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1.

Argumentação e lógica formal


Questões de escolha múltipla
1. C 11. D 8. C 5. B
2. A 12. A 9. C 6. D
3. D Lógica silogística 10. D 7. C
4. A 1. C 11. C 8. A
5. C 2. D 12. B 9. C
6. D 3. A Lógica proposicional 10. D
7. B 4. D 1. C 11. C
8. D 5. B 2. B
9. A 6. B 3. D
10. B 7. B 4. C
Questões de verdadeiro/falso
1. F Lógica silogística 10. F 4. V
2. V 1. F 11. V 5. V
3. V 2. V 12. V 6. F
4. V 3. V 13. V 7. V
5. F 4. F 14. F 8. F
6. F 5. V 15. F 9. V
7. F 6. V Lógica proposicional 10. V
8. F 7. F 1. F 11. F
9. V 8. V 2. V 12. F
10. F 9. F 3. F 13. F

Exercícios de aplicação b) O morango é saudável.


1. De um ponto de vista lógico há uma diferença importante c) Os índios não têm preço.
entre os dois conjuntos de afirmações. Enquanto o d) Os fumos das fábricas contribuem para o aquecimento
segundo traduz um argumento, porque existe uma conexão global.
ou um encadeamento lógico entre as proposições 4. A validade é uma qualidade própria dos argumentos
expressas, sendo uma delas a conclusão, o primeiro que resulta do facto de as premissas apoiarem a conclusão.
conjunto Ela traduz uma certa relação entre os valores de verdade
não expressa um argumento, porque não se verifica das premissas e o valor de verdade da conclusão, o
qualquer conexão lógica entre as proposições. que ocorre de maneira diferente nos argumentos dedutivos
2. Os enunciados que expressam proposições encontram- e não dedutivos. A verdade, por sua vez, reporta-se
se nas alíneas a), d), f ), g) e j), porque são frases ao conteúdo ou matéria das proposições. Tal como dos
declarativas, as únicas que expressam proposições, por argumentos só pode dizer-se que são válidos ou inválidos,
poderem ser consideradas verdadeiras ou falsas. Os das proposições apenas se pode afirmar que são
restantes verdadeiras
– nas alíneas b), c), e), h) e i) –, constituindo frases ou falsas. Se estiverem de acordo com a realidade,
imperativas, promessas, interrogações e exclamações, e as proposições são verdadeiras; se não estiverem,
não sendo, portanto, suscetíveis de ser considerados são falsas.
verdadeiros 5. A validade dedutiva ocorre quando a conclusão de um
ou falsos, não expressam proposições. determinado argumento é uma consequência necessária
3. das premissas, ou seja, é um resultado que é impossível
a) A violência doméstica é imoral. não extrair das premissas do argumento. Tais argumentos

