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Manual de Formação cp1 PDF
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Esmoriz
2011
A Mutualidade de Santa Maria – Associação Mutualista
FICHA TÉCNICA:
Autoria /
Organização: Artur Noronha
Coordenação: Dra.
Versão: 01
Ano: 2011
Condições de Utilização:
A sua duplicação para outros fins só poderá ser feita, mediante autorização expressa da
Mutualidade de Santa Maria – Associação Mutualista Esmoriz.
ÍNDICE
Ficha Técnica................................................................................................................................... 1
Índice…………………………………………………………………………………………………………………………………………2
Cidadania e Profissionalidade: Objectivos Gerais……………………………………………………………………..3
Nucleo Gerador………………………………………………………………………………………………………………………...5
História da Constituição da República Portuguesa……………………….……………………………………………6
Constituição Politica Monárquica de 1822…………..…………………………………………………………………..11
Carta Constitucional Monárquica de 1826………………………………………………………………………………..13
Constituição Politica Monárquica de 1838……………………..…………………………………………………………..16
Constituição da República Portuguesa de 1911…………………………………………………………………………18
Constituição da República Portuguesa de 1933…………………………………………………………………………21
Constituição da República Portuguesa de 1976…………………………………………………………………………24
Bibliografia………………………………………………………………………………………………………………………………..26
A Mutualidade de Santa Maria – Associação Mutualista
“Cidadania e Profissionalidade”
Objectivos Gerais:
Identificar direitos e deveres pessoais, colectivos e globais e compreender da sua
emergência e aplicação como expressões ora de tensão ora de convergência.
Valorizar a diversidade e actuar segundo convicções próprias.
Avaliar a realidade à luz de uma ordem de valores consistente e actuar em
conformidade.
Núcleo Gerador
Objectivos Específicos:
Reconhecer constrangimentos e espaços de liberdade pessoal
Assumir direitos laborais inalienáveis e responsabilidades exigíveis ao/à
trabalhador/a
Reconhecer o núcleo de direitos fundamentais típico de um Estado
democrático contemporâneo
Elencar direitos e deveres na comunidade global
Reconhecer princípios de conduta baseados em códigos de lealdade
institucional e comunitária
Exprimir sentido de pertença e de lealdade para com o colectivo profissional
Identificar e avaliar políticas públicas de acolhimento face à diversidade de
identidades
Relacionar património comum da humanidade com interdependência e solidariedade
Distinguir as várias hierarquizações de valores, escolher e reter referentes éticos e
culturais
Adoptar normas deontológicas e profissionais como valores de referência não
transaccionáveis em contextos profissionais
Identificar a convicção e firmeza ética como valores necessários para o
desenvolvimento institucional
Elencar escolhas morais básicas para a comunidade global: dignidade vs.
desumanidade, desenvolvimento vs. pobreza, justiça vs. assimetria, etc.
A Mutualidade de Santa Maria – Associação Mutualista
Objectivos:
Objectivos Específicos:
Actividades:
• Incentivando o Debate
• Jogos Dinâmicos
• Contacto com fontes Bibliográficas, iconográficas e webografia
• Pesquisa em Grupo
A Mutualidade de Santa Maria – Associação Mutualista
ocidental, verificando-se uma política caracterizada por uma relação feudo-vassalica, onde
Estado. Por outro lado, emergiram vários tipos de definições de Estados, caracterizados
por cidade-estado, estado territorial, e estado compósito, defendidos por Wim Blockmans.
europeu”, estabelecem alianças com os nobres e clérigos para governarem o reino na área
Por outro lado, as comunidades de homens livres eram dotados de poder politico através
1
A ideia de Estado caracteriza-se por um conjunto humano, um território e um poder politico juridicamente orientado
para objectivos que transcendem os fins pessoais daqueles que o exercem. Trata-se pois de um fenómeno político e de
uma realidade sócio-cultural, in ENCICLOPEDIA VERBO LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Vol. 8. Lisboa:
Editorial Verbo, 1976.pág.
2
A GÉNESE DO ESTADO MODERNO NO PORTUGAL TARDO-MEDIEVO (SÉCULOS XIII-XV) – Coord. de
Maria Helena Cruz Coelho, Armando Luís de Carvalho Homem. Lisboa. Editora, Universidade Autónoma de Lisboa.
