Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 5165795464569684041 PDF
1 5165795464569684041 PDF
lItÃO
3
9
ANALÓGICA
R,sistincias em siri,
Duas ou mais nJsist~ncias em siri~ são atravesssdas p~la mesma corrente. Os seus valeres são somados
o que é que sucede se duas resistências estão
ligadas em série, isto é, uma depois da outra? Como
a corrente não pode "escapar", deve atravessar as
duas.
'·1
10
Rrsistências rm paralrlo
No uso das resistências em paralelo, é a tensão a que se mantém igual: a corrente divide-se
entre as duas bifurca~ões
A outra possibilidade de ligação é em paralelo: ambas
resistências ligam-se aos mesmos pontos. Uma liga-
ção em paralelo é igual a dos aparelhos eletrodomés-
ticos ligados a uma tomada com três entradas ("la-
drão"): a cada uma delas chega a mesma tensão de
127 V.
11 = V/ R1 = 12 V/ 2 Q = 6A
12 = V / R2 = 12 V / 3 Q = 4A
Ligação em paralelo: a corrente que atravessa cada Desta forma, a corrente total que deve propor-
resistência pode ser calculada separadamente. cionar a bateria é de 6 + 4 =10 A
Se consideramos as duas resistências em paralelo Nota prática: nestes exemplos utilizamos, para sim-
como uma "caixa preta" e fingimos que é apenas plificar, o ohm (Q) e o arnpere (A), mas nos circuitos
uma resistência, qual é o seu valor? reais de baixa potência é mais provável encontrar
kilohms (KQ) e miliamperes (mA).
Dado que já conhecemos a tensão (12 V) e a cor-
rente total (10 A), aplicamos de novo a lei de Ohm,
que é basicamente a regra universal da eletrônica:
R = V/ I = 12 V / 10 A = 1,2 Q
R = (2 x 3) / (2 + 3) = 6/ 5 = 1,2 Q
Fórmula para calcular a resistência global
dos resistores em paralelo.
11
ANALÓGICA
----_._._------,
DivisorfS
o comportamfnto das rfsistincias em sirie permite subdividir uma tensão como se desfje
Ao colocar um móvel de gavetas com 60 cm de altu- ou outra fonte de alimentação (energia que faz
ra em cima de outro móvel de 120 cm, a altura total funcionar o circuito).
partindo do chão (ponto de referência) é de 180 cm.
1
6V
Normalmente, em eletrônica, toma-
se como referência a massa, que
com bastante freqüência coincide 180 em ------------- 18 v
com o terminal negativo da bateria
~
O princípio do divisar utiliza-se, por exemplo, nos Um potenciômetro
potenciômetros usados para regular o volume dos é uma resistência
com uma tomada intermediária
amplificadores. Trata-se de resistências com uma to-
móve/:comporta-se como
mada intermediária dirigida mecanicamente, como duas resistências em sêrie,
por exemplo, quando se utiliza uma manivela girató- que formam
ria, de modo que se obtenha um divisor variável. um divisor.
12
DIGITAL
9
DIGITAL
A tabela que se vê na figura representa o compor- O contato (saída) NF, no entanto, é a negação lógi-
tamento dos dois contatos do ponto de vista lógico, ca do valor da entrada. Portanto comporta-se como
referente à tensão aplicada na bobina. um dispositivo NOT.
O contato (saída) NA, como já vimos, é o menos A barra situada sobre o símbolo C indica que se
interessante: corresponde sempre ao valor lógico trata do complemento lógico da saída C. É também
da entrada. normal indicar com outros símbolos, como pode ver-
se na lição 1.
O comportamento do NOT permite-nos utilizar um Deste modo, fecha-se o contato NF, que propor-
relê para realizar uma simples lâmpada de emer- ciona na saída (a lâmpada) a tensão procedente da
gência, que se acende se não há tensão. bateria de emergência (+12 V).
10
AND , OR com os r,lis
(ombinando vários relis podem-se realizar as fun~ões lógicas fundamentais
É importante insistir que, nestes circuitos do relê, se adotou
uma convenção no que se refere aos níveis lógicos:
Valor lógico 1 Valor lógico O
OV .. +12V
11
DIGITAL
Um XOR de relês
Iamhêm o OR exdusive s~ pod~ realhar facilmente utilizando os contatos cemutaderes
Um XOR (OR exclusivo) pode ser construído com cir-
cuitos lógicos elementares (NOT, AND, OR), como vere-
mos na próxima lição.
