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CIÊNCIAS DA NATUREZA

E SUAS TECNOLOGIAS
FRENTE: FÍSICA III
EAD – MEDICINA
PROFESSOR(A): DOUGLAS GOMES

AULA 01

ASSUNTO: TERMOMETRIA

“Chegamos à conclusão de que a Natureza, como um todo,


possui uma reserva de força que não pode de qualquer modo aumentar
Resumo Teórico ou diminuir e que, portanto, a quantidade de força na Natureza é
precisamente tão eterna e inalterável como a quantidade de matéria.
Expressa nesta forma, mencionei a lei geral: O Princípio de Conservação
da Força.”
As discussões da comunidade científica
sobre o que é energia In: PROJECTO FÍSICA. Unidade 3: O triunfo da Mecânica. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 1980. p. 64.
No desenvolvimento de suas pesquisas, os cientistas buscam
observar o comportamento dos objetos na natureza. Nesse contexto, Helmholtz utilizava a palavra “força” para definir o que hoje
se encontram também as propriedades dos objetos, tais como se conhece como “energia”. Este termo fora introduzido pelo físico
massa, velocidade, aceleração, volume, densidade, temperatura etc. e médico britânico Thomas Young, em 1807.
Quando há alguma variação nessas propriedades, procura-se alguma
regularidade, ou seja, alguma relação que se repita (por exemplo,
o valor do deslocamento de um móvel em movimento uniforme Sistema físico
é diretamente proporcional ao valor da velocidade dele, para um Um sistema físico corresponde a uma determinada região
determinado intervalo de tempo), ou algo que se conserve (por do Universo que escolhemos para focarmos nossa atenção. Cabe
exemplo, Lavoisier verificou que a massa total dos produtos de uma a nós escolher o sistema de forma conveniente a simplificar nossas
reação tem o mesmo valor da massa total dos reagentes). observações sobre ele. Podem ser considerados sistemas físicos, por
Quando aquilo que se conserva envolve uma expressão exemplo:
matemática relacionando várias propriedades, procura-se dar um • um corpo;
nome a essa expressão. Na construção do conhecimento científico,

Kirill Cherezov/123RF/Easypix
muitas vezes, há discordância entre os pesquisadores, tanto quanto ao
uso de uma palavra para rotular um conceito, quanto na formulação
matemática que define essa nova grandeza física.

Ideias originais sobre energia: ela é algo que


sempre se conserva!
Os primeiros rascunhos do conceito de energia parecem ter
surgido quando Descartes (1596-1650) formulou a hipótese de que todo Figura 1 – Um tijolo representa um corpo,
movimento de um corpo provém do movimento de outro corpo, como, que pode representar um sistema.

por exemplo, quando uma bola de bilhar colide com outra, transferindo
movimento. Contudo, nesse processo, para ele, a quantidade que reduzia • uma partícula;
em um deles era acrescentada no mesmo valor ao outro. • um conjunto de corpos ou de partículas;
Mas como explicar o fato de que uma bolinha lançada em um
Meawpong3405/123RF/Easypix

plano horizontal vai perdendo seu movimento? Descartes explicava isso


dizendo que parte do movimento era transferido para as partículas do
ar e do próprio piso, de forma invisível aos olhos humanos.
Gottfried Leibniz (1646-1716) formulou uma expressão
matemática que, para ele, representava a “força” viva (do latim vis viva)
presente nos objetos em movimento: mv², em que m representa a massa
do corpo e v, o valor de sua velocidade. Para ele, a quantidade total de
vis viva deveria ser constante em todo o Universo. Hoje, chama-se essa
“força” viva de energia cinética (mas acrescenta-se o fator 1/2 à
expressão mv²: 1/2 mv²).
Hermann Von Helmholtz (1821-1894) explicitou o princípio da
conservação da energia, quando ela ainda era chamada de “força” Figura 2 – Uma parede, representada por um conjunto de tijolos,
viva: pode ser considerada um sistema.

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• uma região do espaço de volume constante (por exemplo, o interior Pelo que sabemos, a densidade da água é algo em torno de 1 g/cm³,
de uma garrafa térmica) ou de volume variável (por exemplo, o interior assim, a densidade da água no jarro corresponde a 1 g/cm³. Quando
de uma bola de futebol, que pode ser deformada). fizemos a subdivisão nos copos, não houve subdivisão da densidade:
a água de cada copo apresenta 1 g/cm³, ou seja, se somarmos as

Dmitrii Kiselev/123RF/Easypix
densidades das águas no copo, não obtemos a densidade total.
Portanto, classificamos a densidade como uma propriedade
intensiva do sistema, não dependendo de sua extensão.

Arquivo Pessoal
Figura 3 – O interior de uma garrafa
térmica, por exemplo, pode ser
considerado um sistema físico.
sharpshutter/123RF/Easypix

Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal
Figura 4 – O interior de uma bola de futebol pode ser
considerado um sistema físico. Nesse caso, a fronteira do sistema
é real, representada pela borracha de que é feita a bola.

A fronteira do sistema é uma superfície imaginária ou não


(isso porque pode ser uma superfície física como a casca do ovo, por
exemplo) que divide o sistema do restante do Universo, conhecido
como vizinhança, arredor ou meio externo.
Figura 5 – Observe-se que o sistema “água contida no
Propriedades de um sistema físico jarro” foi subdividido em duas partes: “água contida no
copo à esquerda” e “água contida no copo à direita”.
Uma vez que definimos as fronteiras que delimitam o que
vamos observar como sistema físico, verificamos que existem algumas
propriedades que o caracterizam, tais como número de partículas, Energia é uma propriedade extensiva de um sistema físico,
massa, volume, densidade, temperatura etc. Dizemos que o conjunto medida em relação a um determinado referencial.
dessas propriedades pode representar o estado do sistema em um
determinado instante.
Essas propriedades ainda podem ser classificadas como Pode-se dizer, por exemplo, que a energia do sistema formado
pelos dois copos com água da Figura 5 corresponde à soma da energia
extensivas ou intensivas. Para diferenciarmos, vamos analisar um
de um copo com a energia do outro.
exemplo. Imagine que nosso sistema é a água contida em um jarro.
Agora, vamos subdividir esse sistema em dois copos. Note que a
massa de um copo somada com a massa do outro copo corresponde Transformações no estado dos sistemas físicos
à massa total do sistema. Nesse caso, podemos dizer que a massa
é uma propriedade que depende da extensão do sistema, e, caso As propriedades dos objetos contidos em um sistema podem
sofrer alterações, caso esse sistema sofra transformações devido a
venhamos a subdividi-lo em extensões menores, a massa também
interações internas (entre os componentes do sistema) ou a interações
se subdivide: massa é uma propriedade extensiva do sistema.
externas (entre o sistema e sua vizinhança).
Vamos então pensar na densidade da água presente no jarro.

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Contudo, buscou-se encontrar aquilo que não varia nesses


processos de transformação, quando o sistema está isolado de sua
vizinhança, ou seja, quando não interage com ela. Nesse contexto,
construiu-se o conceito de energia como uma propriedade extensiva de
um sistema, representada por uma grandeza escalar, que se conserva
caso ele esteja isolado de sua vizinhança.
Quando ocorre interação entre o sistema e sua vizinhança, ainda
assim continua válido o princípio da conservação de energia, porque se
houve aumento da quantidade de energia no sistema, houve também
uma redução de igual valor na quantidade de energia da vizinhança.
Assim, dizemos que houve transferência de energia entre o sistema e
sua vizinhança, respeitando o princípio da conservação.

Portanto, para alterar o estado de um sistema, pode ser


necessário variar a quantidade de energia desse sistema ou alterar
a forma de manifestação dessa energia.
Figura 6 – Durante sua queda, a pedra adquire
energia cinética. Dizemos que esse acréscimo da
Devido ao princípio de conservação da energia, para que energia cinética ocorreu graças ao decréscimo de
tal transformação ocorra, é necessário que ou as partes internas energia potencial gravitacional do sistema pedra-Terra.
do sistema interajam transformando energia, ou que o sistema
interaja com sua vizinhança. De qualquer forma, tais interações são
representadas pelas forças (estudadas nas leis de Newton). Energia cinética é uma propriedade representada por uma
É por esse motivo que dizemos “precisar de energia” grandeza escalar associada ao movimento dos componentes do
para nossas atividades. Na verdade, precisamos “transformar” ou sistema em relação a um referencial.
“transferir” energia para isso. Em geral, essas atividades envolvem
transformações de estado ocorrendo em vários sistemas, implicando
transferências e transformações de energia, mas mantendo sempre Energia potencial é uma propriedade representada
o valor total constante no Universo. Contudo, não podemos dizer por uma grandeza escalar associada à disposição espacial dos
que a energia é a causadora das transformações. Ela é apenas uma componentes do sistema, considerando as interações entre eles.
propriedade que se transforma ou se transfere nessas transformações.

Como se manifesta a energia de um sistema?


