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Capítulo:
Orientações
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abertura
Orientações
Imagem de Abertura:
Estudante (Study).
Fonte: Fonte: stock
imagens.
http://www.sxc.hu/brows
e.phtml?f=download&id=
1 O ATO DE ESTUDAR
656291. Prof. Ms. COSME LUIZ CHINAZZO
Acesso em: 17/12/2007.
Neste capítulo temos o objetivo de levar o estudante a refletir sobre os seus
procedimentos diante da tarefa de estudar, no sentido de se auto-questionar a partir do
seguinte: QUE ESTUDANTE TENHO SIDO? QUE ESTUDANTE SOU? E QUE ESTUDANTE
QUERO SER? No final deste estudo, o estudante deverá ser capaz de organizar sua própria
ação estudantil de maneira a ser mais eficiente e eficaz.
Esta é uma reflexão onde o estudante
será desafiado a refletir sobre as
Disciplina: perguntas: O que é estudar? E qual a
Capítulo: importância da leitura no ato de
estudar? Você estuda só para fazer
Recurso 11
Recurso
provas e exames? Ou estuda com uma
Orientações
perspectiva maior de construção de um vídeo
vídeo
Recurso 1
Vídeo – Clipe sobre estudo
futuro melhor? E quanto às leituras?
Como é que você costuma ler? Então,
apresentaremos sugestões para o
aproveitamento da leitura. Subsídios para
a leitura e sugestões práticas na
1.1 O QUE É ESTUDAR?
concretização da qualidade da leitura, tais
como: anotações e observações, fichas de
Portanto, faremos uma reflexão
leitura, fluxogramas de textos, resumo e
resumindo o texto de Chinazzo. A
resenha de textos.
expressão ato de estudar significa aquilo
que se faz para estudar. O ato realizado,
As reflexões e propostas apresentadas
concluído no ato de estudar não existe
neste capítulo foram fundamentadas em
por si só, pois a cada momento novas
Chinazzo (2002).
circunstâncias se oferecem para sua
concretização. Portanto, ele só existe na alguns nem sabem estudar. Uma triste
Disciplina: medida em que o exercício do ato é consequência disto é a perda de um
Capítulo:
renovado e multiplicado. tempo precioso com um pseudo-estudar.
Entendemos que estudar não significa o Perda porque, se esse mesmo tempo
Orientações que muitos pensam e concebem como fosse aproveitado criteriosamente e
um simples sentar em bancos escolares e conscientemente por parte do estudante,
ouvir o que os professores transmitem os resultados poderiam ser bem mais
para repetir, tal e qual, posteriormente, eficientes. Você já parou para pensar
em provas ou exames. Esta é uma visão nisso?
muito simplória, tradicional e passiva.
Estudar, pelo contrário, é um ato que Em função de tal engano, muitos
envolve dinamismo e requer muito estudantes têm se fixado em hábitos
esforço da parte do estudante. tradicionais, desenvolvendo um estudo
meramente mecânico, memorizador e
São comuns observações de que um reprodutivo. Quando ao contrário, o
grande número de estudantes que chega estudante precisa ter consciência de que
às universidades não sabe avaliar a estudar é um ato que deve ser assumido
dimensão e a importância do que é o ato e direcionado por ele próprio. Pois,
de estudar, muitas vezes até se diz que estudar não é engolir livros e saberes que
os
professores recomendam e transmitem,
mas é antes de tudo, a partir dos livros e
Disciplina: dos professores, saber assimilar e revisar
Capítulo: os conteúdos de uma maneira crítica e
reflexiva, evitando simplesmente passar
por alto sobre estes livros e saberes, para
Orientações
daí, estabelecer morada participativa
Recurso 2 neles e com eles, dando uma direção de
Caro estudante – Aqui
lançamos o desafio para
Recurso 22
Recurso reconstrução do já construído, de refazer
você ampliar a partir de sua o já feito; quer dizer, transformar o
própria compreensão, a
seguinte questão: o ser
Interativo
Interativo material de estudo e, consequentemente,
transformar-se a si mesmo.
homem nunca estaciona na
busca da realização
humana, mas, O ato de estudar compreendido nesta
ironicamente, também
nunca chega a uma visão é ação, ação transformadora, e
realização plena e definitiva. construtora de uma nova realidade.
Como pode ser explicado
esse fenômeno? Caro estudante – Aqui lançamos o desafio para você ampliar a partir
Então, estudar é ação pela qual cada
Coloque sua compreensão de sua própria compreensão, a seguinte questão: o ser homem estudante enfrenta a realidade do mundo
no fórum para ser nunca estaciona na busca da realização humana, mas, ironicamente,
compartilhada com os também nunca chega a uma realização plena e definitiva. Como buscando compreendê-lo e explicá-lo.
colegas de turma e com os pode ser explicado esse fenômeno?
Coloque sua compreensão no fórum para ser compartilhada com os
professores. colegas de turma e com os professores.
O ato de estudar é consequência da
relação homem e mundo, uma vez que, a
Disciplina: partir de uma análise fenomenológica,
Capítulo:
constatamos que o homem está em
constantes relações com o mundo, com
Recurso 44
Recurso
os outros e consigo mesmo. Isto leva-o a
Orientações empreender um contínuo esforço no vídeo
vídeo
Recurso 3 sentido de elucidar o processo
Vídeo - Enquete - O que você entende
por estudar?
constitutivo do ser do mundo, do seu
Enquete – Você tem um método de
estudo?
próprio ser e de sua história. Subjacente
Enquete – Que tipo de leitura você faz
sobre os textos dados por seus
professores?
Nesta perspectiva, entendemos que estudar é aprender a dizer o mundo de forma crítica
e renovada, não é repetir o passado, mas dizer o mundo de forma própria, criadora e
transformadora. Transformadora, porque o ato de estudar não deve fixar-se apenas no
aprender a repetir e reproduzir o que os outros já disseram sobre o mundo, mas ir além,
pois estudar é ação, é criação e recriação. O ato de estudar não existe separado do
mundo, produzindo pensamentos abstratos e arbitrários. Pelo contrário, do mundo é
gerado e para o mundo deve voltar-se para transformá-lo.
Em outras palavras, cada ser humano é responsável pela produção de sua história e deve
conscientizar-se de que o seu desenvolvimento intelectual e sua inserção no mundo
dependem basicamente de suas ações e
decisões. Isto significa que no ato de
Disciplina:
estudar cada estudante deve fazer-se
Capítulo: sujeito deste ato, não se tornando
meramente objeto do mesmo. Fazer-se
Orientações
sujeito no ato de estudar é a cada ato
libertar-se, realizar-se, autodesenvolver-
RECURSO: se como agente histórico, é interferir no
Imagem: Ready for school mundo e inserir-se participativamente
(Preparado para a no mesmo. É autorealizar-se.
escola).
Fonte: Estudar é um ato desafiador, no qual o
http://i.istockimg.com/st
atic/images/zoom/magnif
estudante sente-se provocado pelo
ying-glass.png mundo e pelas coisas, no sentido de
compreendê-las e apropriar-se de suas
significações. Estudar é uma constante
reflexão e abertura como possibilidade
de ultrapassar as imanências do mundo.
Consequentemente é o esforço para
procurar ir sempre mais além dos seus
próprios limites.
1.2 A LEITURA
Disciplina: Já realizamos uma reflexão em torno do ato de estudar, agora nosso desfio é pensar um
Capítulo: pouco sobre a importância da leitura no ato de estudar.
São itens indispensáveis do ato de ler, conforme esclarece Freire (apud HÜHNE, 1992,
p.14):
a) o estudante deve assumir o papel de sujeito do ato de estudar; b) tomar uma atitude frente o mundo; c) busca de
uma bibliografia adequada; d) atitude de humildade; e) compreensão crítica do ato de estudar; f) assumir uma
relação dialógica com o autor; g) uma reflexão constante sobre o seu próprio ato de estudar.
No ato de estudar está implícita a importância da leitura. Para Lakatos e Marconi (1989,
p. 19):
(...) ler significa conhecer, interpretar, decifrar, distinguir os elementos mais importantes dos secundários e,
optando pelos mais representativos e sugestivos , utilizá-los como fonte de novas
que serve o texto? Para que serve a
idéias e do saber, através dos processos
Disciplina: de busca, assimilação, retenção, crítica, leitura?
Capítulo:
verificação e integração do
conhecimento. Entendemos que a leitura constitui a
mola mestra do ato de estudar.
Orientações Para o estudante é importante
Referimo-nos principalmente à leitura de
que ele aprenda a fazer uma
textos técnicos das ciências e da
leitura exploratória, uma leitura
filosofia. São textos que revelam uma
analítica, leitura interpretativa
compreensão mais elaborada sobre o
e uma leitura de
mundo.
problematização. Aprender a
ler é saber extrair do texto e do
Uma coisa é certa: a leitura de estudo
contexto, numa posição crítica,
não pode prender-se unicamente ao
em criar ou re-criar o mundo da
texto escrito. Antes de tudo, o leitor-
palavra – texto – e a leitura do
estudante deve ter consciência de que
mundo – contexto,
todo o texto reflete determinado
caracterizado pela vivência e
contexto, que via de regra é bem mais
experiências do mundo vivido.
complexo do que o texto impresso.
Neste sentido, a leitura não é um ato
Então, sobre a LEITURA algumas
isolado e momentâneo. Pelo contrário,
questões se impõem. Qual a
deve ser encarada como o caminho a ser
relação entre ler e estudar?
Que tipo de leitura nossos
Disciplina:
Capítulo:
Orientações
Recurso 5
Interativo – Caro estudante – Aqui
lançamos o desafio para você analisar
e ampliar a partir da tua compreensão
Recurso 55
Recurso
interativo
e vivencias estudantis a afirmação de
Paulo Freire: “Estudar seriamente um
texto é estudar o estudo de quem,
estudando, o escreveu”.
interativo
Interativo – Caro estudante – Aqui lançamos o desafio para você analisar e ampliar a partir da tua compreensão e vivencias
estudantis a afirmação de Paulo Freire: “Estudar seriamente um texto é estudar o estudo de quem, estudando, o escreveu”.
percorrido pelo leitor na busca de descobrir e articular sua realidade existencial com os
significados impressos pela palavra, uma vez que todo o texto escrito originou-se do
mundo vivenciado pelo seu autor. O autor estruturou, o texto, a partir do modo como ele
Disciplina:
percebeu o seu mundo (contexto) e a partir das influências que dele sofreu e das
Capítulo:
experiências que nele realizou e viveu. Por outro lado, o leitor faz a leitura da palavra
contando com a sua própria visão de mundo e com suas experiências nele vivenciadas. E
Orientações neste ato de leitura, o leitor-estudante precisa confrontar seu contexto com o texto
impresso pelo autor, com a intenção de construir um novo significado. Quer dizer, uma
boa leitura deve ser capaz de gerar a reorganização das experiências do leitor.
Nesta perspectiva, o texto escrito é apenas um instrumento mediador entre dois mundos,
o mundo do leitor e o mundo do autor. É precisamente no ato da leitura que se
Recurso77
Recurso
Imagem
Imagem
estabelece o diálogo e este será direcionado pelos interesses e
Disciplina: intenções do leitor. É este que deverá estabelecer
Capítulo: questionamentos e buscar respostas. Deverá problematizar o
texto e formular juízos próprios.
Orientações
Em outras palavras, o leitor-estudante precisa produzir seu texto.
Recurso 7
Recurso88 Para o leitor-estudante que assume esta postura, o texto estudado
http://image.shutterstock.com/display Recurso
_pic_with_logo/530911/530911,13056 Imagem
Imagem não é algo definitivamente acabado. É uma obra humana, à qual o
36018,1/stock-vector--books-stack-
vector-illustration-77397691.jpg mesmo, de certo modo, deve dar nova vida. O texto torna-se uma
Acessado em 12/01/2013.
proposta, um desafio.
Recurso 8
http://image.shutterstock.com/display
_pic_with_logo/1294/120733465/stoc Desafio porque o leitor-estudante deverá superar uma série de
k-photo-group-of-college-students-at-
the-library-120733465.jpg. dificuldades que se impõem intrinsecamente no decorrer da
Acessado em 12/01/2013.
Recurso99
Recurso
leitura. É muito comum o leitor não perceber que o texto lido vem
Recurso 9 Imagem
Imagem carregado de condicionamentos histórico-sociológicos e
http://image.shutterstock.com/display
_pic_with_logo/288499/288499,13031 ideológicos do autor que nem sempre coincidem com o seu.
54347,19/stock-photo-an-isolated-
grad-hat-to-symbolize-a-student-
graduating-75527092.jpg
Acessado em 12/01/2013.
O leitor precisa saber identificar a posição ideológica e filosófica do
autor para poder confrontar com a sua realidade. Neste
confrontamento, o leitor-estudante deverá ter a sensibilidade de
perceber as suas semelhanças e diferenças em relação ao autor, para a partir daí ter
Disciplina:
condições de reelaborar o texto, isto é, produzir seu próprio texto*.
Capítulo:
Assumindo tal atitude, o estudante-leitor se faz sujeito diante do texto lido. Com isso, terá
condições de compreender as ideias do autor, como também poderá expressar o que
Orientações ele tem a dizer. O leitor-estudante que faz da leitura um momento de diálogo crítico e
produtivo, não fica hipnotizado pela palavra escrita; pelo contrário, buscará novas
palavras, não para colecioná-las na memória, mas para anunciar a sua realidade
construindo um novo mundo, possibilitando a continuidade da obra humana na história.
Então, diante de um texto, o leitor poderá ser sujeito ou objeto da leitura, isso dependerá
da postura crítica ou acrítica que assuma frente ao texto sobre o qual processa o ato de
estudar.