1996/97. pág. 270
A Mutualidade de Santa Maria – Associação Mutualista
regulados e supervisionados por oficiais régios que interligavam o poder régio com os
tributação local para o poder régio.7 De salientar que, interessaria ao rei o desenvolvimento
dos concelhos, pois era uma forma de centralizar o poder régio e estabelecer pontos
estratégicos na área financeira, administrativa, militar e religiosa. Por outro lado, as cidades
Foi com o crescimento desta “malha” urbana que se verificou o nascimento dos
os grandes proprietários que os pudessem hostilizar».8 Contudo, mais tarde, a rede urbana
veio a ser um entrave ao poder monárquico devida às tensões sociais, registando-se a falta
3
Documento jurídico autêntico, outorgado por autoridade legítima, e que se destine a regular a vida colectiva de uma
povoação. É uma lei escrita, isto é, carta firmada, testemunhada e confirmada; Orgânica, orientadora de uma população
de um determinado aglomerado social; local, pois instala-se dentro de limites territoriais definidos; Relativas relações
recíprocas económicas sociais, de uns homens com outros e com a entidade outorgante, in ENCICLOPEDIA VERBO
LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Vol. 8. Lisboa: Editorial Verbo, 1976.pág. 1215.
4
HISTORIA DE PORTUGAL MEDIEVO POLITICO E INSTITUCIONAL – Coord. Humberto Baquero Moreno.
Lisboa: Universidade Aberta, 1995. pág. 287
5
O termo concelho, que aparece nos diplomas a partir do século XIII, advém da expressão latina concilium que exprime
a comunidade vicinal constituída em território de extensão muito variável, cujos moradores são dotados de maior ou
menor autonomia administrativa. DICIONARIO DE HISTORIA DE PORTUGAL – dir. Joel Serrão, 7 volumes. Porto.
Livraria Figueirinhas, 1960, vol.2.pág. 137-139
6
As cartas de Feira concedidas entre os séculos XIII e XV foram dadas pelos os monsrcas aos municípios com o intuito
de atrair gente para as regiões transmontanas. WWW.bragancanet.pt/arte/feira.html . 23-5-2005. 16:45H.
7
Segundo Luís Miguel Duarte não poderemos afirmar que uma «carta de foral por si só, não seria um concelho. E há
numerosos concelhos sem carta de foral» in, HISTORIA DE PORTUGAL MEDIEVO POLITICO E INSTITUCIONAL
– Coord. Humberto Baquero Moreno. Lisboa, Universidade Aberta, 1995, pág. 286.
8
A GÉNESE DO ESTADO MODERNO NO PORTUGAL TARDO-MEDIEVO (SÉCULOS XIII-XV) – Coord. de
Maria Helena Cruz Coelho, Armando Luís de Carvalho Homem...pág. 272
A Mutualidade de Santa Maria – Associação Mutualista
Nos finais do século XIV, a cidade de Lisboa era a sociedade urbana mais complexa
escolheu como regedor e defensor do reino Mestre de Avis.10 Este, sabendo que precisava
de ter poder político e económico para lutar contra os “inimigos”, apoia-se nos ricos
benefício aos mesmos. Podemos afirmar que foi um inteligente acto político.
Por outro lado, uns tempos mais tarde, serão os homens de Lisboa a frente
fixação de populações, acto estritamente politico e militar. Nesse sentido, existia sempre
aquantiados, homens com casa própria que, a partir de uma certa percentagem de riqueza,
verificar nas fortificações das cidades de Lisboa, Santarém, Porto, Évora, e Coimbra, nos
séculos XIV e XV.13 As cidades e vilas reclamavam contra os abusos dos funcionários
9
Ibidem, pág. 272
10
Capitulo de Eleição de Mestre de Avis, in, HISTORIA DE PORTUGAL – dir. A.H. Oliveira Marques, vol. I. Lisboa:
Palas editores. 1971. pág. 225-229
11
O justiceiro, quarto filho de D. Afonso IV e D. Beatriz de Castela. Subiu ao trono em 18 Janeiro de 1367, privilegiando
o contacto com o povo, exercendo justiça, evitando guerras e cunhando ouro e prata. Na sua vida verificamos o
famosíssimo episódio de Inês de Castro, no qual viria a ser sepultado junto da sua amada, no mosteiro de Alcobaça. in,
REIS E RAINHAS DE PORTUGAL – Texto editora, S/D. CD. ROM
12
A GÉNESE DO ESTADO MODERNO NO PORTUGAL TARDO-MEDIEVO (SÉCULOS XIII-XV) – Coord. de
Maria Helena Cruz Coelho, Armando Luís de Carvalho Homem...pág. 273
13
Veja-se a localização dos principais habitantes fortificados in, HISTORIA DE PORTUGAL MEDIEVO POLITICO E
INSTITUCIONAL – Coord. Humberto Baquero Moreno. Lisboa, Universidade Aberta, 1995, pág. 70-71
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régios, dos actos que exerciam nos respectivos concelhos, originando uma fiscalidade
foram aumentando com os impostos extras dos monarcas, que mais uma vez eram
cobrados somente à “raia miúda”, para suprimir as despesas face aos casamentos,
guerras, e viagens dos infantes. A classe media da população tinha como obrigação o
serviço militar e os impostos, mas não poderiam auferir aos principais cargos municipais,
designados cargos como «provedores dos hospitais, juízes de confrarias, vedores das
obras, guardas-mores da cidade».15 Este tipo de ofícios oferecia uma distinção social e
poder politico local. Este género de «aristocracia urbana»16, aspirava conseguir o estatuto
honra.
Estado. Podemos afirmar que foram os «interlocotores da coroa no diálogo político com as
14
A GÉNESE DO ESTADO MODERNO NO PORTUGAL TARDO-MEDIEVO (SÉCULOS XIII-XV) – Coord. de
Maria Helena Cruz Coelho, Armando Luís de Carvalho Homem...pág.276
15
op. cit - Coord. Maria Helena Cruz Coelho, Armando Luís de Carvalho Homem.pág.283
16
Ibidem, pág.284
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monarcas»17
cumprimento das leis monárquicas nos respectivos concelhos. Por outro lado, o povo
referenciada e, sublinhando, pelas diferenças de status, mas sempre no sentido de uma lei
17
A GÉNESE DO ESTADO MODERNO NO PORTUGAL TARDO-MEDIEVO (SÉCULOS XIII-XV) – Coord. de
Maria Helena Cruz Coelho, Armando Luís de Carvalho Homem… .pág.292
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Influências Liberalistas
1822 foi a primeira lei fundamental portuguesa e o mais antigo texto constitucional
português, o qual marcou uma tentativa de pôr fim ao absolutismo e inaugurar em Portugal
uma monarquia constitucional. Apesar de ter estado vigente apenas durante dois efémeros
períodos - o primeiro entre 1822 e 1823, o segundo de 1836 a 1838, - foi um marco
Agosto de 1820, no Porto. As Cortes Constituintes, cuja função principal, como o próprio
nome indica, era elaborar uma Constituição, iniciaram as sessões em Janeiro de 1821 e
deram os seus trabalhos por encerrados após o juramento solene da Constituição pelo rei
João VI de Portugal em Outubro de 1822 (o qual, no entanto, foi recusado pela rainha
Cardeal-Patriarca de Lisboa,).
Princípios Subjacentes:
Princípio democrático: poder reside na nação;
Princípio representativo: poder exercido por representante do povo;
Princípio da separação de poderes: o poder está separado em legislativo,
executivo e judicial. São independentes entre si;
Princípio da igualdade jurídica: reconhece quer todos os indivíduos são iguais
perante a lei.
A soberania reside essencialmente na Nação. Não pode ser exercida senão pelos seus
representantes legalmente eleitos.
Força militar composta por dois grupos distintos:
Um permanente e de âmbito nacional e outro chamado de milícias – tropas provincianas.
Os ideais do liberalismo vão invadindo a Europa, e Portugal como é óbvio vai sentir
e bastante, as suas influências. Com a morte de D. João VI, a luta renhida entre os seus
Pedro, o liberalismo acaba por triunfar em Portugal. Na ilha Terceira, D. Pedro, chama
José Mouzinho da Silveira para o seu conselho e nomeia-o ministro da fazenda e da justiça
Contudo, a Carta era muito mais moderada que a Constituição vintista em certos
mal que contribuía para a desunião da sociedade portuguesa. Assim, pela sua natureza
Esta medida de D. Pedro não teve o efeito desejado, e em vez de unir, apenas contribuiu
para dividir Liberais e Absolutistas, e mais tarde, após o triunfo definitivo do Liberalismo,
Período de vigência:
Três épocas:
1ª de 31 de Julho 1826 a 3 de Maio 1828;
2ª de 27 de Maio 1834 a 9 de Setembro 1836;
3ª de 10 de Fevereiro 1842 a 5 de Outubro 1910.
