Você está na página 1de 372

Anatomia

12

10

Coluna 1
6
Coluna 2
Coluna 3

0
Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4
Nervos Cranianos

Prof.•. Lauro Cavalcante


Nervos Cranianos
I – N. Olfatório

II – N. Óptico
Definição:
correspondem a III – N. Óculo-Motor
12 pares de Nn.
IV – Troclear
Que apresentam
conexão com o V – N. Trigêmeo
encéfalo
VI – N. Abducente

Estão associados ao VII – N. Facial


Cérebro ou ao tronco
encefálico. VIII – N. Vestíbulo-Coclear

São descritos em IX – N. Glossofaríngeo


sequência crânio-
caudal. X – N. Vago
(PUTZ; PABST, 2000.)
XI - Acessório

XII – N. Hipoglosso
Nervos Cranianos:
I Par de Nervos Cranianos – N. Olfatório

Origem Aparente Bulbo Olfatório

Natureza Funcional Sensitiva

Território de Região Olfatória da


Inervação cavidade

(PUTZ; PABST, 2000.)

(PUTZ; PABST, 2000.)


Nervos Cranianos:
II Par de Nervos Cranianos – N. Óptico

Origem Aparente Quiasma Óptico

Natureza Funcional Sensitiva

Território de
Retina
Inervação

(PUTZ; PABST, 2000.)

roberto_anatomia@yahoo.com.br
Nervos Cranianos:
III Par de Nervos Cranianos – Óculomotor

Fossa
Origem Aparente Interpeduncular

Natureza Funcional Motora

Território de • Mm. Extrínsecos


Inervação do Bulbo do Olho:
levantador da
pálpebra superior;
retos superior
inferior e medial;
oblíquo inferior
•cristalino / pupila

(PUTZ; PABST, 2000.)

roberto_anatomia@yahoo.com.br
Nervos Cranianos:
IV Par de Nervos Cranianos – N. Troclear

Origem Aparente Teto / Mesencéfalo

Natureza Funcional Motora

Território de M. Oblíquo Superior


Inervação do Olho

(NETER, 2002)
Nervos Cranianos:
V Par de Nervos Cranianos – Trigêmeo

Origem Aparente Ponte

Natureza Funcional Mista

Território de • Sensitiva: cabeça


Inervação e 2/3 anteriores da
língua.
•Motora: Mm.
Mastigadores.

roberto_anatomia@yahoo.com.br (PUTZ; PABST, 2000.)


Nervos Cranianos:
VI Par de Nervos Cranianos – Abducente

Sulco Bulbo-
Origem Aparente
Pontino

Natureza Funcional Motora

Território de • M. Reto Superior


Inervação do Olho.

roberto_anatomia@yahoo.com.br (PUTZ; PABST, 2000.)


Nervos Cranianos:
VII Par de Nervos Cranianos – Facial

Sulco Bulbo-
Origem Aparente
Pontino

Natureza Funcional Mista

Território de • Sensitiva:
Inervação gustação nos 2/3
anteriores da
língua.
•Motora: Mm.
Cutâneos.

roberto_anatomia@yahoo.com.br (PUTZ; PABST, 2000.)


Nervos Cranianos:
VIII Par de Nervos Cranianos – Vestíbulo-Coclear

Origem Aparente Sulco Bulbo-Pontino

Natureza Funcional Sensitiva

Território de • Gânglios Vestibular e


Inervação Espiral

(PUTZ; PABST, 2000.)


roberto_anatomia@yahoo.com.br
Nervos Cranianos:
IX Par de Nervos Cranianos – Glossofaríngeo

Sulco Póstero-Lateral
Origem Aparente
do Bulbo

Natureza Funcional Mista

Território de • Sensitiva: gustação nos 1/3 posterior da


Inervação língua.
•Motora: Mm. Da Faringe.

roberto_anatomia@yahoo.com.br
(PUTZ; PABST, 2000.)
Nervos Cranianos:
X Par de Nervos Cranianos – Vago

Sulco Póstero-Lateral
Origem Aparente
do Bulbo

Natureza Funcional Mista

Faringe, laringe,
Território de traquéia, esôfago,
Inervação vísceras do tórax e
abdome; Mm. da
faringe e laringe

roberto_anatomia@yahoo.com.br
(PUTZ; PABST, 2000.)
Nervos Cranianos:
XI Par de Nervos Cranianos – Acessório

Sulco Póstero-Lateral
Origem Aparente
do Bulbo

Natureza Funcional Motora

Território de • M.
Inervação Esternocleidomastóideo
• M. Trapézio

roberto_anatomia@yahoo.com.br
(PUTZ; PABST, 2000.)
Nervos Cranianos:
XII Par de Nervos Cranianos – Hipoglosso

Sulco Ântero-Lateral
Origem Aparente
do Bulbo

Natureza Funcional Motora

Território de
• Mm. da Língua
Inervação

(PUTZ; PABST, 2000.)

roberto_anatomia@yahoo.com.br
REFERÊNCIAS
CASTRO, S.V. de.Anatomia Fundamental.2.ed. São Paulo: Mc Graw Hill do Brasil,
1985.
COMISSÃO FEDERATIVA DA TERMINOLOGIA ANATÕMICA. Terminologia
Anatômica: terminologia anatômica internacional. São Paulo: Manole, 2001.
DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A.Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar para
o Estudante de Medicina.2.ed. Belo Horizonte: Atheneu,1998.
FRANK, H.; NETTER, M. D. Atlas Interativo de Anatomia Humana. 3. ed. Porto
Alegre: artmed, 2002.
GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29.ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
LIBERATO, J.A., DiDio, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 2. ed.
Belo Horizonte: Atheneu, 2002.v.1.
MOORE, K.L. Anatomia Orientada para a clínica. 3 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1994.
PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Atlas de Antomia Humana Sobotta. 21.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v.
Sistema Articular
Sistema Articular

 Definição: conjunto de estruturas moles ou


rígidas responsáveis por unir os ossos
formando o esqueleto, e em algumas dessas
uniões também permitir a mobilidade.

 Artrologia: ramo da Anatomia que estuda as


articulação.

(PUTZ; PABST, 2000.)


Sistema Articular
 Elementos Indispensáveis em
uma articulação:

 Face Articular 1

 Meio de União 2

(PUTZ; PABST, 2000.)


Sistema Articular
 Meio de União x Movimento:

 União por Continuidade (1): os


ossos estão presos uns aos outros
através de um tecido que se
interpõe entre eles. Este tipo de
arranjo faz com que a primeira
vista os ossos articulantes sejam
compreendidos como uma peça
única

 União por Contigüidade (2): os


ossos articulados apresentam
entre si uma cavidade, deixando
nítido o limite entre eles.

(PUTZ; PABST, 2000.)


(PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Articular
Classificação
O principal método de classificação das
articulações leva em consideração a natureza do
tecido interposto entre os ossos que estão sendo
unidos.

 Fibrosas: o tecido que se interpõe entre os


ossos é conjuntivo fibroso. Este tecido
também funciona como meio de união.

 Cartilagíneas: estão interpostos entre os


ossos, tecido cartilaginoso, que também
funciona como meio de união.

 Sinoviais: neste grupo está interposto entre


os ossos um fluído, o líquido sinovial. O
líquido sinovial não funciona como meio de
união entre os ossos deste grupo articular.
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
ARTICULAÇÕES FIBROSAS

Neste de tipo de articulação os ossos são unidos pelo


princípio da continuidade. São articulações imóveis.

Este grupo articular está dividido em três sub-grupos de acordo


com sua localização:

 Suturas: ocorrem entre os ossos do crânio.

 Sindemoses: estão localizadas entre os ossos longos do esqueleto


apendicular do antebraço e da perna.

 Gonfose: é um tipo especial de articulação fibrosa verificada entre os


dentes e as cavidades ósseas alveolares destinadas a sua implantação,
constituindo a Gonfose Dento-Alveloar, denominada pelos
Periodontistas de Ligamento Periodontal.
Suturas
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Suturas
São articulações fibrosas verificadas entre os
ossos do crânio.

As suturas possuem pouco tecido conjuntivo fibroso, e determinam uma


relação de continuidade entre os ossos, o que faz com que este tipo de união
seja impossibilitado de produzir movimento.

As suturas subdividem-se de acordo com a forma de sua face


articular nos seguintes grupos:

• Plana
• Serrátil
• Escamosa
• Esquindilese
Fontanelas: são pontos do crânio, no feto e em
crianças menores de 02 anos, onde os ossos
encontram-se mais espaçados um do outro pela Fontanela Anterior (1)
maior quantidade de tecido conjuntivo fibroso.
Está apresentação confere mais elasticidade ao
crânio, porém representam regiões onde o mesmo Fontanela Posterior (2)
se apresenta mais frágil.
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Suturas

• Plana: apresentam suas faces


ósseas articulares com aspecto
retilíneo. Ex: Sutura Internasal
(1).

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Suturas

• Serrátil: suas faces ósseas


articulares apresentam um
formato que lembra os dentes de
uma serra.

• Coronal (1): frontal


e parietais.

• Sagital (2): entre os


parietais.

• Lambdóidea (3):
occipital e parietais. (PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Suturas

• Escamosa: as faces ósseas


articulares se apresentam
biseladas, sobrepondo-se uma a
outra como as escamas de um
peixe.

• Escamosa (1): temporal


e parietal.

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Suturas

• Esquindilese: apresentam um
união peculiar entre ossos, onde
uma das faces articulares
apresenta forma de goteira ou
canal (1) e a outra apresenta
forma de crista (2).

• Esfenovomeral (1):
esfenóide e vômer.

(PUTZ; PABST, 2000.)


Sindesmoses
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Sindesmoses
Apresentam uma quantidade
maior de tecido fibroso (1), o que não
lhe garante mobilidade, porém dá
elasticidade suficiente para que possam
acompanhar os movimentos das
articulações sinovias contíguas.

No antebraço é representada
pela Membrana Interóssea do Antebraço
(2).

Na perna, além da Membrana


interóssea da Perna (3), encontramos
ainda as Sindesmoses Tíbio-Fibulares
Proximal (4) e Distal (5).

(PUTZ; PABST, 2000.)


Gonfoses
ARTICULAÇÕES FIBROSAS
Gonfoses
Apresentam pouco tecido
conjuntivo fibroso, por isso
apresentam mínima possibilidade
de movimento.

No entanto funcionam como um


eficiente sistema de amortecimento das
forças mastigatórias, evitando que
sejam transmitidas ao osso como força
de pressão.

• Articulação
Dento- Alveolar.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES
CARTILAGÍNEAS
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS

Neste tipo de articulação os ossos são unidos pelo princípio


da continuidade. São articulações imóveis.

Este grupo articular está dividido em dois sub-grupos de


acordo com o tipo da cartilagem envolvida na união entre os ossos.

 Sincondroses: neste grupo a cartilagem que une os ossos é do


tipo hialina.

 Sínfises: são articulações compostas por cartilagem fibrosa.


ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SINCONDROSES

 Sincondroses: também são chamadas de articulações


temporárias, em razão de ter um tempo de permanência limitado ao
período de crescimento, sendo substituídas por tecido ósseo.
São encontradas dois tipos de sincondroses:

 Intra-óssea - une as partes de um mesmo osso. Ex: as epífises com


o corpo dos ossos longos através dos discos de cartilagem das
metáfises.

 Inter-óssea – une ossos distintos entre si. Ex: a sincondrose


esfenoccipital unindo o osso esfenóide e a parte basilar do osso
occipital.
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SINCONDROSES INTRA - ÓSSEAS

Durante a fase de
crescimento ósseo, os ossos longos
apresentam uma sincondrose unindo
o corpo com as epífises, está
sincondrose está em uma região
denominada metáfise sendo
designada de disco epifisial (termo
clínico – disco de crescimento).
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SINCONDROSES INTER - ÓSSEAS

Muito comuns na base do


crânio permanecem durante a fase de
crescimento.

Ex: sincondrose esfenoccipital.

Após cessar o crescimento o


tecido cartilaginoso é substituído por
tecido ósseo.

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SINFÍSES

são também denominadas de articulações cartilagíneas


permanentes, em razão de permanecerem mesmo após findo o
período de crescimento.

Constituem importantes articulações do esqueleto como as


sínfises, púbica, manubriesternal, e a intervertebral.
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SINFÍSES

Sínfise Púbica 1: une as faces


sinfisiais das duas porções púbicas
dos ossos do quadril.

Sínfise Manubriesternal 2: une o


manúbrio ao corpo do osso esterno.

Sínfise Intervertebral 3: une os


corpos vertebrais entre si.

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS
SINFÍSES

Os discos intervertebrais (1) são


formações fibrocartilagíneas
interpostos entre os corpos das
vértebras (2), servindo como meio de
união e também como amortecedor.

Cada disco é constituído de um anel


periférico fibroso, o ânulo fibroso (3),
e de uma porção central gelatinosa, o
núcleo pulposo (4).

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS

Neste grupo articular os ossos são unidos pelo princípio da


contigüidade, e portanto dotadas de mobilidade.

Permitem o livre deslizamento entre os ossos que estão


articulando-se, isto porque, entre eles não se interpõe nenhum tecido
rígido, e sim um fluído denominado líquido sinovial.

A ampla possibilidade de movimento verificada neste grupo


faz com que apresente arranjo mais complexo que o das demais
articulações.

