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São Paulo
2018
HERMANO CAMELO PAIVA
Versão Corrigida
São Paulo
2018
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou
eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
Catalogação-na-Publicação
Serviço de Documentação Odontológica
Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo
Banca Examinadora
À Deus, por todas a obras que fez na minha vida e por estar sempre presente em todos
os momentos, sustentando a mim e à minha família.
Aos meus pais, Chagas e Ivone e aos demais familiares que sempre me incentivaram
de todas as maneiras para que seguisse meus sonhos e objetivos, e que mesmo de
longe sempre estiveram na torcida, fazendo-se presentes.
À dona Maria José de Brito, que me acolheu não como hóspede, mas como filho
durante esse último ano do mestrado, e à toda a família Brito, não tenho palavras
para agradecer. A minha mais profunda gratidão.
À Luiza Paz, conterrânea que junto comigo perseverou na ideia de fazer o mestrado
longe da terrinha e desde o início, ainda na especialização, sempre foi uma amiga
que ajudou muito a superar os meus medos.
Ao meu orientador, Giulio Gavini, a quem tenho muito respeito e admiração pelo
professor e orientador que é, e por tudo que me ensinou durante todo o período do
mestrado. Sempre se mostrou muito solícito e nos momentos certos sempre esteve
presente. Muito obrigado professor, para mim foi uma honra ter sido seu orientado.
À querida Elaine Faga Iglecias, que esteve mais próxima a mim no desenvolvimento
deste trabalho, sempre paciente e disposta a ensinar, e mesmo nos momentos de
dificuldade me transmitia tranquilidade para seguir, muito obrigado por tudo, você foi
fundamental para que ele pudesse ser realizado.
À Laila Gonzales Freire, por toda a disponibilidade e ajuda que deu para que esse
trabalho pudesse ser realizado.
À amiga Andréa Ávila, que pude conhecer mais recentemente durante esse período em
São Paulo. Muito obrigado pela sua amizade, pela confiança em mim depositada e
por todas as oportunidades.
À Priscilla Fernandes, Breno Nappi e Basílio Rodrigues por toda a ajuda que deram
para na aquisição e análise das imagens, vocês foram fundamentais para a
realização deste trabalho.
À amiga Cláudia Bosio, pela convivência e companhia nos bandejões da vida. Por todos
os conselhos que me deu. Para mim você foi como uma irmã mais velha. Muito
obrigado!
À Juliana Couto, pela amizade verdadeira, pelo carisma, sempre alegre e com suas
brincadeiras no dia-a-dia durante as disciplinas e clínicas, que ajudaram a esquecer
um pouco as dificuldades enfrentadas. Muito obrigado minha amiga!
Aos demais professores Ericka Pinheiro, Carla Sipert, Manuel Machado, Celso Caldeira,
Igor Prokopowitsch, Maine Skelton, Laila Freire, Lage-Marques e Marcelo dos
Santos por todos os ensinamentos passados, críticas construtivas e cobranças
durante o período em que pude conviver e que tiveram grande contribuição na
minha formação, muito obrigado.
A todos os alunos de graduação que eu pude conviver, por todos os sorrisos a cada
manhã de clínica, pelas brincadeiras e descontrações e por terem me dado a
oportunidade de contribuir com o seu processo de aprendizagem e ao mesmo tempo
me ajudarem a entender e ter um pouco de experiência na docência.
À Capes pela concessão da bolsa, sem a qual não seria possível eu fazer essa pós-
graduação.
“Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais
alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e
sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega
lá. De alguma maneira você chega lá.”
(Ayrton Senna)
RESUMO
Ultrasonic activation is one of the most widely used supplementary irrigation methods.
However, besides Ultrassonic Activated Irrigation (UAI) possibly causes uncontrolled
removal of dentin in the root canal walls, it is unknown the efficiency of the ultrasonic
irrigation in root canals with severe curvatures. The aim of the present study was
evaluate using microcomputed tomography, the influence of the degrees of curvature
in the percentage of remaining hard tissue debris, uncontrolled removal of dentin
during UAI and root canal transportation. Twenty-four mesial roots of mandibular
molars, 12 teeth with a mean curvature of 25.5º (Moderate Curvature) and 12 teeth
with a mean curvature of 50.9º (Accentuated Curvature) were selected. After the pre-
operative scanning with an X-ray microcomputed tomography, the specimens were
prepared to size 35.04. The teeth were divided into two groups: Group CM (n = 12)
and Group CA (n = 12). Both groups received ultrasonic irrigation and were scanned
again. The maximum deep of the defects, volume of the uncontrolled removal of dentin,
the percentage of remaining hard tissue debris and the root canal transportation were
quantified. A statistical analysis was performed using GraphPad Prism 7 software, use
Mann-Whitney test with a significance level of p <0.05. The results showed that the
groups CM and CA had similar results in volume of uncontrolled removal of dentin, but
the CA group show maximum deep defects more severe in the apical third, more
percentage of hard tissue debri remaining in the middle, apical and total thirds of the
canal root canal and a higher transport of the canal in the apical third. This study
concluded that severe curves interfered in the maximum depth defects, in the
maintenance of the debris and the transport of the canal.
Figura 4.1 Seleção dos dentes. Grupo Curvatura Moderada (A); Grupo Curvatura
acentuada (B); Determinação do ângulo de curvatura dos canais
radiculares utilizando o software Image J (C) ................................. 44
Figura 4.7 Alinhamento e registro das imagens Pré e Pós no software Dataviewer
......................................................................................................................... 51
Figura 4.8 Seleção de uma nova região de interesse (ROI) (A); Novo dataset
separando apenas a raiz mesial (B); Imagem binarizada e seu
respectivo histograma de densidade (C e D) ................................. 52
Figura 4.11 Corte transversal mostrando o canal pós preparo (A); Imagem
binarizada do canal após o preparo (B); Corte transversal
mostrando o canal pós UAI (C); Imagem binarizada do canal após
UAI (D); Sobreposição das imagens Pós Preparo e Pós UAI (E e F);
Debri remanescente após UAI (G) ............................................... 53
Figura 4.12 Corte transversal mostrando o canal antes do preparo (A); Corte
transversal mostrando o canal após o preparo (B); Corte transversal
mostrando o canal após o uso da UAI (C); Imagem binarizada do
canal antes do preparo (D); Imagem binarizada do canal após o
preparo (E); Imagem binarizada do canal após o uso da UAI (F);
Sobreposição entre as imagens binarizadas pós UAI, antes do
preparo e após o preparo (G, H e I); Imagem binarizada do desgaste
ocasionado pelo inserto ultrassônico durante a ativação da solução
irrigadora (J) ................................................................................. 54
Figura 4.14 Arquivo txt mostrando os números dos centroides de cada secção
transversal do canal ..................................................................... 56
Figura 5.4 Gráfico Box Plot representativo do desvio do canal após UAI ........ 61
CA curvatura acentuada
CAAE Certificado de Apresentação para Apreciação Ética
CM curvatura moderada
CRT comprimento real de trabalho
EDTA ácido etileno diamino tetracético
FOUSP Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo
mA microampère
Ml mililitro
Micro-CT microtomografia computadorizada
kVp quilovolt (tensão)
µm micrômetro
Mm milímetro
NaOCl hipoclorito de sódio
PQC preparo químico-cirúrgico
ROI região de interesse
TIFF tagged image file format
UAI irrigação ultrassônica ativada
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................ 27
2 REVISÃO DE LITERATURA ...................................................... 29
2.1 O ULTRASSOM NA ENDODONTIA E O SEU USO COMO MÉTODO
AUXILIAR NA ATIVAÇÃO DAS SOLUÇÕES IRRIGADORAS .... 29
2.1.1 Desgastes dentinários causados pela UAI ............................. 36
2.2 O USO DA MICROTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ......... 37
3 PROPOSIÇÃO ............................................................................ 41
4 MATERIAL E MÉTODOS ........................................................... 43
4.1 MATERIAL .................................................................................. 43
4.2 SELEÇÃO DA AMOSTRA ........................................................... 44
4.3 PREPARO DAS AMOSTRAS E DIVISÃO DOS GRUPOS ......... 45
4.4 MICROTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ........................... 45
4.5 PREPARO QUÍMICO-CIRÚRGICO............................................. 47
4.6 IRRIGAÇÃO FINAL (IRRIGAÇÃO ULTRASSÔNICA ATIVADA) . 48
4.7 RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS ............................................ 50
4.8 ANÁLISE DOS DADOS ............................................................... 51
4.9 ANÁLISE ESTATÍSTICA ............................................................. 57
5 RESULTADOS ............................................................................ 59
5.1 VOLUME DE DESGASTE DE DENTINA .................................... 59
5.2 PROFUNDIDADE MÁXIMA DO DESGASTE ............................. 60
5.3 PERCENTUAL DE DEBRI REMANESCENTE ............................ 62
5.4 DESVIO ....................................................................................... 63
6 DISCUSSÃO ............................................................................... 67
7 CONCLUSÕES ........................................................................... 73
REFERÊNCIAS ........................................................................... 75
APÊNDICES................................................................................ 81
ANEXO ........................................................................................ 101
27
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
van der Sluis et al. (2005), compararam a eficácia da irrigação ultrassônica com
um fio liso e uma lima convencional de K, na remoção de debris em sulcos artificiais
confeccionados em canais simulados em blocos de resina. Os resultados mostraram
que os debris foram completamente removidos dos sulcos em 87,5% dos espécimes
31
não havendo diferença significativa entre os grupos. Os autores concluíram que o uso
de um fio liso com a irrigação ultrassônica é tão eficaz quanto uma lima k manual
tamanho #15 na remoção de debris.
van der Sluis et al. (2007), realizaram uma revisão de literatura onde
ressaltaram a importância da irrigação ultrassônica passiva como complemento
importante para limpeza do sistema de canais radiculares. Os autores falaram também
sobre protocolos de utilização, tipos de pontas e soluções irrigadoras mais eficientes,
entre outros assuntos.
do canal ou istmo entre os 4 grupos, mas houve diferença na limpeza do canal entre os
níveis de 1 mm, 3 mm e 5 mm para todos os grupos.
Embora tenha sido descrita como passiva, pois espera-se que o inserto
ultrassônico oscile livremente, sem contato com as paredes do canal, pesquisas
mostram que a irrigação ultrassônica ativada (UAI) pode levar à desgastes não
controlados de dentina radicular, mesmo com o uso de pontas ultrassônicas lisas e sem
corte.
36
3 PROPOSIÇÃO
4 MATERIAL E MÉTODOS
4.1 MATERIAL
Figura 4.1- Seleção dos dentes. Grupo Curvatura Moderada (A); Grupo Curvatura
acentuada (B)Determinação do ângulo de curvatura dos canais
radiculares utilizando o software Image J (C)
B C
Fonte: O Autor
45
Os canais radiculares foram então explorados com limas manuais tipo K #10
(Dentsply/Maillefer, Ballaigues, Suíça) até que a ponta do instrumento fosse
visualizada no forame apical, a partir dessa medida foi subtraído 1mm para então
estabelecer o CRT (comprimento real de trabalho).
SkyScan Parâmetros
Corrente 310µA
Filtro Cu + Al
Frame Averaging 3
Figura 4.2 - Microtomógrafo de raios-x SkyScan 1172 (A); Espécime posicionado para a realização do
escaneamento microtomográfico (B)
A B
Fonte: O Autor
Figura 4.3 - Envolvimento das raízes em silicona de condensação, simulando um sistema fechado
Fonte: O Autor
Fonte: O Autor
Em ambos os grupos foi realizada a UAI nos canais mesiais, utilizando o inserto
ultrassônico Irrisonic (Helse Dental, Santa Rosa de Viterbo, Brasil) acoplado ao
aparelho de ultrassom Piezon Master PM200 - EMS na potência mínima (Satelec
Acteongroup, França). Como ilustra a figura 4.5, cada um dos canais mesiais foi
submetido a três ativações de 20 segundos, variando-se a solução irrigadora:
49
Figura 4.5 - Ilustração do protocolo utilizado durante o uso da Irrigação Ultrassônica Ativada (A);
Utilização da Irrigação Ultrassônica Ativada na direção vestíbulo-lingual e inserto pré-curvado (B)
Fonte: O Autor
50
Figura 4.6 - Reconstrução dos cortes através das projeções em 2D no software NRecon
Fonte: O Autor
Figura 4.7 - Alinhamento e registro das imagens Pré e Pós no software Dataviewer
Fonte: O Autor
Figura 4.8 - Seleção de uma nova região de interesse (ROI) (A); Novo dataset separando apenas
a raiz mesial (B); Imagem binarizada e seu respectivo histograma de densidade (C e
D)
A B C D
Fonte: O Autor
Fonte: O Autor
Figura 4.10 - Corte transversal mostrando o canal pós preparo (A); Sobreposição do canal antes do preparo
e após o preparo (B); Área em branco mostrando onde antes havia espaço vazio, agora ocupado
por material de densidade semelhante à dentina (C); Debri dentinário evidenciado pelas setas
amarelas (D)
A B C D
Fonte: O Autor
Figura 4.11 - Corte transversal mostrando o canal pós preparo (A); Imagem binarizada do canal após o
preparo (B); Corte transversal mostrando o canal pós UAI (C); Imagem binarizada do canal
após UAI (D); Sobreposição das imagens Pós Preparo e Pós UAI (E e F); Debri remanescente
após UAI (G)
A B C D E F G
Fonte: O Autor
54
Figura 4.12 - Corte transversal mostrando o canal antes do preparo (A); Corte transversal mostrando o
canal após o preparo (B); Corte transversal mostrando o canal após o uso da UAI (C);
Imagem binarizada do canal antes do preparo (D); Imagem binarizada do canal após o
preparo (E); Imagem binarizada do canal após o uso da UAI (F); Sobreposição entre as
imagens binarizadas pós UAI, antes do preparo e após o preparo (G, H e I); Imagem
binarizada do desgaste ocasionado pelo inserto ultrassônico durante a ativação da solução
irrigadora (J)
A B C
D E F
G H I J
Fonte: O Autor
55
Figura 4.13 - Mensuração da profundidade máxima do desgaste realizado no software CTan, através
da ferramenta “Measure”
Fonte: O Autor.