Carta, porque é um regime monárquico em que o próprio Rei dá uma lei fundamental ao
Estado. Há um compromisso entre o princípio monárquico e o republicano.
Princípios subjacentes:
Monárquico;
Divisão de poderes (embora não haja uma completa separação de funções entre
os órgãos que exercem esse poder);
Reconhecimento de direitos civis e políticos;
Princípio casuístico: só têm voz activa, as pessoas que tenham determinado nível
de riqueza;
Estrutura:
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Rei - Poder moderador. Tem veto absoluto. É assistido por um Conselho de Estado,
podendo dissolver a Câmara dos Deputados. Os Ministros são nomeados e demitidos
livremente pelo rei;
Poder legislativo bi- câmara:
a) Câmara dos Pares – cargos hereditários e vitalícios, nomeados pelo Rei e sem um
número fixo;
b) Câmara dos Deputados – eleita por sufrágio indirecto e restrito de tipo censitário
(directo a partir de 1852) e com cargos temporários.
Existência de um Ministério, constituído por ministros do Estado que referendam
os actos do executivo.
Procedimento legislativo:
Fase da Iniciativa: Direito de Proposição;
Poder Executivo: A discussão das propostas era feita nas duas Câmaras – o Monarca
também participava através da aprovação ou veto.
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em seu lugar reposta em vigor, a título provisório, a Constituição de 1822, tendo sido
convocadas Cortes Constituintes destinadas a redigir uma nova constituição, a qual viria a
ser concluída e jurada em 4 de Abril de 1838 por D. Maria II. Foi como que uma síntese
dos textos de 1822 e 1826, ocupando um lugar intermédio. Foi influênciada pelos textos
senado) e pela Constituição espanhola de 1837 (pelo seu espírito concíliatório das duas
são o princípio clássico da tripartida dos poderes, o bicameralismo das Cortes (Câmara
saudado com vivas à Carta na sua chegada ao Porto, e ao regressar a Lisboa procede a
Órgãos de Soberania:
Câmara dos Deputados;
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à publicação de uma nova lei eleitoral (destinada a substituir a lei do governo de Hintze
Maio de 1911.
Foram eleitos 226 deputados, na sua grande maioria afectos ao Partido Republicano
actos políticos do Governo Provisório, elegendo de seguida uma Comissão que ficou
Duarte de Menezes, José Barbosa, José de Castro, Correia de Lemos e Magalhães Lima
Princípios Subjacentes:
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- Princípios Republicanos:
Democracia;
Soberania nacional (quem detém o poder é a nação);
Princípio representativo (representantes eleitos);
Preparação de poderes;
Consagração do sufrágio universal;
- Características essenciais:
República Laica (separa-se o poder político e religioso; liberdade e igualdade de
religião e culto);
República descentralizada (preocupa-se em desenvolver a vida política local);
Longo catálogo de Direitos fundamentais: prevê e reconhece novos direitos,
liberdade de expressão, proibição da pena de morte, etc.
Estrutura política:
- Órgãos legislativos:
são exercidas através dos ministros. Mandato de 4 anos não renováveis. Não tem poderes
de dissolução.
C – Ministério:
Sistema Parlamentar. Assume a responsabilidade pelos actos do Presidente da República.
São responsáveis por todos os actos (uns dos outros).
O Parlamento, órgãos supremo, controla os actos do Ministro.
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D – Tribunais
professores de Direito convidados por António de Oliveira Salazar e por ele directamente
modificada pelas Leis n.os 1885, 1910, 1945, 1963, 1966, 2009, 2048, 2100 e 3/71,
que o regime corporativo nela regulado foi deposto pela Revolução dos Cravos.
Foi o documento fundador do Estado Novo tendo vigorado, com várias emendas, até
de Ministros, o chefe do Governo, era o detentor do poder e era ele que decidia os
simulacro de eleições.
Presidente do Conselho, Oliveira Salazar. Assim, não é de estranhar que a partir de 1959,
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sufrágio indirecto. Deste modo, havia um único partido, a União Nacional, sendo todos os
outros abolidos.
- Constitucionalismo autoritário.