Será objeto na medida em que se coloque frente ao texto como alguém que esteja
magnetizado pelo que está vivenciando, seja pelo júbilo, seja pelo temor que desperte,
frente ao texto. Logo, o estudante que permanecer nesta postura, provavelmente, sofrerá
graves consequências, como a formação de uma consciência ingênua em relação às ações
políticas e sociais. Com facilidade tornar-se-á um indivíduo que se submete passivamente
a
_________________
* Neste tocante devemos ter o máximo cuidado, para não cairmos num relativismo que fuja da questão da
verdade científica. O rigor da investigação científica deve ser mantido, bem como a fidelidade à verdade
científica. Há sempre uma verdade científica que não pode ser relativizada.
um mundo dogmático, onde a ordem e valores se impõem de forma natural e categórica,
onde tudo está feito e resolvido. É o tipo de homem que não questiona, não problematiza
Disciplina: seu mundo, tem a visão de que o mundo é estático e determinado. É uma mentalidade
Capítulo:
consumidora de idéias e saberes e não sua produtora.
Capítulo: 4 - Horário para - Possuir o programa, livros textos, dicionários e outras fontes.
preparar as aulas - Ler previamente o conteúdo que será desenvolvido.
- Isso melhora a participação em aula – debates.
Orientações 5 - Horário de revisão - Certificar-se que realmente aprendeu aquilo que acha que
das aulas aprendeu.
- Reforçar na memória.
6 - Horário de estudo - Não deixar tudo para a última hora.
para as provas - Estudo como processo de desenvolvimento lento e
constante.
7 - Aproveitar o tempo - As aulas são o grande tempo do estudante.
em sala de aula - É incoerente o aluno investir no ensino pago e não obter
retorno em forma de aprendizagem e aproveitamento.
- O estudante “turista” ou autodidata tem formação deficitária.
- Não sair da aula com dúvidas.
- Procurar manter um clima cordial entre professor e aluno.
MANHÃ
TARDE
NOITE
Disciplina:
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Recurso 10
Recurso 10
Orientações
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imagem
Imagem:
Fonte:
http://image.shutterstock.com/displa
y_pic_with_logo/803866/103580057/
stock-vector-the-concept-of-
education-of-children-the-generation-
of-knowledge-103580057.jpg
Para finalizar, fica o desafio para que cada estudante reflita sobre esses conteúdos,
Acesso em: 13/01/2013 tentando relacioná-los com outros conhecimentos que você já domina, a fim de analisar
como está sendo conduzida sua vida de estudante, tendo como referencias as seguintes
perguntas: QUE ESTUDANTE TENHO SIDO? QUE ESTUDANTE SOU? QUE ESTUDANTE
QUERO SER? Pense nisso.
OBRAS CONSULTADAS
Disciplina: CHINAZZO, Cosme Luiz. O Ato de Estudar. In: JOHANN, Jorge Renato (Coord.). Introdução
Capítulo: ao Método Científico. 3. ed. Canoas; Editora da ULBRA, 2002. Cap. 2, p. 31-53.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. 4.ed. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1979.
Orientações
FURLAN, Vera Irma. O estudo de textos teóricos. In: CARVALHO, Maria Cecília de (Org).
Construindo o saber. Campinas: Papirus, 1988.
HÜHNE, Leda Miranda (org.). Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Agir, 1992.
LUCKESI, Cipriano et al. Fazer Universidade: uma proposta metodológica. 6. ed. São
Paulo: Cortez, 1991.
Capítulo:
Orientações
Disciplina:
Capítulo:
Imagem de
Imagem de abertura
abertura
Orientações
O Pensador: Escultura de Augusto Rodin.
Essa escultura nos remete a uma posição de reflexão, alguém que está
Imagem de abertura: concentrado em um problema a ser desvendado. Provavelmente está
O Pensador questionando sobre o que é o conhecimento?
Fonte: Wikipedia.
http://t2.gstatic.com/ima
ges?q=tbn:ANd9GcRIuFZR 2 CONHECIMENTO E MÉTODO
kf2-
A9tImTAsqmMlmPSokOZ Prof. Ms. COSME LUIZ CHINAZZO
CUlr4nep6Dk7zAYTNGkuH Em sala de aula quando pergunto aos alunos: O que é o conhecimento? Normalmente, se
Acessado em: instaura o silêncio. Depois, só vejo caretas e olhares inquietos. Certamente, na mente da maioria
15/01/2013. deles surge uma dúvida, ao mesmo tempo que exclamam: que pergunta estranha! Isso porque
conforme vou instigando para que manifestem suas idéias, eles vão se expressando, dizendo que
conhecimento: “é saber”; “é aprender”; “é estudar”; “são informações recebidas”; “é aquilo que
aprendemos”. Neste capítulo, desejamos ampliar a compreensão sobre o significado do
conhecimento e como ele é produzido e, a partir dessa abordagem, introduzir o método
científico*.
_________________________
* Para ampliar os conhecimentos expostos neste capítulo recomendamos a consulta de Zilles (1994), bem como de
Orientações Dependendo da corrente filosófica, será dada maior ênfase ao SUJEITO ou ao OBJETO,
assim, sabemos que os racionalistas dão maior importância ao sujeito, enquanto que os
empiristas dão maior importância ao objeto.
Capítulo:
2.2 O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
Orientações Na metafísica, Aristóteles já afirmava que “todos os homens têm, por natureza, o desejo de
conhecer” (ARISTÓTELES apud ZILLES, 1994, p. 15). Tal desejo se manifesta desde os
primeiros anos de vida. Observa-se nas crianças, uma ânsia em buscar compreender o
mundo ao seu redor, esse desejo vai se adequando às diferentes fases do ciclo vital.
Os conceitos não nascem de dentro do sujeito, mas sim da apropriação adequada que ele faz do exterior. Deste
modo, a iluminação da realidade não é um ato exclusivo do sujeito, mas um ato que se processa dialeticamente com
e a partir da realidade exterior. O sujeito ilumina a realidade com sua inteligência, mas a partir dos fragmentos de
“luz”, dos sinais que a própria realidade lhe oferece. O sujeito, no nível da teoria, explica um objeto, não porque ele
voluntariamente queira que a explicação seja esta e não outra, mas sim porque os fragmentos da realidade com os
quais ele trabalha lhe oferecem uma lógica de compreensão, lhe permitem descobrir uma inteligibilidade entre eles,
formando, assim, um conceito que nada mais é que a expressão pensada de um objeto (LUCKESI, 1995, p.16-17).
Capítulo:
Orientações
Recurso 5
Imagem: René Descartes
Fonte:
http://www.google.com.br/#hl=pt-
Recurso 55
Recurso
BR&tbo=d&sclient=psy-
ab&q=Ren%C3%A9+Descartes.&oq=R
en%C3%A9+Descartes.&gs_l=serp.12..
0i30l3j0i10i30.701538.701538.1.70443
8.1.1.0.0.0.0.357.357.3-
interativo
interativo
1.1.0...0.0...1c.1.5RpfpbCx7u8&pbx=1
&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=cb7
a1f66826c2b7d&biw=1366&bih=624
2.4.1 Dedução
Depois de termos estudado a dedução, passamos a dar atenção para a indução, ou seja, ao
Orientações processo da mente que parte dos singulares para atingir o universal.
Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente
constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida na partes examinadas. Portanto, o
objetivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das
premissas indutivas nas quais se basearam (LAKATOS; MARCONI, 2005, p. 86).
Capítulo:
Recurso 10
Recurso 10
Orientações
Recurso 10
imagem
imagem
Imagem: The head of the person
Fonte:
http://www.shutterstock.com/cat-
15-Science.html#id=103496906
Acesso em: 15/01/2013.
Para finalizar deixo uma pergunta, para você, caro aluno, refletir um pouco. Se você
tivesse que escolher entre o racionalismo, ou o empirismo, o a dialética? Qual você
escolheria? Você seria capaz de elaborar uma justificativa argumentando a escolha? Pense
nisso. Tente defender uma posição!
OBRAS CONSULTADAS
CERVO, Amado L.; BREVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Prentice
Disciplina: Hall, 2007.
Capítulo:
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 1993.
Orientações
DESCARTES, René. Discurso do Método. Tradução de M. Ermantina Galvão
Gomes Pereira. São Paulo: Marins Fortes, 1989.
GRINGS, Dadeus. Lógica Formal. 2. ed. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia e
Espiritualidade Franciscana, 1986
HÜHNE, Leda Miranda (Coord.) Metodologia científica. 5. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1992.
IGLÉSIAS, Maura. In: REZENDE, Antonio (Org.). Curso de Filosofia. 4. ed. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 1991.
JOLIVET, Régis. Curso de Filosofia. 7. ed. Traduzido por Eduardo Prado de Mendonça. Rio de
Janeiro: Agir, 1965.
Capítulo:
LUCKESI, Cipriano Carlos et al. Fazer Universidade: uma proposta metodológica. 9. ed.
São Paulo: Cortez, 1997.
Orientações
LUCKESI, Cipriano Carlos; PASSOS, Elizete Silva. Introdução à Filosofia. São Paulo: Cortez,
1995.
REZENDE, Antonio (Org.). Curso de Filosofia. 4. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
1991.
TRICHES, Ivo José. Filosofia da Educação. Curitiba. IESDE, 2004. Aulas em vídeo
conferência.
Disciplina:
Capítulo:
Orientações
Este capítulo objetiva conhecer e
Disciplina: entender os recursos e
Capítulo: ferramentas dos ambientes
Imagem de abertura
virtuais de pesquisa na Internet.
Orientações
Oferecer ao aluno alternativas de
fontes de pesquisa virtual, bem
Imagem de abertura:
http://www.shutterstock como as formas de acessá-las.
.com/cat.mhtml?search
term=lupe&search_gro
up=&lang=en&search_ 3 MECANISMOS DE BUSCA, DIRETÓRIOS E BANCOS DE
source=search_form#i
d=2635863&src=357c0 DADOS
f91f3a9873b470c7b92
b0a11956-1-99 Escrito por Patrícia Noll de Mattos e adaptado para o
formato interativo por Alexandre Cruz Berg
Por que buscar informações na internet?
Hoje, 93% da nova Informação nasce na forma digital.
Estamos na Era da Informação:
Passado: tínhamos pouca informação
Disciplina: - transmissão oral da Informação
Capítulo: Escrita
-representação da Informação
Recurso 1
Hoje: temos excesso de informação
Orientações
- processamento da Informação vídeo
Recurso 1
Vídeo – Esquete DICA(personagem)
dado , informação , conhecimento ,
sobre a era da informação, retirado da competência , criatividade.
video aula 02
Um valor numérico, por exemplo, pode
ser considerado um dado, no momento
em que se associa um significado a este
3.1.1 Ferramentas de Busca e Bancos de
valor, como uma idade ou número de
Dados
alunos de uma turma, tem-se uma Uma ferramenta de busca é um site que nos
informação. A informação nos leva a ter permite pesquisar sobre determinado tema e
conhecimento sobre um determinado nos leva a diversos outros sites que tratam sobre
assunto. O conhecimento nos torna o tema pesquisado.
competentes e a competência, em Estes outros sites indexados pela ferramenta de
determinada área de conhecimento, nos busca podem ser de diversas categorias, tais
como: sites pessoais, sites institucionais,
propicia maior criatividade nesta área. bibliotecas virtuais, revistas virtuais dentre
outros. Todos estes apresentam algo sobre a
informação pesquisada na forma digital.
3.1.1.1 Quando utilizar uma ferramenta de
busca?
Disciplina:
Quando você não sabe o endereço do site que
Capítulo:
contém a informação buscada. Caso você saiba
o endereço do site que contém a informação
buscada, basta digitá-lo na barra de endereços
Orientações
do seu navegador.
Recurso 2
Recurso 2
Interativo – Galeria interativa: Galeria de imagens
onde o aluno toca e amplia.
O objetivo da galeria é explicar, ilustrar ou 3.1.1.2 Como esta ferramenta de busca
comparar as imagens.
Imagem 1: pesquisa no google.
Texto dessa imagem: “O site de
encontra os sites que contém o conteúdo
busca google é o mais usado
procurado?
atualmente.”
Imagem 2 : pesquisa no bing
Texto: “A Microsoft disponobiliza o
site de busca bing, dentro do seu
Interativo
navegador, para fazer frente ao Mecanismo de busca:
comínio do google”
Imagem 3 :pesquisa no Ask
submete-se a pergunta e o mecanismo recupera
Texto: “Para fazer frente aos dois
maiores sites o Ask surge como uma sites baseados na quantidade de vezes que a
alternativa”
palavra ou expressão aparece dentro do texto
Capítulo:
Orientações
Recurso 5
Interativo – Infográfico: Ilustrar de
maneira interativa o seguinte
esquema em anexo de funcionamento
Recurso 5
da internet.
Recurso 7
Video: entrevista com consultor de
informática sobre como pesquisar
imagens na web, retirado da video
aula 02
Porém, dentre estas, existe uma que se destaca
eu função do mecanismo interno que utliliza
para efetuar suas busca, Esta ferramenta de
busca é o Google. Ele foi criado por Larry Page e
Recurso 6 Sergey Brin. e é considerado um dos melhores
sites de busca da atualidade. Seu mecanismo de
busca é denominado PangeRank(TM), um
vídeo sistema para dar notas para páginas na web. Ele
funciona da seguinte forma: toda página que
possui um link a outra página, é responsável por
dar uma pontuação à mesma.
Quanto mais referências outra páginas fizerem a
uma determinada, essa aumenta sua pontuação.
