Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
de Segurança - DSS
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
ÍNDICE
32. Acidentes podem acontecer em qualquer lugar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
33. O valor do capacete de segurança já foi provado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
34. Segurança com cabos de aço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
35. Içamento mecânico e outros equipamentos motorizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
36. Andaimes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
37. Proteção para os olhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
38. Preparação de áreas seguras de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
39. Vidro quebrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
40. Chave de boca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
41. Gases de exaustão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
42. Dicas de segurança na operação de guindaste (munck) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
43. Prensa e furadeira para metal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
44. Prática de segurança na utilização de escadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
45. Sedentarismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
46. Inspeção de ferramentas e equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
47. Fuja de incêndios onde quer que você esteja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
48. Primeiro socorros para os olhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
49. Solventes comuns. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
50. Desmaios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
51. Exposição a substâncias perigosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
52. Dez maneiras para conviver com a gasolina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
53. Cabos de extensão para rede elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
54. Monitoramento do Sistema de Gestão de Segurança do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
55. Cercas eletrificadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
56. Programa 5S é aliado da prevenção de acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
57. Corte e poda de árvore . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
58. Cinto de segurança - banco traseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
59. Subida no poste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
60. Mordida de cachorro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
O diálogo permanente sobre segurança no trabalho.
Objetivo:
Criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas na empresa através da
conscientização de todos os empregados.
O quê?
Hoje vamos iniciar uma série de assuntos sobre segurança e saúde no trabalho, enfatizando a
prevenção de acidentes e a busca de hábitos saudáveis. O risco de acidentes encontra-se nos ambientes
domésticos, no trânsito e no trabalho, mas saiba que é possível eliminá-lo se estivermos,
constantemente, atentos e preparados para reconhecê-lo nas diferentes situações do nosso dia-a-dia.
Como vocês já sabem, os Diálogos Semanais de Segurança fazem parte de um programa
preventivo. Esse caderno contém vários temas importantes para a qualidade de vida de todos, abordados
de forma simples para facilitar a discussão.
Para quê?
Seu foco principal é a realização de conversas sobre segurança e saúde com os colaboradores da
CPFL Energia, possibilitando a reflexão sobre os diversos temas abordados e constituindo, também, um
canal de comunicação ágil e transparente entre seus participantes.
Quando?
O DSS deverá ser realizado semanalmente, antes do início da jornada de trabalho, com duração
de 15 a 30 minutos, através da leitura e discussão de temas pré-selecionados ou outros relativos à
segurança, saúde e qualidade de vida.
Quem?
Diversos profissionais podem conduzir os DSS, tais como líderes, supervisores, profissionais de
segurança e saúde, membros das CIPAs. Para tanto, a leitura prévia do assunto a ser tratado é importante
para o bom planejamento e execução do trabalho. O aplicador deve ainda registrar o tema desenvolvido
no DSS e colher as assinaturas dos participantes em impresso padrão disponível no próprio caderno.
Como?
A condução do DSS sucederá em reuniões com o grupo de trabalho, mediante a discussão de um
dos temas do caderno, inicialmente fazendo sua leitura em voz alta para, então, explanar e discutir com
objetividade o assunto. É uma conversa direcionada sobre os temas propostos.
Participação de todos
Para prevenir acidentes do trabalho com sucesso, todos devem se sentir responsáveis pela
05
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
segurança de cada membro da equipe. O hábito da prevenção deve ser adquirido e praticado por todos.
Finalidade
Nossos encontros servirão para aplicar o Diálogo Semanal de Segurança - DSS, visando
aprimorar as atitudes e as posturas que reduzem os índices de acidentes do trabalho e suas
conseqüências.
Nossa preocupação
A empresa demonstra sua determinação no campo da prevenção de acidentes, por meio de
investimentos, treinamento dos empregados, fornecimento de equipamentos de proteção e também pela
divulgação de normas e procedimentos; saúde e segurança devem ser tratadas com seriedade e com o
mesmo rigor com que são administrados os aspectos de qualidade, custo, produção, etc.
Objetivos
O Diálogo Semanal de Segurança visa orientar e informar a todos da equipe, conscientizando e
educando os empregados para um trabalho com toda segurança, mostrando também a importância da
participação de cada um no sistema de prevenção de acidentes.
Âmbito de aplicação
Os procedimentos apresentados no DSS aplicam-se a todas as equipes de linha de frente e às
diferentes atribuições e responsabilidades dos envolvidos.
Aplicação do conhecimento
Quanto mais cedo e quanto maior a freqüência com que se pratica uma atividade ou uma
habilidade, melhor ela é aprendida e recordada.
Quando ouvimos alguma coisa e a compreendemos, o nosso domínio da informação tende a
durar apenas um tempo, a menos que façamos algo para usá-la. Mas a partir do momento que aplicamos
o novo conceito ele passa a ser uma parte permanente de nós. Para fazer com que as pessoas entendam e
recordem as idéias comunicadas, faça-as pôr em prática. As reuniões realizadas nas primeiras horas do
dia e da semana fazem com que o dia e a semana comecem bem, e também criam condições para a
aplicação da mensagem comunicada no Diálogo Semanal de Segurança.
06
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
06
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Assunto:
Ninguém deseja culpar ninguém.
Ninguém deseja culpar ninguém.
Objetivo:
01
Objetivo:
Valorizar as análises de acidentes como forma de preveni-los.
Valorizar as análises de acidentes como forma de preveni-los.
Sabemos que todos tentam colaborar com um bom ambiente de trabalho, verificando e
eliminando riscos e seguindo as recomendações de segurança. Quando um acidente ocorre, porém, é
porque algo ou alguém falhou.
07
06
08
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Quase-acidentes são sinais de alerta.
Objetivo:
02
Os “quase-acidentes” podem ser evitados se mantivermos uma atitude responsável
no trabalho.
Estamos aqui para falar dos quase-acidentes de trabalho. Se um acidente quase acontece é sinal
de que houve alguma falha, seja na organização do ambiente de trabalho, na arrumação do material, seja
pela simples falta de atenção.
Esteja alerta! No trabalho um quase acidente deve servir de aviso para evitar um acidente real.
Não dá para pensar que a sorte ou o bom reflexo basta para evitar os problemas.
Um exemplo de quase acidente: uma pessoa passa por uma mancha de óleo no chão, escorrega
mas nada acontece. Outra pessoa passa pelo local não percebe o óleo derramado, escorrega, perde o
equilíbrio e cai, batendo com a cabeça, as costas, ou esfolando alguma parte do corpo. Isso é falta de
atenção ou de sorte? Nenhum dos dois. Era preciso relatar o problema e corrigir remover o óleo, evitando
que o quase acidente se tornasse um fato concreto.
O que fazer?
Se estivermos alertas para os quase-acidentes e corrigirmos o que está errado conseguiremos
fazer de nosso local de trabalho um ambiente mais seguro e sadio.
Rotina
O desafio é procurar as falhas em nosso local de trabalho, na hora de arrumar as ferramentas,
empilhar material e, principalmente, no momento de execução do trabalho. Ficar de olhos bem abertos
para as pequenas coisas que podem causar um acidente é a chave da questão. Lembre-se de sua infância
e pense nessa atividade como um “jogo de identificação de erros”. Localize e corrija esses erros.
09
06
10
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Arrumação, limpeza e ordenação são bons hábitos.
Objetivo:
03
Ressaltar a importância de manter o local de trabalho limpo e organizado.
Todo local de trabalho e toda casa precisam, de tempos em tempos, passar por uma faxina geral.
Quando se trata de trabalhar com segurança, o que vale é fazer uma rotina da arrumação e da limpeza.
Todo mundo aqui na empresa já deve ter ouvido falar dos 5S e seu significado: senso de arrumação, senso
de ordenação, senso de limpeza, senso de asseio e senso de disciplina. Significa manter as coisas
arrumadas e ordenadas, o chão limpo, sem papel, sem óleo derramado, graxas nas paredes, e assim por
diante.
Resumindo: se depois de cada tarefa, recolhermos e limparmos tudo, teremos cumprido nossa
meta de forma segura.
Mas o que é afinal: “arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina?
Vamos à prática
Empilhar o material corretamente, guardar as máquinas de pequeno porte no seu devido lugar,
colocar chaves e ferramentas limpas e acomodadas no lugar certo.
Sem essa de achar que limpeza não faz parte de sua responsabilidade
Se uma tarefa provoca muita desordem, procure ir organizando as coisas ao mesmo tempo em
que a realiza.
Por exemplo: o lixo gerado nas atividades deve ser recolhido e, na EA, disposto adequadamente
e de forma seletiva. Essa é uma medida importante para a segurança e para o meio ambiente.
Se houver vazamento de óleo no chão, cubra-o com material absorvente e disponha o resíduo
adequadamente. Esses são apenas exemplos de atitudes fáceis que podemos tomar para “fazer a nossa
parte”.
11
A organização facilita a sua vida
Observe onde deixa ferramentas ou materiais. Procure colocá-los em locais como armários e
prateleiras. Nunca os empilhe em cima de armários, porque poderão cair.
06
12
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Aterramento temporário das redes e linhas.
Objetivo:
04
Enfatizar a importância da instalação de conjuntos de aterramento temporário para
todas as intervenções na rede em regime desenergizado.
Um conjunto - Vale somente para casos onde a energização do trecho possui uma única fonte
real e potencial, por exemplo: último trecho da linha e sem possibilidade de energização (física ou por
indução por exemplo).
Dois conjuntos - Para casos onde a energização do trecho possui, pelo menos, uma fonte real
ou potencial, por exemplo: trecho da linha, estando o topo fechado e/ou com possibilidade de
energização ou possui cruzamento de outra rede energizada. O trabalhador fica em contato direto com a
rede ou a linha, no mesmo potencial.
13
quantos conjuntos de aterramento temporário forem necessários.
06
14
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Planejamento do trabalho.
Objetivo:
05
Mostrar que o planejamento torna o serviço mais rápido e seguro.
Se você é daquele tipo que acha que planejar um trabalho o faz perder um tempo precioso que
seria usado na sua execução enganou-se. É muito provável que um trabalho planejado antes de ser
executado termine mais rápido e sem surpresas, como acidentes ou falta de algum componente que
esquecemos de pegar.
Qualquer trabalho, por mais simples que possa parecer, só deve ser executado depois de
planejarmos todas as suas fases. Esse planejamento inclui a escolha dos meios necessários para sua
execução, a previsão dos possíveis riscos de acidentes e o seu controle.
E para fazer tudo isso você pode usar uma ferramenta chamada Análise
Prevencionista de Riscos (APR).
Por incrível que pareça temos uma enorme tendência de querer ganhar tempo e por isso
inventamos um monte de desculpas para fazer um trabalho sem planejamento prévio.
A APR nos auxilia e facilita o planejamento do trabalho com foco na prevenção de acidentes.
15
a ser executado, indicando os circuitos energizados, sua tensão nominal e a posição mais segura para o
trabalhador.
Em trabalhos onde não houver a presença do líder de equipe, caberá aos trabalhadores executores da
atividade efetuarem a avaliação de risco e seu planejamento detalhado.
