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Ensaio sobre a Lou(cura): Contribuições das Artes e da Psicologia Social


Crítica
Natália Tombolato Montagner¹

“Se as imagens revelam alguma coisa a respeito da loucura


é porque trazem à tona algo de loucura de todos nós,
humanos que somos” (DIONÍSIO, 2012).

1. INTRODUÇÃO

É sabido que a abordagem contemporânea sobre Saúde Mental e loucura se


inspira, em grande parte, na análise histórica da sociedade e em diversas formas de
saber da modernidade. Tem como ponto de partida a noção de produção histórica,
compreendida como resultante de instituições, objetos de conhecimento, relações de
trabalho e de poder, de comunicação, de sensibilidade e, portanto, de subjetividade.
A exclusão social de pessoas com sofrimento psíquico devido à falta de
compreensão no manejo deste, assim como a dificuldade em romper paradigmas
antigos já referidos, segue contribuindo para a manutenção do estigma da incapacidade
e da periculosidade, resultando em sérios reflexos no âmbito do empoderamento nas
ações políticas, enquanto cidadãos protagonistas de direitos e deveres, que são.
Acerca do termo empoderamento, Vasconcelos (2007) volta nossa atenção
para a importância das abordagens e estratégias daquilo que a literatura anglo-saxônica
denominou empowerment. Segundo o autor, na literatura internacional, a perspectiva é
corrente em todo o campo social, da saúde, tal como da Saúde Mental, sendo visto
como um conjunto de estratégias que visam fortalecimento do poder, da autonomia e
da auto-organização dos usuários e familiares de serviços públicos nos planos pessoal,
interpessoal, grupal, institucional, e na sociedade em geral.
Assim, ao abordar o conceito de Saúde Mental temos que considerá-lo como
uma expressão polissêmica, com uma multiplicidade de significados e a compreensão
destes é fundamento para que seja erguido um outro campo de construção do saber e
de práticas para além das ações em saúde, transformadas pela integração e diálogo
estreito com diversas disciplinas, saberes e considerando as artes como possibilidades
de potência condutora à (re)significação da loucura.
É fundamental que sejam criadas na sociedade oportunidades que possam
contemplar, dentro delas mesmas, o sofrimento psíquico em detrimento a uma
organização sociológica que se tornou obsoleta frente aos modernos movimentos da
Reforma Psiquiátrica, farol que orienta as atuais políticas de saúde pública no Brasil.

¹Psicóloga, formada pela Universidade Estadual Paulista, Especialista em Psicologia Clínica e Saúde
Mental (FAMEMA) e aluna especial do Programa de Pós-graduação em Psicologia pela Unesp/Assis
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Compreendemos que esta construção corresponde ao atual marco histórico na


qual repousa a loucura e a atual compreensão da pluralidade que compõe o saber que
permeia o campo da Saúde Mental em oposição às condutas praticadas outrora, com o
hospital como modelo central.

1.1 Um Breve Histórico

A História nos conta que a partir do século XVII, o mundo da loucura se


caracterizava como o de exclusão (mundo ao qual pertencerá durante um longo período)
e surgem na Europa estabelecimentos à margem das cidades, destinados a receber
não somente os loucos, mas também mendigos, travestis, idosos na miséria, prostitutas,
desempregados, portadores de doenças venéreas e todo o tipo de pessoa a quem o
poder real desejasse evitar ser visto (FOUCAULT, 2000).
O que havia eram internações alheias a uma inclusão do direito ao tratamento
e pautadas na desconsideração da cidadania e autonomia, já que eram sujeitos
desprovidos da razão e de escolhas, alterações próprias da alienação e, portanto,
deveriam permanecer à margem da sociedade. O tratamento, então, era o isolamento,
o afastamento como que in vitro, inerente à exclusão do “sujeito perigoso” e “irracional”
(AMARANTE e TORRE, 2001).
Foucault (2000) versa sobre o que há de comum entre todos aqueles que
residem nas casas de internação: a incapacidade de tomar parte na produção, na
circulação ou no acúmulo de riquezas e tenho a ousadia de acrescentar às observações
do autor supracitado, que as maneiras de expressão e comunicação do sujeito, quando
motivo de incômodo social, também passava a ser pré-requisito para internação.
O louco era admitido nos hospitais para ser tratado, entretanto, o que a história
nos mostra intimamente, não é a relação entre loucura e a doença e sim as relações da
sociedade consigo própria, com suas partes tidas como improdutivas e desviantes.

