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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

Campus LARANJEIRAS DO SUL

YASMIN TOMAZI

Aspectos econômicos da cultura da Romãzeira

Laranjeiras do Sul, Paraná


2019
YASMIN TOMAZI

Aspectos econômicos da cultura da Romãzeira

Capítulo de livro apresentado ao


professor Pós Doutor em agronomia
Lisandro Tomas da Silva Bonome, da
Universidade Federal da Fronteira
Sul.

Orientador: Prof. Dr. Lisandro


Tomas da Silva Bonome

Laranjeiras do Sul, Paraná


2019
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
[Elemento opcional]

[Exemplo]

Figura 1 Elementos do trabalho acadêmico


14 Figura 2 Exemplo
45
Figura 3 Exemplo
56

[Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria


para cada tipo de ilustração: desenhos, esquemas, fluxogramas,
fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros.]
LISTA DE TABELAS
[Elemento opcional]

[Exemplo]

Tabela 1 Tabela de valores 2016


14 Tabela 2 Exemplo
45
Tabela 3 Exemplo
56
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
[Elemento opcional]

[Exemplo]

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico
Fig. Figura
MEC Ministério da Educação e Cultura
nov. Novembro
Tab. Tabela
USP Universidade de São Paulo
SUMÁRIO

1 TÍTULO DA SEÇÃO PRIMÁRIA (CAPÍTULO 1) 7


2 ASPECTOS ECONÔMICOS DA CULTURA DA ROMÃZEIRA
(CAPÍTULO 2) 8

2.1 A PRODUÇÃO DE ROMÃ NO BRASIL 8


2.1.1 Importância econômica 8
2.1.2 Produção 8
2.1.3 Comercialização 9
3.1 A PRODUÇÃO DE ROMÃ NO MUNDO 9
3.1.1 Produção 10
3.1.2 Exportação 10

REFERÊNCIAS 11
7

1 TÍTULO DA SEÇÃO PRIMÁRIA (CAPÍTULO 1)


8

2 ASPECTOS ECONÔMICOS DA CULTURA DA ROMÃZEIRA


(CAPÍTULO 2)

2.1 A produção de Romã no Brasil

2.1.1 Importância econômica

As utilidades da fruta de romãzeira são amplas, seu consumo pode


ser atrás de granada fresca, sucos, doces, geléias, bebidas alcoólicas
(licores), uso medicinal, aromatizante e corante (ATAÍDE, E.M. et al.,
2018).
Com um vasto campo de finalidades para o comércio o cultivo de
romã tem sido analisada como uma viável cultura a expansão,
principalmente em regiões do semiárido nordestino, apesar de ainda
encontrar-se em crescimento, a produção tem grande potencial como
anternativa na fruticultura, especialmente, por ser de fácil exploração
em pequenas áreas (ATAÍDE, E.M. et al., 2018).

2.1.2 Produção

Os dados de produtores brasileiros de romã são limitados. Um dos


grandes produtores do país é das várzeas de Sousa, na Paraíba, com
um total de área plantada de 44 hectares das variedades ‘Molar’ e
‘Wonderful’, com manejo orgânico (SILVA, 2013). No Brasil as
principais cultivares encontradas são ‘Wonderful’, ‘Rubi’ e a comum
(SILVA, 2013.; SUZUKI, 2016).
Segundo Suzuki (2016) a produção de romã teve um crescimento
muito grande desde 2009. O fornecimento ao Ceagesp em 2009 foi
de 226.825 kg de romã e em 2015 foi de 646.530 kg. Esse fator
deve-se pelo seu potêncial no mercado de frutas, mas também por
suas partes não comestíveis que possuem características nutricionais
e funcionais muito importantes.
9

Suzuki (2016) ao analisar dados de produtividade da romã no oeste


do estado de São Paulo verificou que a média de alguns produtores
entrevistados era de 5,2 t.ha-1, que é maior que a média obtida em
Portugal.

2.1.3 Comercialização

A romã é o 115° produto de maior comercialização pelo CEAGESP.