Figura 4.14 - Arquivo txt mostrando os números dos centroides de cada secção transversal do canal
Fonte: O Autor
Figura 4.15 - Gráfico 3D representando o centroide dos canais radiculares. Alinha azul representa o
centroide do canal após o Preparo Químico-Cirúrgico e a linha vermelha representa o
canal após a Irrigação Ultrassônica Passiva. Grupo curvatura moderada (A); Grupo
curvatura acentuada (B)
A B
Fonte: O Autor
57
5 RESULTADOS
Tabela 5.1 – Volume em mm³ do desgaste promovido pelo inserto ultrassônico (Medianas e Desvios-
padrões)
(Mann-Whitney, p<0,05)
60
Figura 5.1 - Gráfico Box Plot representativo do volume de desgaste promovido pela irrigação ultrassônica.
Volume de Desgaste
0.3
Volume de desgasnte
0.25
0.2
Moderada
(mm³)
0.15
Acentuada
0.1
0.05
Tabela 5.2 - Profundidade máxima em mm do desgaste promovido pelo inserto ultrassônico (Medianas
e Desvios-padrões)
Letras maiúsculas diferentes indicam diferença significativa entre os grupos experimentais (Mann-Whitney, p<0,05)
Figura 5.2 - Gráficos representativos da profundidade de desgaste promovido pelo inserto ultrassônico
0.7
a b
desgasnte (mm)
0.6
0.5
a
0.4
a
0.3 Moderada
a Acentuada
0.2 a
0.1
Letras diferentes indicam diferença significativa entre os grupos experimentais (Mann-Whitney, p<0,05)
62
Tabela 5.3 - Percentual de debri remanescente no canal radicular após UAI (Mediana e desvio-padrões)
Letras maiúsculas diferentes indicam diferença significativa entre os grupos experimentais (Mann-Whitney, p<0,05)
Figura 5.3 - Gráfico Box Plot representativo do percentual de debri remanescente após UAI
1.6 b
1.4 Acentuada Moderada
1.2
1
b
0.8 b
0.6
a
0.4
a a a a
0.2
0
Letras diferentes indicam diferença significativa entre os grupos experimentais (Mann-Whitney, p<0,05)
63
5.4 TRANSPORTE
Letras maiúsculas diferentes indicam diferença significativa entre os grupos experimentais (Mann-Whitney, p<0,05)
Figura 5.4 - Gráfico Box Plot representativo do desvio do canal após UAI
Desvio
0.4
a
0.35
0.3
Desvio (centróide)
0.25 a b
0.2 a a
0.15 Moderada
0.1 a Acentuada
0.05
0
Letras diferentes indicam diferença significativa entre os grupos experimentais (Mann-Whitney, p<0,05)
64
Figura 5.5 - Modelos 3D dos canais radiculares pós UAI, evidenciando em vermelho os desgastes não
controlados promovidos pelo inserto ultrassônico (Grupo CM)
Fonte: O Autor
Figura 5.6 - Modelos 3D dos canais radiculares pós UAI, evidenciando em vermelho os desgastes não-
controlados promovidos pelo inserto ultrassônico (Grupo CA)
Fonte: O Autor
65
Figura 5.7 – Modelos 3D dos canais radiculares e suas respectivas secções transversais, indicadas
pelas linhas horizontais, evidenciando o desgaste ocasionado pelo inserto ultrassônico
(setas vermelhas). Pós preparo químico-cirúrgico (A1 e B1) e pós UAI (A2 e B2). Grupo
CA (B1 e B2); Grupo CM (A1 e A2)
A1 A2
B1 B2
Fonte: O Autor
66
Figura 5.8 – Modelos 3D dos canais radiculares e do debri (representado em preto) pós preparo
químico-cirúrgico (A1 e B1) e pós UAI (A2 e B2). Grupo CA (A1 e A2); Grupo CM (B1 e
B2)
A1 A2
B1 B2
Fonte: O Autor
67
6- DISCUSSÃO
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS¹
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6.
81
APÊNDICE B – Valores originais obtidos na análise do volume de desgaste de dentina para o grupo
CM
APÊNDICE C – Valores originais obtidos na análise do volume de desgaste de dentina para o grupo
curvatura acentuada
APÊNDICE G – Valores originais obtidos na análise do percentual de debri remanescente para o grupo
curvatura acentuada
APÊNDICE H – Valores originais obtidos na análise do desvio para o grupo curvatura moderada
Desvio do Canal
APÊNDICE J – Parâmetros utilizados na task list para análise das imagens pré, pós PQC e pós UAI
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