Sua complexidade funcional exige um envolvimento de um


número maior de componentes.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
COMPONENTES FUNCIONAIS

FACES ÓSSEAS ARTICULARES:


correspondem a parte dos ossos que
participam de uma articulação MEIOS DE DESLIZAMENTO: permitem um
sinovial. máximo de deslizamento entre os ossos
articulantes, e reduzem o atrito,
favorecendo o movimento e minimizando o
MEIOS DE UNIÃO: responsáveis por desgaste das faces ósseas articulares. São
manter a união entre os ossos. representados pela: cartilagem articular,
Representam meios de união deste membrana sinovial, e pelo líquido sinovial.
grupo: cápsula articular; e
ligamentos.

MEIOS DE CONGRUÊNCIA: estruturas de fibrocartilagem


responsáveis por promover o perfeito ajuste entre
superfícies ósseas que não apresentam harmonia entre si.
São meios de congruência: meniscos, discos, e lábios
articulares. Não estão presentes em todas as Articulações
Sinoviais.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
FACES ÓSSEAS ARTICULARES
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
FACES ÓSSEAS ARTICULARES

São as superfícies dos ossos


que entram em contato e deslizam entre
si numa articulação sinovial (Fig.A)

As faces ósseas articulares são


geralmente revestidas por cartilagem
hialina, denominada de CARTILAGEM
ARTICULAR a qual dá ao osso uma
coloração branca de aspecto brilhante.

A fig. 1 mostra uma face


articular sem cartilagem.
A fig. 2 mostra uma face
articular com cartilagem.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE UNIÃO
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE UNIÃO / CÁPSULA ARTICULAR

Manguito fibroso (1)


responsável por envolver os ossos
em articulação e manter juntas suas
extremidades.

Ao envolver os ossos, a
cápsula determina o aparecimento de
um espaço para armazenar o líquido
sinovial, esse espaço recebe o nome
da cavidade articular (2).

Internamente a cápsula é
revestida por uma membrana serosa,
a membrana sinovial (3).
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE UNIÃO / LIGAMENTOS

São feixes fibrosos


responsáveis por auxiliar a cápsula
articular como meio de união. Estão
classificados em: extracapsulares;
intracapsulares; e à distância .

 Extracapsulares: são aqueles que


se justapõem em alguns pontos
externos da cápsula visando reforçá-
la.

Ex: ligamentos colaterais tibial (1) e


fibular (2); ligamento da patela (3).

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE UNIÃO / LIGAMENTOS

 Intracapsulares: estão situados


dentro da cápsula, muito resistentes,
prendem-se as extremidades ósseas
articulares.

Ex: ligamentos cruzados anterior (1),


e posterior (2) do joelho; e o
ligamento da cabeça do fêmur (3)

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE UNIÃO / LIGAMENTOS

 À Distância: não apresentam


qualquer relação com a cápsula,
entretanto sua inserção nos ossos em
articulação ajudam a função da
cápsula.

Ex:
Ligamento Estilomandibular (1).

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE CONGRUÊNCIA
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE CONGRUÊNCIA

Meniscos: estruturas
fibrocartilagíneas em forma de meia
lua, encontradas exclusivamente na
articulação do joelho. Além de
harmonizar o contato entre os ossos,
também apresentam função
amortecedora em razão de sua
resiliência.

Na figura podemos identificar


os meniscos da articulação do joelho,
o medial (1) apresentando a típica
forma de meia lua; e o lateral (2) com
formato que lembra a letra “ C “.

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE CONGRUÊNCIA

Lábios: apresentam natureza


fibrocartilagínea e forma anular,
localizam-se nas articulações do
Ombro (escápulo-umeral) - “X” e do
Quadril (coxo-femural) – “Y”.
contornam as superfícies articulares
côncavas envolvidas nessa junturas,
e assim aumentam a superfície de
contato com o osso contíguo.

Na figura podemos identificar


os Lábios articulares, da articulação
do ombro (1); e da articulação do
quadril (2).

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE CONGRUÊNCIA

Lábio da Articulação
do Ombro (Escápulo-
Umeral).
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE CONGRUÊNCIA

Discos: Como a própria denominação


deixa claro, está estrutura de
fibrocartilagem apresenta forma
discóide.

São identificados nas


seguintes articulações: rádio-carpal 1;
esternoclavicular 2; e têmporo-
mandibular (ATM) 3.

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE DESLIZAMENTO
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE DESLIZAMENTO

• Cartilagem Articular (1): Tecido


cartilaginoso de natureza hialina, que
reveste as Faces Ósseas Articulares,
tornando-as mais lisas e polidas.
Conferem a superfície óssea, cor branca
de aspecto brilhante.

São importantes para permitir o


máximo de deslizamento com o mínimo
de atrito, e assim evitar o desgaste das
Faces Ósseas Articulares.

É um tecido avascular, e por isso


depende do líquido sinovial para nutrir-
se. Também apresentam um baixo
potencial de regeneração.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE DESLIZAMENTO

Membrana Sinovial: Membrana serosa


abundantemente vasculariza e
inervada, que reveste internamente a
cápsula articular.

Sua principal função consiste


produzir e secretar para a cavidade
articular o líquido sinovial.

Na figura, observamos um
corte frontal da articulação do ombro,
onde além das superfícies articulares,
notamos a cápsula articular (1), e
revestindo-a internamente a
membrana sinovial (2).
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MEIOS DE DESLIZAMENTO

Líquido Sinovial: líquido viscoso pela


riqueza em ácido hialurônico, contido na
cavidade articular das articulações
sinovias, banhando suas superfícies
articulares.

Além de melhorar o
deslizamento entre os ossos e diminuir o
atrito, o líquido sinovial ainda executa
outras funções como nutrir a cartilagem
articular.

A figura ao lado, mostra um


corte frontal da Articulação do Ombro, a
qual apresenta, uma área de cor preta
correspondendo à cavidade articular
com o líquido sinovial (1).

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS

Articulação do Ombro Articulação do Ombro com


Saudável Artrose
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS

As junturas sinoviais apresentam


06 movimentos básicos quais são: flexão e
extensão; abdução e adução; rotação; e
circundução.

Pronação e a Supinação são


movimentos especiais executados pelas
articulações verificadas entre as
extremidades proximais e distais dos ossos
rádio e ulna.

As figuras ao lado representam os


eixos de movimento em torno dos quais as
sinoviais giram enquanto realizam seus
movimentos: longitudinal (1); Látero-lateral
(2); e sagital (3).

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS

• Flexão e Extensão: nestes movimentos há


uma variação no ângulo articular existente
entre o osso que se desloca e o que
permanece fixo. Quando ocorre a
diminuição do ângulo diz-se que há flexão,
quando aumenta estamos diante de uma
extensão.

Os movimentos angulares
ocorrem acompanhando o plano sagital
enquanto o eixo em que a articulação gira
e o látero-lateral.

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS

• Adução e abdução: quando um


segmento do corpo é deslocado em
direção ao plano mediano, estamos
diante da adução (1), quando afastamos
um segmento do plano mediano estamos
diante de uma abdução (2).

Tanto a adução como a abdução


se desenvolvem no plano frontal e seu
eixo de movimento é ântero-posterior.

www.fm.usp.br/.../articulacoes/punho.php
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS

• Rotação: é o movimento em que o


segmento que se desloca gira em um
eixo vertical. Nos membros poderemos
distinguir uma rotação medial, quando a
face anterior do membro gira em direção
ao plano mediano do corpo; na rotação
lateral a face anterior do membro é
voltada para o plano lateral.

São movimentos realizados no


plano transversal e seu eixo de
movimento é longitudinal.

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS

• Circundução: representa a combinação


dos movimentos de adução, extensão,
flexão e abdução. Durante o movimento a
extremidade distal do segmento que se
desloca descreve um círculo e o corpo do
segmento um cone cujo vértice
corresponde à articulação que se
movimenta.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
MOVIMENTOS

(PUTZ; PABST, 2000.)

• Pronação e supinação: na pronação


(1) ocorre a rotação medial do rádio e a
face palmar da mão é voltada para o
plano posterior, na supinação (2)
verificamos a rotação lateral do rádio e
a face palmar da mão é voltada para o
plano anterior.

São movimentos realizados no


plano transversal e seu eixo de
movimento é longitudinal.
Face Palmar Face Palmar
voltada para trás. voltada para
Frente.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA

Apresentam como base para a


classificação, a forma das faces
ósseas articulares.

É importante ressaltar que a


forma da face articular vai determinar o
tipo de encaixe verificado na articulação,
e da forma de encaixe dependem o tipo e
mesmo a amplitude dos movimentos
realizados pela articulações sinoviais.

www.milpaginas.hpg.ig.com.br/img/menugif.html
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA

• Plana: as faces articulares se


apresentam planas ou discretamente
curvas.

Os movimentos obtidos por este


grupo articular são discretos, meros
deslizamentos. Exs: articulação entre os
ossos cuneiformes (1); e as articulações
entre os processos articulares das
vértebras (2).

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA

• Trocóidea: neste tipo de articulação um


cilindro ósseo como um pino gira no
interior de um anel ósteo-fibroso.

Ex: articulação rádiulnar


proximal (1).
São articulações que
possibilitam apenas movimentos de
rotação (2).

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA

• Gínglimo: este tipo de articulação é


também chamado de articulação em
dobradiça em função do movimento que
executa.

Ex: articulação Umeroulnar (1).

São articulações que


possibilitam apenas movimentos de
flexão e extensão.

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA

• Selar: as superfícies articulares dos


ossos em união apresentam forma de
sela. A concavidade e a convexidade
existente em uma das peças é verificada
na outra em sentido inverso, permitindo a
união entre as mesmas.

Ex: calcaneocuboídea (1); carpo-


metacárpal do polegar.
Realizam os movimentos de
flexão e extensão, abdução, adução e
circundução. A rotação também poderá
ser realizada em combinação com os
outros movimentos.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA

•Elipsóidea: as superfícies
articulares apresentam forma
elíptica, sendo uma convexa e
outra côncava.

Ex: Articulação Têmporo Mandibular


(ATM) (1): entre a cabeça da mandíbula e a
Fossa Mandibular do osso Temporal

Ex: Articulação Rádio-Carpal (2) Entre


a Face Articular Carpal do osso Rádio e os
os ossos Escafóide e Semilunar.

Realizam os movimentos
de flexão e extensão, abdução,
adução.
(PUTZ; PABST, 2000.)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA

• Bicondilar: ambas as superfícies


articulares apresentam forma elíptica. Ex:
articulação do joelho (1).

Realizam os movimentos de flexão


extensão, e rotação.

(PUTZ; PABST, 2000.)


ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA

• Esferóidea: quando uma das superfícies


articulares apresenta um segmento de
esfera se encaixando em uma cavidade
correspondente.

Ex: articulação do ombro;


articulação do quadril (1).
São as articulações que exibem a
maior amplitude de movimento e portanto
realizam os movimentos de flexão e
extensão; adução e abdução; rotação; e
circundução.

(PUTZ; PABST, 2000.)


REFERÊNCIAS
Abdução e Adução. Disponível em:< www.fm.usp.br/.../punho/abducao_aducao4.jpeg
>. Acesso em:12/05/2006
CASTRO, S.V. de. Anatomia Fundamental. 2.ed. São Paulo: Mc Graw Hill do Brasil,
1985.
COMISSÃO FEDERATIVA DA TERMINOLOGIA ANATÕMICA. Terminologia
Anatômica: terminologia anatômica internacional. São Paulo: Manole, 2001.
DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar para o
Estudante de Medicina. 2.ed. Belo Horizonte: Atheneu,1998.
GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29.ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
LIBERATO, J.A., DiDio, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 2. ed. Belo
Horizonte: Atheneu, 2002.v.1.
MOORE, K.L. Anatomia Orientada para a clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1994.
PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Atlas de Antomia Humana Sobotta. 21.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v.
JARVIS, C. Exame Físico e Avaliação de saúde. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,2002.
Sistema Esquelético. Disponível em:<
www.milpaginas.hpg.ig.com.br/img/menugif.html>. Acesso em:12/05/2006.
(PUTZ; PABST, 2000.)
SISTEMA
SISTEMA MUSCULAR
MUSCULAR
 Definição: conjunto de órgãos
denominados, músculos, dotados da
capacidade de diminuir o seu
comprimento, a qual denominamos de
contração.

 Importância Funcional: os músculos


determinam toda a dinâmica do nosso
corpo, desde o deslocamento dos ossos
até o peristaltismo das vísceras. http://www.giffs.hpg.ig.com.br/

 Ação Locomotora: Correspondem a


parte ativa do aparelho locomotor, graças
ao poder de contração das células que
compõem o tecido dos músculos, as
fibras musculares.

www.corpohumano.hpg.ig.com.br/
Sistema
Sistema Muscular
Muscular
Variedade
Variedade de
de Músculos
Músculos
Músculo Liso Músculo Estriado Músculo Estriado
Cardíaco Esquelético
Encontrado na composição
da parede das vísceras. É Corresponde a camada
involuntário. Está associado ao
média das paredes do
esqueleto. É voluntário.
coração. É involuntário.

www.canalkids.com.br/saude/corpo/lisa.htm
www.uel.br/.../web/patr%C3%ADcia/WQ/edmundo.htm
www.canalkids.com.br/saude/corpo/lisa.htm
Músculo Estriado
Esquelético
Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético
Esquelético
Importância
Importância Clínica
Clínica

Injeções Intra-Musculares:
são órgãos de importância
clínica ligada a capacidade
de absorção de
medicamentos pelos
constituintes do tecido
muscular. Por isso são www.giffs.hpg
.ig.com.br/ -
excelentes vias para 2k

administração de injeções
medicamentosas.
Injeção
Injeção Dorso-glútea
Dorso-glútea
músculo envolvido:
músculo glúteo Máximo.

Reparos Ósseos Envolvidos:


crista ilíaca e osso cóccix.

A partir da crista ilíaca, traça-se uma linha


imaginária vertical, a qual atravessa
longitudinalmente o glúteo máximo, dividindo-
o ao meio.

Do início da fenda inter-glútea, osso cóccix,


traça-se uma nova linha imaginária que
encontra em ângulo reto a linha tracejada a
partir da crista ilíaca.

Dos 04 quadrantes, a injeção deverá ser


realizada no quadrante superior e lateral do M.
glúteo máximo.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Injeção
Injeção Ventro-glútea
Ventro-glútea

músculo envolvido:
músculo glúteo Médio.

Reparos Ósseos Envolvidos:


crista ilíaca, espinha ilíaca ântero
superior do osso do quadril, e o trocânter
maior do osso fêmur.

Coloca-se a palma da mão no trocânter maior


do osso fêmur. Com o dedo médio localizado
na espinha ilíaca ântero superior , afasta-se
o dedo indicador em direção a crista ilíaca.

A agulha deverá ser introduzida no espaço


compreendido entre os dedos indicador e o
dedo médio.

(PUTZ; PABST, 2000.)


Injeção
Injeção no
no Vasto
Vasto lateral
lateral
músculo envolvido:
M. Quadríceps Femoral – Vasto Lateral

Reparos Ósseos Envolvidos:


trocânter maior e o côndilo lateral do osso
fêmur.

Com a palma de uma das mãos palpa-se a


extremidade proximal do músculo abaixo do
trocânter maior.

A extremidade distal do músculo é palpada


com o auxílio de uma das mãos acima do
côndilo lateral do osso fêmur.

A introdução da agulha deverá ser feita na


parte média do músculo.

(PUTZ; PABST, 2000.)


Injeção
Injeção Deltóide
Deltóide

músculo envolvido:
músculo Deltóide.

Reparos Ósseos Envolvidos:


Acrômio da escapula.

Mede-se quatro dedos abaixo do acrômio da


escapula. Introduza a agulha em um ângulo de
90º.

(PUTZ; PABST, 2000.)


Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético
Esquelético
Componentes
Componentes Funcionais
Funcionais
Ventre Muscular

Representa a parte média do músculo,


apresenta coloração vermelha, sendo
constituído por fibras musculares, por
isso é a parte responsável pela contração
.

Tendões

Estão localizados nas extremidades dos


músculos, sua cor é branca. Têm forma
cilíndrica ou de fita. São constituídos por
tecido conjuntivo denso, por isso não
apresentam poder de contração. Servem
para fixar o músculo.

Aponeuroses

Sua única diferença para um tendão


é sua forma laminar.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético
Esquelético
Anexos
Anexos Musculares
Musculares
Fáscia Muscular de
Revestimento Membranas conjuntivas que revestem o
ventre muscular, isolando os músculos e,
facilitando o deslizamento entre si, ainda
funcionam como bainha elástica de
contenção .

Bolsas Sinoviais
Bainhas Fibrosa e Sinovial
dos Tendões Sacos Sinoviais contendo líquido
sinovial, interpostos entre os
tendões e as superfícies ósseas,
Bainha fibrosa corresponde a um túnel para evitar o atrito entre eles.
através do qual tendões longos atravessam
uma articulação, sendo protegidos do atrito
produzido pelo contato desses tendões com
os ossos ou com a superfície cutânea. A
Bainha Sinovial reveste internamente a
bainha fibrosa e libera líquido sinovial para
facilitar o deslizamento dos tendões.
Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético
Esquelético
Anexos
Anexos Musculares
Musculares
(PUTZ; PABST, 2000.)

Fáscia Muscular de
Revestimento

Bainhas Fibrosa e Sinovial


dos Tendões

Bolsas Sinoviais
Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético
Esquelético
Pontos
Pontos de
de Fixação
Fixação
Ponto Fixo (Origem): corresponde
ao tendão muscular fixado à peça
óssea que durante o trabalho
muscular não sofre deslocamento.

Ponto Móvel (Inserção): corresponde


ao tendão muscular fixado à peça
óssea que sofre o deslocamento
durante o trabalho muscular.

Em nível dos membros, nos


movimentos habituais, a origem
sempre será proximal e a inserção
distal.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético:
Esquelético:
Superfícies
Superfícies de
de Fixação
Fixação
Ossos 1: ex. M.
braquial

Pele 2: Mm. Da
Face

Mucosa 3: ex. M.
Genioglosso

Órgãos 4: ex.
Mm. Extrínsecos
do Olho

Cartilagens 5:
ex.M. tireo-
Hióide

Articulações 6:
ex. Pterigóideo
lateral
(PUTZ; PABST, 2000.)
Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético:
Esquelético:
Classificação
Classificação

Os músculos estriados esqueléticos podem apresentar, assim como com


os ossos, diversas possibilidades para sua classificação.

Sua classificação não enseja uma perfeita ressonância entre os autores.

As classificações que serão apresentadas nos próximos slides,


representam um apanhado daquelas mais utilizadas pelos diversos
autores, sem nenhuma pretensão de esgotar este Tema.
Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético:
Esquelético:
Classificação
Classificação -- Quanto
Quanto à
à Situação
Situação
(PUTZ; PABST, 2000.)

Os músculos estriados
esqueléticos podem ser separados
quanto à situação, levando-se em
consideração a disposição deles
em relação à fascia muscular de
revestimento.

Superficiais: são músculos que


encontram-se localizados acima da
fáscia muscular de revestimento em
contato íntimo com face profunda da
pele onde se fixam por uma dos
Tendões.

Profundos: Estão situados abaixo


da fáscia muscular de revestimento e
não possuem fixação na pele.

(PUTZ; PABST, 2000.)


Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético:
Esquelético:
Classificação
Classificação –– Quanto
Quanto à
à Forma
Forma
Segue o paradigma
utilizado para classificação dos
ossos, assim, encontramos
músculos:

Longos: neles o comprimento


predomina sobre as outras
dimensões, ex: M. Sartório.

Curtos: apresentam equivalência


entre suas dimensões, ex: M.
Quadrado Femoral .

Planos: Neles há o predomínio do


comprimento e da largura sobre a
espessura, ex: M. Oblíquo Externo
do Abdome.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético:
Esquelético:
Classificação
Classificação –– Quanto
Quanto àà Orientação
Orientação das
das
Fibras
Fibras
Paralela: as fibras deste grupo muscular
são paralelos entre si e em relação aos
tendões, ex: Mm. Longos – M.
Esternocleidomastóideo (1); Mm. Largos – M.
Glúteo Máximo (2).

Oblíqua: as fibras deste grupo muscular são


oblíquas ao longo eixo dos membros e
também aos tendões, ex: Mm. Semi-
Peniforme (SP) – Extensor Longo dos dedos
do Pé (3); Peniforme (P) – Reto Femoral (4);
Multipeniforme – M.Deltóide (5).

Esfíncteres: suas fibras circulares formam


anéis para regular a passagem de
substâncias ao longo de um ducto, ex:
Esfíncteres da uretra (6) e do ânus(7).

Orbiculares: Apresentam fibras dispostas


em círculos concêntricos, produzindo a
constricção de aberturas naturais ex: M.
Orbicular do Olho
(PUTZ; PABST, 2000.)
Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético:
Esquelético:
Classificação
Classificação –– Quanto
Quanto ao
ao Ponto
Ponto Fixo
Fixo
Nesta classificação
separamos os Mm. de acordo com
o número de tendões, ou cabeças,
que ele irá apresentar em sua
fixação proximal, assim poderemos
identificar três grupos:

Mm. Bíceps: apresenta 02


tendões em sua fixação proximal,
ex: M. Bíceps Braquial (BB) .

Mm. Tríceps: apresenta 03


tendões em sua fixação proximal,
ex: M. Tríceps Sural (TS) .

Mm. Quadríceps: apresenta 04


tendões em sua fixação proximal,
ex: M. Quadríceps Femoral (QF).

(PUTZ; PABST, 2000.)


Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético:
Esquelético:
Classificação
Classificação –– Quanto
Quanto ao
ao Ponto
Ponto Móvel
Móvel

Nesta classificação
separamos os Mm. de acordo com
o número de tendões, ou caudas,
que ele irá apresentar em sua
fixação distal, assim poderemos
identificar dois grupos:

Mm. Bicaudado: apresenta 02


tendões em sua fixação distal, ex:
M. Levantador do Lábio Superior e
da Asa do Nariz (1) .

Mm. Policaudado: apresenta mais


de 02 tendões em sua fixação (PUTZ; PABST, 2000.)

distal, ex: M. Extensor Longo dos


Dedos do Pé (2).
Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético:
Esquelético:
Classificação
Classificação –– Quanto
Quanto ao
ao Número
Número de
de
Ventres
Ventres
Normalmente cada
músculo apresenta um ventre e em
cada extremidade um tendão ou
uma aponeurose.
Entretanto podemos
identificar Mm. Com dois ou mais
ventres intercalados por tendões
intermediários.

M. Digástrico: apresenta 02
ventres separados por um tendão
intermediário ex: M. Digástrico
(1) .

Mm. Poligástrico: apresenta mais


de 02 ventres separados por
tendões intermediários ex: M.
Reto do Abdome (2). (PUTZ; PABST, 2000.)
Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético:
Esquelético:
Classificação
Classificação –– Quanto
Quanto à
à Ação
Ação Muscular
Muscular
Flexores: realizam movimentos
responsáveis por reduzir o ângulo
das articulações, ex: Mm. Anteriores
do Braço: Córaco-Braquail (1);
Bíceps Braquial (2), braquial(3). Rotadores: ao realizar sua contração
determinam que um segmento do
corpo gire em torno de um eixo
Extensores: seus movimentos longitudinal, ex: Mm. Redondos maior
determinam o aumento do ângulo e menor.
das articulações, ex: M.Posterior do
Braço: M. Tríceps braquial.

Abdutores: Mm. que ao contrair-


Adutores: Mm. que ao contrair-se
se afastam um segmento do
aproximam um segmento do corpo
corpo do plano mediano, ex: M.
do plano mediano, ex: M. Peitoral
Deltóide.
Maior.

Pronadores: ao contrair-se voltam a Supinadores: ao contrair-se voltam a


face palmar para o plano posterior, ex: face palmar para o plano anterior, ex:
M. Pronador Redondo. M. Supinador.
Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético:
Esquelético:
Classificação
Classificação –– Quanto
Quanto à
à Ação
Ação Muscular
Muscular
Flexores: ex: Mm. Anteriores do
Braço - Bíceps Braquial (1), Córaco-
Braquail (2); braquial (3).

Extensores: ex - M.Posterior do
Braço: M. Tríceps braquial (4).

Rotadores: ex - Mm. Redondos


Maior (5) e Menor (6)

Adutores: ex - M. Peitoral Maior (7).

Abdutores: ex - M. Deltóide (8).

Pronadores: ex - M. Pronador
Redondo (9)

Supinadores: ex - M. Supinador
(10) (PUTZ; PABST, 2000.)
Músculo
Músculo Estriado
Estriado Esquelético:
Esquelético:
Classificação
Classificação –– Quanto
Quanto à
à Função
Função Muscular
Muscular

Agonistas: representa o principal


músculo envolvido com um movimento.
Ex: músculos anteriores do braço – Antagonistas: músculo que se opõe ao
produzindo a Flexão do Antebraço. trabalho do agonista, com objetivo de
regular a rapidez ou potência de ação
desse músculo. Ex: Mm. Posteriores do
Braço, durante a Flexão do Antebraço
Sinergistas: sua ação elimina um produzida pelos Mm. Anteriores do
movimento indesejável executado Braço.
pelo agonista. Ex: Mm. Extensores
do Carpo impedindo a flexão do
pulso pelos Mm flexores dos
dedos quando da flexão das Fixadores: atuam secundariamente
falanges. durante o movimento de um agonista
para determinar o equilíbrio do
corpo. Ex: Mm. do Dorso agindo
sobre a coluna, quando o indivíduo
abaixa-se para apanhar algo no chão.
REFERÊNCIAS
Bebe. Disponível em: <www.giffs.hpg.ig.com.br>. Acesso em 16/06/22/06.
CABRAL, I..V. Administração de Medicamentos. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso
Editores, 2002.
CASTRO, S.V. de.Anatomia Fundamental.2.ed. São Paulo: Mc Graw Hill do Brasil,
1985.
COMISSÃO FEDERATIVA DA TERMINOLOGIA ANATÕMICA. Terminologia
Anatômica: terminologia anatômica internacional. São Paulo: Manole, 2001.
Coração. Disponível em: <www.uel.br/.../web/patr
%C3%ADcia/WQ/edmundo.htm>. Acesso em 16/06/22/06
Corpo humano. Disponível em: <www.corpohumano.hpg.ig.com.br/> . Acesso em
16/06/22/06
DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A.Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar para o
Enfermeira. Disponível em: <www.giffs.hpg.ig.com.br>. Acesso em 16/06/22/06
Estudante de Medicina.2.ed. Belo Horizonte: Atheneu,1998.
GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29.ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
LIBERATO, J.A., DiDio, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 2. ed. Belo
Horizonte: Atheneu, 2002.v.1.
MOORE, K.L. Anatomia Orientada para a clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1994.
Musculatura esquelética. Disponível em:
<www.canalkids.com.br/saude/corpo/lisa.htm>. Acesso em 16/06/22/06
Musculatura lisa. Disponível em: www.canalkids.com.br/saude/corpo/lisa.htm. Acesso
em 16/06/22/06
PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Atlas de Antomia Humana Sobotta. 21.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000. 2v.
JARVIS, C. Exame Físico e Avaliação de saúde. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,2002.
Sistema Muscular . Disponível em: <www.escalotrio.com >. Acesso em
16/06/22/06
Sistema Circulatório

Prof.•. Lauro Cavalcante


Sistema Circulatório

Introdução

O sistema circulatório é constituído por um conjunto fechado de


tubos, no interior dos quais circulam livremente humores. Os Vasos
Sangüíneos e Linfáticos representam o sistema de tubos, enquanto que aos
humores correspondem o sangue e a linfa. A circulação do sangue é
garantida pela existência de um órgão central, o coração, que através de
sua contração rítmica impulsiona-o através da rede vascular.

