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Caderno do Diálogo Semanal

de Segurança - DSS
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

ÍNDICE
32. Acidentes podem acontecer em qualquer lugar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
33. O valor do capacete de segurança já foi provado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
34. Segurança com cabos de aço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
35. Içamento mecânico e outros equipamentos motorizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
36. Andaimes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
37. Proteção para os olhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
38. Preparação de áreas seguras de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
39. Vidro quebrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
40. Chave de boca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
41. Gases de exaustão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
42. Dicas de segurança na operação de guindaste (munck) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
43. Prensa e furadeira para metal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
44. Prática de segurança na utilização de escadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
45. Sedentarismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
46. Inspeção de ferramentas e equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
47. Fuja de incêndios onde quer que você esteja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
48. Primeiro socorros para os olhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
49. Solventes comuns. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
50. Desmaios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
51. Exposição a substâncias perigosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
52. Dez maneiras para conviver com a gasolina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
53. Cabos de extensão para rede elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
54. Monitoramento do Sistema de Gestão de Segurança do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
55. Cercas eletrificadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
56. Programa 5S é aliado da prevenção de acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
57. Corte e poda de árvore . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
58. Cinto de segurança - banco traseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
59. Subida no poste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
60. Mordida de cachorro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
O diálogo permanente sobre segurança no trabalho.

Objetivo:
Criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas na empresa através da
conscientização de todos os empregados.

O quê?
Hoje vamos iniciar uma série de assuntos sobre segurança e saúde no trabalho, enfatizando a
prevenção de acidentes e a busca de hábitos saudáveis. O risco de acidentes encontra-se nos ambientes
domésticos, no trânsito e no trabalho, mas saiba que é possível eliminá-lo se estivermos,
constantemente, atentos e preparados para reconhecê-lo nas diferentes situações do nosso dia-a-dia.
Como vocês já sabem, os Diálogos Semanais de Segurança fazem parte de um programa
preventivo. Esse caderno contém vários temas importantes para a qualidade de vida de todos, abordados
de forma simples para facilitar a discussão.

Para quê?
Seu foco principal é a realização de conversas sobre segurança e saúde com os colaboradores da
CPFL Energia, possibilitando a reflexão sobre os diversos temas abordados e constituindo, também, um
canal de comunicação ágil e transparente entre seus participantes.

Quando?
O DSS deverá ser realizado semanalmente, antes do início da jornada de trabalho, com duração
de 15 a 30 minutos, através da leitura e discussão de temas pré-selecionados ou outros relativos à
segurança, saúde e qualidade de vida.

Quem?
Diversos profissionais podem conduzir os DSS, tais como líderes, supervisores, profissionais de
segurança e saúde, membros das CIPAs. Para tanto, a leitura prévia do assunto a ser tratado é importante
para o bom planejamento e execução do trabalho. O aplicador deve ainda registrar o tema desenvolvido
no DSS e colher as assinaturas dos participantes em impresso padrão disponível no próprio caderno.

Como?
A condução do DSS sucederá em reuniões com o grupo de trabalho, mediante a discussão de um
dos temas do caderno, inicialmente fazendo sua leitura em voz alta para, então, explanar e discutir com
objetividade o assunto. É uma conversa direcionada sobre os temas propostos.

Participação de todos
Para prevenir acidentes do trabalho com sucesso, todos devem se sentir responsáveis pela

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segurança de cada membro da equipe. O hábito da prevenção deve ser adquirido e praticado por todos.

Finalidade
Nossos encontros servirão para aplicar o Diálogo Semanal de Segurança - DSS, visando
aprimorar as atitudes e as posturas que reduzem os índices de acidentes do trabalho e suas
conseqüências.

Nossa preocupação
A empresa demonstra sua determinação no campo da prevenção de acidentes, por meio de
investimentos, treinamento dos empregados, fornecimento de equipamentos de proteção e também pela
divulgação de normas e procedimentos; saúde e segurança devem ser tratadas com seriedade e com o
mesmo rigor com que são administrados os aspectos de qualidade, custo, produção, etc.

Objetivos
O Diálogo Semanal de Segurança visa orientar e informar a todos da equipe, conscientizando e
educando os empregados para um trabalho com toda segurança, mostrando também a importância da
participação de cada um no sistema de prevenção de acidentes.

Âmbito de aplicação
Os procedimentos apresentados no DSS aplicam-se a todas as equipes de linha de frente e às
diferentes atribuições e responsabilidades dos envolvidos.

Aplicação do conhecimento
Quanto mais cedo e quanto maior a freqüência com que se pratica uma atividade ou uma
habilidade, melhor ela é aprendida e recordada.
Quando ouvimos alguma coisa e a compreendemos, o nosso domínio da informação tende a
durar apenas um tempo, a menos que façamos algo para usá-la. Mas a partir do momento que aplicamos
o novo conceito ele passa a ser uma parte permanente de nós. Para fazer com que as pessoas entendam e
recordem as idéias comunicadas, faça-as pôr em prática. As reuniões realizadas nas primeiras horas do
dia e da semana fazem com que o dia e a semana comecem bem, e também criam condições para a
aplicação da mensagem comunicada no Diálogo Semanal de Segurança.

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LISTA DE PRESENÇA Data:


Assunto:

Os seguintes trabalhadores participaram do DSS


Nome Empresa Assinatura

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Assunto:
Assunto:
Ninguém deseja culpar ninguém.
Ninguém deseja culpar ninguém.
Objetivo:
01
Objetivo:
Valorizar as análises de acidentes como forma de preveni-los.
Valorizar as análises de acidentes como forma de preveni-los.

Sabemos que todos tentam colaborar com um bom ambiente de trabalho, verificando e
eliminando riscos e seguindo as recomendações de segurança. Quando um acidente ocorre, porém, é
porque algo ou alguém falhou.

É preciso investigar para evitar novos acidentes


Todo acidente precisa ser analisado, não para que se encontre um culpado, mas para evitar que
novos acidentes ocorram. “Fazer a análise criteriosa não vai mudar o acidente já ocorrido.”
Isso é verdade, mas boas análises podem ajudar na prevenção de um futuro acidente. Nada
acontece por acaso.Todos os acidentes são provocados - eles não acontecem por acaso. Se descobrirmos
sua causa, podemos fazer alguma coisa para eliminá-la e impedir que outro acidente como aquele se
repita.
Todavia, se apenas dermos de ombros e dissermos: “Foi um azar”, podem ter certeza que outros
acidentes acontecerão. Fica mais fácil avaliar a importância de uma análise de acidente partindo deste
exemplo: Um homem perde o equilíbrio e cai de uma escada. Podemos apenas concluir na investigação
que o funcionário não teve cuidado, ou que a proteção não estava no lugar. Só que paramos a análise sem
ter esgotado todas as possibilidades. Se investigarmos a fundo, podemos descobrir que a escada estava
com defeito e que o homem não soube inspecionar o equipamento, ou que a escada estava numa área de
grande circulação e que não havia ninguém segurando sua base para evitar que as pessoas esbarrassem.

Lições podem ser aprendidas


Quando investigamos a fundo, podemos contribuir para evitar outros acidentes dessa natureza.
O mais importante para a segurança é saber se foi apenas uma questão de falta de cuidado, ou se
existiram outras condições que contribuíram para provocar o acidente.
A análise criteriosa dos acidentes é um dos melhores instrumentos para trabalhar com
segurança. Todos saem lucrando, porque podem aprender com o fato.

Com as inspeções de segurança também funciona assim


A mesma coisa sucede com as inspeções e acompanhamento das recomendações de segurança.
Este trabalho é realizado para identificar ou eliminar as condições de risco. Trata-se de uma ação de
prevenção de acidentes fundamental para a preservação da integridade física de todo trabalhador.

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Assunto:
Quase-acidentes são sinais de alerta.

Objetivo:
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Os “quase-acidentes” podem ser evitados se mantivermos uma atitude responsável
no trabalho.

Estamos aqui para falar dos quase-acidentes de trabalho. Se um acidente quase acontece é sinal
de que houve alguma falha, seja na organização do ambiente de trabalho, na arrumação do material, seja
pela simples falta de atenção.
Esteja alerta! No trabalho um quase acidente deve servir de aviso para evitar um acidente real.
Não dá para pensar que a sorte ou o bom reflexo basta para evitar os problemas.
Um exemplo de quase acidente: uma pessoa passa por uma mancha de óleo no chão, escorrega
mas nada acontece. Outra pessoa passa pelo local não percebe o óleo derramado, escorrega, perde o
equilíbrio e cai, batendo com a cabeça, as costas, ou esfolando alguma parte do corpo. Isso é falta de
atenção ou de sorte? Nenhum dos dois. Era preciso relatar o problema e corrigir remover o óleo, evitando
que o quase acidente se tornasse um fato concreto.

O que fazer?
Se estivermos alertas para os quase-acidentes e corrigirmos o que está errado conseguiremos
fazer de nosso local de trabalho um ambiente mais seguro e sadio.

Rotina
O desafio é procurar as falhas em nosso local de trabalho, na hora de arrumar as ferramentas,
empilhar material e, principalmente, no momento de execução do trabalho. Ficar de olhos bem abertos
para as pequenas coisas que podem causar um acidente é a chave da questão. Lembre-se de sua infância
e pense nessa atividade como um “jogo de identificação de erros”. Localize e corrija esses erros.

Dá para contar com a sorte?


É como estar circulando de carro por uma rua e ser surpreendido por uma criança cruzando seu
caminho atrás de uma bola. Evitar seu atropelamento não pode ser apenas uma questão de sorte ou de
reflexo, é preciso dirigir com segurança e responsabilidade, antecipando riscos que podem gerar
acidentes. No trabalho, a coisa se dá do mesmo jeito.

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Assunto:
Arrumação, limpeza e ordenação são bons hábitos.

Objetivo:
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Ressaltar a importância de manter o local de trabalho limpo e organizado.

Todo local de trabalho e toda casa precisam, de tempos em tempos, passar por uma faxina geral.
Quando se trata de trabalhar com segurança, o que vale é fazer uma rotina da arrumação e da limpeza.
Todo mundo aqui na empresa já deve ter ouvido falar dos 5S e seu significado: senso de arrumação, senso
de ordenação, senso de limpeza, senso de asseio e senso de disciplina. Significa manter as coisas
arrumadas e ordenadas, o chão limpo, sem papel, sem óleo derramado, graxas nas paredes, e assim por
diante.
Resumindo: se depois de cada tarefa, recolhermos e limparmos tudo, teremos cumprido nossa
meta de forma segura.
Mas o que é afinal: “arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina?

Vamos à prática
Empilhar o material corretamente, guardar as máquinas de pequeno porte no seu devido lugar,
colocar chaves e ferramentas limpas e acomodadas no lugar certo.

Cada um deve fazer a sua parte, a saber:


-manter pisos, corredores e áreas de trabalho livres de itens desnecessários, delimitar os locais
com faixas e cones;
-confinar resíduos em locais apropriados;
-guardar todos os equipamentos de proteção individual em locais adequados.
Que bagunça!
O bom resultado da arrumação e da limpeza vem de um esforço diário. Se cada empregado
arrumar pelo menos suas coisas todos os dias, o resultado será surpreendente. A hora de fazer a limpeza
é toda hora.

Sem essa de achar que limpeza não faz parte de sua responsabilidade
Se uma tarefa provoca muita desordem, procure ir organizando as coisas ao mesmo tempo em
que a realiza.
Por exemplo: o lixo gerado nas atividades deve ser recolhido e, na EA, disposto adequadamente
e de forma seletiva. Essa é uma medida importante para a segurança e para o meio ambiente.
Se houver vazamento de óleo no chão, cubra-o com material absorvente e disponha o resíduo
adequadamente. Esses são apenas exemplos de atitudes fáceis que podemos tomar para “fazer a nossa
parte”.

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A organização facilita a sua vida
Observe onde deixa ferramentas ou materiais. Procure colocá-los em locais como armários e
prateleiras. Nunca os empilhe em cima de armários, porque poderão cair.

Livre-se do que não serve mais.


Os espaços sob as bancadas e escadas não foram feitos para guardar refugos e entulhos. Jogue fora
ou recicle o que não serve mais para o trabalho. E, sobretudo, mantenha portas e corredores desobstruídos
para servirem de acesso em caso de emergência.

Não deixe para mais tarde


O segredo de uma área de trabalho limpa e segura é não deixar para depois o trabalho de limpeza e
arrumação. Fica mais fácil fazer a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quando se conclui cada tarefa ou
quando o turno estiver terminando, assim as coisas não se acumulam.

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Assunto:
Aterramento temporário das redes e linhas.

Objetivo:
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Enfatizar a importância da instalação de conjuntos de aterramento temporário para
todas as intervenções na rede em regime desenergizado.

Hoje conversaremos sobre aterramento temporário de redes e linhas. À primeira vista, a


manutenção de rede desenergizada se apresenta como uma condição totalmente segura para a
execução dos trabalhos. Acidentalmente as redes e linhas podem ser energizadas por fatores como erros
de manobra, tensão induzida, descargas atmosféricas, enfim, o aterramento como observaremos
constitui sua principal ferramenta de segurança, preservando a integridade do trabalhador.
Sem essa de achar que ele não é necessário ou imaginar que não pode haver geradores, ligações
clandestinas, entre outros riscos. É mais seguro realizar o aterramento no trecho delimitado através de
conjuntos de aterramento devidamente instalados.

Evite acidentes, fique atento!


Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviço
mediante os seguintes procedimentos: circuito aberto (desligado); impedimento de reenergização
(quando possível); constatação da ausência de tensão; instalação de aterramento temporário instalado
(ambos os lados, fonte e carga, do trecho com potencial de energização) e área de trabalho devidamente
sinalizada.
A atividade de aterramento temporário exige a adoção de procedimentos que garantam a
segurança dos nossos colaboradores. Nessa condição de trabalho, as atividades podem-se desenvolver
mediante três situações abaixo descritas:

Um conjunto - Vale somente para casos onde a energização do trecho possui uma única fonte
real e potencial, por exemplo: último trecho da linha e sem possibilidade de energização (física ou por
indução por exemplo).

Dois conjuntos - Para casos onde a energização do trecho possui, pelo menos, uma fonte real
ou potencial, por exemplo: trecho da linha, estando o topo fechado e/ou com possibilidade de
energização ou possui cruzamento de outra rede energizada. O trabalhador fica em contato direto com a
rede ou a linha, no mesmo potencial.

Vários conjuntos - Nessa situação, a energização do trecho (intervenção do trabalhador)


possui várias fontes (real e potencial), por exemplo: trecho intermediário da linha, mesmo estando os
topos abertos, possui cruzamentos, flay tap's, cruzamento ou trechos em paralelo com linha energizada,
ou com várias possibilidades de energização (física ou por indução). Nesse caso, deve-se instalar

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quantos conjuntos de aterramento temporário forem necessários.

Seis coisas que você tem que saber:


1. O aterramento temporário deve ser instalado em todos os pontos necessários e o mais próximo
possível da estrutura e do local onde será executado o trabalho.
2. A verificação de tensão deve ser executada com multímetro para tensões inferiores a 1.000 volts e
com detector de tensão para circuitos com tensão nominal acima de 1.000 volts.
3. Cuidados especiais devem ser tomados nas redes paralelas ou cruzamentos com linhas de
transmissão, onde pode ocorrer o fenômeno da indução. Dependendo do nível da indução, o detector poderá
deixar de acusar a existência de tensão (tensão abaixo do nível do sensor do detentor).
4. Para casos de construção ou manutenção de redes ou linhas, onde haja esticamento de condutores,
devem ser aterradas as ancoragens provisórias e abertura de jumper, bem como tomar cuidados especiais em
relação a outros circuitos energizados e descargas atmosféricas.
5. Caso haja esse ou outros pontos interligados à terra, deve ser feito um jumper interligando todos os
pontos aterrados com a finalidade de igualar os potenciais.
6. Caso haja energização acidental do conjunto de aterramento provisório, a energia escoará pelo
condutor de aterramento conectado no neutro da rede ou no trado. Nesse caso, a energia será espraiada no
solo junto ao trado e poderá gerar diferença de potencial na circunvizinhança do ponto aterrado. Dessa forma,
deve-se evitar permanecer próximo à haste de aterramento por conta da tensão de passo.

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Assunto:
Planejamento do trabalho.

Objetivo:
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Mostrar que o planejamento torna o serviço mais rápido e seguro.

Se você é daquele tipo que acha que planejar um trabalho o faz perder um tempo precioso que
seria usado na sua execução enganou-se. É muito provável que um trabalho planejado antes de ser
executado termine mais rápido e sem surpresas, como acidentes ou falta de algum componente que
esquecemos de pegar.
Qualquer trabalho, por mais simples que possa parecer, só deve ser executado depois de
planejarmos todas as suas fases. Esse planejamento inclui a escolha dos meios necessários para sua
execução, a previsão dos possíveis riscos de acidentes e o seu controle.

E para fazer tudo isso você pode usar uma ferramenta chamada Análise
Prevencionista de Riscos (APR).
Por incrível que pareça temos uma enorme tendência de querer ganhar tempo e por isso
inventamos um monte de desculpas para fazer um trabalho sem planejamento prévio.
A APR nos auxilia e facilita o planejamento do trabalho com foco na prevenção de acidentes.

Alguns motivos alegados para deixar de fazer o planejamento


A pressa é a desculpa que vem primeiro. Mas o trabalhador esquece que a prioridade é a sua
segurança.
Outros já se consideram muito experientes na execução da tarefa, porque já efetuaram várias
iguais. Mas é bom que se saiba que cada situação é diferente, porque existem riscos diferentes em cada
local.

Por onde começa


O planejamento de uma tarefa começa após o recebimento da Ordem de Serviço. Devemos
separar todos os recursos necessários e em quantidade suficiente para a execução da atividade sem
esquecer dos equipamentos, ferramentas e materiais. É preciso também avaliar as condições ambientais
(inclusive da estrutura onde será realizada a atividade) para pensar nos riscos existentes.
Por fim, determinar por etapas como a atividade será desenvolvida, sem esquecer de identificar,
eliminar e controlar todos os riscos detectados (APR).

O líder é responsável pelo planejamento


Em trabalhos onde houver o líder, caberá a ele o planejamento, juntamente com sua equipe. Ele
deve dar todos os esclarecimentos e instruções, do ponto de vista técnico e de segurança, sobre o serviço

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a ser executado, indicando os circuitos energizados, sua tensão nominal e a posição mais segura para o
trabalhador.
Em trabalhos onde não houver a presença do líder de equipe, caberá aos trabalhadores executores da
atividade efetuarem a avaliação de risco e seu planejamento detalhado.

Distribua as tarefas de acordo com a condição de cada um


No planejamento, especialmente dos trabalhos em partes energizadas, devem ser consideradas as
condições pessoais dos colaboradores. Se alguém se apresentar indisposto, deve ser colocado para executar
as tarefas de menor risco ou, se necessário, ser encaminhado para avaliação médica.

Atitudes ideais do colaborador


a) Confirmar a perfeita compreensão das instruções repetindo-as ao líder de equipe, se necessário.
b) Executar as tarefas de acordo com a seqüência pré-estabelecida, segundo as ordens do líder de
equipe, com coordenação, calma, habilidade e dentro da melhor técnica e segurança.

Se furar o planejamento refaça o estudo


Na realização das tarefas, cada componente da equipe deve verificar, de antemão, a possibilidade de
executar o serviço como fora planejado inicialmente, levando ao conhecimento do líder de equipe possíveis
imprevistos encontrados e que mereçam novo estudo.

Outros cuidados necessários para proteger a terceiros


- Cabe ao executor da atividade a conferência dos riscos levantados no planejamento, durante a
execução de cada passo da tarefa. Ler a OT 3790 do GED.
- Sinalização: Quando o serviço oferecer perigo aos transeuntes ou ao tráfego, a área de trabalho deve
ser isolada e sinalizada adequadamente por meio de cones e faixas de sinalização, para segurança dos
colaboradores e do público. Cabe ao líder da equipe ou a um companheiro por ele designado, advertir e afastar,
usando toda cortesia, aos que adentrarem a área de risco demarcada.
- Sempre que necessário, a via deve ser interditada ao tráfego de veículo, de acordo com autorização
prévia do órgão oficial responsável.

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Assunto:
Diabetes.

Objetivo:
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Motivar a prevenção da doença.

Em todo o mundo, o diabetes é a quarta causa de morte, atingindo 150 milhões de indivíduos.
Também pode acarretar sérias conseqüências: problemas no coração, cegueira, amputação das pernas,
insuficiência renal e impotência sexual. Quem tem mais de 45 anos, episódios do problema na família e
está acima do peso precisa cuidar-se. Os mais jovens, porém, não estão livres. O problema também está
atingindo as crianças, que não fazem mais exercícios, engordando e comendo muito alimento
industrializado. Como se vê, o aumento deve-se ao estilo de vida não saudável.

O que é?
É uma doença caracterizada pela inabilidade do corpo em produzir ou responder à produção de
insulina para manter níveis adequados de glicemia.

Há dois tipos principais de diabetes:


Tipo 1: O pâncreas não produz insulina.
Ocorre principalmente em crianças e adolescentes, mas adultos também podem ter esse tipo de
diabetes. Geralmente são pessoas magras. O tratamento do diabetes tipo 1 é necessariamente feito com
insulina.
Tipo 2: É o tipo mais freqüente de diabetes.
A insulina produzida pelo pâncreas não é suficiente ou não age de forma adequada para diminuir
a glicemia. É mais comum em adultos e em pessoas que têm familiares com diabetes tipo 2.

Pâncreas cansado
A quantidade de insulina produzida depende da quantidade de açúcar que comemos, quanto
mais ingerimos, mais o pâncreas precisa trabalhar até o dia em que ele “cansa” e nosso sangue se torna
um melado. Batata, arroz, pão, macarrão, biscoito, pizza, doces, chope, cerveja, tudo isso é o mesmo que
açúcar.

Como saber se estou diabético?


Fazendo a dosagem da glicemia em jejum.

Vou precisar tomar insulina?


Na maioria dos casos, o tratamento inicial se faz com mudanças nos hábitos de vida:
alimentação e prática de atividade física

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O que tem a ver com a obesidade?
Está muito relacionada à obesidade e, por isso, vem atingindo pessoas cada vez mais jovens. A doença
começa muitos anos antes do açúcar aumentar no sangue; começa quando engordamos, não fazemos
atividade física e nos alimentamos de forma inadequada. Alimentação à base de hortaliças, cereais, frutas e
leguminosas, aliada à prática de 30 minutos diários de exercícios, como caminhada e natação, são excelentes
para a prevenção do diabetes.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Micoses.

Objetivo:
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Prevenção da doença.

Pequenas manchas surgiram na sua pele logo depois de uma visita ao clube ou após as férias na
praia. Para quem não faz idéia do que possa ser, a resposta é uma só: micose - doença causada por
fungos. O problema, que se propaga com rapidez, pode aparecer em locais variados, como braços, virilha,
pés e mucosas. Os tipos mais comuns de fungos causadores de micose estão presentes na própria pele
dos seres humanos ou em animais como gatos e cachorros. Sua existência natural não significa que
todas as pessoas terão micose. Para que a doença apareça são necessários alguns fatores, como a queda
no sistema de defesa do organismo. Com isso, o fungo penetra na pele e, encontrando condições ideais,
desenvolve-se. Umidade, calor e lesões na pele são alguns fatores que agradam esses agentes
patogênicos, facilitando sua proliferação. O tratamento é simples, mas exige persistência porque, às
vezes, parece que o fungo está eliminado e não está. Portanto siga o tratamento indicado pelo seu
médico.

As micoses mais comuns são:


• Tinha interdigital ou "frieira" - aparece entre os dedos, causando coceira e escamação da pele
ou área esbranquiçada.
• Tinha do pé - atinge a planta do pé, causando coceira, escamação e espessamento da pele.
• Tinha do corpo - atinge o tronco e membros, causando lesões avermelhadas e arredondadas
que coçam.
• Tinha das unhas (onicomicose) - as unhas afetadas perdem a cor e o bulbo, aumentam a
espessura e tornam-se quebradiças, podendo aparecer sulcos, depressões e placas brancas sobre elas. É
a mais resistente das infecções por fungos, não mostrando tendência à cura espontânea.
• Tinha crural - infecção localizada nas regiões inguinal, perianal e perineal. Apresenta-se como
placas avermelhadas e que coçam.
• Tinha de barba - as lesões aparecem na face e no pescoço.

Prevenção
• Há cuidados para prevenir a ocorrência das micoses. A higiene é o primeiro passo;
• Evite andar descalço em pisos úmidos ou públicos;
• Use sandálias;
• Não use toalhas comuns a outras pessoas ou mal lavadas;
• Após o banho, enxugue-se bem, principalmente nas áreas de dobras, como o espaço entre os
dedos dos pés e virilha;

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• Use sempre roupas íntimas de fibras naturais como o algodão, pois as sintéticas prejudicam a
transpiração;
• Verifique se os objetos de manicure, como alicates, tesouras e lixas são esterilizados;
• Em contato prolongado com detergentes, use luvas e enxagüe as mãos toda vez que usar esponja;
• Lave a cabeça dia sim, dia não, com água morna e um bom xampu; não use pente de outras pessoas;
• Alterne o uso dos sapatos;
• Troque as meias todos os dias.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Prevenção ao câncer de próstata.

Objetivo:
08
Orientar sobre a importância do exame.

Você sabia que o câncer de próstata é o tumor mais comum em homens com mais de 50 anos de
idade? Estima-se que 50% deles entre 51 e 60 anos terão tumores. O diagnóstico precoce é importante,
porque a doença tem cura nos estágios iniciais. Portanto não deixe que o preconceito fale mais alto:
procure um médico. A ciência não sabe como começa essa história. Mas, de repente, as células da
próstata passam a se dividir e multiplicar, desordenadamente, levando à formação de um tumor. Alguns
deles podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos do corpo e levar à morte.

O que é próstata?
É uma glândula que só o homem possui, pequena e com forma de maçã, que se situa logo abaixo
da bexiga e adiante do reto. Ela envolve a porção inicial da uretra, um tubo por onde a urina armazenada
na bexiga é eliminada. Em condições normais, não comprime esse canal e a urina passa normalmente.
Com o passar dos anos, podem desenvolver-se tumores benignos ou malignos. O benigno dá sinais logo
no início, mas o maligno só se manifesta mais tarde, quando chega à uretra ou já está disseminado pelo
corpo.

Quem apresenta mais risco de contrair câncer de próstata?


Os dois únicos fatores confirmadamente associados a um aumento do risco de desenvolvimento
do câncer de próstata são a idade e o histórico familiar. A maioria dos casos ocorre em homens com idade
superior a 50 anos e naqueles com história de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos.

Quais são os sintomas do câncer de próstata?


• Presença de sangue na urina;
• Necessidade freqüente de urinar, principalmente à noite;
• Jato urinário fraco;
• Dor ou queimação ao urinar.
A presença de um ou mais desses sintomas não significa que você esteja com câncer, pois várias
doenças podem apresentá-los. Por isso, é importante a visita ao seu médico, para esclarecimento e
diagnóstico precoce do câncer da próstata.

Como prevenir o câncer de próstata?


Sabe-se que a adoção de hábitos saudáveis de vida é capaz de evitar o desenvolvimento de
certas doenças, entre elas o câncer. Desse modo, é importante:

21
• fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física;
• ter uma alimentação rica em fibras, frutas e vegetais;
• reduzir a quantidade de gordura animal na alimentação;
• manter o peso na medida certa;
• diminuir o consumo de álcool;
• não fumar.

Exames
Os exames realizados para detectar, precocemente ou não, esse tipo de câncer são o toque retal, o
exame de ultra-sonografia transretal e o exame de antígeno prostático-específico (PSA), esse último realizado
durante o exame médico periódico na CPFL, para homens acima de 45 anos.

06

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Febre maculosa

Objetivo:
09
Prevenção da doença

Você voltou daquela pescaria ou do sítio meio amuado, cheio de manchas vermelhas pelo corpo,
com febre e dores no corpo? Atenção! Esses são os principais sintomas da febre maculosa, transmitida
por carrapato-estrela ou micuim contaminado por bactéria. Micuim é o filhote de carrapato; além de
também transmitir a doença, é mais difícil de ser notado, pois é muito pequeno.
A febre maculosa brasileira é uma doença infecciosa febril aguda, causada por uma bactéria do
gênero Rickettsia, transmitida por carrapatos, caracterizando-se por ter início brusco, com febre elevada.
Pacientes não tratados evoluem para um estado de torpor, confusão mental, alterações psicomotoras,
icterícia, convulsões e coma. Cerca de 80% dos indivíduos, com forma grave, evoluem para óbito.
Como a doença pode ser de difícil diagnóstico, sobretudo na fase inicial, mesmo entre médicos
bastante experientes, já que os sintomas podem ser confundidos com gripe, é importante informar ao
médico que foi picado por carrapato.

Fuja do carrapato
O melhor conselho é esse: não vá, sem necessidade, a lugares onde haja carrapatos. Caso seja
preciso, use botas e calça para dentro das meias ou para dentro das botas para ajudar na prevenção à
picada. Examine o corpo a cada três horas quando for a lugares com carrapato. Caso o encontre nesse
prazo, diminuirá a chance de contaminação. A doença pode aparecer depois de dois a trinta dias da sua
picada.

Cuidados com os venenos


Não é necessário alarmar-se apenas com a picada do carrapato, mas fique atento se tiver febre,
mal-estar, dores no corpo, parecendo gripe após a picada. Outra coisa: o uso indiscriminado de venenos
não resolve o problema e pode trazer sérias conseqüências à saúde. Mantenha os animais domésticos
presos em lugar adequado, eles podem levar o carrapato para sua casa.
É doença de notificação compulsória, devendo ser informada pelo meio mais rápido disponível, e
de investigação epidemiológica com busca ativa, para evitar a ocorrência de novos casos e óbitos.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Hipertensão arterial

Objetivo:
10
Motivar a controle da doença

Você não sente nada e acha desnecessário medir a pressão. Engano seu. Nem sempre a pressão
arterial alta se manifesta de imediato. Já tomou remédio, mas não adiantou nada. Muitas vezes é
necessário ajustar a dose do medicamento e, outras, até trocá-lo. Grande número de hipertensos não
sabe que tem a doença e grande parte dos que sabem são mal controlados. Estima-se em 30 milhões o
número de brasileiros com hipertensão arterial.

O que é?
A hipertensão arterial é uma doença crônica, na grande maioria dos casos sem sintomas, que
produz um aumento da pressão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação dos tecidos e
provocar danos aos orgãos por eles irrigados. É um dos principais problemas de saúde pública no mundo,
contribuindo diretamente para a ocorrência de doença cardíaca e acidente vascular cerebral (derrame).

Você sabia que a pressão arterial é a medida da força aplicada sobre as paredes
arteriais?
1 - Pressão máxima ou sistólica: a pressão arterial aumenta quando o coração contrai e “expele”
o sangue para as artérias ( PA Máxima)
2 - Pressão mínima ou diastólica: enquanto o coração está-se enchendo entre duas contrações, o
sangue flui das artérias principais para as menores artérias; nesse momento, a pressão arterial nas
principais artérias cai ( PA Mínima).

Conhecimentos sobre a doença: É facilmente detectável e tratável, mas letal se não


controlada;
• Os indivíduos da raça negra têm maior risco para a hipertensão;
• O excesso de peso, em especial a gordura abdominal está por trás da subida da pressão; a
redução de 5% a 10% na balança já ajuda;
• Quem tem pressão alta pode praticar esportes somente após a avaliação de um cardiologista.

Estilo de vida
Como se vê: modificações no estilo de vida são benéficas para a prevenção e o tratamento da
hipertensão arterial, como limitar o uso de sal e álcool; preferir alimentos cozidos, assados ou grelhados,
evitar açúcares e frituras e praticar atividade física: 30 minutos de caminhada, 5 vezes na semana.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Inspeção de postes instalados na rede.

Objetivo:
11
Mostrar os procedimentos para vistoria dos diferentes tipos de postes.

De vez em quando ouvimos relatos de acidentes de trabalho causados pela queda ou quebra de
postes instalados na rede. O primeiro passo importante para evitarmos acidentes com postes é realizar
inspeções na base do poste antes de subir nele. Para cada tipo de poste existe uma inspeção adequada a
ser feita.

Veja o que levar em conta durante a inspeção

Postes de madeira:
- Inspecionar visualmente o poste, desde o topo até a linha de afloramento (engastamento);
- Percutir o poste com o martelo, desde a linha de afloramento até a altura de 2 metros;
- Através do som emitido, verificar a existência de partes ocas em seu interior. Em caso de haver
parte oca ou podridão não submeter o poste a esforço mecânico;
- Com o martelo ponta e pá, cavar 10 cm de profundidade ao redor do poste e perfurar na região
do engastamento. Quando não for possível cavar em torno do poste, perfurar na região de engastamento,
com o auxílio do ponteiro e martelo de bola / marreta;
- Efetuar a verificação do engastamento, através da medição da distância entre a identificação
(placa do fabricante), e o solo.

Poste tubular de concreto armado


- Inspecionar visualmente o poste, desde o topo até a linha de afloramento (engastamento);
- Verificar a existência de ferragem exposta, trincas e fissuras que podem comprometer a
estrutura. Caso haja dúvidas quanto ao conjunto “concreto e ferragem”, percutir levemente o poste com
o martelo;
- Em caso de qualquer irregularidade, defeito ou falha do material, não submeter o poste a
qualquer esforço mecânico;
- Efetuar a verificação do engastamento através da medição da distância entre a identificação
(marca do fabricante), e o solo.

Poste de ferro tubular, pontaletes e torre metálica do tipo treliça


Além dos cuidados anteriormente descritos para os postes de madeira e concreto, deve-se
inspecionar toda a extensão da estrutura a fim de verificar a existência de pontos com corrosão,
principalmente no engastamento (seja no solo, base de concreto ou na platibanda) e perfilados (soldas,
rebites, parafusos e porcas).

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Evite o desequilíbrio da estrutura com alguns cuidados
- Condutor tensionado acima dos limites estabelecidos (super esticado) ou com esforços diferentes
entre as fases;
- Tensionamento / retensionamento em apenas um dos cabos, estando a rede parcialmente
engastada;
- Montagem / desmontagem da estrutura em apenas um dos lados sem estaiamento;
- Encabeçamento de condutor no topo (mesmo que temporariamente) sem estaiamento;
- Engaste / desengaste de condutores com estrutura em ângulo e sem estaiamento;
- Poste fincado no solo com profundidade inadequada (rasa);
- Poste fincado no solo fora de prumo;
- Poste podre / danificado, estando sustentado na posição pela rede.

Cuidados extras no trabalho diário


- Qualquer irregularidade que altere as condições normais das estruturas deverá ser objeto de estudo
mais detalhado antes de iniciar a escalada;
- As atividades de substituição de postes (poste podre ou com irregularidades) devem ser executadas
somente após avaliação criteriosa e com escoramento / estaiamento adequado;
- Antes do manuseio de poste, seja para acondicionamento, transporte ou instalação, instale o
estropo no ponto de equilíbrio;
- Não permita que as pessoas permaneçam no campo de movimentação do poste.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Equipamentos de proteção.

Objetivo:
12
Falar da importância do uso de EPI e das normas que regem a segurança.

O instinto de proteção faz parte da vida do ser humano, tendo sido herdado de nossos ancestrais.
Ele aparece nas situações mais comuns, como aquela em que nos deparamos com um cachorro bravo e
sentimos que ele pode nos atacar. Nesse momento, nosso organismo começa a se preparar para a
defesa, fazendo-nos correr ou apanhar um pedaço de pau. Internamente, o organismo enviou várias
mensagens ao cérebro em resposta ao instinto de defesa. Mas não é só com o instinto que contamos para
nos proteger e sobreviver. É sobre esses outros recursos projetados para nos proteger que vamos falar.

Equipamentos de proteção – esse nome diz tudo


Pegue, por exemplo, um par de óculos ou uma proteção facial. Esses dispositivos não impedem o
dano. Mas ao usar a proteção para a face e para os olhos estamos impedindo que algum material
arremessado os atinja.

A decisão é sua!
Mas há uma coisa: o EPI só o protegerá se você quiser. Esse equipamento não é dotado de
nenhum dispositivo automático para proteção dos olhos, é preciso que você o utilize.
Com o capacete de segurança e as botinas de segurança é a mesma coisa. Eles só lhe protegem a
cabeça ou pés se usá-los. E mesmo que essa proteção evite apenas um único acidente em todos os anos
trabalhados na Empresa, terá valido o esforço.

Usar equipamento de proteção não é um favor para a empresa


O uso do equipamento de proteção individual não é um favor que você faz para a Empresa, nem
existe para amolar o trabalhador ou fazer restrições sem sentido.
Quando a empresa ou o profissional de segurança insiste no seu uso é para evitar que um
empregado fique cego, perca uma perna, fique doente ou até que venha a morrer.

Experiência é para ser passada adiante!


Nós aprendemos quais são os tipos de equipamentos de proteção necessários em diferentes
tarefas e passamos essa experiência aos outros.
A lei diz que a Empresa é obrigada a fornecer gratuitamente o equipamento de proteção
individual e assim ela faz. Mas a lei diz também que a Empresa deve treinar o empregado e exigir o uso do
equipamento, e ele, o empregado, deve usá-lo.

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Norma de segurança
O empregado deve sempre seguir as normas internas de segurança e, de preferência, de forma
consciente. Uma coisa precisa ficar bem clara: não podemos usar o equipamento por você. Não podemos estar
o tempo todo ao lado de cada um, dizendo-lhe: “use este equipamento agora!” “agora, este aqui!”. Isso é
responsabilidade de cada um, porque os EPIs estão disponíveis para sua proteção.

Não tem nada de chatice em se proteger


Às vezes parece complicado ter que usar esse ou aquele Equipamento de Proteção Individual, como
num trabalho de esmerilhamento, por exemplo. Mas se você parar um minuto para pensar quanto tempo leva
um “besouro” de uma peça de aço ou pedaço de esmeril para atingir seus olhos, vai chegar à conclusão de que
usar proteção é sempre o melhor negócio.

De hoje em diante nada de brincar com segurança


Então, pessoal, a partir de hoje, vamos zelar pelo nosso EPI, vamos usá-lo sistematicamente e fazer de
nossa atitude um exemplo para toda a Empresa.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Como podemos prevenir incêndio.

Objetivo:
13
O perigo do incêndio, como evitá-lo e combatê-lo sem correr riscos.

Você já parou para pensar no quanto todos nós perderíamos no caso de um incêndio grave? Se
nossas instalações fossem danificadas, o prejuízo da Empresa seria muito grande, sem contar com
possíveis acidentes graves envolvendo ferimentos e até vidas.
Dependendo do incêndio, as perdas podem ser irreparáveis. Então, para que não ocorra em
nosso local de trabalho ou até mesmo em casa, é preciso estar atento a algumas dicas e normas. É disso
que vai tratar nosso diálogo semanal de segurança. Então, o que podemos fazer para evitar os incêndios?

Dicas para evitar os incêndios


Algumas normas podem contribuir para evitar incêndios:
1-Manter a área de trabalho limpa e evitar o acúmulo de entulhos;
2-Colocar trapos sujos de óleo em recipientes metálicos tampados;
3-Observar os avisos de não fumar;
4-Manter todo o material inflamável (os combustíveis) afastado de fontes de ignição;
5-Relatar qualquer risco de incêndio que fuja ao nosso controle, especialmente os elétricos.

Quando não podemos evitar o incêndio é preciso estar preparado para combatê-lo
O que alimenta o fogo?
1-Combustível: papel, madeira, óleo, tecido, solventes, gasolina, gás, etc.
2-Calor: a temperatura necessária para vaporizar o combustível, que dependerá de cada um.
3-Oxigênio: normalmente, deve ter, no mínimo, 15% de oxigênio no ar para sustentar um
incêndio. Quanto maior for sua presença, mais brilhante será a brasa e mais rápida a combustão.

O controle do fogo se dá de diferentes formas dependendo do combustível que o


alimenta
1-Arrefecimento - controle da temperatura e calor;
2-Isolamento - controle do combustível que alimenta o incêndio;
3-Sufocação - controle do oxigênio que sustenta as brasas;
4-Interrupção da reação química da cadeia, em certos tipos de incêndio.

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Você sabia que para cada tipo de incêndio exigem-se diferentes ações?
Os incêndios são classificados da seguinte forma:
Classe A: envolvem combustíveis em geral, como madeira, tecidos, papel ou entulhos. Para esse tipo
de incêndio, usa-se a água para resfriar o material.
Classe B: envolvem fluidos inflamáveis, como gasolina, óleo diesel, graxa, tinta, gases, etc. Para
combatê-lo, usa-se o dióxido de carbono ou pó químico seco para sufocar o oxigênio da reação.
Classe C: envolvem equipamentos elétricos energizados e geralmente são controlados pelo dióxido
de carbono ou pó químico seco da mesma maneira que o anterior.

É sempre bom lembrar


- Onde estão os extintores de incêndio, de que tipo são (água pressurizada PQS ou CO2), em que tipo de
fogo podem ser aplicados e como operá-los;
- Na ocorrência de um incêndio, aja imediatamente, pois controlar o fogo no início é mais fácil; se
perceber que não consegue sozinho, procure auxílio imediatamente;
- Use o equipamento de combate portátil disponível (extintor ou água, dependendo do caso) para
controlar o fogo até que chegue ajuda. Se não for possível controlá-lo, saia do local imediatamente.

06

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Alerta aos riscos com baterias.

Objetivo:
14
Alertar para o risco de manusear baterias de automóvel, principalmente pelo perigo
de explosões.

As baterias comuns de automóveis parecem inofensivas, mas, na verdade, podem representar


um grande perigo, principalmente quando se trabalha com elas ou próximo delas de modo desatento para
os riscos em potencial. Em qualquer descuido, o resultado é o acidente de trabalho que vai desde
queimaduras provocadas pelo ácido sulfúrico até explosões.

Conheça os principais riscos da bateria


- O elemento eletrolítico nas células das baterias é o ácido sulfúrico diluído, que pode queimar a
pele e os olhos de quem o manipula. Mesmo a borra que se forma com o derrame do ácido é prejudicial à
pele e aos olhos;
- Quando uma bateria está carregada, o hidrogênio pode-se acumular no espaço vazio próximo
da tampa de cada célula. Se, por um acidente, o gás escapar, qualquer centelha pode inflamar o
hidrogênio, causando uma explosão.
Para não sofrer as conseqüências, é preciso estar atento a alguns procedimentos de segurança.