[...] A sociedade tende a instalar uma clivagem entre o que se


considera como sadio e como doente, como normal e como
anormal. Assim, se estabelece uma clivagem muito profunda
entre ela (sociedade ‘sadia’) e todos aqueles que, como os
loucos, os delinquentes e as prostitutas acabam produzindo
desvios e doenças que, supõe-se, não tem nada a ver com a
estrutura social. A sociedade se autodefende, não dos loucos,
dos delinquentes e das prostitutas, mas de sua própria
loucura, de sua própria delinquência e de sua própria
prostituição; dessa maneira ela os coloca fora de si mesma,
ela os ignora e os trata como se lhe fossem estranhos e não
pertencessem. Essa segregação e essa clivagem são
transmitidas pelos nossos instrumentos e pelos nossos
conhecimentos [...]. (BLEGER,1989, p.50).

¹Psicóloga, formada pela Universidade Estadual Paulista, Especialista em Psicologia Clínica e Saúde
Mental (FAMEMA) e aluna especial do Programa de Pós-graduação em Psicologia pela Unesp/Assis
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Ainda sobre segregação, é relevante ressaltar que a análise do estigma nos


processos de saúde, por sua vez, foi introduzida por Goffman (1963) e o que podemos
dizer é que os transtornos psiquicos configuram um universo de sofrimento penoso de
ser considerado em sociedade por refletirem os limites, os medos e a ignorância
humana uma vez que as pessoas que os têm inquietam a quem não os compreendem:

[...] O estigma é definido como identificação que um grupo


social faz de uma pessoa (ou grupo de pessoas), a partir de
algum problema físico, comportamental ou social que é
percebido como diferente e pela não tolerância frente a tal
comportamento. (MONTAGNER,2015,p. 15)

Se o indivíduo não é reconhecido socialmente quanto às suas potencialidades


e possibilidades de expressão e comunicação com o mundo, consequentemente será
estigmatizado por uma sociedade que leva em consideração a capacidade de produção
e o estigma, na contramão dessa lógica, exaltará aquilo que o fez não ser reconhecido,
no caso, o transtorno psíquico que traz consigo (MONTAGNER,2015).
Nas últimas duas décadas, em nível de Brasil, importantes mudanças no
contexto da assistência psiquiátrica foram notadas e as práticas de cuidado em Saúde
Mental, antes centradas somente em hospitais, foram (re)significadas com o advindo
das premissas da Reforma Psiquiátrica (Lei 180, inspirada na Reforma Psiquiátrica
italiana) ao lançar novo olhar para um mesmo objeto e ao romper de modo
epistemológico, instigando a produzir novos conhecimentos, novas relações possíveis
e assim, resultar na produção de novos conceitos para novos problemas e objetos de
estudo, possibilitando avanços significativos para as Políticas Públicas de saúde no
Brasil.

2.As Artes condutoras de Liberdades

“Se não usarmos nosso corpo, nossa voz, nosso


modo de falar, de andar, de nos movermos, se não acharmos
uma forma de caracterização que corresponda à imagem, nós
provavelmente, não poderemos transmitir a outros nosso
espírito interior vivo.” (STANISLAVSKI,2001)

A loucura e a arte também foram vistas muitas vezes – e de diferentes formas


– como “vizinhas” ou “parentes próximas”. Foucault (1978) em “História da loucura na
Idade Clássica”, nos mostra que a figura do louco ganhou força nas representações
artísticas como a literatura, o teatro e as artes plásticas, segundo as pesquisas de Mota
(2013).

