Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NAVIRAI – MS
2019
JOSÉ ALBERTO FERNANDES JUNIOR
NAVIRAI – MS
2019
1 - INTRODUÇÃO
2 - PROBLEMATIZAÇÃO
3 - DELIMITAÇÃO DO TEMA
Embora outros países já tenham decidido por reduzir a menoridade penal para
menos de dezoito anos ou não, no Brasil esse tema parece que ainda trará muitas
discussões. Dessa maneira, o que se pretende é trazer várias opiniões de diversos
estudioso no assunto, para que cada um possa se posicionar de maneira embasada de
acordo com o seu ponto de vista.
4 - JUSTIFICATIVA
5 - OBJETVOS
6 - METODOLOGIA
7 - REVISÃO DE LITERATURA
Isso deixa claro que esse tema divide opiniões em todo o mundo e que não existe
uma opinião certa e definitiva para o assunto.
Vejamos a seguir alguns argumentos a favor e contra a redução da maioridade
penal.
Pró-redução da maioridade penal:
* Alguns criminosos, cientes da impunidade dos menores entre 16 e 18 anos,
acabam usando jovens nessa idade para cometimento de crimes, aumentando assim os
números da criminalidade e da impunidade.
* Muitos países desenvolvidos adotam maioridade penal abaixo dos 18 anos, nos
Estados Unidos, por exemplo, em alguns locais a idade mínima é de 12 anos.
* A punição atualmente para quem possui menos de 18 anos, são muitos brandas,
o que acaba gerando a reincidência.
* A maioria da população é a favor, segundo uma pesquisa do Datafolha,
divulgada em 2015, 87% da população é a favor da redução da maioridade penal.
8 - HIPÓTESE
Parece-me, que uma solução para esse problema, seria a educação, e não o
encarceramento, para isso existe o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que
prevê as medidas (socioeducativas) adequadas à gravidade dos fatos e à idade do menor
infrator (Lei n. 8.069/90). Nessa faixa etária os menores precisam, como seres em
formação, mais de educação, de formação, e não de prisão ou de encarceramento, que
representa a universidade do crime, de onde é impossível alguém sair melhor do que
entrou.
Com a existência real de um objetivo ressocializador mínimo, tornado
programático, obrigatório, permanente e efetivo, mostra-se razoável a alteração do
ECA, ampliando o prazo de internação do menor (entre 16 e 20 anos) para até cinco
anos, na criminalidade clássica, e para até sete anos na hipótese dos denominados
crimes hediondos e assemelhados.
O problema da delinquência juvenil está longe de ser resolvido, ainda haverá
muita discussão ao redor deste assunto, o que não me parece razoável é o conformismo
das autoridades em face desse problema.
É necessário também a reestruturação completa do nosso sistema prisional, para
que lá não seja uma escola do crime, como é hoje. Precisamos ter presídios com
estrutura, para que todos saiam de lá com oportunidade de conseguir um emprego e
dessa forma recomeçar a vida, longe da criminalidade.
Ou seja, não há como resolver esse problema social com apenas uma solução,
são um conjunto de soluções, que funcionando de forma harmônica, irá resolver esse
problema no nosso país.
9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS