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N-118 REV. E 10 / 2015

Filtro Temporário e
Filtro Gaveta para Tubulação

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 17 CONTEC - Subcomissão Autora.

Tubulação As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 12 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma padroniza os filtros temporários e filtros tipo gaveta para tubulações industriais da
PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica às instalações projetadas e construídas a partir da data de sua emissão.

1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

API RP 686 - Recommended Practice for Machinery Installation and Installation Design;

ASME B16.20 - Metallic Gaskets for Pipe Flanges Ring - Joint, Spiral-Wound, and Jacketed.

3 Condições Gerais

3.1 Os requisitos desta Norma estão em conformidade com os do API RP 686, com os devidos
complementos onde aplicável.

3.2 Deve ser observada a viscosidade e a possibilidade de presença de sólidos em suspensão no


fluido a ser conduzido pela linha, a fim de se especificar a tela ou chapa perfurada do elemento
filtrante adequada, evitando-se assim a sua saturação prematura, ou sua inadequação ao uso. A
seleção eficaz do filtro a ser utilizado deve sempre levar em conta a perda de carga admissível no
sistema de tubulações.

3.3 Os materiais dos filtros devem ser compatíveis com o material da tubulação, a fim de evitar
corrosão galvânica.

3.4 Para filtros temporários para uso em flanges FJA, os anéis devem ser de seção oval e de acordo
com a ASME B16.20.

3.5 Os filtros temporários para flanges FJA devem ter o anel fixado por pontos de solda e
esmerilhados, nas seguintes quantidades:

a) de NPS 1 1/2 a 6 - 4 pontos de solda;


b) de NPS 8 a 12 - 8 pontos de solda;
c) de NPS 14 a 24 - 14 pontos de solda.

3.6 A área livre da tela do filtro temporário deve ter no mínimo 150 % da área livre da tubulação.

3.6.1 O Tamanho típico de furo de filtro é de 6 mm (1/4 pol.). Entretanto, podem haver aplicações
onde uma tela mais grossa ou mais fina seja requerida.

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3.6.2 O espaçamento da tela ou tamanho do furo é tipicamente determinado pelo tamanho da maior
partícula que possa passar pela máquina sem causar dano ou obstrução e deve ser definido em
consulta ao fabricante da máquina.

3.6.3 O Tamanho típico de furo pode ser determinado pela necessidade de proteger o equipamento a
jusante da máquina.

3.6.4 Deve ser prevista a retirada do filtro temporário após o fim do comissionamento e antes da
partida.

3.6.5 A posição do filtro relacionada ao sentido de fluxo é a indicada nas Figuras do Anexo A.

3.7 Tipos

3.7.1 Filtros Temporários

3.7.1.1 Os filtros temporários podem ser dos tipos:

FT-CO - Filtro cônico ou chapéu de bruxa (“conical or witch’s hat”);


FT-CT - Filtro cônico truncado ou cesto (“top hat or basket”).

3.7.1.2 Este filtro pode ser fabricado para assentamento entre flanges de face com ressalto (FR),
face plana (FP) e face para junta de anel (FJA), conforme mostrado na Figura A.1 e A.2.

3.7.1.3 Em qualquer caso deve ser soldada uma orelha, mostrada no detalhe A da Figura A.1 e A.2.

3.7.1.4 As espessuras das chapas dos filtros são as indicadas na Figura A.1 e A.2.

3.7.1.5 Quando necessário, o filtro deve ser revestido por uma tela de aço inoxidável AISI 304, com
malha atendendo área de passagem conforme 3.6. Esta tela deve ser ponteada ao cone ou tronco de
cone e deve ser instalada do lado externo dos mesmos.