J1
para realizar um XOR apenas com dois relês: o circuito +
correspondente mostra-se na figura.
12
COMPONENTES
Potfnciômftros
Os resisteres variáveis são utilizados geralmente para efetuar as regula~ões e o fun(ionamento (orreto
Os potenciômetros não são mais do que resistências
com uma tomada intermediária que pode ser movida
mecanicamente de um extremo a outro.
I~
POTENCIÔMETROS SEMl-FIXOS
O controle de um potenciômetro não deve estar sem-
pre acessível; algumas vezes utiliza-se simplesmente
para uma regulação ou funcionamento correto (ca-
libração) de fábrica.
VARIANTES
Nem todos os potenciômetros são de rotação; alguns
movem-se em linha reta e denominam-se slide (em
inglês: deslizar, deslocar). São utilizados, por exem-
plo, nas mesas de mistura de som.
I
--
Para os canais dos aparelhos estéreos são utilizados
potenciômeros duplos (tanto rotativos como slide),
independentes eletricamente mas controlados pelo
mesmo eixo ou pela mesma alavanca.
••
Potenciômetros do tipo
stide, de movimento linear.
Potenciômetros duplos: duas
unidades independentes,
controladas pelo mesmo eixo.
LIÇÃO
3
9
COMPONENTES
Nas aplicações expostas ao pó, utilizam-se potenciômetros Os dados característicos de um potenciômetro dependem
selados para evitar os funcionamentos errados. também da utilização na qual este estiver destinado.
LINEARES EM LOGARITMOS
. --
.' .~
- -
~'i~e;; .,.,., '" .-.-:.
..•..,.-",;,.i: e.i"" <i-~ ,~ " ,,~••,-; L<~_' ~~ ~~,,, ,'" ~
10
f
I Rflis
Os interruptores controlados magneticamente são muito utilizados, especialmente quando é necessário
um isolamento seguro entre os circuitos
Os relês para as baixas correntes como, por exemplo, os
utilizados na telefonia, são normalmente de pequenas di-
mensões e podem ser colocados na mesma placa que os
outros componentes.
~
Os relês de um só contato (mo- Existem também variantes de mais contatos, como os de
nopolares) podem ser interruptores dois ou quatro. Por exemplo, um relê comutador tetra-
geralmente abertos ou de comu- polar (ou quadripolar) controla simultaneamente quatro
tação. comutadores independentes.
RELÊ DE L1NGUETA
Além da estrutura mecânica clássica, freqüentemente Relê de lingüeta num
transparente para permitir observar a posição dos con- invólucro plástico DIL.
tatos, existe o relê de tipo lingüeta.
11
COMPONENTES
(s(olher um reli
As características principais são os contatos e a bobina
o primeirodado de um relê é a capacidade de Especificações técnicas
carga dos contatos, ou seja, a corrente máxima
que podem suportar. Materiais para os contatos Ag - Au (Iaminados)
Capacidade de carga dos
contatos 3 A a 120 V -; 2 A & 250 V-
Este dado depende também da tensão aplicada,
Máx. corrente de ligação 3A
pelo que se especifica freqüentemente em várias Máx. tensão de ligação 120 V-/250 V-
condições como, por exemplo, a 24 Vcc e a Máx. potência de ligação 30 W/120 VA
250 Vca. Resistência de contato inicial 100 MQ
Duração elétrica a plena carga > 2 x 105 operação
É conveniente conhecer o tipo de carga ligado aos Duração mecânica > 5 x 107 operação
contatos. Em determinados casos (carga indutiva, Carga nominal da bobina 0,9 W/1,2 VA
em motores) podem ser produzidas faíscas que Duração da libertação 25 ms
reduzem a vida dos contatos. Duração da intervenção 25 ms
Isolamento
entre a bobina e os contatos 1,5 KV
Para a bobina deve-se escolher a tensão
entre contato e contato 1,0 KV
necessária para fazer saltar o relê no caso de que resistência de isolamento 100 MQ
a corrente seja contínua ou alterna: os valores Temperatura de funcionamento de -30°C a +55 °C
mais comuns são 5 Vcc, 12 Vcc, 24 Vcc e 230 Vca.