Importância Funcional

A função primordial do sistema circulatório é levar oxigênio e


nutrientes a todos os tecidos do Corpo Humano. Entretanto, também
acumula outra importante tarefa, remover os resíduos originados pelo
metabolismo celular, dos locais onde foram produzidos, conduzindo-os até os
órgãos destinados a sua eliminação do nosso organismo.
Sistema Circulatório
Sangue / Trocas com os Tecidos

As trocas entre o sangue e os tecidos são realizadas por processo de


permeabilidade seletiva em nível dos capilares, vasos de reduzido calibre,
paredes muito finas e porosas, especialmente adaptados para esse fim.

A parte fluída do sangue, o plasma, atravessa as paredes dos


capilares, em direção aos espaços intercelulares.

Quando o plasma alcança os espaços intercelulares passa a ser


denominado de linfa, circulando entre as células, distribuindo os nutrientes
e recolhendo as excretas do metabolismo celular.

Depois de realizar as trocas com o tecido, a Linfa é recolhida pelos


capilares e Vasos Sanguíneos, ou pelos linfáticos, retornando a circulação
sangüínea junto com os resíduos produzidos pelas células durante seu
metabolismo.
Sistema Circulatório
Sangue / Trocas com os Tecidos
Divisão Anatômica
Sistema Circulatório
Divisão Anatômica

Sistema Sanguíneo Sistema Linfático Órgãos


Hemopóieticos
Vasos Condutores da
Coração Linfa
Medula
Óssea
Vasos Linfáticos
Vasos
Sanguíneos Capilares Linfáticos
Órgãos
Troncos Linfáticos Linfóides
Artérias

Órgãos Linfóides Timo


Veias
Linfonodos
Capilares Baço
Tonsilas
Coração
Sistema Circulatório
Sistema Sanguíneo

Coração - Definição www.giffs.hpg.i


g.com.br/ - 2k

É um órgão muscular oco, subdividido internamente por seu


esqueleto fibroso, em 04 câmaras, duas superiores (Átrios) e outras
duas inferiores (Ventrículos). Funciona como uma bomba aspirante e
premente.

Aspirante, porque suga o sangue de 06 Veias encontradas em


sua base (Veia Cava Superior [01], Veia Cava Inferior [01], e Veias
Pulmonares [04]) para o interior das câmaras superiores, durante o
relaxamento do Músculo Cardíaco (Diástole).

Premente, porque empurra o sangue das câmaras inferiores


(Ventrículos) para o interior de Artérias (Aorta e o Tronco Pulmonar),
associadas às referidas câmaras, durante a contração do Músculo Cardíaco
(Sístole), e assim impulsiona o fluído ao longo da Circulação Sistêmica
(Coração-Corpo-Coração), ou da Circulação Pulmonar (Coração-Pulmão-
Coração).
Sistema Circulatório
Sistema Sanguíneo
Coração
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

Átrio
Esquerdo
Átrio
Direito

Ventrículo
Esquerdo
Ventrículo
Direito

(NETER, 2002)
Sistema Sanguíneo
Coração / Situação
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

Está localizado no interior da


cavidade torácica, num espaço entre
os dois pulmões denominado
mediastino.

Apresenta disposição
oblíqua de seu longo eixo, com 2/3
do seu volume à esquerda do plano
mediano, e o 1/3 restante situado à
direita do referido plano.

Encontra-se por cima do m.


diafragma, por diante do esôfago, da
porção torácica da a. aorta e da
coluna vertebral, por trás das
cartilagens costais e do osso
esterno.
(NETER, 2002)
Sistema Sanguíneo
Coração / Situação

A manutenção da posição
do coração no Tórax é garantida
através dos seguintes meios de
fixação:
• Continuidade com os Vasos da base

Artéria Aorta Tronco Pulmonar

V. Cava Superior
Vv. Pulmonares

V. Cava Inferior

• Saco Fibroseroso que envolve e fixa o


coração.

Pericárdio
(PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Circulatório
Coração / Área Cardíaca
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

Corresponde à área de projeção do coração


sobre a parede anterior do tórax.

Situa-se entre dois planos, um superior


localizado em nível do 2º espaço intercostal e um
inferior no 5º espaço intercostal.

No 2º espaço intercostal devemos


estabelecer dois pontos: um ponto “A” situado a 2cm
da margem esquerda do osso esterno e um ponto “B”
localizado a 2cm do margem direita do mesmo osso.

No plano inferior também devemos


estabelecer duas referências: um ponto “C”
justamente sobre a margem direita do osso esterno e o
ponto “D” localizado aproximadamente a 6 cm do
referido osso.
Após estabelecermos os pontos, iremos ligá- (PUTZ; PABST, 2000.)
los através de linhas ligeiramente abauladas de
convexidade voltada para fora, resultando na
delimitação da área cardíaca.
Sistema Circulatório
Coração / Volume e Peso
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

O volume do coração varia de acordo com a


idade e o sexo (sendo um pouco maior no homem),
sendo comparado ao volume do punho.

O coração de um adulto, normal, mede cerca


de 12cm de comprimento, por 6 a 9 cm de largura em
nível da base, com 6 cm de espessura.

O seu peso no homem varia de 280 a 340


gramas, na mulher existe variação 230 a 280 gramas.

Este volume pode estar aumentado em duas


situações completamente distintas: a hipertrofia e a
dilatação.
Sistema Circulatório
Coração / Volume e Peso
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

Tanto na Hipertrofia como a Dilatação o


aumento do órgão pode ser constatado através de
exame radiográfico no vivo, ou diretamente no
cadáver.

Na hipertrofia, comum em atletas, o órgão


apresenta um aumento do componente muscular de
suas paredes, em sintonia com o desenvolvimento
muscular de todo o corpo.

A dilatação representa um estado patológico


em que o coração apresenta-se aumentado, porém não
há incremento no componente muscular de suas
paredes que apresentam-se finas, traduzindo o estado
de insuficiência cardíaca.
Sistema Circulatório
Coração / Volume e Peso
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

RX RX
Normal Cardiomegalia
Sistema Circulatório
Coração / Estratigrafia
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

O principal constituinte das


paredes do coração é o miocárdio, sendo o
mesmo revestido por duas outras túnicas:
uma interna o endocárdio e a outra
externa o epicárdio.

O miocárdio é composto pelo


tecido muscular estriado cardíaco, que
apesar de apresentar estriações (NETER, 2002) (NETER, 2002)
transversais semelhante aos m.m.
esqueléticos, seu funcionamento
independe da nossa vontade.

O endocárdio corresponde à
túnica íntima do coração, é composta de
células endoteliais escamosas e contínua
com o revestimento endotelial dos vasos.
(PUTZ; PABST, 2000.)
(PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Circulatório
Coração / Configurações
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

Estudo da Configuração Externa

Estudo da Configuração Interna


Estudo da Configuração Externa
Sistema Circulatório
Estudo da Configuração Externa
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

Externamente, o coração
apresenta para estudo: 03 faces; 01
margem; Ápice; Base.

Faces

Esternocostal (1)

Diafragmática (2)

Pulmonar (3)

Margem Direita

Base Vasos

Ápice
(PUTZ; PABST, 2000.)
Face EsternoCostal
Sistema Circulatório
Estudo da Configuração Externa
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

Face Esternocostal
Na Posição Anatômica de Estudo, está
voltada para o osso Esterno e para as cartilagens
costais.

Aurícula Direita (1) Aurícula Esquerda (2)

Artéria Aorta (3) Tronco Pulmonar (4)

Sulco Coronário (5)

Ventrículo Direito (6)

Sulco Interventricular Anterior


(7)
Ventrículo Esquerdo (8)
(PUTZ; PABST, 2000.)
Face Diafragmática
Sistema Circulatório
Estudo da Configuração Externa
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

Face Diafragmática
Em Posição Anatômica de Estudo, está
voltada para baixo, apoiada sobre o M.
Diafragma.

Átrio Direito Átrio Esquerdo

V. Cava Superior (1)


Vv. Pulmonares (3)
V. Cava Inferior (2)

Sulco Coronário (4)

Ventrículo Direito (5)

Sulco Interventricular Posterior


(6)
Ventrículo Esquerdo (7)
(PUTZ; PABST, 2000.)
Face Pulmonar
Sistema Circulatório
Estudo da Configuração Externa
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

Face Pulmonar
Face do órgão que em Posição
Anatômica está ajustada na impressão Cardíaca
do Pulmão Esquerdo.
(NETER, 2002)

Aurícula Esquerda
(1)

Sulco Coronário (2)

Ventrículo Esquerdo
(3)
Estudo da Configuração Interna
Sistema Circulatório
Estudo da Configuração Interna
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

(NETTER,2002)
Internamente o coração é subdividido
em 04 câmaras, através de septos de natureza
fibrosa, que fazem parte do esqueleto fibroso do
coração.

Câmaras

Átrio Direito (1) Átrio Esquerdo (3)

Ventrículo Direito (2) Ventrículo Esquerdo (4)

Septos

Inter-Atrial (5)

Óstios Átrio-
Àtrio-Ventricular (6)
Ventriculares
(8)
Inter-Ventricular (7)
(NETTER,2002)
Estudo da Configuração Interna / Átrio Direito
Sistema Circulatório
Estudo da Configuração Interna / Átrio Direito
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

Câmara cubóide e alongada, encontra-se dividido


em duas partes, uma lisa que corresponde à
direção das veias cavas, o seio da veia cava, e
uma expansão desta, que corresponde a aurícula
direita.

apresenta para estudo anatômico seis paredes:

Anterior Óstio Átrio-Ventricular Direito

Posterior Crista Terminal

Superior Óstio da V. Cava Superior

Inferior Óstio da V. Cava Inferior

Lateral Mm. Pectinados (NETTER,2002)

Medial Fossa Oval (1) e Limbo


Sistema Circulatório
Estudo da Configuração Interna / Átrio Direito
www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

CIA = Comunicação Inter-Atrial

Persistência do Forame Oval

Mistura entre o sangue Arterial e Venoso

Complicações: Insuficiência Cardíaca;


arritmias; Hipertensão Pulmonar (JARVIS, 2002)
Estudo da Configuração Interna / Átrio Esquerdo
Sistema Circulatório
Estudo da Configuração Interna / Átrio Esquerdo www.giffs.hpg.i
g.com.br/ - 2k

Câmara cubóide alargada, encontra-se dividido em


duas partes, uma lisa que corresponde a
desembocadura das 04 Vv. Pulmonares, e sua
expansão que corresponde a aurícula direita.

apresenta para estudo anatômico quatro


paredes:

Anterior Óstio Átrio-Ventricular


Esquerdo

Posterior Óstios das Vv. Pulmonares (1)

Lateral Mm. Pectinados

Impressão produzida pela


Medial Fossa Oval
(PUTZ; PABST, 2000.)
Estudo da Configuração Interna / Ventrículo Direito
Sistema Circulatório
www.giffs.hpg.i
Estudo da Configuração Interna / Ventrículo Direito
g.com.br/ - 2k

Suas paredes apresentam-se menos espessas que a do Medialmente ao Óstio


esquerdo (1/3 da espessura). Sua capacidade é de 85 ml. Átrio-Ventricular encontramos o
Óstio do Tronco Pulmonar,
guarnecido pela Valva do Tronco
A cavidade do ventrículo direito, apresenta a forma de Pulmonar.
um triângulo de base superior. A base deste triângulo está
voltada para cima, e nela iremos encontrar dois orifícios:

Óstio átrio-ventricular direito, permite a comunicação


com o átrio direito.

Este óstio está provido de um conjunto de três


válvulas (anterior, posterior, septal), que vão constituir a valva
Átrio-Ventricular Direita (1)

As válvulas representam dispositivos orientadores da


corrente sangüínea que impedem o refluxo do sangue do
Ventrículo para Átrio.

Para exercer esta função, as válvulas associam-se aos


músculos papilares (2) através de finos filamentos, as cordas
tendíneas (3).
(NETTER,2002)
Estudo da Configuração Interna / Ventrículo Esquerdo
Sistema Circulatório
www.giffs.hpg.i Estudo da Configuração Interna / Ventrículo Esquerdo
g.com.br/ - 2k

ocupa uma pequena porção da face esternocostal, Medialmente ao Óstio Átrio-


entretanto representa a metade da face diafragmática. Ventricular Esquerdo encontramos o
Óstio da A. Aorta, guarnecido pela Valva
da Aorta.

Este ventrículo é maior e apresenta paredes mais espessas


quando comparado ao direito.

A forma do ventrículo esquerdo se assemelha a do direito.

Na base do triângulo, assim como no direito, nós iremos


observar a existência de dois orifícios:

Óstio Átrio-Ventricular esquerdo, guarnecido da Valva Átrio-


Ventricular Esquerda (1).