¹Psicóloga, formada pela Universidade Estadual Paulista, Especialista em Psicologia Clínica e Saúde
Mental (FAMEMA) e aluna especial do Programa de Pós-graduação em Psicologia pela Unesp/Assis
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No mesmo estudo, Mota faz menção ao que Foucault disse sobre as


representações pictóricas da stultifera navis (barco que levava a carga insana de uma
cidade para a outra, de Bosch): ilustram o que pode ser visto como condenação dos
loucos, prisioneiros da passagem em uma existência errante mas, ao mesmo tempo,
nesta obra complexa e nada sistemática, tais representações associam a insanidade às
águas, que purificam e levam para o mar. Purificam, mas ainda assim podem levar para
longe.
Não só as pinceladas de Bosch revelam apreço pela insanidade. Vastas são a
obras literárias que enamoram a loucura e a retratam em suas páginas e na literatura
se faz presente figuras notáveis como Erasmo e sua obra Elogio da loucura, (1509) onde
a loucura é vista como um sutil relacionamento que o homem mantém com ele mesmo.
Tudo o que antes tinha de obscura manifestação cósmica, desaparece e a loucura surge
como espelho (MOTA,2013)
No século XIX, segundo a autora, o Brasil teve duas figuras importantes para
compreender as relações entre arte e clínica, mesmo que não houvesse ainda um
interesse da Psiquiatria por estes atravessamentos.
Uma delas é Machado de Assis, que escreve sobre a loucura buscando uma
linguagem que dialogue com a mesma, o que lhe rendeu maus olhares da Psiquiatria
da época, por ir contra uma compreensão racionalista, classificatória e explicativa e
trazer a loucura de volta para a familiaridade humana.
“O Alienista” é um grande marco disto, onde demonstra a linha tênue que
separa a loucura da razão, numa leitura precisa, contundente, satírica e irônica. Com
esta obra, Machado de Assis faz uma das mais importantes e inteligentes críticas ao
Alienismo e à Psiquiatria, pois tudo que tinha antes de obscura manifestação cósmica,
em suas páginas desaparece e a loucura surge como espelho.
Amarante (2007) chama a atenção para a origem desta crítica vigorosa ser uma
obra literária e não uma obra científica.
Um novo pensamento surgia no início do século XX que facilitou o encontro de
todas essas vertentes: a Psicanálise, que entrou em contato próximo com as
vanguardas artísticas do início deste século. Dionísio (2012) refere que desde o
nascimento, a psicanálise está imbricada com a vida cultural e artística.
Freud, ao fazer um ensaio sobre a escultura Moisés de Michelangelo, nos
mostra ao menos dois meios de a psicanálise abordar uma obra de arte: Seja aplicando
conceitos da teoria à criação artística ou então, reconhecendo que esta desperta algo
na psique do espectador, aquilo que ele mesmo viria a sentir diante da escultura, e
ressalta que não se trata, neste último caso, de uma psicanálise “aplicada” e sim
“implicada”, voltada para todo e qualquer espectador.
¹Psicóloga, formada pela Universidade Estadual Paulista, Especialista em Psicologia Clínica e Saúde
Mental (FAMEMA) e aluna especial do Programa de Pós-graduação em Psicologia pela Unesp/Assis
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Freud permitiu união de dois importantes fios da cultura de seu tempo: o


estético e o científico. Um importante zeitgeist; a psicanálise passa a ser elo entre os
campos da arte e da clínica (DIONÍSIO,2012).
Outro estudioso da Psicanálise, Lima (2009) sintetiza a visão freudiana acerca
da arte: a arte é apresentada como uma atividade entre outras, destinada a apaziguar
desejos não gratificados, seja do artista, seja do público.
Na base do movimento para criar, Freud encontrava as mesmas forças que
podiam levar outras pessoas ao desenvolvimento de neuroses e que seriam também as
que impulsionariam a sociedade a construir suas instituições. O método psicanalítico de
interpretação de obras de arte partia dos elementos formais e temáticos presentes na
obra e procurava desvendar os conteúdos latentes aos quais se referiam, buscando
conexões com a história de vida do artista e suas impressões de infância. (LIMA,2009).

2.1 Quando a arte atravessa os portões da Psiquiatria

“Nunca trate um psicótico como louco, mas sim como


um artista sem obra de arte” (CLARK,1943).

É preciso esclarecer que a expressão artística, de alguma maneira, sempre


esteve presente na história remota da psiquiatria, contudo a compreensão e a relevância
dessa para o processo de subjetivação e identidade é que estiveram, por muito tempo,
ausentes, ainda que houvesse (raras) exceções.
A exemplo disso, Mota (2013) nos relata que em meados do século XII, surgiu
na Europa uma prática trazida da tradição árabe que teve início em hospitais
exclusivamente destinados aos loucos: eram comuns a dança, a música, os
espetáculos, assim como as narrativas de contos; todos utilizados como forma de
intervenção. Tal tradição, deu as mãos às concepções renascentistas que atribuíam às
artes, uma virtude terapêutica.
Contudo, Dionísio (2012) nos atenta ao fato de que a compreensão e
interpretação das representações gráficas (os desenhos) de pacientes psiquiátricos, por
séculos foram remetidas à desenhos infantis e de arte primitiva. A vida quando
desenhada por um louco, tinha caráter infantil; fosse referente a infância individual ou a
infância da humanidade, o que denotava sempre uma situação de regressão.
Esta trança entre arte, clínica e loucura ganha corpo no Brasil, no século XX,
por meio da reflexão sobre as relações entre processos inconscientes, com Instituições
e figuras notáveis para o avanço do olhar acolhedor e reconhecedor de potência criativa

¹Psicóloga, formada pela Universidade Estadual Paulista, Especialista em Psicologia Clínica e Saúde
Mental (FAMEMA) e aluna especial do Programa de Pós-graduação em Psicologia pela Unesp/Assis
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que o sofrimento psíquico também tem e que merecem destaque neste ensaio: Um
Hospital Psiquiátrico e uma inspiradora psiquiatra.
A Instituição de notável importância para este ensaio é o hospital psiquiátrico
do Juquery, em São Paulo, aqui representado pelo psiquiatra Osório César. Sobre o
referido doutor, Mota (2013) aponta que este possuía preocupações sociais para além
do quadro clínico dos pacientes e, em detrimento deste olhar, criou um departamento
de artes no hospital que incentivava exposições de artes feitas pelos pacientes e que
posteriormente tornou-se Escola Livre de Artes Plásticas do Juquery que contou com a
presença de renomados artistas modernos como Di Cavalcanti e Antônio Gomide.
Ao promover tais exposições, o doutor buscava enfatizar o lado social e cultural
dos internos, não somente o psiquiátrico e, em síntese, os pacientes passam a ser
alunos de arte e o psiquiatra (que naquele contexto era também um crítico de arte)
passa a chamá-los de artistas, uma atitude de notável pioneirismo, mas seu olhar ainda
considerava pouco a relação entre essa arte e a subjetividade dos loucos.
Autuori (2005) é quem nos conta sobre Nise da Silveira, mulher e psiquiatra
irreverente do Hospital do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, onde inaugurou um
Ateliê de artes plásticas no setor de terapias ocupacionais, na década de 40.
Dedicada cada vez mais ao ateliê e opondo-se às práticas manicomiais comuns
da época (eletrochoques e lobotomias), a genialidade de Nise foi capturar as dimensões
dos processos inconscientes revelados por meio do estudo das imagens e símbolos
presentes nas obras de arte dos internos do hospital, trabalho este que culminou no
Museu Imagens do Inconsciente e na Casa das Palmeiras (voltada para os pacientes
egressos do Hospital), dois acontecimentos de suma importância nos campos cultual e
artístico do Brasil, por romper com preconceitos intelectualistas e concepções
convencionais e acadêmicas sobre o fenômeno estético.
É uma das mais belas e potentes iniciativas desenvolvidas no Brasil.

