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Implantação de Um Plano de Manutenção e Melhorias No Projeto de Um Elevador de Canecas Utilizando MCC PDF
Implantação de Um Plano de Manutenção e Melhorias No Projeto de Um Elevador de Canecas Utilizando MCC PDF
BELÉM – PA
2015
2
Trabalho de Conclusão de
Curso – TCC apresentado ao curso de
Especialização em Engenharia de
Manutenção Industrial como requisito
para a obtenção do título de
Especialista em Engenharia de
Manutenção Industrial.
BELÉM - PA
2015
3
Este Projeto (TCC) foi julgado adequado para a obtenção do Título de Especialista
em Engenharia da Manutenção Industrial, aprovada na sua forma final pelo Instituto
de Estudos Superiores da Amazônia
Data: ___/___/___
Nota: __________
_______________________________________________
Prof. Msc Gilvandro de Oliveira Jorge,
Orientador – IESAM
Avaliador – IESAM
BELÉM – PA
2015
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
The Bucket Elevators are simple equipments and initial cost and relatively low
maintenance. They are intended for vertical transport of bulk materials in the
industry. This work aims to study the operational and design of a bucket elevator
failures to improve their operational availability. Initially, it was assessed by
maintenance history, a period of 06 months, the main failure modes and through
Pareto Charts, the most relevant flaws were selected, choosing those that had the
greatest influence on low equipment availability. Selected failure most relevant, we
use the method of Ishikawa Diagram as Failure analysis to discover the root cause.
The group of root and contributing causes identified in ISHIKAWA DIAGRAM, was
treated by the method FMEA- Analysis of Failure Modes and Effect which
generated a maintenance plan for the equipment under study. This plan aims to act
in the maintenance of critical failures that generate more low availability in the
bucket elevator points.
Design flaws were identified based on field observations, after several stops
operating during the period January to June 2014.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 10
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 11
2.1.ELEVADOR DE CANECA 11
2.2 MANUTENÇÃO 12
2.3CONFIABILIDADE 14
2.4 MANTENABILIDADE 14
2.5 DISPONIBILIDADE 14
2.6 PERFORMANCE 15
2.7 OEE 15
2.8 MTTR 15
2.9 MTTF 15
2.10 MTBF 16
2.11 FMEA 16
2.12 MCC 16
3. METODOLOGIA 18
5.CONCLUSÃO 32
6.REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA 33
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1. INTRODUÇÃO
Esse trabalho realiza um estudo sobre o equipamento denominado Elevador
de Canecas, objetivando um aumento da disponibilidade operacional e a capacidade
de projeto, utilizando as técnicas de Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC).
Os elevadores de canecas são equipamentos mecânicos destinados para o
transporte contínuo de materiais a granel sólido na posição vertical ou inclinado com
ângulos de 30° em relação a vertical.
O equipamento em estudo está em operação em uma refinaria de alumina,
localizado no município de Barcarena no estado do Pará, e é responsável pelo
transporte contínuo vertical do hidrato de alumina estocado em um galpão até a
alimentação de quatro Calcinadores, que estão localizados a uma altura de 23,60
metros sendo o elevador de canecas o equipamento mais viável para fazer a
alimentação dos mesmos.
Este Elevador é alimentado por um transportador de correia e descarrega em outro
transportador o qual abastece os referidos Calcinadores, este foi projetado para
transportar 224 toneladas por hora (T/h), mas em virtude de problemas não está
conseguindo manter uma produção mínima para manter a operação dos
Calcinadores sem que seja necessária a redução de produção quando solicitado,
visto que o mesmo tem uma função de suporte operacional dos Calcinadores nos
casos de paradas programadas de manutenção ou de emergência, dos filtros de
hidrato.
O que se tem observado na operação do equipamento é uma baixa disponilbilidade
e a capacidade de transporte de hidrato de alumina inferior ao especificado no
projeto comprometendo assim a produção dos Calcinadores, em aproximadamente
8 %, equivalente a 260 T/h de produção de alumina.
Foi desenvolvido um Plano de Manutenção voltado para priorização dos modos de
falhas mais relevantes no Elevador de Canecas, utilizando as técnicas de
manutenção centrada na confiabilidade – MCC.
Os objetivos almejados a partir da utilização da técnica de MCC, é melhorar a
disponibilidade operacional e a capacidade de projeto, garantindo 93% de
disponibilidade com uma capacidade de 224 t/h para o equipamento Elevador de
Canecas. Para isto desenvolvemos a Metodologia de Análise do Tipo e Efeito de
Falha (FMEA); identificamos possíveis melhorias no projeto; e propomos
implementação destas.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 ELEVADORES DE CANECAS
vazão, tais como grãos areia, carvão triturado, produtos químicos secos, etc.
O Equipamento em estudo neste trabalho opera na vertical e as canecas num total
de 115, são montadas em um par de corrente de elos com passo de 9”, tracionados
por duas rodas dentadas no eixo motriz e duas rodas dentadas no eixo movido com
distância entre centros de eixo de 27,6 metros.