A Valva Átrio-Ventricular esquerda é constituída


por 02 válvulas, e apresenta as mesmas relações que a
direita, como também função semelhante.

(NETTER,2002)
Valvas Cardíacas
Valvas Cardíacas

(PUTZ; PABST, 2000.)


(PUTZ; PABST, 2000.)

Sístole Ventricular Diástole Ventricular


Valvas átrio-ventriculares – Fechadas Valvas átrio-ventriculares – Abertas
Valvas da A. Aorta e Tronco Pulmonar - Valvas da A. Aorta e Tronco Pulmonar - Fechadas
Abertas
Sistema de Condução do Coração
Sistema Circulatório
Sistema de Condução do Coração

Nó Sino-Atrial (1) – Marca Passo do Coração: desencadeia


Impulsos nervosos responsáveis pela Freqüência dos
batimentos Cardíacos.

Os estímulos do Nó Sino- Atrial se espalham pelos


Átrios, e alcançam uma formação localizada no terço inferior do
Septo Inter-atrial: o Nó Átrio-Ventricular (2)

Do Nó Átrio-Ventricular (2) o estímulo atravessa o


Septo Átrio-Ventricular através do Fascículo Átrio-Ventricular (3).

O Fascículo Átrio-Ventricular (3) alcança o Septo


Interventricular pelo Lado Esquerdo, e logo subdivide-se em
Ramos Direito e Esquerdo.

O Ramo Direito perfura o Septo Inteventricular da


Esquerda para a Direita, e já no Ventrículo Direito se distribui pelo
miocárdio.

O Ramo Esquerdo se distribui pelo miocárdio do


Ventrículo Esquerdo.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Vasos da Circulações Pulmonar e Sistêmica
Circulação Pulmonar
Sistema Circulatório
Circulação Pulmonar
Função: conduzir o sangue, pobre em oxigênio, do Ventrículo Direito até os pulmões,
onde se verificam as trocas gasosas entre o sangue e o ar atmosférico, denominada de
Hematose

Início:
ventrículo Direito – Tronco Pulmonar

Tronco Pulmonar (1)

A. Pulmonar E (2) A. Pulmonar D (3)

Pulmões

V. Pulmonares (4)

Término:
Átrio Esquerdo – Vv. Pulmonares
(NETTER,2002)
Circulação Sistêmica
Sistema Circulatório
Circulação Sistêmica

Função: conduzir o sangue oxigenado, vindo dos pulmões, para as células, onde através de
difusão, os nutrientes irão atravessar dos capilares para o espaço intercelular.

Início: ventrículo Esquerdo – A. Aorta

A. Aorta (1)

A. Aorta Arco da A. A. Aorta


Ascendente Aorta Descendente

Cabeça,
Pescoço, Tronco e
Membro Membros
Miocárdio Superior Inferiores

Seio Coronário V. Cava Superior V. Cava Inferior

Átrio Direito – Vv. Cavas


Artérias da Circulação Sistêmica
Sistema Circulatório
Artérias da Circulação Sistêmica

A. Aorta Porções:

Parte Ascendente
Origem:

Arco da Aorta
Base do ventrículo esquerdo

Término Torácica
Parte
Descendente
Corpo de LIV
Abdominal

(PUTZ; PABST, 2000.)


Aorta Parte Ascendente
Sistema Circulatório
Ramos da Artéria Aorta Parte Ascendente
(PUTZ; PABST, 2000.)

Artérias Coronárias

Território de Irrigação:

Músculo Miocárdio

Divisão

A. Coronária Esquerda (1)

Ramo interventricular anterior (2)

A. Coronária Direita (3)

Ramo interventricular posterior


Arco da Aorta
Sistema Circulatório
Ramos do Arco da Aorta

Originam-se 03 ramos colaterais,


da direita para a esquerda: (PUTZ; PABST, 2000.)

Tronco Braquiocefálico (1)

A. Carótida Comum Direita (4)

A. Subclávia Direita (5)

A. Carótida Comum Esquerda (2)

A. Subclávia Esquerda (3)

Território de Irrigação:

Aa. Carótidas Cabeça e Pescoço

Aa. Subclávias Membros Superiores


Artérias Carótidas
Sistema Circulatório
Artérias Carótidas

Aa. Carótidas Cabeça e Pescoço


(PUTZ; PABST, 2000.)

A. Carótida Comum

A. Carótida Externa A. Carótida Interna

Pescoço /Cabeça Encéfalo

AVE = Acidente Vascular


Encefálico
O AVE é denominado
HEMORRÁGICO quando uma Artéria O AVE é denominado
se rompe (Hipertensão) e paralisa a ISQUÊMICO quando um êmbolo
circulação do sangue para (ateroma ) "entope" uma artéria do
determinado território. É comum cérebro e o fluxo sanguíneo é
em pacientes hipertensos. obstruído para determinado território.
Artérias Subclávias
Sistema Circulatório
Artérias Subclávias

Aa. Subclávias Membros Superiores

Aa. Subclávias

A. Axilar
Arco Palmar Superficial
A. Ulnar
A. Braquial
A. Radial Arco Palmar Profundo

Pulsos Arteriais do Membro Superior

(JARVIS, 2002)
Aorta Parte Descendente
Sistema Circulatório
Ramos da Artéria Aorta Parte Descendente

Ramos
Viscerais

Parte Descendente
Torácica

Ramos
Parietais

M. Diafragma

Ramos
Viscerais

Parte Descendente
Abdominal

Ramos
Parietais
Ramos da Artéria Aorta Parte Descendente Torácica
Sistema Circulatório
Ramos da Artéria Aorta Parte Descendente Torácica

Aa. Bronquiais Brônquios

Ramos
Viscerais
Aa. Esofágicas Médias Esôfago

Aa. Mediastínicas Posteriores Órgãos Mediastinais

Aa. Intercostais Posteriores


M. Intercostais

Ramos
Parietais

Aa. Frênicas
Superiores M. Diafragma

M. Diafragma
Sistema Circulatório
Ramos da Artéria Aorta Parte Descendente Torácica

(PUTZ; PABST, 2000.)


Ramos da Artéria Aorta Parte Descendente
Abdominal
Sistema Circulatório
Ramos da Artéria Aorta Parte Descendente
Abdominal
M. Diafragma

A. Supra Tronco Celíaco A. Gástrica Esquerda


-Renal
A. Esplênica
Ramos
Viscerais A. Hepática Comum

A. Mesentérica Superior
A. Renal
A. Mesentérica Inferior

A. Gonadal

Aa. Frênicas
Inferiores
Ramos
Parietais

Aa. lombares
Sistema Circulatório
Ramos da Artéria Aorta Parte Descendente
Abdominal

Tronco Celíaco
A. gástrica esquerda = estômago
A. esplênica = baço
A. hepática comum = fígado
A. Mesentérica Superior = intestino delgado e
2/3 proximais do intestino grosso
A Mesentérica Inferior = 1/3 distal do
intestino grosso
A. Supra- Renal = glândula supra-renal
A. Renal = rim
A. Gonadais = testícular ( homem); e o ovárica
(mulher).
Sistema Circulatório
Ramos da Artéria Aorta Parte Descendente
Abdominal
Ramos Viscerais Ramos Parietais
(PUTZ; PABST, 2000.)
Ramos Terminais da Artéria Aorta
Sistema Circulatório
Ramos Terminais da Artéria Aorta

Término

Corpo de LIV

A. Aorta

A. Ilíaca A. Ilíaca
Comum D. (1) Comum E. (2)

Território de Irrigação:

Membro Inferior
Cavidade Pélvica (PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Circulatório
Ramos Terminais da Artéria Aorta

A. Ilíaca
Comum

A. Ilíaca A. Ilíaca
Externa (1) Interna (2)

Membro Cavidade
Inferior Pélvica

Lig. Inguinal Ramos


(3) Viscerais e
Parietais

(PUTZ; PABST, 2000.)


A. Femoral (4)
Sistema Circulatório
Ramos Terminais da Artéria Aorta

Aa. Necrose da Cabeça


A. Femoral (4) Circunflexas do Fêmur

(PUTZ; PABST, 2000.)


A. Poplítea

A. Tibial Tronco Tíbio-


Anterior Fibular A. Fibular

A. Tibial
A. Dorsal do Posterior

Aa.
Plantares Vista Anterior Vista Posterior
(JARVIS, 2002)
Veias da Circulação Sistêmica
Sistema Circulatório
Veias da Circulação Sistêmica

Seio Coração
Coronário

Cabeça; Pescoço;
Membro Superior;
Paredes do Tórax; Parede
Veia Cava Posterior do Abdome
Superior

Membros Inferiores;
vísceras e paredes
pélvicas; vísceras do
Veia Cava abdome; e paredes
Inferior anterior, superior e
inferior do Abdome.
Veia Cava Superior
Sistema Circulatório
Veias da Circulação Sistêmica

V. Cava Tributárias Territórios de


Superior Drenagem

Origem: Cabeça.
V. Braquiocefálica D.

2ª Cartilagem Costal Direita Pescoço


V. Braquiocefálica E.

Membro Superior.

Término

Paredes do Tórax
Átrio Direito V. Ázigos
Parede posterior
do Abdome
Sistema Circulatório
Veias da Circulação Sistêmica

V. Cava Superior
(VC)

Tributárias

V. Braquiocefálica D. (1)

V. Braquiocefálica E. (2)

V. Ázigos (3)

(PUTZ; PABST, 2000.)


Sistema Circulatório
Veias da Circulação Sistêmica

(PUTZ; PABST, 2000.)

V. Cava Superior
(1)
Tributárias da Veia Cava Superior

Veias Braquiocefálicas
Sistema Circulatório
Tributárias da Veia Cava Superior

V. Braquiocefálica Tributárias Territórios de


(1) Drenagem

V. Jugular Interna
Origem:
Cabeça.
Articulação Esternocalvicular

V. Jugular Externa
Pescoço

Término

2ª Cartilagem Costal Direita V. Subclávia Membro Superior.


Sistema Circulatório
Tributárias da Veia Cava Superior

V. Braquiocefálica
(VB)

V. Jugular Interna (1)

V. Jugular Externa (2)

V. Subclávia (3)

(PUTZ; PABST, 2000.)


Veias Superficiais do Membro Superior
Sistema Circulatório
Veias Superficiais do Membro Superior

V. Cefálica

Antebraço
Trajeto
Superficial

Braço
Arco Venoso V. Axilar
Dorsal da Mão
V. Basílica V. Basílica
+
Vv. braquiais
Antebraço

Trajeto Braço
Superficial Trajeto
Profundo
Sistema Circulatório
Veias Superficiais do Membro Superior

Região Anterior do cotovelo

Veia Intermédia do Antebraço (1)

Veia Intermédia do Cotovelo


(2)
Importância Clínica

calibrosas e superficiais, são


utilizadas com freqüência;
para injeções endovenosas; em punções
para coleta de sangue; transfusões de
sangue e plasma; e também para
Cateterismo.

(PUTZ; PABST, 2000.)


Sistema Circulatório
Veias Superficiais do Membro Superior

V. Cefálica (1)

Arco Venoso
Dorsal da Mão

V. Basílica (2)

(PUTZ; PABST, 2000.)


Sistema Circulatório
Veias da Circulação Sistêmica

V. Cava Inferior Tributárias Territórios de


Drenagem

Origem:
V. Ilíaca Comum D. Vísceras do abdome;
paredes
Corpo de LV
anterior,superior e
inferior do Abdome.

Término Membros inferiores


V. Ilíaca Comum E.
Átrio Direito

Vísceras e
paredes da Pelve
Sistema Circulatório
Tributárias da Veia Cava Inferior

Átrio Direito

Vv. Hepáticas (9)


V. Supra-renal E (8)

V. Supra-renal D (7)

V. V. Cava V.

Renal D ( 4) Inferior (VCI) Renal E ( 5)

V. Gonadal D (3) V. Gonadal E (6)

V. Ilíaca Comum D (1) V. Ilíaca Comum E (2)


(PUTZ; PABST, 2000.)
Sistema Circulatório
Tributárias da Veia Cava Inferior

Veia Porta

V. Mesentérica superior (1)

V. Mesentérica inferior (2)

V. Esplênica (3)

Territórios de
Drenagem

Vísceras do abdome
associadas ao
processo digestório.
(NETTER,2002)
Circulação Portal
(NETTER,2002)
Sistema Circulatório
Veias Superficiais do Membro Inferior

V. Safena Magna

Perna
Trajeto
Superficial

Coxa
Arco Venoso V. Femoral
Dorsal do Pé
V. Safena Parva V. Safena
Parva
+
Perna Vv. Tíbias

Trajeto
Superficial Fossa Poplítea Trajeto
Profundo
Sistema Circulatório
Veias Superficiais do Membro Superior

(PUTZ; PABST, 2000.)


(PUTZ; PABST, 2000.)

