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Bombas Hidraulicas PDF
Bombas Hidraulicas PDF
Escola: Unip
Curso: Técnico em mecatrônica
Disciplina: Sistemas Hidráulicos
Turma: 5SMcDA
Nome: Rodolfo Silva
Willian de Paiva
SUMÁRIO
- Bombas de Fluxo Misto: de simples ou de vários estágios. Para um estágio: Vazão: acima de 0.5
3
m /s ; Altura: 3 - 30 m ; Rotações: 200 - 4000 rpm ; Rendimento: 80 - 90 % ; Rotação Específica:
80 - 180
3
- Bombas de Fluxo Axial: Normalmente só possuem um estágio. Vazão: acima de 0.5 m /s ; Altura:
1 - 11 m ; Rotações: 200 - 1600 ; Rendimento: 76 - 85 % ; Rotação Específica: 180 - 300
2. Classificação
Dinâmicas ou Bombas Puras ou As bombas podem ser classificadas pela sua aplicação ou pela forma
centrífugas radiais com que a energia é cedida ao fluído. Normalmente, existe uma relação
turbobombas estreita entre a aplicação e a característica da bomba que, por sua vez,
Tipo Francis
está intimamente ligada à forma de cessão de energia ao fluido.
Bombas de fluxo misto
Bombas de fluxo axial
Bombas periféricas ou
regenerativas
Volumétricas Bombas Pistão O modo pelo qual é feita a transformação do trabalho em energia
ou Alternativas hidráulica e o recurso para cedê-la ao líquido aumentando a sua pressão
Êmbolo e ou sua velocidade permitem que elas se classifiquem em: bombas de
Deslocamento Diafragma deslocamento positivo, turbobombas e bombas especiais. Dentre as
classificações de turbobombas e de deslocamento positivo podemos
Bombas Engrenagens enumerar algumas das mais importantes subdivisões destas bombas,
Positivo
rotativas como mostra a tabela ao lado.
Lóbulos
Parafusos
Palhetas
Deslizantes
3. Características de Funcionamento
As Bombas são como máquinas operatrizes hidráulicas que conferem energia ao fluido com a
finalidade de transportá-lo por escoamento de um ponto para outro obedecendo as condições do
processo. As bombas transformam o trabalho mecânico que recebem para seu funcionamento em
energia. Elas recebem a energia de uma fonte motora qualquer e cedem parte dessa energia ao
fluido sob forma de energia de pressão, cinética ou ambas. Isto é, elas aumentam a pressão do
líquido, a velocidade ou ambas essas grandezas. A energia cedida ao líquido pode ser medida
através da equação de Bernoulli. A relação entre a energia cedida pela bomba ao líquido e a
energia que foi recebida da fonte motora, fornece o rendimento da bomba.
5. Turbobombas
As turbobombas são caracterizadas por possuírem um órgão rotatório dotado de pás (rotor) que,
devido a sua aceleração, exerce forças sobre o líquido. Essa aceleração não possui a mesma
direção e o mesmo sentido do movimento do líquido em contato com as pás. A descarga gerada
depende das características da bomba, do número de rotações e das características do sistema de
encanamentos.
Bomba centrífuga pura ou radial: o líquido penetra no rotor paralelamente ao eixo, sendo dirigido
pelas pás para a periferia, segundo trajetórias contidas em planos normais ao eixo. Essas bombas
são usadas no bombeamento de água limpa, água do mar, condensados, óleos, lixívias, para
pressões até 16 Kgf/cm³ e temperaturas até 140 °C.
2. Bomba helicoidal ou semi-axial – o líquido atinge o bordo das pás que é curvo e bastante
inclinado em relação ao eixo; a trajetória é uma hélice cônica, reversa, e as pás são superfícies de
dupla curvatura. Esta bombas prestam-se a grandes descargas e alturas de elevação pequenas e
médias.
Bomba de aspiração dupla ou entrada bilateral: o rotor permite receber o líquido por dois
sentidos opostos, paralelamente ao eixo de rotação. Equivale a dois rotores em paralelo que,
teoricamente, são capazes de elevar uma descarga dupla da que se obteria com o rotor simples. O
empuxo longitudinal do eixo é equilibrado nas bombas de rotores bilaterais. O rendimento dessas
bombas é muito bom, o que explica o seu largo emprego para descargas médias.
