA, UNEB,
UNIJORGE e UCSal). Já na segunda, percebemos o crescimento de curiosos sobre o acervo.
40
transformação conceitual das atribuições da coordenação – antes pensada como uma
assessoria técnica da diretoria, a qual passou a ser o principal veículo de diálogo do Centro
de Memória para com a sociedade.
Nos últimos anos, o formato do Conversando com a sua História foi aprimorado, tornando-o
mais leve e de fácil adesão para o formato audiovisual. A mesa do palestrante foi substituída
por uma poltrona para os convidados, construindo uma sala de bate-papo, dando a ideia ao
público que estava integrado a conversa sem maiores obstáculos. Esta mudança de
formato foi fundamental para tornar o Conversando com a sua História a principal atração
do Centro de Memória de público e potencializar a sua interação nas redes sociais.
Outra mudança foi relacionada a ampliação de público com a transmissão online e ao vivo
das palestras/conversas com interação do público virtual. O que era uma dúvida no início, se
a transmissão online geraria perda de público físico, se efetivou. Entretanto, o público
cresceu em 20 vezes. Em 2017, por exemplo, foram realizadas 20 edições do Conversando
com a sua História, com um público presencial de 666 pessoas (uma média de 30
participantes por edição), somado ao público online, ou seja, aqueles que assistiram aos
41
vídeos ao vivo ou posteriormente, chegaram-se a aproximadamente 15 mil pessoas,
obtendo uma média de público 700 pessoas por evento.
2. Memórias Contemporâneas:
Iniciado em 2016 em comemoração aos 30 anos do Centro de Memória, este projeto previa
originalmente a produção de um repositório de entrevistas (baseado no método de História
Oral) com personalidades do campo das artes e da cultura na Bahia para servir de base ao
mapeamento de acervos relacionados às políticas culturais e para as artes no Estado. Este
ainda é objetivo do projeto, contudo, foi dado início a apenas uma das suas etapas, com
base na produção de debates públicos com estes personagens.
Desta forma, de Setembro a Novembro de 2016, foram realizados pelo Conservando com a
sua História debates como Espaços Livres da Cultura nos anos 1970 com Marilda Santana
(Professora da UFBA), Guido Araújo (Cineasta), Roland Schaffner (Ex-diretor do
Goeth-Institut) e Paulo Miguez (vice-reitor da UFBA); Cultura e Cidade com João Jorge
Rodrigues (Presidente do Olodum) e Nivaldo Vieira de Andrade Junior (Professor da UFBA e
Presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil); Teatro na Bahia com Sonia Robatto (atriz),
Marcio Meirelles (diretor de teatro e ex-Secretário de Cultura da Bahia) e Antônio Jorge Godi
(ator e professor da UEFS); Cinema na Bahia com Pola Ribeiro (Cineasta e ex-diretor de
Audiovisual do Ministério da Cultura), Edgard Navarro (Cineasta) e Isabel de Fátima Melo
(Historiadora e professora da UNEB); Eu sou negão: Movimento Negro, Afro-Reggae e Axé
Músic com Fabricio Mota (Professor do IFBA e Músico da banda I.F.A. Afrobeat) e Gerônimo
Santana (músico); Artes plásticas e identidade Afro-Baiana com Ayrson Heráclito (Professor
da UFRB e artista plástico) e J. Cunha (artista plástico) e O samba da minha terra: Samba e
identidade Baiana com Juliana Ribeiro (Historiadora e cantora) e Nelson Rufino (sambista).
Nos anos de 2017 e 2018 o Memórias Contemporâneas tomou outro caráter: foi
desassociado do Conversando com a sua História e passou a ser a principal ação conjunta da
Fundação Pedro Calmon com o Goethe-Institut. Nesta parceria o projeto tomou corpo num
formato de debate sobre as políticas culturais no Brasil, notadamente na Bahia, e no mundo,
42
recebendo convidados nacionais do Centro de Memória da Bahia e internacionais
convidados pelo Goethe através de seu programa de residência Vila Sul.
Desta forma em 2017 e 2018 foram realizados nove encontros com os seguintes temas:
● Maio de 2017 – Artistas pela democracia com Juca Ferreira (Brasil), Roy Dib (Líbano)
eCyrilleBrissot (França).
● Julho de 2017 – Queerness com Tiago Sant’Anna (Brasil) e Adam Kinner
(EUA/Canadá).
● Agosto de 2017 – Gentrificação com LanussiPasquali (Brasil) e Sandra Tannous
(Canadá).
