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ANOTAÇÃO DE AULA
SUMÁRIO
Bibliografia Indicada
- Esquematizado – Saraiva - Marcus Vinícius Gonçalves
- Daniel Amorim - Jus Podium
- Humberto Theodoro - GEN
- Luiz Guilherme Marinoni - RT
- Cassio Scarpinella – Saraiva
- Fredie Didier Jr. – Jus Podium
1.1. Autotutela
Exs.: no Direito Penal, trata-se da legítima defesa; no Processo Civil, trata-se do direito de retenção por benfeitorias;
no Direito Civil, trata-se da defesa direta da posse, chamada de “desforço físico imediato da posse” e, do direito de
retenção das bagagens pelos donos de hotel, para pagamento das diárias do hóspede.
A autotutela SEMPRE pode ser revista pelo Poder Judiciário, que punirá eventuais abusos.
EXTENSIVO REGULAR
CARREIRAS JURÍDICAS
Damásio Educacional
IMPORTANTE: É EXCEPCIONAL e se cometida fora dessas situações permitidas pela Lei, configura crime de Exercício
Arbitrário das Próprias Razões, previsto no Art. 342 do Código Penal.
1.2. Autocomposição
Tanto a Autocomposição, quanto a Autotutela, são meios empregados pelas partes, por isso o prefixo “Auto”.
Nesta modalidade de solução, o consenso sempre significa sacrifício voluntário do interesse de uma parte
(denominado de Renúncia ou Submissão) ou, sacrifício voluntário de ambas as partes (denominado de Transação).
Estas, entretanto, tratam-se de expressões do direito material.
B) Intermediação de um terceiro, que pode ser o juiz, o conciliador ou o mediador. O detalhe é que o terceiro
apenas auxilia as partes a chegarem a um acordo. – É nesta categoria que se encontram a Conciliação e a
Mediação.
1.2.1. Intermediação
1.2.1.1. Conciliação
O Código de Processo Civil indica esta forma de solução de conflitos para partes sem vínculo.
1.2.1.2. Mediação
O mediador é um “ouvinte ativo”, que ajuda as partes a delimitar o conflito para que elas mesmas cheguem à
solução. O mediador não propõe solução, ou seja, ele apenas ouve as partes, de modo a ajudá-las a perceber qual
é a situação jurídica para que elas mesmas, cheguem à solução.
Obs.: A Lei 13.140/15 trouxe novidades, permitindo que a Fazenda Pública resolva conflitos por meio de conciliação
e mediação e, inclusive prevendo a criação de órgãos para incentivar.
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- Partes capazes;
- Direito Disponível; e
- Consenso.
O Direito Disponível atualmente é o direito que admite autocomposição (termo utilizado pela Lei), ou seja, abrange,
também os Direitos Indisponíveis na essência, mas, disponíveis quanto à forma de exercício. São exemplos deles os
alimentos, a reparação ambiental e a reparação ao erário, já que, embora indisponíveis, admitem transação quanto
à forma de serem exercidos, possibilitando, por exemplo, o parcelamento das prestações.
O Código de Processo Civil prevê que o estado promoverá a solução consensual e, além disso, que é dever do juiz
buscar a autocomposição, delineando várias oportunidades para tanto, tais como, a Audiência do Art. 334 (que é
obrigatória) e na Audiência de Instrução (Art. 359), na qual, o primeiro ato do juiz é a tentativa de obtê-la.
O CPC valoriza a conciliação, porque, se esta for REFERENDADA, ou seja, se conferida e assinada pelos Advogados,
pela Defensoria ou pelo MP, torna-se Título Extrajudicial. E, ainda, se homologada pelo juiz, torna-se Título Judicial.
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§ 7o A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por
meio eletrônico, nos termos da lei.
1.3. Heterocomposição
- Arbitragem (particular);
- Tribunais Administrativos (decisão pelo estado, exceto o Poder Judiciário); e
- Jurisdição (Poder Judiciário).
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