Controlando os riscos
- Quando estiver trabalhando próximo a baterias, use as ferramentas metálicas com muito
cuidado. Uma centelha provocada pelo atrito de metal pode inflamar o hidrogênio da bateria.
- Nunca fume ou acenda fósforos próximo da bateria.
- Ao abastecê-la com ácido, não encha em excesso nem derrame. Se derramar, limpe
imediatamente, tomando cuidado para proteger os olhos e a pele.

Cuidados na hora da recarga


- A recarga da bateria provoca o acúmulo de hidrogênio, um gás altamente inflamável. Assim,
faça a recarga ao ar livre, ou num local bem ventilado, com as tampas removidas.
- Primeiro ligue os conectores tipo jacaré do carregador nos pólos e, posteriormente, ligue o
carregador na tomada de alimentação.
- Qualquer fonte de centelhas durante a recarga pode causar uma explosão.
- Fique atento quando tentar jumpear uma bateria descarregada. Essas pontes (jumpers) podem
provocar um arco voltaico, gerando centelhas que podem inflamar o hidrogênio.

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Só conecte os pólos negativo e positivo em seus respectivos terminais
- Nunca ligue cabos-pontes dos terminais positivos aos terminais negativos. Ao fazer isso, os
componentes elétricos poderão ser queimados, caso se dê partida ao veículo.
- Nunca ligue os terminais da bateria com cabos pontes enquanto o motor estiver funcionando.
A colocação dos terminais em curto pode criar centelhas que podem inflamar o hidrogênio criado pelo
carregamento.

Teste só com material adequado


Finalmente, nunca verifique uma bateria colocando-a em curto com uma chave de fenda ou qualquer
outro metal. As centelhas formadas durante o teste podem inflamar o hidrogênio na bateria, provocando uma
explosão.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Proteção das mãos.

Objetivo:
15
Alertar para os riscos de ferimentos nas mãos e para a necessidade de protegê-las.

Todo mundo aqui concorda que nossas mãos são os instrumentos mais importantes com os quais
trabalhamos. Provavelmente, não há qualquer outro dispositivo capaz de substituir nossas mãos com a
mesma precisão e capacidade de manobra. O único problema é que só nos lembramos das mãos quando,
por exemplo, uma porta prende um dos dedos.

Campeã em ferimentos
Com certeza, vocês não sabem também que os ferimentos nas mãos representam 1/3 dos
acidentes incapacitantes que ocorrem a cada ano no trabalho. Por isso, nossa conversa hoje é sobre as
causas de acidentes com as mãos e as formas de preveni-los.

Acidentes mais freqüentes


Aproximadamente 80% dos acidentes são causados por pontos de pinçamento que ocorrem
quando não estamos prestando atenção. Podemos evitá-los ficando atentos em relação a sua existência
e tomando os cuidados adequados.

Proteção é fundamental
O primeiro cuidado ao manusear materiais ásperos é usar luvas adequadas, que nos protegem
também quando estivamos levantando ou movimentando objetos.

Planeje seu trabalho para evitar acidentes


Apesar dos cuidados que tomamos, as mãos sempre sofrem pequenos ferimentos, por isso adote
medidas simples durante sua rotina de trabalho.
- Verifique o local ao transportar um objeto, e certifique-se de que as portas e corredores são
largos o suficiente.
- Quando for descer um objeto ao chão tome o cuidado de não ter os dedos prensados. Procure
ajuda, solicite a um companheiro que faça o devido calçamento.
- Ao apanhar um objeto, verifique se as mãos não estão sujas de graxa ou óleo.
- Por razões de segurança, não use alianças ou anéis quando estiver trabalhando. Essas jóias
podem facilmente prender-se numa máquina ou em outros objetos durante o trabalho, provocando cortes
no dedo e até amputação.
- Se você necessitar recolher vidros quebrados, lâmpadas, pregos ou objetos cortantes, use as
luvas para a tarefa. Nunca tente manusear esse material com as mãos descobertas.

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Mão não pensa nem age por conta própria.
Uma coisa a ser lembrada é que suas mãos não sentem medo. Elas vão onde você as mandar e se
comportarão conforme você comandar.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Alimentação saudável.

Objetivo:
16
Importância da alimentação saudável para a saúde.

Mudando hábitos
Você não gosta de verduras? Também não se alimenta de legumes e frutas? Está interessado,
porém, em mudar de hábitos alimentares? Saiba que só depende da sua força de vontade. Estudos
científicos apontam dois fatores como fundamentais para que uma pessoa tenha uma vida longa e
saudável: a boa alimentação e a prática regular de atividades físicas. Hoje nossa conversa é sobre
alimentação saudável.

Economize com as coxinhas


Ao contrário do que se imagina, uma alimentação saudável não é cara; basta, por exemplo, optar
por legumes, verduras e frutas da estação. Tais alimentos devem ser consumidos diariamente porque são
as principais fontes de vitaminas e sais minerais, nutrientes essenciais para o organismo. E as frituras?
As frituras contêm alto teor de gordura, dificultando a digestão e contribuindo para o aumento do
colesterol ruim e o ganho de peso. Você sabia que uma coxinha frita quando parece “sequinha” não tem
menos gordura do que uma coxinha “encharcada”? Ambas apresentam a mesma quantidade de gordura.
Aconselhe sua esposa a reduzir a quantidade de óleo nas preparações e nas frituras. Evite comprar
alimentos supérfluos a seus filhos, como bolachas recheadas, salgadinhos e refrigerantes.

Faça todas as refeições


Hábito ruim é não tomar café da manhã - uma das principais refeições do dia. Sem café, você fica
sonolento e pode se envolver em acidente de trabalho. Outra coisa: na hora do almoço, exagera, em vista
da fome provocada pela ausência de alimentos na parte da manhã. Controle a fome, fazendo um lanche
intermediário saudável, com frutas, cereal em barra ou biscoitos água e sal. Não pule refeições. Ficar
sem se alimentar por períodos longos não ajuda a perder peso, ao contrário, faz com que o organismo
armazene mais gordura.
Você sabia que a ingestão de líquido, juntamente com as refeições, dificulta o processo de
digestão e absorção dos nutrientes? A conseqüência é sonolência, mal-estar, que, também, podem
provocar acidente. Os líquidos devem ser ingeridos 30 minutos antes ou uma hora depois da refeição. Na
sobremesa, opte por frutas refrescantes, como melancia, laranja, melão, entre outras.

Qual é o segredo do marmitex?


Há gente que reclama que marmitex só tem comida calórica. Não é verdade, dependendo do
estabelecimento, é possível pedir para trocar o bife à milanesa por um grelhado. Caso não consiga,
procure outro local que atenda a suas solicitações, ou traga de casa. Quando for almoçar em restaurante

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self-service, comece pelas saladas, porque as fibras provocam saciedade e dessa forma reduzem o consumo
dos pratos quentes. Nunca chegue com muita fome no restaurante, isso só atrapalha o processo de
emagrecimento.

Com festa, sem churrasco


Nada de adotar a sexta-feira como o Dia Nacional do Churrasco. A queima do carvão libera monóxido
de carbono, altamente tóxico, e que, em altas concentrações, pode ocasionar até a morte. Além do mais, o
consumo de carnes vermelhas, em especial as lingüiças, costelas etc., deve ser reduzido, pois são ricas em
gorduras saturadas que causam o aumento do colesterol e a obstrução de artérias. Há inúmeras formas de
confraternização, não apenas churrasco. E a cervejinha? Engorda? O que engorda são os acompanhamentos
como salame, frituras, torresmo. Substitua-os por amendoins, queijos magros, azeitona, entre outros.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Segurança alimentar.

Objetivo:
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Como evitar problemas relacionados à má higienização dos alimentos.

Segurança alimentar parece uma coisa muito longe da gente. Não é. Nas feiras ou varejões,
frutas, verduras e legumes ficam expostos ao ar livre durante várias horas e acabam sofrendo a ação do
tempo, do clima e da manipulação do feirante e dos fregueses, além de exposição à saliva e insetos.
Sendo assim, devem ser muito bem lavados, em água corrente, descascados e cozidos, para eliminar
pesticidas, bactérias e outros elementos. As verduras devem ser deixadas de molho na água com vinagre
ou com uma solução desinfetante para alimentos (exemplo: hipoclorito).

Não pode existir segurança alimentar se os alimentos estiverem em condição que


causem dano à saúde
A atenção com a carne deve ser redobrada. Ao comprá-la, certifique-se que está sob
refrigeração (até 7ºC) e tem selo de classificação emitido pelo Ministério da Agricultura. Se houver
qualquer sinal de deterioração, aparência e cheiro desagradáveis, por mínimo que sejam, não deve ser
consumida.

Cuidados com a qualidade


O local onde se prepara o alimento deve ser limpo, livre de moscas, formigas e insetos. Todo tipo
de alimento deve ser armazenado devidamente tampado, pois o contato com o ar acelera o processo de
deterioração. Caso seja necessário retirá-lo da embalagem original, o correto é armazená-lo em um
recipiente com tampa, etiquetando a data de fabricação e a validade. Alimentos já preparados e que não
foram consumidos devem ser armazenados sob refrigeração, por, no máximo, 24 horas. Alimentos não
perecíveis - arroz, feijão, macarrão, farinha, etc.- devem ser armazenados de acordo com a data de
validade.

Atenção no ambiente
Você sabia que é seu direito conhecer as dependências do restaurante onde os alimentos são
preparados, bem como reclamar e até denunciar à Vigilância Sanitária o estabelecimento que não
oferece alimentos em bom estado para o consumo? Observe se os funcionários estão paramentados,
com uniforme de cor clara, rede de proteção no cabelo, sem barba, sem esmalte e sem adornos como
anéis, colares e brincos. Verifique se a as unhas estão curtas e limpas e se a higienização das mãos é feita
constantemente.
Observe também se o piso está em bom estado de conservação, se as janelas são protegidas por
telas, se a limpeza do balcão de distribuição está sendo feita constantemente, se os pratos e talheres
estão bem lavados, se o local onde o alimento é preparado está bem organizado e limpo.

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Perigo para a sua saúde
A falta de higiene pode representar perigo para a sua saúde. O grau de gravidade da intoxicação
alimentar dependerá do tipo de infecção (bactéria, fungo ou parasita). Os principais sintomas relacionados à
falta de higiene com os alimentos são: vômito, diarréia, febre e infecções. Existem bactérias que causam
sintomas mais graves seguidos de internação. A infecção mais comum é a salmonelose, que é contraída,
principalmente, a partir de ovos crus. Fique atento! Não se preocupe apenas com o preço: a sua saúde deve
ficar em primeiro lugar.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Hidratação.

Objetivo:
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Sensibilizar para a importância da hidratação.

Hidrate-se
Você é daqueles que só bebem água quando estão com sede? A sede, porém, é o sinal de que já
estamos passando pelo processo de desidratação. Há uma dica importante para você se lembrar de
beber água: faça lembretes que chamem a sua atenção, como o relógio para despertar, escritas na mão,
bilhetes dentro do carro, na mesa de trabalho etc.

A água desempenha funções fundamentais no organismo, entre elas: preservação das funções
fisiológicas; transporte de nutrientes e regulação da temperatura corporal. Representa 70% da
constituição corporal, sendo fundamental para as seguintes funções: eliminação de toxinas através da
urina e da transpiração, consistência do bolo fecal, lubrificação dos olhos, entre outras. A todo o
momento, o corpo está perdendo água, por isso, a reposição, mesmo sem sede, é de extrema
importância. Quando a sede chega é sinal de que o organismo já está passando pelo processo de
desidratação, ou seja, que seus reservatórios de água estão com os "níveis baixos". Esse estado tem
como conseqüência cansaço, dor de cabeça, enjôo, azia, fadiga, levando à diminuição do rendimento no
trabalho e aumentando as chances de um acidente.

Em dias frios, é comum não ter sede e urinar com mais freqüência, porque não perdemos tanta
água pela transpiração como em dias mais quentes. Por isso, muitas vezes esquecemos de beber água.
Em dias assim, os lembretes são sempre bem-vindos.

Substitua o refrigerante pela água. Além de não matar a sede, é mais caro, mais calórico e não
possui nutrientes. Outra desvantagem: os refrigerantes à base de cola são ricos em cafeína, substância
diurética que facilita a eliminação da água e dos sais minerais que deveriam ser retidos para compensar
a desidratação, ou seja, “matando a sede” com refrigerante, você estará contribuindo ainda mais com a
desidratação.

Sempre que parar em local ensolarado, lembre-se de retirar o galão de água do caminhão e
colocá-lo em local onde haja sombra; amenizando, dessa forma, a temperatura da água. Outra solução
seria procurar um comércio ou um local com bebedouro. Porém, tenha cuidado com a água encontrada no
caminho. Certifique-se de que é potável.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Tabagismo.

Objetivo:
19
Refletir sobre as conseqüências provocadas pelo fumo.

Hoje o assunto é sério e delicado: o cigarro. Amigos, o tabagismo é considerado pela


Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS
estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1,2 bilhão de pessoas seja fumante. No Brasil, a
cada ano, 200 mil pessoas morrem precocemente em vista das doenças causadas pelo tabagismo,
número que não pára de aumentar.

Quais os derivados do tabaco mais agressivos à saúde?


A fumaça do cigarro possui uma fase gasosa e uma particulada. A gasosa é composta por
monóxido de carbono, amônia e cetonas, entre outras substâncias que produzem irritação nos olhos,
nariz e garganta e levam à paralisia dos movimentos dos cílios dos brônquios. A particulada contém
nicotina e alcatrão, que concentra 48 substâncias cancerígenas, entre elas arsênico, níquel e chumbo,
além de resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas que causam várias doenças no fumante,
inclusive câncer.

O que causa a dependência do cigarro?


A nicotina, que é uma substância psicoativa, produz a sensação de prazer, induzindo ao abuso e à
dependência. Ao ser ingerida, produz alterações no sistema nervoso central, modificando, assim, o
estado emocional e o comportamental dos indivíduos, da mesma forma como ocorre com cocaína,
heroína e álcool.

Mortes
O tabagismo é responsável por 30% das mortes por câncer, 90% das mortes por câncer de
pulmão, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva
crônica e 25% das mortes por doença cerebrovascular. Outras doenças relacionadas ao uso do cigarro
são aneurisma arterial, trombose vascular, úlcera, infecções respiratórias e impotência sexual no
homem.

Fumante passivo
O ar poluído com a fumaça do cigarro contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes
mais monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que
entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.
1 - Em adultos não-fumantes: maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente
ao tempo de exposição à fumaça; risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do

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coração do que os não-fumantes que não se expõem.
2 - Em crianças: maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio e risco maior de doenças
respiratórias como pneumonia, bronquites e exacerbação da asma.
3 - Em bebês: risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (síndrome da
morte súbita infantil) e maior risco de doenças pulmonares até um ano de idade, proporcionalmente ao número
de fumantes em casa.

Você sabia que se parar de fumar agora:


• após 20 minutos, sua pressão sangüínea e a pulsação voltam ao normal;
• após duas horas, não há mais nicotina no seu sangue;
• após oito horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza;
• após dois dias, o olfato percebe melhor os cheiros e o paladar degusta melhor a comida;
• após três semanas, a respiração fica mais fácil e a circulação melhora;
• após 5 a 10 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de quem nunca fumou.

Portanto, quanto mais cedo você parar, menor o risco de se dar mal. Quem não fuma aproveita mais a
vida! Se você quer parar de fumar, procure ajuda de um médico!

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Lesões nas costas.

Objetivo:
20
Lembrar dos limites do corpo quando o assunto é carregar peso.

Muitos trabalhadores são afastados de suas funções por causa de lesões nas costas,
principalmente quando se tornam crônicas. Essas doenças podem causar anos de sofrimento ou até
mesmo encurtar a vida produtiva do trabalhador.
E é claro que como todos os outros acidentes ou lesões causados pelo trabalho inseguro, elas
podem ser evitadas.
Conhecendo as causas poderemos corrigir posturas e atos inadequados. Então vamos a elas.

As causas:
• Levantamento de cargas com o corpo em posição errada;
• Levantamento de objetos abaixo do nível do solo;
• Tentativa de levantar pesos acima da capacidade da pessoa;
• Escorregões quando transportando objetos ou operando ferramentas;
• Giro do corpo nos calcanhares quando se levanta ou carrega objetos;
• Posição de trabalho freqüentemente incorreta.

Carregar peso nem sempre é um ato corriqueiro.


Vamos falar bem pouco sobre levantar peso, que será tema de conversa futura.
Todos nós temos limitações quando se trata de levantar peso, pois nosso organismo não foi
moldado para suportar grandes cargas.

Quando o trabalho exige uma máquina


Se um objeto pesa acima de 40 kg, solicite ajuda de um guincho para içá-lo. Para transportá-lo,
use outro equipamento apropriado. Sua condição física, constituição e estrutura orgânica têm muito a
ver com sua capacidade de levantar e transportar objetos pesados.

Torções podem ser evitadas


Nunca gire o corpo ao levantar ou transportar objetos pesados, mude a posição dos pés. Se o
terreno for irregular, o risco ainda é maior. Solicite ajuda dos companheiros.
Sua coluna e músculos não foram preparados para suportar pressão ou tensão superior a
determinados limites. Ultrapassá-los certamente resultará em lesões.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Acidentes no trânsito.

Objetivo:
21
Acidentes de trânsito e suas conseqüências.

Quero ter com vocês uma conversa sobre um tema que está intimamente relacionado com as
nossas atividades no dia-a-dia: o uso de veículos da empresa. Quem aqui nunca cruzou um sinal vermelho
ou fez uma ultrapassagem perigosa colocando em risco a própria vida e a de terceiros? Pensem que
perdendo alguns segundos podemos salvar nossa vida, evitar danos diversos e perdas materiais.
Algumas estatísticas mostram o resultado da imprudência.

Principais causas de acidentes no trânsito urbano pelos motoristas


• 30% cruzam com sinal vermelho;
• 26% cruzam com sinal vermelho mesmo depois do sinal já estar fechado há algum tempo;
• 45% dirigem 20% acima da velocidade máxima permitida;
• 50% dirigem após ter ingerido bebida alcoólica;
• 80% das pessoas que estão no banco traseiro não usam cinto de segurança.

O cinto de segurança pode salvar


Não é só com o motorista que temos que nos preocupar. Hoje, no Brasil, cerca de 45% das
pessoas que morrem nos acidentes de trânsito estavam no banco de trás sem cintos de segurança, ou em
coletivos que não possuem esse dispositivo.
Dá para cada um de vocês contar uma história de acidentes que poderiam ser evitados se
algumas atitudes sensatas fossem tomadas.
Quando não respeitamos as regras de trânsito, bebemos antes de dirigir, aumentamos os riscos
de acidentes, podendo sofrer e provocar lesões em quem está conosco e em outras pessoas no trânsito.

Se você for responsável no volante estará mais seguro


É claro que não podemos controlar a ação dos outros motoristas e pedestres que trafegam pelas
ruas e estradas, mas podemos usar a direção defensiva para nos proteger.

Vantagens da direção defensiva


• Não expor a riscos sua vida e a de outras pessoas;
• Reduzir substancialmente os acidentes de trânsito e as lesões decorrentes desses acidentes;
• Economizar tempo e dinheiro não sofrendo perdas;
• Reduzir as chances de receber multas de trânsito e ficar impedido de dirigir;
• Não faltar aos compromissos de trabalho e sociais devido ao envolvimento em acidentes de
trânsito.

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Você pode evitar acidentes
• Faça escolhas seguras e dentro da lei;
• Não gere estresse dentro e fora de seu veículo, favorecendo um ambiente seguro no trânsito;
• Pratique a cortesia, o senso comum de cooperação e a tolerância com os demais atores do espaço
público;
• Evite cometer infrações de trânsito, pois elas indicam o alto potencial de acidentes e são punidas
com elevadas multas;
• Entenda os riscos e perigos associados às condições e atitudes no trânsito.
O Brasil perde todos os anos milhares de vidas e também de recursos nos acidentes de trânsito. Essa
“guerra” urbana tem que parar!

Veja o tamanho do prejuízo causado pela imprudência


• 34 mil mortes no trânsito do Brasil em 2004;
• Três motoboys morrem por dia só na cidade de São Paulo;
• 5,4 bilhões de reais de gastos com acidentes de trânsito em 2004;
• Acidentes de trânsito representam hoje o principal problema de segurança na maioria das
empresas;
• Por ano, 300 mil pessoas sofrem lesões no trânsito;
• 2,3 mil ficam com algum trauma permanente;
• 60 % das mortes são de jovens com menos de 26 anos de idade.
Agora que vocês já sabem de algumas dicas importantes vamos usar isso no nosso dia-a-dia e passar
adiante todo o aprendizado.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Choque elétrico.

Objetivo:
22
Mostrar porque o choque elétrico acontece e suas conseqüências.

Nosso assunto de hoje é um fato bem comum e que pode afetar de forma e intensidade
diferentes homens e mulheres: o choque elétrico. Nem todo mundo sabe, mas é o fluxo de corrente que
causa danos ao organismo quando tomamos um choque elétrico. Ele acontece quando uma pessoa se
torna parte de um circuito elétrico e sua severidade será determinada por três fatores:

Conheça o que determina a intensidade de um choque


1 - a taxa do fluxo da corrente através do corpo;
2 - o percurso da corrente através do corpo;
3 - o tempo em que o corpo foi parte do circuito.
A eletricidade só pode se deslocar quando há um circuito completo. Ou seja, o choque pode
ocorrer quando o corpo faz contato com ambos os fios de um circuito (o positivo e o neutro), quando há
contato com um fio de circuito energizado e o terra, ou através da parte metálica de um dispositivo
elétrico que tenha sido energizada.

As mulheres sofrem mais!


As mulheres possuem menor resistência ao choque elétrico do que os homens. Isso acontece em
função da constituição orgânica e de outros fatores, como condição física e umidade da pele. Esses
elementos juntos determinam a quantidade de eletricidade que um corpo humano pode suportar.

Não nascemos com isolantes


Infelizmente, o corpo humano não possui qualquer proteção interna contra o fluxo de corrente
elétrica. É a superfície da nossa pele que fornece ou não a maior parte da resistência ao fluxo da corrente.
Por isso, calos ou pele seca possuem resistência razoavelmente alta. Já a pele úmida, possui pouca
resistência. Quando estamos com mãos ou pés molhados a chance de levar um choque aumenta.

Como acontece o choque?


O choque acontece toda vez que a resistência da pele é interrompida, fazendo com que a corrente
elétrica flua facilmente através da corrente sangüínea e dos tecidos do corpo. A medida que aumenta a
voltagem menor é a resistência da nossa pele.
Toda essa história sobre choques elétricos pode nos ajudar a saber porque eles podem nos levar
à morte e também como interrompê-los.

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Efeitos do choque elétrico no corpo humano
• Contração dos músculos peitorais, podendo interferir na respiração a tal ponto que leve à morte por
asfixia;
• Paralisia temporária do sistema nervoso central, podendo causar parada respiratória. Essa
condição freqüentemente permanece, mesmo depois da vítima ter sido desconectada da parte energizada;
• Interferência no ritmo normal do coração, causando fibrilação cardíaca (as fibras do músculo
cardíaco deixam de se contrair de forma coordenada e passam a se contrair separadamente e em diferentes
momentos). A circulação do sangue pára levando a pessoa à morte;
• Parada cardíaca por contração muscular (em contato com alta corrente). Nesse caso o coração pode
reassumir seu ritmo normal quando a vitima é libertada do circuito;
• Hemorragias e destruição dos tecidos, nervos e músculos do coração devido ao calor provocado
pela alta corrente.
Agora que vocês já sabem dos perigos do choque elétrico vamos ficar atentos para evitá-los e pedir
socorro rápido em caso de acidente.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Ferramentas.

Objetivo:
23
Mantê-las em boas condições de uso.

Além de treinamento constante, campanhas permanentes de prevenção e redução de acidentes


exigem informação clara e objetiva. Em relação às ferramentas, você precisa saber, por exemplo, que é
importante verificá-las, sejam elas manuais ou elétricas, antes de começar a utilizá-las. É fundamental
revisar seu estado antes de iniciar o trabalho, escolhendo as que estiverem em condições de uso e
enviando as defeituosas para a manutenção. Nesse momento, é importante verificar a justeza dos cabos
e encaixes. Outra dica: certifique-se que esteja limpa e escolha aquela que possui cortes e esteja afiada.
Um corte cego pode fazer uma ferramenta escapar de sua posição ao ser utilizada.

Use a ferramenta CERTA para o trabalho que vai executar


Saiba a finalidade de cada ferramenta e use-a da maneira correta. Não use a chave de fenda
como alavanca ou ferramenta de bater.
Seu uso incorreto pode quebrá-la ou causar-lhe um ferimento. Tudo isso é prejuízo. Empregue a
ferramenta de modo como foi projetada para se usar. Proceda ao corte no sentido contrário a você.
Se uma ferramenta possui dois cabos, utilize ambos. Quando usar uma chave ajustável, puxe o
cabo em vez de empurrá-lo. Se não estiver certo como usá-la, não adivinhe - verifique o manual de
utilização ou o CPFL Padrão.
Não trabalhe com impaciência. Prenda aquilo que for necessário numa bancada e mantenha
mãos, cabelos e vestuário afastados de peças móveis. Não teste a fiação da ferramenta com os dedos.

Use o EPI apropriado para o trabalho


Se estiver serrando, lixando ou martelando, use óculos de segurança. Se estiver usando uma
serra elétrica, use uma máscara adequada para evitar inalação de poeira. Se estiver trabalhando com a
mesma máquina em ambientes fechados, use o protetor auricular. Se estiver trabalhando em bancadas
com peças, use o sapato de segurança. Não use braceletes, anéis ou vestuário folgado quando estiver
empregando ferramentas elétricas, pneumáticas ou hidráulicas.
Ao concluir todo o trabalho, limpe as ferramentas. Transporte as bordas cortantes apontadas
para baixo. Providencie um lugar para guardar cada ferramenta. Não deixe nenhuma fora do lugar porque
está planejando usá-la novamente no dia seguinte! Tomando cuidado com sua ferramenta e sabendo
como usá-la, você pode eliminar os riscos e se proteger contra ferimentos.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Pequenos ferimentos.

Objetivo:
24
Lembrar que pequenos ferimentos podem transformar-se em sérios problemas de saúde.

Os pequenos ferimentos, como os arranhões, uma pancada na cabeça ou na coxa não nos
preocupam, porque não nos afastam do trabalho nem requerem internação. Isso é verdade desde que
tomemos pequenas medidas para que a situação não se agrave.
Quantos exemplos temos aqui e que vocês podem dar-nos para mostrar que aqueles pequenos
ferimentos foram o princípio de um problema sério (deixe que a turma cite casos em família).
Como todos podem ver, existem milhares de casos em que pessoas não deram a devida
importância a um pequeno ferimento e que mais tarde tiveram uma perna amputada, um órgão extraído,
ou vieram a morrer.

Casos reais
Só para contar um caso mais conhecido, houve um jogador de futebol americano que recebeu um
forte bloqueio de corpo no meio do campo. Ele saiu do jogo sentindo-se muito bem e foi para casa. No dia
seguinte, morreu vítima de uma ruptura do baço.

Não seja negligente com sua saúde


Algumas vezes uma pessoa pode até sofrer uma fratura sem que se dê conta disso,
negligenciando o cuidado com o ferimento. Por isso, queremos que relatem qualquer ferimento, pancada
ou queda sofridos em casa, no trabalho ou na rua e que recebam o tratamento adequado.

Automedicação: nem pensar!


Bastam alguns cuidados de primeiros socorros numa unidade de saúde para deixar você novo em
alguns minutos. Por isso, não se automedique, achando que só porque não está se sentindo muito mal,
não precisa de tratamento especializado.
A menos que você seja bem treinado em primeiros socorros e que esteja autorizado a lidar com
tais casos, nunca brinque de médico tratando os demais. Ao tratar de pessoas que não estejam se
sentindo bem, você poderá provocar-lhes muito mais mal do que imagina.

Procure o médico da empresa ou serviço médico de pronto socorro e relate pequenos


acidentes.
A Empresa possui assistência médica de qualidade, através de profissionais de saúde próprios
ou terceirizados, capaz de oferecer proteção e tratamento adequados para pequenos ferimentos. Por

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isso, é importante relatar todos os ferimentos, pequenos ou grandes, no momento em que acontecem e seguir
o tratamento indicado.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Sistema de Gestão de Segurança e Saúde com base na OHSAS 18001.

Objetivo:
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Enfatizar a importância dos quesitos estabelecidos na especificação OHSAS 18001.

O modelo de gestão de segurança do trabalho, saúde ocupacional e qualidade de vida na CPFL


Energia foi desenvolvido e implementado com base no Manual do Sistema de Gestão Integrado GED
número 478. Esse instrumento, além de contemplar as melhores práticas de gestão do mercado,
consolida também as intenções do grupo CPFL.
Nesse contexto, o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGS), com base na
OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessment Series), uma especificação para Sistemas
de Gestão da Segurança, ganha cada vez mais espaço no cenário empresarial mundial desde 2001 e está
certificado pelo BVQI.

Compromisso de todos
Todos colaboradores estão envolvidos nesse processo e a participação de cada um é medida
quando:
• conhecemos e praticamos a Política de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida da CPFL;
• conhecemos e procuramos solucionar/minimizar possíveis riscos de acidentes, presentes em
nossos locais de trabalho ou em nossas atividades;
• utilizamos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual - necessários e indicados às nossas
atividades;
• comunicamos os riscos identificados e os eventos ocorridos para que possam ser
solucionados;
• buscamos a melhoria contínua no desempenho seguro de todas as nossas atividades.

Um Sistema de Gestão de Segurança tem como funções


- Avaliação dos Riscos Ocupacionais;
- Antecipação dos riscos: ação pró-ativa, sendo os conceitos preventivos praticados desde a
concepção do projeto ou desenvolvimento de novo padrão. Aplica-se também às atividades não-
rotineiras e como exemplo, citamos a Análise Prevencionista de Risco (APR);
- Reconhecimento dos riscos: ação reativa onde ocorre a identificação de riscos já existentes e
que ainda não foram percebidos e/ou avaliados (conceitos prevencionistas). Como exemplo podemos
citar as “Condições Abaixo do Padrão”.
Nosso modelo de gestão de segurança do trabalho, saúde ocupacional e qualidade de vida é
complexo e se divide em diversos sistemas menores que passaremos a descrever.

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Comunicação de Eventos Gestão de Controle de Perdas (GCP)
Sistema que favorece o gerenciamento da comunicação, análise e sugestões/propostas de melhoria
relacionadas aos eventos observados/ocorridos na empresa: condições abaixo do padrão, incidentes,
acidentes pessoais e materiais (inclusive público em geral).

Legislação
Trata-se da identificação, avaliação e aplicação das ações necessárias para o cumprimento da
legislação federal, estadual e municipal.

Controle Operacional
É estrutura administrativa e operacional dos processos, produtos ou serviços identificados como
causadores potenciais de acidentes. Ele avalia como os riscos estão sendo eliminados, controlados ou
atenuados para garantir a integridade dos colaboradores.

Atendimento a situações de emergência


Programa de preparo das pessoas para enfrentarem situações críticas de forma organizada e
eficiente. Após avaliação criteriosa foram estabelecidas as situações que não desejamos enfrentar, porém,
devemos estar preparados para minimizar seus efeitos danosos, caso ocorram: combate a incêndio; mal
súbito; acidentes de trânsito; quedas com diferença de nível; quedas de condutores energizados ao solo; e
resgate de eletricistas do alto da estrutura.

Treinamento
Levantamento do perfil requerido (formação, experiência, habilidades/conhecimento específico) para
cada função da empresa, quando são identificadas as necessidades de capacitação. A partir do diagnóstico
são realizados treinamentos, reciclagens, integrações de segurança, formação de brigadistas, etc.

Documentação
Adequação da estrutura organizacional (organograma), com definição de responsabilidades,
estrutura dos padrões, normas, regras e procedimentos frente à realidade operacional da empresa, bem como
seus controles de publicação, atualização e, principalmente, o modo como essas determinações estão sendo
praticadas/cumpridas.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Colesterol e triglicérides.

Objetivo:
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Divulgar os principais conceitos de colesterol e triglicérides, bem como a importância
do controle e tratamento.

Está cada vez mais claro para os estudiosos do problema que uma dieta rica em gordura é um dos
mais graves fatores de risco para o funcionamento das artérias que irrigam o coração. Hoje, vamos
conhecer os grandes vilões dessa história: o colesterol e o triglicérides, que podem ser produzidos pelo
organismo ou obtidos através dos alimentos.

Vilões dessa história


Os níveis de triglicérides, ou gorduras, e colesterol ruim (LDL) existentes no sangue variam de
acordo com o tipo de alimentação adotada. O LDL pode aderir-se à parede das artérias e dificultar a
passagem do sangue. Estudos apontam que o valor ideal é abaixo de 130 mg/dl. As gorduras saturadas,
encontradas principalmente na gordura de origem animal, presentes em carnes, manteiga, leite integral,
e as gorduras “trans”, que compõem alimentos industrializados como margarinas, biscoitos, bolos, pães,
pastéis, batatas chips e sorvetes cremosos, aumentam o colesterol ruim e diminuem o bom.
O colesterol bom, conhecido como HDL, tem a função de carregar o colesterol ruim dos vasos; por
isso, deve estar presente em maior quantidade. Seu valor ideal deve ficar em torno de 35 ml/dl. As
gorduras insaturadas encontradas em óleos vegetais (azeite de oliva, óleo de canola, milho), castanha,
nozes, entre outros, passam mais facilmente nas artérias e ajudam a aumentar o colesterol bom (HDL).
Como você viu: as gorduras “trans”, que são utilizadas para aumentar o prazo de validade e
melhorar a consistência e o sabor dos alimentos, aumentam o colesterol e podem ser cancerígenas.

Fibras: as grandes aliadas


Triglicérides é o nome das gorduras presentes na circulação sanguínea, algumas produzidas pelo
próprio organismo, outras pela alimentação. Valor ideal: abaixo de 150 mg/dl. Não existe cura para
colesterol e triglicérides elevados, apenas tratamento e controle. Em casos especiais, como genético,
somente a alimentação não é o suficiente, sendo necessária a utilização de medicamentos. Na maioria
dos casos, a alimentação saudável resolve, o que é melhor, pois, além de cuidar da sua saúde, estará
promovendo mudanças nos seus hábitos alimentares. Se você tomou essa decisão saiba que há
alimentos para ajudar a controlar os níveis de colesterol, como as fibras e as gorduras insaturadas. A
função da fibra é ligar-se ao colesterol e eliminá-lo de forma mais simples, além de auxiliar no
funcionamento do intestino. Comece agora a consumi-las.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Esmeril.

Objetivo:
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Segurança na utilização.

Os homens de antigamente afiavam as ferramentas, roçando-as contra uma pedra. Hoje, o


mesmo princípio é usado pelo esmeril. Sem ele, seria impossível alcançar altos níveis de eficiência
industrial e de produção. O esmeril elétrico, porém, requer cuidados especiais por ser um instrumento
que apresenta muitos riscos de acidentes sérios.
Os fabricantes de ferramentas e os mecânicos são as maiores vítimas dos desastres mais
graves. Um estudo sobre feridas causadas por ele revelou que oito em dez delas ocorrem no ponto de
operação ou próximo dele, e, cinco em dez delas atingem os olhos. Portanto, a metade delas atinge os
olhos. Fica evidente o quanto é importante usar os óculos de segurança.

Falha pode ser desastrosa


Você sabia que uma partícula arremessada pode cegar um olho desprotegido? Que óculos mal-
usados ou óculos errados representam fatores importantes nos ferimentos provocados pelo esmeril?
Nunca esqueça que a finalidade dos óculos de segurança é proteger a visão e não ficar no armário, onde
não protege nada.

Esmeril preso
A maioria dos esmeris são projetados para ficar presos entre flanges. Não opere esmeris que
não estejam montados em flanges adequados. Coloque as faces do material compressivo entre o esmeril
e seu flange.

Não use esmeril defeituoso


O esmeril desativado nunca deve ser usado novamente para esmerilhar qualquer coisa. Antes de
montá-lo, inspecione-o cuidadosamente quanto a trincas ou marcas que indiquem danos. Além disso,
faça o teste de circularidade.

Como é o teste?
Teste a pedra tocando-a delicadamente com um martelo de madeira ou cabo de uma chave de
fenda. Se a roda não estiver com defeito, um círculo perfeito será traçado.
Salvaguardas apropriadas fazem parte das operações seguras de esmerilhamento. As práticas
seguras representam a outra parte. Quando ambas são observadas, os ferimentos serão poucos e menos
severos.

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Fique atento:
• Verifique se há flanges trincados.
• Certifique-se que a pedra não está quebrada, se é do tamanho correto, bem como sua especificação
para o trabalho a fazer.
• Se a pedra estiver montada fora do centro ou com lateral mais desgastada, grandes esforços são
impostos, podendo ocorrer fragmentação de toda a pedra.

Pedras com velocidade alta provocam acidente


Não utilize velocidade acima da recomendada pelo fabricante. Acima de tudo, não monte a pedra
usada em outra máquina que possa exceder o limite de velocidade. Segure a peça de trabalho firmemente, não
muito próximo da pedra. Não a force contra uma pedra ainda fria, aplique o trabalho, gradualmente, para
aquecê-la. Ao desligar o esmeril, não o deixe sozinho enquanto a pedra estiver em movimento. Executando o
trabalho de maneira segura, você está protegendo os dedos, as mãos e o equipamento.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Chave de fenda.

Objetivo:
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Incentivar o uso correto.

Há certas atividades dentro da área de prevenção de acidentes que, para a maioria das pessoas,
parecem algo simples demais. Talvez, por isso, muitas saem por aí fazendo verdadeiros absurdos. No
caso das chaves de fenda, por exemplo, é impressionante o enorme número de abusos.
Elas são encontradas numa ampla variedade de formas, tamanhos e materiais. Todas, porém, se
destinam a um único uso. Apertar e afrouxar parafusos. Infelizmente, às vezes são usadas como
alavanca, como formão, raspador, misturador de tinta e, incrivelmente, às vezes, como martelo!

Tamanho errado
O abuso mais comum é usar a chave de fenda de tamanho errado para o parafuso. Você não
usaria um par de sapatos que fosse muito pequeno ou muito grande para os pés. Caso contrário, isso
seria um abuso para eles. Pela mesma razão, não deve usar uma chave de fenda que seja muito pequena
ou muito grande para o parafuso com o qual está trabalhando.
Freqüentemente, a pessoa não tem a chave correta nas mãos naquele momento para executar
um trabalho. Tenha estes pontos em mente quando usar uma chave de fenda: sempre combine o tamanho
da chave com o trabalho a ser feito e sempre combine o tipo da chave com o tipo de cabeça do parafuso.

Use a chave de fenda certa


Selecione uma chave com uma lâmina grossa o suficiente para se encaixar corretamente na
fenda do parafuso. Isso reduz a força necessária para mantê-la no lugar e danificar a ponta ou a fenda do
parafuso. A maioria das pontas das chaves de fenda é chanfrada, o que permite usar a chave para mais de
um tipo de parafuso, porém a chave que contém a lâmina com as faces em paralelo se fixará mais
firmemente do que a chave com lâmina chanfrada.

Força extra de torção


A lâmina chanfrada tem a tendência de sair da fenda sempre que uma quantidade significativa
de força de torção é aplicada. Quando é absolutamente necessário empregar uma força extra de torção,
utilize uma chave de boca, nunca um alicate, para ajudar. As chaves de fenda para o trabalho pesado, com
ponta quadrada, são disponíveis para esse fim. Quanto maior a chave de fenda, maior o diâmetro do
cabo. Quanto maior o diâmetro do cabo, maior a força de torção.

Para apertar um parafuso com segurança


Faça um furo piloto na superfície do material. Essa recomendação é especialmente importante
quando se aplica parafuso em madeira dura ou quando o parafuso está próximo da borda da tábua. O furo

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piloto pode ser feito em madeiras macias. Faça sempre a guia para iniciar a colocação do parafuso.
No momento da torção, verifique se ele está firme; assim, comece a pressioná-lo sempre mantendo a
força perpendicular ao plano, procurando aplicar a força de torção com os braços, mantendo-os numa altura
adequada. É seguro usar as duas mãos como uma força extra.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Martelo.

Objetivo:
29
Incentivar a segurança.

O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão. O bater do martelo do juiz. O homem utiliza
o martelo para muitas coisas e há milhões de anos. Quase sempre, a primeira ferramenta que
aprendemos a manusear. Mas, tudo isso, infelizmente, foi insuficiente para nos tornar especialistas na
sua utilização com segurança.

Não é só o polegar a vítima do martelo, apesar de ser o ferimento mais comum. Há muitas outras
formas de se ferir com o martelo. Uma pessoa que esteja trabalhando numa oficina batendo na lataria de
um carro pode ser atingida por um fragmento de metal enferrujado. Na construção civil, são constantes
as fraturas nos dedos por marteladas diversas, causando, muitas vezes, o afastamento do trabalho. A
maioria dos acidentes que envolvem as atividades com o uso de martelo são lesões nas mãos e acidentes
típicos de fragmentos nos olhos. Um pouco de consciência em relação à segurança tem um grande papel
na sua prevenção.

Fique atento na hora de utilizar o martelo


Verifique as condições do cabo, se o mesmo possui trincas ou outros defeitos. Certifique-se de
que ele esteja firme na peça metálica.
Use sempre o martelo certo. O uso de martelo errado danificará material e pode causar
ferimentos.
Use os óculos sempre que for bater com o martelo, principalmente ao bater sobre um formão em
que haja risco de partículas atingirem a visão.
Segure o martelo firmemente, perto da extremidade do cabo. Quando se segura perto da parte
metálica, fica difícil segurar a cabeça na vertical.
Certifique-se que sua face esteja paralela com a superfície a ser martelada. Isso evitará danos
nas bordas da cabeça do martelo e diminuirá a chance de ele escapar ou danificar a superfície de
trabalho.
Mantenha as garras afiadas o bastante para segurar as cabeças dos pregos firmemente. Não
use as garras como formão ou alavancas.
Para martelar de maneira a facilitar a penetração, mova seu braço para trás apenas o suficiente
para alcançar a força correta. Para uma pancada forte, mova seu braço bem para trás. Em seguida, mova
para a frente com um movimento rápido e firme.

Essas recomendações parecem elementares. São realmente. Mas não é fácil alcançar a
maestria nesse movimento. Como todas as ferramentas manuais, mantenha-o bem protegido quando

63
não estiver sendo usado. Um martelo deixado no chão pode fazer alguém tropeçar. Talvez você nunca tenha
percebido a existência de tanta coisa envolvendo a segurança com martelo, mas gostaria de acrescentar mais
uma coisa. Quando estiver usando um martelo, lembre-se de se preocupar não apenas com sua própria
segurança, mas também com a daqueles à sua volta.

06

64
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Direção defensiva.

Objetivo:
30
Direção defensiva.

Hoje nós vamos mostrar que é possível diminuir os riscos de envolvimento em acidente de
trânsito falando sobre atitudes que, em diferentes situações, vão nos deixar longe do perigo.
A seguir vamos falar de uma lista de atitudes para evitar diferentes tipos de acidentes.

Colisão Traseira
A melhor distância para se manter do veículo à sua frente é aquela associada aos três segundos.
Observe o veículo à frente e, assim que ele passar por um ponto qualquer, inicie a contagem
mentalmente, Mil e Um, Mil e dois, Mil e Três. Se ao terminar a contagem você ainda não tiver chegado
ao ponto marcado, isso significa que está seguro. Mas, se por acaso, você passar pelo ponto antes do fim
da contagem é sinal que está perto demais. Nunca fique na frente de um veículo maior que o seu, porque
em caso de freadas bruscas ele não conseguirá parar e colidirá contra você.

Colisão Lateral
Regule seus espelhos retrovisores mantendo-os a 90º ou de forma a perder totalmente a visão da
lateral do seu veículo. Isto permitirá um maior ângulo de visão lateral e reduzirá os chamados pontos
cegos.

Colisão Frontal
Sempre avalie bem antes de realizar uma ultrapassagem. Escolha sempre uma reta,
preferencialmente em locais planos com ótima visibilidade. Evite ultrapassar comboios de caminhões e
ônibus, pois esses deixam pouco espaço. Nunca ultrapasse em subidas em vias de dupla mão de direção,
pois nessa situação os veículos que sobem perdem velocidade. Respeite sempre as faixas contínuas e só
ultrapasse em faixas seccionadas. Não ultrapasse em curvas, é assim que ocorre a maioria dos acidentes
graves com colisão frontal.

Colisões em Cruzamentos
Respeite sempre o direito de preferência. Mesmo em cruzamentos que você tenha a preferência
reduza a velocidade do carro e mantenha o pé suavemente sobre o pedal de freio, pois isso reduzirá o
tempo de frenagem caso seja necessário. Se precisar frear bruscamente não pise na embreagem pois ele
tira o freio motor e o veículo demora mais a parar.

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Atropelamentos
Os pedestres têm dificuldade em avaliar a velocidade de aproximação de um veículo. Muitas pessoas
têm o hábito de caminhar fora das calçadas e olhando para o chão sem notar a aproximação de um automóvel.
Quando um pedestre atravessa a rua poderá fazê-lo de diferentes formas. No fluxo ele caminha sem ver o
veículo se aproximar, correndo portanto, maior risco. No contra-fluxo o pedestre mantém, o tempo todo, a
visão do veículo que vem em sua direção, correndo sempre menor risco.

Acidentes em Coletivos
Evite ônibus superlotados: saia mais cedo de casa. Na maioria das vezes, 15 minutos fazem a
diferença. Perceba a velocidade de aproximação do coletivo e avalie o condutor. Se verificar que dirige com
imprudência e se possível, pegue o próximo ônibus. Caso não consiga se sentar, posicione-se sempre olhando
para frente do veículo. Isto o ajudará a se proteger melhor em casos de emergência.
Antes de descer assegure-se de que o veículo está totalmente parado e segure sempre no corrimão.

Mulheres: deixem a elegância para outra hora


As mulheres que usam coletivos devem evitar sapatos altos e tipo plataforma, que facilitam torções
no pé e podem enroscar os saltos finos em peças soltas do piso ou buracos na via. Nunca dirija usando esses
tipos de sapatos e mantenha sempre um calçado baixo dentro do carro para usá-lo quando dirigir.

Motos e Bicicleta: perigo maior


O Código de Trânsito Brasileiro exige que usuários de bicicletas ou motocicletas também cumpram
normas. Não faça parte das estatísticas de trânsito. Respeite a sinalização viária, outros condutores e
pedestres. Na ocorrência de uma queda é o seu corpo que sofrerá as conseqüências e ele não foi feito para
suportar impactos e pressões, podendo sofrer lesões que podem levar você à morte.
Dirigir no Brasil é uma atividade de alto risco e uma das mais perigosas no mundo: saiba se
proteger.

06

66
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Manuseio de cargas com segurança.

Objetivo:
31
Orientações sobre os cuidados para levantar pesos, preservando mãos, pés e coluna.

Vocês sabiam que o levantamento de cargas está relacionado a um grande número de acidentes
ou problemas relacionados à saúde do trabalhador? E que mesmo com o auxilio mecânico para o
levantamento de cargas há sempre alguns trabalhos que precisam ser feitos manualmente? Então, nossa
conversa de hoje é sobre os cuidados necessários para evitar as distensões ou o famoso mau jeito nas
costas, além de outros incidentes.
Dá para a gente lembrar aqui algumas coisas que temos de levantar manualmente. O que pesa
mais? O que é mais difícil de manusear? Lembrem-se dessas coisas enquanto falamos nos principais
pontos sobre levantamento de peso com segurança.

A proteção começa nas mãos


A proteção das mãos é de máxima importância. Ao levantar material com bordas cortantes ou
superfície áspera, use luvas para proteger as mãos. Esteja sempre atento para evitar o pinçamento de
dedos e cortes nas mãos. Mesmo que você esteja usando luvas, certifique-se de que suas mãos não
correm riscos de serem atingidas pela projeção de um objeto.

Os pés são a base de sustentação


A posição dos pés determina se você está ou não bem equilibrado. Eles devem estar
ligeiramente separados um do outro. Os joelhos devem ficar dobrados para sustentar o peso sobre os
músculos da perna. Os pés precisam estar protegidos por botinas de segurança e estar fixados no chão
bem firmes para darem sustentação na hora de levantar um objeto de grande peso. As botinas previnem
possíveis acidentes com projeções de objetos sobre os pés.
A maior parte das distensões ocorre pela perda do equilíbrio, porque, nesse caso, o peso da
carga é lançado sobre os músculos das costas.

O segredo é não forçar a coluna


Ao pegar uma caixa posicione-a na diagonal, segurando pelos cantos opostos. As costas devem
ficar quase retas para evitar lesões graves na coluna vertebral. Lembre-se que a coluna é composta de
pequenas vértebras intercaladas com um disco gelatinoso. A compressão então deve ser no sentido
vertical. Assim sendo, procure utilizar a força dos músculos das pernas e braços, pois as costas não
possuem músculos para essa finalidade.

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Peça ajuda, não dê uma de auto-suficiente!
Se a carga for muito pesada, coloque-a de volta no chão e peça ajuda, sem hesitar em fazer isto.
Levante lentamente a carga esticando suas pernas, mantendo as costas retas e a caixa próxima ao
corpo para evitar esforços nos músculos dos braços e para manter o equilíbrio. Coloque lentamente sua força
no levantamento.

Relembrando dicas importantes


• Dimensione a carga primeiro, não tente ser o mais forte. Na dúvida, peça auxílio;
• Certifique-se de que está com os pés firmes no chão e verifique os desníveis do local, se existirem;
• Mantenha os pés ligeiramente separados, uns 30 centímetros um do outro;
• Coloque os pés próximos à base do objeto. Isso é importante porque evita colocar toda a carga sobre
os músculos das costas;
• Dobre os joelhos, mantendo as costas retas e na posição mais vertical possível.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Acidentes podem acontecer em qualquer lugar.

Objetivo:
32
Mostrar que a negligência ou o descuido são causas de grande parte dos acidentes.

Os acidentes acontecem a toda hora, em casa, no trajeto ou no próprio local de trabalho, ou num
parque de diversões. Podem acontecer a qualquer momento em qualquer lugar, a qualquer pessoa,
principalmente àquelas expostas a uma condição de risco.
Vários exemplos mostram que os acidentes poderiam ser evitados se houvesse mais atenção e,
principalmente, prevenção:

Veja alguns casos:


• Um empregado de escritório estava voltando do almoço e, ao subir as escadas de acesso, ao
local de trabalho, escorregou e caiu. Os degraus estavam molhados.
• Uma estagiária queimou o braço esquerdo e parte da perna esquerda quando estava
desligando uma cafeteira.
• Uma empregada de escritório tropeçou num fio telefônico exposto e caiu ao solo, tendo
fraturas.
• Uma recepcionista escorregou no piso do restaurante que havia sido encerado recentemente e
caiu, sentindo dores na coluna vertebral.
• Um funcionário quebrou o joelho ao trombar numa gaveta deixada aberta por seus colegas.
• A faxineira teve uma parada cardíaca em função de um choque elétrico na fiação da
enceradeira, que, por algum tempo, estava com os cabos expostos.

O que há de comum em todos eles?


Houve negligência e falta de atenção ao executar tarefas consideradas rotineiras!

Qual é o nosso papel?


Se mantivermos nosso local de trabalho organizado, limpo, sem sujeira espalhada pelo chão,
consertando o que estiver danificado, advertindo os outros sobre procedimentos inadequados na
execução de suas tarefas, certamente reduziremos a quase zero o risco de acidentes.

“Acabe com os acidentes!”


Se você vir alguém agindo de maneira insegura, fale com a pessoa sobre isso. Se observar uma
condição insegura, procure eliminá-la. Segurança é assunto sério e responsabilidade de todos.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
O valor do capacete de segurança já foi provado.

Objetivo:
33
Mostrar que o uso do capacete, às vezes um incômodo, pode salvar a vida do
trabalhador e protegê-lo de graves ferimentos.

O capacete, um equipamento de proteção individual, sempre foi motivo de queixas dos


trabalhadores. É claro que hoje, depois de tanta informação e de exemplos concretos de acidentes
sofridos pela ausência dessa proteção, muita coisa mudou.
No diálogo de hoje vamos lembrar para que ele serve e tentar apagar da cabeça de todos a lista
de justificativas para deixar de lado o capacete na hora do trabalho.

Proteção é agora e não depois que o acidente aconteceu


A gente nunca sabe quando o acidente vai acontecer e, por isso mesmo, deve sempre estar
atento e protegido. As histórias de lesões envolvem a projeção de brita ou de fragmentos de esmeris,
batidas, tombos e até mesmo a queda de objetos suspensos, exemplos de que a utilização do capacete é
de suma importância no nosso trabalho.
Existem ainda outros riscos, como a queda sobre os trilhos em função das irregularidades do piso
ou o corte provocado por ferramentas utilizadas durante uma operação. Imagine uma enxada, um
machado ou outra ferramenta desprendendo acidentalmente do cabo e atingindo seu colega. Pode ser na
cabeça, como também pode ser em qualquer outra parte do corpo.

Desculpas não valem!


Ao longo dos dias, os empregados encontram várias desculpas para não usar o capacete de
segurança:
• Ele é muito pesado!
• Ele me dá dor de cabeça!
• Ele machuca meu pescoço!
•Ele é muito quente para ser usado!
• Ele não me deixa enxergar direito!
• Ele me faz ficar careca!

Sua vida e segurança valem mais do que pequenos incômodos


Ao longo dos anos, a consciência sobre o uso de proteção tem melhorado, mas ainda há muitos
trabalhadores que relutam em aceitar o capacete de segurança como parte integrante do seu dia-dia e
como um instrumento importante de trabalho. Você nunca sabe quando um objeto pode atingi-lo de
surpresa bem no crânio. Portanto, proteja-se usando o seu capacete.

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Cuide de seu equipamento de proteção
Para ter seu capacete em bom estado e capaz de promover uma proteção eficaz, cuide de sua
conservação. Nunca o jogue no chão e procure mantê-lo limpo e em perfeitas condições de uso.

06

72
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Segurança com cabos de aço.

Objetivo:
34
Orientar o armazenamento, inspeção e manutenção dos cabos de aço e ensinar
como usá-los.

Muitos de nossos trabalhadores lidam com equipamentos sustentados por cabos de aço. É sobre
esse material e a melhor forma de utilizá-lo com segurança que vamos conversar hoje. Os cabos de aço
são amplamente usados e, diferentemente das cordas de fibra, possuem maior resistência para o mesmo
diâmetro e peso. Sua resistência é constante, molhado ou seco, permanecendo sempre igual, sob
condições climáticas variáveis, com maior durabilidade.

Armazenamento adequado garante a qualidade do cabo de aço


Quando não estiverem sendo usados, os cabos de aço devem ser guardados corretamente
protegidos da sujeira, permitindo o fácil acesso e de maneira que se possa realizar uma inspeção visual
completa e precisa.

O que considerar numa boa inspeção


• Existindo sinais de corrosão, desgaste ou dobraduras procure outro cabo, porque, uma vez
dobrado, não pode ser reparado;
• Ao constatar a existência de arames quebrados, substitua o cabo de aço, caso não satisfaça
aos padrões de segurança estabelecidos;
• O cabo deve ser mantido lubrificado adequadamente para evitar a corrosão.

Não corra riscos


Os trabalhadores devem usar óculos de segurança, além dos outros EPIs, quando manuseando
cabos de aço.

Dobras e torções danificam os cabos


Ao manusear os cabos, evite dobras ou torções.

Cabos enferrujados são risco de acidente sério


Um cabo enferrujado é perigoso, porque nenhuma inspeção visual é capaz de determinar a sua
resistência. Nessas condições, a ferrugem reduz a área de corte transversal dos fios de aço, aumentando
as chances de se partir.

Lubrificação constante
Faça sempre uma lubrificação periódica. Isso vai garantir que toda vez que um cabo for dobrado e
esticado, os arames nas suas pernas deslizem uns contra os outros. A lubrificação do cabo de aço serve

73
também para evitar a corrosão dos arames e a deterioração do núcleo, ou alma, de fibra. O lubrificante pode
ser aplicado usando uma escova.

Agora que já sabemos como guardar e manter lubrificados os cabos de aço, vamos
aprender a manuseá-los.

Instalação de clipes nas laçadas de extremidade


• Aplique o primeiro clipe a uma distância da extremidade morta do cabo, com o parafuso “U” sobre
essa extremidade e com a extremidade viva apoiando-se na sela do clipe. Aperte as porcas, uniformemente,
com o torque recomendado;
• Aplique o segundo clipe o mais próximo possível da laçada, com o parafuso “U” sobre a extremidade
morta. Gire as porcas até que fiquem firmes no lugar. Não aperte;
• Espace todos os outros clipes igualmente entre os dois primeiros. Eles não devem ficar separados
numa distância superior à largura da sua base. Gire as porcas, tire a folga do cabo e aperte as porcas
uniformemente com o torque recomendado.

Atenção!
Todas as sapatas dos clipes devem assentar na extremidade do cabo e ter o tamanho adequado para o
diâmetro do cabo. A distância entre os clipes num cabo de aço deve ser igual a seis vezes o diâmetro do cabo.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Içamento mecânico e outros equipamentos motorizados.

Objetivo:
35
Ressaltar a importância de trabalhar com pessoas habilitadas no manejo de máquinas.

Os guinchos, talhas e lanças são alguns dos equipamentos de içamento motorizados que,
normalmente, são encontrados em nosso meio de trabalho. Embora pareçam máquinas simples,
requerem operação e manutenção adequada para se tornar uma ferramenta de trabalho segura e de
muita utilidade.

Verificar os equipamentos deve ser parte da rotina


Antes de iniciar a operação, precisamos sempre verificar esses equipamentos quanto ao
abastecimento de combustível, vazamentos de óleos e fluidos hidráulicos, mecanismos de embreagens
emperrados ou danificados, desgaste anormal, trincas por fadigas e outras condições de risco. Sempre
que observar alguma das irregularidades mencionadas, que indiquem uma condição insegura, relate o
ocorrido a sua liderança e certifique-se que o equipamento seja reparado.

Operadores habilitados
A utilização de guinchos e de outros equipamentos motorizados (guindauto) em nossos trabalhos
é uma operação meticulosa. Somente uma pessoa habilitada e qualificada pode operar um equipamento
motorizado de forma correta e com segurança. Uma pessoa qualificada nunca abusa de seu
equipamento, evita paradas e partidas rápidas, que podem provocar o desgaste excessivo.

Testes diários
O operador seguro sempre faz um teste de levantamento para verificar se o gancho ou a armação
de seu equipamento estão corretos e no local certo. Também escolhe uma pessoa para lhe passar os
sinais manuais necessários e aceita somente os sinais claramente indicados.
A responsabilidade das manobras é sempre do operador; por isso ele mesmo deve verificar as
distâncias de afastamento e dar atenção particular aos espaçamentos em relação a fios aéreos, que
podem provocar a energização do veículo, causando um sério acidente.

A qualquer sinal de erro, pare!


Se qualquer coisa sair errada, o operador deve parar o equipamento e não reiniciar até que o
problema tenha sido esclarecido e um novo planejamento tenha sido desenvolvido. Quando estamos
trabalhando com um equipamento ou deslocando-o, temos que ter a certeza de todos os cuidados para
não danificá-lo.

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Para cada equipamento, um tipo de proteção
Dependendo do tipo de equipamento, existe uma proteção específica a ser usada. Em alguns casos,
como, por exemplo, o sistema hidráulico, tal proteção é parte integrante do equipamento. Se ocorre um
vazamento, a proteção permite que a plataforma desça suavemente em vez de cair abruptamente danificando
o equipamento.

Procedimentos de segurança
Quando houver a possibilidade de contato com o fio energizado, use as luvas de borracha. Esse mesmo
cuidado se aplica a todas aquelas pessoas que estejam trabalhando próximas de redes elétricas ou de
equipamentos que possam ter contatos com fios energizados.
Outros procedimentos: não fique embaixo de cargas suspensas, use o cabo de controle para guiar a
carga e procure testar continuamente o equipamento. O bom operador é aquele que trabalha com segurança e
sabe que equipamentos motorizados são extensões de seus braços e, por isso, evitam acidentes.

06

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Andaimes.

Objetivo:
36
Conscientizar sobre a importância da sua instalação.

Nossas atividades diárias, às vezes, escondem perigos que não percebemos. Para evitar
acidentes, por falta de atenção ou desinformação, fique atento ao trabalhar em locais onde seja
necessário instalar andaimes, pois o risco de queda está presente. Portanto, antes de iniciar essa tarefa,
para reduzir risco, experimente utilizar o seguinte check-list:

Antes de usar, inspecione o andaime; se precisar usar escadas para alcançá-lo,


preste atenção nos degraus. Observe todas as regras:
• Segure nos corrimãos da escada ao subir e descer do andaime e não transporte material nesse
momento;
• Mantenha o andaime livre de material não usado ou desnecessário que possa causar um
tropeção;
• Verifique se os pranchões do andaime não se projetam acima de 15 cm além das barras
transversais. Se forem muito longos, podem inclinar;
• Verifique as condições de estabilidade do andaime. Procure instalá-lo em locais nivelados e
esteja atento aos calços;
• Nunca pule de um andaime;
• Para os andaimes móveis, aplicar freios e calçar os roletes antes de subir para trabalhar;
• Amarre as extremidades superiores num local fixo.

Por meio do check-list, você consegue enxergar de maneira prática os possíveis erros cometidos
e, assim, eliminar os riscos de queda de objetos. Portanto, siga as seguintes regras básicas:

1-Observe as boas regras de arrumação e ordenação das plataformas do andaime;


2-Certifique-se de que os pranchões estão firmes e no local certo;
3-Não deixe ferramentas ou material soltos. Limpe a plataforma ao final de cada turno de
trabalho;
4-Se alguém estiver trabalhando acima de você, certifique-se que haja proteção para a cabeça.
Use o capacete;
5-Nunca arremesse uma ferramenta ou objetos para outra pessoa. Se necessitar passar uma
ferramenta, use a sacola para içar ferramentas;
6-Certifique-se de manter distância de uma pessoa que esteja ao nível do solo, içando uma carga

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com a corda manual ou abaixando uma carga.
7- Se estiver sendo feito algum trabalho de demolição ou de alvenaria, coloque uma tela no espaço
entre a plataforma e o corrimão superior;
8-Utilize sempre o cinto de segurança.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Proteção para os olhos.

Objetivo:
37
Mostrar que esquecer proteção individual pode custar a perda da visão.

Vou dizer-lhes que não existe cena mais arrepiante do que ver um soldador trabalhando com sua
proteção pendurada no pescoço ou jogada no chão. É como ver um motoqueiro andando de moto com o
capacete no cotovelo. Um absurdo, não é? Sim, mas há gente que, até hoje, acha que basta estar próxima
dos equipamentos de proteção para que eles cumpram seu papel. Com os nossos olhos, tema da nossa
conversa de hoje, não podemos brincar. Uma fagulha do esmeril ou uma gota de qualquer produto
corrosivo pode nos cegar e, daí, não há remédio que nos cure.

Proteção só funciona quando a gente se protege


Podemos estar com nossos óculos de segurança por perto, mas se não os usarmos não cumprirão
a função de nos proteger.

Não dê ouvidos à gozação. Sirva de exemplo!


Suponha que você seja um daqueles que acreditam na importância de proteger sua visão em
qualquer circunstância e que aja de acordo com essa idéia o tempo todo. Quando alguém tentar gozá-lo
por excesso de zelo, afaste-se ou diga à pessoa a razão que o faz proteger seus olhos, mesmo nos casos
em que o risco seja pequeno. Sua atitude pode levá-la a refletir e chegar à mesma conclusão.