Além disso, se a página que lhe fizer referência
Disciplina:
tiver uma pontuação alta, a pontuação que esta
Capítulo: lhe atribui é maior. Com este mecanismo,
entende-se que, se uma página referencia outra, Neste tipo de pesquisa normalmente é possível:
é porque a considera relevante, se várias a a) Efetuar pesquisa com todas as
Orientações referenciam, a certeza de sua relevância palavras: neste caso, as palavras que você
aumenta. escrever nesta opção, poderão aparecer em
Este mecanismo garante que os sites mais qualquer ordem no site.
relevantes serão trazidos primeiro no resultado b) Efetuar pesquisa com a
de uma busca, pois os de maior pontuação são expressão: funciona como um texto entre aspas,
apresentados nas primeiras posições. toda expressão que você digitar nesta opção,
3.1.1.4 Pesquisa Avançada deverá ser encontrada junta nos sites
Além de pesquisar por expressão, é possível retornados.
efetuar diversos tipos de filtros ao utilizar uma c) Efetuar a pesquisa com qualquer
ferramenta de busca. A maioria delas oferece uma das palavras: neste caso, a ferramenta
esta possibilidade clicando no link Pesquisa buscará sites que contenham pelo menos uma
Avançada. das palavras que você escrever nesta opção.
d) Efetuar a pesquisa sem as
palavras: neste caso, a ferramenta retornará
sites que não contenham nenhuma das palavras
que você escrever nesta opção.
Na opção idioma, você pode solicitar que a A opção ocorrência solicita que a ferramenta
ferramenta lhe retorne apenas as páginas retorne as páginas que possuem ocorrência das
escritas em determinado idioma. palavras que você digitou em uma das opções de
Disciplina:
Você pode selecionar também um formato escolha: no título, no corpo, no endereço ou em
Capítulo: específico de arquivo que deseje como resultado links para a página.
da busca, como pdf, por exemplo. Você pode selecionar também que apenas sejam
Outra opção é a escolha da data em que a página exibidas, ou não sejam exibidas páginas de um
Orientações foi visitada. Por exemplo, você pode solicitar que determinado domínio de sua escolha.
Recurso 8
sejam apresentadas as páginas de internet cuja Uma opção bastante interessante da pesquisa
Vídeo - Entrevista com consultor de primeira visita tenha ocorrido nos últimos 3 avançada é a possibilidade de você pesquisar por
informática sobre tradução de textos meses. páginas que contenham links para a página que
através da internet, retirado da vieo
aula 02 você digitar. Essa é uma boa alternativa para
você testar se uma determinada página é
considerada relevante ou não.
Recurso 8
vídeo
3.1.1.5 O Botão Estou com Sorte:
A ferramenta Google possui uma alternativa
bastante interessante de se chegar rapidamente
Disciplina:
a uma página de internet ser que se tenha a
Capítulo: necessidade de digitar todo seu endereço ou
mesmo de lembrá-lo. Este recurso é o botão 3.1.1.6 Opção Imagens
Estou com sorte. Ele fica ao lado do botão de Um recurso bastante útil e interessante oferecido
Orientações pesquisa. Para utilizá-lo, basta digitar a expressão por algumas ferramentas de busca como o
na caixa de pesquisa e clicar no botão. Se existir Google, por exemplo, é a opção imagens. Esta
um site sobre a expressão digitada, o google o opção lhe permite fazer uma busca na internet
levará diretamente para ele, ou para o que por imagens referentes à palavra ou expressão
possua maior pontuação. que você digitar. Neste caso, a ferramenta lhe
Por exemplo, ao digitar como expressão de busca retornará apenas os links que contém imagens
detran rs e clicar no botão estou com sorte, o relacionadas à expressão de busca. Pesquisa de
google o levará ao site do detran do Rio Grande Imagens - 390 milhões de imagens indexadas
do Sul. Porém, caso você digite apenas a palavra Para acessar este recurso, clique em imagens e
detran, ele o levará para o site do detran de são depois digite o tema da imagem. Após serem
paulo, pois este possui uma maior pontuação. retornadas as imagens referentes a sua busca,
você pode clicar sobre qualquer uma delas para
visualiza-la em tamanho maior ou para ter
acesso à página que a contém.
3.1.1.7 A Opção Acadêmico
Esta opção, oferecida por algumas ferramentas
de busca, permite a pesquisa artigos revisados
Disciplina:
por especialistas: teses, livros, resumos e artigos
Capítulo: de editoras acadêmicas. Ao efetuar uma
pesquisa nesta opção, todos os links retornados Para acessar esta ferramenta basta clicar no link
pela ferramenta correspondem a algum tipo de Ferramenta de Idiomas na tela do site de busca.
Orientações trabalho científico. Caso você deseje saber se um A partir deste momento, alguns passos devem
determinado autor possui publicações ser seguidos, são eles:
acadêmicas, você pode utilizar esta opção. a) Digitar o texto na área texto a traduzir;
Para utilizá-la, basta clicar na opção acadêmico b) Selecionar as línguas de origem e destino da
da ferramenta, a qual, muitas vezes se tem tradução.
acesso clicando ma opção mais (mais recursos da c) Clicar em traduzir.
ferramenta). O texto será apresentado traduzido para o
3.2 Ferramenta Idiomas idioma selecionado.
A ferramenta idiomas auxilia na tradução de
textos e páginas da internet. Porém, deve ser
utilizada como uma primeira alternativa, pois a
tradução é realizada de forma literal, sem
considerar as expressões idiomáticas. Existe a
possibilidade de selecionar o idioma do texto e
para qual idioma se pretende realizar a tradução.
Por exemplo, do português para o inglês e vice-
versa.
3.4 BANCOS DE DADOS
Disciplina: Armazenam e organizam uma coleção de dados dispostos em registros
similares. Permitem a fácil recuperação da informação: bibliográficas,
Capítulo:
catalográficas ou referenciais. Podem ser materiais na íntegra ou referências
bibliográficas, catálogos sobre um determinado tema ou área.
Orientações
Um exemplo de Base de Dados é a Base de Dados Nacional de Artigos e
Periódicos da área da Educação. Acessível através do endereço virtual:
Recurso 9 http://www.bibli.fae.unicamp.br/fae/default.htm .
Imagem de printscreen da tela do site
indicado no texto A tela a seguir apresenta a tela inicial desta Base de Dados:
Através desta base de dados é possível acessar artigos de periódicos nacionais em Educação. Esta
base foi desenvolvida pelo bibliotecário-diretor da Biblioteca da Faculdade de Educação da
Disciplina: UNICAMP, desde setembro de 1994. É possível encontrar nesta base de dados , além de artigos de
Capítulo: periódicos, relatórios científicos e técnicos, anais de eventos, além de textos e capítulos de livros
relacionados à Educação.
Existem 3 possibilidades de pesquisa nesta base: a pesquisa simplificada, a detalhada e a avançada.
Orientações A pesquisa simplificada permite a realização de uma única busca e é realizada em todos os campos.
Esta busca permite a se especifique o tipo de documento a pesquisar (artigo, capítulo, evento e
etc.) e o número de registros a reguperar. A pesquisa detalhada permite que se realize a busca por
todos os campos (autor, palavra-chave, título e idioma), permite a seleção do tipo de documento e
o número de registros a recuperar. A pesquisa avançada permite a busca selecionado todos os
campos ou um campo específico como:Autor, Título, Palavra-chave, utilizando expressões de
busca, além do que é permitido na pesquisa detalhada.
Tanto na pesquisa detalhada como na avançada, é possível a utilização de operadores lógicos de
forma a relacionar os campos de pesquisa:
Operadores lógicos e expressões de busca
E, AND, * : pesquisar a ocorrência de mais de uma palavra ao mesmo tempo.
OU, OR, +: pesquisar a ocorrência de ao menos uma das palavras
NÃO, NOT, /: pesquisar a ocorrência de registros que não contenham a palavra utilizada.
Para realizar qualquer um destes tipos de pesquisa, clique na opção Como Pesquisar.
É possível a solicitação de cópias de documentos encontrados na base, para isto, clique na opção
Solicitação de Cópia.
Disciplina:
Capítulo:
Capítulo:
Orientações
Este capítulo tem por objetivo apresentar um grupo de
fontes de pesquisa virtuais que podem ser utilizadas na
Disciplina: obtenção de informação. Este grupo é formado pelas
Capítulo: bibliotecas virtuais e portais de bibliotecas virtuais.
Imagem de abertura
Muitas vezes, uma biblioteca virtual possui seu acesso
através de sites de bibliotecas físicas. Nestes sites, além
Orientações do acesso a algumas bibliotecas virtuais, pode-se ter
acesso ao acervo da biblioteca física que o site faz
referência.
Imagem de abertura:
http://www.shutterstock.
com/cat.mhtml?searchte
rm=library+bookshelf&se
arch_group=&lang=en&s 4 BIBLIOTECAS VIRTUAIS, ENCICLOPÉDIAS, PERIÓDICOS
earch_source=search_for
m E PORTAIS
Escrito por Patrícia Noll de Mattos e adaptado para o
formato interativo por Alexandre Cruz Berg
Quais são as fontes de pesquisa virtual que podem ser utilizadas?
4.1 WEBSITE DE BIBLIOTECA
O WebSite de uma biblioteca corresponde ao
Disciplina: cartão de visitas da mesma, trazendo
informações sobre sua estrutura física, sobre seu
Capítulo:
acervo e também informações relacionadas à
pesquisa. Ele pode conter links para catálogos de
Recurso 1
Orientações
bibliotecas ou mesmo para bibliotecas virtuais.
Exemplo: vídeo
Recurso 1 Biblioteca Central da UFRGS
Vídeo – reprodução de site na internet
da base de dados brasileira(animado),
(http://www.biblioteca.ufrgs.br).
retirado da video aula 02 FIGURA 4.1 - BIBLIOTECA CENTRAL DA UFRGS
Recurso 4
Video: reprodução do site sobre
Capítulo:
Orientações
Recurso 5
Interativo – Infográfico: Ilustrar de
maneira interativa o seguinte
esquema em anexo da biblioteca
Recurso 5
interativo
virtual de educação a distância
presente no site da prossiga
Recurso 7
Video: esquete em forma de pergunta
ao professor. DICA pergunta como os
leitores colaboram? E ainda bate papo
com a professora e comentário,
Para ter acesso ao site, você pode utilizar o
retirado da video aula 02 seguinte endereço:
http://www.wikipedia.org
A enciclopédia livre é ótima para fazer pesquisas,
Recurso 6 mas alguns usuários colocam erros de propósito.
A Wikipédia em língua portuguesa começou em
Orientações
Recurso 8
Figura - printscreen do site da
wikipedia
Recurso 9
Figura: printscreen de resultado de
da enciclopédia digital:
busca na wikipedia Nesta tela, basta clicar na guia editar para ter
acesso ao modo de edição do conteúdo.
Dicas de Utilização:
a) A Wikipédia deve ser usada como primeiro
passo da pesquisa, não como fonte de pesquisa.
b) Não confie apenas na Wikipédia, confronte o
que foi consultado com outras fontes.
Ao digitar uma expressão de busca e clicar no c) Se, no verbete da Wikipédia, não houver links
botão Pesquisa, a seguinte tela será para informações primárias (fontes que foram
apresentada: base para o texto) desconfie; se tiver, visite estes
links.
Uma outra categoria de fontes de pesquisas 5.1 REVISTAS VIRTUAIS OU PERIÓDICOS
virtuais são as Revistas Virtuais ou periódicos on- As revistas ou periódicos podem estar na forma
line. Os mesmos também podem ser reunidos on-line ou em CD-ROM. Possuem seu conteúdo
Disciplina:
em um Portal de periódicos on-line. virtual na íntegra, assim como as bibliotecas
Capítulo: virtuais. Então, qual a diferença entre uma
biblioteca virtual e uma revista virtual?
A diferença é que os periódicos on-line possuem
Orientações periodicidade nas suas edições, que podem ser
Recurso 10
semanais, mensais, anuais ou mesmo diárias e
Figura – printscreen do site da Revista podem fazer parte de uma biblioteca virtual. Um
eletrônica da Secretaria de Eduação a exemplo de revista virtual:
Distância/MEC
Revista Eletrônica da Secretaria de Educação a
Distância/MEC -
http://www.seednet.mec.gov.br/
Recurso 10
figura
Em algumas Revistas Virtuais pode ser necessário
pagar para se ter acesso ao conteúdo publicado
na íntegra, para isso, é necessário associar-se,
Disciplina:
pagando uma anuidade, tendo acesso às
Capítulo: publicações na íntegra, durante o período
contemplado. Para venda de artigo publicado, o
usuário tem acesso ao resumo do artigo, seus
Orientações autores, mas para ter acesso ao artigo, deve
comprá-lo. A revista também possui acesso
Recurso 11 gratuito, mas deve-se respeitar a autoria do
Figura – printscreen do site do Portal
de periódicos da ACM material publicado.
Um exemplo é do portal de periódicos da ACM.