V. Safena Magna (1)

Arco Venoso
Dorsal do Pé

V. Safena Parva (2)


REFERÊNCIAS
CABRAL, I..V. Administração de Medicamentos. Rio de Janeiro:
Reichmann & Affonso Editores, 2002.
CASTRO, S.V. de. Anatomia Fundamental. 2.ed. São Paulo: Mc Graw
Hill do Brasil, 1985.
COMISSÃO FEDERATIVA DA TERMINOLOGIA ANATÕMICA.
Terminologia Anatômica: terminologia anatômica internacional. São
Paulo: Manole, 2001.
Coração. Disponível em: <www.giffs.hpg.ig.com.br/ - 2k>. Acesso em
16/06/22/06. DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana
Sistêmica e Segmentar para o Estudante de Medicina .2.ed. Belo
Horizonte: Atheneu,1998.
FRANK, H.; NETTER, M. D. Atlas Interativo de Anatomia Humana. 3.
ed. Porto Alegre: artmed, 2002.
GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29.ed.Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1988.
LIBERATO, J.A., DiDio, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica
Aplicada. 2. ed. Belo Horizonte: Atheneu, 2002.v.1.
MOORE, K.L. Anatomia Orientada para a clínica. 3 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1994.
PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Atlas de Antomia Humana Sobotta. 21.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v.
JARVIS, C. Exame Físico e Avaliação de saúde. 3.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan,2002.
SISTEMA RESPIRATÓRIO

• Definição: é constituído por


um conjunto de órgãos com
capacidade de realizar trocas
gasosas, a hematose,
absorvendo oxigênio (O2) e
eliminando gás carbônico (CO2).

http://www.corpohumano.hpg.ig.com.br/respiracao/respiracao.html
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Divisão Anatômica

Porção de Condução:
Porção Respiratória:
São órgãos tubulares que
Órgão responsável pela
conduzem o ar inspirado
hematose.
até os pulmões.

Nariz
Pulmões
Faringe

Laringe

Traquéia

Brônquios
(PUTZ; PABST, 2000.)
NARIZ
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Nariz

É uma protuberância de forma


Definição: piramidal que se encontra na parte
central da face, situada no plano
mediano.

Importância Funcional:
Importância Funcional:
 Conduzir o ar atmosférico para
a faringe.  Filtrar
 Aquecer
Importância Funcional:  Umidificar o ar inspirado.

 Olfação.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Nariz

Divisão do Nariz

NARIZ EXTERNO CAVIDADE


NASAL
NARIZ EXTERNO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Nariz Externo / Esqueleto
(PUTZ; PABST, 2000.)
Misto:
cartilagem + tecido ósseo

Parte óssea:

Maxilas (M)
Nasais (N)

Parte Cartilagínea

Cartilagem do Septo (cs)


Cartilagem Alar Maior (cma)
Cartilagem Lateral (cl)
Cartilagens Alares Menores (cme)

Em crânios secos o nariz é marcado pela


abertura piriforme (ap).
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Nariz Externo / Divisão Anatômica

Apresenta-se com o formato de uma


pirâmide de base triangular

RAIZ (1) corresponde ao vértice da


pirâmide nasal, em nível ósseo, à sutura
que une os ossos nasais ao osso frontal .

BASE (2): voltada para baixo, apresenta


02 orifícios para entrada do ar atmosférico,
as NARINAS (3). Separando as narinas
identificamos o SUBSEPTO (4).

ÁPICE (5): representa a o ângulo mais


saliente da base do nariz.

DORSO (6): representado por um ângulo


rombo, que se estende do ápice à raiz do
nariz.

(PUTZ; PABST, 2000.)


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Nariz Externo / Divisão Anatômica

• Faces:

• Posterior: é virtual e olha


para a cavidade nasal

• Laterais (1): identificadas em


perfil, estão separadas entre si
pelo dorso do nariz.

• Margem
(PUTZ; PABST, 2000.)
• Ângulo que separa as faces
laterais entre si, tem o aspecto
rombo, sendo denominada de
dorso (2).
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Nariz Externo

Variação morfológica do dorso e narinas

Em geral os brancos apresentam


nariz longo e estreito, com narinas
sagitais.

Na raça negra tem o formato


curto, largo com narinas elípticas
ou ovais, com diâmetro
transversal.
CAVIDADE
NASAL
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Cavidade Nasal

A Cavidade Nasal (CN) é


uma escavação localizada
em nível do terço médio e
central da face, e acima da
cavidade bucal. É dividida
pelo Septo Nasal (SN) em
dois compartimentos, um a
esquerda e outro à direita,
verdadeiros corredores para
a passagem do ar durante a
respiração.
(PUTZ; PABST, 2000.)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Cavidade Nasal / Septo Nasal

A cavidade nasal é dividida em direita e esquerda através de um septo


mediano osteocartilagíneo, o septo nasal.

Parte cartilagínea:
cartilagem do septo nasal (1)

(NETER, 2002)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Cavidade Nasal

Regiões:

Vestíbulo Respiratória

Olfatória
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Cavidade Nasal

Regiões:

Vestíbulo

Espaço oval situado


logo atrás das narinas
(1) . Ele é dotado de
pequenos pêlos (2)
(vibrissas),
responsáveis por filtrar
o ar atmosférico. Seu
revestimento é
cutâneo.
(PUTZ; PABST, 2000.)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Cavidade Nasal

Regiões:

(PUTZ; PABST, 2000.)


Olfatória

Está restrita a concha


nasal superior e 1/3 superior do
septo nasal. Neste território
encontramos fibras nervosas
que deixam a cavidade nasal
através da Lâmina Cribriforme
do osso etmóide, reunindo-se
na cavidade craniana para
formar o nervo olfatório
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Cavidade Nasal

Regiões:

Respiratória

Compreendem todo
o restante da cavidade nasal.
É revestida por mucosa
respiratória, sendo
responsável pela função de
pré-condicionar o ar (filtrar,
aquecer, e umidificar) condição
essencial para que o O2 seja
bem absorvido em nível dos
pulmões.

(NETER, 2002)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Cavidade Nasal

Paredes:
Para trás do vestíbulo, a
cavidade nasal apresenta
para estudo 04 paredes.

SUPERIOR

INFERIOR

MEDIAL

LATERAL
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Nariz interno

Paredes da Cavidade Nasal

SUPERIOR

É formada de diante para trás pelos


ossos: nasal (1), frontal (2), etmóide
(3) e esfenóide. Acima desta parede
encontramos a cavidade craniana.

(NETER, 2002)

INFERIOR

Também de diante para trás, é formada


pelos processo palatino da maxila (4),
e pela lâmina horizontal do osso
palatino (5).
(PUTZ; PABST, 2000.)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Nariz interno

Paredes da Cavidade Nasal


(NETER, 2002)

MEDIAL

É formada pela parte óssea do septo


nasal: lâmina perpendicular do osso
etmóide (1); e pelo osso vômer (2).
(NETER, 2002)

LATERAL

Está formada de diante para trás pelos


ossos: maxila (3); lacrimal (4); etmóide
(5); concha nasal inferior (6); palatino
(7); e esfenóide (8).
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Nariz interno

Parede Lateral Cavidade Nasal

Conchas nasais proeminências


ósseas revestidas
Superior pela mucosa
Média respiratória.
Inferior

Meatos

Superior
Médio
Inferior
Parede Lateral Cavidade Nasal

Conchas nasais

Superior 1
Média 2
Inferior 3

Meatos

Superior 5: situado entre as conchas


superior e média.

Médio 6: situado entre as conchas


nasais média e inferior.

Inferior 7: situado entre a concha nasal (NETER, 2002)

inferior e o assoalho da cavidade nasal.


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Nariz

COMUNICAÇÕES:

MEIO EXTERNO NARINAS (1)

FARINGE CÓANOS (2)

CAVIDADE ORBITAL
(PUTZ; PABST, 2000.)

DUCTO LACRIMONASAL(3)

MEATO

SEIOS PARANASAIS MEATOS (4)


(NETER, 2002) (PUTZ; PABST, 2000.)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Nariz

COMUNICAÇÕES:

SEIO ESFENOIDAL (1)


ACIMA DA CONCHA
SUPERIOR

SEIO FRONTAL (2)


MEATO MÉDIO
SEIO MAXILAR (3)
MEATO MÉDIO

SEIO ETMOIDAL
•CÉL. ETMOIDAIS ANT. (4)
MEATO MÉDIO
•CÉL. ETMOIDAIS POST. (5)
MEATO SUPERIOR
DUCTO LACRIMONASAL
MEATO INFERIOR (DL)
(NETER, 2002)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Nariz interno

SEIOS PARANASAIS

São cavidades pneumáticas ( com ar ) revestidas por mucosa respiratória.


Estes seios estabelecem comunicação com a cavidade nasal. OBS: a
inflamação de sua mucosa produz as sinusites.

Ossos que apresentam em sua


estrutura os seios

FRONTAL

ESFENOÍDE

ETMÓIDE

MAXILA
(PUTZ; PABST, 2000.)
SEIOS PARANASAIS
RX – Panorâmico dos Maxilares

Fig. (1):
Seio Maxilar

Radiolúcido

Ar

RX – Panorâmico dos Maxilares

Fig. (2):
Seio Maxilar

Radiopaco

Edema + Muco
FARINGE
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe

É um órgão infundibular,
muscular e mucoso, localizado
por diante da porção cervical da
coluna Vertebral, e por trás das
Cavidades, Nasal; Bucal; e da
laringe. Se estende da porção
basilar do osso occipital até a 6ª
vértebra cervical.

(PUTZ; PABST, 2000.)


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe

Serve como órgão de condução


para 2 Sistemas Orgânicos:
 Sistema Respiratório;
 Sistema Digestório.

Importância funcional

Conduzir o ar - Respiração

(PUTZ; PABST, 2000.)


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe / Estratigrafia

Está representada pela superposição de 03 camadas:

Camada Muscular – Externa

Elevadores Constrictores

Aponeurose da Faringe – Camada Média

Representa o arcabouço da Faringe.

Camada Mucosa – Interna

É contínua com a mucosa das estruturas que se comunicam com a faringe.


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe / Músculos

CONSTRICTORES

• M. Constrictor Superior (1)

• M. Constrictor Médio (2)

• M. Constrictor Inferior (3)

(PUTZ; PABST, 2000.)


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe / Músculos

ELEVADORES

• M. Estilofaríngeo (1)

• M. Palatofaríngeo (2) (PUTZ; PABST, 2000.)

• M. Salpingofaríngeo (3)

(PUTZ; PABST, 2000.)


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe / Comunicações

Cavidade Nasal

Cavidade Oral
Anteriormente

Cavidade da Laringe

Inferiormente

Esôfago

A correspondencia da faringe, anteriormente, com cada uma dessas cavidades, serve


como referência para dividirmos o órgão em 03 porções sucessivas:

Porção Superior Parte Nasal


Porção Média Parte Oral

Porção Inferior Parte Laríngea


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe / Porções

Marcando o limite entre as 03 porções da Faringe identificamos 02 Linhas Imaginárias que


acompanham a direção do Plano de Secção Transversal

Linha Superior Passa em nível do Palato


Mole

Linha Inferior Passa em nível do Osso Hióide

Parte Nasal – encontra-se compreendida no espaço


entre a base do crânio e a linha superior.

Parte Oral - está localizada no espaço compreendido


entre as linhas superior e inferior.

Parte Laríngea - está localizada no espaço compreendido


entre a linha inferior e CVII.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe / Porções e Comunicações

Parte
Nasal Cóanos

Parte Oral Istmo das


Fauces

Parte Ádito da
Laríngea Laringe

(PUTZ; PABST, 2000.)


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe / Parte Nasal

Está dividida para estudo anatômico em 06 paredes: anterior; posterior


; superior; inferior; laterais.

Parede Parede Tonsila


Anterior Cóanos Posterior Faríngea

Parede Parte Basilar do Osso


Occipital
Superior

Parede
Inferior Virtual

Paredes Laterais Óstio Faríngeo da Tuba


Tórus Tubal
Auditiva
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe / Parte Nasal

(PUTZ; PABST, 2000.)


Parte Basilar do Osso
Occipital (1)

Cóanos
(2)

Tonsila
Faríngea (3)

Óstio Faríngeo da Tuba


Auditiva (4)

Tórus Tubal (5)


(NETER, 2002)
RX – Telerradiografia Cefalométrica em Norma Lateral

Fig. (1):

Espaço
Nasofaríngeo
Preservado
(Cavum)

Fig. (2):

Hipertrofia de
Tonsila
(Adenóide)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe / Parte Oral

Em sua divisão para estudo anatômico também serão reconhecidas 06


paredes: superior; inferior; anterior; posterior; laterais.

Parede Istmo das Parede Corpo de CII


Anterior Fauces Posterior

Parede Virtual
Superior

Parede
Inferior Virtual

Paredes Laterais Canais Alimentícios


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe / Parte Oral

Istmo das
Fauces

(PUTZ; PABST, 2000.)

Encruzilhada Aero-Digestória: termo associado à


parte oral da faringe, em razão de ser nessa
porção do órgão que se verifica o cruzamento
entre as vias aéreas e digestórias.
(PUTZ; PABST, 2000.)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe / Parte Laríngea

Está dividida para estudo anatômico em 06 paredes: superior; inferior;


anterior; posterior; laterais.

Epiglótica
Parede
Anterior Ádito
Parede CIII a CVII
Posterior
Aritenóideas Cricóidea

Parede Virtual
Superior

Parede Esôfago
Inferior

Paredes Laterais Recessos Piriformes


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Faringe / Parte Laríngea

Epiglótica
(1)

Ádito
(2)

Aritenóideas
(3)

Cricóidea
(4)

Espaços onde corpos


estranhos normalmente
Recessos ficam retidos, antes de
Piriformes serem aspirados para a
(5) laringe (PUTZ; PABST, 2000.)
LARINGE
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Laringe

É um órgão tubular,
situado no plano mediano
e anterior do pescoço.
Coloca-se anteriormente a
Faringe, abaixo do Osso
Hióide, e acima da
Traquéia.

(PUTZ; PABST, 2000.)