O estudo matemático da conservação da energia proporcionou TEMOS
que se relacionasse a energia de um sistema, principalmente, a duas ENERGIA POTENCIAL
propriedades: GRAVITACIONAL.
• à rapidez do movimento de seus componentes;
• à disposição espacial de seus componentes (em outras palavras, a
forma do sistema), levando em consideração suas interações (forças) !
internas. FGRAVITACIONAL
Considerando-se o módulo da velocidade, escolheu-se chamar
a energia relacionada ao movimento de energia cinética, ficando
mv 2
conveniente defini-la como , onde m representa o valor da massa
em movimento e v o módulo2da velocidade dessa massa. Nas aulas
sobre o cálculo do trabalho, será mostrado por que foi conveniente
adotar essa formulação matemática da energia cinética.
Considerando-se a disposição espacial de seus componentes,
ou seja, o formato do sistema, escolheu-se chamar a energia associada Figura 7 – Devido à interação gravitacional, o sistema
a essa configuração de energia potencial. Tal fato ocorreu porque Terra-Lua possui energia potencial gravitacional.
o valor da velocidade das massas em movimento nós conseguimos
observar, mas não nos é tão evidente a energia associada às posições
dos objetos do sistema.
Contudo, podemos dar um exemplo simples para isso. Imagine TEMOS ENERGIA POTENCIAL
ELÉTRICA.

-
um sistema formado por uma pedra no alto de um edifício e pelo

+
planeta Terra. Considere também que nada nem ninguém poderá
interagir com esses dois. Quando soltamos essa pedra, ela adquire
velocidade e, portanto, energia cinética. Considerando o princípio da !
conservação da energia, fica a pergunta: de onde veio essa energia? FELÉTRICA
Com certeza, essa energia está associada à interação gravitacional
entre a pedra e o planeta Terra. Para manter válido o princípio da
conservação, consideramos que havia uma quantidade de energia
Figura 8 – Devido à interação gravitacional, o sistema próton-elétron possui
associada à posição da pedra em relação à Terra, devido à interação energia potencial elétrica.
gravitacional, ficando conveniente chamar de energia potencial
gravitacional do sistema pedra-Terra.

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Acrescente-se finalmente que, para realizar esses trabalhos,


TEMOS
ENERGIA POTENCIAL nós gastaremos nossa energia, que será transferida para o bloco ou
ELÁSTICA! para o sistema bloco-Terra.

Logo, realização de trabalho implica transferência ou


!
FELÁSTICA transformação de energia.

Energia potencial relacionada à desagregação


Figura 9 – Devido à interação elástica, o sistema de blocos possui Quando você exerce força (empurra) e desloca um sistema (que
energia potencial elástica. pode ser um conjunto de objetos), está transferindo energia para ele,
O princípio da conservação da energia deve ser respeitado através da realização de trabalho:
tanto na transferência de energia de um sistema para outro (também
conhecido como transporte de energia), quanto da transformação de
uma forma para outra:

A propriedade energia pode ser transportada de um lugar


para outro (de um sistema para outro), ou transformada de uma
forma em outra, mas o valor total dela no Universo é sempre
UFA! QUANTO TRABALHO!
constante. GASTEI MUITA ENERGIA!

Trabalho como mecanismo de


transferência e transformação de energia
Trabalho é realizado quando a força de interação entre dois Nessa figura, encontra-se um par de esferas que se atraem (ou
sistemas (ou entre duas partes de um sistema) tem alguma componente por forças elétricas ou por forças gravitacionais, por exemplo). Quando
na direção do movimento. O valor do trabalho corresponde ao valor você as empurra, deslocando-as, realiza trabalho. Esse trabalho
da energia transferida ou transformada. corresponde à transferência de energia de você para as esferas.