● Setembro de 2017 – Arte e Cultura Popular com J. Cunha (Brasil) e Nadine Siegert
(Alemanha).
● Outubro de 2017 – Arquivo, memória e identidade na fotografia latino-americana
com Paulo Coqueiro (Brasil) e AngelaBonadies (Venezuela).
● Novembro de 2017 – Mulheres na Diáspora com Lindinalva de Paula (Brasil), Valdecir
Nascimento (Brasil) e Sandra Izsadore (EUA).
● Março de 2018 – Mulheres e arte com Suya Nascimento (Brasil), DjIpek (Turquia) e
Paz Ortúzar (Chile).
● Maio de 2018 – Identidades Diaspóricas com Ana Hupe (Brasil) e
IyaAdedoyinTalabiFaniyi (Nigéria).
● Julho de 2018 – A dança na/da diáspora africana com Amélia Conrado (Brasil) e
Augusto Soledade (Brasil/EUA).
Nos debates de 2017 e 2018 houve controle de público do projeto, com registro de 436
pessoas presencialmente e online com cerca de 3 mil visualizações, salientando que foram
transmitidos online os debates de 2018.
3. Rota da Independência:
Projeto que a Fundação Pedro Calmon realiza desde 2011 nas cidades de São Francisco do
Conde, Santo Amaro, Cachoeira, São Felix, Maragojipe, Itaparica e Caetité. Na sua versão
original, a Rota seguia o SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) em visitação a estas
cidades com sua Biblioteca Móvel (DIBIP) e com o ônibus da Feira de Livros (DLL). Desde
2015 o Centro de Memória da Bahia faz parte do projeto com visitas-guiadas a locais
históricos relacionados à Independência do Brasil na Bahia.
43
Em 2016, a Rota da Independência foi coordenada pelo CMB, que buscou agregar atividades
lúdicas ao projeto. Desta forma, foi contratado a Cia. Finos Trapos de Teatros para que fosse
produzido um espetáculo-aula sobre a Guerra de forma acessível a todos os públicos, com
apresentações artísticas de filarmônicas e grupos culturais locais, bem como a Biblioteca de
Extensão (BIBEX) .
4. Centenário do Bate-Folha:
44
acervo pessoal e a atuação do Centro de Memória foi na organização deste acervo e na
montagem de uma expografia dos itens de um memorial de Herberto Sales.
O resultado alcançado foram cerca de 3 mil visitas a exposição, com uma efetiva participação
das instituições de ensino médio e fundamental do setor público e privado, instituições
45
universitárias e associações como a APAE, além de 25 instituições com participação efetiva, e
grupos artísticos e culturais.
Como desdobramento da doação do acervo de Silvio Robatto pelos seus familiares em 2016,
a Fundação Pedro Calmon, através do Centro de Memória da Bahia, firmou parceria com o
IPAC, através do Museu Palacete das Artes, para a realização de uma exposição retrospectiva
de Silvio Robatto (importante arquiteto, cineasta e fotógrafo baiano).
● Cursos:
Constituído em 1986 no Palácio Rio Branco (sede histórica do Governo da Bahia) para
preservar a memória administrativa e dos gestores do Estado da Bahia desde 1889, o
Memorial dos Governadores Republicanos da Bahia, foi o embrião do Centro de Memória e
da Fundação Pedro Calmon. O espaço permaneceu funcionando e recebendo um dos
maiores públicos de visitantes de Salvador, se comparado a outros equipamentos museais.
46
De janeiro de 2015 a outubro de 2018 (quando coletamos os dados deste relatório) foram
mais de 110 mil visitantes, uma média anual de 27 mil visitações.
Os desafios da gestão do Memorial é ampliar seu uso do Palácio Rio Branco, garantindo que
ele cumpra o papel de preservar a memória histórica do Estado da Bahia e do primeiro
prédio público do Brasil, dividindo suas alas entre os períodos dos governos baianos e tendo
espaço para a realização de exposições temporárias e iterativas, dialogando com o público
escolar. Para isto, se constituiu um projeto de requalificação do Memorial, que se encontra
em fase de captação.
A Casa de Cultura Afrânio Peixoto, foi criada em 1970, para guardar o acervo privado de seu
patrono. Entre 2006 e 2007 ele passou por uma reforma que construiu seu auditório,
momento que foi incorporada à Fundação Pedro Calmon. Desde então, até 2016, esta
equipamento fez parte do Sistema Estadual de Bibliotecas, passando sua gestão ao Centro
de Memória da Bahia, por compreender que seu acervo se constitui de um centro de
documentação privada.
3. ACERVO BIBLIOGRÁFICO
47
O acervo documental se encontra armazenado em um espaço localizado entre a sala da
secretaria da Casa de Cultura Afrânio Peixoto e a sala que dá acesso aos únicos sanitários da
Instituição, e exposto ao público no primeiro andar do casarão.
● Eventos:
A Casa de Cultura Afrânio Peixoto como o principal equipamento cultural de Lençóis. Além
de seu rico acervo que a Casa de Cultura Afrânio Peixoto guarda, se mantém disponível ao
público um auditório que, adequado à realidade de Lençóis, tem se consolidando no seu
principal equipamento cultural.
48
Desde as mudanças realizadas na gestão da Casa em 2016 se observa a crescente
quantidade de eventos realizados. A única perda neste gráfico se refere ao limite da coleta
dos dados deste relatório a outubro de 2018 e ao período que a Casa esteve sem
funcionamento devido à transição da sua gestão nos meses finais de 2015.
Outro dado importante para avaliarmos o público alcançado pela Casa de Cultura Afrânio
Peixoto é a quantidade de visitações neste quadriênio:
49
6. Diretoria do Livro e Leitura
6.1. INTRODUÇÃO
A Diretoria do Livro e Leitura (DLL) vem executando ao longo dos anos diversas ações com
objetivos similares, voltadas para o incentivo à leitura e ampliação do número de leitores na
Bahia. A DLL é a Diretoria responsável pela execução de políticas públicas de fomento ao
livro, estímulo à leitura e difusão da literatura e produção literária no Estado.
Assim, nos últimos 04 anos, a DLL tem sido responsável pela implementação de políticas
públicas no âmbito do livro, da leitura e da escrita, realizando projetos especiais, a exemplo:
Prêmio Nacional Kátia Mattoso de História da Bahia, Concurso para Escritores Escolares de
Poesia e Redação; Campanhas de incentivo à leitura, Leia & Passe Adiante e Memórias de
Leitura; e coordenação editais de Apoio a Projetos de Leitura e de Apoio a Editoras
Baianas, financiados pelo Fundo Estadual de Cultura. Suas ações estão fundamentadas no
Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e no Plano Estadual do Livro e Leitura (PELL).
Importante mencionar que João Vanderlei de Moraes Filho, gestor desta Diretoria até 2016,
foi membro da Comissão Executiva do PELL-BA, tendo colaborado efetivamente para sua
elaboração, redação e organização. Em sintonia com o Plano Nacional, as políticas propostas
pelo PELL-BA destacam a importância da leitura como “diretriz principal”, considerando-a
como “o caminho” mais curto para uma sociedade mais justa. Afinada com estes propósitos
a Fundação Pedro Calmon, através da sua Diretoria do Livro e Leitura, vem se propondo,
cada vez mais, a desenvolver atividades que apresentem a leitura como uma atividade
prazerosa, como deleite estético e como fonte de conhecimento.
Nesse sentido, a DLL desenvolve diversas ações com fins a democratizar o acesso ao livro,
fomentar e valorizar a leitura, incentivar e difundir a produção literária baiana e dinamizar a
cadeia produtiva do livro. Além dos projetos supracitados, esta Diretoria vem coordenando a
atuação da FPC em festas, feiras e festivais literários da Bahia, propondo e realizando
programação diversificada, com atividades de incentivo à leitura, lançamento e registro de
campanha, lançamentos de livros, oficinas, exposições, conversas cantadas, entre outras
50
atividades, contribuindo de forma decisiva para a participação da população local,
especialmente por jovens estudantes ou pelo público presente que possam ser atraídos.
Aliado a esse esforço, somam-se, também, parcerias com instituições públicas, privadas e da
sociedade civil, a exemplo do Comitê PROLER Salvador que, hoje, conta em seu corpo com
26 representantes, sendo coordenado por esta Diretoria, que vem articulando ações
diversas (minicursos, palestras, oficinas) em espaços importantes de discussão, a exemplo do
Fórum Social Mundial. Estabelece ainda diálogo com outras instituições objetivando realizar
ações em espaços de privação de liberdade, a exemplo da Secretaria de Administração
Penitenciária e Ressocialização – SEAP e da Fundação da Criança e do Adolescente –
FUNDAC.