06
16
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Diabetes.
Objetivo:
06
Motivar a prevenção da doença.
Em todo o mundo, o diabetes é a quarta causa de morte, atingindo 150 milhões de indivíduos.
Também pode acarretar sérias conseqüências: problemas no coração, cegueira, amputação das pernas,
insuficiência renal e impotência sexual. Quem tem mais de 45 anos, episódios do problema na família e
está acima do peso precisa cuidar-se. Os mais jovens, porém, não estão livres. O problema também está
atingindo as crianças, que não fazem mais exercícios, engordando e comendo muito alimento
industrializado. Como se vê, o aumento deve-se ao estilo de vida não saudável.
O que é?
É uma doença caracterizada pela inabilidade do corpo em produzir ou responder à produção de
insulina para manter níveis adequados de glicemia.
Pâncreas cansado
A quantidade de insulina produzida depende da quantidade de açúcar que comemos, quanto
mais ingerimos, mais o pâncreas precisa trabalhar até o dia em que ele “cansa” e nosso sangue se torna
um melado. Batata, arroz, pão, macarrão, biscoito, pizza, doces, chope, cerveja, tudo isso é o mesmo que
açúcar.
17
O que tem a ver com a obesidade?
Está muito relacionada à obesidade e, por isso, vem atingindo pessoas cada vez mais jovens. A doença
começa muitos anos antes do açúcar aumentar no sangue; começa quando engordamos, não fazemos
atividade física e nos alimentamos de forma inadequada. Alimentação à base de hortaliças, cereais, frutas e
leguminosas, aliada à prática de 30 minutos diários de exercícios, como caminhada e natação, são excelentes
para a prevenção do diabetes.
06
18
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Micoses.
Objetivo:
07
Prevenção da doença.
Pequenas manchas surgiram na sua pele logo depois de uma visita ao clube ou após as férias na
praia. Para quem não faz idéia do que possa ser, a resposta é uma só: micose - doença causada por
fungos. O problema, que se propaga com rapidez, pode aparecer em locais variados, como braços, virilha,
pés e mucosas. Os tipos mais comuns de fungos causadores de micose estão presentes na própria pele
dos seres humanos ou em animais como gatos e cachorros. Sua existência natural não significa que
todas as pessoas terão micose. Para que a doença apareça são necessários alguns fatores, como a queda
no sistema de defesa do organismo. Com isso, o fungo penetra na pele e, encontrando condições ideais,
desenvolve-se. Umidade, calor e lesões na pele são alguns fatores que agradam esses agentes
patogênicos, facilitando sua proliferação. O tratamento é simples, mas exige persistência porque, às
vezes, parece que o fungo está eliminado e não está. Portanto siga o tratamento indicado pelo seu
médico.
Prevenção
• Há cuidados para prevenir a ocorrência das micoses. A higiene é o primeiro passo;
• Evite andar descalço em pisos úmidos ou públicos;
• Use sandálias;
• Não use toalhas comuns a outras pessoas ou mal lavadas;
• Após o banho, enxugue-se bem, principalmente nas áreas de dobras, como o espaço entre os
dedos dos pés e virilha;
19
• Use sempre roupas íntimas de fibras naturais como o algodão, pois as sintéticas prejudicam a
transpiração;
• Verifique se os objetos de manicure, como alicates, tesouras e lixas são esterilizados;
• Em contato prolongado com detergentes, use luvas e enxagüe as mãos toda vez que usar esponja;
• Lave a cabeça dia sim, dia não, com água morna e um bom xampu; não use pente de outras pessoas;
• Alterne o uso dos sapatos;
• Troque as meias todos os dias.
06
20
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Prevenção ao câncer de próstata.
Objetivo:
08
Orientar sobre a importância do exame.
Você sabia que o câncer de próstata é o tumor mais comum em homens com mais de 50 anos de
idade? Estima-se que 50% deles entre 51 e 60 anos terão tumores. O diagnóstico precoce é importante,
porque a doença tem cura nos estágios iniciais. Portanto não deixe que o preconceito fale mais alto:
procure um médico. A ciência não sabe como começa essa história. Mas, de repente, as células da
próstata passam a se dividir e multiplicar, desordenadamente, levando à formação de um tumor. Alguns
deles podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos do corpo e levar à morte.
O que é próstata?
É uma glândula que só o homem possui, pequena e com forma de maçã, que se situa logo abaixo
da bexiga e adiante do reto. Ela envolve a porção inicial da uretra, um tubo por onde a urina armazenada
na bexiga é eliminada. Em condições normais, não comprime esse canal e a urina passa normalmente.
Com o passar dos anos, podem desenvolver-se tumores benignos ou malignos. O benigno dá sinais logo
no início, mas o maligno só se manifesta mais tarde, quando chega à uretra ou já está disseminado pelo
corpo.
21
• fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física;
• ter uma alimentação rica em fibras, frutas e vegetais;
• reduzir a quantidade de gordura animal na alimentação;
• manter o peso na medida certa;
• diminuir o consumo de álcool;
• não fumar.
Exames
Os exames realizados para detectar, precocemente ou não, esse tipo de câncer são o toque retal, o
exame de ultra-sonografia transretal e o exame de antígeno prostático-específico (PSA), esse último realizado
durante o exame médico periódico na CPFL, para homens acima de 45 anos.
06
22
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Febre maculosa
Objetivo:
09
Prevenção da doença
Você voltou daquela pescaria ou do sítio meio amuado, cheio de manchas vermelhas pelo corpo,
com febre e dores no corpo? Atenção! Esses são os principais sintomas da febre maculosa, transmitida
por carrapato-estrela ou micuim contaminado por bactéria. Micuim é o filhote de carrapato; além de
também transmitir a doença, é mais difícil de ser notado, pois é muito pequeno.
A febre maculosa brasileira é uma doença infecciosa febril aguda, causada por uma bactéria do
gênero Rickettsia, transmitida por carrapatos, caracterizando-se por ter início brusco, com febre elevada.
Pacientes não tratados evoluem para um estado de torpor, confusão mental, alterações psicomotoras,
icterícia, convulsões e coma. Cerca de 80% dos indivíduos, com forma grave, evoluem para óbito.
Como a doença pode ser de difícil diagnóstico, sobretudo na fase inicial, mesmo entre médicos
bastante experientes, já que os sintomas podem ser confundidos com gripe, é importante informar ao
médico que foi picado por carrapato.
Fuja do carrapato
O melhor conselho é esse: não vá, sem necessidade, a lugares onde haja carrapatos. Caso seja
preciso, use botas e calça para dentro das meias ou para dentro das botas para ajudar na prevenção à
picada. Examine o corpo a cada três horas quando for a lugares com carrapato. Caso o encontre nesse
prazo, diminuirá a chance de contaminação. A doença pode aparecer depois de dois a trinta dias da sua
picada.
23
06
24
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Hipertensão arterial
Objetivo:
10
Motivar a controle da doença
Você não sente nada e acha desnecessário medir a pressão. Engano seu. Nem sempre a pressão
arterial alta se manifesta de imediato. Já tomou remédio, mas não adiantou nada. Muitas vezes é
necessário ajustar a dose do medicamento e, outras, até trocá-lo. Grande número de hipertensos não
sabe que tem a doença e grande parte dos que sabem são mal controlados. Estima-se em 30 milhões o
número de brasileiros com hipertensão arterial.
O que é?
A hipertensão arterial é uma doença crônica, na grande maioria dos casos sem sintomas, que
produz um aumento da pressão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação dos tecidos e
provocar danos aos orgãos por eles irrigados. É um dos principais problemas de saúde pública no mundo,
contribuindo diretamente para a ocorrência de doença cardíaca e acidente vascular cerebral (derrame).
Você sabia que a pressão arterial é a medida da força aplicada sobre as paredes
arteriais?
1 - Pressão máxima ou sistólica: a pressão arterial aumenta quando o coração contrai e “expele”
o sangue para as artérias ( PA Máxima)
2 - Pressão mínima ou diastólica: enquanto o coração está-se enchendo entre duas contrações, o
sangue flui das artérias principais para as menores artérias; nesse momento, a pressão arterial nas
principais artérias cai ( PA Mínima).
Estilo de vida
Como se vê: modificações no estilo de vida são benéficas para a prevenção e o tratamento da
hipertensão arterial, como limitar o uso de sal e álcool; preferir alimentos cozidos, assados ou grelhados,
evitar açúcares e frituras e praticar atividade física: 30 minutos de caminhada, 5 vezes na semana.
25
06
26
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Inspeção de postes instalados na rede.
Objetivo:
11
Mostrar os procedimentos para vistoria dos diferentes tipos de postes.
De vez em quando ouvimos relatos de acidentes de trabalho causados pela queda ou quebra de
postes instalados na rede. O primeiro passo importante para evitarmos acidentes com postes é realizar
inspeções na base do poste antes de subir nele. Para cada tipo de poste existe uma inspeção adequada a
ser feita.
Postes de madeira:
- Inspecionar visualmente o poste, desde o topo até a linha de afloramento (engastamento);
- Percutir o poste com o martelo, desde a linha de afloramento até a altura de 2 metros;
- Através do som emitido, verificar a existência de partes ocas em seu interior. Em caso de haver
parte oca ou podridão não submeter o poste a esforço mecânico;
- Com o martelo ponta e pá, cavar 10 cm de profundidade ao redor do poste e perfurar na região
do engastamento. Quando não for possível cavar em torno do poste, perfurar na região de engastamento,
com o auxílio do ponteiro e martelo de bola / marreta;
- Efetuar a verificação do engastamento, através da medição da distância entre a identificação
(placa do fabricante), e o solo.
27
Evite o desequilíbrio da estrutura com alguns cuidados
- Condutor tensionado acima dos limites estabelecidos (super esticado) ou com esforços diferentes
entre as fases;
- Tensionamento / retensionamento em apenas um dos cabos, estando a rede parcialmente
engastada;
- Montagem / desmontagem da estrutura em apenas um dos lados sem estaiamento;
- Encabeçamento de condutor no topo (mesmo que temporariamente) sem estaiamento;
- Engaste / desengaste de condutores com estrutura em ângulo e sem estaiamento;
- Poste fincado no solo com profundidade inadequada (rasa);
- Poste fincado no solo fora de prumo;
- Poste podre / danificado, estando sustentado na posição pela rede.
06
28
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Equipamentos de proteção.
Objetivo:
12
Falar da importância do uso de EPI e das normas que regem a segurança.
O instinto de proteção faz parte da vida do ser humano, tendo sido herdado de nossos ancestrais.
Ele aparece nas situações mais comuns, como aquela em que nos deparamos com um cachorro bravo e
sentimos que ele pode nos atacar. Nesse momento, nosso organismo começa a se preparar para a
defesa, fazendo-nos correr ou apanhar um pedaço de pau. Internamente, o organismo enviou várias
mensagens ao cérebro em resposta ao instinto de defesa. Mas não é só com o instinto que contamos para
nos proteger e sobreviver. É sobre esses outros recursos projetados para nos proteger que vamos falar.
A decisão é sua!
Mas há uma coisa: o EPI só o protegerá se você quiser. Esse equipamento não é dotado de
nenhum dispositivo automático para proteção dos olhos, é preciso que você o utilize.
Com o capacete de segurança e as botinas de segurança é a mesma coisa. Eles só lhe protegem a
cabeça ou pés se usá-los. E mesmo que essa proteção evite apenas um único acidente em todos os anos
trabalhados na Empresa, terá valido o esforço.
29
Norma de segurança
O empregado deve sempre seguir as normas internas de segurança e, de preferência, de forma
consciente. Uma coisa precisa ficar bem clara: não podemos usar o equipamento por você. Não podemos estar
o tempo todo ao lado de cada um, dizendo-lhe: “use este equipamento agora!” “agora, este aqui!”. Isso é
responsabilidade de cada um, porque os EPIs estão disponíveis para sua proteção.
06
30
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Como podemos prevenir incêndio.
Objetivo:
13
O perigo do incêndio, como evitá-lo e combatê-lo sem correr riscos.
Você já parou para pensar no quanto todos nós perderíamos no caso de um incêndio grave? Se
nossas instalações fossem danificadas, o prejuízo da Empresa seria muito grande, sem contar com
possíveis acidentes graves envolvendo ferimentos e até vidas.
Dependendo do incêndio, as perdas podem ser irreparáveis. Então, para que não ocorra em
nosso local de trabalho ou até mesmo em casa, é preciso estar atento a algumas dicas e normas. É disso
que vai tratar nosso diálogo semanal de segurança. Então, o que podemos fazer para evitar os incêndios?
Quando não podemos evitar o incêndio é preciso estar preparado para combatê-lo
O que alimenta o fogo?
1-Combustível: papel, madeira, óleo, tecido, solventes, gasolina, gás, etc.
2-Calor: a temperatura necessária para vaporizar o combustível, que dependerá de cada um.
3-Oxigênio: normalmente, deve ter, no mínimo, 15% de oxigênio no ar para sustentar um
incêndio. Quanto maior for sua presença, mais brilhante será a brasa e mais rápida a combustão.
31
Você sabia que para cada tipo de incêndio exigem-se diferentes ações?
Os incêndios são classificados da seguinte forma:
Classe A: envolvem combustíveis em geral, como madeira, tecidos, papel ou entulhos. Para esse tipo
de incêndio, usa-se a água para resfriar o material.
Classe B: envolvem fluidos inflamáveis, como gasolina, óleo diesel, graxa, tinta, gases, etc. Para
combatê-lo, usa-se o dióxido de carbono ou pó químico seco para sufocar o oxigênio da reação.
Classe C: envolvem equipamentos elétricos energizados e geralmente são controlados pelo dióxido
de carbono ou pó químico seco da mesma maneira que o anterior.
06
32
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Alerta aos riscos com baterias.
Objetivo:
14
Alertar para o risco de manusear baterias de automóvel, principalmente pelo perigo
de explosões.
Controlando os riscos
- Quando estiver trabalhando próximo a baterias, use as ferramentas metálicas com muito
cuidado. Uma centelha provocada pelo atrito de metal pode inflamar o hidrogênio da bateria.
- Nunca fume ou acenda fósforos próximo da bateria.
- Ao abastecê-la com ácido, não encha em excesso nem derrame. Se derramar, limpe
imediatamente, tomando cuidado para proteger os olhos e a pele.
33
Só conecte os pólos negativo e positivo em seus respectivos terminais
- Nunca ligue cabos-pontes dos terminais positivos aos terminais negativos. Ao fazer isso, os
componentes elétricos poderão ser queimados, caso se dê partida ao veículo.
- Nunca ligue os terminais da bateria com cabos pontes enquanto o motor estiver funcionando.
A colocação dos terminais em curto pode criar centelhas que podem inflamar o hidrogênio criado pelo
carregamento.
06
34
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Proteção das mãos.
Objetivo:
15
Alertar para os riscos de ferimentos nas mãos e para a necessidade de protegê-las.
Todo mundo aqui concorda que nossas mãos são os instrumentos mais importantes com os quais
trabalhamos. Provavelmente, não há qualquer outro dispositivo capaz de substituir nossas mãos com a
mesma precisão e capacidade de manobra. O único problema é que só nos lembramos das mãos quando,
por exemplo, uma porta prende um dos dedos.
Campeã em ferimentos
Com certeza, vocês não sabem também que os ferimentos nas mãos representam 1/3 dos
acidentes incapacitantes que ocorrem a cada ano no trabalho. Por isso, nossa conversa hoje é sobre as
causas de acidentes com as mãos e as formas de preveni-los.
Proteção é fundamental
O primeiro cuidado ao manusear materiais ásperos é usar luvas adequadas, que nos protegem
também quando estivamos levantando ou movimentando objetos.
35
Mão não pensa nem age por conta própria.
Uma coisa a ser lembrada é que suas mãos não sentem medo. Elas vão onde você as mandar e se
comportarão conforme você comandar.
06
36
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Alimentação saudável.
Objetivo:
16
Importância da alimentação saudável para a saúde.
Mudando hábitos
Você não gosta de verduras? Também não se alimenta de legumes e frutas? Está interessado,
porém, em mudar de hábitos alimentares? Saiba que só depende da sua força de vontade. Estudos
científicos apontam dois fatores como fundamentais para que uma pessoa tenha uma vida longa e
saudável: a boa alimentação e a prática regular de atividades físicas. Hoje nossa conversa é sobre
alimentação saudável.
37
self-service, comece pelas saladas, porque as fibras provocam saciedade e dessa forma reduzem o consumo
dos pratos quentes. Nunca chegue com muita fome no restaurante, isso só atrapalha o processo de
emagrecimento.
06
38
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Segurança alimentar.
Objetivo:
17
Como evitar problemas relacionados à má higienização dos alimentos.
Segurança alimentar parece uma coisa muito longe da gente. Não é. Nas feiras ou varejões,
frutas, verduras e legumes ficam expostos ao ar livre durante várias horas e acabam sofrendo a ação do
tempo, do clima e da manipulação do feirante e dos fregueses, além de exposição à saliva e insetos.
Sendo assim, devem ser muito bem lavados, em água corrente, descascados e cozidos, para eliminar
pesticidas, bactérias e outros elementos. As verduras devem ser deixadas de molho na água com vinagre
ou com uma solução desinfetante para alimentos (exemplo: hipoclorito).
Atenção no ambiente
Você sabia que é seu direito conhecer as dependências do restaurante onde os alimentos são
preparados, bem como reclamar e até denunciar à Vigilância Sanitária o estabelecimento que não
oferece alimentos em bom estado para o consumo? Observe se os funcionários estão paramentados,
com uniforme de cor clara, rede de proteção no cabelo, sem barba, sem esmalte e sem adornos como
anéis, colares e brincos. Verifique se a as unhas estão curtas e limpas e se a higienização das mãos é feita
constantemente.
Observe também se o piso está em bom estado de conservação, se as janelas são protegidas por
telas, se a limpeza do balcão de distribuição está sendo feita constantemente, se os pratos e talheres
estão bem lavados, se o local onde o alimento é preparado está bem organizado e limpo.
39
Perigo para a sua saúde
A falta de higiene pode representar perigo para a sua saúde. O grau de gravidade da intoxicação
alimentar dependerá do tipo de infecção (bactéria, fungo ou parasita). Os principais sintomas relacionados à
falta de higiene com os alimentos são: vômito, diarréia, febre e infecções. Existem bactérias que causam
sintomas mais graves seguidos de internação. A infecção mais comum é a salmonelose, que é contraída,
principalmente, a partir de ovos crus. Fique atento! Não se preocupe apenas com o preço: a sua saúde deve
ficar em primeiro lugar.
06
40
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Hidratação.
Objetivo:
18
Sensibilizar para a importância da hidratação.
Hidrate-se
Você é daqueles que só bebem água quando estão com sede? A sede, porém, é o sinal de que já
estamos passando pelo processo de desidratação. Há uma dica importante para você se lembrar de
beber água: faça lembretes que chamem a sua atenção, como o relógio para despertar, escritas na mão,
bilhetes dentro do carro, na mesa de trabalho etc.
A água desempenha funções fundamentais no organismo, entre elas: preservação das funções
fisiológicas; transporte de nutrientes e regulação da temperatura corporal. Representa 70% da
constituição corporal, sendo fundamental para as seguintes funções: eliminação de toxinas através da
urina e da transpiração, consistência do bolo fecal, lubrificação dos olhos, entre outras. A todo o
momento, o corpo está perdendo água, por isso, a reposição, mesmo sem sede, é de extrema
importância. Quando a sede chega é sinal de que o organismo já está passando pelo processo de
desidratação, ou seja, que seus reservatórios de água estão com os "níveis baixos". Esse estado tem
como conseqüência cansaço, dor de cabeça, enjôo, azia, fadiga, levando à diminuição do rendimento no
trabalho e aumentando as chances de um acidente.
Em dias frios, é comum não ter sede e urinar com mais freqüência, porque não perdemos tanta
água pela transpiração como em dias mais quentes. Por isso, muitas vezes esquecemos de beber água.
Em dias assim, os lembretes são sempre bem-vindos.
Substitua o refrigerante pela água. Além de não matar a sede, é mais caro, mais calórico e não
possui nutrientes. Outra desvantagem: os refrigerantes à base de cola são ricos em cafeína, substância
diurética que facilita a eliminação da água e dos sais minerais que deveriam ser retidos para compensar
a desidratação, ou seja, “matando a sede” com refrigerante, você estará contribuindo ainda mais com a
desidratação.
Sempre que parar em local ensolarado, lembre-se de retirar o galão de água do caminhão e
colocá-lo em local onde haja sombra; amenizando, dessa forma, a temperatura da água. Outra solução
seria procurar um comércio ou um local com bebedouro. Porém, tenha cuidado com a água encontrada no
caminho. Certifique-se de que é potável.
41
06
42
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Tabagismo.
Objetivo:
19
Refletir sobre as conseqüências provocadas pelo fumo.
Mortes
O tabagismo é responsável por 30% das mortes por câncer, 90% das mortes por câncer de
pulmão, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva
crônica e 25% das mortes por doença cerebrovascular. Outras doenças relacionadas ao uso do cigarro
são aneurisma arterial, trombose vascular, úlcera, infecções respiratórias e impotência sexual no
homem.
Fumante passivo
O ar poluído com a fumaça do cigarro contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes
mais monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que
entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.
1 - Em adultos não-fumantes: maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente
ao tempo de exposição à fumaça; risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do
43
coração do que os não-fumantes que não se expõem.
2 - Em crianças: maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio e risco maior de doenças
respiratórias como pneumonia, bronquites e exacerbação da asma.
3 - Em bebês: risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (síndrome da
morte súbita infantil) e maior risco de doenças pulmonares até um ano de idade, proporcionalmente ao número
de fumantes em casa.
Portanto, quanto mais cedo você parar, menor o risco de se dar mal. Quem não fuma aproveita mais a
vida! Se você quer parar de fumar, procure ajuda de um médico!
06
44
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Lesões nas costas.
Objetivo:
20
Lembrar dos limites do corpo quando o assunto é carregar peso.