são, assim, avaliados em função da sua forma lógica. A 1. Ao nível da lógica silogística usam-se quantificadores
validade não dedutiva, por sua vez, é própria de argumentos universais – «Todos», «Nenhuns» – e o quantificador
que expressam resultados plausíveis, prováveis ou existencial – «Alguns». Eles permitem-nos saber se o sujeito
aceitáveis, suportados por premissas que, não garantindo é tomado na sua totalidade ou somente em parte, ou seja,
em absoluto a conclusão, acabam por sugeri-la. A validade se o predicado é afirmado ou negado de todos os membros
dedutiva é necessariamente resultado de uma certa forma da classe a que o sujeito se refere, ou se o é apenas
lógica, contrariamente à validade não dedutiva, que depende de uma parte deles.
de aspetos que vão para lá da forma lógica do argumento. 2.
Lógica silogística a) Todos os polvos são moluscos. Todos os homens são
mortais. g) Termo maior: «civis desobedientes»; termo menor:
b) Alguns animais são sexuados. Algumas aves são «ativistas
voadoras. por grandes causas sociais»; termo médio: «pessoas
c) Nenhum polvo é vertebrado. Nenhum homem é imortal. justas».
d) Alguns animais não são sexuados. Algumas aves não Modo: IAI.
são voadoras. Figura: 4.ª.
3. 8.
a) Subcontrárias. a) – 5; b) – 4; c) – 6; d) – 1; e) – 8; f ) – 3; g) – 2; h) – 7.
b) Contrárias. 9.
c) Contraditórias. a) Alguns europeus são escandinavos.
d) Contraditórias. b) Os ratos não são gatos.
e) Subalternas. c) A Terra é um astro.
f) Subcontrárias. d) A maioria dos cidadãos comuns não é terrorista.
g) Contraditórias. e) Alguns homens de leste são comunistas.
h) Subalternas. f) Alguns dos que vivem entre nós não são poetas.
4. g) Alguns fármacos têm efeitos secundários.
a) Nenhum polvo é vertebrado. h) Alguns apreciadores de arte são homens práticos.
b) Alguns adeptos de futebol são violentos. 10.
c) Alguns advogados são astutos. a) As palavras «margarida» e «Margarida» têm sentidos
d) Todos os desportistas são vencedores. distintos. Deste modo, o silogismo tem quatro termos e
e) Alguns automóveis não são poluentes. não, como é suposto, apenas três.
f) Todos os ativistas são amantes da causa pública. b) De duas premissas negativas não é possível inferir
5. qualquer conclusão.
a) Encontra-se distribuído o termo «ferramentas». c) Se uma premissa for particular, a conclusão também o
b) Nenhum termo se encontra distribuído. será, e neste caso não é: a conclusão deveria seguir a
c) Encontra-se distribuído o termo «atrevidos». parte mais fraca. Além disso, o termo maior («aquele que
d) Encontram-se distribuídos os termos «desertor» e tem razões para reivindicar o que é seu») encontra-se
«corajoso». distribuído na conclusão e não na premissa, cometendo-se a
e) Encontra-se distribuído o termo «confortáveis». falácia da ilícita maior.
f) Encontra-se distribuído o termo «terroristas». d) O termo médio tem de estar distribuído pelo menos
6. O termo maior é o predicado da conclusão, o termo uma vez, e neste silogismo não está porque aparece
menor é o sujeito da conclusão e o termo médio é aquele
que, integrando as duas premissas, nunca surge na
conclusão.
7.
a) Termo maior: «criação»; termo menor: «escultura»;
termo médio: «arte».
Modo: AAA.
Figura: 1.ª.
b) Termo maior: «detentor dos órgãos sexuais de um só
género»; termo menor: «minhoca»; termo médio:
«hermafrodita».
Modo: EAE.
Figura: 1.ª.
c) Termo maior: «sujeitos eticamente elegíveis»; termo
menor: «animais»; termo médio: «seres sencientes».
Modo: AAA.
Figura: 1.ª.
d) Termo maior: «arte»; termo menor: «música»; termo
médio: «imitação».
Modo: AEE.
Figura: 2.ª.
e) Termo maior: «automóvel»; termo menor: «bicicleta»;
termo médio: «veículo motorizado».
Modo: AEE.
Figura: 4.ª.
f) Termo maior: «carnívoros»; termo menor: «vegetais»;
termo médio: «plantas».
Modo: IAI.
Figura: 3.ª.
como predicado em proposições afirmativas (falácia do c) Nenhuma árvore é casa.
termo médio não distribuído). Algumas barracas são casas.
e) O termo maior, «sábios», está distribuído na conclusão Logo, algumas barracas não são árvores.
mas não o está na respetiva premissa, violando-se assim a 13.2.
regra que determina que qualquer termo distribuído na a) O silogismo é inválido, porque o termo menor («sonhador
conclusão tem de o estar também na premissa de que é ») está distribuído na conclusão e não está na premissa,
parte integrante. não se respeitando a regra que diz que nenhum
f) De duas premissas afirmativas não se pode inferir uma termo pode ter maior extensão na conclusão do que nas
conclusão negativa. Além disso, o termo médio («agentes premissas, e porque, havendo duas premissas afirmativas,
de autoridade») não está distribuído pelo menos uma se extrai uma conclusão negativa, não se respeitando a
vez. Finalmente, o termo maior («justos») encontra-se regra que diz que de duas premissas afirmativas não se
distribuído pode tirar uma conclusão negativa.
na conclusão e não na premissa (falácia da ilícita b) O silogismo é inválido, porque o termo menor («crentes
maior). ») está distribuído na conclusão e não está na premissa.
g) Se uma premissa for negativa, a conclusão também Não se respeita a regra que diz que nenhum termo pode
terá de o ser, e neste caso não é (a conclusão devia seguir ter maior extensão na conclusão do que nas premissas.
a parte mais fraca). c) O silogismo é válido, porque respeita todas as regras
h) O termo médio, que é «americanos», não está distribuído de validade.
nenhuma vez e deveria estar. Além disso, a conclusão 14.
não segue a parte mais fraca (a premissa maior – a) Todos os criativos são inteligentes.
note-se que o silogismo não obedece à forma canónica Algumas pessoas belas são criativas.
tradicional) e deveria segui-la. Logo, todas as pessoas belas são inteligentes.
11. b) Alguns estados mentais são dolorosos.
a) Válido. Algumas doenças são estados mentais.
b) Válido. Logo, algumas doenças são dolorosas.
c) Inválido. O termo médio não está distribuído pelo c) Alguns conformistas não são sábios.
menos uma vez. Nenhum caminhante é conformista.
d) Inválido. A conclusão teria de ser negativa, seguindo a Logo, alguns caminhantes são sábios.
parte mais fraca. 15.
e) Inválido. A palavra «hábitos» tem mais do que um a) Inválido. Falácia da afirmação do consequente.
significado, b) Válido. Modus ponens.
e não poderia ter: o silogismo apresenta quatro c) Inválido. Falácia da negação do antecedente.
termos. d) Válido. Modus tollens.
f) Inválido. Um dos termos da conclusão, «habitações de 16.
pano», estando distribuído na conclusão, teria de o estar c) Modus ponendo tollens: Ou me respeitas ou não colaboro.
também na premissa que integra e isso não acontece. Respeitas-me. Logo, colaboro.
g) Válido. Modus tollendo ponens: Ou me respeitas ou não colaboro.
12. Este silogismo é válido porque respeita a totalidade Não me respeitas. Logo, não colaboro.
das regras: d) Modus ponendo tollens: Ou fazes greve de fome ou a
– Tem apenas três termos: maior («criminosos»), menor injustiça perdurará. Fazes greve de fome. Logo, a injustiça
(«mentirosos») e médio («perversos»). não perdurará.
– O termo médio («perversos») não entra na conclusão. Modus tollendo ponens: Ou fazes greve de fome ou a
– O termo médio é tomado pelo menos uma vez em toda injustiça perdurará. Não fazes greve de fome. Logo, a
a sua extensão: na premissa menor, é predicado de uma injustiça perdurará.
proposição negativa. 17.
– Nenhum termo tem maior extensão na conclusão do a) Modus tollendo ponens:
que nas premissas. O termo maior está distribuído na Tens um livro ou uma casa.
conclusão, mas também na premissa. Não tens um livro.
– A conclusão segue a parte mais fraca: particular e Logo, tens uma casa.
negativa. Falácia:
– Não há duas premissas negativas nem duas premissas Tens um livro ou uma casa.
particulares, pelo que se pôde extrair a conclusão. Esta, Tens um livro.
sendo negativa, não resultou de duas premissas afirmativas. Logo, não tens uma casa.
13.
13.1.
a) Todo o ser pensante é existente.
Todo o existente é sonhador.
Logo, nenhum sonhador é um ser pensante
b) Todos os asiáticos são corajosos.
Todos os asiáticos são crentes.
Logo, todos os crentes são corajosos.
b) Modus tollendo ponens: F V V F F F V V F F
Leio ou ouço música clássica.
Não leio. F F V V V F F V V V
Logo, ouço música clássica.
Falácia:
Leio ou ouço música clássica. Estamos perante uma contingência, ou proposição
Leio. indeterminada, pois a fórmula em causa tanto pode ser
Logo, não ouço música clássica. verdadeira como falsa.

Lógica proposicional b) Não se trata de uma equivalência lógica, porque a fórmula


1. As proposições simples são aquelas em que não estão (como nos mostra a tabela de verdade) não é uma
presentes quaisquer operadores. Por exemplo: «António tautologia.
é árbitro.» As proposições complexas são aquelas em que
está presente um operador ou mais do que um. Por 6.
exemplo: «António é árbitro ou Joaquim é pintor.»
Interpretação Formalização

2. P: Deus existe. P Q
a) Não sabemos se a proposição é verdadeira ou falsa,
porque o operador «acredita que» não é verofuncional. P R
Q: O mundo é
b) Verdadeira. absurdo. R  Q
c) Falsa.  P  Q
d) Não sabemos se a proposição é verdadeira ou falsa, R: Temos uma alma
imortal.
porque o operador «admite a possibilidade de» não é
verofuncional.

3.
P Q R P  Q, P  R, R  Q | P  Q )
a) V f) F
b) F g) V
c) V h) V V V V V V F F F F
d) V i) F
e) V j) F V V F V F V F F F

V F V V V V V V V
4.
V F F V F F V V V
Expressão Interpretação Formalização
canónica F V V V V F F F F

Ou Platão era P: Platão era  P Q   Q  R  F V F V V V F F F


filósofo filósofo.

ou Sócrates era Q: Sócrates era F F V F V V V F V

músico se, e músico. F F F F V F V F V

somente se, R: Aristóteles era


Sócrates O argumento é inválido na medida em que há pelo
agricultor. menos uma circunstância em que as premissas são todas
era músico e verdadeiras e a conclusão é falsa.

Aristóteles não 7. Modus ponens:


era Se estudo, então sou inteligente.
Estudo.
agricultor.
Logo, sou inteligente.
5.
a) Modus tollens:
Se estudo, então sou inteligente.
P Q Interpretação Não sou inteligente.
Logo, não estudo.
V V F F F V F F V F
Contraposição:
V F F F V V F F V V Se estudo, então sou inteligente.
Logo, se não sou inteligente, então não estudo.
– Negação da conjunção:
Silogismo disjuntivo: Não é verdade que estudo e vejo televisão.
Estudo ou vejo televisão. Logo, não estudo ou não vejo televisão.
Não vejo televisão. – Negação da disjunção:
Logo, estudo. Não é verdade que estudo ou vejo televisão.
Logo, não estudo e não vejo televisão.
Silogismo hipotético:
Se estudo, então sou inteligente. Falácia da afirmação do consequente
Se sou inteligente, então torno-me competente. Se estudo, então sou inteligente.
Logo, se estudo, então torno-me competente. Sou inteligente.
Logo, estudo.
Leis de De Morgan:
Falácia da negação do antecedente
Se estudo, então sou inteligente.
Não estudo.
Logo, não sou inteligente.

8.
a) Silogismo hipotético.
b) O argumento é válido.
c)
P  Q   R
R S
 P  Q   S

AB
B C
A C
Crucigrama
1 2

E 3 P

X R R

P 4 P A R A L O G I S M O

L C 5 P

I 6 I T O 8

C I O E 7 P R E M I S S A

I N C R I N

T D I M Ç T 10

9 A R G U M E N T O 11 Ã E F

T I C 12 C O N C L U S Ã 0

13 I N F O R M A L O E R

V 14 N D T

O S 15 F A L Á C I A 16 E N T I M E M A

Ó E N 18 S

L 17 D I S J U N T I V A S

I T E O

19 D E D U T I V O F

20 J U Í Z O I

A
Horizontais
4. PARALOGISMO
7. PREMISSA
9. ARGUMENTO
12. CONCLUSÃO
13. INFORMAL
15. FALÁCIA
16. ENTIMEMA
17. DISJUNTIVAS
19. DEDUTIVO
20. JUÍZO
Verticais
1. EXPLÍCITA
2. PROPOSIÇÃO
3. RACIOCÍNIO
5. TERMO
6. INDUTIVO
8. ANTECEDENTE
10. FORTES
11. CONCEITO
14. SÓLIDO
18. SOFISMA

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