Defende a ideologia do Estado Novo – ideia autoritária de Estado;
Defesa de uma ideia hierárquica – corporativa de Estado. Pretende-se ultrapassar
as ideias liberais, baseando-se a vida política nos elementos intermédios
(estruturais) da nação;
Existência necessária de um Estado forte e independente do poder legislativo;
Parlamento não fragmentado por partidos. Limita-se a definir as bases gerais dos
regimes jurídicos (ordenamento jurídico) e compete-lhe ratificar decretos-lei.
O Chefe de Estado é responsável perante a nação.
Estrutura:
1. Consagra alguns direitos do indivíduo, mas um grupo destes direitos ficam
retratados em leis especiais (que depois acabam por desaparecer);
2. Fala-se da existência de uma Constituição Económica – na própria Constituição está
determinado o quadro jurídico pelo qual se vai pautar a economia;
3. Impõe programas, directivas a nível económico.
Estrutura política:
Órgãos de Soberania:
1 – Chefe de Estado – eleito pela nação.
2 – Assembleia Nacional – eleita por sufrágio universal e directo. Tem funções
legislativas;
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Estrutura partidária:
Não está consagrada a possibilidade da existência de partidos políticos.
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portuguesa. Foi redigida pela Assembleia Constituinte eleita na sequência das primeiras
eleições gerais livres no país em 25 de Abril de 1975, 1.º aniversário da Revolução dos
alguma vez entrou em vigor, tendo mais de 32 000 palavras (na versão actual). Estando há
34 anos em vigor e tendo recebido 7 revisões constitucionais (em 1982, 1989, 1992, 1997,
2001, 2004 e 2005), a Constituição de 1976 já sofreu mais revisões constitucionais do que
Organização política:
Órgãos de soberania:
Supremo das Forças Armadas e Grão- Mestre das Ordens Honoríficas Portuguesas.
Como decisor
agindo de acordo com o que entenda mais conveniente na defesa dos supremos
são, por via de regra, exercidas em estreita e obrigatória conexão com outros órgãos ou
lei ordinária.
art. 133º b) - marcar, de harmonia com a lei eleitoral, o dia das eleições e dos referendos;
Conselho de Estado;
art. 133º n) - nomear cinco membros do Conselho de Estado e dois vogais do Conselho
Superior da Magistratura.
art. 134º e) - pronunciar-se sobre todas as emergências graves para a vida nacional.
art. 135º c) declarar a guerra em caso de agressão efectiva ou eminente e fazer a paz,
matéria.
• Pela audição das entidades que a Constituição lhe impõe que o faça (art. 133º, j), l) e p);
• Pelo que ele entenda que são, em cada momento, os superiores interesses da República
Portuguesa.
conselho sempre que, no exercício das suas funções, entender conveniente, de acordo
O Presidente da República tem ainda como órgãos de apoio a Casa Civil, a Casa Militar e
o Gabinete da Presidência.
É composta pelo mínimo de 180 e pelo máximo de 230 deputados (art. 148º). Os
Deputados representam todo o país e não os círculos eleitorais onde foram eleitos (art.
152º). O mandato dos deputados tem a duração de 4 anos (uma legislatura). Cada
elaboram-se as leis que as regulam. Assim, o art. 161º determina que são competências
políticas e legislativas da Assembleia a revisão da Constituição, nos termos dos arts. 284º
Autónomas dos Açores e da Madeira; fazer leis; conceder amnistias e perdões genéricos;
der Loca
A Mutualidade de Santa Maria – Associação Mutualista
• Referendos;
Quem governa?
confiança.
interesse, públicos e privados. O art. 203º atribui-lhes independência entre si e face aos
outros órgãos de soberania, estando apenas sujeitos à lei. Os tribunais são independentes
nas suas decisões que são obrigatórias para todas as entidades, públicas ou privadas, e
constitucionalidade, não podendo aplicar leis que sejam contrárias à Constituição ou aos
tribunais:
• O Tribunal de Contas.
legislativa.
Constituição compromissória.
Nos dias de hoje, O Parlamento de Portugal é constituído por uma única Câmara: “a
exercem actividade 230 Deputados e Deputadas, de vários partidos políticos, eleitos nos
do Governo e da Administração.
líderes da Oposição.
18
http://www.parlamento.pt/Paginas/default.aspx 2-14-2011 16.35min
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Bibliografia
WWW.bragancanet.pt/arte/feira.html . 23-5-2005.
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http://www.parlamento.pt/Paginas/default.aspx
A Mutualidade de Santa Maria – Associação Mutualista