Muitos trabalhadores são afastados de suas funções por causa de lesões nas costas,
principalmente quando se tornam crônicas. Essas doenças podem causar anos de sofrimento ou até
mesmo encurtar a vida produtiva do trabalhador.
E é claro que como todos os outros acidentes ou lesões causados pelo trabalho inseguro, elas
podem ser evitadas.
Conhecendo as causas poderemos corrigir posturas e atos inadequados. Então vamos a elas.
As causas:
• Levantamento de cargas com o corpo em posição errada;
• Levantamento de objetos abaixo do nível do solo;
• Tentativa de levantar pesos acima da capacidade da pessoa;
• Escorregões quando transportando objetos ou operando ferramentas;
• Giro do corpo nos calcanhares quando se levanta ou carrega objetos;
• Posição de trabalho freqüentemente incorreta.
45
06
46
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Acidentes no trânsito.
Objetivo:
21
Acidentes de trânsito e suas conseqüências.
Quero ter com vocês uma conversa sobre um tema que está intimamente relacionado com as
nossas atividades no dia-a-dia: o uso de veículos da empresa. Quem aqui nunca cruzou um sinal vermelho
ou fez uma ultrapassagem perigosa colocando em risco a própria vida e a de terceiros? Pensem que
perdendo alguns segundos podemos salvar nossa vida, evitar danos diversos e perdas materiais.
Algumas estatísticas mostram o resultado da imprudência.
47
Você pode evitar acidentes
• Faça escolhas seguras e dentro da lei;
• Não gere estresse dentro e fora de seu veículo, favorecendo um ambiente seguro no trânsito;
• Pratique a cortesia, o senso comum de cooperação e a tolerância com os demais atores do espaço
público;
• Evite cometer infrações de trânsito, pois elas indicam o alto potencial de acidentes e são punidas
com elevadas multas;
• Entenda os riscos e perigos associados às condições e atitudes no trânsito.
O Brasil perde todos os anos milhares de vidas e também de recursos nos acidentes de trânsito. Essa
“guerra” urbana tem que parar!
06
48
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Choque elétrico.
Objetivo:
22
Mostrar porque o choque elétrico acontece e suas conseqüências.
Nosso assunto de hoje é um fato bem comum e que pode afetar de forma e intensidade
diferentes homens e mulheres: o choque elétrico. Nem todo mundo sabe, mas é o fluxo de corrente que
causa danos ao organismo quando tomamos um choque elétrico. Ele acontece quando uma pessoa se
torna parte de um circuito elétrico e sua severidade será determinada por três fatores:
49
Efeitos do choque elétrico no corpo humano
• Contração dos músculos peitorais, podendo interferir na respiração a tal ponto que leve à morte por
asfixia;
• Paralisia temporária do sistema nervoso central, podendo causar parada respiratória. Essa
condição freqüentemente permanece, mesmo depois da vítima ter sido desconectada da parte energizada;
• Interferência no ritmo normal do coração, causando fibrilação cardíaca (as fibras do músculo
cardíaco deixam de se contrair de forma coordenada e passam a se contrair separadamente e em diferentes
momentos). A circulação do sangue pára levando a pessoa à morte;
• Parada cardíaca por contração muscular (em contato com alta corrente). Nesse caso o coração pode
reassumir seu ritmo normal quando a vitima é libertada do circuito;
• Hemorragias e destruição dos tecidos, nervos e músculos do coração devido ao calor provocado
pela alta corrente.
Agora que vocês já sabem dos perigos do choque elétrico vamos ficar atentos para evitá-los e pedir
socorro rápido em caso de acidente.
06
50
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Ferramentas.
Objetivo:
23
Mantê-las em boas condições de uso.
51
52
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Pequenos ferimentos.
Objetivo:
24
Lembrar que pequenos ferimentos podem transformar-se em sérios problemas de saúde.
Os pequenos ferimentos, como os arranhões, uma pancada na cabeça ou na coxa não nos
preocupam, porque não nos afastam do trabalho nem requerem internação. Isso é verdade desde que
tomemos pequenas medidas para que a situação não se agrave.
Quantos exemplos temos aqui e que vocês podem dar-nos para mostrar que aqueles pequenos
ferimentos foram o princípio de um problema sério (deixe que a turma cite casos em família).
Como todos podem ver, existem milhares de casos em que pessoas não deram a devida
importância a um pequeno ferimento e que mais tarde tiveram uma perna amputada, um órgão extraído,
ou vieram a morrer.
Casos reais
Só para contar um caso mais conhecido, houve um jogador de futebol americano que recebeu um
forte bloqueio de corpo no meio do campo. Ele saiu do jogo sentindo-se muito bem e foi para casa. No dia
seguinte, morreu vítima de uma ruptura do baço.
53
isso, é importante relatar todos os ferimentos, pequenos ou grandes, no momento em que acontecem e seguir
o tratamento indicado.
06
54
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Sistema de Gestão de Segurança e Saúde com base na OHSAS 18001.
Objetivo:
25
Enfatizar a importância dos quesitos estabelecidos na especificação OHSAS 18001.
Compromisso de todos
Todos colaboradores estão envolvidos nesse processo e a participação de cada um é medida
quando:
• conhecemos e praticamos a Política de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida da CPFL;
• conhecemos e procuramos solucionar/minimizar possíveis riscos de acidentes, presentes em
nossos locais de trabalho ou em nossas atividades;
• utilizamos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual - necessários e indicados às nossas
atividades;
• comunicamos os riscos identificados e os eventos ocorridos para que possam ser
solucionados;
• buscamos a melhoria contínua no desempenho seguro de todas as nossas atividades.
55
Comunicação de Eventos Gestão de Controle de Perdas (GCP)
Sistema que favorece o gerenciamento da comunicação, análise e sugestões/propostas de melhoria
relacionadas aos eventos observados/ocorridos na empresa: condições abaixo do padrão, incidentes,
acidentes pessoais e materiais (inclusive público em geral).
Legislação
Trata-se da identificação, avaliação e aplicação das ações necessárias para o cumprimento da
legislação federal, estadual e municipal.
Controle Operacional
É estrutura administrativa e operacional dos processos, produtos ou serviços identificados como
causadores potenciais de acidentes. Ele avalia como os riscos estão sendo eliminados, controlados ou
atenuados para garantir a integridade dos colaboradores.
Treinamento
Levantamento do perfil requerido (formação, experiência, habilidades/conhecimento específico) para
cada função da empresa, quando são identificadas as necessidades de capacitação. A partir do diagnóstico
são realizados treinamentos, reciclagens, integrações de segurança, formação de brigadistas, etc.
Documentação
Adequação da estrutura organizacional (organograma), com definição de responsabilidades,
estrutura dos padrões, normas, regras e procedimentos frente à realidade operacional da empresa, bem como
seus controles de publicação, atualização e, principalmente, o modo como essas determinações estão sendo
praticadas/cumpridas.
06
56
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Colesterol e triglicérides.
Objetivo:
26
Divulgar os principais conceitos de colesterol e triglicérides, bem como a importância
do controle e tratamento.
Está cada vez mais claro para os estudiosos do problema que uma dieta rica em gordura é um dos
mais graves fatores de risco para o funcionamento das artérias que irrigam o coração. Hoje, vamos
conhecer os grandes vilões dessa história: o colesterol e o triglicérides, que podem ser produzidos pelo
organismo ou obtidos através dos alimentos.
57
06
58
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Esmeril.
Objetivo:
27
Segurança na utilização.
Esmeril preso
A maioria dos esmeris são projetados para ficar presos entre flanges. Não opere esmeris que
não estejam montados em flanges adequados. Coloque as faces do material compressivo entre o esmeril
e seu flange.
Como é o teste?
Teste a pedra tocando-a delicadamente com um martelo de madeira ou cabo de uma chave de
fenda. Se a roda não estiver com defeito, um círculo perfeito será traçado.
Salvaguardas apropriadas fazem parte das operações seguras de esmerilhamento. As práticas
seguras representam a outra parte. Quando ambas são observadas, os ferimentos serão poucos e menos
severos.
59
Fique atento:
• Verifique se há flanges trincados.
• Certifique-se que a pedra não está quebrada, se é do tamanho correto, bem como sua especificação
para o trabalho a fazer.
• Se a pedra estiver montada fora do centro ou com lateral mais desgastada, grandes esforços são
impostos, podendo ocorrer fragmentação de toda a pedra.
06
60
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Chave de fenda.
Objetivo:
28
Incentivar o uso correto.
Há certas atividades dentro da área de prevenção de acidentes que, para a maioria das pessoas,
parecem algo simples demais. Talvez, por isso, muitas saem por aí fazendo verdadeiros absurdos. No
caso das chaves de fenda, por exemplo, é impressionante o enorme número de abusos.
Elas são encontradas numa ampla variedade de formas, tamanhos e materiais. Todas, porém, se
destinam a um único uso. Apertar e afrouxar parafusos. Infelizmente, às vezes são usadas como
alavanca, como formão, raspador, misturador de tinta e, incrivelmente, às vezes, como martelo!
Tamanho errado
O abuso mais comum é usar a chave de fenda de tamanho errado para o parafuso. Você não
usaria um par de sapatos que fosse muito pequeno ou muito grande para os pés. Caso contrário, isso
seria um abuso para eles. Pela mesma razão, não deve usar uma chave de fenda que seja muito pequena
ou muito grande para o parafuso com o qual está trabalhando.
Freqüentemente, a pessoa não tem a chave correta nas mãos naquele momento para executar
um trabalho. Tenha estes pontos em mente quando usar uma chave de fenda: sempre combine o tamanho
da chave com o trabalho a ser feito e sempre combine o tipo da chave com o tipo de cabeça do parafuso.
61
piloto pode ser feito em madeiras macias. Faça sempre a guia para iniciar a colocação do parafuso.
No momento da torção, verifique se ele está firme; assim, comece a pressioná-lo sempre mantendo a
força perpendicular ao plano, procurando aplicar a força de torção com os braços, mantendo-os numa altura
adequada. É seguro usar as duas mãos como uma força extra.
06
62
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Martelo.
Objetivo:
29
Incentivar a segurança.
O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão. O bater do martelo do juiz. O homem utiliza
o martelo para muitas coisas e há milhões de anos. Quase sempre, a primeira ferramenta que
aprendemos a manusear. Mas, tudo isso, infelizmente, foi insuficiente para nos tornar especialistas na
sua utilização com segurança.
Não é só o polegar a vítima do martelo, apesar de ser o ferimento mais comum. Há muitas outras
formas de se ferir com o martelo. Uma pessoa que esteja trabalhando numa oficina batendo na lataria de
um carro pode ser atingida por um fragmento de metal enferrujado. Na construção civil, são constantes
as fraturas nos dedos por marteladas diversas, causando, muitas vezes, o afastamento do trabalho. A
maioria dos acidentes que envolvem as atividades com o uso de martelo são lesões nas mãos e acidentes
típicos de fragmentos nos olhos. Um pouco de consciência em relação à segurança tem um grande papel
na sua prevenção.
Essas recomendações parecem elementares. São realmente. Mas não é fácil alcançar a
maestria nesse movimento. Como todas as ferramentas manuais, mantenha-o bem protegido quando
63
não estiver sendo usado. Um martelo deixado no chão pode fazer alguém tropeçar. Talvez você nunca tenha
percebido a existência de tanta coisa envolvendo a segurança com martelo, mas gostaria de acrescentar mais
uma coisa. Quando estiver usando um martelo, lembre-se de se preocupar não apenas com sua própria
segurança, mas também com a daqueles à sua volta.
06
64
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Direção defensiva.
Objetivo:
30
Direção defensiva.
Hoje nós vamos mostrar que é possível diminuir os riscos de envolvimento em acidente de
trânsito falando sobre atitudes que, em diferentes situações, vão nos deixar longe do perigo.
A seguir vamos falar de uma lista de atitudes para evitar diferentes tipos de acidentes.
Colisão Traseira
A melhor distância para se manter do veículo à sua frente é aquela associada aos três segundos.
Observe o veículo à frente e, assim que ele passar por um ponto qualquer, inicie a contagem
mentalmente, Mil e Um, Mil e dois, Mil e Três. Se ao terminar a contagem você ainda não tiver chegado
ao ponto marcado, isso significa que está seguro. Mas, se por acaso, você passar pelo ponto antes do fim
da contagem é sinal que está perto demais. Nunca fique na frente de um veículo maior que o seu, porque
em caso de freadas bruscas ele não conseguirá parar e colidirá contra você.
Colisão Lateral
Regule seus espelhos retrovisores mantendo-os a 90º ou de forma a perder totalmente a visão da
lateral do seu veículo. Isto permitirá um maior ângulo de visão lateral e reduzirá os chamados pontos
cegos.
Colisão Frontal
Sempre avalie bem antes de realizar uma ultrapassagem. Escolha sempre uma reta,
preferencialmente em locais planos com ótima visibilidade. Evite ultrapassar comboios de caminhões e
ônibus, pois esses deixam pouco espaço. Nunca ultrapasse em subidas em vias de dupla mão de direção,
pois nessa situação os veículos que sobem perdem velocidade. Respeite sempre as faixas contínuas e só
ultrapasse em faixas seccionadas. Não ultrapasse em curvas, é assim que ocorre a maioria dos acidentes
graves com colisão frontal.
Colisões em Cruzamentos
Respeite sempre o direito de preferência. Mesmo em cruzamentos que você tenha a preferência
reduza a velocidade do carro e mantenha o pé suavemente sobre o pedal de freio, pois isso reduzirá o
tempo de frenagem caso seja necessário. Se precisar frear bruscamente não pise na embreagem pois ele
tira o freio motor e o veículo demora mais a parar.
65
Atropelamentos
Os pedestres têm dificuldade em avaliar a velocidade de aproximação de um veículo. Muitas pessoas
têm o hábito de caminhar fora das calçadas e olhando para o chão sem notar a aproximação de um automóvel.
Quando um pedestre atravessa a rua poderá fazê-lo de diferentes formas. No fluxo ele caminha sem ver o
veículo se aproximar, correndo portanto, maior risco. No contra-fluxo o pedestre mantém, o tempo todo, a
visão do veículo que vem em sua direção, correndo sempre menor risco.
Acidentes em Coletivos
Evite ônibus superlotados: saia mais cedo de casa. Na maioria das vezes, 15 minutos fazem a
diferença. Perceba a velocidade de aproximação do coletivo e avalie o condutor. Se verificar que dirige com
imprudência e se possível, pegue o próximo ônibus. Caso não consiga se sentar, posicione-se sempre olhando
para frente do veículo. Isto o ajudará a se proteger melhor em casos de emergência.
Antes de descer assegure-se de que o veículo está totalmente parado e segure sempre no corrimão.
06
66
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Manuseio de cargas com segurança.
Objetivo:
31
Orientações sobre os cuidados para levantar pesos, preservando mãos, pés e coluna.
Vocês sabiam que o levantamento de cargas está relacionado a um grande número de acidentes
ou problemas relacionados à saúde do trabalhador? E que mesmo com o auxilio mecânico para o
levantamento de cargas há sempre alguns trabalhos que precisam ser feitos manualmente? Então, nossa
conversa de hoje é sobre os cuidados necessários para evitar as distensões ou o famoso mau jeito nas
costas, além de outros incidentes.
Dá para a gente lembrar aqui algumas coisas que temos de levantar manualmente. O que pesa
mais? O que é mais difícil de manusear? Lembrem-se dessas coisas enquanto falamos nos principais
pontos sobre levantamento de peso com segurança.
67
Peça ajuda, não dê uma de auto-suficiente!
Se a carga for muito pesada, coloque-a de volta no chão e peça ajuda, sem hesitar em fazer isto.
Levante lentamente a carga esticando suas pernas, mantendo as costas retas e a caixa próxima ao
corpo para evitar esforços nos músculos dos braços e para manter o equilíbrio. Coloque lentamente sua força
no levantamento.
06
68
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Acidentes podem acontecer em qualquer lugar.
Objetivo:
32
Mostrar que a negligência ou o descuido são causas de grande parte dos acidentes.
Os acidentes acontecem a toda hora, em casa, no trajeto ou no próprio local de trabalho, ou num
parque de diversões. Podem acontecer a qualquer momento em qualquer lugar, a qualquer pessoa,
principalmente àquelas expostas a uma condição de risco.
Vários exemplos mostram que os acidentes poderiam ser evitados se houvesse mais atenção e,
principalmente, prevenção:
69
70
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
O valor do capacete de segurança já foi provado.
Objetivo:
33
Mostrar que o uso do capacete, às vezes um incômodo, pode salvar a vida do
trabalhador e protegê-lo de graves ferimentos.
71
Cuide de seu equipamento de proteção
Para ter seu capacete em bom estado e capaz de promover uma proteção eficaz, cuide de sua
conservação. Nunca o jogue no chão e procure mantê-lo limpo e em perfeitas condições de uso.
06
72
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Segurança com cabos de aço.
Objetivo:
34
Orientar o armazenamento, inspeção e manutenção dos cabos de aço e ensinar
como usá-los.
Muitos de nossos trabalhadores lidam com equipamentos sustentados por cabos de aço. É sobre
esse material e a melhor forma de utilizá-lo com segurança que vamos conversar hoje. Os cabos de aço
são amplamente usados e, diferentemente das cordas de fibra, possuem maior resistência para o mesmo
diâmetro e peso. Sua resistência é constante, molhado ou seco, permanecendo sempre igual, sob
condições climáticas variáveis, com maior durabilidade.
Lubrificação constante
Faça sempre uma lubrificação periódica. Isso vai garantir que toda vez que um cabo for dobrado e
esticado, os arames nas suas pernas deslizem uns contra os outros. A lubrificação do cabo de aço serve
73
também para evitar a corrosão dos arames e a deterioração do núcleo, ou alma, de fibra. O lubrificante pode
ser aplicado usando uma escova.
Agora que já sabemos como guardar e manter lubrificados os cabos de aço, vamos
aprender a manuseá-los.
Atenção!
Todas as sapatas dos clipes devem assentar na extremidade do cabo e ter o tamanho adequado para o
diâmetro do cabo. A distância entre os clipes num cabo de aço deve ser igual a seis vezes o diâmetro do cabo.
06
74
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Içamento mecânico e outros equipamentos motorizados.
Objetivo:
35
Ressaltar a importância de trabalhar com pessoas habilitadas no manejo de máquinas.
Os guinchos, talhas e lanças são alguns dos equipamentos de içamento motorizados que,
normalmente, são encontrados em nosso meio de trabalho. Embora pareçam máquinas simples,
requerem operação e manutenção adequada para se tornar uma ferramenta de trabalho segura e de
muita utilidade.
Operadores habilitados
A utilização de guinchos e de outros equipamentos motorizados (guindauto) em nossos trabalhos
é uma operação meticulosa. Somente uma pessoa habilitada e qualificada pode operar um equipamento
motorizado de forma correta e com segurança. Uma pessoa qualificada nunca abusa de seu
equipamento, evita paradas e partidas rápidas, que podem provocar o desgaste excessivo.
Testes diários
O operador seguro sempre faz um teste de levantamento para verificar se o gancho ou a armação
de seu equipamento estão corretos e no local certo. Também escolhe uma pessoa para lhe passar os
sinais manuais necessários e aceita somente os sinais claramente indicados.
A responsabilidade das manobras é sempre do operador; por isso ele mesmo deve verificar as
distâncias de afastamento e dar atenção particular aos espaçamentos em relação a fios aéreos, que
podem provocar a energização do veículo, causando um sério acidente.
75
Para cada equipamento, um tipo de proteção
Dependendo do tipo de equipamento, existe uma proteção específica a ser usada. Em alguns casos,
como, por exemplo, o sistema hidráulico, tal proteção é parte integrante do equipamento. Se ocorre um
vazamento, a proteção permite que a plataforma desça suavemente em vez de cair abruptamente danificando
o equipamento.
Procedimentos de segurança
Quando houver a possibilidade de contato com o fio energizado, use as luvas de borracha. Esse mesmo
cuidado se aplica a todas aquelas pessoas que estejam trabalhando próximas de redes elétricas ou de
equipamentos que possam ter contatos com fios energizados.
Outros procedimentos: não fique embaixo de cargas suspensas, use o cabo de controle para guiar a
carga e procure testar continuamente o equipamento. O bom operador é aquele que trabalha com segurança e
sabe que equipamentos motorizados são extensões de seus braços e, por isso, evitam acidentes.
06
76
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Andaimes.
Objetivo:
36
Conscientizar sobre a importância da sua instalação.
Nossas atividades diárias, às vezes, escondem perigos que não percebemos. Para evitar
acidentes, por falta de atenção ou desinformação, fique atento ao trabalhar em locais onde seja
necessário instalar andaimes, pois o risco de queda está presente. Portanto, antes de iniciar essa tarefa,
para reduzir risco, experimente utilizar o seguinte check-list:
Por meio do check-list, você consegue enxergar de maneira prática os possíveis erros cometidos
e, assim, eliminar os riscos de queda de objetos. Portanto, siga as seguintes regras básicas:
77
com a corda manual ou abaixando uma carga.
7- Se estiver sendo feito algum trabalho de demolição ou de alvenaria, coloque uma tela no espaço
entre a plataforma e o corrimão superior;
8-Utilize sempre o cinto de segurança.
06
78
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Proteção para os olhos.
Objetivo:
37
Mostrar que esquecer proteção individual pode custar a perda da visão.
Vou dizer-lhes que não existe cena mais arrepiante do que ver um soldador trabalhando com sua
proteção pendurada no pescoço ou jogada no chão. É como ver um motoqueiro andando de moto com o
capacete no cotovelo. Um absurdo, não é? Sim, mas há gente que, até hoje, acha que basta estar próxima
dos equipamentos de proteção para que eles cumpram seu papel. Com os nossos olhos, tema da nossa
conversa de hoje, não podemos brincar. Uma fagulha do esmeril ou uma gota de qualquer produto
corrosivo pode nos cegar e, daí, não há remédio que nos cure.
79
Fique esperto e se ligue nessas dicas!