6. Bombas Centrífugas
São o tipo mais simples e mais empregado das
turbobombas. Nelas, a energia fornecida ao líquido é
primordialmente do tipo cinética, sendo posteriormente
convertida em grande parte em energia de pressão. A
energia cinética pode ter origem puramente centrífuga
ou de arrasto, ou mesmo uma combinação das duas,
dependendo da forma do impelidor. A conversão de grande parte da energia cinética em energia
de pressão é realizada fazendo com que o fluido que sai do impelidor passe em um conduto de
área crescente.
O uso normal das bombas centrífugas é feito sob pressões de até 16 kgf/cm² e temperaturas de
até 140°C. Entretanto, existem bombas para água quente até 300°C e pressões de até 25 kgf/cm²
(bombas centrífugas de voluta). É o caso das bombas CZ da Sulzer-Weiser, mostrada à esquerda.
Bomba Centrífuga Radial: nas centrífugas radiais, toda a energia cinética é obtida através do
desenvolvimento de forças puramente centrífugas na massa líquida devido à rotação de um
impelidor de característica especiais. Bombas desse tipo são empregadas quando se deseja
fornecer uma carga elevada ao fluido e as vazões são relativamente baixas. A direção de saída do
fluido é normal ao eixo e por isso essas bombas são chamadas também de centrifugas puras.
Bomba Centrífuga Tipo Francis: existe uma bomba centrífuga radial que usa um impelidor com
palhetas chamadas Francis, daí o nome de bomba tipo Francis. A característica deste impelidor é
que suas palhetas possuem curvaturas em dois planos. Essa particularidade aproxima o
desempenho dessa bomba ao de uma bomba de fluxo misto, embora tenha aplicação específica.
Ela não é auto-aspirante. Ao ser ligada, a força centrífuga decorrente do movimento do rotor e do
líquido nos canais das pás cria uma zona de maior pressão na periferia do rotor e uma de baixa
pressão na sua entrada, produzindo o deslocamento do líquido em direção à saída dos canais do
rotor e à boca de recalque da bomba. Como, em geral, as bocas de aspiração e de recalque estão
ligadas à tubulações que levam a reservatórios em diferentes níveis, essa diferença de pressão
que se estabelece no interior da bomba faz com que surja um trajeto do líquido do reservatório
inferior (ligado à boca de aspiração) para o superior (ligado à boca de recalque) através da
tubulação de aspiração, dos canais do rotor e difusor, e da tubulação de recalque,
respectivamente. É na passagem pelo rotor que se processa a transformação da energia mecânica
nas energias de pressão e cinética.
Curvas características:
A partir da equação de Euler chega-se a uma série de relações entre essas e outras grandezas
(peso específico, velocidade do líquido no rotor, potência, etc.) permitindo, assim, que se possam
traçar curvas características de algumas dessas variáveis em relação a outra (que se deseja
manter praticamente constante). Na prática, ensaiam-se as bombas nos laboratórios, quando
possível, para um traçado mais exato dessas curvas.
A figura acima mostra curvas normalmente obtidas ensaiando-se as bombas centrífugas com
variação do número n de rpm. Essa curva poderia ser usada, no caso citado acima, para análise
do rendimento em função de uma pequena variação na rotação.
Existe uma grande variedade de bombas rotativas que encontram aplicação não apenas no
bombeamento convencional, mas principalmente nos sistema de lubrificação, nos comandos,
controles e transmissões hidráulicas e nos sistemas automáticos com válvulas de seqüência.
Palhetas Engrenagem
Pistão Lóbulos
Um único rotor Mais de um
Elemento Flexível rotor Pistões Oscilatórios
Bombas de um só rotor:
8. Bombas Alternativas
Nas bombas alternativas, o líquido recebe a ação das forças diretamente de um pistão ou êmbolo
ou de uma membrana flexível (diafragma). Elas podem ser acionadas pela ação do vapor ou por
meio de motores elétricos ou também por motores de combustão interna. São bombas de
deslocamento positivo porque exercem forças na direção do próprio movimento do líquido.
Acionadas por vapor – empregadas na alimentação de água nas caldeiras, pois aproveitam o
vapor gerado na caldeira para seu próprio funcionamento;
9. Fontes
www.ebmi.com.br , www.hidrodinamica.com.br , www.vibrotec.com.br