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Desde a vitória da Inglaterra na Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763) as 13 colónias da América
do Norte foram sujeitas pelo rei Jorge III e pelo Parlamento britânico – onde nem sequer
estavam representadas – que lhes impediam não só a liberdade de comércio (uma vez que só
podiam exportar os seus produtos para Inglaterra ou para outras colónias inglesas e, no que
toca à importação, só se fosse por intermédio de Londres) como faziam questão de as
sobrecarregar com impostos e inúmeras taxas alfandegárias. Assim, foi-se agravando o estado
de tensão, revolta e insurreição armada dos colonos contra o que consideravam ser um
atentado aos seus direitos naturais.
O apoio francês (em armas, soldados, dinheiro e barcos) só apareceu fundamentado pela
vontade de desforra deste país em relação à derrota na Guerra dos Sete Anos e, graças à
França, à Espanha (aliada da França na Guerra) e à acção diplomática na Europa (em especial
por Benjamin Franklin) que a vitória sobre os Ingleses se tornou possível.
Até 1783, viveu-se uma feroz Guerra da Independência, na qual as milícias dos revoltosos, com
a ajuda militar da França, se conseguiram impor ao exército britânico, levando à capitulação da
Grã-Bretanha e ao reconhecimento da independência dos EUA. A Constituição de 1787
consagrou, desta forma, a prática do princípio da divisão de poderes e da constituição de uma
república federal: a República dos Estados Unidos da América.