Você sabe que precisa de apenas uma partícula de esmeril para acabar com sua visão? Você sabe que
o respingo de um produto químico corrosivo é o suficiente para cegar?
06
80
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Preparação de áreas seguras de trabalho.
Objetivo:
38
Mostrar que é possível minimizar os riscos em operações de trabalho.
Por mais que planejemos e tentemos ser cuidadosos, é impossível eliminar todos os riscos à
nossa volta. O melhor que podemos fazer é eliminar alguns e minimizar, o máximo possível, os outros. A
preparação de áreas seguras de trabalho é a eliminação ou minimização dos riscos. Na verdade, nosso
programa de prevenção de acidentes nada mais é do que isso.
Planejamento
Mesmo um trabalho de emergência deve ser planejado e avaliado antes de ser iniciado. Como
nosso trabalho irá interferir no tráfego de veículos e pedestres, os motoristas devem ser alertados,
alguns metros antes, de que há um grupo de pessoas executando um trabalho.
Como não podemos eliminar os riscos do tráfego, o melhor que podemos fazer é torná-lo mais
lento. Após estabelecermos um padrão seguro para o tráfego e criar proteção aos pedestres naquele
local, ainda assim teremos de lidar com os riscos envolvidos na tarefa.
81
06
82
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Vidro quebrado.
Objetivo:
39
Orientação sobre como remover vidro quebrado e evitar acidentes.
Bom dia! Hoje nosso tema está relacionado aos incidentes envolvendo vidro quebrado. Com
certeza, muitos de vocês já se envolveram com algum episódio em que houve ferimentos causados ao
quebrar um vidro. Por isso nossa conversa será sobre como evitar que tais incidentes aconteçam.
Quando uma lâmpada se quebra, um vidro de medidor de energia, uma janela ou porta de vidro é
estilhaçada, alguém tem que limpar o vidro quebrado: essa é uma tarefa que exige o maior cuidado. Os
ferimentos causados ao recolher os cacos de vidro, ou por não os recolher, não viram notícia, mas causam
ferimentos sérios que podem atingir pequenas artérias e, depois, causar infecções.
Cuidado na remoção
Cacos de lâmpadas de iluminação pública, vidros de medidores, garrafas ou copos quebrados
nunca devem ser depositados diretamente no lixo. Acondicione-os numa caixa de papelão identificada,
protegida de chuva e eventuais choques que possam provocar sua ruptura. Em nenhuma hipótese as
lâmpadas queimadas devem ser quebradas, pois essa operação é de risco para o colaborador e acarreta a
contaminação do local.
As lâmpadas que se quebram acidentalmente devem ser separadas das demais e
acondicionadas em recipiente hermético, em boas condições, que possibilite a vedação adequada, por
exemplo, tambor metálico ou de plástico com tampa.
Equipamentos de proteção
Os trabalhadores regularmente expostos a riscos de vidro quebrado precisam usar o
equipamento de proteção individual, constituído de óculos de segurança e luvas, dependendo do tipo de
trabalho. A bota de segurança também é item necessário.
83
método para o controle e destinação de resíduos, entre eles, os resíduos com vidros quebrados.
06
84
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Chave de boca.
Objetivo:
40
Prevenção de acidentes.
Quando precisamos de uma chave de boca, não há absolutamente outra ferramenta que possa
substituí-la. Ela é indispensável em quase todas as empresas, assim como em nossa casa, e pode ser do
tipo de boca aberta (chave fixa) ou boca fechada (chave estrela). Gravado no seu cabo, há um número que
representa sua medida. A principal vantagem da chave de boca fechada é que sua extremidade pode ser
mais fina, o que lhe permite entrar em locais apertados.
Os ferimentos relacionados com atividades que se utilizam de chaves de boca vão de lesões
simples a complexas. A maioria dos ferimentos resulta da utilização de chaves de tamanhos e tipos
incorretos. Quanto mais soubermos a respeito dessas chaves e a maneira correta de usá-las, mais aptos
estaremos para evitar acidentes.
A chave de boca comum é do tipo aberta. Os principais erros na sua utilização são os
seguintes:
1-Usar uma que seja muito grande. Nesse caso, provavelmente, escapará e danificará as bordas
das porcas;
2-Utilizar a chave de boca de extremidade aberta com as garras trincadas ou danificadas;
3-Colocar um pedaço de cano no cabo para aumentar a força. A chave não foi projetada para
suportar esse esforço adicional;
4-Usar cunha (como a ponta de uma chave de fenda para completar o encaixe da chave de boca
na porca ou cabeça do parafuso).
85
06
86
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Gases de exaustão.
Objetivo:
41
Orientar sobre a importância de ventilar ambientes onde funcionam máquinas e motores
e salas de baterias.
Quem freqüentemente enfrenta tráfego intenso nas horas de maior movimento de veículos
algumas vezes se queixa de cansaço e de dores de cabeça. Isso normalmente ocorre em vista da poluição
por gases de exaustão.
Por isso, nossa conversa hoje será sobre a dispersão dos gases de exaustão, e as condições mais
seguras para o trabalhador que está numa área fechada em que operam pequenos caminhões.
É importante ter um bom suprimento de ar fresco nos ambientes em que gases de exaustão são
liberados. Um único motor a gasolina ou a gás de cozinha, quando funcionando a plena carga, libera de
3% a 4% de monóxido de carbono (CO) e cerca de 11% a 13% de dióxido de carbono (CO2 ). O CO é nocivo
à saúde, pois combina-se com a hemoglobina presente em nosso sangue, comprometendo a respiração
celular. Já o CO2 expulsa o oxigênio do ambiente causando a asfixia por falta de O2 .
Uma pequena empilhadeira, que queima três litros de combustível por hora, deve operar
somente em locais ventilados o suficiente para expelir os gases e obter ar puro. Caso a sala seja pequena
procure aumentar sua ventilação. O ar puro e corrente é fundamental para diluir os gases de exaustão.
87
06
88
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Dicas de segurança para operação com guindaste (munck).
Objetivo:
42
Alertar para os cuidados na operação de guindastes para evitar acidentes.
A operação de guindastes é o nosso tema de hoje no Diálogo Semanal. A grande maioria dos
acidentes envolvendo guindastes ocorre quando as cargas suspensas caem devido a problemas com
amarração inadequada, peso excedente, ganchos defeituosos ou estropos inseguros. Esses acidentes,
normalmente, atingem os trabalhadores que estão embaixo ou próximo das cargas suspensas,
recebendo ferimentos muitas vezes fatais.
Por isso, o cuidado com a operação dos guindastes começa com o exame diário e minucioso dos
cabos e prendedores. Essa inspeção deve ser ainda mais completa, ao aproximar-se o fim da vida útil
desses equipamentos.
Fique de olho!
Cabos - Se um cabo de 6 por 19 ou de 6 por 25 tiver seis arames partidos numa perna, essa seção
estará seriamente comprometida.
Ganchos - Os ganchos deterioram-se pela fadiga e falta de prática de içar a carga; isso pode
fazer com que ele se abra, devendo ser substituído.
Dê preferência ao uso de um gancho giratório, porque ele minimiza o esforço e o desgaste
provocado pelo giro da carga durante o içamento. Para evitar que o estropo saia, use também um gancho
de segurança com um trinco que funciona como trava.
89
ângulos de inclinação da lança. Siga sempre as instruções de operações e respeite os limites especificados na
tabela de carga, nunca os excedendo.
06
90
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Prensa e furadeira para metal.
Objetivo:
43
Alerta para o risco de acidentes.
O uso incorreto das ferramentas está entre os fatores mais freqüentes dos acidentes no
trabalho. Análises, estudos e levantamentos estatísticos realizados por instituições altamente
respeitadas na área de segurança do trabalho mostram que as principais causas dos acidentes com
prensas e furadeiras estão relacionadas às falhas humanas. Fique atento para evitar acidentes, seguindo
os procedimentos.
*Nenhum trabalho deve ser feito segurando a peça manualmente enquanto perfura;
*Use o capacete mais justo para manter o cabelo afastado das peças móveis;
*Não use roupas folgadas ou jóias, elas podem ser presas por peças rotativas;
*Use os óculos de segurança que impedirão que partículas atinjam os olhos. Use também
botinas de segurança;
*Não opere as furadeiras com velocidades maiores do que as especificadas pelo fabricante para
o material que esteja sendo furado;
*Mantenha a mesa livre de ferramentas e de outros itens soltos. Mantenha o piso em volta da
prensa livre de objetos que possam causar tropeções;
91
*Antes de começar a trabalhar com a máquina, certifique-se de que a peça de trabalho esteja
firmemente presa, de que as brocas, soquetes e encaixes estejam em boas condições e firmes no lugar;
*Verifique se a máquina foi lubrificada apropriadamente e se todas as condições estão corretas para
utilização segura e se as chaves de trava foram removidas;
06
92
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Práticas de segurança na utilização de escadas.
Objetivo:
44
Uso seguro de escadas, sua manutenção, sua guarda e transporte.
O assunto de hoje é o uso das escadas como equipamento de trabalho de forma segura.
As escadas são um dos instrumentos de uso mais freqüente em nossa empresa. Se usadas de
modo inadequado, podem causar acidentes sérios e até fatais. Por serem equipamentos de trabalho
comuns, os riscos associados a elas normalmente não são levados muito a sério. Ninguém pensa, por
exemplo, que um degrau trincado, que passe despercebido no começo de uma tarefa, pode virar um
acidente com fraturas sérias. Por isso, todo cuidado é pouco com a conservação, o transporte e a escolha
da escada certa.
Nada de improvisos!
-Use sempre a escada certa para o trabalho.
93
06
94
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Sedentarismo.
Objetivo:
45
Estimular a prática de atividade física.
Você se sente cansado, mesmo sem ter feito nenhum exercício especial? Tem dificuldades em
dormir mesmo quando está exausto? Quando corre pequenas distâncias ou sobe escadas fica sem
fôlego? Está com seu peso acima do ideal? Você se sente, às vezes, deprimido sem motivos? Está sem
tempo? As novas recomendações de atividade física em programas para população, indicam que seus
benefícios ocorrerem também quando realizada de forma intervalada, ou seja, em pequenas sessões de
10-15 minutos. Não dê mais desculpas, está na hora de pôr fim à preguiça e praticar uma atividade física
que lhe proporcione prazer.
Você sabia que o sedentarismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento das doenças
cardiovasculares e que 70% da população mundial não realizam nenhuma atividade física?
Exercício físico: é um tipo de atividade física mais organizado, que inclui duração,
intensidade, freqüência e ritmo. Exemplos: correr, pedalar, nadar a determinada velocidade.
Lembre-se de que:
* É necessário realizar, no mínimo, 50 minutos de exercício para obter algum benefício;
* O adulto deve executar pelo menos 30 minutos de atividade física diária, cinco dias da semana
95
para deixar de ser inativo;
* Para uma boa caminhada, bastam um tênis, um calção e disposição.
06
96
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Inspeção de ferramentas e equipamentos.
Objetivo:
46
Prevenção de acidentes.
Nada é mais importante em nossa operação do que evitar que alguém saia ferido
A perda de um olho, de um braço, de uma perna ou de uma vida é exatamente isto: uma perda.
