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Resenha Crítica: o mínimo para viver

Bruno Eduardo Bastos Rolim Nunes

O filme retrata a realidade vivenciada por muitos jovens, que tentam se


adequar a um perfil midiaticamente aceito e, para alcançarem tal objetivo, se
submetem a condições e condutas extremamente problemáticas. O problema
dessas ações é que vão de encontro com as necessidades fisiológicas, pois,
como visto durante o filme, é comum de acontecer a ingestão de alimentos, com
posterior purgação. Tendo conhecimento sobre a absorção de nutrientes, é
sabido que essa absorção acontece principalmente no intestino delgado, logo é
nítido o porquê da maioria dos personagens serem anoréxicos.

Eli (pseudônimo de Ellen) é a personagem central da história, filha de pais


separados e que já têm novas famílias. A mãe, Judy, é casada com Olive e
ambas vivem de modo pacato, em uma espécie de hotel-fazenda, que
proporciona aos hóspedes a experiência mais rústica possível. O pai, muito
ausente, é casado com Susan, que tenta sempre ajudar Eli e leva-la para as
consultas. Esse último casal também tem outra filha, Kelly, única irmã da
protagonista, que, apesar de serem adoradas uma pela outra, não são mais
próximas e não estiveram próximas em muitos momentos porque Eli sempre
tinha alguma manifestação dos transtornos alimentares, como desmaios, e
terminava sendo internada.

Depois de várias tentativas de reabilitação, Susan leva Eli para o médico


William Beckham, referência no tratamento de transtornos alimentares. Esse
interna Eli em uma clínica/casa de reabilitação, com várias pessoas que
passavam por problemas parecidos, de anorexia, e também uma menina que
passava por problema de compulsão alimentar. Nesse local Eli faz novos amigos
que viram quase sua família, pelo menos durante aquele período de internação.
Dentre esses amigos, conhece um garoto, Luke, que já a conhecia e era
apaixonado por ela. Ambos ainda saem algumas vezes, se beijam, mas a relação
é complicada e marcada por algumas brigas.

No final do filme, depois de ter fugido da clínica, parece que Eli chega ao
final de sua vida, debilitada. No entanto, arruma forças e volta para a clínica.

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