3.7.2 Filtros Gavetas (“Tee Strainer”)

3.7.2.1 Os filtros tipo gaveta são identificados com o sequencial de FG-101 a FG-176.

3.7.2.2 Este filtro é próprio para uso em linhas de aço-carbono nas classes 150 e 300 e é mostrado
na Figura A.3.

3.7.2.3 O elemento filtrante é apresentado na Figura A.4.

3.7.2.4 As dimensões de montagem do corpo estão apresentadas na Tabela A.1.

3.7.2.5 As dimensões de montagem do elemento filtrante estão apresentadas na Tabela A.2.

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3.8 Identificação

3.8.1 Os filtros temporários (FT) devem ter marcados na orelha, por puncionamento, o diâmetro
nominal do filtro, a classe de pressão e o tipo do filtro. Exemplo: NPS 4.600.FT-CO.

3.8.2 Os filtros gavetas (FG) devem ter plaquetas aplicadas ao corpo e ao flange com a seguinte
identificação:

a) identificação do filtro (ver Tabela A.1);


b) número correspondente ao material (Lista de Materiais);
c) tamanho da malha de tela (dimensão do elemento filtrante).

NOTA Exemplo de identificação: FG-123-2C.

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Tabela A.1 - Dimensões de Montagem do Corpo para Filtro Gaveta

Tipo Flange de Tubo “Schedule” ou Dimensão


Diâmetro Dimensão “Y” Comprimento total
do pescoço diâmetro espessura da “W”
“X” (mm) do ferro (mm)
filtro (FR) nominal parede (mm)
FG - 101 40 152
102 150 80 151 438
103 160 148
2” 1/4” 51
104 40 159
105 300 80 157 451
106 160 154
107 40 176
108 150 80 175 521
109 160 173
2 1/2” 1/4” 63
110 40 183
111 300 80 181 533
112 160 179
113 40 194
150 565
114 80 192
3” 1/4” 63
115 40 203
300 584
116 80 202
117 40 232
118 150 80 229 654
119 120 227
4” 1/4” 63
120 40 241
121 300 80 238 673
122 120 236
123 40 308
124 150 80 305 864
125 120 302
6” 3/8” 76
126 40 317
127 300 80 314 883
128 120 311
129 30 381
130 40 381
150 1 060
131 80 376
132 120 370
8” 3/8” 89
133 30 390
134 40 389
300 1 079
135 80 386
136 120 379
137 30 446
138 40 444
139 150 60 441 1 219
140 80 438
141 120 432
10” 3/8” 89
142 30 462
143 40 460
144 300 60 457 1 251
145 80 454
146 120 448
147 30 521
148 3/8” 521
149 40 519
150 1 422
150 1/2” 517
151 80 513
152 120 505
12” 3/8” 102
153 30 537
154 3/8” 537
155 40 535
300 1 454
156 1/2” 534
157 80 532
158 120 521
159 10 578
160 150 20 576 1 581
161 14” 30 575 1/2” 114
162 20 592
300 1 607
163 30 590
164 10 629
165 150 20 627 1 714
166 16” 30 625 1/2” 114
167 20 646
300 1 746
168 30 644
169 10 705
170 150 20 703 1 918
171 18” 3/8” 695 1/2” 127
172 20 722
300 1 956
173 3/8” 721
174 10 773
150 2 083
175 20” 20 770 1/2” 132
176 300 20 787 2 108

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Tabela A.2 - Dimensões de Montagem do Elemento Filtrante para Filtro Gaveta