3. A Psicologia Social Crítica e suas Composições


Ao longo deste ensaio, de forma sutil, porém com a precisão necessária, a
psicologia social crítica se fez presente. E para muito além deste singelo ensaio, ela se
fez presente ao longo de toda a história da Saúde Mental, permeada por crises, rupturas
e novas possibilidades para o sujeito existir advindas, justamente, das crises e das
rupturas.
Se imaginarmos a Saúde Mental brasileira como uma imensa colcha de
retalhos teóricos, de políticas públicas, de compreensão de sujeito, sociedade e
expressão subjetiva e olharmos de perto, veremos que a linha da dialética (base
estruturante da psicologia social crítica, junto com o materialismo histórico), é quem une
¹Psicóloga, formada pela Universidade Estadual Paulista, Especialista em Psicologia Clínica e Saúde
Mental (FAMEMA) e aluna especial do Programa de Pós-graduação em Psicologia pela Unesp/Assis
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todos os pedaços para formar uma unidade de saber. Para formar tudo o que sabemos
e podemos conhecer, acerca do tema.
Para Gruda (2016) o método dialético inserido na Psicologia Social parte do
pressuposto de que sujeito e sociedade não apenas interagem como algo constituído
separadamente, mas se constroem mutuamente. Ou seja, o indivíduo só pode existir
pela existência da sociedade (não individual) e, concomitantemente, esta só é possível
devido a existência dos indivíduos (negação da sociedade).
Concepção esta, que se encontra com as palavras supracitadas de Blegler
(1989) sobre segregar entre “normal” e “anormal”; aquele que pode ter sua existência
em sociedade reconhecida, tornando-se parte desta e aquele que não pode, que não
terá sua existência legitimada no meio social e, como desdobramento, não terá uma
subjetividade existente, vista, reconhecida para expressá-la. Poderá seguir viagem no
barco pincelado de Bosch.
Com essa relação dialética entre sociedade/indivíduo; um precisando do outro
para se reconhecer como tal, contudo negando as existências por questões históricas,
a genialidade de Machado de Assis, anteriormente referido, fica ainda mais evidente ao
escancarar a hipocrisia que há na negação de tal relação. Embora ainda seja comum,
infelizmente, nos depararmos com a lógica de Bacamarte nos dias atuais.
Em contrapartida (e que bom que sempre há), vimos que historicamente há
resistência política e artística com movimentos que persistem permitindo e fomentando
o enriquecimento da relação indivíduo (louco) e sociedade e nesta resistência notamos
as ideias chaves da perspectiva crítica em Psicologia Social, pois temos que o indivíduo
não está separado do social (e o social também não está apartado do indivíduo) e o
sujeito é produto ao mesmo tempo que é produtor da história. Principalmente da sua
própria (GRUDA,2016).
Entretanto, é preciso cuidado na fala e no manejo, para não cairmos nas
armadilhas da individualização.

¹Psicóloga, formada pela Universidade Estadual Paulista, Especialista em Psicologia Clínica e Saúde
Mental (FAMEMA) e aluna especial do Programa de Pós-graduação em Psicologia pela Unesp/Assis
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¹Psicóloga, formada pela Universidade Estadual Paulista, Especialista em Psicologia Clínica e Saúde
Mental (FAMEMA) e aluna especial do Programa de Pós-graduação em Psicologia pela Unesp/Assis

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