Bárbara Falcon
Diretoria do Livro e da Leitura
A Diretoria do Livro e Leitura foi criada em 2011, tendo como propósito incentivar a leitura, a
formação de mediadores e fomentar e divulgar a produção de autores baianos. Essa política
é desenvolvida mediante apoio a organizações e profissionais da área, através de editais
específicos; formação de leitores e mediadores de leitura; organização de prêmios e
concursos literários; realização de campanhas que visem incentivar o crescimento e
qualidade dos leitores baianos, sobretudo de crianças e adolescentes, estabelecendo
parcerias com instituições que comungam do mesmo objetivo, criando uma rede articulada
de ações. O seu público alvo é prioritariamente jovens, com atendimentos realizados a
crianças, jovens e adultos.
51
A DLL possui um acervo de livros considerado como reserva técnica da FPC. O Acervo da DLL
é composto por livros que foram doados por programas federais, instituições, editoras ou
apoiados/custeados através de editais setoriais do estado, sendo este constituído por 1.341
títulos e 13.828 exemplares.
No período que compreende este relatório a DLL apoiou a publicação de 14 livros (07 através
de edital, 02 prêmios e 05 apoios diretos) de autores baianos; apoiou também 11 projetos
de incentivo à formação de leitores e mediadores, via editais do Fundo Estadual de Cultura;
e foram doados aproximadamente 30.000 livros para diversas instituições no Estado da
Bahia.
Com fins de promover a viabilização de projetos especiais, a DLL vem realizando parcerias
com instituições públicas, privadas e da sociedade civil, na capital e no interior do estado, a
exemplo de universidades (UFBA, UFRB, UESC, UEFS), escolas públicas e privadas,
organizações da sociedade civil, como a RBCS (Rede de Bibliotecas Comunitárias de
Salvador), ONGs, editoras baianas universitárias e privadas, e Secretarias de Cultura
Municipais.
Uma ação da DLL que merece especial destaque é o Concurso para Escritores Escolares de
Poesia e Redação, com 04 edições realizadas. O Concurso contempla estudantes do Ensino
Fundamental I, Ensino Fundamental II, e do Ensino Médio.
Importante frisar que, desde 2016, os textos selecionados integram uma exposição
itinerante que circula nos eventos literários da Bahia. O total de inscritos nas quatro edições
52
já realizadas foi de aproximadamente 2.000 estudantes de 26 territórios de identidade da
Bahia.
Outro concurso coordenado pela DLL, realizado com amplitude nacional, o Prêmio Katia
Mattoso busca incentivar a publicação de trabalhos que contemplem a memória do Estado
da Bahia.
Em consonância com o Plano Estadual do Livro e da Leitura (PELL), a FPC vem incentivando a
prática da leitura através de 02 campanhas com boa repercussão de público e mídia. A
Campanha Memórias de Leitura é voltada a sensibilizar o público para o prazer de ler, por
meio de depoimentos audiovisuais sobre memórias afetivas de leitura.
A primeira edição da campanha, veiculada em 2017, foi um sucesso. Além da exibição dos 16
interprogramas de 01 minuto por 06 meses na programação diária da TVE, os vídeos
circulam nos mais diversos espaços e eventos literários por toda a Bahia. A 2ª edição da
Campanha, lançada em maio de 2018, também veiculada na TVE, reuniu, em 20
interprogramas de 1 minuto por 04 meses.
Foram 32 entrevistados, e integram a lista Ruy Espinheira Filho, Maria Valéria Rezende,
Minna Salami, Paulina Chiziane, Daniel Munduruku, Daniela Galdino, Cuti, Julia Tolezano
(Jout Jout), Maíra Azevedo (Tia Má), dentre outros. Em 2018 foram gravados 32 novos
depoimentos que irão gerar a 3ª edição da Campanha, incluindo relatos de autores
renomados como Conceição Evaristo, Patrícia Hill Collins, Valter Hugo Mãe e Eliane Brum.
A Campanha Leia e Passe Adiante é uma ação de incentivo e estímulo à leitura como prática
social em diferentes espaços da sociedade. Em 2015, a Leia e Passe Adiante esteve inserida
em eventos diversos, onde 15 mil livros foram doados, seguindo de forma eficaz o trâmite
de compartilhamento entre leitores. Sua última ação ocorreu na FLICA 2018, onde foram
realizadas duas ações durante o período do evento, com distribuição de 3 mil livros ao
público e aplicação de 2.146 questionários para uma pesquisa sobre hábitos de leitura. A
pesquisa aplicada tem como objetivo nortear as ações da Fundação Pedro Calmon nos
eventos literários da Bahia em 2019.