(Association for Computing Machinery). Este
portal possui, na forma on-line, diversas revistas
da área da ciência da computação e áreas
relacionadas. O acesso aos conteúdos dá-se na
forma de pagamento de anuidade. O portal
encontra-se disponível no endereço:
http://portal.acm.org/portal.cfm
5.2 PORTAL DE PERIÓDICOS
O portal de periódicos é uma boa alternativa
quando se pretende realizar uma pesquisa
Disciplina:
científica e não se sabe onde pesquisar, pois ele
Capítulo: reúne diversas revistas virtuais, de diversas áreas
do conhecimento. Um exemplo de portal de
periódicos de Acesso Livre, Portal de Periódicos
Recurso 12
Orientações Capes que consiste em uma coleção de
Recurso 12
periódicos e outras publicações selecionadas
pelo nível acadêmico de professores e alunos dos
vídeo
Video – reprodução de site Portal
Periódico da Capes. Animado com programas de mestrado e doutorado avaliados
opções de sites, extraído da video aula pela capes. O Acesso Livre é à parte do portal de
02
livre acesso a todos os usuários e seu conteúdo
pode ser acessado na íntegra. Para ter acesso ao
site, utilize o seguinte endereço:
http://acessolivre.capes.gov.br/
Neste portal você tem acesso a resumos, textos
completos dos trabalhos, além de banco de teses
no formato digital. Outro exemplo de portal de
periódicos é o portal Scielo, este portal indexa
diversas revistas virtuais científicas e sua busca
pode ser realizada de forma semelhante a uma
ferramenta de busca.
Outro recurso é o Scielo. Para utilizar o seguinte endereço: http://www.scielo.org
Disciplina: Ao acessá-lo, a seguinte tela será apresentada:
Capítulo:
Orientações
Recurso 13
Imagem de printscreen da tela do site
Scielo
Você pode selecionar o idioma no canto esquerdo da tela. Além disso, você pode realizar uma
busca no portal da mesma forma como realiza uma busca em um site de busca, digitando a palavra
Disciplina: ou expressão de busca na caixa e a seguir clicando no botão Pesquisar. São apresentados
Capítulo: resultados de busca em revistas brasileiras para os temas pesquisados.
Você pode selecionar qualquer uma das opções para visualizar o resumo ou mesmo imprimir o
texto. Pode também, a partir da tela principal do portal, selecionar uma revista de uma área
Orientações específica.
Como exemplo, a opção saúde pública a seguinte tela será apresentada com várias opções de
revistas on-line nesta área.
Recurso 14 Nos resultados você poderá perceber a existência de um código chamado ISSN. Este é internacional
Imagem de printscreen da tela do site
Scielo, resultado de pesquisa com e serve para individualizar uma publicação seriada (periódica), que a torna única e definitiva. A
assunto “medicina” partir deste código uma publicação pode ser localizada em qualquer parte do mundo.
Revista Eletrônica da Secretaria de Educação a
Distância/MEC. Disponível em:
Disciplina:
<http://www.seednet.mec.gov.br/> Acesso em: 12 de
janeiro de 2013.
Capítulo: Portal de Periódicos da ACM. Disponível em:
<http://portal.acm.org/portal.cfm> Acesso em: 12 de
janeiro de 2013.
Orientações Portal de Periódicos de Acesso Livre da Capes. Disponível
em: <http://acessolivre.capes.gov.br/> Acesso em: 12 de
janeiro de 2013.
Portal de Periódicos Scielo. Disponível em:
<http://www.scielo.org > Acesso em: 12 de janeiro de
2013. SAIBA MAIS
UFRGS. Biblioteca Central da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul. Disponível em:
<http://www.biblioteca.ufrgs.br/>. Acesso em: 12 de
janeiro de 2013.
ULBRA. Catálogo On-Line das bibliotecas da ULBRA.
Disponível em:
<https://memphis.ulbranet.com.br/ALEPH/>. Acesso em:
12 de janeiro de 2013.
PROSSIGA. Bibliotecas virtuais temática. Disponível em:
<http://www.prossiga.br/bvtematicas/>. Acesso em: 12
de janeiro de 2013.
WIKIPÉDIA. Disponível em: <http://www.wikipedia.org>.
Acesso em: 12 de janeiro de 2013.
Disciplina:
Capítulo:
Orientações
Disciplina:
Capítulo:
Imagem de
Imagem de abertura
abertura
Orientações
Imagem de Abertura:
http://i.istockimg.com/fil
e_thumbview_approve/7
953265/1/stock-photo-
7953265-reading-a- 5 PROJETO e TIPOS DE PESQUISA
book.jpg.
Acesso em 13/01/2013 Prof. Ms. COSME LUIZ CHINAZZO
Será mais fácil estabelecer a hipótese Existem várias maneiras de para elaborar
após termos o problema de pesquisa as hipóteses, com maior frequência usa-
bem claro. A hipótese serve para o se expressões na condicional, que pode
pesquisador vislumbrar prováveis ser representado assim: ‘se’ e “então’,
respostas ao problema proposto. A por exemplo: se desnutrição na infância,
hipótese envolve uma possível verdade, então dificuldades cognitivas na idade
um resultado provável, ainda não escolar. Salienta-se que as variáveis ficam
provado. É uma verdade pré- ligadas entre pelas expressões: ‘se’ e
estabelecida, intuída, com o apoio de “então’.
5.1.5 Justificativa
Disciplina: A justificativa serve para explicitarmos o nosso convencimento de que a pesquisa que
Capítulo:
estamos propondo é importante e necessária, desse modo, vamos argumentar sobre a
importância do tema que escolhemos e justificar sua imperiosa necessidade de ser
investigado.
Orientações
5.1.6 Objetivos
Nos objetivos do projeto de pesquisa explicitamos o que queremos atingir, que metas
queremos alcançar com a execução da pesquisa, nesta parte, via de regra, nos
movimentamos em torno das interrogações: para quê? Para quem? Dependendo do tipo
de pesquisa e de sua abrangência podemos dividir os objetivos em geral e específicos.
a) objetivo geral – tem caráter mais verbos mais usados podemos mencionar:
teórico e fica mais relacionado ao conhecer, propor, analisar, buscar, provar,
Disciplina: demonstrar, estabelecer, comparar,
problema de pesquisa, normalmente, sua
Capítulo:
elaboração movimenta-se em torno da avaliar, sugerir, ressaltar, descobrir,
pergunta: para quê; identificar, caracterizar, confirmar,
b) objetivos específicos – tendem a argumentar, justificar, enumerar, afirmar.
Orientações
indicar questões de ordem prática.
Geralmente atende a pergunta PARA 5.1.7 Referencial Teórico
QUEM? São as definições operacionais
para cada situação específica na aplicação Dependendo do autor esta parte poderá
do objetivo geral, ou seja, tenta-se fazer ser denominada com um dos seguintes
uma aplicação do objetivo geral para títulos: Referencial Teórico ou
situações particulares, específicas. Fundamentação Teórica ou Revisão de
Literatura ou Revisão Bibliográfica. Na
A escolha dos objetivos deve estar verdade, nesta parte faz-se um apanhado
coerente com o tema escolhido, o e embasamento teórico, a partir de
problema de pesquisa e a justificativa. leituras e analises de obras científicas que
temos ao nosso dispor. Por isso, ao
Na formulação dos objetivos utilizar, elaboramos essa parte do projeto de
preferencialmente, verbos no infinitivo, pesquisa estaremos nos movimentando
que indique a ação esperada. Entre os em torno da pergunta: QUE AUTORES E
TEORIAS FUNDAMENTARÃO A PESQUISA?
Disciplina:
Capítulo:
Orientações
Recurso 5
Imagem: Detetive:
Fonte:
http://t2.ftcdn.net/jpg/00/40/15/71/1
Recurso 55
Recurso
10_F_40157120_wYrhR7ukr3y6vDqwK
dm6bkyiMkQRl0wX.jp
Acessado em: 13/01/2013. interativo
interativo
Tal como o detetive, no inicio de uma
investigação, estabelece várias
hipóteses, também o pesquisador,
antes de iniciar suas investigações
científicas deve definir suas hipóteses.,
Bibliografia
Fonte:
http://image.shutterstock.com/display
_pic_with_logo/576070/110989019/st
ock-photo-human-figure-consisting-of-
books-holding-an-open-book-
110989019.jpg
Acesso em: 13/01/2013 Tal como o detetive, no inicio de uma investigação, estabelece várias hipóteses, também o pesquisador, antes de iniciar suas
investigações científicas deve definir suas hipóteses e ao elaborar o Referencial Teórico, deve buscar um significativo
embasamento teórico, a partir de leituras e analises de obras científicas que existe ao seu dispor.
No projeto de pesquisa o referencial teórico ou fundamentação teórica ou revisão de
literatura* deve estar coerente com o tema em estudo. Deve ser atualizada e breve,
Disciplina: mostrando algumas idéias relevantes do tema proposto. Utilizam-se, como base,
Capítulo:
citações bibliográficas para justificar teoricamente o tema em estudo. São teorias e
conceitos que servirão de base para sustentar a linha de raciocínio a ser adotada na
realização da pesquisa, isto é, fornecerão a orientação teórica da pesquisa. Também se
Orientações pode dizer que são as premissas ou pressupostos teóricos sobre os quais o
pesquisador fundamentará suas interpretações no decorrer da execução da pesquisa.
Evidentemente o referencial teórico deverá apresentar uma coerência e consistência
de identificação com o tema e com o problema de pesquisa, formando entre ambos
um conjunto lógico.
5.1.8 Metodologia
g) Com que fazer? Recursos materiais e financeiros. Prever dentro do possível, todos os
elementos necessários para a execução da pesquisa, ainda se possível, informar a
origem dos recursos, se próprios ou de terceiros.
5.1.10 Referências, Apêndices e Anexos*
Disciplina: Nesta parte objetivamos levar o estudante a compreender que existem diferentes tipos de
Capítulo: pesquisa, e conhecer as principais características, vantagens e limitações de cada tipo de
pesquisa.
Orientações O que leva o ser humano a pesquisar, a investigar a realidade nos mais diversos aspectos e dimensões é o interesse e a
curiosidade. Existem formas diferentes para o pesquisador aprofundar-se em um estudo conforme o objeto e os
objetivos (objeto é aquilo que está sendo estudado; objetivo é aonde se pretende chegar com aquele estudo). Por isso é
natural que existam diversos tipos de pesquisas (SILVA, 2005, p. 49).
Não existe uma classificação universal e clássica a respeito dos diferentes tipos de pesquisa.
Os autores não adotam um sistema único para relacionar os tipos de pesquisa. Por
apresentar uma abordagem mais didática e completa, optamos por adotar o sistema
elaborado por Gil (2007, p. 41-56), segundo o qual com base nos procedimentos técnicos
utilizados uma pesquisa pode ser: bibliográfica, documental, experimental, ex-post facto,
estudo de coorte, levantamento, estudo de campo, estudo de caso, pesquisa-ação, pesquisa
participante e pesquisa de opinião.
Alguns autores chamam a atenção para o cuidado que se deve ter em relação à pesquisa
documental, sobretudo no que se refere à subjetividade que, em certo grau, caracteriza
determinados documentos, o que pode torná-los pouco representativos e,
consequentemente, comprometer os resultados da pesquisa.
5.2.3 Pesquisa experimental laboratorial, quando na verdade, sabemos
que ela pode ser executada em diferentes
De acordo com Gil (2007, p. 48), a situações e lugares. Basta lembrar, por
Disciplina: pesquisa experimental exemplo, a psicologia comportamentalista
Capítulo: consiste essencialmente em determinar que se utiliza muito de estudos
um objeto de estudo, selecionar as experimentais. Evidentemente a pesquisa
variáveis capazes de influenciá-lo e definir experimental exige o uso de técnicas e
Orientações
as formas de controle e de observação instrumentos que possam viabilizar
dos efeitos que a variável produz no resultados sólidos. Em função disso o
objeto. Trata-se, portanto, de uma pesquisador experimental trabalha com
pesquisa em que o pesquisador é um manipulação, observação e controle direto
agente ativo, e não um observador sobre os elementos em experimentação.
passivo.
Uma das principais características do
A pesquisa experimental está estudo experimental é que um
significativamente relacionada às ciências experimento pode ser processado de
naturais e, com certeza, o método diversas formas, bem como apresenta
experimental foi o principal responsável condições de ser repetido, uma vez que se
por grandes avanços científicos. Talvez tenha pretensão de encontrar o mesmo
por isso, muitas pessoas são levadas a resultado. Por isso, a pesquisa
uma concepção errônea, de que a experimental geralmente envolve análises
experimentação fica restrita ao âmbito estatísticas.
O processo de experimentação pode ser representado esquematicamente, ou seja, se X é
o objeto estudado, mas que em situações não experimentais acusa os elementos W, Y, Z e
H, mas:
Disciplina:
W, Y e Z → conduzem a produção de X;
Capítulo:
W, Y e H → não conduzem a produção de X;
Y, Z e H → conduzem a produção de X;
Orientações Logo, conclui-se que o elemento Z é condição essencial na produção de X.
Silva (2005, p. 51), nos fornece um belo exemplo de situação em que pode ocorrer uma
pesquisa experimental:
Em uma pesquisa sobre o comportamento dos funcionários da produção de uma fábrica, o objeto de estudo é o
comportamento dos funcionários da produção daquela fábrica. Se pretende-se fazer uma pesquisa experimental, é
preciso interferir na realidade daqueles funcionários, por exemplo, mudando ou invertendo as posições das máquinas
com as quais trabalham ou manipulando a temperatura ambiente, ou mudando seus horários de intervalo, enfim, será
verificado o que acontece quando se modifica alguma coisa, quando se manipula as variáveis.
Em muitos casos na busca das causas do Estudo de coorte refere-se a um grupo de pessoas que
têm alguma característica comum, constituindo uma
fenômeno, o pesquisador pode trabalhar
amostra a ser acompanhada por certo período de
com estudos experimentais. Nestes casos, tempo, para se observar e analisar o que acontece com
trabalha-se com o controle de variáveis, elas (GIL, 2007, p. 50).
mesmo que a experimentação seja Na pesquisa de coorte trabalha-se com
processada depois que os fatos dois grupos, um será o grupo de
aconteceram. experiências e o outro será o grupo de
controle.