Relação trabalho-energia Logo, o par de esferas que se atraem tem mais energia
Analisando cuidadosamente o contexto da realização de potencial quando elas são desagregadas (afastadas).
trabalho físico (isso ocorrerá durante as aulas acerca do estudo
específico de trabalho e energia), verifica-se que algo se transfere
do sistema que realizou trabalho para o sistema que o recebeu. Esse Energia associada aos componentes
“algo” é o que se define como energia. microscópicos da matéria
Se realizarmos trabalho sobre um bloco na direção horizontal,
como na figura abaixo, faremos com que ele ganhe energia de Em um corpo (que pode ser o sistema que estamos observando),
movimento: energia cinética. mesmo que não se possa observar a olho nu, existe energia devido ao
movimento e às interações dos átomos, dos elétrons, das moléculas etc.
! Tomando como referência o centro de massa do corpo, ao somarmos
d todas essas energias, teremos a energia interna do corpo.
!
F Para o estudo da Termologia, vamos separar duas formas de
energia do contexto microscópico que têm relação com propriedades
macroscópicas.
Figura 10 – Note que a força F, ao realizar trabalho, faz com que o bloco
ganhe velocidade: altera a energia cinética do bloco.
Energia cinética de translação das moléculas
Se realizarmos trabalho sobre um bloco na direção vertical, A energia cinética de translação (agitação) das moléculas é
como na figura abaixo, faremos com que o sistema bloco-Terra ganhe diretamente proporcional ao valor da temperatura absoluta (medida em
energia de posição: energia potencial. kelvin) do corpo. Por conta disso, costuma-se classificar essa modalidade
como energia térmica, ou seja, energia relacionada à temperatura.
! ! Note-se que as moléculas podem apresentar energia cinética
F d
de rotação, contudo, esta não tem relação com a temperatura.

Dois corpos com a mesma temperatura têm a mesma


energia cinética de translação por molécula, em média.
Contudo, não têm, necessariamente, a mesma energia térmica total,
Figura 11 – Note que a força F, ao realizar trabalho, apenas altera a posição do porque esta depende do número de moléculas.
bloco em relação à terra. Assim, o sistema bloco-Terra ganha energia potencial.

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Energia potencial das moléculas Aumentei minha temperatura


porque aumentei minha
A energia potencial relacionada à atração entre as moléculas energia cinética de
que constituem um corpo está relacionada à desagregação. translação!

Conforme foi visto anteriormente, quanto mais desagregados os


objetos que se atraem, maior a energia potencial.
Assim, um corpo, quando no estado gasoso, possui maior
energia potencial que no estado líquido. Da mesma forma, um corpo,
quando no estado líquido, possui maior energia potencial que no
estado sólido.

Se temos a mesma
temperatura, temos
a mesma energia
cinética de translação.
Não importa o quanto
eu rotacione!

É por isso que precisamos fornecer energia para o sólido, caso


queiramos fazê-lo líquido, por exemplo.
Portanto, a energia térmica de um corpo corresponde à
soma das energias cinéticas de translação de suas moléculas. Ou
Energia térmica de um corpo seja, a energia térmica presente em um copo com água corresponde
à soma das energias cinéticas de translação das moléculas de água.
Chamamos energia térmica aquela que tem relação com
a temperatura do corpo. Vimos que a única energia diretamente
relacionada à temperatura é a energia cinética de translação das As relações matemáticas envolvendo energia e
moléculas. temperatura
É de constatação teórica e experimental que a temperatura de
Observa-se uma relação direta entre a energia térmica e a
um corpo só aumenta quando conseguimos aumentar a energia
temperatura de um corpo.
cinética de translação das moléculas desse corpo. Isso significa
Se a temperatura for medida na escala Kelvin, é possível
que não adianta aumentar as outras formas de energia (cinética de
demonstrar que a energia cinética de translação de uma molécula do
rotação ou potencial) se o objetivo é aumentar a temperatura do corpo.
corpo (em média) é proporcional a essa temperatura:
Tal fato acontece, por exemplo, quando fornecemos energia através
do mecanismo calor a um bloco de gelo a 273 K (0 ºC) ao nível do mar 3
Ec Molécula = K BT
(1 atm de pressão) e ele permanece com a mesma temperatura 2
mudando apenas de estado físico: estamos aumentando apenas
a energia potencial, mas não a energia cinética de translação das Onde KB = 1,3806503 × 10–23 J/K representa uma constante
moléculas. universal (a constante de Boltzmann), e T representa a temperatura
absoluta medida em kelvin.
Assim, a energia térmica de um corpo seria:
0 ºC
⎛3 ⎞
0 ºC ET = N EcMolécula = N ⎜ KBT ⎟
⎝ 2 ⎠
ENERGIA
(CALOR)
Onde N representa o número de moléculas que constituem
o corpo.
Com isso, observamos que a energia térmica (ET) de um
corpo depende tanto da temperatura, quanto do número de
moléculas presentes nele.
Mesma agitação,
maior desagregação.

30 ºC

30 ºC

Moléculas com a mesma energia cinética de translação,


mas com maior energia potencial.
Estamos com a
Figura 12 – Conforme se vê na imagem, quando o bloco de gelo a mesma temperatura.
273 K (0 °C) derrete, transforma-se em água também a 273 K (0 °C). Logo, temos moléculas com a
Nesse caso, as moléculas mantêm a energia cinética de translação e mesma energia cinética!
aumentam a energia potencial, mudando o estado de agregação. Mas, como tenho mais moléculas,
tenho mais energia interna no total!