53
O projeto O Violão e a Palavra merece especial destaque, com 09 edições realizadas entre
2016 e 2018, com público total de aproximadamente 3 mil. Com a intenção de promover o
encontro de arte e cultura para os amantes de literatura, leitura e música, sendo ao mesmo
tempo debate e aula show, a atividade.
A DLL realizou nestes quatro anos 11 projetos e 34 eventos para um público, com média, de
42 mil.
2015
Em 2015 a DLL, organizou nove feiras de livros na capital com o objetivo de integrar e
divulgar ações e publicações de editoras e autores baianos, juntamente com atores
da economia do livro e da leitura na Bahia que se encontram fora do circuito de
grandes editoras nacionais, como editoras baianas, sebos, distribuidores e livreiros
locais independentes. Estimativa de público global de 2 mil pessoas e distribuição de
400 livros pela Campanha Leia e Passe Adiante.
54
● Além destas Feiras, a DLL se deslocou com sua Feira Móvel para sete cidades do
interior do Estado entre os meses de junho e outubro, participando de quatro
grandes eventos: o Festival Literário de Paulo Afonso (FLIPA); Rota da Independência
percorrendo as cidades de Cachoeira, São Félix, Maragogipe, Santo Amaro e São
Francisco do Conde; a Festa Literária de Cachoeira (FLICA) e a 3ª Feira Universitária
da UESC, em Ilhéus. Estimativa de público global de 7 mil pessoas e distribuição de 6
mil livros pela Campanha Leia e Passe Adiante.
● CAMPANHA LEIA E PASSE ADIANTE
A Campanha Leia e Passe Adiante, uma ação de incentivo e estímulo à leitura como
prática social em diferentes espaços da sociedade. A Campanha teve seu
lançamento oficial na Festa Literária Internacional de Cachoeira (FLICA) 2015, para
um público estimado de 5 mil pessoas. O espaço teve programação diversa, como
contações de história, apresentações teatrais e bate papo com autores baianos,
totalizando 50 atividades e doação de 1 mil livros ao público. Ao longo do ano de
2015, uma série de ações foi realizada nos eventos literários em que a DLL esteve
presente com aproximadamente 6 mil livros doados. A Campanha Leia e Passe
Adiante manteve um posto permanente de distribuição na Biblioteca Pública do
Estado da Bahia (BCEB), totalizando assim a doação direta de mais de 15 mil livros no
ano.
2016
55
A Coordenação da Leitura e do Livro realizou encontros em: Salinas da Margarida,;
em Santo Amaro; em São Francisco do Conde; em Cachoeira; em São Felix;
Maragogipe; Itaparica; e em Caetité. Nestes encontros foi iniciada a assistência para
elaboração do Plano Municipal do Livro, da Leitura e de Bibliotecas. Após estes
encontros presenciais, foi realizado acompanhamento da elaboração dos planos,
sempre tendo em conta a manutenção da autonomia de cada município.
● EVENTOS LITERÁRIOS
A DLL participou ativamente de dois importantes eventos do Estado: Semana de
Cultura de Coité, com programação de Contação de História para um público de 200
pessoas, e qualificação dos atores locais com interesse em serem incentivadores da
leitura, em uma Oficina de Mediação de Leitura, ministrada pela filósofa e contadora
de histórias Semidéia Sentimental, no Centro Cultural de Coité. Em outubro, já
tradicional FLICA - Festa Literária Internacional de Cachoeira. Na programação, os
destaques são: Oficina "O Fantástico Mundo da Leitura", realizada pelo educador e
56
poeta Anderson Shon, com apresentação dos gêneros literários para estudantes de
Escolas Públicas da cidade, no auditório da galeria Hansen Bahia.
2017
As oficinas ocorreram em junho, com carga horária de 15h cada, contando com a
participação de 150 estudantes do ensino fundamental II e médio.
EVENTOS LITERÁRIOS
A terceira edição do O Violão e A Palavra, protagonizada pela cantora baiana Jussara
Silveira, Paquito e Luciano Salvador Bahia, foi realizada em agosto, no Largo do
Pelourinho. Além das atividades supracitadas, a Biblioteca Móvel da FPC levou para o
Terreiro de Jesus, apresentações teatrais, contações de história e oficinas.