Não há peça de reposição para tanto. Um homem forte e saudável passou anos de sua vida explicando
como perdeu um olho pela falta de cuidado. Não foi apenas porque não estava usando óculos de
segurança. Seu formão estava trincado e uma parte o atingiu ao utilizá-lo. Seu acidente foi como a
maioria dos acidentes: poderia ter sido evitado. Se apenas tivesse feito uma inspeção nas suas
ferramentas e procurado os óculos de segurança. A eliminação do “se” é a chave da prevenção dos
acidentes. A responsabilidade por isso cabe a cada indivíduo. A manutenção de ferramentas e do
equipamento pode até não ser sua responsabilidade pessoal, mas a responsabilidade por inspecionar e
cobrar de quem é responsável é sua. A inspeção é apenas o primeiro passo para evitar os acidentes e
ferimentos causados por equipamentos e ferramentas defeituosos. A verificação deve tornar-se um
hábito, deve ser rotineira como vestir uma camisa para o trabalho, logo que acorda. É, portanto, um
hábito seguro.
97
06
98
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Fuja de incêndios onde quer que você esteja!
Objetivo:
47
Dar dicas de como escapar de um incêndio e evitar a fumaça.
É possível que a maioria de nós nunca tenha enfrentado um incêndio em casa, num local público,
ou no trabalho. Mas como prevenção nunca é demais, hoje vamos falar sobre um tema que vai orientar
você a escapar de casa, do trabalho, de edifícios, lojas e locais públicos, caso seja surpreendido por um
incêndio.
O primeiro perigo é a fumaça. Depois de ser aspirada algumas vezes, ela pode até matá-lo.
Fuja da fumaça
Se estiver no meio de muita fumaça não se apavore, deite-se no chão e procure sair do ambiente
rastejando. A fumaça é mais leve que o ar e tende a ocupar, primeiramente, os espaços superiores.
Evite os elevadores
Nunca use elevador para fugir de um incêndio, você pode ficar preso nele.
Faça um mapeamento mental do caminho para as escadas de saída de incêndio. Onde quer que
esteja, use as escadas para descer aos andares abaixo de onde se encontra o incêndio.
99
-Feche as portas atrás de você;
-Use as escadas, nunca os elevadores;
-Tenha em mente um plano de emergência de saída (pergunte sobre isso aos brigadistas existentes na
empresa ou ao seu síndico).
06
100
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Primeiros socorros para os olhos.
Objetivo:
48
Os diferentes tipos de acidentes com os olhos e os procedimentos iniciais.
Os acidentes com os olhos podem vir de diferentes formas e intensidades para o trabalhador. A
primeira coisa de que vamos nos lembrar na conversa de hoje é da importância do uso dos EPIs. Os
ferimentos podem vir de queimaduras químicas, do arremesso de partículas ou até de impactos contra
ferramentas ou objetos. Em cada caso, é preciso adotar diferentes procedimentos para os primeiros
socorros.
Como tratar
-Levante a pálpebra superior para fora e para baixo sobre a pálpebra inferior;
-Se a partícula não sair, mantenha o olho fechado, coloque uma bandagem e procure ajuda de um
médico;
-Não esfregue os olhos em hipótese alguma.
101
Cortes e perfurações
Outro tipo de ferimento comum nos olhos são cortes e perfurações. Esse tipo de caso exige um
cuidado maior e imediato por parte daquele que vai socorrer.
-Faça uma bandagem leve e procure um especialista imediatamente;
-Nunca lave os olhos;
- Nunca tente remover qualquer objeto que esteja cravado no olho.
06
102
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Solventes comuns.
Objetivo:
49
Orientar sobre o uso seguro dos solventes e as formas de prevenir acidentes.
Nossa conversa de hoje é sobre os solventes, aqueles líquidos que têm a propriedade de
dissolver substâncias. O exemplo mais conhecido de todos nós é a água. Ela dissolve o sal.
No entanto a água só funciona como solvente com determinados produtos. Não dá para utilizá-la
para dissolver graxa, óleo ou gorduras. Para esses produtos, deve-se recorrer a outros tipos de solventes,
como o álcool e a nafta, que são produtos inflamáveis e, portanto, perigosos.
Planeje o trabalho
Se um solvente for aquecido haverá riscos de explosões e incêndios. Por isso, antes de manusear
qualquer solvente, conheça seus riscos;
- Observe a situação à sua volta e planeje a tarefa cuidadosamente;
- Certifique-se de que os vapores do solvente não evaporem a ponto de se tornar um perigo;
- Não se esqueça de que os solventes se espalham muito rapidamente pelo ar e que se movem da
mesma maneira que a fumaça do cigarro;
- Conheça o solvente que vai utilizar e as recomendações de segurança a ele associadas;
- Não use gasolina como solvente, é muito volátil e altamente inflamável;
- Não manuseie o solvente sem o EPI adequado.
103
104
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Desmaios.
Objetivo:
50
Dar orientações sobre como socorrer alguém vítima de desmaios.
Sintomas comuns
Geralmente antes do desmaio a vítima queixa-se de fraqueza, falta de ar e “escurecimento da
visão”.
O que fazer
Nesta hora é importante que a auxiliemos para que não se machuque na queda.
105
06
106
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Exposição à substâncias perigosas.
Objetivo:
51
Mostrar que substâncias invisíveis podem ser danosas à nossa saúde.
Algumas substâncias prejudiciais à saúde podem ser ignoradas, porque seus efeitos não
aparecem imediatamente. Um exemplo é o asbesto, elemento encontrado no amianto, material usado
para fabricação de telhas e lonas de freio. Seus efeitos levam anos para manifestar-se no organismo,
mas provocam grandes lesões, deixando um trabalhador incapacitado para diversas funções.
Saúde não é brincadeira, vamos falar hoje sobre como as substâncias prejudiciais penetram em
nosso organismo.
Como se prevenir
-Mantenha o local de trabalho sempre limpo e isento de poeira;
-Certifique-se de que haja boa ventilação ou ventiladores de exaustão no lugar onde está sendo
feito um trabalho de soldagem, ou quando motores a gasolina estiverem ligados;
-Evite contato da pele com o concreto úmido. O cimento contém produtos que irritam a pele;
-Ao manter contato com solventes e desengraxantes, procure orientação sobre o equipamento
de proteção individual a ser usado;
- Use corretamente o EPI. Procure os profissionais de segurança no trabalho para melhor
orientação sobre o uso correto e o equipamento indicado.
107
108
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Dez maneiras para conviver com a gasolina.
Objetivo:
52
Evitar o uso doméstico de gasolina e saber como manuseá-la.
Toda vez que bombeamos gasolina para um recipiente pequeno com a intenção de usá-la em
casa ou na oficina, estamos criando um grande potencial de incêndio ou explosão. Poucas pessoas
sabem do alto poder inflamável da gasolina e, por isso, violam as regras sobre como e quando utilizá-la.
109
110
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Cabos de extensão para rede elétrica.
Objetivo:
53
Falar sobre os cuidados na hora de escolher, manusear e guardar cabos de extensão.
Todos certamente conhecem e têm em casa cabos de extensão. São peças úteis e que não
sugerem qualquer perigo. Mas fiquem sabendo que se mal usados podem ser perigosos e comprometer a
segurança do trabalho. Hoje vamos dar algumas dicas sobre como utilizar os cabos de extensão.
Somente bons cabos devem ser usados, por isso dê preferência àqueles que são testados e aprovados
por laboratórios de equipamentos elétricos.
Eliminando riscos
Você pode controlar alguns dos riscos associados ao uso de cabos de extensão. Em primeiro
lugar nenhum cabo de extensão pode suportar utilização abusiva. Evite dar nó, amassá-lo, cortá-lo ou
mesmo curvá-lo. Esse tipo de ação pode danificar o revestimento isolante do cabo comprometendo-o a
ponto de causar um curto-circuito, ou um princípio de incêndio, ou mesmo um choque elétrico.
Resistência
A maioria dos cabos elétricos transporta eletricidade comum de 110 volts sem grandes
problemas, mas sob certas condições uma corrente de 110 volts pode até matar;
-Proteja o cabo de extensão que estiver usando;
-Enrole-o em grandes laçadas;
-Não o dobre desnecessariamente;
-Não o submeta a tensão mecânica;
-Um cabo nunca deve ser deixado pendurado numa passagem ou sobre uma superfície por onde
as pessoas transitam;
-Evite armadilhas que podem causar acidentes e danos ao próprio cabo.
Sinais de perigo
Se um cabo de extensão mostrar sinais de desgaste, ou se você achar que ele já foi danificado,
troque-o por um outro novo. Não conserte cabos por sua conta, a não ser que seja a pessoa habilitada
para tal.
111
Em situações especiais, são necessários tipos diferentes de cabos. Alguns são resistentes à água,
outros não.
Alguns são isolados para resistência ao calor, outros são projetados para suportar a ação dos
solventes e outros produtos químicos.
Caso não conheça as características técnicas fornecidas pelo fabricante evite usar cabos em locais
úmidos, próximos ao calor e em locais contendo produtos químicos.
A utilização adequada de cabos de extensão não é difícil e nem complicada. O uso correto pode livrá-lo
de um choque elétrico.
Vamos relembrar algumas regras que devem ser aplicadas na utilização segura de cabos
de extensão
-Manuseie o cabo gentilmente, evitando tensioná-lo, dobrá-lo ou amassá-lo;
-Pendure-o num local onde não atrapalhe a passagem ou que possa representar riscos.
06
112
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Monitoramento do Sistema de Gestão de Segurança do Trabalho.
Objetivo:
54
Mostrar que um sistema de gestão de segurança precisa de acompanhamento constante.
Para que ele seja aplicado adequadamente precisa ser constantemente avaliado.
Monitoramento
O monitoramento é realizado por meio de indicadores: SGCP – Sistema de Gestão Controle de
Perdas: Histórico dos Eventos registrados no sistema “Controle de Perdas”, abrangendo as Empresas do
Grupo CPFL Energia.
113
Energia. Com base nos resultados, são formulados planos de ação visando à qualidade de vida.
Análise Crítica
Trata-se do acompanhamento da alta direção da empresa frente ao Sistema de Gestão Integrado,
principalmente no que diz respeito à implantação das melhorias propostas e o atendimento aos planos
definidos.
Objetivos e Metas
Trata-se do desdobramento das Políticas da Organização, descritas em metas aprovadas pela
organização de acordo com as necessidades do SGI. O acompanhamento mensal ocorre por meio de
monitoramento das ações previstas e realizadas estabelecidas no “Plano de Gestão de Saúde e Segurança -
PGS”, elaborado anualmente.
06
114
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Cercas eletrificadas.
Objetivo:
55
Motivar a prevenção de acidentes.
Você sabia que a energia cinética de uma queda tem que ser absorvida com o próprio corpo? A
deformação é a principal conseqüência. O corpo humano não suporta impactos e pressões, podendo
sofrer lesões que podem levá-lo à morte.
Como não podemos controlar os imóveis da população e necessitamos aprender a reduzir nossos
próprios riscos, é preciso agir preventivamente.