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Integrando os conceitos
Sistema Físico
é
apresenta
porção delimitada
do universo disposição
espacial
Propriedades que caracterizam associado
representando um Estado
seu a
podem ser movimento
conjunto de corpos classicadas em
ou de partículas

Extensivas
Intensivas

por exemplo
por exemplo

temperatura densidade
massa Energia volume

Energia

obedece ao
princípio
de

Conservação

Podendo
ser

transportada transformada

através de
partes
nas modalidades
do sistema
entre interação
cinética
potencial
o sistema
analisado e
sua vizinhaça associada associada
representada envolvendo
a
por o conceito de à

movimentos disposição
Força Trabalho no sistema dos constituintes
do sistema
que representa
Microscopicamente
relacionada à Microscopicamente
a energia transferida relacionada à
ou transformada através
da aplicação de uma força agitação
desagregação
que possua componente molecular
da direção de um deslocamento molecular
que se manifesta
macroscopicamente que se manifesta
na macroscopicamente
no

temperatura
estado físico

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Equilíbrio térmico Há vários outros tipos de termômetro, como, por exemplo, o


eletrônico, cuja grandeza termométrica é a resistividade elétrica de
As sensações de quente e frio podem variar de pessoa para um condutor de eletricidade. Entretanto, vamos focar nossa atenção
pessoa, ou seja, é algo subjetivo. Enquanto alguém tem a sensação nos termômetros de haste e bulbo.
de que o ambiente está frio, outrem pode ter sensação oposta. Note-se aqui que o termômetro só é capaz de medir a
A antiga ideia de temperatura veio das sensações de quente e de frio! temperatura dele mesmo. Portanto, para que ele possa medir, por
exemplo, a temperatura corporal de uma pessoa, é necessário colocá-lo
em contato térmico com o corpo dela e esperar que atinjam o equilíbrio
térmico.

Escalas de temperatura
Como o conceito inicial de temperatura estava ligado apenas à
ideia de equilíbrio térmico, não se imaginava que poderia existir uma
temperatura mínima possível no universo. Portanto, as escalas para
medir temperatura baseavam-se nos pontos de fusão e de ebulição
Pensando nisso, foram criados os termômetros, instrumentos da água.
construídos com o intuito de medirem quantitativamente a temperatura. Celsius adotou, em sua escala, os valores de 0 °C para o ponto
Esses instrumentos medem a temperatura baseados em um de gelo e de 100 °C para o ponto de vapor (considerando experimentos
princípio físico básico: a lei zero da termodinâmica, ou o princípio do realizados à pressão atmosférica normal, ou seja, ao nível do mar).
equilíbrio térmico, que estudaremos a seguir. Assim, o valor do intervalo entre esses dois valores é de 100 °C, daí
essa escala também ser conhecida como centígrada.
Lei zero da termodinâmica e a temperatura Fahrenheit, por outro lado, adotou em sua escala os valores de
32 °F para o ponto de gelo e de 212 °F para o ponto de vapor. Dessa
É de constatação experimental que dois corpos de diferentes forma, o valor do intervalo entre essas duas medidas é de 180 °F.
temperaturas, quando colocados em contato, tendem a atingir uma
mesma temperatura intermediária. Esse é o princípio do equilíbrio
térmico. Atenção:
A lei zero da termodinâmica infere que se dois corpos estão • A temperatura de 0 °C corresponde à temperatura de 32 °F.
em equilíbrio com um terceiro, eles estão em equilíbrio térmico • A temperatura de 100 °C corresponde à temperatura de
entre si.
212 °F.
Um exemplo disso seria você colocar um termômetro em
• Contudo, um aumento de temperatura de 100 oC corresponde
contato com um primeiro corpo e medir a temperatura dele. Depois,
colocar o mesmo termômetro em contato com um segundo corpo e a um aumento de temperatura de 180 oF.
verificar que ele tem a mesma temperatura que o primeiro. Assim,
será possível concluir que, se ambos estão em equilíbrio térmico com o Essas duas escalas têm como referencial temperaturas
termômetro à mesma temperatura, então estão em equilíbrio térmico específicas das transformações da água, portanto, são escalas
entre si. Logo, postos em contato, não irão variar suas temperaturas, relativas. Nada impede que observemos temperaturas negativas
pois já estarão em equilíbrio. nessas escalas.
Em outras palavras, somos capazes de afirmar sobre o equilíbrio
térmico de dois corpos, mesmo sem colocá-los em contato. Basta
medirmos suas temperaturas com um termômetro.
Kelvin, a unidade de temperatura no Sistema
É interessante notar que foi a partir dessa observação que Internacional
se pôde definir a grandeza temperatura de forma macroscópica. Muitos anos depois, quando já se havia estudado a
Temperatura é, portanto, a propriedade que os corpos em estrutura molecular da matéria, Lorde Kelvin propôs uma escala
equilíbrio térmico têm em comum. de temperatura cujo valor 0 correspondesse à menor temperatura
possível, ou seja, aquela em que não haveria energia cinética de
Termômetro translação nas moléculas (hoje, com os estudos da física quântica
se sabe que essa situação é apenas hipotética, mas essa é uma
Surge então uma pergunta: como medir algo que não se pode discussão para um outro momento).
ver? Bem, a resposta é simples: fazendo isso indiretamente. Kelvin ajustou sua escala para que a temperatura mínima
Nesse caso, medimos as propriedades dos corpos que variam fosse 0 K, o ponto de gelo fosse 273 K e o ponto de vapor, 373 K
visivelmente com a temperatura. Um exemplo bem comum é o (mantendo as mesmas 100 graduações entre os pontos de gelo e
volume do mercúrio, que varia de forma tal que conseguimos visualizar de vapor, conforme a escala Celsius). Essa escala tomou tamanha
sua variação com a temperatura. importância, que foi “promovida” à unidade de temperatura
Chamamos, assim, o mercúrio de substância termométrica e do Sistema Internacional e perdeu o “°” (grau). Além disso, é
o volume dele, de grandeza termométrica. interessante notar que, utilizando-se essa escala, jamais iremos
medir valores negativos (ao contrário do que acontece com Celsius
vectomart/123RF/Easypix
Ingvar Bjork/123RF/Easypix

e Fahrenheit).
Finalmente, note-se que o zero da escala Kelvin não tem uma
ou outra substância em específico como referencial. O zero kelvin
corresponde ao nível de energia mínimo para todas as substâncias.
Assim, dizemos que o zero kelvin é o zero absoluto, estendendo esse
adjetivo à escala: a escala kelvin é absoluta.

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Calibrando termômetros • Kelvin é a escala definida como aquela na qual a temperatura do


ponto triplo da água tem o valor de 273,16 K. Essa temperatura
Para calibrar um termômetro, é necessária a utilização corresponde à situação em que a água pode apresentar os três
dos pontos fixos fundamentais, que representam sistemas cujas estados – sólido, líquido e gasoso – simultaneamente. Isso acontece
temperaturas não variem no decorrer do tempo e que possam ser a 4,58 mmHg de pressão e a 0,01 °C de temperatura. Essa definição
reproduzidos sempre que necessário. foi feita para que o ponto de gelo ficasse a 273 K e o ponto de vapor,
Ponto do gelo: temperatura em que o gelo e a água a 373 K, mantendo as 100 graduações entre esses dois pontos.
permanecem em equilíbrio térmico à pressão normal.
Ponto do vapor: temperatura na qual a água entra em Essa escala surgiu da observação teórica de que existe uma
ebulição, sob pressão normal. temperatura mínima, correspondente à cessação do movimento de
Os termômetros devem ser colocados em equilíbrio térmico agitação térmica dos átomos e das moléculas de um sistema. A essa
com esses dois sistemas a fim de que sejam marcadas as medidas temperatura dá-se o nome de zero absoluto (0 K correspondente a
das grandezas termométricas. No caso do termômetro de mercúrio, –273,15 oC e a –459,67 °F).
o comprimento da coluna do líquido. O zero absoluto corresponde ao limite inferior da
temperatura de um sistema. É a temperatura do menor estado de
agitação das partículas, ou seja, um estado de agitação praticamente
θG nulo.
θV Para efeitos didáticos, vamos aproximar o zero absoluto, na
escala Celsius, para –273 °C e, na escala Fahrenheit, para –459,4 °F.
As escalas Celsius e Fahrenheit são arbitrárias e possuem
valores negativos. Contudo, para nosso curso, não há sentido físico
Gelo em Água em em uma temperatura negativa. Portanto, utilizaremos, no estudo da
fusão ebulição Termodinâmica, a escala Kelvin.

100 212 373

C F K

Depois disso, o intervalo entre as duas marcações é dividido em


partes iguais. A cada uma dessas partes é dado o nome grau da escala.

