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Em sua infância morou na casa de veraneio da família (próxima ao porto) o que deve ser
um dos motivos de sua sede por aventuras; com apenas 11 anos se apaixonou por sua prima e
planejou embarcar para a Índia para lhe comprar um colar, no entanto, o pai descobriu e o deu
uma surra.
Depois de já grande foi a Paris para estudar direito e em 1848 começou a escrever alguns
sonetos e peças, obtendo um relativo sucesso com “Amizades Partidas” de 1850, no entanto
não conseguiu permanecer como dramaturgo. Em 1857 trabalhou na Bolsa de Valores e
começou a viajar para vários lugares, exemplos : Inglaterra, Escócia ... casa-se em 1859 e em
1861 nasceu seu filho, Michael Jean Pierre Verne.
Em Março de 1886, foi atingido por dois tiros (um no ombro e outro no tornozelo que o
deixou manco) pelo seu sobrinho enquanto Júlio chegava em casa (não se sabe o motivo deste
ato, porém o sobrinho foi dado como louco e internado); um ano depois é eleito para o Conselho
Municipal de Amiens, onde permanece até o final da vida. Seus últimos anos foram de muita
melancolia, mas Júlio continuou escrevendo e passou a falar também sobre o uso errado da
tecnologia e os seus impactos; Morre em 24 de Março de 1905, cabendo a seu filho editar e
lançar algumas obras que ficaram inacabadas.
Carreira Literária
Após conhecer Pierre Jules Hetzel (um editor que trabalhava com grandes nomes da
época e com quem Júlio Verne fez parceria por 20 anos) , o qual gostou dos textos de Verne,
houve a publicação da sua primeira obra de sucesso: “Cinco Semanas em Um Balão” de 1863;
Hetzel introduziu seu amigo ao cientista em navegação aérea e balonismo, Félix Nadar, cujas
conversas deram muitas ideias para Verne.
Depois do sucesso de “Cinco semanas em num Balão” sua obra literária começou a ser
lançada quase que a cada ano por Hetzel, de onde surgiram vários sucessos; suas principais
obras foram:
O livro “Paris”, de conteúdo mais depressivo, foi guardado pelo autor até que seu
bisneto o encontrou e decidiu publicar em 1889; Júlio Verne é o escritor, segundo a UNESCO,
com a obra mais traduzida (total de 148 idiomas diferentes) tendo mais de 100 livros publicados;
Verne previu em seus livros muitos avanços tecnológicos futuros tais como:
No livro ele descreve uma invenção que tem propulsão suficiente para vencer a
gravidade e ainda detalha o local de possível lançamento, que coincidentemente fica realmente
perto do Cabo Canaveral, ele também fala de uma máquina movida pela Luz (as hoje chamadas
velas solares).
Em “Vinte Mil Léguas Submarinas” Júlio trata do Submarino (o qual só foi inventado
19 anos mais tarde) e que seria movido a eletricidade, na época o maquinário era
movido a vapor; E por último ele menciona uma arma capaz de atirar eletricidade
(algo bem semelhante aos tasers)
"Em vez de ser impresso, o Crônicas da Terra seria falado, teria assinantes e partiria de
conversas interessantes dos repórteres e cientistas que contariam as notícias do dia" essa foi a
ideia de Verne 80 anos antes dos noticiários da TV terem surgido. "Além de seu telefone, cada
repórter tem diante de si uma série de comutadores que permitem estabelecer a comunicação
com uma telefoto particular. Assim os assinantes não só recebem a narração, mas também as
imagens dos acontecimentos, obtidas através da fotografia intensiva."
Steampunk
Muitas pessoas dizem que Verne seria o pai do Steampunk, pois sua obra foi escrita na
era vitoriana e muitas das máquinas criadas nos seus livros eram futurísticas, porém usavam de
tecnologia da época; Muito tempo depois suas obras foram adaptadas para filmes, como por
exemplo “A Volta ao Mundo em 80 Dias” o que ajudou a popularizar ainda mais esse subgênero.