Por exemplo, em um hospital pretende-se
investigar se jogos lúdicos, brincadeiras e
Disciplina: recreação auxiliam a recuperação de
Capítulo: crianças internadas. Então, forma-se dois
grupos de crianças internadas: para o
primeiro grupo serão propiciados
Orientações
momentos de jogos lúdicos, brincadeiras e SAIBA MAIS
SAIBA MAIS recreação; enquanto que para o outro não As limitações mais frequentes com
As limitações mais serão fornecidas tais atividades. Assim, a as pesquisas de coorte, segundo Gil
frequentes com as
partir de um planejamento sistematizado e (2007), “referem-se à não-
pesquisas de coorte, utilização do critério de
segundo Gil (2007), com método adequado faz-se a
aleatoriedade na formação dos
“referem-se à não- comparação da evolução do quadro clínico
grupos de participantes. Outra
utilização do critério de das crianças, podendo-se, a partir disso, limitação manifesta-se em estudos
aleatoriedade na extrair as devidas conclusões. onde a amostra necessita ser muito
formação dos grupos de grande, isso faz com que a pesquisa
participantes. Outra se torne muito onerosa”.
5.2.6 Pesquisa de levantamento
limitação manifesta-se
em estudos onde a
amostra necessita ser A principal característica desse tipo de
muito grande, isso faz pesquisa é a busca por conhecer aspectos
com que a pesquisa se importantes do comportamento humano.
torne muito onerosa”.
Segundo Gil 2007, p. 50-51).
As pesquisas de levantamento caracterizam-se pela investigação direta das pessoas cujo comportamento se deseja
Disciplina: conhecer. Basicamente, procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do
Capítulo:
problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos
dados coletados.
5.2.9 Pesquisa-ação
Capítulo:
Recurso 10
Recurso 10
Orientações
Recurso 10
imagem
imagem
Imagem:
Pile of books and glasses
Fonte:
http://portuguesbrasileiro.istockphoto
.com/stock-photo-20655575-pile-of-
books-and-glasses.php?st=af49b50.
Caro estudante, para compreender e fixar melhor as explicações sobre os diferentes tipos
Acesso em: 15/01/2013. de pesquisa, desafiamos você a realizar uma tarefa gigante, qual seja, procure em forma
de uma tabela listar as principais características de cada tipo de pesquisa, listar as
semelhanças que apresentam e também listar das diferenças.
OBRAS CONSULTADAS
Disciplina:
CERVO, Amado Luiz; BREVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo:
Capítulo:
Prentice Hall, 2007.
Orientações CHINAZZO, Cosme Luiz; SCHNEIDER, Laino Alberto. Metodologia Científica. Canoas:
Editora da ULBRA, 2005. Caderno Universitário, N. 272.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas. 14. ed. (Totalmente reformulada) Porto
Alegre: Dáctilo Plus, 2006.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
JOHANN, Jorge Renato (Coord.) Introdução ao Método Científico. 2. ed. Canoas: Ed. da
ULBRA, 2002.
SILVA, Mary Aparecida Ferreira da. Métodos e técnicas de pesquisa. 2. ed. Curitiba:
Ibpex, 2005.
Capítulo:
Orientações
Disciplina:
Capítulo:
Imagem de
Imagem de abertura
abertura
Orientações
Tendo isso como pressuposto, podemos afirmar que o homem tem poder de criar suas
condições de existência e, ao produzir suas condições reais e concretas de vida,
simultaneamente, produz também o conhecimento.
Recurso 4
Vídeo – Disponibilizar a terceira parte
da vídeo aula sobre a pesquisa
científica.
Uma vez comprovadas as teorias ou as
leis entram em fase de utilização,
transforma-se em novo saber face ao
Recurso 33
Recurso problema original e são aplicadas no
campo da tecnologia. Ocorre um novo
ajustamento intelectual, pois modifica o
vídeo
vídeo contorno. O contorno humano é formado
por crenças, valores, intenções,
simbolizações, opiniões e conhecimentos.
A vivência humana é compreender este Quanto ao êxito da pesquisa, Gil (2007,
contorno constantemente sob novas p.18), refere-se dizendo que o êxito
visões. Isto torna o conhecimento depende muito de algumas qualidades
Disciplina: sempre provisório. Portanto a ciência é intelectuais e sociais que o pesquisador
Capítulo: um estilo de pensamento e de ação, deve possuir, entre as quais são:
precisamente o mais universal e a) possuir conhecimentos básicos sobre o
proveitoso para todos. assunto a ser pesquisado;
Orientações
b) motivação e ou curiosidade;
A pesquisa científica está na "cabeça do c) criatividade e criticidade;
pesquisador" na sua forma de ver e d) sensibilidade social;
analisar o mundo. As exigências são e) integridade intelectual;
coletivas ou sociais, por isso a f) imaginação disciplinada;
autocorreção, a superação de g) atitude autocorretiva;
resultados, é feita mediante a dialética h) perseverança e paciência;
do cotidiano, do raciocínio e da i) confiança na experiência.
pesquisa.
Capítulo:
A pesquisa constitui o passo final e fundamental para que ocorra efetivamente ciência e
contribuir na solução dos graves problemas que a humanidade hoje enfrenta. A
Orientações pesquisa não pode ser dogmática no sentido de trabalhar com idéias só do passado.
Utiliza-se do passado para entender o presente com os olhos projetados para o futuro,
para o desconhecido. Professores e alunos devem concentrar-se na ciência inacabada,
nas lacunas e preenchê-las com a pesquisa.
(zé_0112.ipg).
Fonte: Arquivo.
Verdade: um dos
principais
comprometimentos do
pesquisador é buscar e
revelar a verdade.
A ciência passa pela pesquisa. Esta se Arquivo: im_0017. Tanto
o mundo quanto o
Disciplina:
utiliza critérios metodológicos, rigor de homem não estão
raciocínio, sistemas formais (lógica, prontos, não podem ser
Capítulo:
matemática) e critérios para estabelecer encaixotados e
a lógica do universo. Pela pesquisa enquadrados todos de
uma mesma forma, e uma
Orientações criamos uma realidade nova, artefatos das funções da pesquisa é
que passam a existir pela transformação abrir “a caixa que quadra
da realidade. O cientista descobre novos os segredos” para abrir
métodos e técnicas para manipular a novos caminhos, sentidos,
significações....
realidade de acordo com as
necessidades de cada época. De um
universo dado, passa-se para um é simbólica.
universo criado.
A pesquisa atual deve considerar o uno, o
A vida e a realidade social não estão múltiplo, o dinâmico e o simbólico
concluídas. Nunca podemos pensar que humano. O mundo existe desta forma: as
"tudo está concluído", mas centrar-se na pessoas o explicam diferentemente. A
imperfeição que é manifesta na finalidade da pesquisa científica é libertar
pluralidade e multiplicidade de o ser humano dos seus problemas, sejam
saberes, num mundo físico e humano eles práticos ou teóricos.
que não é homogêneo, mas dinâmico,
compreendido através da linguagem que
Isto significa esperança diante de um mundo inacabado, cheio de lacunas e problemas a
serem resolvidos. A pesquisa pode preencher e satisfazer a ânsia do saber. Ela contribui
para o aperfeiçoamento intelectual e promove o desenvolvimento pessoal e social-
Disciplina: cultural. Habilitarmo-nos a resolver problemas de toda ordem através da utilização de
Capítulo: métodos e técnicas científicas.
Capítulo:
Orientações
Recurso 5
RECURSO INTERATIVO: Aqui convidamos você caro estudante, refletir e elaborar um texto em torno de 10 a 15 linhas,
defendendo e argumentando a tese de que a pesquisa deve ser uma prioridade em qualquer curso superior.
A sociedade precisa de uma parcela da posicionamento crítico, ético e moral,
Disciplina:
população que de forma ativa, criadora e vontade, curiosidade científica, tempo
de responsabilidade ética a curto, médio (horas-dia) para vencer a apatia
Capítulo:
e longo prazo, através da pesquisa, científica hoje presente na universidade.
apresente as respostas aos problemas
Orientações econômicos, sociais de maneira Não se faz pesquisa só através de
estratégica aos interesses de todos. simples leituras ou estudos esporádicos,
mas sim com o propósito de resolver
Neste sentido é preciso educar o jovem alguma dificuldade. A simples leitura
universitário para a pesquisa que, ao nem sempre representa um ato de
escolher um tema de seu interesse, aprimoramento. Ler, meramente com o
definindo o problema, enfatize a objetivo de concluir um texto não, não é
relevância deste como sendo original no pesquisa.
contexto regional, social, sócio-cultural e
científico. Isto contribui que ele assuma, É a pesquisa que oferece a possibilidade
avalie e compromete-se com o sócio- de novas descobertas e, além disso,
político de sua atividade de estudante. proporciona o intercâmbio entre as
diversas áreas do conhecimento. A
O fazer pesquisa exige de quem a ela se excelência da ciência dá-se através da
propõe um preparo intelectual, um pesquisa. É graças à pesquisa que surge
a possibilidade do novo.
Recurso77
Recurso
Imagem
Imagem
Para um estudante pesquisador é importante que ele forme o seu
Disciplina: espírito científico. Pouco adianta o domínio de métodos e técnicas
Capítulo: sofisticadas, o domínio de instrumentos, sem clareza de idéias e
com ausência de rigor e seriedade. É imperiosa a necessidade de
aprender a dominar os princípios das exigências científicas e se
Orientações
expressar através da linguagem científica, isso deveria estar
Recurso 7
Fonte: Arquivo: im_0093. Pesquisar Recurso88 manifesto em qualquer trabalho ou pesquisa acadêmica, para de
Recurso
exige preparo intelectual e Imagem
Imagem modo lento e gradual ir formando o seu espírito crítico e científico.
posicionamento crítico.
Recurso 8
Globo: zé_0115.jpg.
Formar um espírito crítico e científico implica em aos poucos ir
Fonte: Arquivo: É através da pesquisa
que o ser humano atribui sentidos e
reconhecendo que ele, acadêmico é um produto da história,
significações ao mundo e ao seu produzido e germinado no tempo. Implica também em entender
próprio existir.
que as técnicas de pesquisa são adquiridas no decorrer da vida,
Recurso 9 Recurso99
Recurso
portanto, a formação do senso crítico, enquanto universitário é
Head and brain gears in Imagem
Imagem adquirir a consciência de que se está construindo um ‘edifício’, que
Fonte:
http://image.shutterstock.com/display é um trabalho conjunto entre colaboradores, que buscam aos
_pic_with_logo/803866/803866,13267
84214,2/stock-vector-head-and-brain- poucos aprender a trabalhar enfrentado e solucionado problemas
gears-in-progress-concept-of-human-
thinking-92924131.jpg
de toda ordem.
6.4 LINHAS DE PESQUISA
Orientações FIGURA 01 –
SAIBA MAIS
FICHA BIBLIOGRÁFICA DE LIVRO COMPLETO
Para aperfeiçoamento e melhor
domínio das de técnicas de leitura e Cabeçalho
Assunto geral:
procedimentos em anotações a Tema: Classificação:
Metodologia
apontamentos recomendamos
consultar:
Científica
Estudar Ficha n. 1
SAIBA MAIS
HÜHNE, Leda Miranda (Org.). Referência GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa
Metodologia Científica. 3. ed. São
bibliográfica Social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
Paulo: Agir, 1989.
SALVADOR, Ângelo Domingos.
Métodos e técnicas de pesquisa
bibliográfica. 11. ed. Porto Alegre : Comentários
Sulina, 1986. conteúdos Xxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx
THUMS, Jorge. Acesso à Realidade:
técnicas de pesquisa e construção do
conhecimento. 2. ed. Porto Alegre:
Sulina/Ed. da ULBRA, 2001.
Capítulo:
Recurso 10
Recurso 10
Orientações
Recurso 10
imagem
imagem
Imagem: Globe and girl
Fonte:
http://portuguesbrasileiro.istockphoto
.com/stock-photo-21320294-globe-
and-girls.php?st=af49b50
Acesso em : 15/01/2013.
Os estágios, engajamento na pesquisa com professores e/ou institutos são formas
excelentes de aprendizagem e de educação. Quanto mais cedo o aluno participar de
atividades de pesquisa ele consegue assumir o papel de sujeito e grande probabilidade de
seu sucesso. O decurso da educação inicia nos cursos de graduação e estende-se nos de
pós-graduação, especialmente nos programas de stricto sensu, o ensino da pesquisa seja
elemento definidor, preparando o pesquisador.
OBRAS CONSULTADAS
CERVO, Amado L.; BREVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
Disciplina:
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003.
Capítulo:
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Orientações
HÜHNE, Leda Miranda (Org.). Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Agir, 1989.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 6. ed.
São Paulo: Atlas, 2005.
SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. 11. ed. Porto Alegre :
Sulina, 1986.
SILVA, Mary Aparecida Ferreira da. Métodos e técnicas de pesquisa. 2. ed. Curitiba: Ibpex, 2005.
THUMS, Jorge. Acesso à Realidade: técnicas de pesquisa e construção do conhecimento. 2. ed. Porto
Alegre: Sulina/Ed. da ULBRA, 2001.