2.2 MANUTENÇÃO
Tipos de manutenção
De maneira geral a manutenção está classificada em quatro tipos:
– Manutenção Corretiva não Planejada e manutenção Corretiva Planejada ;
– Manutenção Preventiva;
– Manutenção Preditiva;
– Manutenção Detectiva;
Manutenção Corretiva
Esse tipo de manutenção é utilizada para corrigir defeitos, falhas e baixo
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Manutenção Preventiva
É um conjunto de ações em um determinado período de tempo ou espaço, que visa
intervir no equipamento prevenindo defeitos ou falhas de acordo com um plano
previamente elaborado.
Manutenção Preditiva
Conhecida por Manutenção Sob Condição ou Manutenção com Base no Estado do
Equipamento, pode ser definida como a atuação realizada com base em modificação
de parâmetro de condição ou desempenho, cujo acompanhamento obedece a uma
sistemática, tem como objetivo prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas
através de acompanhamento de parâmetros como vibração, temperatura, análise de
óleo, o que facilita a operação contínua do equipamento pelo maior tempo possível.
O objetivo da manutenção preditiva é de predizer as condições dos equipamentos,
ela visa aumentar a disponibilidade do equipamento tendo visto que todo o
acompanhamento ocorre com o equipamento em operação.
Manutenção Detectiva
Objetiva detectar falhas ocultas ou não perceptível em sistema de proteção.
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2.3 CONFIABILIDADE
2.4 MANTENABILIDADE
2.5 DISPONIBILIDADE
2.6 PERFORMANCE
É o tempo médio para reparo do equipamento. Este tempo inclui desde o momento
que a produção entrega o equipamento para manutenção até o inicio de produção
do mesmo; ou seja inclui todo o período necessário de preparação para intervenção
propriamente dita do equipamento.
2.10 MTBF (Mean Time Between Failure) - Tempo Médio entre Falhas
2.11 FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) – Análise de modos de falha e
seus efeitos
Para Molbray (1997), existem sete questões básicas que devem ser contempladas
pelos programas de MCC.
1-Quais as funções e padrões de desempenho esperados para os equipamentos
fabris?
2-De que modos os equipamentos podem falhar em cumprir suas funções?
3- O que causa cada falha funcional?
4-O que acontece quando cada falha ocorre?
5-De que forma cada falha interessa?
6-O que pode ser feito para impedir ou prevenir cada falha?
7-O que deve ser feito quando não pode ser estabelecida uma atividade pro-ativa
pertinente?
Ao definir as funções e padrão de desempenho identificamos as funções que ele
deve cumprir e o padrão de desempenho que deve ser mantido durante sua vida útil.
É importante identificar e analisar os modos de falha do equipamento, bem como os
seus efeitos utilizando a metodologia FMEA (Failure Mode and Effects Analysis).
Analisar as causas de cada falha funcional, inserindo ações que visão eliminar a
causa raiz e não as suas consequências.
É importante conhecer o efeito de cada falha tanto para o equipamento como para o
ser humano e o meio ambiente.
Conhecer de que modo uma falha acontece é importante par identificar a dimensão
do efeito dessa falha.
Pra prevenir ou impedir cada falha lançamos mão de ações pró-ativas de acordo
com cada situação.
Em falhas graves onde as ações pró-ativas não solucionam o problema é indicado
criar caminhos de redundâncias ou alarmes que antecipem a falha potencial.
18
3.METODOLOGIA
HISTÓRICO DO EQUIPAMENTO
Após a identificação que a quebra das correntes é a falha mais comprometedora foi
desenvolvido uma análise de falhas utilizando o diagrama de ISHIKAWA ou
Diagrama de Causa e Efeito.
O diagrama de Ishikawa, mostra que a causa raiz de todas as falhas de um
21
equipamento, processo ou sistema está relacionados aos seis M, que são: Meio
ambiente, Mão de obra, Máquina, Método, Material e Medida, como vemos na
figura 05.
Falta de treinamento
Quebra da corrente
Equipamento mal
Para mecânicos Falta de
dimensionado
Procedimentos
Planos de manutenção operacionais
Falta de um programa Incompatíveis em
Corrente mal De treinamento frequência e serviços
dimensionada
O diagrama fez o levantamento das prováveis causas que provocaram a quebra das
correntes e a tabela 01 a seguir, mostra a avaliação dessas causas. Na tabela 02,
relaciona todas as ações necessárias para eliminação das causas. Na tabela 03 –
FMEA - relaciona os modos de falha mais críticos às causas que geraram estes
modos de falha e os efeitos gerados quando ocorrer os modos. As ações
necessárias para antecipar a não ocorrência dos modos de falha foram agrupados
no Plano de manutenção do equipamento conforme tabela 04.
