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Resumo do filme “Para sempre Alice”

O filme “Para sempre Alice” conta a história de Alice, uma profissional renomada –
professora e linguista – que após episódios consecutivos de esquecimento, se consulta com
um neurologista e recebe diagnóstico de alzheimer precoce aos 50 anos. Sua doença tem
origem genética, se abatendo sobre a família como uma ameaça a seus filhos e futuros
netos. Dentre seus três filhos, Lídia resolve não verificar se tem o gene, Tom recebe
resultado negativo, entretanto Ana apresenta o mesmo gene.
Diante do diagnóstico, Alice passa por instabilidade emocional, e suas relações são
afetadas. A doença avança velozmente e traz mudanças em todas esferas da vida de Alice.
O acentuado e progressivo declínio cognitivo compromete seu trabalho, e ela perde seu
lugar na universidade. Também passa a usar o celular como dispositivo substitutivo de sua
memória, permitindo alguma autonomia, sensação de controle e perceber o ritmo de
deterioração da memória.
Precisa lidar com a perda de identidade e lugar social – era reconhecida socialmente
exatamente por seu intelecto, inclusive seu marido a exaltava por isso. Também precisa
lidar com a tentativa de tutelamento que Ana e seu marido tentam exercer – começam a
falar como se ela não estivesse presente ou pudesse emitir juízos por si mesma, e a se
sentirem no direito de tomar as decisões por ela –, o que enfrenta oposição de Lídia.
Diante da própria situação, Alice grava vídeos para si mesma, e dentre eles um que
orienta-se a tirar a própria vida, uma vez que não há possibilidade de cura, reverter ou
estancar a doença, o que traz toda a carga de desesperança e desolação que se abate sobre
ela: está progressivamente perdendo a si mesma. Ainda assim, pode contar com a presença
de Lídia, que busca conviver com a mãe aceitando sua condição.

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