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Mandamentos
pela ótica do Talmud
“Que cobra a iniquidade dos pais nos �ilhos” (ibid. 34:7) – Qual
é o sentido desse versı́culo, diante de outro versı́culo que declara:
“Não se fará morrer os pais pelo testemunho dos �ilhos, nem os �ilhos
pelo testemunho dos pais” (Deuteronômio 24:16)? E� que o primeiro
se refere a quando os �ilhos seguem o mau caminho de seus pais, ao
passo que o segundo se refere a quando os �ilhos não seguem o mau
caminho de seus pais (Talmud, Berachót 7b).
Um versı́culo declara: “Que cobra a iniquidade dos pais nos �ilhos,”
mas outro versı́culo declara: “O �ilho não levará sobre si a iniquidade
do pai, nem o pai levará sobre si a iniquidade do �ilho”(Ezequiel 18:20).
Isso signi�ica que quando os pais possuem méritos, Deus suspende o
julgamento; caso contrário, Ele não suspende o julgamento.
A que isso pode ser comparado? A alguém que tomou do rei um
empréstimo de 100 moedas e, posteriormente, negou ter tomado o
dinheiro. Depois de um tempo o seu �ilho tomou do rei um empréstimo
de 100 moedas e, posteriormente, negou ter tomado o dinheiro.
Depois de um tempo o seu neto tomou do rei um empréstimo de 100
moedas e, posteriormente, negou ter tomado o dinheiro. Quando o seu
bisneto pediu ao rei um empréstimo, ele teve o seu pedido recusado,
porque os seus antepassados tinham sido indignos de con�iança. E�
por isso que o versı́culo (Lamentações 5:7) declara: “Nossos pais
pecaram e já não estão aqui, e por suas iniquidades temos que sofrer”
– onde se lê “suas iniquidades” leia-se “nossas iniquidades.” Por
que devemos sofrer devido aos nossos pecados? Porque os nossos
antepassados foram indignos de con�iança (Midrash Hagadól, Itró).
“E faço misericórdia até 2 mil gerações” (E� xodo 20:6) – A caracterı́stica
Divina de benevolência supera em 500 vezes a caracterı́stica Divina de
castigo. Em relação a castigo, o versı́culo (ibid. 34:7) declara: “Cobra
a iniquidade dos pais nos �ilhos e nos �ilhos dos �ilhos, sobre terceiras
e quartas gerações.” Mas em relação a benevolência ele declara: “Que
guarda benignidade para 2.000 gerações.”
“Aos que Me amam e aos que guardam Meus mandamentos” (ibid.
20:6) – “Aos que Me amam” se refere ao nosso patriarca Abrahão e
a todos os que seguiram o seu caminho. “E aos que guardam Meus
mandamentos” se refere aos israelitas que vivem na Terra de Israel
e sacri�icam as suas vidas pelas mitsvót. Quando os outros povos
perguntam a um judeu: “Por que você está sendo levado para a
morte?”, ele responde: “Porque eu circuncidei o meu �ilho.” Quando
perguntam: “Por que você está sendo levado para a fogueira?”, ele
responde: “Porque eu estudei a Torá...” Quando perguntam: “Por que
você está sendo levado para ser açoitado?”, ele responde: “Porque
eu cumpri a Mitsvá de Luláv.” Conforme o versı́culo (Zacarias 13:6)
declara: “Eu fui surrado na casa Dele, que me ama” – ou seja, foram
essas surras que me tornaram amado por Deus (Tossefta, Sotá 4).
3. “Não jurarás em vão em nome do Eterno”
(E� xodo 20:7)
6. “Não matarás”
(E� xodo 20:13)
Do versı́culo (Números 35:16) que declara: “Certamente o
homicida será morto,” depreende-se o castigo de quem transgride o
mandamento e mata. Mas onde somos admoestados a não transgredi-
lo [uma condição prévia para a execução de qualquer pena capital]?
Na própria declaração do versı́culo: “Não matarás.” Essa advertência
é aplicável também aos casos de quem diz: “Matarei para ser morto”,
e de quem, condenado à morte, diz: “Matarei pois serei morto.”
7. “Não cometerás adultério”
(E� xodo 20:13)
8. “Não roubarás”
(E� xodo 20:13)