22
FCA
FALHA CAUSA(S) AÇÃO(ÕES) PRIORIDADE STATUS
Formação de crosta pela
Melhorar a eficiência dos filtros de
umidade no hidrato. 9 Andamento
hidrato
Material da corrente
incompatível com esforço
Rever projeto das correntes 9 Concluído
Sobrecarga no Elevador
Ajustar proteção na gaveta do motor
9 Concluído
de acionamento
Incluir no texto das Ordens de
QUEBRA manutenção o tensionamento das 9 Concluído
DA Travamento das correntes correntes periodicamente
CORRENTE
Modificar geometria dos chutes de
9 A programar
alimentação e descarga
Incluir no texto das ordens de
manutenção a limpeza periódica do Concluído
9
Material empedrado poço do elevador para retirada do
material antigo
Modificar poço do elevador,
9 A programar
incluindo formato côncavo
Corrente mal
Rever projeto das correntes 9 Concluído
dimensionada
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18/08/2014
PROCESSO FALHAS POSSÍVEIS PREVISTO / ATUAL AÇÕES PREVENTIVAS / CORRETIVAS MELHORIA
O D O D
G G
C C
R E R R E R
O O
A A
V
R T I V
R T I
MODO R PROVIDÊNCIAS DE DATA DATA R
ITEM FUNÇÃO EFEITO I CAUSA CONTROLE E S RESPONSÁVEL I E S
(TIPO DE FALHA) Ê MELHORIA PREVISTA EXECUÇÃO Ê
D Ç C D Ç C
N N
A A
C Ã O C Ã O
D D
I I
E
A
O E
A
O
0
INSPEÇÃO MENSAL DAS
EQUIPE DE
DESGASTE DAS PLACAS E PINOS AUMENTO DA FOLGA NAS ABRASIVIDADE DO CORRENTES E 1 1 1
10 10 NENHUM 3 300 MANUTENÇÃO 0 0 0
DOS ELOS DAS CORRENTES CORRENTES HIDRATO DE ALUMINA PROGRAMAÇÃO PARA
MECÂNICA
TENSIONAMENTO
0
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
DESGASTE DE ELOS E/OU
PERDA DE DISPONIBILIDADE 10
PINOS
10 NENHUM 3 300 PARA SUBSTITUIÇÃO DE 0
ELOS EQUIPE DE
QUEBRA DA CORRENTE MANUTENÇÃO
MECÂNICA
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
PARADA DO ELEVADOR 10 FOLGA NAS CORRENTES 10 NENHUM 3 300 SISTEMÁTICA
0
PERDA DE DISPONIBILIDADE 0
INSPEÇÃO MENSAL DAS
EQUIPE DE
FOLGA DOS PARAFUSOS DE CORRENTES E
TRANSPORTAR 224T/H DE 10 VIBRAÇÃO 7 NENHUM 4 280 MANUTENÇÃO
FIXAÇÃO DAS CANECAS PROGRAMAÇÃO PARA
HIDRATO DE ALUMINA DO MECÂNICA
REAPERTO
GALPÃO PARA OS QUEBRA DOS PARAFUSOS 0
ELEVADOR DE CANECAS
CALCINADORES COM
DISPONIBILIDADE
OPERACIONAL DE 93% QUEBRA DOS
INSPEÇÃO MENSAL DAS
PERDA DE DISPONIBILIDADE 10 PARAFUSOS DE FIXAÇÃO 8 NENHUM 3 240 0
CORRENTES, REAPERTO EQUIPE DE
DAS CANECAS
TRAVAMENTO DAS CANECAS DAS CANECAS E MANUTENÇÃO
ACUMULO DE MATERIAL SUBSTITUIÇÃO DAS MECÂNICA
TRINCA NAS CANECAS 7 NO CHUTE DE 6 NENHUM 9 378 CANECAS TRINCADAS 0
ALIMENTAÇÃO
FOLGA DA BASE DO
10
SENSOR
7 NENHUM 5 350 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO 0
EQUIPE DE
MENSAL E REAPERTO E
MANUTENÇÃO
LIMPEZA DO SENSOR DE
ELÉTRICA
NIVEL
OBSTRUÇÃO NO CHUTE DE SUJEIRA NO SENSOR DE
10
NIVEL
8 NENHUM 5 400 0
FALHA NO SENSOR DE NÍVEL ALIMENTAÇÃO DO
ELEVADOR
6 3 2 36 0
10 3 9 270 0
DEFEITOS DE PROJETO
Em inspeções realizadas no equipamento foram observadas defeitos de projeto que
provocaram redução na capacidade de transporte de hidrato. Esses defeitos
ocorreram no chute de alimentação e de descarga, devido à geometria das canecas,
e no dimensionamento das correntes.
Foto 2
Foto 1
1
Foto 3 Foto 4
33 333 4
26
Observamos que:
Nas fotos 1 e 2 o acúmulo de material no chute de descarga do elevador ,
observando a área reduzida.
Na foto 3 as canecas com capacidade de transporte reduzida em 50% devido a
incrustação de hidrato.
Na foto 4 a descarga da caneca superior sobre a região traseira da caneca seguinte
e devido a incrustação o escoamento do hidrato é prejudicado.
Em algumas partes das canecas ocorreu um acúmulo de material o que é indicado
no desenho representativo, por setas na figura 07.
Foto 5 Foto 6
27
Posição do canhão de ar
CHAPA COM
REVESTIME
NTO EM
TEFLON
3-Substituir as canecas atuais por outras com formato e material que favoreçam o
escoamento do hidrato.
5.CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS