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A história da CHITA

Quem não conhece esse tecido feito de algodão, colorido, com estampas
chamativas e floridas, com um toquezinho rústico e que à séculos é utilizado por
muitas pessoas na decoração, em peças de roupas e que tem cara de festa popular.
Um tecido que faz parte da história do Brasil e que está fortemente presente na
nossa cultura. Seu nome vem do sânscrito, ​chintz e é originária da índia, foi
descoberta pelos portugueses e depois conquistou o resto da Europa. Foi trazida ao
nosso país na época do Brasil-Colônia e chegou a ser utilizada até como moeda de
troca. Após um longo processo burocrático, cultural e financeiro, a chita passou a
ser produzida também no Brasil onde teve o seu custo barateado transformando-a
em um tecido popular e ícone da identidade nacional. É um tecido que sempre
acompanhou o povo mais simples, vestindo escravos antes da independência e no
Brasil República era usada por camponeses e subempregados. Foi considerada um
tecido que só era utilizado por pessoas simples, das crianças brincarem nas ruas e
dos subúrbios da época. Já nos anos 50 esse tecido iniciou um caminho fora desse
estereótipo de “tecido simples”, foi introduzida pela estilista Zuzu Angel no mundo
fashion e nos anos 60 também fez parte do movimento hippie e do tropicalismo. Sua
principal característica é possuir cores primárias e secundárias que cobrem
totalmente o tecido. Possui figuras grandes e delineadas em grafite, sempre com a
predominância de uma cor de fundo. Ao longo do tempo ganhou algumas variações
de acordo com o tamanho da estampa que possuía (chitinha e chitão). Uma
curiosidade: essas cores vibrantes utilizadas na estamparia do tecido não estão alí
por acaso, servem não somente para torná-lo bonito e chamar a atenção mas
também para disfarçar suas irregularidades, aberturas e imperfeições.

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