57
dos vencedores da IV Edição do Concurso para Escritores Escolares foi montada na
Fundação Hansen Bahia.
2018
● EVENTOS LITERÁRIOS
A Festa Literária de Ilhéus, ocorreu em maio , tendo a Fundação Pedro Calmon com
uma das realizadoras . Com o tema, “Leituras Democráticas: Juventudes, Livros e
Zaps”, foi proposta uma programação geral que contemplou discussões que
envolveram as diversas juventudes locais, com atividades de incentivo à leitura
atrativas para públicos infantil, infanto-juvenil, jovem e adulto.
58
programação que incluiu: literatura, apresentações teatrais, musicais e exposições,
inserindo a Festa no cenário internacional dos eventos literários.
59
(Zulu Araújo), de 2015 a 2018, se caracterizou no sentido de fortalecer a preservação e a
difusão da memória da Bahia, do Brasil, para subsidiar a produção do conhecimento e
assegurar o exercício pleno da cidadania. As ações institucionais foram fundamentadas na
formulação e no desenvolvimento de um conjunto de parcerias colaborativas. Modelo de
governança alicerçado em “boas práticas” inerentes à gestão arquivística.
Ao longo destes quatro anos, a direção do APEB conviveu com o desafio de gerir dois
patrimônios de imensurável significado e importância – o documental e o arquitetônico. O
Diretor Geral (DG) da FPC esteve permanentemente empenhado, na captação de recursos
financeiros para restaurar o Solar da Quinta do Tanque, sede do APEB. A concretização se
efetivou na assinatura da ordem de serviço das obras, em 13 de dezembro do presente ano -
Secretaria de Cultura, FPC e a Marsou Engenharia Eireli, no valor de R$ 2.301.585,96.
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Laboratório de Digitalização do APEB, e mediante o estabelecimento de cooperações
técnicas.
Entre as ações relativas à Promoção de Eventos foram computados 30. Além de apoiar 10
relacionados às áreas de Arquivologia e História.
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No plano da Política Estadual de Arquivos, registra-se a instalação e posse do Colegiado
Setorial de Arquivos, e a oficialização do Regimento Interno (Portaria FPC nº 210, de
13/10/2016). A Assessoria de Arquivos Municipais empreendeu esforços na mobilização e na
sensibilização junto aos gestores e servidores municipais quanto ao cumprimento da
Constituição, de 1988, no sentido de esclarecer a responsabilidade da administração
municipal na gestão da documentação produzida.
A Manutenção Predial da sede do APEB se constitui em uma ação estratégica na agenda da
Unidade. Isto porque, o Solar da Quinta do Tanque, um patrimônio arquitetônico tombado,
abriga uma instituição arquivística, e, portanto, requer um monitoramento contínuo. Nesta
perspectiva, inúmeras diligências têm sido efetivadas junto ao Corpo de Bombeiros do
Estado da Bahia e a Superintendência de Patrimônio (Supat) da Saeb.
● Espaço Físico
● Público Alvo
O público alvo do APEB que consulta o acervo custodiado, ou que por alguma razão utiliza os
serviços disponibilizados pela unidade, seja presencialmente ou à distância, no período de
2015 a 2018, apresenta perfis específicos. O quantitativo geral do atendimento ao público,
no período, atingiu, aproximadamente, 18 mil pessoas, onde se inclui a Sala de Consulta de
Manuscritos e Impresso, a Sala de Consulta de Microfilmes, os serviços presenciais e a
distância.
Os referidos “públicos” são, em sua maioria, de nacionalidade brasileira (85%), sendo que
60% são originários do Estado da Bahia. Muitos pesquisadores, também, procedem de outas
regiões do Brasil (30%). Somam-se os estrangeiros (10%), notadamente, do Benin, Canadá,
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Costa do Marfim, Espanha, França, Gana, Estados Unidos, Inglaterra, Moçambique, Portugal,
Turquia, entre outros.
● Quantidade Atendimento
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Sentenças Provisórias; Petições; Portarias; Procurações; Livros de Notas; Testamentos;
Inventários; Escrituras; Autos Cíveis e Crimes. Merece destaque dentre os documentos que
compõem o fundo, os Livros de Notas (1644-1915), da capital (1.384 unidades) e interior (923
unidades) - conhecidos, também, como registros cartoriais, que representam uma tipologia
documental de extrema importância e intensa utilização por pesquisadores, nacionais e
internacionais, e consulentes, em geral. Foram produzidos conforme a expansão da cidade de
Salvador (Bahia), de suas ruas, seus imóveis, seus habitantes e o conjunto da cultura material.