Tubo “Schedule” ou Comprimento Largura Altura Comprimento


Elemento Flange de Diâmetro
Diâmetro Espessura “J” “K” “L” Total do Ferro
Filtrante Pescoço (FR) “X”
Nominal da Parede (mm) (mm) (mm) (mm)
EF - 101 40 149 49 32
102 150 80 148 46 30 375
103 160 144 40 27
2” 1/4”
104 40 156 49 32
105 300 80 154 46 30 387
106 160 151 40 27
107 40 173 59 36
108 150 80 171 56 35 438
109 160 170 51 33
2 1/2” 1/4”
110 40 179 59 36
111 300 80 178 56 35 451
112 160 176 51 33
113 40 190 75 44
150 495
114 80 189 70 43
3” 1/4”
115 40 200 75 44
300 514
116 80 198 70 43
117 40 229 99 57
118 150 80 225 94 54 610
119 120 224 89 53
4” 1/4”
120 40 238 98 57
121 300 80 235 94 54 629
122 120 234 99 53
123 40 305 151 86
124 150 80 302 143 82 838
125 120 298 136,5 79
6” 3/8”
126 40 314 151 86
127 300 80 311 143 82 857
128 120 308 136 79
129 30 378 202 111
130 40 378 198 109
150 1 067
131 80 373 190 106
132 120 367 189 100
8” 3/8”
133 30 387 202 111
134 40 386 198 109
300 1 086
135 80 383 190 106
136 120 376 189 100
137 30 443 254 138
138 40 441 251 136
139 150 60 438 244 133 1 276
140 80 435 240 130
141 120 429 227 124
10” 3/8”
142 30 459 254 138
143 40 457 251 136
144 300 60 454 244 133 1 308
145 80 451 240 130
146 120 444 227 124
147 30 517 303 162
148 3/8” 517 302 162
149 40 516 300 160
150 1 505
150 1/2” 514 295 159
151 80 510 286 154
152 120 502 270 146
12” 3/8”
153 30 533 303 162
154 3/8” 533 302 162
155 40 532 300 160
300 1 537
156 1/2” 530 295 159
157 80 525 285 154
158 120 517 270 146
159 10 575 340 184
160 150 20 573 336 183 1 670
161 14” 30 571 333 181 1/2”
162 20 589 336 183
300 1 689
163 30 587 333 181
164 10 627 390 209
165 150 20 624 387 208 1 848
166 16” 30 622 384 206 1/2”
167 20 643 387 208
300 1 880
168 30 641 384 206
169 10 702 441 235
170 150 20 700 438 234 2 083
171 18” 3/8” 698 435 232 1/2”
172 20 719 438 234
300 2 115
173 3/8” 717 435 232
174 10 770 492 260
150 2 299
175 20” 20 767 486 257 1/2”
176 300 20 784 486 257 2 318

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Anexo B - Cálculo do Comprimento do Cone, para Atender a Área de Passagem


Mínima

B.1 Cálculo de B, considerando somente a chapa perfurada:

9 1
BA. 2 
 D N
2 4 2 4

Onde:
B é o comprimento do cone, em cm;
A é o diâmetro da base do cone, em cm. Valor da tabela;
D é o diâmetro do furo (perfuração), em cm;
N é o número de furos por cm2.

B.2 Cálculo de B considerando tela + chapa:

9 0000 1
B  A. 2 
 D N S
2 4 2 2
4

Onde:
B é o comprimento do cone, em cm;
A é o diâmetro da base do cone, em cm. Valor da tabela;
D é o diâmetro do furo (perfuração), em cm;
N é o número de furos por cm2;
S é o percentual de área aberta da tela escolhida , em %.

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Anexo C - Cálculo do Comprimento do Cone Truncado, para Atender a Área de


Passagem Mínima

C.1 Cálculo de B, considerando somente a chapa perfurada

2 (2,9 . A   D) 2 2 . A . D  A 2  D2
B 
 (D  A ) 2 4

Onde:
A é o diâmetro maior do tronco de cone;
Ap é a área de passagem da tubulação;
B é o comprimento do tronco cone;
D é o diâmetro menor do tronco de cone.

C.2 Cálculo de B considerando tela + chapa

2 (0,029 . S . A   D) 2 2 . A . D  A 2  D2
B 
 (D  A ) 2 4

Onde:
S é o percentual de área aberta da tela escolhida, em %.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A e B
Não existe índice de revisão

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração

3.3.1 Revisado

3.3.5 Revisado

3.4.1 Revisado

3.5.1 Revisado

3.6.1 Revisado

Figuras A.1 e A.2 Revisadas

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

3.3.4 Revisado

Figura A.1 Revisada

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Seção 3 Revisada

Figuras A.1 e A.2 Revisadas

IR 1/1

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