100 ºC(θv) 212 ºF(θv ) 0 32 273

Cem 180
partes partes
iguais 62 1 grau iguais 1 grau
Celsius 122 Fahrenheit ºC ºF K
61 (ºC) 121 (ºF)

0 ºC( θG ) 32 ºF(θG )
Os intervalos de temperaturas correspondentes nos
termômetros são proporcionais:

Escala Celsius Escala Fahrenheit C−0 F − 32 K − 273


= =
100 − 0 212 − 32 373 − 273
Antes do desenvolvimento da teoria microscópica da
temperatura, as medidas de temperatura eram feitas arbitrariamente, Equação geral de conversão:
ou seja, os valores escolhidos para os pontos de referência dependiam
apenas do “gosto do criador da escala”. As três escalas termométricas C F − 32 K − 273
mais conhecidas são: = =
5 9 5
• Celsius (antigamente chamada de Centígrado) é a escala
de temperatura na qual 0 oC é o ponto de congelamento da
Para variações de temperatura:
água e 100 oC é o ponto de ebulição da água. Nesta escala
termométrica, o intervalo entre o ponto de ebulição e o
∆C ∆F ∆K
ponto de congelamento da água é dividido em 100 intervalos, = =
denominados graus. 5 9 5
• Fahrenheit é uma escala termométrica na qual 32 oF é o ponto de
congelamento da água e 212 oF é o ponto de ebulição da água. Note-se que, numericamente, a variação de temperatura em
Nesta escala termométrica, o intervalo entre o ponto de ebulição Celsius corresponde à mesma variação em Kelvin. Tal observação será
e o ponto de congelamento da água é dividido em 180 intervalos, importante no estudo da dilatação térmica.
denominados graus.

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A altura do sensor óptico (par laser/detetor) em relação ao nível H,


pode ser regulada de modo que, à temperatura desejada, o
Exercícios mercúrio, subindo pela coluna, impeça a chegada de luz ao
detetor, disparando o alarme. Calibrou-se o termômetro usando
os pontos principais da água e um termômetro auxiliar, graduado
01. (Fatec/2001) Em um laboratório, um cientista determinou a na escala centígrada, de modo que a 0 °C a altura da coluna de
temperatura de uma substância. Considerando-se as temperaturas: mercúrio é igual a 8 cm, enquanto a 100 °C a altura é de 28 cm.
–100 K; 32 °F; –290 °C; –250 °C A temperatura do ambiente monitorado não deve exceder 60 °C.
O sensor óptico (par laser/detetor) deve, portanto, estar a uma
Os possíveis valores encontrados pelo cientista foram:
altura de:
A) 32 °F e –250 °C B) 32 °F e –290 °C
A) H = 20 cm.
C) –100 K e 32 °F D) –100 K e –250 °C
B) H = 10 cm.
E) –290 °C e –250 °C
C) H = 12 cm.
D) H = 6 cm.
02 (UVA/2012.2) Em produtos congelados é comum a frase
E) H = 4 cm.
“Armazenar no congelador na temperatura de –18 ºC.” Em
Fahrenheit, essa temperatura seria:
06. Em uma reportagem acerca dos valores da temperatura em
A) –0,4 ºF.
diversos pontos do universo, o repórter mencionou o valor de
B) –1,8 ºF.
–300 graus. Infelizmente, esqueceu-se de indicar a qual escala
C) –10 ºF.
se referia. Por outro lado, considerando apenas as escalas mais
D) –18 ºF.
comuns (Celsius, Fahrenheit e Kelvin), podemos ter a certeza de
que essa medida pode corresponder à graduação:
03. (UVA/2012.2) Durante um rigoroso inverno no hemisfério
A) apenas na escala Celsius.
norte, um termômetro, graduado em graus Celsius, marcou
B) apenas na escala Fahrenheit.
a temperatura de – 40 ºC. Em outra cidade, um termômetro,
C) apenas na escala Kelvin.
graduado em graus Fahrenheit, marcou o mesmo valor numérico
D) nas escalas Celsius e Kelvin.
para a temperatura, ou seja, – 40 ºF. Em graus Celsius, qual a
E) nas escalas Fahrenheit e Kelvin.
diferença de temperatura entre as duas cidades?
A) 0 ºC.
07. É possível afirmar que a temperatura é uma medida da energia
B) 5 ºC.
cinética total de uma substância? Por quê?
C) 10 ºC.
D) 40 ºC.
08. O que possui maior energia térmica, um iceberg ou uma xícara
de café quente? Explique.
04. (Unaerp–SP) Durante um passeio em outro país, um
médico, percebendo que seu filho está “quente”, utiliza um
09. O que é maior, um aumento de temperatura de 1 °C ou um de
termômetro com escala Fahrenheit para medir a temperatura.
1 °F?
O termômetro, após o equilíbrio térmico, registra 98,6 oF.
O médico, então:
A) deve correr urgente para o hospital mais próximo, o garoto 10. (Acafe/2014) Largamente utilizados na medicina, os termômetros
está mal, 49,3 oC. clínicos de mercúrio relacionam o comprimento da coluna de
B) não se preocupa, ele está com 37 oC. Manda o garoto brincar mercúrio com a temperatura. Sabendo-se que quando a coluna
e, mais tarde, mede novamente sua temperatura. de mercúrio atinge 2,0 cm, a temperatura equivale a 34 °C e,
C) fica preocupado, ele está com 40 oC. Então lhe dá para ingerir quando atinge 14 cm, a temperatura equivale a 46 °C. Ao medir
uns quatro comprimidos de antitérmico. a temperatura de um paciente com esse termômetro, a coluna
D) faz os cálculos e descobre que o garoto está com 32,8 oC. de mercúrio atingiu 8,0 cm.
E) fica preocupado, ele está com 39 oC. Dá um antitérmico ao A alternativa correta que apresenta a temperatura do paciente,
garoto e o coloca na cama sob cobertores. em °C, nessa medição é:
A) 36 B) 42
C) 38 D) 40
05. (Fatec) Construiu-se um alarme de temperatura baseado em uma
coluna de mercúrio e em um sensor de passagem, como sugere
a figura a seguir. 11. (UVA/2014.1) A diferença de temperatura entre as partes interna
e externa do motor de um automóvel é de 450 ºC. De quanto
será essa diferença, expressa em Fahrenheit?
A) 380 °F
LASER DETETOR
B) 450 ºF
C) 620 ºF
D) 810 ºF