Estes registros possibilitam o resgate de dados sobre propriedades, por permitir a
identificação da cadeia sucessória de imóveis e da demarcação de limites.
Foram realizadas 15 ações de sensibilização e treinamentos in loco, nos seguintes
municípios: Ilhéus, Itabuna e Lençóis (2015); Cachoeira, Caetité e São Félix (2016);
Alagoinhas, Cachoeira, Candeias, Dias D´Ávila, Lauro de Freitas e Ruy Barbosa (2017); e Cairú,
Porto Seguro e Santo Estevão (2018). Participaram das referidas ações um total de 350
servidores municipais das Prefeituras e Câmaras Municipais.
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Assessoria de Arquivos Municipais prestou 76 assistências técnicas mediante telefone,
e-mail e visita presencial na Unidade, com vistas à criação, implantação e fortalecimento
dos Arquivos Municipais.
Neste período, foram realizados 02 Encontros Baianos de Arquivos Municipais (EBAM), na
sede do APEB. O VII EBAM realizado nos dias 10 e 11/11/2015, que reuniu 50 participantes,
representantes de 26 municípios baianos. Na oportunidade, 08 Secretários Municipais
(Cachoeira, Capela de Alegre, Correntina, Igaporã, Muritiba, Prado, São Felipe e Vitoria da
Conquista) se fizeram presentes. O VIII EBAM ocorreu de 06 a 08/06/2018, contou com 294
participantes, de 19 municípios. Dois Secretários Municipais estiveram presentes (Nazaré e
Porto Seguro).
Além dos dois EBAMs, foram organizados e promovidos 02 Encontros Territoriais de
Arquivos, no ano de 2016. O primeiro dedicado aos territórios - Recôncavo e Portal do
Sertão, em 16/06, na cidade de São Félix, com a participação de 10 representantes dos
municípios: Conceição de Feira, Irará, Mucugê, Nazaré e São Félix. O segundo Encontro
reuniu 32 representantes do Sertão Produtivo (Brumado, Caetité e Guanambi), na cidade de
Caetité.
2015
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● Colegiado Setorial de Arquivos - Cerimônia de instalação e posse do Colegiado
Setorial de Arquivos, previsto na Lei Orgânica de Cultura do Estado da Bahia (Lei nº
12.365, de 30/11/2011).
Local - Biblioteca Central do Estado da Bahia
Período - 26/08
Parceiro - Associação dos Arquivistas da Bahia
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● Projeto de Restauração do Solar da Quinta do Tanque - Projeto de Restauração do
Solar da Quinta do Tanque, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IPHAN) em 1949, atual sede do APEB.
Período - Início de Dezembro
Parceiro - Ministério da Cultura/ IPHAN
2016
● Nominação pelo Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da
Unesco no Registro Nacional do Brasil do conjunto documental – Companhia
Empório Industrial do Norte (1891-1973) custodiado pelo APEB/FPC - Cerimônia de
entrega dos diplomas de inscrição no Registro Nacional do Programa Memória do
Mundo da Unesco, aos representantes das instituições custodiadoras de acervos
selecionados pelo Edital 2016.
Local - Auditório Paulo Nogueira Batista, Anexo II do Palácio do Itamaraty.
Período - 06/12
Promoção – Programa Memória do Mundo da Unesco
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Período - 09/08
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Jogos e Costumes, dialogando com as fontes”.
Local - APEB
Período – Iniciado em 08/06
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Local - APEB
Período – 06 a 08/06
Quantidade de Público - 300
Parceiros - Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia e
INFORMMATIO - Gestão da Inovação, do Conhecimento, Documental e Memória.
8. DESTAQUES
Ao longo do período de 2015 a 2018 a DIBIP ofertou para a comunidade produtos e serviços
no âmbito do livro e da leitura, destacando a política de inclusão das bibliotecas, a aquisição
de novas tecnologias inclusivas, a capacitação de servidores nessas tecnologias, o Projeto
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Brincando em Família em parceria com o Instituto de Psicologia da UFBA, ações culturais
inclusivas e atrações da Cia de Teatro da BIML, assim como, implantação de espaços de
leitura em bases comunitárias.
A. POLÍTICA DE INCLUSÃO
O Setor Braille da Biblioteca Central do Estado da Bahia (BCEB) foi criado a partir do Decreto
22.103 de 04 novembro de 1970, tendo como missão disponibilizar serviços especializados e
de boa qualidade à comunidade com necessidades especiais na área da visão.