Importância funcional

Conduzir o ar
Responsável pela produção do som da Voz
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Laringe / Constituição

Epiglótica
Cartilagens
Ímpares Tireóidea

Esqueleto Cricóidea
cartilagíneo

Aritenóideas
Cartilagens Pares
Corniculadas

Cuneiformes

Músculos Extrínsecos Músculos Intrínsecos

Digástrico; Estilo-Hióideo; Milo-


Cricotireóideo; Aritenóideo
Hióideo; Gênio-Hióideo. Palatofaríngeo;
Oblíquo; Tíreo-Aritenóideo; Aritenóideo
Estilofaríngeo; Constrictores Superior,
Posterior; Crico-Aritenóideo Lateral;
Médio, e Inferior. Esterno-Hióideo; Aritenóideo Transverso; Vocal.
Esternotireóideo; Omo-Hióideo
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Laringe / Cartilagens

Cartilagens
Ímpares

Tireóidea (1)

Epiglótica (2)

Cricóidea (3)

(PUTZ; PABST, 2000.)

Cartilagens Pares

Aritenóideas (1)

Corniculadas (2)

Cuneiformes (3)

(PUTZ; PABST, 2000.)


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Laringe / Cartilagens

Tireóidea – É a maior cartilagem da laringe,


sendo constituída por duas lâminas, unidas
anteriormente, formando ângulo agudo, e
divergentes posteriormente.

Proeminência Laríngea – Corresponde ao


ângulo anterior formado pela cartilagem
Tireóide. É palpável na face anterior do
pescoço, sendo mais evidente no homem.

(PUTZ; PABST, 2000.)

Epiglótica – Apresenta forma de folha


vegetal. É constituída de cartilagem elástica.

(PUTZ; PABST, 2000.)

A Cartilagem EPIGLÓTICA Funciona como


uma Válvula, obstruindo o Ádito da Laringe durante
a deglutição, e assim impedindo a passagem de
corpos estranhos para a cavidade da laringe.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Laringe / Músculos Intrínsecos

M. CRICOTIREÓIDEO
Parte reta (1) – Parte Oblíqua (2)

M. ARITENÓIDEO OBLÍQUO (3)

M. TÍREO-ARITENÓIDEO (4)

M. CRICO-ARITENÓIDEO POSTERIOR (5)

M. CRICO-ARITENÓIDEO LATERAL (6)

M. ARITENÓIDEO TRANSVERSO (7)

M. VOCAL (8)

(PUTZ; PABST, 2000.)


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Laringe / Articulações

ARTICULAÇÃO CRICOTIREÓIDEA:
Verificada entre os cornos inferiores
Da Cartilagem Tireóidea e as faces laterais
das Cartilagem Cricóidea. Flexão e extensão.

ARTICULAÇÃO CRICOARITENÓIDEA:
Entre as bases das Cartilagens Aritenóideas,
e a margem superior da face posterior da
Cartilagem Cricóidea. Rotação; e tração lateral.

(PUTZ; PABST, 2000.)


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Laringe / Cartilagens

Ligamento Cricotireóideo: une, por


diante, em nível do plano mediano,
as cartilagens Tireóidea e Cricóidea.

Cricotireostomia: Incisão realizada


no Lig. Cricotireóideo na obstrução
respiratória aguda.
(PUTZ; PABST, 2000.)

O polegar e o dedo médio


da mão esquerda, fixam a cartilagem
tireóide, enquanto o dedo indicador
aponta o Lig. Cricotireóideo.

Pinça-se a pele, e através


de uma tesoura de ponta fina,
executa-se um corte transversal
(1Cm).

Perfura-se e dilata-se o Lig.


Cricotireóideo para introdução de
Cânula.
(PUTZ; PABST, 2000.)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Cavidade da laringe

É dividida em três Regiões: o Vestíbulo; a Glote; e a Cavidade Infraglótica. A Glote


representa a mais importante das regiões, em razão das presenças das pregas vocais,
envolvidas com a fonação.

A fig. Representa um corte sagital da


laringe
Uma invaginação da mucosa denominado Ventrículo da
Laringe (1) marca a região da Glote.

O Ventrículo da Laringe é delimitado superiormente


pelas Pregas Vestibulares (2).

Inferiormente o Ventrículo da Laringe é delimitado


pelas Pregas Vocais (3).

As Pregas Vocais são constituídas pelo Ligamento e


Mm. Vocais, que atuam aduzindo ou abduzindo as
Pregas Vocais durante a expiração, e assim produzem
o som da voz humana.
(PUTZ; PABST, 2000.)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
Laringoscopia

(PUTZ; PABST, 2000.)

Laringoscopia Indireta Laringoscopia Direta

(PUTZ; PABST, 2000.)

Pregas Vocais em Adução Pregas Vocais em Abdução


TRAQUÉIA
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
TRAQUÉIA

É um órgão tubular, cilíndrico, e mediano, constituída


pela superposição de 15 a 20 anéis de natureza mista.

A Traquéia continua a laringe, em sentido caudal,


sendo continuada em seguida pelos Brônquios.

Apresenta de 11 à 12 cm de extensão. Está situada


(PUTZ; PABST, 2000.)
num espaço que vai, de CVI – TIII.

Divisão:
• Traquéia Cervical
• Traquéia Torácica

Importância funcional

Conduzir o ar
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
TRAQUÉIA / CONSTITUIÇÃO

É Constituída pela superposição de 15 a 20 anéis de


natureza mista.

2/3 dos anéis da traquéia são representados por


Cartilagem (Porção Anterior e Laterais).

1/3 posterior dos anéis da Traquéia é representada


por Músculo Liso, o Músculo Traqueal (1).

Todos os Anéis encontram-se unidos entre si, através


dos Ligamentos Anulares (2).

Próximo ao seu fim, a Traquéia desvia para direita,


para em seguida dividir-se em dois tubos, de
constituição semelhante, os Brônquios.

Internamente sua subdivisão é marcada pela


presença de um esporão cartilagíneo, a Carina da
Traquéia (3).

(PUTZ; PABST, 2000.)


Sistema Respiratório Glândula
Tireóidea
Definição: órgão endócrino, sob controle da Gl. Hipófise,
(PUTZ; PABST, 2000.)
tendo como função: produzir e secretar os hormônios Tiroxina
(T4); Tri-Iodotironina (T3); e Calcitonina. A Gl. Tireóidea é a
maior de nossas glândula endócrinas

Localização: está projetada sobre por diante do 2º e 3º


anéis da traquéia, envolvendo as faces anterior e lateral da
laringe, traquéia, faringe e esôfago.

DivisãoAnatômica: está constituída por dois Lobos


Laterais (1) e um Istmo (2), que os une em nível do plano
mediano.

Variação Anatômica: a Tireóide poderá apresentar um


terceiro e inconstante lobo, o Lobo Piramidal (3), o qual se origina
do Istmo e se estende até o osso Hióide.
Sistema Respiratório Glândula
Tireóidea
Funções de T3 e T4: estimulam o Calcitonina: diminui o teor de Cálcio, por
metabolismo. ação direta sobre os ossos.

Hipertireoidismo: a glândula apresenta-se


aumentada e como hiperfunção. Como Sinais e Sintomas
são encontrados: Bócio; Taquicardia; Excitabilidade;
Instabilidade emocional; aumento do metabolismo;
fraqueza; e exoftalmia.

Hipotireoidismo: a glândula apresenta-se em


hipofunção, reduzindo diminuição do metabolismo,
apatia mental, sonolência, edema e ausência de
desenvolvimento dos ossos.

http://www.webdelamujer.com/02salud/tiroides/01info/01.asp
HIPERTIREOIDISMO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
TRAQUÉIA / TRAQUEOSTOMIA

Traqueostomia: Incisão realizada em


Nível dos Anéis da Traquéia (3º ou 4º).

Incisão Cutânea: é feita da Incisura entre


as lâminas da Cartilagem Tireóidea,
denominada Incisura Tireóidea, até a
Incisura Jugular do Osso Esterno.

Em nível da Traquéia serão seccionados o


3º e 4º Anéis, e após é inserida uma
cânula para manutenção do acesso às
vias aéreas.

(PUTZ; PABST, 2000.)


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
TRAQUÉIA / TRAQUEOSTOMIA

Durante uma traqueostomia


devem ser considerados a relação
entre o traço de incisão e as
(PUTZ; PABST, 2000.)
seguintes estruturas:

Istmo da Glândula
Tireóide

Plexo formado pelas


Vv. Tireóideas
Inferiores

A. Tireóidea Mínima /
10%

V. Braquicefálica E.

Timo / Crianças
BRÔNQUIOS
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
BRÔNQUIOS

Aos Brônquios correspondem tubos, originados a partir da bifurcação da Traquéia, em


nível do espaço mediastino.

São divididos em: Brônquio Principal; Brônquio Lobar; e Brônquio Segmentar. Ao


conjunto representando pelos Brônquios damos o nome de Árvore Bronquial.

Brônquio Principal: em número de 02,


sendo um Direito (1) e outro Esquerdo (2).
São originados diretamente pela bifurcação
da Traquéia.

Brônquio Lobar (3): originado pela


subdivisão dos Brônquios Principais.
Apresentam-se em número de 03 para o
lado direito; e 02 para o lado esquerdo.
Ventilam os Lobos do Pulmão.

Brônquio Segmentar (4): Subdivisão dos


Brônquios Lobares, ventilam os segmentos
Broncopulmonares, terminando em nível
dos Alvéolos Pulmonares.
(PUTZ; PABST, 2000.)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO DE CONDUÇÃO
BRÔNQUIOS

(PUTZ; PABST, 2000.)

Broncoscopia

Broncografia
PULMÕES
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO RESPIRATÓRIA
PULMÕES

São órgãos Pneumáticos, de forma cônica, no interior dos quais ocorre a HEMATOSE.

Em número de 02, estão localizados na cavidade torácica, apoiados sobre o M.


Diafragma. Delimitam entre si, o ESPAÇO MEDIASTINO.

Ocupam o ESPAÇO MEDIASTINO, o


Coração; Vasos da Base; parte Torácica da
Traquéia; Esôfago; e Brônquios.

Os pulmões são revestidos por sacos


serosos, as PLEURAS.

Dos pulmões as PLEURAS se refletem


para as paredes do Tórax.

A PLEURA que reveste os Pulmões é


denominada VÍSCERAL.

A PLEURA que reveste o Tórax é


denominada PARIETAL.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO RESPIRATÓRIA
PULMÕES / Configuração Externa

Os Pulmões apresentam um formato


cônico. Sua base repousa sobre o M.
Diafragma, e seu Ápice olha para abertura
superior do tórax.

Cada pulmão apresenta para estudo


anatômico: 02 Faces; 02 Margens; 01 Ápice;
(PUTZ; PABST, 2000.)
e 01 Base.

As Faces são: Costal e Mediastinal.

As Margens são: Anterior e Posterior.

(PUTZ; PABST, 2000.)


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO RESPIRATÓRIA
PULMÕES / Configuração Externa

FACE COSTAL: convexa, está voltada


para as costelas, sendo possível
identificarmos as IMPRESSÕES COSTAIS.

(PUTZ; PABST, 2000.)


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO RESPIRATÓRIA
PULMÕES / Configuração Externa

FACE MEDIASTINAL: côncava, está voltada para o espaço MEDIASTINO. No centro


desta Face identificamos um depressão, o Hilo do Pulmão, o qual representa a porta de
entrada ou de saída dos órgãos que formam a Raiz do Pulmão.

Raiz do Pulmão:

Entram:
Brônquios; A. Pulmonar;
Nervos.

Saem:
Veias Pulmonares; e
Linfáticos.

(PUTZ; PABST, 2000.)


SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO RESPIRATÓRIA
DIFERENÇAS ENTRE OS PULMÕES

PULMÃO D. PULMÃO E.

Superior Superior
Lobos Médio
Inferior Inferior

Fissuras Oblíqua Horizontal Oblíqua

Margem Incisura
Cardíaca
Anterior Língula

Face Impressão
Medial Cardíaca
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO RESPIRATÓRIA
DIFERENÇAS ENTRE OS PULMÕES

Fissura
Oblíqua
(1) Incisura
Cardíaca
(3)

Fissura
Horizontal
(2)

Língula
(4)

Impressão
Cardíaca (5)

(PUTZ; PABST, 2000.)


Referências
Bócio. Disponivel em: <http:/www.webdelamujer.com(o2salud/tireoides/01info/01.asp>. Acesso em:
25/07/2006.
CASTRO, S.V. de. Anatomia Fundamental. 2.ed. São Paulo: Mc Graw Hill do Brasil, 1985.
COMISSÃO FEDERATIVA DA TERMINOLOGIA ANATÕMICA. Terminologia Anatômica:
terminologia anatômica internacional. São Paulo: Manole, 2001.
DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar para o Estudante de
Medicina. 2.ed. Belo Horizonte: Atheneu,1998.
FRANK, H.; NETTER, M. D. Atlas Interativo de Anatomia Humana. 3. ed. Porto Alegre: artmed,
2002.
GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29.ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
LIBERATO, J.A., DiDio, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 2. ed. Belo Horizonte:
Atheneu, 2002.v.1.
MOORE, K.L. Anatomia Orientada para a clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.
PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Atlas de Antomia Humana Sobotta. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000. 2v.
JARVIS, C. Exame Físico e Avaliação de saúde. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2002.
Sistema Respiratório. Disponível em:
<http://www.corpohumano.hpg.ig.com.br/respiracao/respiracao.html>. Acesso em 16/06/2006.
HISTOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO

Prof. Lauro Cavalcante Soares Junior


Sistema Linfático

DEFINIÇÃO

-O sistema linfático é uma via


acessória
que tem como objetivo drenar,
filtrar e
reconduzir o líquido intersticial de
volta a
circulação sanguínea.

- Não existe uma circulação - apenas


drenagem – é unidirecional
FUNÇÃO DO SISTEMA LINFÁTICO

Drenagem do fluído intersticial com proteínas

Transporte de lipídios e vit. Lipossolúveis


Triglicerídeos+vit. D.E.K.A

Proteção contra invasores


Linfócitos + macrófagos
Sistema Linfático

DEFINIÇÃO

- Os órgãos linfóides também estão


associados a resposta imune do corpo.

-Células imaturas da medula óssea


(linfoblastos) migram para os órgãos
linfóides e dão origem aos LINFONÓCITOS.
SISTEMA VASCULAR LINFÁTICO

TONSILAS

TIMO

BAÇO

LINFONODOS

VASOS LINFÁTICOS
Sistema Linfático: Linfonodos
e vasos linfáticos
Sistema Linfático: Timo
Sistema Linfático: Baço
Sistema Linfático:
Tonsilas
SISTEMA VASCULAR LINFÁTICO
Histologia dos vasos
linfáticos
TUBOS que auxiliam na remoção de líquidos
que estão nos tecidos devolvendo-os para
o sistema circulatório

LINFA (Latin: Linpha)


Líquido tissular depois que entra para
dentro dos vasos linfáticos
Líquido claro semelhante ao plasma
com baixa quantidade de proteínas
Presença de glóbulos brancos (Linfócitos)
Não coagula
Histologia dos vasos
linfáticos
LINFA (Latin: Linpha)

Vasos
sangüíneos

Linfa
Tecidos intersticial

Vasos
linfáticos

Linfa
circulante
Histologia dos vasos linfáticos: aspectos
anatomo-funcionais
Anatomicamente próximo ao sistema circulatório
Histologia dos vasos linfáticos: aspectos
anatomo-funcionais
A drenagem da linfa é UNIDIRECIONAL
Direção: dos tecidos coração

Líquido Tissular

Sistema
Linfa
Cardiovascular
Histologia dos vasos linfáticos: aspectos
anatomo-funcionais
DRENAGEM UNIDIRECIONAL: Visão
anatomo-histológica
Histologia dos vasos linfáticos: aspectos
anatomo-funcionais
Presença dos Vasos Linfáticos

Na maior parte do corpo

Exceções:

- Sistema Nervoso Central


- Globo ocular
- Orelha Interna
- Epiderme
- Cartilagem
- Osso
Histologia dos vasos linfáticos: aspectos
anatomo-funcionais
Rede Linfática
Histologia dos vasos linfáticos: histologia
propriamente dita
CAPILARES LINFÁTICOS
CONSTITUIÇÃO HISTOLÓGICA:
- Endotélio (2 células)
- Lâmina basal descontinua (incompleta)
- Capilares se prendem ao tecido conjuntivo
adjacente por meio de miofibrilas

Endotélio Lâmina basal


descontínua

Miofibrilas
(Filamentos de ancoragem)
Histologia dos vasos linfáticos: histologia
propriamente dita
VASOS LINFÁTICOS DE MÉDIO CALIBRE
CONSTITUIÇÃO HISTOLÓGICA:
- Endotélio
- Tecido conjuntivo com algumas fibras
musculares dispersas
- Valvas bicúspedes – 02 camadas endoteliais
sustentadas por uma
porção central de
tecido Linfa
conjuntivo frouxo
Valvas
bicúspides - Impedem o refluxo da
linfa
Histologia dos vasos linfáticos: histologia
propriamente dita
VASOS LINFÁTICOS DE MÉDIO CALIBRE
CONSTITUIÇÃO HISTOLÓGICA:
- Endotélio
- Tecido conjuntivo com algumas fibras
musculares dispersas
- Valvas bicúspedes – 02 camadas endoteliais
sustentadas por uma
porção central de
tecido Linfa
conjuntivo frouxo
Valvas
bicúspides - Impedem o refluxo da
linfa
Histologia dos vasos linfáticos: histologia
propriamente dita
DUCTOS LINFÁTICOS
Histologia dos vasos linfáticos: histologia
propriamente dita
DUCTOS LINFÁTICOS: 02

Abre-se na junção da VEIA


Ducto
Linfático JUGULAR DIREITA com
Direito A VEIA SUBCLÁVIA DIREITA

Recebe a linfa da região


direita superior do corpo
Histologia do tecido linfático
É tecido conjuntivo modificado.
Constituído por uma trama
tridimensional de:
- Células reticulares
- Fibras reticulares
- Macrófagos fixos

Nas malhas deste retículo citofibrilar existem células livres


como:
- Linfócitos B e T
- Macrófagos livres
- Plasmócitos

O tecido linfático é considerado um tecido hematopoiético


responsável pela formação de linfócitos
Histologia do tecido linfático: principais
células

Linfócitos B – 20%

Origem: medula óssea


Amadurecimento: medula óssea
Função: imunidade humoral (inata)
Localização: nódulos linfáticos (linfonodos)
Resposta imune: infecções bacterianas
agudas (pneumococo,
meningococo)
Histologia do tecido linfático: principais
células
Linfócitos T – 20%
Origem: medula óssea
Amadurecimento: timo
Função: mecanismos locais, imunidade
celular
Localização: região paracortical dos
linfonodos
Resposta imune: infecções crônicas
enxertos, transplantes,
Célula infectada pelo
vírus HIV (AIDS)
Histologia do tecido linfático: principais
células
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)

Vírus HIV

Linfócitos T

Microfotografia
da superfície de um
Linfócito T infectada
pelo HIV
Histologia do tecido linfático: tipos de
tecidos
Tecido Linfático Solto
Predomina células fixas
Células mesenquimais
Macrófagos fixos
Tecido Linfático Denso
Predomina células livres
Linfócitos B
Plasmócitos
Tecido Linfático Nodular
Predomina células livres
Formam os nódulos linfáticos
Histologia do tecido linfático: tipos de
tecidos
Tecido Linfático
Histologia do tecido linfático: tipos de
tecidos
Tecido Linfático

Vasos
Linfáticos
Nódulos Linfáticos

CARACTERÍSTICAS HISTO-FUNCIONAIS

Ou folículo linfático
São estruturas encontradas isoladas no tecido conjuntivo frouxo
de diversos órgãos principalmente na lâmina própria do tecido conjuntivo
do
Sistema Digestório
Sistema Urinário
Sistema Respiratório

São acúmulos da linfócitos com núcleo azul escuro


Estes nódulos não apresentam cápsulas conjuntivas, se
acumulam em grupos no Íleo constituindo as Placas de Peyer.
São esféricos com o centro mais claro, pois aí tem células jovens,
é o centro germinativo.
Relacionados com a defesa dos órgãos.
Nódulos Linfáticos

PRINCIPAIS FUNÇÕES

Produzir linfócitos
Filtrar a linfa
Fagocitar material estranho
Produzir anticorpos
Nódulos Linfáticos

Cortical
(externa)

Linfócitos
Maduros
Medular Sem mitose
interna

Linfócitos
Jovens
mitose
Linfonodos
LINFONODO

Ou gânglio linfático, são encapsulados constituídos por tecido linfóide


e que aparecem espalhados pelo corpo sempre no trajeto de vasos
linfáticos.
São arrendondados ou reniformes, isto é apresentam um lado
convexo e outro côncavo com o hilo pelo qual entram artérias e saem veias e
vasos linfáticos eferentes. A linfa entra por vasos linfáticos aferentes na
superfície superior
A cápsula de tecido conjuntivo que envolve o linfonodo envia septos
ou trabéculas para seu interior dividindo o parênquima em compartimentos
incompletos.
FUNÇÃO:

Produzir linfócitos
Filtrar a linfa
Fagocitar material estranho
Produzir anticorpos
Linfonodos

O linfonodo é dividido em regiões ou zonas:

ZONA OU REGIÃO CORTICAL


Seios subcapsular e peritrabecular
Nódulos linfáticos

REGIÃO PARACORTICAL
Tecido linfóide denso

ZONA OU REGIÃO MEDULAR


Cordões da medular
Seios da medular
Linfonodos

Corte histológico
Linfonodos
Linfonodos
Linfonodos
Linfonodos e o Câncer de Mama
Linfonodos e o Câncer de Mama

Diagnóstico
inclui avaliação
do status
linfonodal

Avalia o número
de linfonodos
com células
neoplásicas
Linfonodos e o Câncer de Mama

Diagnóstico
inclui avaliação
do status
linfonodal

Avalia o número
de linfonodos
com células
neoplásicas
Linfonodos e o Câncer de Mama
Linfonodos e o Câncer de Mama
Análise histológica do linfonodo em
pesquisas de CA de Mama

Linhares et al. 2005


Sistema Linfático:
Tonsilas
Sistema Linfático:
Tonsilas

Aglomerados de nódulos
linfáticos revestidos
por tecido epitelial

Principal função: imune


Produção de plasmócitos
Imunoglobulina A (IgA)
Sistema Linfático:
Tonsilas

Tonsila
palatina

Cada tonsila apresenta de 10-20 invaginações


epiteliais que formamcriptas
Criptas com células epiteliais descamadas,
Linfócitos vivos e mortos e bactérias
Sistema Linfático:
Tonsilas Histologia

Tecido epitelial
estratificado
eão-queratinizado

Criptas
Nódulos
linfáticos

Tecido Conjuntivo
Frouxo
Sistema Linfático:
Tonsilas
Histologia: tonsila faríngea

Epitélio pseudo-
estratificado
colunar ciliado
com células
caliciformes
Objetivo: rever a histologia das tonsilas
Sistema Linfático:
Tonsilas
Histologia: tonsila faríngea
Epitélio pseudo-
estratificado
colunar ciliado
com células
caliciformes

Epitélio estratificado
pavimentoso não-
queratinizado

Alves et al. 2002


Alves et al. 2002
Sistema Linfático: Timo
TIMO

É um órgão achatado , bilobado, situado


no tórax, entre o esterno e o pericárdio
No recém nascido encontra-se no seu
maior tamanho
Durante a vida adulta ele involui
Os vasos linfáticos saem do timo
levando linfócitos imunocompetentes para os
órgãos,
É envolto por uma cápsula que envia
septos para o interior do órgão.
Não apresenta nódulos
Ele é lobulado, cada lóbulo apresenta uma
parte periférica de tecido linfático denso denominada
Zona Cortical, que envolve uma parte central mais
clara e de tecido difuso, a Zona Medular.

Sua involução é acelerada após a puberdade,


diminui o peso, perde os linfócitos corticais, infiltram-
se células adiposas, aumentam o número de
corpúsculos tímicos, restando apenas cordões de
células para manter a função.
Zona Cortical - ↑ linfócitos T
Lóbulos
Zona Medular – Corpúsculos de Hassal :
células epiteliais reticulares
achatadas em arranjo concêntrico
Corpúsculo de
Cápsula
Hassal

Córtex
Medula

Septo
inertlobular

Timo
CORTICAL:
Predomina linfócitos T

MEDULAR:
Predomina céls. epiteliais (corpúsculos tímicos) e linfoblastos.

As células reticulares secretam timosina que estimula a atividade


dos linfócitos T e estimula a diferenciação de células progenitoras em
linfócitosT:
Timosina alfa
Timopoetina
Timulina e
Fator tímico humoral
Função: Povoar os órgãos linfáticos de linfócitos T,
imunocompetentes que são vitais para as reações imunológicas.

O timo só possui vasos linfáticos eferentes


atriz

Células Reticulares

Hassal
Linfócitos
Timo Timo
Criança Adulto
REFERÊNCIAS – BIBLIOGRÁFICAS E DE FIGURAS
JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia Básica. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2004; 2008
KERR JB. Atlas de Histologia Funcional. Artes Médicas, Porto Alegre, 2000.
GARTNER Color Atlas Histology. Williams & Wilkins, Baltimore, 1994.
KIERSZENBAUM AL. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. Elsevier, Rio de Janeiro.
2008.
COCHARD LR. Atlas de embriologia humana de Netter. Artmed, Porto Alegre, 2001.
DOYLE MJ. Embriologia humana, Atheneu, São Paulo, 2005.
MOORE K. Embriologia Clínica, Elsevier, Rio de Janeiro, 2008.
BREW MCC. Histologia geral para a odontologia, Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2003.
ATLAS DE HISTOLOGIA – UFRGS - http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ur000002.pdf
ATLAS DE HISTOLOGIA – UERJ - http://www.micron.uerj.br/atlas/index.html
ATLAS DE HISTOLOGIA CLARETIANO -
http://www2.claretiano.edu.br/da/biologia/atlas_virtual/atlas_histologia.htm
ATLAS DE HISTOLOGIA UFPEL-http://minerva.ufpel.edu.br/~mgrheing/cd_histologia/index.htm
ATLAS DE EMBRIOLOGIA HUMANA (Inglês) -http://www.embryo.chronolab.com/fertilization.htm
MULTIDIMENSIONAL HUMAN EMBRYO (Inglês) - http://embryo.soad.umich.edu/index.html
ATLAS OF HUMAN BIOLOGY – CRONOLAB (Inglês) -Http://www.embryo.chronolab.com/ fertilization.htm
ATLAS DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA VIRTUAL UFSM. http://w3.ufsm.br/labhisto/atlas.htm

Você também pode gostar