Em 2015, os volumes de romã comercializados pelas centrais de
abastecimento da PROHORT (Programa de Modernização do Mercado
Hortigranjeiro) chegaram a 684.336 kg de fruta, sendo o Ceagesp/SP,
unidade grande São Paulo, a que maior comercializou com um total
de 646.530 kg, com uma participação de 94,48%. No Paraná o
Ceasa/PR, unidade grande Curitiba foi a que comercializou o maior
volume com 5.376 kg (SUZUKI, 2016)
O preço médio da romã em 2015 pelas centrais de abastecimento da
PROHORT foi de R$10,70, sendo que a variação foi de R$3,00 no
Ceasa/CE na unidade Fortaleza e de R$17,83 no Ceasa/PR na unidade
Londrina (SUZUKI, 2016)
Em 2017 foram comercializadas 618,52 toneladas desta grande fruta.
Os países que exportam romã para o Entreposto de São Paulo são:
Espanha (25%), Estados Unidos (16%), Uruguai (5,6%). No Brasil os
principais municípios que fornecem romã para o CEAGESP são:
Valinhos, SP (6,35%), Petrolina, PE (5,6%) e Taquaritinga, SP
(3,75%). (CEAGESP, 2019)

3.1 A produção de Romã no Mundo


10

file:///E:/Meus%20Documentos/Downloads/Antonio_Flavio_Arruda_F
erreira_versao_revisada%20(1).pdf
A romãzeira é cultivada em praticamente todos os continentes e os
principais países produtores e consumidores dessa fruta são a Índia,
China e Irã, seguidos da Turquia, Espanha, Tunísia e do Azerbaijão.
Entretanto nas últimas décadas, países como Estados Unidos, Israel,
África do Sul, Peru, Chile e Argentina iniciaram o mercado de
produção e comercialização desta fruta (CAMBICI, 2011; DAY;
WILKINS, 2011). A produção mundial em 2008 alcançou cerca de 1,8
milhões de toneladas de romã, sendo 83% desse montante
provenientes da produção da Índia e do Irã (EFRESH, 2011).
Segundo OMAIAA (2011), a área plantada de romãzeiras alcança
cerca de 108 hectares somente em Portugal, com produção média de
400 toneladas.

3.1.1 Produção

Os dados de área e produção mundial de romã não são precisos, em


decorrência da rápida expansão do seu cultivo. Há aproximadamente
10 anos a estimativa de produção era de cerca de 1,5 milhões de
toneladas do fruto ao ano em escala mundial (HOLLAND & BAR-
YAAKOV, 2008).
Dentre os países produtores de romã a Espanha destaca-se com
maior produtividade (18,5 t.ha-1), seguida pelos Estados Unidos (18,3
t.ha-1). O Irã é o país com maior exportação desta fruta, seguido pela
Índia, com um total de 60.000 e 35.176 t.ano -1, respectivamente
(HOLLAND & BAR-YAAKOV, 2008; CHANDRA & JADHAV, 2009).

3.1.2 Exportação
11

Silva et al. (2013) destaca, que apesar da Espanhar possuir uma área
de produção relativamente pequena (2000 ha), a exportação deste
país é de 37,8% da produção total (37 mil toneladas), seguida por
Israel (23,5%) e Estados Unidos (15,5%).

REFERÊNCIAS

ATAÍDE, E. M. et al. Qualidade pós-colheita de romã comercializada


no semiárido pernambucano. Agrarian Academy, Centro Científico
Conhecer - Goiânia, v. 5, n. 9; p. 432, 2018.

COMPANHIA DE ENTREPOSTOS E ARMAZÉNS GERAIS DE SÃO PAULO


(CEAGESP). Dados Romã: Disponível em:
http://www.ceagesp.gov.br/guia-ceagesp/roma/. Data de acesso: 01
de abril de 2019.

CHANDRA, R.; JADHAV, V. T. Pomegranate research and


development in India and future thrusts. In: Dhole, S. (Ed.),
Preparation for the Sources of the 2nd Green Revolution in Indian
Agriculture, Vol. II, 1st Ed. Magnum Foundation, Nagpur,
Maharashtra, 2009, pp. 39–44.

HOLLAND, D.; BAR-YAAKOV, I. The pomegranate: new interest in an


ancient fruit. Chronica Horticultural, v. 48, p. 12–15, 2008.

SILVA, J. A. T. da et al. Pomegranate biology and biotechnology: A


review. Scientia Horticulturae, v. 160, p. 85–107, 2013.

SILVA, I. M. B. Q. Biometria e qualidade da romã orgânica


durante o armazenamento. 36f. Dissertação (Mestrado em
Sistemas Agroindustriais). Centro de Ciência e Tecnologia
Agroalimentar, Universidade Federal De Campina Grande, 2013.
12

SUZUKI, E.T. Avaliação fenológica, análise econômica e estudo


da cadeia produtiva da romã (Punica granatum). Tese
(Doutorado em Agronomia – Horticultura) – Faculdade de Ciências
Agronômicas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”,
Botucatu, 2016.

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