Disciplina:
Capítulo:
Orientações
Neste capítulo, são apresentadas as principais
características do programa Qualis, o processo de
Disciplina: classificação e os responsáveis por ele
Capítulo:
Imagem de abertura
Orientações
Imagem de abertura:
http://www.shutterstock.
com/cat.mhtml?searchte
rm=quality+stamp&searc
h_group=&lang=en&sear 7 QUALIS
ch_source=search_form#
id=115966024&src=cdc0
9ce52d346f8ff676f3499e Escrito por Patrícia Noll de Mattos e adaptado para o
ddd344-1-40 formato interativo por Alexandre Cruz Berg
Quando se deseja utilizar um material como fonte de pesquisa acadêmica, é importante diferenciar o
conhecimento acadêmico do popular
Para isso, torna-se necessário ao pesquisador ter
acesso a informações que carreguem
Disciplina: credibilidade.
O programa Qualis é uma das formas de medir
Capítulo:
a qualidade da fonte de pesquisa utilizada.
Realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento
Recurso 1
Orientações
de Pessoal de Nível
Superior (Capes), é responsável pela classificação vídeo
Recurso 1 dos veículos de divulgação de trabalhos
Vídeo – esquete. Gabriel duvida sobre
veracidade da informação na internet.
científicos quanto a sua qualidade.
DICA explica como proceder, retirado 9.1 Credibilidade na internet
da video aula 04
Nesse momento, é importante saber responder à
seguinte questão: a internet é de todos? Para
isso, é necessário que se leve em consideração a Para evitar isso, existem alguns critérios que
sua missão, a exemplo da que foi atribuída pela podemos seguir para saber se a fonte de
Internet Society: “assegurar o desenvolvimento pesquisa encontrada pode ser utilizada como
aberto e evolução no uso da internet para o fonte de pesquisa científica. Por exemplo:
benefício de toda a população mundial!”1. verificar se é um veículo indexado pelo Qualis, se
Na internet, existem muitas informações que são o autor do texto é um pesquisador (alguém com
válidas e confiáveis, porém também há muita especialização ou publicação na área) ou, ainda,
informação cuja procedência é duvidosa, pois se o site é sério; é recomendável a página de
qualquer pessoa pode criar uma página uma instituição reconhecida ou do governo.
contendo qualquer conteúdo e publicá-la na
rede.
[1] ISOC, 2007.
9.2 O Programa Qualis
O programa Qualis é responsável pela
classificação dos veículos de divulgação de
Disciplina:
Capítulo:
trabalhos científicos quanto a sua qualidade.
Ele é realizado e mantido pela Capes, que é
Recurso 2
uma das responsáveis pela expansão
Orientações
e consolidação da pós-graduação stricto
sensu (mestrado e doutorado) em todos os
vídeo
Recurso 2
estados do País. Seu foco é a formação
Vídeo – enquete. Você usa a internet de pessoal qualificado no Brasil e no
como fonte de pesquisa?, retirado da exterior, avaliando cursos de mestrado e
video aula 04
doutorado, além de ser responsável Sobre o Qualis
por mais da metade das bolsas de pós- O Qualis é uma classificação efetuada pela Capes,
graduação no Brasil. buscando atender às exigências dos programas de
Suas atividades seguem em quatro linhas de pós-graduação stricto sensu. Ele classifica os
ação, cada qual desenvolvida por um veículos de divulgação da produção intelectual
conjunto estruturado de programas: (técnica e científica) de professores e alunos dos
avaliação da pós-graduação stricto sensu; cursos de pós-graduação (periódicos e anais).
acesso à produção científica e divulgação A avaliação ocorre quanto à qualidade, composto
dela; investimentos na formação de recursos de oito estratos, a saber:
de alto nível no País e no Exterior e A1, o mais elevado; A2; B1; B2; B3;
promoção da cooperação científica B4; B5;
internacional. C - com peso zero.
O programa analisa a lista de
veículos (jornais, revistas etc.)
que veiculam trabalhos de
docentes
e dicentes dos programas de
Como um veículo entra na lista de avaliados pelo
Qualis?
Um veículo entra na lista do Qualis através do
Disciplina:
cadastramento anual de informacoes pelos
Capítulo: programas de pósgraduação stricto sensu,
através do aplicativo coleta de dados da Capes e
Recurso
Recurso 33
Orientações
por indicações dos representantes das areas.
Para entrar na lista, o veículo deve possuir vídeo
vídeo
Recurso 3
trabalhos publicados por docentes e discentes de
Vídeo - entrevista com especialista programas de pós-graduação avaliados pela
sobre o Qualis da Capes, retirado da Capes e deve ser citado por estes cursos de
vieo aula 04
instituições brasileiras no processo anual
de coleta de dados efetuado pela Capes.
Anualmente, acontece a atualização com a
inclusão de novos veículos e a reclassificação dos Como ocorre a classificação?
veículos anteriormente classificados. A classificação é feita por area de avaliacao
através de um aplicativo externo ao Sistema de
Coleta de Dados, o WebQualis. O mesmo
periódico, ao ser classificado em duas ou mais
áreas distintas, pode receber diferentes
avaliações. Isso não quer dizer inconsistência,
mas expressa o valor atribuído, em cada
área, àquilo que é publicado no veículo.
Ela é realizada por cerca de 44 comissões de
consultores, cada qual focalizando um conjunto
específico de áreas do conhecimento.
Como consultar o Qualis
Você deve entrar no site da Capes (http://www.capes.gov.br), clicar em Avaliação e depois em Qualis.
Disciplina:
Capítulo:
Orientações
Recurso 4
Video – reprodução do site Qualis e
como consultar, retirado da video aula
04.
Recurso 4
video
4.5 ENCICLOPÉDIAS VIRTUAIS Clique na opção destacada na tela anterior para
A Wikipédia e uma enciclopédia virtual livre, acessar a área de consulta do Qualis e a seguinte
escrita em colaboração pelos seus leitores. Cada tela será apresentada:
Disciplina:
leitor pode inserir uma parte do texto que está
Capítulo: sendo construído, de forma a construí-lo
coletivamente. Esta característica tornou este
site um grande sucesso. Porém, uma vez que os
Orientações leitores possuem liberdade de edição, sua
Recurso 5
credibilidade acabou por ser questionada[i].
Figura –printscreen da página do
Qualis no site
http://qualis.capes.gov.br/webqualis
Recurso 6
Figura –printscreen da página do
Qualis no site
http://qualis.capes.gov.br/webqualis
vídeo
Quem é responsável por atribuir o código ISSN? Vantagens do ISSN
O código ISSN é operacionalizado por uma rede Promove padronização, rapidez e precisão na
internacional, a qual mantém uma base de dados identificação, além de garantir critérios para a
Disciplina:
mundial de controle de publicações seriadas. O atribuição do código e a padronização na
Capítulo: órgão representante dessa rede no Brasil é o codificação, garantindo controle na publicação.
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Como apresentado na figura ao lado, a Revista
Tecnologia (IBICT), que pode ser acessado no Movimento e Percepção apresenta código
Orientações endereço: http://www.ibict.br/. internacional ISSN de número 1677-7360.
Recurso 8
Figura – printscreen do site da Revista
Movimento e Percepção no endereço
http://189.20.243.4/ojs/movimentope
rcepcao/policies.php
Capítulo:
Orientações
Neste capítulo, são apresentadas as principais
características da plataforma Lattes, um padrão de
Disciplina: formato para coleta de informações curriculares
Capítulo: adotado pela maioria de instituições de fomento de
Orientações
Imagem de abertura:
http://www.shutterstock.
com/cat.mhtml?searchte
rm=curriculum+vitae&se
arch_group=&lang=en&s 8 A PLATAFORMA LATTES
earch_source=search_for
m#id=42736255&src=cf0
36b1df1a36a3bb19e1a0f Escrito por Patrícia Noll de Mattos e adaptado para o
292c8a46-1-71 formato interativo por Alexandre Cruz Berg
Conforme informações disponíveis no site do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico, a Plataforma Lattes, desenvolvida e mantida por ele é um padrão de formato para coleta de
informações curriculares adotado pela maioria de instituições de fomento de pesquisa e universidades do
país.
Ela integra bases de dados de currículos e de
instituições na área de ciência e tecnologia em
Disciplina: um único sistema de informações, os dados
contidos na Plataforma Lattes podem ser
Capítulo:
utilizados tanto para o apoio a área de gestão,
como para a solicitação de financiamentos e no
Recurso 1
Orientações
apoio a formulação de políticas para a área de
ciência e tecnologia. vídeo
Recurso 1 O Currículo Lattes registra a vida pregressa e
Vídeo – reprodução do site Cnpq da
plataforma Lattes, retirado da video
atual dos pesquisadores sendo elemento
aula 04 indispensável à análise de mérito e competência
dos pleitos apresentados à Agência, Todo
pesquisador deve possuir um currículo nesta
plataforma, o qual é disponibilizado para 10.2 COMO ACESSAR O LATTES
consulta na página do CNPq. Para acessar a Plataforma Lattes, basta entrar no
10.1 O QUE É O CNPQ? site do CNPq: www.cnpq.br e clicar no link
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Plataforma Lattes:
Científico e Tecnológico (CNPq) é uma agência
do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). É
destinada ao fomento da pesquisa científica e
tecnológica e à formação de recursos humanos
para a pesquisa no país. Esta agencia,
juntamente com a Capes, está diretamente
ligada ao desenvolvimento científico e
tecnológico do Brasil.
Disciplina:
Capítulo:
Orientações
Recurso 2
Figura – printscreen da página do
Cnpq www.cnpq.br
Capítulo:
Orientações
Recurso 4
Video – reprodução de site de
periódico eletrônico, retirado da video
aula 04. Recurso 4 Recurso 5
Recurso 5
Video – esquete DICA sobre autor
confiavel, retirado da video aula 04.
video video
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico. Disponível em:
Disciplina:
<http://www.cnpq.br/index.htm> Acesso em: 12 de
janeiro de 2013.
Capítulo: Ferramenta de Busca Google. Disponível em:
<http://www.google.com.br/> Acesso em: 12 de janeiro
de 2013
Orientações
SAIBA MAIS
Disciplina:
Capítulo:
Orientações
Neste capítulo, são tratados aspectos éticos e legais na
utilização da informação, principalmente a proveniente
Disciplina: da internet.
Capítulo:
Imagem de abertura
Orientações
Imagem de abertura:
http://www.shutterstock.com/cat.mh
tml?searchterm=ethical&search_grou
p=&lang=en&search_source=search_f
orm#id=52453978&src=166074f151d
2d338768176ecc4a53765-1-66
vídeo
14.2.4 Fundamentos Básicos dos Direitos e) Prazos: De acordo com a
Autorais categoria da obra (livros, artes plásticas e etc.), é
Segundo Gandelman[i], os fundamentos básicos definido um determinado prazo de proteção.
Disciplina:
dos direitos autorais são: f) Autorizações: Qualquer utilização
Capítulo: a) Idéias: As idéias não são em si da obra é considerada ilegal se não houver uma
protegidas, mas sim a forma como são expressas, prévia e expressa autorização do titular.
exteriorizadas em um suporte material. g) Limitações: Em determinadas
Orientações b) Valor intrínseco: A proteção é circunstâncias, a autorização prévia dos titulares
dada à obra ou à criação, independente de seus é dispensável.
méritos, isto é, independente de sua qualidade h) Titularidade: A simples menção
intelectual. da autoria indica titularidade, independente de
c) Originalidade: o que se protege registro.
não é a originalidade contida na obra, mas a i) Independência: As diversas
originalidade de sua forma de expressão. Dois formas de utilização da obra intelectual (livros,
livros podem abordar um mesmo assunto, cada adaptação audiovisual ou outra) são
um a seu modo, estando, cada um, protegido independentes entre si, devendo-se mencionar o
quanto a eventuais cópias, reproduções ou uso autorizado ou licenciado dos mesmos em
qualquer utilização sem autorização. seus respectivos contratos.
d) Territorialidade: A produção dos j) Suporte Físico: A simples
direitos autorais é territorial, independentemente aquisição de um exemplar contendo uma obra
da nacionalidade de seus titulares. É protegida não transmite ao adquirente os
recomendável que se explicitem, nos contratos de direitos autorais da mesma.
cessão ou licença de uso, os territórios
negociados. [i] Id.
14.2.6 O que não precisa de proteção
Não precisam de proteção e, portanto,
não são regulamentadas pela lei
Disciplina:
Capítulo:
Recurso 3 9610[i]:
a) Idéias, procedimentos
normativos, sistemas, métodos,
Orientações
video projetos ou conceitos matemáticos;
b) esquemas, planos ou
Recurso 3
regras para realizar atos mentais, jogos
Video – entrevista com advogado e ou negócios;
professor de direitos autorais sobre c) formulários em branco
direito autoral, retirado da video aula
08. para serem preenchidos por qualquer
tipo de informação;
Os programas de computador estão d) textos de tratados ou
regulamentados pelo artigo 3º da Lei 9609, de convenções, leis, decretos,
19 de fevereiro 1998, que depõe sobre a regulamentos, decisões judiciais e atos
proteção da propriedade intelectual de oficiais;
programas de computador e sua e) calendários, agendas
comercialização. etc.;
O Conteúdo científico ou técnico não é f) aproveitamento
protegido, e sim, sua forma literária ou artística. industrial ou comercial das idéias
contidas nas obras.
[i] Id.
14.2.7 Cópias 14.2.9 Quem é considerado autor da obra?
A lei dos direitos autorais não protege apenas a O autor é toda pessoa física ou jurídica
obra original do autor, mas as cópias realizadas responsável pela criação de uma obra
Disciplina:
pelo mesmo. Em se tratando de cópia de obras literária, artística ou científica. A pessoa que
Capítulo: de artes plásticas feita pelo próprio autor, tendo adapta, traduz ou arranja uma obra de
a mesma proteção que goza o original. domínio público é considerada também como
14.2.8 Registro da obra autor, mas não pode opor-se a que seja feita
Orientações Toda obra é protegida, independente de possuir outra adaptação da mesma, desde que não
registro, mas ela pode ser registrada, de acordo seja cópia da sua.
com sua natureza, conforme estabelecido na lei Para se identificar como autor, poderá o
9.610. Martins Filho, a esse respeito, esclarece criador da obra literária, artística ou científica
que: usar de seu nome civil, completo ou
A proteção dos direitos autorais independe do abreviado até por suas iniciais, de
registro da obra, porém, o autor pode registrá-la pseudônimo ou qualquer outro sinal
na Biblioteca Nacional, na Escola de Música e de convencional.