● Gravação de mídias;
Dados/Ações
2016
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lupa com bandeja, tablet, notebook, acionador de pressão e leitores óticos. A
modernização desses equipamentos do Setor Braille foi realizada através do
Convênio nº 800814/2014 com o Ministério da Cultura. Os equipamentos
possibilitam a digitação, digitalização de imagens, leitura de textos em Braille.
Valor do investimento: R$ 32.281,99
2018
● II Festival das Artes da Pessoa com deficiência Visual - Integração da pessoa com
deficiência através das artes
Parceria: Biblioteca Central do Estado da Bahia – SEC/CAP
Local: Biblioteca Central do Estado da Bahia
Data: 28/09/2018
Público: 118
Público: 80 pessoas
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● Aquisição de 09 (nove) Óculos Orcam MyEye 2.0 para o Setor Braille - Governo do
Estado da Bahia/Secult/FPC - Aquisição de 09 (nove) unidades de Óculos Orcam
MyEye 2.0 para atendimento das necessidades de pessoas com deficiência visual,
déficit de atenção e dislexia. Os óculos auxiliam as pessoas cegas e com visão
subnormal (baixa visão) nas tarefas diárias de leitura de livros, placas revistas,
cédulas e reconhece faces, promovendo o conforto, praticidade, segurança e
autonomia das pessoas.
Valor do investimento: 148.500,00
A Biblioteca Anísio Teixeira (BAT) desenvolveu, ao longo desses quatro anos, diversas ações
culturais e inclusivas, atendendo à Agenda 2030 que trata dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS). Como destaque nesses anos, o curso de LIBRAS foi a ação de grande
relevância para a Biblioteca no seu contexto sócio inclusivo, no que tange uma abrangência
de pessoas que participaram destes cursos, transformando-os em multiplicadores da língua
de sinais. A Unidade capacitou 04 servidores nos cursos de LIBRAS.
Dados/Ações
● Oficina de Libras - Oficina que tem como objetivo quebrar barreiras da comunicação
entre surdos e ouvintes, oferecendo o aprendizado básico de alfabeto, verbos,
estações do ano, cores primárias e secundárias.
Oficinas realizadas: 18
Público beneficiado: 296 pessoas
73
Professora parceira da Biblioteca
A BIML promove o projeto da Cia de Teatro da BIML, que tem como objetivo despertar de
forma lúdica o interesse do público em geral pela leitura, tanto dos alunos como daqueles
que assistem aos espetáculos. O arte-educador Sérgio Mício, propõe uma companhia teatral
de cunho prático-teórico em que desenvolve atividades lúdicas e pedagógicas aproximando
a linguagem do teatro da literatura.
No período 2015-2018, 14 espetáculos foram montados pela Companhia de Teatro, 14 mil
pessoas tiveram a oportunidade de assistir.
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Direitos Humanos e Desenvolvimento Social nos Mutirões de Cidadania do Pacto Pela Vida e
dos Espaços de Leitura em unidades prisionais com requalificação de acervos e viabilização
de implantação de Espaços de Leitura nas unidades das Bases Comunitárias de Segurança
(Camaçari, Bairro da Paz, Santa Cruz, Águas Claras, Fazenda Coutos)
Ações desenvolvidas
Objetivos
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efetividade do serviço. Nesse ano, a BIBEX iniciou cinco implantações em espaços de leitura,
através de entrega e organização do acervo.
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4. BASE COMUNITÁRIA DE SEGURANÇA DO BAIRRO DA PAZ
Base Comunitária de Segurança
Endereço: R. Valdemar Oliveira, Bairro da Paz - CEP: 40.515-010
Telefone: (71) 3116-1424 / 9 9978-9087 / 9 8157-5015 (pessoal)
Comandante responsável : Ten PM Aimar
E-mail: bcs.bairrodapaz@hotmail.com
Observação:
● Visita técnica: 12 de setembro de 2018
● Aguardo do recebimento dos equipamentos (mesas, cadeiras, e estantes) de
agosto a dezembro
● Retirada do acervo para a base: 28 de dezembro 2018
● 400 publicações foram destinadas para a implantação
● Mês de organização e implantação: 04 de janeiro de 2019.
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Comandante: Ten PM Lilian
E-mail: bcs.coutos@pm.ba.gov.br
Observação:
● Visita Técnica – 20 de setembro de 2018
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