115
Por esses motivos, devemos ter muita atenção durante as atividades em unidades consumidoras que
possuam cerca eletrificada e nos cercarmos de toda a segurança, tais como:
- Planejem a atividade, identificando se o local possui cerca eletrificada;
-Solicitem ao responsável seu desligamento provisório, enquanto estiver trabalhando;
-Caso não consiga o desligamento e a cerca ofereça risco, reprograme a atividade até obter o
desligamento.
Lembre-se de que a prevenção de acidentes é uma via de mão dupla: de um lado a conscientização
sobre os riscos, suas causas e efeitos danosos e de outro a identificação das técnicas e medidas de controle
que deverão ser aprendidas para evitá-los.
06
116
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Programa 5S é aliado da prevenção de acidentes.
Objetivo:
56
Sensibilizar quanto à importância da organização dos locais de trabalho.
117
O que é tarefa padronizada?
É aquela que, além dos passos previamente definidos, tem especificados os recursos necessários
para a sua execução. Isso faz a diferença quanto a sua eficiência, facilidade de execução, qualidade nos
resultados e segurança em suas ações. A prática do 5S também envolve outros benefícios, tais como a
prevenção do desperdício de energia, melhor aproveitamento do espaço físico e maior motivação para o
trabalho.
06
118
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Corte e poda de árvores.
Objetivo:
57
Orientar no corte e poda de árvores com segurança do empregado.
A poda de árvore requer cuidados especiais, visando evitar acidentes pessoais e preservar o
meio ambiente. Há algumas desculpas clássicas: a pressa e o excesso de confiança, geralmente,
provocados pela experiência na execução da tarefa. No entanto é sempre bom lembrar que cada situação
é diferente, ou seja, há riscos inesperados em cada local.
Ferramentas
Somente deverá ser usada serra de dentes altos, bastão podador de galhos e serra circular
hidráulica, apropriada ao corte de galhos e árvores pequenas e motosserra ou traçador para árvores de
grande porte, sendo proibido o uso de qualquer outra ferramenta.
119
Cuidados importantes para subir e efetuar a poda de árvores
- Utilizar escada de tamanho apropriado e apoiada no galho que ofereça resistência para suportar o
esforço ao qual será submetido;
- Para subir na escada, ela deverá estar amarrada na sua base (de tal forma que não escorregue) ou
estar segura pelo companheiro (através dos montantes) e no topo junto ao galho de apoio;
- As árvores são cheias de insetos, principalmente abelhas; portanto, antes de subir, certifique-se que
não há riscos dessa natureza.
06
120
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Cinto de segurança - banco traseiro.
Objetivo:
58
Conscientização dos seus benefícios.
A Princesa Diana e seu companheiro morreram em uma Mercedes - veículo que possui todos os
quesitos de segurança passiva e ativa - porém estavam em alta velocidade (190 km/h) e sem cinto de
segurança; logo não puderam ser salvos pelos equipamentos de segurança do carro.
No Brasil, 80% das pessoas, no banco traseiro, não usam cinto de segurança. Em acidentes de
trânsito, 45% dos feridos são passageiros do banco traseiro. Ainda que esteja usando o cinto, o motorista
não estará a salvo. Ele será prensado pelo passageiro de trás contra o volante, podendo ter costelas
quebradas e pulmões e coração perfurados.
Ao ser lançado para a frente, o passageiro baterá braços e peito nas laterais dos bancos
dianteiros e atingirá o pára-brisa com a cabeça. Ainda poderá ser arremessado para fora do carro. Os
passageiros atingirão o teto do carro com a cabeça. Há grande chance de ocorrer traumatismo craniano.
Se a medula for comprimida pela pancada, existe o risco de tetraplegia.
Certamente, você conhece alguém que conduz veículo com passageiros no banco de trás sem
cinto, aumentando os riscos de acidentes, podendo sofrer e provocar lesões nos ocupantes do veículo e
em outras pessoas no trânsito. Oriente-o a tomar as seguintes medidas preventivas:
121
- Crianças devem estar adequadamente colocadas no banco traseiro. Se necessário, utilizar cadeira
homologada, especial para transporte de crianças e disponíveis no mercado.
- Use o cinto de segurança tanto no banco da frente como no traseiro. Ele pode salvar sua vida e a de
sua família.
A CPFL espera que seus empregados e seus parceiros previnam sempre os acidentes de
trânsito, e as melhores providências para alcançar esse objetivo são:
06
122
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Subida no poste.
Objetivo:
59
Orientar a subida no poste com segurança.
A pressa é inimiga da perfeição. Não adianta dizer que já subiu centenas de vezes em um poste,
podendo dispensar os cuidados especiais, que visam evitar acidentes. Siga os procedimentos iniciais e
os da execução da atividade. Nada de pular etapas.
Na hora de escalar postes e estruturas, a escada certa é sua grande aliada. Confira os
10 mandamentos para utilizar esse equipamento de forma segura:
1) Escolha da escada apropriada: deve encontrar-se em bom estado e ser de comprimento
que permita um posicionamento adequado e seguro ao trabalho, evitando improvisações.
2) Transporte e extensão da escada: durante o transporte em veículo, as escadas devem ser
fixadas ao suporte, por meio de correias de couro ou náilon, corda ou dispositivo apropriado.
3) Transporte manual de escadas extensíveis com mais de 7,80 m em terrenos com
superfícies irregulares: deve ser feito, preferencialmente, por dois eletricistas.
4) Escadas extensíveis: devem ser erguidas na posição vertical através da corda e
posteriormente apoiadas na estrutura.
5) Assentamento da escada: colocá-la na posição que mais facilite o trabalho, tomando todas
as precauções no sentido de evitar que seja atingida por veículo quando o trabalho for nas vias públicas.
123
Seus pés devem ficar afastados da base do poste, aproximadamente 1/4 do seu comprimento estendido, e
onde houver desnível de terreno, usar dispositivo compensador de nível.
6) Subida na escada: o colaborador deve subir e descer sem pressa, segurando-se com ambas as
mãos nos montantes, apoiando os pés degrau por degrau, com cuidado para não escorregar, usando luvas de
couro para serviços gerais, caso o circuito esteja desenergizado, para não se ferir em farpas porventura
existentes. No caso de escada acima de 7,80 m, um companheiro deve permanecer ao pé dela para firmá-la até
que o outro suba e amarre seu topo. Evitar sair da escada e apoiar-se nos equipamentos instalados nas
estruturas.
7) Em escada central adaptada em veículo: antes de subir, o colaborador deve fixar corretamente
a base da escada através dos engates apropriados e testar sua fixação, puxando-lhe a base.
8) Proximidade a condutores energizados e ferragens: se, para atingir a posição de trabalho, o
colaborador tiver que se aproximar de condutores energizados ou partes metálicas, deve calçar as luvas de
proteção (borracha e couro) antes de deixar o solo, e isolar os condutores com protetores isolantes.
9) Amarração da escada e fixação do colaborador na estrutura: atingindo o topo da escada, o
eletricista deve prender a correia de segurança (talabarte) em torno da estrutura e amarrar nela a escada.
Posteriormente, na posição de trabalho previamente estabelecida, deve prender a correia de segurança num
ponto resistente (em volta do poste, da escada etc.) e lançar ao seu companheiro a corda destinada a içar
ferramentas e materiais eventualmente necessários. É proibido usar isoladores, hastes, pinos, mãos-
francesas, extremidades das cruzetas ou topos de poste para prender o talabarte. Em paredes de alvenaria, a
escada deve ser amarrada em gancho olhal nela chumbado, conforme NTU 01.
10) Dois homens sobre a escada: quando não for possível instalar duas escadas e o serviço exigir
dois homens para sua execução, o segundo deles, deve aguardar, no solo, até o primeiro atingir sua posição de
trabalho, para então iniciar a subida pela escada.
06
124
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Assunto:
Mordida de cachorro
Objetivo:
60
Orientação sobre como prevenir mordida de cachorro.
Hoje, conversaremos sobre um problema muito comum no dia-a-dia das atividades dos
eletricistas e também dos leituristas que prestam serviços para a CPFL. É a mordida de cachorro a que
nossos profissionais estão sujeitos quando se dirigem até os nossos consumidores para atenderem a
algum chamado.
Para evitar acidentes dessa natureza, cuidado e bom senso são fundamentais. Somente os
nossos instintos nem sempre são suficientes para livrar de apuros como esse.
O instinto de proteção faz parte da vida do ser humano, tendo sido herdado de nossos ancestrais.
Ele aparece nas situações mais comuns, como aquela em que nos deparamos com um cachorro bravo e
sentimos que ele pode nos atacar. Nesse momento, nosso organismo começa a se preparar para a
defesa, fazendo-nos correr ou apanhar um pedaço de pau. Internamente, o organismo enviou várias
mensagens ao cérebro em resposta ao instinto de defesa.
O problema é que correr, por exemplo, nem sempre é a melhor opção.
Mordidas de cachorro costumam provocar desde ferimentos leves até verdadeiras lacerações,
atingindo em 77% dos casos os rostos das pessoas. No Brasil, ocorrem cerca de 400 mil acidentes desse
tipo por ano, contra 44 mil nos Estados Unidos.
Segundo especialistas, a boca, nariz e bochecha são os alvos preferidos pelos cães na hora do
ataque. Quando um cão morde uma pessoa no rosto, principalmente uma criança, como a pele é mais fina
e vascularizada, acaba provocando sérias deformidades, inclusive uma cicatriz bastante visível.
Tão logo a pessoa sofra a mordida, ela precisa ser protegida contra infecções, como o tétano.
Além disso, o tecido dilacerado deverá ser retirado e reconstruído via cirurgia. As cicatrizes são
inevitáveis e podem ser necessárias novas intervenções até ficarem quase imperceptíveis. No caso de
não ser possível acompanhar a saúde do cão que mordeu o empregado, é importante que ele tome a
vacina anti-rábica.
125
Como a prevenção é o melhor remédio, siga as 12 regras para prevenir acidentes com
cães
- NÃO entre no quintal do consumidor sem autorização;-
- NÃO entre no quintal do consumidor quando verificar cachorro solto no quintal;
- NÃO aproxime seu rosto ao focinho de qualquer cachorro;
- NÃO permita que o cão circule livremente na presença de estranhos;
- NÃO se aproxime de um cão estranho;
- NÃO leve seu cachorro para passear sem coleira;
- NÃO provoque um cão em hipótese alguma;
- NÃO perturbe um cão que está dormindo, comendo ou brincando com seus pertences;
- NÃO deixe uma criança pequena sozinha com um cão;
- NÃO deixe de vacinar seu cão anualmente;
- NÃO deixe seu cão com estranhos;
- NÃO ignore avisos de que um cão é bravo e representa perigo.
Em caso de ataque inevitável, vale lembrar que a pessoa não deve sair correndo, mas enrolar-se
como uma bola e permanecer nessa posição até que alguém venha em seu socorro.
06
126
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)
Colesterol e Triglicérides
www.drauziovarella.com.br
Fundação COGE
www.funcoge.org.br
127
INCA - Instituto Nacional de Cancêr
www.inca.gov.br