Belas-Artes ou no Conselho Federal de Em obras coletivas o organizador é o titular
Engenharia e Agronomia, conforme sua dos direitos patrimoniais, sendo que o
natureza.[i] contrato com o organizador deverá
especificar a contribuição do participante, o
[i] MARTINS FILHO, 1998. prazo para entrega ou realização, a
remuneração e demais condições para sua
execução.
14.2.9 Quem é considerado autor da obra? 14.2.10 Direito moral
O autor é toda pessoa física ou jurídica O Direito moral garante ao ator a integridade de
responsável pela criação de uma obra literária, sua obra, bem como, a veiculação de seu nome
Disciplina:
artística ou científica. A pessoa que adapta, na mesma, neste caso:
Capítulo: traduz ou arranja uma obra de domínio público é a) O autor pode, a qualquer momento,
considerada também como autor, mas não pode reivindicar a autoria da obra; ter seu nome ou
opor-se a que seja feita outra adaptação da apelido indicando sua autoria, na utilização da
Orientações mesma, desde que não seja cópia da sua. obra.
Para se identificar como autor, poderá o criador b) Modificar a obra, antes ou depois de utilizada,
da obra literária, artística ou científica usar de podendo também retirá-la de circulação ou
seu nome civil, completo ou abreviado até por suspender qualquer forma de utilização já
suas iniciais, de pseudônimo ou qualquer outro autorizada, caso a circulação ou utilização
sinal convencional. afrontem sua reputação.
Em obras coletivas o organizador é o titular dos 14.2.11 Direito patrimonial
direitos patrimoniais, sendo que o contrato com o O direito patrimonial regula o aspecto comercial
organizador deverá especificar a contribuição do da obra, podendo o autor especificar quais as
participante, o prazo para entrega ou realização, formas de utilização comercial podem ser
a remuneração e demais condições para sua realizadas com sua obra, através do uso de
execução. contratos de concessão de direitos ou mesmo de
transferência dos mesmo. Caso nenhum contrato
tenha sido realizado, cabe ao autor o direito
exclusivo de utilizar e dispor da obra literária,
artística ou científica e nenhuma reprodução
pode ser feita, nem integral nem parcial, sem a
autorização prévia e expressa do autor.
14.2.12 Duração dos direitos patrimoniais
Os direitos patrimoniais do autor perduram por
setenta anos contados de 1º de janeiro do ano
Disciplina:
Capítulo:
subseqüente ao de seu falecimento. Em caso de
obras anônimas ou pseudônimas o prazo de
Recurso 4
proteção também será de setenta anos,
Orientações
contados a partir de 1º de janeiro do ano
imediatamente posterior ao da primeira
video
Recurso 4
publicação.
video – reprodução de site sobre Para obras audiovisuais e fotográficas vale o
dominio publico do governo federal, mesmo prazo de setenta anos, a contar de 1º de
retirado da video aula 08
janeiro do ano seguinte ao de sua divulgação.
14.2.13 Quando uma obra passa a ser de
Para título de publicações periódicas, inclusive
Domínio Público?
jornais, é protegido até um ano após a saída de
No momento em que uma obra passa para
seu último número. Se forem anuais, esse prazo
domínio público, a proteção da lei de direitos
sobe para dois anos.
autorais não tem mais efeito sobre a mesma,
podendo esta ser utilizada livremente.
Uma obra passa a ser de domínio público quando
decorreu o prazo de proteção aos direitos
patrimoniais e quando:
a) as de autores falecidos que não
tenham deixado sucessores;
b) as de autor desconhecido,
ressalvada a proteção legal aos conhecimentos
étnicos e tradicionais.
14.2.14 Não constitui ofensa aos direitos autorais
Os exemplos a seguir, transcritos da lei 9.610 e interpretados segundo Martins Filho, explicitam casos em que a utilização de uma obra, ou parte dela
é permitida, não sendo contrária a lei:
Disciplina:
Capítulo:
Orientações
Recurso 5
Interativo –
a)Obras – Só é permitida a reprodução de obras literárias, artísticas ou
científicas para uso exclusivo de deficientes visuais. Neste
Recurso 5
caso, a reprodução não deve possuir fins comerciais e deve
ser feita mediante o sistema Braile ou procedimento em
qualquer suporte para esses destinatários.
b) Citação – É permitido citar em livros, jornais, revistas, ou
qualquer outro meio de comunicação, trechos de qualquer
obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, desde que se
indique o nome do autor e as fontes bibliográficas da obra.
Esta citação deve ser na medida exata para que se atinja a
d)
finalidade pretendida.
Artigos de Periódicos – é Lícita a reprodução de notícia, artigo informativo,
discursos pronunciados em reuniões públicas publicadas em
jornais ou revistas, desde que se mencione o nome do autor,
as assinaturas, ou da publicação de onde foram transcritos.
Retratos – Não constitui ofensa a publicação de retratos, ou
Interativo
outra forma de representação da imagem, feitos sob
encomenda, quando utilizados pelo proprietário do objeto
encomendado, desde que não haja a oposição da pessoa
neles representada nem de seus herdeiros.
e) Uso em estabelecimentos comerciais - O uso de obras
literárias, artísticas ou científicas, fonogramas e transmissão
de rádio e televisão em estabelecimentos comerciais é
possível desde que exclusivamente para demonstração à
clientela, e que esses estabelecimentos comercializem os
suportes ou equipamentos que permitam a sua utilização.
f) Teatro - É permitida a representação teatral e a execução
musical, quando no recinto familiar ou, para fins
exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino,
desde que não haja em qualquer caso o intuito de obter
lucros.
g) Artes plásticas - É permitida a reprodução, em quaisquer
obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de
qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes
plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo
principal da nova obra e não prejudique a exploração normal
da obra reproduzida, nem cause prejuízo injustificado aos
legítimos interesses dos autores.
h) Obras públicas - As obras situadas em locais públicos podem
ser representadas livremente, por meio de pinturas,
desenhos, fotografias e audiovisuais.
Recurso 7
Interativo-animação no site
dominiopublico.gov.br fazendo
pesquisa sobre música
contemporânea
14.4 Ética na Utilização da Informação
Toda informação encontrada na internet
Disciplina: tem um autor. Esta informação pode ser
Capítulo: reproduzida, utilizada, citada ou
distribuída? Supondo que se esteja
Recurso 8
Orientações
procurando uma determinada informação
na internet, algumas páginas são vídeo
encontradas, seleciona-se uma ou mais
Recurso 8 cujos autores são conhecidos e cujo meio
Video – esquete: GABRIEL sentado no
sofá com notebook. Pulicando artigo
de divulgação seja reconhecido. Como é
comprado. Aparece a DICA explica possível utilizar a informação obtida? Toda
compra e disponibilização na internet
do artigo, extraído da video aula 08
informação que se julgar interessante, Caso se deseje utilizar um trecho com as mesmas
pode ser utilizada na composição de uma palavras que o autor utilizou em sua obra, utiliza-se
nova obra, desde que exposta com as o formato de citação. Uma citação, por
palavras do autor da nova obra, pois a normalmente vir entre aspas, deixa claro que o
informação não é protegida, mas a texto foi transcrito, garantindo os direitos ao seu
expressão da mesma. Além disso, é autor original. Além disso, deve-se deixar claro de
fundamental que se explicite onde a que obra foi transcrito o trecho e qual o autor do
informação foi adquirida (fonte) e qual é o mesmo.
autor da mesma. Para que se utilize uma ilustração de uma
determinada obra em uma nova, é fundamental
que se mantenha os créditos ao autor da mesma e
que se explicite de onde ela foi extraída.
Porém, para que possa ser utilizada, a
mesma pode constar apenas em um
Disciplina: material de cunho não comercial, cuja
Capítulo: finalidade seja didática, educacional e sem
fins lucrativos. Caso haja alguma intenção
comercial, é necessária a expressa
Orientações autorização do autor da ilustração.
A distribuição de qualquer material só
pode ser feita com autorização prévia do
seu autor. Por exemplo, você entra em uma
revista virtual e compra um artigo. Você
pode distribuir este artigo, incluindo-o em
seu site para que qualquer pessoa possa
acessá-lo? A resposta é não. A compra do
artigo lhe dá o direito de acessá-lo, ler seu
conteúdo. Porém, a disponibilização do
mesmo em seu site permite que outras
pessoas possam copiá-lo, o que significa
reproduzi-lo e só quem pode fazê-lo é o
autor ou quem por este foi autorizado.
Aspectos legais e éticos do uso de recursos da tecnologia
da informação por funcionários no ambiente de
Disciplina:
trabalho. Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/as
Capítulo: pectos-legais-e-eticos-do-uso-de-recursos-da-tecnologia-
da-informacao-por-funcionarios-no-ambiente-de-
trabalho/38248/> Acesso em: 12 de janeiro de 2013.
Orientações
Capítulo:
Orientações
Disciplina:
j
Capítulo:
Imagem de
Imagem de abertura
abertura
Orientações
10 RELATÓRIO DE PESQUISA
Prof. Ms. COSME LUIZ CHINAZZO
Prof. Dr. OTÁVIO JOSÉ WEBER
Assim, conforme salienta, ainda, Severino, uma tese ou uma dissertação representam,
ambas, dois tipos de monografia científica, uma vez que exploram temáticas únicas e
delimitadas, bem como são elaboradas sob o rigor das diretrizes necessárias para a
produção do conhecimento humano, “em que há lugar tanto para a argumentação
puramente dedutiva, como para o raciocínio indutivo baseado na observação e na
experimentação” (SEVERINO, 2002. p. 152).
10.3 ESTRUTURA DO TRABALHO
CIENTÍFICO
Disciplina:
Capítulo:
O trabalho científico sempre depende dos
objetivos do pesquisador, do tipo de
Recurso 44
Recurso
problema que enfoca, podendo utilizar
Orientações fontes primárias ou secundárias. vídeo
vídeo
Recurso 3 Conforme estabelecido pela ABNT (apud
Vídeo - Aula 06 – Relatório de
Pesquisa. – Norma técnicas. FURASTÉ, 2006, p. 75), a estrutura
Reprodução de um trabalho de
Pesquisa: características do relatório. monográfica deverá ter partes
Capa. (Narração Estúdio).
Reprodução de um trabalhos de obrigatórias, bem como poderá incluir
Pesquisa: folha de rosto;
Reprodução de um trabalhos de
Pesquisa: errata; partes opcionais, como pode ser
Reprodução de um trabalhos de
Pesquisa: folha de aprovação; observado a seguir.
Reprodução de um trabalhos de
Pesquisa: dedicatória;
Reprodução de um trabalhos de
Pesquisa: Agradecimentos; ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS:
Recurso 4
Vídeo - Aula 06 – Relatório de
Pesquisa. – Norma técnicas.
Recurso 33
Recurso - Capa (obrigatório)
- Folha de rosto (obrigatório)
Reprodução de um trabalhos de
Pesquisa: epigrafe;
Reprodução de um trabalhos de
Pesquisa: resumo;
vídeo
vídeo
- Errata (opcional)
- Folha de aprovação (obrigatório para
Reprodução de um trabalhos de monografias)
Pesquisa: sumário;
-Dedicatória (opcional)
-Agradecimento (opcional)
- Epígrafe (opcional)
- Resumo na língua vernácula (obrigatório para monografias)
- Resumo em língua estrangeira (obrigatório para monografias)
Disciplina:
- Lista de ilustrações (opcional)
Capítulo: - Lista de abreviaturas (opcional)
- Lista de símbolos (opcional)
- Sumário (obrigatório)
Orientações ELEMENTOS TEXTUAIS (todas as partes são obrigatórias):
- Introdução
- Desenvolvimento (corpo do trabalho)
- Conclusão
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS:
- Obras Consultadas ou Referências* (obrigatório)
- Glossário (opcional)
- Apêndice (opcional)
- Anexo (opcional)
Orientações a) nome do autor (ou autores do trabalho); b) título (por extensão) e subtítulo (se houver); c) natureza do trabalho; d)
objetivo visado pelo trabalho; e) nome da instituição a que o trabalho é submetido; f) área de concentração; g) data da
aprovação; h) nome e titulação dos componentes da banca examinadora e instituição a que pertencem; i) data de
aprovação (2006, p.89).
Capítulo:
Orientações
Recurso 5
Imagem: Door (Porta).
Fonte: stock images. Recurso 55
Recurso
interativo
Pode-se comparar a introdução de um
trabalho científico com uma porta,
pois é através da introdução que o
autor dá as boas-vindas ao leitor. A
interativo
introdução é como que um convite do
autor ao leitor para que esse sinta-se
seduzido a ler o trabalho..
Door (Porta). Fonte: stock images..
Pode-se comparar a introdução de um trabalho científico com uma porta, pois é através da
introdução que o autor dá as boas-vindas ao leitor. A introdução é como que um convite do
autor ao leitor para que esse sinta-se seduzido a ler o trabalho..