Proteção sempre fez parte da história


Os dispositivos para proteção dos olhos têm sido empregados na indústria desde 1910. Talvez
alguns de vocês conheçam alguém que tenha recebido um ferimento no olho ou que tenha ficado cego
por não estar usando óculos de segurança na hora certa.

Um tipo de proteção para cada tipo de trabalho


Vários tipos de óculos de segurança estão disponíveis para proteger seus olhos contra
partículas, aerodispersores, vapores e líquidos corrosivos. Dependendo da tarefa, você pode usar os
óculos ou protetores faciais ou máscaras faciais.
A soldagem requer a proteção dos olhos na forma de um capacete para impedir que raios
infravermelhos e ultravioleta atinjam os olhos. Os soldadores devem usar óculos que protejam contra o
arremesso de partículas.
Nas atividades com eletricidade, os óculos de segurança protegem contra partículas e também
contra queimaduras originadas pelo arco elétrico.

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Fique esperto e se ligue nessas dicas!
Você sabe que precisa de apenas uma partícula de esmeril para acabar com sua visão? Você sabe que
o respingo de um produto químico corrosivo é o suficiente para cegar?

O acidente leva menos de um segundo para acontecer


A pior desculpa que um trabalhador pode usar para trabalhar sem proteção é a de que o trabalho é
rápido, leva apenas um minuto. O acidente leva muito menos tempo do que isso. Mas a lesão dos olhos, essa
sim, será para o resto da vida.

Desculpas só servem para aproximar o perigo


As desculpas mais freqüentes para deixar de usar os óculos são: “eles atrapalham a minha visão”,
“eles são desconfortáveis”, “eles me fazem ficar ridículo”, “eles embaçam”, “eu me esqueci”. Sempre que a
proteção para seus olhos o aborrecer, pense que ela é melhor do que ter um olho de vidro com o qual nunca
mais enxergará nada.

Faça da proteção um hábito


Basta esquecer uma única vez de colocar os óculos para que esse lapso de memória se transforme
num acidente, lesando talvez um dos mais caros bens de toda a vida. Faça do uso dos óculos de segurança um
hábito.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Preparação de áreas seguras de trabalho.

Objetivo:
38
Mostrar que é possível minimizar os riscos em operações de trabalho.

Por mais que planejemos e tentemos ser cuidadosos, é impossível eliminar todos os riscos à
nossa volta. O melhor que podemos fazer é eliminar alguns e minimizar, o máximo possível, os outros. A
preparação de áreas seguras de trabalho é a eliminação ou minimização dos riscos. Na verdade, nosso
programa de prevenção de acidentes nada mais é do que isso.

Como podemos transformar uma escada de risco potencial em equipamento seguro?


A escada não pode ser eliminada, mas os riscos podem ser minimizados. Para isso, existem
padrões de construção e de uso a serem seguidos, como material resistente, número de degraus
recomendados, espaçamento e altura dos degraus adequados. É preciso também empregar as escadas
com segurança, subir e descer um degrau de cada vez, sempre com a máxima atenção.
Cumprido tudo isso, a escada pode ser usada com segurança relativa. Suas condições de riscos
foram minimizadas.

No trabalho também funciona assim


Os mesmos princípios adotados para a construção da escada e para sua utilização aplicam-se
em nosso trabalho.
Numa situação em que temos um projeto que exija reparos em instalações subterrâneas, num
cruzamento de rua movimentado, há muitos riscos que não podem ser eliminados, mas, com certeza,
minimizados.

Planejamento
Mesmo um trabalho de emergência deve ser planejado e avaliado antes de ser iniciado. Como
nosso trabalho irá interferir no tráfego de veículos e pedestres, os motoristas devem ser alertados,
alguns metros antes, de que há um grupo de pessoas executando um trabalho.
Como não podemos eliminar os riscos do tráfego, o melhor que podemos fazer é torná-lo mais
lento. Após estabelecermos um padrão seguro para o tráfego e criar proteção aos pedestres naquele
local, ainda assim teremos de lidar com os riscos envolvidos na tarefa.

Proteção individual e de terceiros


Todos os membros da equipe de trabalho são responsáveis pela identificação e análise dos
riscos inerentes àquela atividade. Todos devem ser protegidos o máximo possível, assim como o público
externo, as propriedades e os vizinhos serão protegidos com a instalação de cones e faixas de
sinalização.

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06

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Vidro quebrado.

Objetivo:
39
Orientação sobre como remover vidro quebrado e evitar acidentes.

Bom dia! Hoje nosso tema está relacionado aos incidentes envolvendo vidro quebrado. Com
certeza, muitos de vocês já se envolveram com algum episódio em que houve ferimentos causados ao
quebrar um vidro. Por isso nossa conversa será sobre como evitar que tais incidentes aconteçam.
Quando uma lâmpada se quebra, um vidro de medidor de energia, uma janela ou porta de vidro é
estilhaçada, alguém tem que limpar o vidro quebrado: essa é uma tarefa que exige o maior cuidado. Os
ferimentos causados ao recolher os cacos de vidro, ou por não os recolher, não viram notícia, mas causam
ferimentos sérios que podem atingir pequenas artérias e, depois, causar infecções.

Cuidado na remoção
Cacos de lâmpadas de iluminação pública, vidros de medidores, garrafas ou copos quebrados
nunca devem ser depositados diretamente no lixo. Acondicione-os numa caixa de papelão identificada,
protegida de chuva e eventuais choques que possam provocar sua ruptura. Em nenhuma hipótese as
lâmpadas queimadas devem ser quebradas, pois essa operação é de risco para o colaborador e acarreta a
contaminação do local.
As lâmpadas que se quebram acidentalmente devem ser separadas das demais e
acondicionadas em recipiente hermético, em boas condições, que possibilite a vedação adequada, por
exemplo, tambor metálico ou de plástico com tampa.

Equipamentos de proteção
Os trabalhadores regularmente expostos a riscos de vidro quebrado precisam usar o
equipamento de proteção individual, constituído de óculos de segurança e luvas, dependendo do tipo de
trabalho. A bota de segurança também é item necessário.

Em caso de ferimentos profundos procure ajuda médica imediatamente


Se o acidente com vidro quebrado foi sério e causou ferimentos graves, a primeira medida é
conter o sangue, pressionando o local com um pano limpo e, depois, buscar atendimento médico.
Lembre-se de que o vidro quebrado deve ser coletado e descartado imediatamente e de maneira segura
para você, sua família e para o meio ambiente. Muitos acidentes podem acontecer com o vidro mal-
embalado.

Norma técnica na CPFL


Existe uma norma técnica na CPFL de número 2428, publicado no GED, que trata sobre os
“procedimentos para o gerenciamento e controle e disposição de resíduos”. Essa norma estabelece o

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método para o controle e destinação de resíduos, entre eles, os resíduos com vidros quebrados.

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84
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Chave de boca.

Objetivo:
40
Prevenção de acidentes.

Quando precisamos de uma chave de boca, não há absolutamente outra ferramenta que possa
substituí-la. Ela é indispensável em quase todas as empresas, assim como em nossa casa, e pode ser do
tipo de boca aberta (chave fixa) ou boca fechada (chave estrela). Gravado no seu cabo, há um número que
representa sua medida. A principal vantagem da chave de boca fechada é que sua extremidade pode ser
mais fina, o que lhe permite entrar em locais apertados.

Os ferimentos relacionados com atividades que se utilizam de chaves de boca vão de lesões
simples a complexas. A maioria dos ferimentos resulta da utilização de chaves de tamanhos e tipos
incorretos. Quanto mais soubermos a respeito dessas chaves e a maneira correta de usá-las, mais aptos
estaremos para evitar acidentes.

A chave de boca comum é do tipo aberta. Os principais erros na sua utilização são os
seguintes:
1-Usar uma que seja muito grande. Nesse caso, provavelmente, escapará e danificará as bordas
das porcas;
2-Utilizar a chave de boca de extremidade aberta com as garras trincadas ou danificadas;
3-Colocar um pedaço de cano no cabo para aumentar a força. A chave não foi projetada para
suportar esse esforço adicional;
4-Usar cunha (como a ponta de uma chave de fenda para completar o encaixe da chave de boca
na porca ou cabeça do parafuso).

Quando escolhemos o tipo e o tamanho incorretos, podemos cometer outros erros:


1-Empurrá-la, ao invés de puxar. Para empurrar, use a palma da mão de forma que as juntas dos
dedos não sejam expostas;
2- A não introdução da chave completamente na porca: ela poderá escapar sob pressão;
3-A aplicação de pressão antes de se sentir totalmente equilibrado. Você poderá cair se a porca
subitamente afrouxar ou a chave escapar;
4-Bater na chave com um martelo, danificando-a;
5-Usar as chaves com as mãos sujas de óleo;
6-Girar uma chave ajustável de maneira incorreta. A pressão deve ser sempre na garra fixa, que é
a mais forte das duas.

85
06

86
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Gases de exaustão.

Objetivo:
41
Orientar sobre a importância de ventilar ambientes onde funcionam máquinas e motores
e salas de baterias.

Quem freqüentemente enfrenta tráfego intenso nas horas de maior movimento de veículos
algumas vezes se queixa de cansaço e de dores de cabeça. Isso normalmente ocorre em vista da poluição
por gases de exaustão.

Para envenenar o ar de um ambiente pequeno e fechado, não é necessário que milhares de


motores estejam funcionando e expelindo gases. Basta apenas um motor ligado e, pronto, o risco de
envenenamento já existe.

Por isso, nossa conversa hoje será sobre a dispersão dos gases de exaustão, e as condições mais
seguras para o trabalhador que está numa área fechada em que operam pequenos caminhões.

Razões para manter um ambiente ventilado

É importante ter um bom suprimento de ar fresco nos ambientes em que gases de exaustão são
liberados. Um único motor a gasolina ou a gás de cozinha, quando funcionando a plena carga, libera de
3% a 4% de monóxido de carbono (CO) e cerca de 11% a 13% de dióxido de carbono (CO2 ). O CO é nocivo
à saúde, pois combina-se com a hemoglobina presente em nosso sangue, comprometendo a respiração
celular. Já o CO2 expulsa o oxigênio do ambiente causando a asfixia por falta de O2 .

Prefira locais ventilados para operar máquinas e motores

Uma pequena empilhadeira, que queima três litros de combustível por hora, deve operar
somente em locais ventilados o suficiente para expelir os gases e obter ar puro. Caso a sala seja pequena
procure aumentar sua ventilação. O ar puro e corrente é fundamental para diluir os gases de exaustão.

Nunca funcione motor em ambiente fechado

Em ambiente confinado e na presença de motores sendo aquecidos, recomenda-se que se dê a


partida e, em seguida, retire-se o carro ou o motor para um ambiente arejado. Se isso não for possível,
procure afastar-se do local enquanto o motor aquece ou instale exaustores e ventiladores para diluir os
gases do ambiente.

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06

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Dicas de segurança para operação com guindaste (munck).

Objetivo:
42
Alertar para os cuidados na operação de guindastes para evitar acidentes.

A operação de guindastes é o nosso tema de hoje no Diálogo Semanal. A grande maioria dos
acidentes envolvendo guindastes ocorre quando as cargas suspensas caem devido a problemas com
amarração inadequada, peso excedente, ganchos defeituosos ou estropos inseguros. Esses acidentes,
normalmente, atingem os trabalhadores que estão embaixo ou próximo das cargas suspensas,
recebendo ferimentos muitas vezes fatais.

Por isso, o cuidado com a operação dos guindastes começa com o exame diário e minucioso dos
cabos e prendedores. Essa inspeção deve ser ainda mais completa, ao aproximar-se o fim da vida útil
desses equipamentos.

Atenção para os sinais!


O número de arames quebrados, a quantidade de desgaste dos arames externos e a evidência de
corrosão são indicadores de que o cabo já não pode mais ser usado.

Fique de olho!
Cabos - Se um cabo de 6 por 19 ou de 6 por 25 tiver seis arames partidos numa perna, essa seção
estará seriamente comprometida.

Ganchos - Os ganchos deterioram-se pela fadiga e falta de prática de içar a carga; isso pode
fazer com que ele se abra, devendo ser substituído.
Dê preferência ao uso de um gancho giratório, porque ele minimiza o esforço e o desgaste
provocado pelo giro da carga durante o içamento. Para evitar que o estropo saia, use também um gancho
de segurança com um trinco que funciona como trava.

A operação do guindaste exige técnica


Evite operar guindaste em terreno macio ou inclinado, porque é perigoso. Antes de ser colocado
em operação, o guindaste deve estar nivelado e em terreno firme, porque as sapatas de apoio dão uma
estabilidade confiável somente quando usadas em solo estável. Antes de iniciar os trabalhos observe o
posicionamento do guindaste em relação à fiação aérea.

Calcule o peso adequado da carga


A sobrecarga é causa freqüente de acidentes sérios como o tombamento, o colapso da lança e a
falha de cabos. Todos os fabricantes estabelecem os limites de carga de segurança para diferentes

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ângulos de inclinação da lança. Siga sempre as instruções de operações e respeite os limites especificados na
tabela de carga, nunca os excedendo.

Na hora de parar a operação do guindaste, cuidado!


Antes de parar a operação do guindaste, por qualquer razão, aplique os freios, calce as rodas, trave a
lança e coloque alavancas e controle em neutro.

Segurança é o melhor caminho


Seguindo todos esses passos, certamente estaremos reduzindo a zero o risco de um acidente. Mas
sempre vale lembrar que os trabalhadores que estão no solo precisam também estar atentos ao perigo de a
carga que está içada cair.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Prensa e furadeira para metal.

Objetivo:
43
Alerta para o risco de acidentes.

O uso incorreto das ferramentas está entre os fatores mais freqüentes dos acidentes no
trabalho. Análises, estudos e levantamentos estatísticos realizados por instituições altamente
respeitadas na área de segurança do trabalho mostram que as principais causas dos acidentes com
prensas e furadeiras estão relacionadas às falhas humanas. Fique atento para evitar acidentes, seguindo
os procedimentos.

*Use apenas ferramentas adequadamente afiadas. Verifique se os soquetes e encaixes estão


em boas condições;

*Prenda a peça de trabalho no torno ou apoio e fixe-a na mesa da prensa.

*Nenhum trabalho deve ser feito segurando a peça manualmente enquanto perfura;

*Não aperte a morsa ou braçadeira com a máquina em movimento ou sendo lubrificada ou


ajustada;

*Use o capacete mais justo para manter o cabelo afastado das peças móveis;

*Não use roupas folgadas ou jóias, elas podem ser presas por peças rotativas;

*Não use luvas ou coisas penduradas no pescoço, camisas ou blusões abertos;

*Use os óculos de segurança que impedirão que partículas atinjam os olhos. Use também
botinas de segurança;

*Remova as partículas metálicas da mesa e da área de trabalho com uma escova ou um


instrumento apropriado. Não use ar comprimido ou as mãos para fazer esse tipo de trabalho;

*Não opere as furadeiras com velocidades maiores do que as especificadas pelo fabricante para
o material que esteja sendo furado;

*Mantenha a mesa livre de ferramentas e de outros itens soltos. Mantenha o piso em volta da
prensa livre de objetos que possam causar tropeções;

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*Antes de começar a trabalhar com a máquina, certifique-se de que a peça de trabalho esteja
firmemente presa, de que as brocas, soquetes e encaixes estejam em boas condições e firmes no lugar;

*Verifique se a máquina foi lubrificada apropriadamente e se todas as condições estão corretas para
utilização segura e se as chaves de trava foram removidas;

*Antes de deixar a máquina, desligue-a e certifique-se que ela tenha parado;

*Relate qualquer condição de risco à liderança imediata.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Práticas de segurança na utilização de escadas.

Objetivo:
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Uso seguro de escadas, sua manutenção, sua guarda e transporte.

O assunto de hoje é o uso das escadas como equipamento de trabalho de forma segura.
As escadas são um dos instrumentos de uso mais freqüente em nossa empresa. Se usadas de
modo inadequado, podem causar acidentes sérios e até fatais. Por serem equipamentos de trabalho
comuns, os riscos associados a elas normalmente não são levados muito a sério. Ninguém pensa, por
exemplo, que um degrau trincado, que passe despercebido no começo de uma tarefa, pode virar um
acidente com fraturas sérias. Por isso, todo cuidado é pouco com a conservação, o transporte e a escolha
da escada certa.

Nada de improvisos!
-Use sempre a escada certa para o trabalho.

Manutenção é o segredo do trabalho seguro


-Inspecione todas as escadas, periodicamente, quanto a pontos de ferrugem, trincas e partes
quebradas;
-Mantenha todas as escadas com a ferragem bem firme e verifique se há madeira empenada ou
peças quebradas;
-Mantenha as escadas livres de sujeiras;
-Realize inspeções e manutenções periódicas nas escadas;
-Remova todas as escadas do serviço quando defeituosas.

Cuidados importantes ao guardar a escada ou transportá-la


-Quando possível, providencie um local de depósito adequado para guardar as escadas, levando
em conta fatores como: calor, umidade e possíveis danos causados por ferramentas e máquinas;
-Rotule as escadas, identificando o comprimento e o local onde devem ser usadas e guardadas;
-Mantenha as escadas presas quando transportadas em veículos. Fixe-as em sua posição para
minimizar os efeitos num possível choque no trânsito.

Saber usar também evita acidentes


-Posicione-as corretamente;
-Quando em uso, amarre as extremidades superior e inferior no poste;
-Nunca use escadas de metal para trabalhos em circuitos elétricos;
-Coloque sinais de alerta ou cones na base da escada quando estiver sendo usada em locais de
passagem de pedestres, ou onde haja movimento de máquinas, equipamentos ou veículos.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Sedentarismo.

Objetivo:
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Estimular a prática de atividade física.

Você se sente cansado, mesmo sem ter feito nenhum exercício especial? Tem dificuldades em
dormir mesmo quando está exausto? Quando corre pequenas distâncias ou sobe escadas fica sem
fôlego? Está com seu peso acima do ideal? Você se sente, às vezes, deprimido sem motivos? Está sem
tempo? As novas recomendações de atividade física em programas para população, indicam que seus
benefícios ocorrerem também quando realizada de forma intervalada, ou seja, em pequenas sessões de
10-15 minutos. Não dê mais desculpas, está na hora de pôr fim à preguiça e praticar uma atividade física
que lhe proporcione prazer.

Você sabia que o sedentarismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento das doenças
cardiovasculares e que 70% da população mundial não realizam nenhuma atividade física?

Faz mal para o corpo


As conseqüências da epidemia de sedentarismo para a saúde física incluem: o diabetes, a
hipertensão arterial, a obesidade, a elevação do colesterol e até a disfunção erétil.

Faz mal para a mente


O impacto para a saúde mental não é diferente: diminuição da auto-estima, do bem-estar, da
auto-imagem, da sociabilidade; aumento da ansiedade, do estresse, da depressão.

As diferenças entre atividade física, exercício físico e esporte


Atividade física: é qualquer movimento resultante de contração muscular voluntária que leve a
um gasto energético acima do repouso. Exemplos: andar, dançar, subir escadas e jardinar.

Exercício físico: é um tipo de atividade física mais organizado, que inclui duração,
intensidade, freqüência e ritmo. Exemplos: correr, pedalar, nadar a determinada velocidade.

Esporte: é um tipo de atividade física que envolve o conceito de desempenho. Exemplos:


ginástica olímpica, natação, atletismo, basquetebol.
Procure praticar uma atividade física de que você goste.

Lembre-se de que:
* É necessário realizar, no mínimo, 50 minutos de exercício para obter algum benefício;
* O adulto deve executar pelo menos 30 minutos de atividade física diária, cinco dias da semana

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para deixar de ser inativo;
* Para uma boa caminhada, bastam um tênis, um calção e disposição.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Inspeção de ferramentas e equipamentos.

Objetivo:
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Prevenção de acidentes.

Os pequenos e grandes acidentes, em geral, acontecem da mesma maneira. Os eventos que os


provocam são os mesmos, porém, os resultados, diferentes. Suponhamos, por exemplo, que um martelo
esteja frouxo no cabo. O trabalhador tenta usá-lo, batendo em um objeto sobre a bancada. A cabeça do
martelo salta longe, atingindo uma parede de concreto e caindo ao chão, não ferindo ninguém nem
causando danos à propriedade. Em outra ocasião, porém, ela sai do cabo e vai de encontro a uma pessoa
próxima, ferindo-a seriamente. As circunstâncias foram, inicialmente, as mesmas em ambos os casos,
mas os resultados foram diferentes. O complexo nessa história é que nunca sabemos quando a cabeça
frouxa de um martelo vai sair do cabo e ferir alguém. Assim, a inspeção de ferramentas e equipamentos
torna-se uma necessidade evidente.

Inspeção regular: verificar uma ferramenta ou equipamento antes de usá-lo


A inspeção de ferramentas é uma parte programada de cada tarefa. É tão indispensável para o
trabalho a ser feito quanto sua habilidade e qualificação para executá-lo. Essa verificação é o primeiro
passo não apenas para uma operação segura, mas também eficiente. Quantas vezes você ouviu alguém
dizer que um melhor trabalho poderia ter sido feito se ferramentas e equipamentos estivessem em
melhores condições?