A bobina absorve normalmente uma determinada As características de um relê são importantes para escolher o tipo
corrente que devemos ter em conta. adequado para cada aplicação.
~
A tensão proporcionada na bobina deve entrar no os contatos, além de entre a bobina e os contatos;
campo da tolerância, senão pode ser que o relê não todos os relês têm uma vida útil, um número médio de
comute ou o faça de forma defeituosa. ligações antes que se estraguem.
~
Hoje em dia os relês eletromecânicos são substi-
tuídos por relês estáticos: dispositivos eletrônicos
sem partes que se movam.
12
APLICAÇÕES
~
Existem dois problemas diferentes: o primeiro é o de chamados excêntricos, que, num momento determi-
ativar ou de desativar determinados dispositivos du- nado, fazem saltar uns microinterruptores que
rante um determinado tempo (por exemplo, centrifu- ativam a função desejada.
gar durante 10 minutos).
ELETROMECÂNICO OU ELETRÔNICO?
Um dispositivo eletrônico é mais preciso e dura
mais do que este (aparentemente) tosco sistema
mecânico e permite um melhor controle do motor. No
entanto, também a eletromecânica tem as suas
vantagens: um custo menor e uma insensibilidade
quase total às interferências ou as quedas de
tensão.
LÓCJicaeletromecânica
As diftJrtJnttJsfun~õn tJstão controladas por interrupteres com simples circuitos lógicos
Normalmente o botão de inicio põe em funcionamento
;-- - - - - - - - - ...••• - - - - - - - - - - - _o:
o motor do temporizador. Porque é que este continua
girando mesmo depois de se ter soltado o botão? , Fecha quando está
__ --, em movimento ,
•
A resposta aparece na figura: o temporizador fecha
imediatamente o interruptor que proporciona corrente
ao seu próprio motor.
Botão de inicio ,
,
Trata-se de um OR lógico entre o botão de início e o
interruptor de "motor em funcionamento".
Motor do
temporizador
1 = Motor em movimento
Esquema lógico
Io'C'OÇ;-
simplificado do
mecanismo de
inicio: falta um
mecanismo de o motor gira ao carregar-se no botão (OR)
paragem. no caso de que já estivesse em funcionamento.
Para encher de água até um determinado nível, não Não se pode conhecer a pressão da água, nem o
é suficiente com abrir a válvula (torneira) de entrada tempo necessário para que fique cheia; a água po-
de água durante um certo tempo. dia estar mesmo desligada.
Circuito de enchimento:
o motor do temporizador detém-se até
1 = Nível alcançado
que a água alcance o nível estabelecido
e depois põe-se outra vez em funcionamento,
retirando de novo a corrente à válvula.
PA PA
(pedido de água) Temporizador
Válvula de água
Esquema lógico simplificado
do circuito de enchimento de água.
10
FERRAMENTAS
Adquirir os (omponentes
Algumas VfIfS, encentrar os componfntfs adequados para um circuito pode rfpresentar um problema
A descrição de um projeto eletrônico inclui uma lista de
componentes, ou seja a lista do material necessário
para a realização do mesmo.
OUTROS FORNECEDORES
Os representantes e vendedores de material eletrôni-
co melhor equipados estão normalmente destinados
à industria e não vendem aos amadores.
EXPO-RÁDIO 97
Pode-se conseguir também material com algum
AMOSTRA DO MERCADO DO RÁDIO - AMADOR
defeito, de escassa qualidade ou que tenha sido re-
OM - FM - COMPUTADORES - ELECTRÓNICA
cuperado de dispositivos já usados.
11
FERRAMENTAS
(quivalfntfS?
Nem sempre o (omponente oferecido em vez do que foi pedido ~ satisfatório
Freqüentemente, ouvimos dizer em uma loja: "não
tenho o transistor que me pediu, mas posso fornecer-
lhe este outro que é equivalente". A verdadeira equiva-
lência não existe. Freqüentemente, um componente
pode ser utilizado em vez de outro, devendo no entanto
respeitar os parâmetros de desenho desse circuito,
fato que nem sempre é fácil de determinar.
TABELAS DE EQUIVALÊNCIAS
G U IA CARACTERíSTICAS ELÉTRICAS
FABRICANTES E DISTRIBUIDORES
PRECAUÇÕES COM OS COMPONENTES MUNDIAL
Não é aconselhável abrir os componentes eletrôni-
cos para ver "como estão feitos": muitos contêm DOS TRANSISTORES
materiais tóxicos. Por exemplo, em alguns compo-
nentes (transistores, válvulas) para outras potências,
são utilizados o óxido de berilo, cujo pó é venenoso
se for respirado. Os prontuários
de substituição
Mesmo nos componentes mais comuns, como os são úteis, mas
diodos luminosos (LED) e em diferentes circuitos são apenas
integrados, o seu interior contém substâncias com aproximações:
as quais é recomendável evitar o contato. não se
consideram
100% fiáveis.
12
PROJETOS
Um megafone eletrô-
nico, como o que va- -----:~
mos realizar neste
projeto, está formado simplesmente por um ampli-
ficador, um circuito capaz de aumentar a energia
contida num sinal elétrico.
r--"---
f.~.
I\~I
\~I
O circuito contém realmente dois ampli- \ .------.......1
\~~I
Colocando os dois alto-falantes longe um do outro, por exemplo, Algumas colocações possíveis dos alto-falantes,
em esquinas opostas de uma sala, podemos cobrir uma zona segundo o tipo de difusão preferida para o som
mais ampla (com um volume sonoro menor). amplificado.
U(ÂO
l 1l.:.U1~_':':_"-'._=-'i:''>!'''-,L_-~_.::
.
_ "'-"h"~"",-
-
-,",~ _, ~ _
- -- -- - --
~._,:,., __
- --
..•........ __
~ -
~ "-_,
- -- . -
.~ ~ .,.... _.<A
---
.~..:'-"--- ••
3
9
PROJETOS
Realiza~ão de um meCJafone
A montag~m não é difícil, mas existem alguns permeneres aos que d~Vfmos prestar np~(ial at~n~ão
À parte da atenção que se tem que dar à
correta polaridade dos capacitares eletrolíticos,
-------;:::-----1
o circuito integrado (que contém o autêntico
amplificador) deve-se também montar com cui-
dado.
o n
R5
o É suficiente com o clássico fio
R4 vermelho e preto que é empre-
c C17 gue normalmente para este fim:
R6
no caso de que se utilizem dois
TRte
b
C15
alto-falantes, para conseguir um
bom efeito de som, estes devem
R7 C5
R12 estar ligados com a mesma fase.
Cl0 R15
I
Para obter este efeito, é neces-
C7
sário utilizar a mesma polari-
C9 dade para os fios: o preto, a
massa para ambos, pela parte
do amplificador e ligado pelo
mesmo lado a cada um dos dois
alto-falantes.
APl AP2
10
Entrada
Para a ligação do microfone deve-se utilizar um fio do microfone
revestido/protegido para não captar interferências:
a malha metálica externa é ligada ao terminal da
massa, como se mostra na figura.
Rl
+
Para testar o circuito, liga-se ape- r C19
R3 4
C12
+ R12
1
R11
IC
Se tudo correr bem, quando se so-
C13
be o volume e se toca levemente Cl R6 C8
Rls
1
AV2
R14
Desligando-se o circuito e repetin-
do o teste na outra saída, pode-se
ligar o microfone e regular o
volume: se está muito alto obtém- ._~ .. _--_._._-_._----------
se um incômodo assobio.
11
PROJETOS
~undonamfnto do mfCjafonf
o circuito ~ um simples amplificador dr duas fasrs; o da potpncia rstá no circuito intrgrado
o transistor de união (BJT), marcado como
TR no esquema, constitui a etapa pré-am- Rnais de
poténcia
plificadora: tem a missão de aumentar
:w-.----{) \
pelo menos uma centena de vezes a débil
Atto-falante 1
tensão do microfone.
LISTA DE COMPONENTES