RECURSO INTERATIVO: Caro estudante, aqui lançamos o desafio de você visitar uma biblioteca e selecionar dois TCC, de
qualquer curso, e realizar uma analise estrutural de cada um dos TCC. Procure analisar se tais introduções contemplam
elementos suficientes, no sentido de fornecer informações valiosas ao leitor.
10.5.2 O desenvolvimento do trabalho Para que a explicação, a discussão e a
Disciplina: científico demonstração fiquem lógicas e
Capítulo:
organizadas, é importante observar que o
Uma vez apresentado o trabalho de corpo do trabalho deve ser organizado
pesquisa parte-se para a escrita do em partes. Quando isto não acontece, o
Orientações desenvolvimento, que corresponde ao trabalho transforma-se num amontoado
texto propriamente dito. O de informações desconexas.
desenvolvimento é a fundamentação
lógica da pesquisa cuja finalidade é expor Parafraseando Napoleão, que dizia
e demonstrar: “dividir para vencer”, podemos dizer
a) Explicação: do que se pesquisou – o “dividir para entender”. A maneira mais
obscuro ficou claro, o ambíguo elucidado, clara de organizar um texto consiste na
analisado e compreendido; distribuição do conteúdo em capítulos
b) Discussão: é o exame, a discussão dos subdivididos em seções e subseções.
dados, explica, argumenta o trabalho; Algumas dessas partes são comuns a
c) Demonstração: é a dedução lógica do todos os trabalhos, como a introdução e a
trabalho, implica no exercício do conclusão.
raciocínio, correlação ou relação como
tema, objetivos e hipóteses. Todavia, a determinação das partes de
um trabalho de pesquisa depende de seu
conteúdo específico. É preciso notar que cada uma das partes do texto deve ser
Disciplina:
identificada a partir de títulos, os quais, por sua vez, devem ser informativos. Na medida
do possível, os títulos devem propor ao leitor uma ideia do que está sendo tratado
Capítulo:
naquela parte do texto.
Orientações Além disso, os títulos devem ser numerados com algarismos arábicos, para que se perceba
a sua posição na estrutura do trabalho. Para tanto adota-se o sistema de numeração
progressiva, tal como ilustrado a seguir.
1 PRODUÇAO DO CONHECIMENTO
1.1 CONCEITO DE CONHECIMENTO
1.1.1 Conhecimento Científico
2 NORMAS TÉCNICAS
2.1 PÁGINAS PRÉ-TEXTUAIS
2.1.1 Capa
2.1.2 Sumário
2.2 PÁGINAS TEXTUAIS
2.2.1 Introdução
2.2.2 Capítulos
10.5.3 Citações Toda citação deve ser referenciada, isto
é, deve-se identificar o autor das idéias.
Para fortalecer e apoiar suas As citações podem ser feitas de forma
Disciplina:
argumentações, em muitas situações direta ou indireta, passamos a explicar
Capítulo:
impõe-se a necessidade de o redator cada uma dessas.
aproveitar ideias de outros autores,
Orientações esse recurso é conhecido como citação. 10.5.3.1 Citações diretas ou literais
Na verdade, citar outros autores não
consiste em demérito para quem cita, Correspondem a transcrições literais de
desde que isso seja feito com critério uma parte do texto do autor,
e cuidado citando apenas respeitando todas as suas
componentes relevantes, para características, isto é, “ao pé da letra”.
aprofundar e explicar as exposições Neste caso, deve-se transcrever
temáticas. Na verdade, as citações integralmente todas palavras do autor
quando forem bem selecionadas citado, acompanhadas de indicações ou
ajudam a enriquecer o texto, devidamente numeradas.
principalmente, quando são citados
autores clássicos e renomados. As citações diretas ou literais poderão
Recomenda-se o cuidado para não fazer ser curtas ou longas. As citações com até
uso em número excessivo de citações, e três linhas de extensão são consideradas
distribuí-las adequadamente no texto. curtas, estas podem ser inseridas no
texto, e devem ser escritas entre aspas.
Entretanto as citações longas devem ser Citação com supressão de trecho: em
escritas em parágrafo próprio, ou seja, citações diretas existem casos em que um
com um recuo de 4 cm da margem pequeno trecho, pode ser uma frase ou
Disciplina:
esquerda, estas não necessitam ficar entre palavras, do parágrafo transcrito, não seja
Capítulo:
aspas, mas devem ser escritas com letras de interesse do redator, então, ignora-se
em tamanho menor que as letras do texto, tal trecho, em seu lugar insere-se
Orientações tendo o cuidado de escrever com espaço reticências entre colchetes [...], esse
simples entre suas linhas (FURASTÉ, 2006). recurso indica que foi extraído um trecho
RECURSO: da citação.
Vídeo aula: Em qualquer um dos casos, deve-se
Disponibilizar: informar quem é o autor da citação e de
Animação citação: qual veículo foi transcrito:
Professor em estúdio a) Cita-se o sobrenome do autor (vírgula), RECURSO:
coberto por exemplos no
o ano da obra (vírgula) e a página em que Vídeo aula:
trabalho.
foi extraída a citação; Disponibilizar:
b) O sobrenome do autor deve ser escrito Animação citação: Professor em estúdio
em letras maiúsculas, quando apresentado coberto por exemplos no trabalho.
dentro de parênteses (no final da citação)
e em letras minúsculas quando
apresentado no próprio texto (antes da
citação).
Citação de citação: pode ocorrer a
necessidade de citarmos idéias ou ou mesmo todo o texto. Neste caso,
Disciplina: conceitos que encontramos já citados nos deve-se informar quem é o autor da
textos que analisamos, e não termos citação e de qual veículo foi inspirado
Capítulo:
acesso às fontes originais, neste caso faz- (FURASTÉ, 2006).
se uma citação de citação, para tanto,
Orientações deve-se mencionar o sobrenome do autor
original, seguido da expressão latina
RECURSO INTERATIVO: apud, e completar mencionando o
Caro estudante, aqui sobrenome do autor do texto que lemos,
lançamos o desafio de mais o ano da publicação e a página de
você continuar a analise onde foi extraída a citação.
da estrutura dos dois RECURSO INTERATIVO:
TCC que você selecionou
10.5.3.2 Citações indiretas ou livres Caro estudante, aqui lançamos o desafio de
na biblioteca. Agora você continuar a analise da estrutura dos dois
você deverá realizar TCC que você selecionou na biblioteca. Agora
uma analise estrutural As citações indiretas são aquelas nas
você deverá realizar uma analise estrutural de
de cada um dos TCC, quais expressamos o pensamento de um cada um dos TCC, procurando avaliar se as
procurando avaliar se as autor ou texto original, e o fazemos citações estão apresentadas de forma
citações estão usando nossas próprias palavras. Isto, adequada.
apresentadas de forma
normalmente, ocorre quando
adequada.
comentamos, interpretamos ou
resumimos o parágrafo ou parte do texto,
10.6 A LINGUAGEM CIENTÍFICA
Disciplina:
Conforme esclarecem Cervo e Bervian (2005, p. 128-133), que sustentam o conteúdo
Capítulo:
apresentado neste tópico, na apresentação de qualquer trabalho científico está implícito
que o pesquisador tenha o domínio do idioma para transmitir os conhecimentos. A
Orientações linguagem é um instrumento fundamental de comunicação entre as pessoas. Ela tem as
seguintes funções:
a) expressão (todos os homens e animais a possuem, portanto se expressam);
b) comunicação (todos os homens e animais se comunicam através sinais próprios);
c) simbolização (é específica do homem que inventa ou cria proposições falsas e
verdadeiras, portanto o homem é um ser que simboliza através de uma linguagem
específica uma nova realidade);
d) descrição (sabe descrever, julgar, utilizando a crítica, para chegar a uma verdade
objetiva, criação de novos objetos. Esta escolha de uma seleção e criação de novos objetos
é consciente).
b) Clareza - Clareza constitui uma das qualidades básicas de um texto bem redigido. As
Orientações idéias devem ser apresentadas de maneira tal que não deem margem a ambiguidades.
Devem ser selecionados termos que indiquem com a maior exatidão possível o problema
pesquisado e os resultados alcançados. Não basta, porém, socorrer-se de bons dicionários
para bem exprimir o pensamento. Para que haja clareza da expressão é necessário que
haja primeiro clareza das idéias. Ninguém é capaz de exprimir em termos claros uma ideia
confusa. Evitar impressões subjetivas tais como: “eu penso que”, “o autor poderia ter
dito...”, “a sala é mais ou menos grande e outras”. A linguagem precisa ser isenta de
qualquer ambiguidade. É muito útil pedir que outras pessoas leiam o texto antes da
revisão final, afinal sentenças que parecem claras para você (autor), podem ser confusas
para outras pessoas. Assim, essas pessoas poderão indicar as passagens que parecem
obscuras e mesmo sugerir alternativas para a superação dessas dificuldades.
c) Precisão – Este item constitui outro importante requisito do texto de pesquisa. Deve-se
aplicar uma linguagem apropriada à natureza da pesquisa, pois a linguagem científica tem
especificidades próprias, ou seja, possui terminologias específica que possibilitam a
adequada transmissão de ideias. O redator do texto de pesquisa não pode ignorá-las,
deverá primar pelo domínio e uso das
propriedades da linguagem científica,
Disciplina: para evitar exposições subjetivas ou
Capítulo: RECURSO INTERATIVO: ambíguas. Todavia, a consulta a essas
Caro estudante, o desafio fontes será de pouca valia se o redator
não possuir o domínio do conteúdo
Orientações
aqui é você redigir um enfocado.
RECURSO INTERATIVO:
Caro estudante, o desafio aqui é você texto sobre qualquer
redigir um texto sobre qualquer tema, d) Concisão - As frases constantes no
o essencial é redigir observando as
orientações acima sobre as exigências
tema, o essencial é redigir texto devem ser simples. As ideias devem
de um texto científico. elabore um
texto de até 20 linhas. observando as ser expostas com poucas palavras.
Convém, portanto, que cada parágrafo
orientações acima sobre contenha uma única ideia, mas que a
as exigências de um texto envolva completamente. Períodos longos,
científico. elabore um abrangendo várias orações subordinadas,
dificultam a compreensão e tornam
texto de até 20 linhas. pesada a leitura. Não se deve temer a
multiplicação das frases, pois, à medida
que isto ocorre, o leitor tem condições
para estudar o texto sem maiores
dificuldades.
e) Modéstia e cortesia - Os resultados confirmados impõem-se por si só. Ela apresenta ou
descreve exatamente como foi pensado, argumentado. A linguagem arrogante não
Disciplina: convence ninguém. Portanto, recomenda-se ao pesquisador que seja modesto e cortez ao
Capítulo: expressar o conhecimento.
10.7 A CONCLUSÃO
Segundo Becker (1992), a conclusão de um trabalho científico pode ser definida como um
resumo da argumentação utilizada no trabalho. É importante que esta possa fluir
naturalmente, pois não é um capítulo à parte, mas sim um complemento necessário, que
fará do trabalho um todo harmonioso. A conclusão também é o ponto de chegada das
deduções e inferências lógicas apresentadas no desenvolvimento, devendo ainda derivar
naturalmente da interpretação dos dados. Convém, na conclusão, indicar as questões que
não puderam ser respondidas pela pesquisa, alertar para as questões novas que surgiram
no decorrer da realização da pesquisa, apresentar sugestões de como futuros estudiosos do
assunto poderão enfocá-lo em outras pesquisas e, indicar rumos que um futuro pesquisador
poderá seguir.
Ao escrever um trabalho científico é importante seguir as orientações ora
Disciplina:
apresentadas e, para tanto, recomenda-se exercitar a escrita do texto. Sem dúvida, a
apresentação final de um trabalho depende, ainda, da formatação e disposição dos
Capítulo:
elementos conforme as normas da ABNT — que considera aspectos como digitação,
espaçamento, margens, numeração das páginas, citações, referências etc.
Orientações
10.8 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Capítulo:
Recurso 10
Recurso 10
Orientações
Recurso 10
imagem
imagem
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Fonte:
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_pic_with_logo/862885/120379393/st
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pencil-ribbon-arrow-banner-can-be-
used-for-infographics-banners-
120379393.jpg Apresentamos este capítulo com o intuito de que sirva como instrumento que viabilize a
Acessado em 14/01/2013. qualificação no que se refere a apresentação estrutural e gráfica, na comunicação de
trabalhos científicos e trabalhos acadêmicos.
Para finalizar deve ficar claro que expomos apenas algumas recomendações, no que tange
aos aspectos da redação de um texto científico, uma vez que todo redator deve dispensar
o máximo de cuidado com a linguagem escrita, porque esta, enquanto instrumento de
comunicação, poderá desempenhar múltiplas e diferentes funções. Recomenda-se,
também, executar uma boa revisão do texto escrito, antes da redação final. Neste tocante,
sempre será de grande valia solicitar o auxílio de outras pessoas, que entendem do
assunto, leiam a fim de opinar e sugerir.
OBRAS CONSULTADAS
Disciplina:
BECKER, Fernando et al. Apresentação de Trabalhos Escolares. 12. ed. Porto Alegre:
Capítulo:
Multilivro, 1992.
Orientações CERVO, Amado Luiz; BREVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2002. p. 128-33
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 1994.
___. Normas Técnicas. 14. ed. (Totalmente reformulada). Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2006.
JOHANN, Jorge Renato (Coord.) Introdução ao Método Científico. 2. ed. Canoas: Ed. da
ULBRA, 2002.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
Disciplina:
Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
Capítulo:
MAGALHÃES, Gildo. Introdução à monografia científica. São Paulo: Ática, 2005.
Orientações
SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. 11.
ed. Porto Alegre: Sulina, 1986.
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 3. ed. Belo Horizonte:
Interlivros, 1973.