Nada é mais importante em nossa operação do que evitar que alguém saia ferido
A perda de um olho, de um braço, de uma perna ou de uma vida é exatamente isto: uma perda.
Não há peça de reposição para tanto. Um homem forte e saudável passou anos de sua vida explicando
como perdeu um olho pela falta de cuidado. Não foi apenas porque não estava usando óculos de
segurança. Seu formão estava trincado e uma parte o atingiu ao utilizá-lo. Seu acidente foi como a
maioria dos acidentes: poderia ter sido evitado. Se apenas tivesse feito uma inspeção nas suas
ferramentas e procurado os óculos de segurança. A eliminação do “se” é a chave da prevenção dos
acidentes. A responsabilidade por isso cabe a cada indivíduo. A manutenção de ferramentas e do
equipamento pode até não ser sua responsabilidade pessoal, mas a responsabilidade por inspecionar e
cobrar de quem é responsável é sua. A inspeção é apenas o primeiro passo para evitar os acidentes e
ferimentos causados por equipamentos e ferramentas defeituosos. A verificação deve tornar-se um
hábito, deve ser rotineira como vestir uma camisa para o trabalho, logo que acorda. É, portanto, um
hábito seguro.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Fuja de incêndios onde quer que você esteja!

Objetivo:
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Dar dicas de como escapar de um incêndio e evitar a fumaça.

É possível que a maioria de nós nunca tenha enfrentado um incêndio em casa, num local público,
ou no trabalho. Mas como prevenção nunca é demais, hoje vamos falar sobre um tema que vai orientar
você a escapar de casa, do trabalho, de edifícios, lojas e locais públicos, caso seja surpreendido por um
incêndio.

O primeiro perigo é a fumaça. Depois de ser aspirada algumas vezes, ela pode até matá-lo.

Fuja da fumaça
Se estiver no meio de muita fumaça não se apavore, deite-se no chão e procure sair do ambiente
rastejando. A fumaça é mais leve que o ar e tende a ocupar, primeiramente, os espaços superiores.

Evite os elevadores
Nunca use elevador para fugir de um incêndio, você pode ficar preso nele.

Faça um mapeamento mental do caminho para as escadas de saída de incêndio. Onde quer que
esteja, use as escadas para descer aos andares abaixo de onde se encontra o incêndio.

Em qualquer lugar público busque as saídas de incêndio


Procure se lembrar das saídas de incêndio sempre que entrar num restaurante, cinema, teatro
etc. Fumaça ou cheiro de coisa queimada pode significar o início de um incêndio. Evite a portaria
principal, porque certamente estará tumultuada. Procure as saídas laterais que, normalmente, estão
sinalizadas.

Como agir no trabalho


Para sair do edifício onde trabalha, do seu apartamento ou de lugares altos, é sempre bom
lembrar-se de algumas recomendações:
-Se você mora num edifício, instale um detector de fumaça do lado de fora da área dos quartos de
dormir;
-Procure sempre saber o local das saídas de emergência e das caixas de alarme mais próximas
de você;
-Tenha sempre em mente o número de telefone do corpo de bombeiro;
-Fique atento ao sentir cheiro forte de fumaça;

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-Feche as portas atrás de você;
-Use as escadas, nunca os elevadores;
-Tenha em mente um plano de emergência de saída (pergunte sobre isso aos brigadistas existentes na
empresa ou ao seu síndico).

Na hora do incêndio, mantenha a calma e use a cabeça


-Procure manter a calma e orientar as pessoas mais despreparadas;
-Pense antes de agir;
-Rasteje se houver fumaça. Prenda a respiração e feche os olhos sempre que possível;
-Coloque portas fechadas entre você e a fumaça. Procure as frestas em volta das portas e respiros,
usando trapos e tecido; se for possível, molhe-os;
-Desligue todos os aparelhos do local;
-Faça sinais pela janela;
-Se houver telefone, procure o corpo de bombeiros e informe sua localização, mesmo que eles já
estejam presentes.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Primeiros socorros para os olhos.

Objetivo:
48
Os diferentes tipos de acidentes com os olhos e os procedimentos iniciais.

Os acidentes com os olhos podem vir de diferentes formas e intensidades para o trabalhador. A
primeira coisa de que vamos nos lembrar na conversa de hoje é da importância do uso dos EPIs. Os
ferimentos podem vir de queimaduras químicas, do arremesso de partículas ou até de impactos contra
ferramentas ou objetos. Em cada caso, é preciso adotar diferentes procedimentos para os primeiros
socorros.

Cada ferimento uma abordagem


As queimaduras químicas são aquelas provocadas pelo manuseio de produtos químicos, como
solventes orgânicos, tintas, graxas e óleos. Os danos provocados por essas substâncias podem ser
extremamente sérios. Por isso, é preciso agir rapidamente nos primeiros socorros.

Aja rápido para impedir uma lesão


-Lave os olhos com água imediatamente, de forma contínua e suave durante pelo menos 15
minutos. Coloque a cabeça debaixo de uma torneira ou coloque a água nos olhos usando um recipiente
limpo;
-Não coloque tapa-olho.

Cuidado ao utilizar certos produtos


Os recipientes de “spray” representam fontes cada vez mais comuns de acidentes químicos com
os olhos, danos que são ampliados pela força de contato. Ao usar recipientes contendo produtos
cáusticos ou irritantes, tome muito cuidado e mantenha-os afastados das crianças.

Agressão por partículas


Os olhos também podem ser atingidos por partículas, que são minúsculos fragmentos que ficam
em suspensão no ar. Elas podem ser resultantes de processos mecânicos, como no atrito de objetos e
material usados no trabalho, e também ser trazidas pelo vento.

Como tratar
-Levante a pálpebra superior para fora e para baixo sobre a pálpebra inferior;
-Se a partícula não sair, mantenha o olho fechado, coloque uma bandagem e procure ajuda de um
médico;
-Não esfregue os olhos em hipótese alguma.

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Cortes e perfurações
Outro tipo de ferimento comum nos olhos são cortes e perfurações. Esse tipo de caso exige um
cuidado maior e imediato por parte daquele que vai socorrer.
-Faça uma bandagem leve e procure um especialista imediatamente;
-Nunca lave os olhos;
- Nunca tente remover qualquer objeto que esteja cravado no olho.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Solventes comuns.

Objetivo:
49
Orientar sobre o uso seguro dos solventes e as formas de prevenir acidentes.

Nossa conversa de hoje é sobre os solventes, aqueles líquidos que têm a propriedade de
dissolver substâncias. O exemplo mais conhecido de todos nós é a água. Ela dissolve o sal.

No entanto a água só funciona como solvente com determinados produtos. Não dá para utilizá-la
para dissolver graxa, óleo ou gorduras. Para esses produtos, deve-se recorrer a outros tipos de solventes,
como o álcool e a nafta, que são produtos inflamáveis e, portanto, perigosos.

É aí que mora o perigo


Todos os solventes orgânicos, derivados do petróleo, são perigosos, dependendo da quantidade
e local onde são manuseados. Eles são constituídos de cadeias de carbono e, por isso, podem queimar e
causar explosões. Além disso, são muito tóxicos para o organismo.

Utilização segura afasta os acidentes


Os solventes orgânicos podem ser úteis se usados com segurança. Basta conhecer os riscos e a
forma de controlá-los.

Conheça as características dos produtos


Alguns solventes evaporam muito rapidamente. Quanto maior for a área de contato entre o
solvente e o ar, maior evaporação será produzida. Por exemplo: você deixa uma lata de solvente aberta
liberando apenas um fluxo de evaporação, mas, se o mesmo solvente for derramado no chão, a
evaporação será ainda maior. Quanto maior a temperatura e a circulação de ar, mais intensa será a
evaporação dos solventes.

Planeje o trabalho
Se um solvente for aquecido haverá riscos de explosões e incêndios. Por isso, antes de manusear
qualquer solvente, conheça seus riscos;
- Observe a situação à sua volta e planeje a tarefa cuidadosamente;
- Certifique-se de que os vapores do solvente não evaporem a ponto de se tornar um perigo;
- Não se esqueça de que os solventes se espalham muito rapidamente pelo ar e que se movem da
mesma maneira que a fumaça do cigarro;
- Conheça o solvente que vai utilizar e as recomendações de segurança a ele associadas;
- Não use gasolina como solvente, é muito volátil e altamente inflamável;
- Não manuseie o solvente sem o EPI adequado.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Desmaios.

Objetivo:
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Dar orientações sobre como socorrer alguém vítima de desmaios.

O que é: perda da consciência não resultante de traumatismos


É a diminuição da força muscular com perda de consciência repentina fazendo com que a vítima
caia ao chão.

As causas de desmaios são inúmeras, dentre elas


- falta de alimentação (jejum);
- psicoemocionais;
- tumores cerebrais;
- etc.

Sintomas comuns
Geralmente antes do desmaio a vítima queixa-se de fraqueza, falta de ar e “escurecimento da
visão”.

O que fazer
Nesta hora é importante que a auxiliemos para que não se machuque na queda.

- Coloque a vítima deitada e eleve as pernas em 30 cm;


- Tente acordá-la, chamando-a ou batendo palmas próximo ao seu rosto;
- Afrouxe roupas, gravatas, etc;
- Verifique os sinais vitais, aplique ressucitação se necessário;
- Passe uma compressa fria pelo rosto e testa;

Quando ela acordar


- Acalme-a;
- Encaminhe-a a um pronto-socorro.

O que NÃO FAZER


-Não dê nada à vítima, líquido ou sólido, até que recupere TOTALMENTE a consciência. Caso
contrário poderá asfixiar-se;
- Não jogue água no rosto da vítima;
- Não bata (tapas).

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Exposição à substâncias perigosas.

Objetivo:
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Mostrar que substâncias invisíveis podem ser danosas à nossa saúde.

Algumas substâncias prejudiciais à saúde podem ser ignoradas, porque seus efeitos não
aparecem imediatamente. Um exemplo é o asbesto, elemento encontrado no amianto, material usado
para fabricação de telhas e lonas de freio. Seus efeitos levam anos para manifestar-se no organismo,
mas provocam grandes lesões, deixando um trabalhador incapacitado para diversas funções.
Saúde não é brincadeira, vamos falar hoje sobre como as substâncias prejudiciais penetram em
nosso organismo.

Por onde entra o perigo


-Através da boca, ingerindo alimentos contaminados por agrotóxicos, ou alimentos que foram
preparados sem qualquer higiene das mãos;
-Por absorção, através da pele. Essa contaminação do organismo por produtos químicos se dá de
modo mais lento;
-Pela respiração. Gases, fumaças, vapores e poeiras podem causar sérios problemas
respiratórios e de intoxicação.

Formas em que se apresentam as substâncias prejudiciais


-Sólida - cal, cimento, fibras de vidro, asbesto, partículas de sílica e chumbo;
-Líquida ácidos, gasolina, álcool, solventes, conservantes e desengraxantes;
-Gasosa - vapores de líquidos e gases.

Como se prevenir
-Mantenha o local de trabalho sempre limpo e isento de poeira;
-Certifique-se de que haja boa ventilação ou ventiladores de exaustão no lugar onde está sendo
feito um trabalho de soldagem, ou quando motores a gasolina estiverem ligados;
-Evite contato da pele com o concreto úmido. O cimento contém produtos que irritam a pele;
-Ao manter contato com solventes e desengraxantes, procure orientação sobre o equipamento
de proteção individual a ser usado;
- Use corretamente o EPI. Procure os profissionais de segurança no trabalho para melhor
orientação sobre o uso correto e o equipamento indicado.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Dez maneiras para conviver com a gasolina.

Objetivo:
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Evitar o uso doméstico de gasolina e saber como manuseá-la.

Toda vez que bombeamos gasolina para um recipiente pequeno com a intenção de usá-la em
casa ou na oficina, estamos criando um grande potencial de incêndio ou explosão. Poucas pessoas
sabem do alto poder inflamável da gasolina e, por isso, violam as regras sobre como e quando utilizá-la.

Algumas dicas básicas para evitar os acidentes com gasolina


-Sempre coloque a gasolina num recipiente aprovado para isso, de base larga, que impede sua
inclinação e, além disso, possui uma tampa pressionada por mola que não permite a saída de vapor
inflamável;
-A gasolina deve sempre ser armazenada num recipiente rotulado e fora do alcance das crianças;
-Não fume quando a estiver manuseando. O cigarro ou o fósforo pode, facilmente, iniciar o fogo
ou causar uma explosão.
- Nunca fume em postos de abastecimento;
-Não use vestuário onde foi derramada gasolina;
-Não a guarde dentro de residência.

Gasolina não é produto de limpeza nem solvente


-Não use gasolina para limpar o chão. O vapor é extremamente forte e perigoso;
-Não use gasolina para limpar pincéis sujos de tinta. Os vapores podem causar um incêndio a
partir da chama de um fósforo.
-Prefira os solventes vendidos em casas de tinta. Eles limpam pincéis melhor do que a gasolina e
com menor risco de incêndio;
-Não use gasolina para limpar vestuário;
-Não utilize gasolina para acender lareiras.

Como proceder em caso de vazamento


-Ao abrir um depósito ou um cômodo, percebendo o cheiro característico de gasolina, não acione
interruptores de eletricidade, porque qualquer faísca é capaz de iniciar um incêndio ou causar uma
explosão.
-Primeiro ventile o local, areje o ambiente e, posteriormente, acenda a luz. O arco elétrico
provocado num interruptor é o suficiente para provocar explosão em ambientes saturados;
- Nunca deixe destampados recipientes contendo gasolina. O vapor é altamente perigoso.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Cabos de extensão para rede elétrica.

Objetivo:
53
Falar sobre os cuidados na hora de escolher, manusear e guardar cabos de extensão.

Todos certamente conhecem e têm em casa cabos de extensão. São peças úteis e que não
sugerem qualquer perigo. Mas fiquem sabendo que se mal usados podem ser perigosos e comprometer a
segurança do trabalho. Hoje vamos dar algumas dicas sobre como utilizar os cabos de extensão.
Somente bons cabos devem ser usados, por isso dê preferência àqueles que são testados e aprovados
por laboratórios de equipamentos elétricos.

Não use materiais danificados


Os cabos que apresentarem desgastes devem ser reparados ou jogados no lixo.

Eliminando riscos
Você pode controlar alguns dos riscos associados ao uso de cabos de extensão. Em primeiro
lugar nenhum cabo de extensão pode suportar utilização abusiva. Evite dar nó, amassá-lo, cortá-lo ou
mesmo curvá-lo. Esse tipo de ação pode danificar o revestimento isolante do cabo comprometendo-o a
ponto de causar um curto-circuito, ou um princípio de incêndio, ou mesmo um choque elétrico.

Resistência
A maioria dos cabos elétricos transporta eletricidade comum de 110 volts sem grandes
problemas, mas sob certas condições uma corrente de 110 volts pode até matar;
-Proteja o cabo de extensão que estiver usando;
-Enrole-o em grandes laçadas;
-Não o dobre desnecessariamente;
-Não o submeta a tensão mecânica;
-Um cabo nunca deve ser deixado pendurado numa passagem ou sobre uma superfície por onde
as pessoas transitam;
-Evite armadilhas que podem causar acidentes e danos ao próprio cabo.

Sinais de perigo
Se um cabo de extensão mostrar sinais de desgaste, ou se você achar que ele já foi danificado,
troque-o por um outro novo. Não conserte cabos por sua conta, a não ser que seja a pessoa habilitada
para tal.

Use o cabo adequado para cada atividade

111
Em situações especiais, são necessários tipos diferentes de cabos. Alguns são resistentes à água,
outros não.

Alguns são isolados para resistência ao calor, outros são projetados para suportar a ação dos
solventes e outros produtos químicos.

Caso não conheça as características técnicas fornecidas pelo fabricante evite usar cabos em locais
úmidos, próximos ao calor e em locais contendo produtos químicos.

Use a cabeça e evite acidentes

A utilização adequada de cabos de extensão não é difícil e nem complicada. O uso correto pode livrá-lo
de um choque elétrico.

Vamos relembrar algumas regras que devem ser aplicadas na utilização segura de cabos
de extensão
-Manuseie o cabo gentilmente, evitando tensioná-lo, dobrá-lo ou amassá-lo;
-Pendure-o num local onde não atrapalhe a passagem ou que possa representar riscos.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Monitoramento do Sistema de Gestão de Segurança do Trabalho.

Objetivo:
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Mostrar que um sistema de gestão de segurança precisa de acompanhamento constante.

Política de saúde, segurança e qualidade de vida


O Sistema de Gestão de Segurança e Saúde tem como objetivo buscar continuamente o bem-
estar dos colaboradores, provendo ambientes saudáveis e condições seguras de trabalho de acordo com
a legislação de segurança e medicina do trabalho vigente. Além disso, ele serve para identificar, prevenir,
controlar e mitigar os riscos que possam conduzir a incidentes e acidentes, materiais e pessoais. O SGS
busca a melhoria contínua de todos os processos de trabalho e promove a qualidade de vida.

Para que ele seja aplicado adequadamente precisa ser constantemente avaliado.

Monitoramento
O monitoramento é realizado por meio de indicadores: SGCP – Sistema de Gestão Controle de
Perdas: Histórico dos Eventos registrados no sistema “Controle de Perdas”, abrangendo as Empresas do
Grupo CPFL Energia.

Os valores são totalizados de acordo com os registros inseridos no sistema e o referencial


comparativo é a pirâmide idealizada por Frank Bird.
TF - Taxa de Freqüência de Acidentes com afastamento. Essa taxa é calculada com base na
quantidade de acidentes ocorridos e na quantidade de hher (homens horas de exposição ao risco). Os
referenciais comparativos são outras empresas do setor.
TG - Taxa de Gravidade: é calculada com base na quantidade de dias de afastamento mais os
debitados decorrentes do acidente e na quantidade de hher (homens horas de exposição ao risco). Os
referenciais comparativos são outras empresas do setor.
TF - Taxa de Freqüência de Acidentes com Veículo de Responsabilidade do Empregado: é
calculada com base na quantidade de acidentes ocorridos e na quilometragem percorrida. O referencial
comparativo é com os anos anteriores.
SGRO – Sistema de Gestão Riscos Ocupacionais
Distribuição dos riscos ocupacionais identificados e avaliados no sistema, abrangendo as
Empresas do Grupo CPFL Energia. Os valores são totalizados de acordo o nível potencial de dano,
gravidade e controles dos riscos.

Qualidade de Vida e Saúde Ocupacional


Acompanhamento através da distribuição dos resultados de saúde obtidos a partir da avaliação
do estado de saúde dos colaboradores e do quadro de saúde, abrangendo as Empresas do Grupo CPFL

113
Energia. Com base nos resultados, são formulados planos de ação visando à qualidade de vida.

Índice de favorabilidade relacionado à “Segurança do Trabalho”


Resultado obtido na pesquisa de “Clima Organizacional” aplicado segundo critérios da metodologia
“Hay”, Empresa que realiza a Pesquisa de Clima para o Grupo CPFL Energia.

Índice de favorabilidade relacionados à “Qualidade de Vida”


Resultado obtido na pesquisa de “Clima Organizacional” aplicado segundo critérios da metodologia
“Hay”.

Auditorias do Sistema de Gestão Integrado


Semestrais: auditorias internas com objetivo de criticar as práticas de gestão e estabelecer a
melhoria contínua dos processos;
Anuais: auditorias externas realizadas pela entidade certificadora com o objetivo de ratificar o
reconhecimento das práticas de excelência da qualidade em segurança e saúde adotadas pela CPFL Energia.

Análise Crítica
Trata-se do acompanhamento da alta direção da empresa frente ao Sistema de Gestão Integrado,
principalmente no que diz respeito à implantação das melhorias propostas e o atendimento aos planos
definidos.

Objetivos e Metas
Trata-se do desdobramento das Políticas da Organização, descritas em metas aprovadas pela
organização de acordo com as necessidades do SGI. O acompanhamento mensal ocorre por meio de
monitoramento das ações previstas e realizadas estabelecidas no “Plano de Gestão de Saúde e Segurança -
PGS”, elaborado anualmente.

06

114
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Cercas eletrificadas.

Objetivo:
55
Motivar a prevenção de acidentes.

Segurança com o uso de cercas eletrificadas


Carro blindado e vidros à prova de bala, alarme com sensor de calor, cerca fotoelétrica com feixe
de luz e tantos outros equipamentos: tudo para garantir um pouco mais de segurança às pessoas. A cerca
eletrificada, por exemplo, é um desses recursos que vêm sendo utilizados na proteção de casas,
condomínios comerciais e residenciais, sítios e fazendas. Nos últimos anos, com o aumento da
criminalidade, cresceu sua utilização. De acordo com a legislação, a cerca eletrificada não pode oferecer
risco à integridade física de quem venha a tocá-la. O choque provocado é conhecido como choque moral,
possui alta voltagem e baixa amperagem. É pulsativa. Não queima, não deixa marcas e não faz com que
os animais e as pessoas que nela encostem ou segurem fiquem grudadas.

Ameaça aos eletricistas


O problema é que, por estar instalada no muro frontal da unidade consumidora, gera um grande
risco de acidente para nossos eletricistas e das prestadoras de serviços contratadas que necessitem
executar alguma atividade próxima à cerca. Como afirmam os fornecedores, o choque não provoca a
morte da pessoa que nela toca, porém se o toque acontecer durante a subida na escada, antes do
eletricista passar o talabarte e amarrá-la, poderá levar à queda do trabalhador, causando sérias lesões
ou até a morte.

É preciso prevenir acidentes em cercas eletrificadas. Por quê?


Há risco de queda;
Há risco de choque elétrico.

Você sabia que a energia cinética de uma queda tem que ser absorvida com o próprio corpo? A
deformação é a principal conseqüência. O corpo humano não suporta impactos e pressões, podendo
sofrer lesões que podem levá-lo à morte.

Descuidar ou menosprezar tais perigos, portanto, aumenta os riscos de acidentes.

Como não podemos controlar os imóveis da população e necessitamos aprender a reduzir nossos
próprios riscos, é preciso agir preventivamente.

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Por esses motivos, devemos ter muita atenção durante as atividades em unidades consumidoras que
possuam cerca eletrificada e nos cercarmos de toda a segurança, tais como:
- Planejem a atividade, identificando se o local possui cerca eletrificada;
-Solicitem ao responsável seu desligamento provisório, enquanto estiver trabalhando;
-Caso não consiga o desligamento e a cerca ofereça risco, reprograme a atividade até obter o
desligamento.

Lembre-se de que a prevenção de acidentes é uma via de mão dupla: de um lado a conscientização
sobre os riscos, suas causas e efeitos danosos e de outro a identificação das técnicas e medidas de controle
que deverão ser aprendidas para evitá-los.

06

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Programa 5S é aliado da prevenção de acidentes.

Objetivo:
56
Sensibilizar quanto à importância da organização dos locais de trabalho.

Acidentes também são ocasionados por falta de ordem e limpeza


Nesse caso, há um grande aliado: o Programa 5S. Trata-se de um conjunto de cinco conceitos
simples que, ao serem praticados, são capazes de modificar o seu humor, o seu ambiente de trabalho, a
maneira de conduzir suas atividades rotineiras e as suas atitudes. As atividades de 5S tiveram início no
Japão e foram formalmente lançadas no Brasil em 1991 com os seguintes significados:

1º S – Senso de utilização: É a capacidade de identificar materiais, equipamentos,


ferramentas, utensílios, informações e dados necessários e desnecessários, descartando ou dando o
devido destino àquilo considerado inútil ao exercício das atividades;
2º S – Senso de ordenação: É a capacidade de definir locais apropriados e critérios para
estocar, guardar ou dispor materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios, informações e dados úteis
de modo a facilitar sua procura, localização, manuseio e guarda;
3º S – Senso de limpeza: O mais importante nesse conceito não é o ato de limpar, mas o de
"não sujar". Isso significa que, além de limpar, é preciso identificar a fonte de sujeira e as respectivas
causas, de modo a evitar que isso ocorra;
4º S – Senso de asseio: É a capacidade de criar condições favoráveis à saúde física e mental,
garantir ambiente livre de agentes poluentes, manter boas condições sanitárias nas áreas comuns, zelar
pela higiene pessoal e cuidar para que as informações e comunicados sejam claros, de fácil leitura e
compreensão;
5º S – Senso de autodisciplina: É ter o hábito de observar e seguir normas, regras,
procedimentos e atender a especificações escritas ou informais. Esse hábito é o resultado do exercício
da força mental, moral e física. Poderia ainda ser traduzido como desenvolver o "querer de fato", "ter
vontade de", "predispor-se a".

O que é operação segura?


São as operações, cujos quando os padrões operacionais são observados, constituindo o 5S uma
boa ferramenta para obtenção de condições ambientais seguras, nas quais as pessoas podem exercer
sua função confortavelmente, além de constituir um instrumento poderoso de educação, na adoção de
atitudes pró-ativas na busca da melhoria do ambiente de trabalho.

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O que é tarefa padronizada?
É aquela que, além dos passos previamente definidos, tem especificados os recursos necessários
para a sua execução. Isso faz a diferença quanto a sua eficiência, facilidade de execução, qualidade nos
resultados e segurança em suas ações. A prática do 5S também envolve outros benefícios, tais como a
prevenção do desperdício de energia, melhor aproveitamento do espaço físico e maior motivação para o
trabalho.

06

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Corte e poda de árvores.

Objetivo:
57
Orientar no corte e poda de árvores com segurança do empregado.

A poda de árvore requer cuidados especiais, visando evitar acidentes pessoais e preservar o
meio ambiente. Há algumas desculpas clássicas: a pressa e o excesso de confiança, geralmente,
provocados pela experiência na execução da tarefa. No entanto é sempre bom lembrar que cada situação
é diferente, ou seja, há riscos inesperados em cada local.

Atenção para informações importantes


* A derrubada de árvores deve ser executada por profissional habilitado. Operar a motosserra
requer capacitação específica e o corte indiscriminado constitui crime contra a natureza.
*Se a árvore interferir no sistema elétrico e sua derrubada for a única solução, deve-se observar
o lado adequado para o corte, tendo em vista a direção do vento e a existência de obstáculos. A parte
superior do tronco deve ser amarrada com cordas antes do início da queda da árvore, para desviá-la dos
obstáculos existentes.
* O colaborador que estiver puxando as cordas deve tomar o cuidado para não ser atingido pela
árvore. No caso de árvores de grande porte, recomenda-se o uso de moitões ou guinchos.
*A poda de galhos e o corte de árvores que estiverem próximos ou em contato com o circuito
energizado devem ser executados com o circuito desligado e aterrado.
*Quando os galhos estiverem próximos da rede primária e não for possível o desligamento do
circuito, este deverá ser executado pela equipe de linha viva.

Equipamentos de proteção individual necessários


*Quem for executar a poda deve estar equipado com cinturão, luvas de couro para serviços
gerais ou luvas isolantes com luvas de couro protetoras (quando houver risco de choque elétrico),
capacete (com viseira se usar motosserra), calçado e óculos de segurança, dado o risco de projeção de
gravetos, poeira e outros corpos estranhos que podem ferir os olhos.
*O colaborador que permanecer no solo, ao auxiliar o executor da poda, somente deverá
adentrar a área de trabalho (sob a árvore) o tempo mínimo e necessário e, ainda, munido de capacete,
óculos, calçado de segurança e luvas de couro para serviços gerais.

Ferramentas
Somente deverá ser usada serra de dentes altos, bastão podador de galhos e serra circular
hidráulica, apropriada ao corte de galhos e árvores pequenas e motosserra ou traçador para árvores de
grande porte, sendo proibido o uso de qualquer outra ferramenta.

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Cuidados importantes para subir e efetuar a poda de árvores
- Utilizar escada de tamanho apropriado e apoiada no galho que ofereça resistência para suportar o
esforço ao qual será submetido;
- Para subir na escada, ela deverá estar amarrada na sua base (de tal forma que não escorregue) ou
estar segura pelo companheiro (através dos montantes) e no topo junto ao galho de apoio;
- As árvores são cheias de insetos, principalmente abelhas; portanto, antes de subir, certifique-se que
não há riscos dessa natureza.

Cuidados importantes também para descer:


*Os galhos maiores, antes de serrados, devem ser cortados em pedaços e amarrados com cordas para
seu controle durante a descida, e o colaborador deve manter-se atento para não ser atingido quando o galho
for cortado.
*Ao descer, utilizar escada e jamais pular da árvore.
*O colaborador que estiver no solo controlando as cordas deve se posicionar de forma a não ser
atingido e diminuir a necessidade de se movimentar precipitadamente a fim de evitar quedas.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Cinto de segurança - banco traseiro.

Objetivo:
58
Conscientização dos seus benefícios.

A Princesa Diana e seu companheiro morreram em uma Mercedes - veículo que possui todos os
quesitos de segurança passiva e ativa - porém estavam em alta velocidade (190 km/h) e sem cinto de
segurança; logo não puderam ser salvos pelos equipamentos de segurança do carro.

No Brasil, 80% das pessoas, no banco traseiro, não usam cinto de segurança. Em acidentes de
trânsito, 45% dos feridos são passageiros do banco traseiro. Ainda que esteja usando o cinto, o motorista
não estará a salvo. Ele será prensado pelo passageiro de trás contra o volante, podendo ter costelas
quebradas e pulmões e coração perfurados.

Ao ser lançado para a frente, o passageiro baterá braços e peito nas laterais dos bancos
dianteiros e atingirá o pára-brisa com a cabeça. Ainda poderá ser arremessado para fora do carro. Os
passageiros atingirão o teto do carro com a cabeça. Há grande chance de ocorrer traumatismo craniano.
Se a medula for comprimida pela pancada, existe o risco de tetraplegia.

Na batida, o peso da mala vira peso de um asno


Em uma batida a 60 km/h, tudo o que estiver solto no banco de trás será arremessado para a
frente com um peso 50 vezes maior que em condições normais, a saber:
Mala - 5 kg => Asno 250 kg
Criança - 20 kg => Touro 1.000 kg
Mulher - 60 kg => Rinoceronte 3.000 kg
Homem - 70 kg => Hipopótamo 3.500 kg

Certamente, você conhece alguém que conduz veículo com passageiros no banco de trás sem
cinto, aumentando os riscos de acidentes, podendo sofrer e provocar lesões nos ocupantes do veículo e
em outras pessoas no trânsito. Oriente-o a tomar as seguintes medidas preventivas:

- Todo e qualquer passageiro deverá estar utilizando corretamente o cinto de segurança,


independentemente do local em que esteja sentado no veículo.

- É fundamental respeitar os limites de velocidade permitidos da via e indicados nas placas de


sinalização.
- Objetos soltos devem, de preferência, ser acondicionados no porta-malas.

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- Crianças devem estar adequadamente colocadas no banco traseiro. Se necessário, utilizar cadeira
homologada, especial para transporte de crianças e disponíveis no mercado.

- Use o cinto de segurança tanto no banco da frente como no traseiro. Ele pode salvar sua vida e a de
sua família.

Principais benefícios em dirigir defensivamente


Não expor a riscos sua vida e a de outras pessoas;
Reduzir os acidentes de trânsito e as lesões deles decorrentes;
Economizar tempo e dinheiro não sofrendo perdas;
Reduzir as chances de receber multas de trânsito e ficar impedido de dirigir;
Não faltar aos compromissos pelo envolvimento em acidentes de trânsito.

A CPFL espera que seus empregados e seus parceiros previnam sempre os acidentes de
trânsito, e as melhores providências para alcançar esse objetivo são:

-Fazer escolhas seguras e dentro da lei;


-Não gerar estresse dentro e fora de seu veículo favorecendo um ambiente seguro ao trânsito;
- Praticar a cortesia, o senso comum de cooperação e a tolerância com os demais atores do espaço
público;
- Evitar cometer infrações de trânsito, pois elas indicam alto potencial de acidentes e são punidas com
elevadas multas;
- Entender os riscos e perigos associados às condições e atitudes no trânsito.

Segurança é fundamental também para quem anda de ônibus:


- Evite ônibus superlotados: saia mais cedo de casa. Na maioria das vezes, 15 minutos fazem a
diferença;
- Caso não consiga sentar-se, posicione-se sempre olhando para a frente do veículo: isso ajudará a
proteger-se melhor em casos de emergência;
- Segure sempre no corrimão ao descer e assegure-se de que o veículo está totalmente parado;
- As mulheres que usam coletivos devem evitar sapatos altos e tipo plataforma, os quais facilitam
torcer o pé e enroscar os saltos finos em peças soltas do piso ou buracos na via.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Subida no poste.

Objetivo:
59
Orientar a subida no poste com segurança.

A pressa é inimiga da perfeição. Não adianta dizer que já subiu centenas de vezes em um poste,
podendo dispensar os cuidados especiais, que visam evitar acidentes. Siga os procedimentos iniciais e
os da execução da atividade. Nada de pular etapas.

Na hora de subir ou escalar postes e estruturas verifique as seguintes condições:


1) Antes de levantar a escada ou iniciar a subida, principalmente através de esporas, verifique as
condições do poste, inclusive em relação à existência de abelhas.
2) Se constatar o enfraquecimento do poste pela ferrugem, apodrecimento ou outra causa
qualquer, ele deve ser escorado ou estaiado. Para tanto, examinar sua base logo abaixo da superfície do
solo, com alavancas, marretas ou punção no caso de poste de madeira, e por pequena picareta nos
postes de aço. Os de concreto devem ser examinados quanto à existência de trincas, fissuras e aspecto
geral.
3) O poste com a base próxima à superfície do solo em conseqüência da erosão, terraplanagem
ou outro motivo, também deve ser estaiado.
4) Ao subir em poste de madeira com esporas, desvie das ferragens e fique atento para as
imperfeições, tais como perfurações, nós, restaurações com cimento e outras, evitando o deslizamento
da espora e a conseqüente queda.
5) Postes e torrinhas de entrada do cliente devem ser testados antes da subida, fazendo pressão
com a escada, próximo ao seu topo. Estruturas metálicas (postes de aço, torrinhas, etc.) devem ser
inspecionadas quanto à presença de ferrugem em sua base.

Na hora de escalar postes e estruturas, a escada certa é sua grande aliada. Confira os
10 mandamentos para utilizar esse equipamento de forma segura:
1) Escolha da escada apropriada: deve encontrar-se em bom estado e ser de comprimento
que permita um posicionamento adequado e seguro ao trabalho, evitando improvisações.
2) Transporte e extensão da escada: durante o transporte em veículo, as escadas devem ser
fixadas ao suporte, por meio de correias de couro ou náilon, corda ou dispositivo apropriado.
3) Transporte manual de escadas extensíveis com mais de 7,80 m em terrenos com
superfícies irregulares: deve ser feito, preferencialmente, por dois eletricistas.
4) Escadas extensíveis: devem ser erguidas na posição vertical através da corda e
posteriormente apoiadas na estrutura.
5) Assentamento da escada: colocá-la na posição que mais facilite o trabalho, tomando todas
as precauções no sentido de evitar que seja atingida por veículo quando o trabalho for nas vias públicas.

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Seus pés devem ficar afastados da base do poste, aproximadamente 1/4 do seu comprimento estendido, e
onde houver desnível de terreno, usar dispositivo compensador de nível.
6) Subida na escada: o colaborador deve subir e descer sem pressa, segurando-se com ambas as
mãos nos montantes, apoiando os pés degrau por degrau, com cuidado para não escorregar, usando luvas de
couro para serviços gerais, caso o circuito esteja desenergizado, para não se ferir em farpas porventura
existentes. No caso de escada acima de 7,80 m, um companheiro deve permanecer ao pé dela para firmá-la até
que o outro suba e amarre seu topo. Evitar sair da escada e apoiar-se nos equipamentos instalados nas
estruturas.
7) Em escada central adaptada em veículo: antes de subir, o colaborador deve fixar corretamente
a base da escada através dos engates apropriados e testar sua fixação, puxando-lhe a base.
8) Proximidade a condutores energizados e ferragens: se, para atingir a posição de trabalho, o
colaborador tiver que se aproximar de condutores energizados ou partes metálicas, deve calçar as luvas de
proteção (borracha e couro) antes de deixar o solo, e isolar os condutores com protetores isolantes.
9) Amarração da escada e fixação do colaborador na estrutura: atingindo o topo da escada, o
eletricista deve prender a correia de segurança (talabarte) em torno da estrutura e amarrar nela a escada.
Posteriormente, na posição de trabalho previamente estabelecida, deve prender a correia de segurança num
ponto resistente (em volta do poste, da escada etc.) e lançar ao seu companheiro a corda destinada a içar
ferramentas e materiais eventualmente necessários. É proibido usar isoladores, hastes, pinos, mãos-
francesas, extremidades das cruzetas ou topos de poste para prender o talabarte. Em paredes de alvenaria, a
escada deve ser amarrada em gancho olhal nela chumbado, conforme NTU 01.
10) Dois homens sobre a escada: quando não for possível instalar duas escadas e o serviço exigir
dois homens para sua execução, o segundo deles, deve aguardar, no solo, até o primeiro atingir sua posição de
trabalho, para então iniciar a subida pela escada.

Atenção na hora do transporte de material:


O colaborador deve levar no cinto a corda para içar as ferramentas e materiais necessários à
realização da atividade. Preferencialmente, devem ser içados em sacolas apropriadas.

06

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Mordida de cachorro

Objetivo:
60
Orientação sobre como prevenir mordida de cachorro.

Hoje, conversaremos sobre um problema muito comum no dia-a-dia das atividades dos
eletricistas e também dos leituristas que prestam serviços para a CPFL. É a mordida de cachorro a que
nossos profissionais estão sujeitos quando se dirigem até os nossos consumidores para atenderem a
algum chamado.
Para evitar acidentes dessa natureza, cuidado e bom senso são fundamentais. Somente os
nossos instintos nem sempre são suficientes para livrar de apuros como esse.
O instinto de proteção faz parte da vida do ser humano, tendo sido herdado de nossos ancestrais.
Ele aparece nas situações mais comuns, como aquela em que nos deparamos com um cachorro bravo e
sentimos que ele pode nos atacar. Nesse momento, nosso organismo começa a se preparar para a
defesa, fazendo-nos correr ou apanhar um pedaço de pau. Internamente, o organismo enviou várias
mensagens ao cérebro em resposta ao instinto de defesa.
O problema é que correr, por exemplo, nem sempre é a melhor opção.

Conheça os principais riscos de uma mordida de cachorro

Mordidas de cachorro costumam provocar desde ferimentos leves até verdadeiras lacerações,
atingindo em 77% dos casos os rostos das pessoas. No Brasil, ocorrem cerca de 400 mil acidentes desse
tipo por ano, contra 44 mil nos Estados Unidos.

Segundo especialistas, a boca, nariz e bochecha são os alvos preferidos pelos cães na hora do
ataque. Quando um cão morde uma pessoa no rosto, principalmente uma criança, como a pele é mais fina
e vascularizada, acaba provocando sérias deformidades, inclusive uma cicatriz bastante visível.

Cuidados necessários depois de uma mordida

Tão logo a pessoa sofra a mordida, ela precisa ser protegida contra infecções, como o tétano.
Além disso, o tecido dilacerado deverá ser retirado e reconstruído via cirurgia. As cicatrizes são
inevitáveis e podem ser necessárias novas intervenções até ficarem quase imperceptíveis. No caso de
não ser possível acompanhar a saúde do cão que mordeu o empregado, é importante que ele tome a
vacina anti-rábica.

Controlando os risco de uma mordida – regra dos 12 NÃOS

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Como a prevenção é o melhor remédio, siga as 12 regras para prevenir acidentes com
cães
- NÃO entre no quintal do consumidor sem autorização;-
- NÃO entre no quintal do consumidor quando verificar cachorro solto no quintal;
- NÃO aproxime seu rosto ao focinho de qualquer cachorro;
- NÃO permita que o cão circule livremente na presença de estranhos;
- NÃO se aproxime de um cão estranho;
- NÃO leve seu cachorro para passear sem coleira;
- NÃO provoque um cão em hipótese alguma;
- NÃO perturbe um cão que está dormindo, comendo ou brincando com seus pertences;
- NÃO deixe uma criança pequena sozinha com um cão;
- NÃO deixe de vacinar seu cão anualmente;
- NÃO deixe seu cão com estranhos;
- NÃO ignore avisos de que um cão é bravo e representa perigo.

Experiência é para ser passada adiante!

Em caso de ataque inevitável, vale lembrar que a pessoa não deve sair correndo, mas enrolar-se
como uma bola e permanecer nessa posição até que alguém venha em seu socorro.

06

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Relação de sites de referência:

ABERGO - Associação Brasileira de Ergonomia


www.abergo.org.br

ABHO - Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais


www.abho.com.br

ABOT - Associação Brasileira de Odontologia do Trabalho


www.abot.org.br

ABPA - Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes


www.abpa.org.br

ADESF - Associação de Defesa da Saúde do Fumante


www.adesf.org.br

ADJ - Associação de Diabetes Juvenil


www.adj.org.br

ANAMT - Associação Nacional de Medicina do Tabalho


www.anamt.org.br

Anent - Associação Nacional de Enfermagem do Trabalho


www.anent.org.br

Colesterol e Triglicérides
www.drauziovarella.com.br

CTGÁS - Centro de Tecnologia do Gás - Gases de Exaustão


www.ctgas.com.br

DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito


www.denatran.org.br

FBSAN - Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional


www.fbsan.org.br

FENATEST - Federação Nacional Técnicos de Segurança do Trabalho


www.fenatest.org.br

Fundação COGE
www.funcoge.org.br
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INCA - Instituto Nacional de Cancêr
www.inca.gov.br

INTO - Instituto Nacional de Tráumato-Ortopedia


www.into.saude.gov.br

Lesão nas Costas


www.dornascostas.com.br

Ministério dos Transportes


www.transportes.gov.br

Nutrição e Saúde - Hidratação


www.nutrimais.com

QSP - Centro de Qualidade, Segurança e Produtividade


www.qsp.org.br

Saúde e Nutrição - Alimentação Saudável


www.planetaorganico.com.br

SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes


www.diabetes.org.br

SBH - Sociedade Brasileira de Hipertensão


www.sbh.org.br

SBT - Sociedade Brasileira de Toxicologia


www.sbtox.org.br

SBD - Sociedade Brasileira de Dermatologia - Micose


www.sbd.org.br

Sedentarismo - Saúde em Movimento


www.saudeemmovimento.com.br

SINAIT - Sindicato Nacional Auditores Fiscais do Trabalho


www.sinait.org.br

SOBES - Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança


www.sobes.org.br

SPMT - Sociedade Brasileira de Medicina do Trabalho


www.spmt.org.br

06 SUCEN - Superintendência de Controle de Epidemias - Febre Maculosa


www.sucen.sp.go.br
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