12. Em um dia ensolarado, um termômetro situado no exterior


H de uma casa, marca uma temperatura maior do que a do ar.
Por quê? Isso significa que o termômetro está errado?
Hg
13. Em que escala de temperatura, a energia cinética média das
moléculas dobra de valor quando a temperatura dobra?
nível

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9 F BONLI NE.C O M. B R
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MÓDULO DE ESTUDO

14. (UEPB) Em 1851, o matemático e físico escocês William


Thomson, que viveu entre 1824 e 1907, mais tarde possuidor
do título de Lorde Kelvin, propôs a escala absoluta de
temperatura, atualmente conhecida como escala Kelvin de
temperatura (K). Utilizando-se das informações contidas no
texto, indique a alternativa correta.
A) Com o avanço da tecnologia, atualmente, é possível obter
a temperatura de zero absoluto.
B) Os valores dessa escala estão relacionados com os da escala
Fahrenheit (o F) por meio da expressão K = oF + 273.
C) A partir de 1954, adotou-se como padrão o ponto tríplice da
água, temperatura em que a água coexiste nos três estados
– sólido, líquido e vapor. Isso ocorre à temperatura de
0,01 o F ou 273,16 K, por definição, e à pressão de
610 Pa (4,58 mmHg).
D) Kelvin é a unidade de temperatura comumente utilizada
nos termômetros brasileiros.
E) Kelvin considerou que a energia de movimento das moléculas
dos gases atingiria um valor mínimo de temperatura, ao qual
ele chamou zero absoluto.

15. (Mackenzie) As escalas termométricas constituem um modelo


pelo qual se traduz quantitativamente a temperatura de um
corpo. Atualmente, além da escala adotada pelo SI, ou seja,
a escala Kelvin, popularmente são muito utilizadas a escala
Celsius e a Fahrenheit. A temperatura, cuja indicação na escala
Kelvin é igual à da escala Fahrenheit, corresponde na escala
Celsius a:
A) –40 °C.
B) 233 °C.
C) 313 °C.
D) 301,25 °C.
E) 574,25 °C.

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FÍSICA III
RESOLUÇÃO TERMOMETRIA
AULA 01

EXERCÍCIOS

01. Sabemos que a menor temperatura possível é 0 K que corresponde a –273 ºC. Logo, –100 K e –290 ºC são temperaturas impossíveis.
Obtemos, então, como resposta, a alternativa A.
Resposta: A

02. Sabendo que a temperatura dos produtos congelados encontram-se a TC = –18 ºC, podemos dizer que na escala Fahrenheit será:
TC TF − 32
=
5 9

−18 TF − 32
=
5 9

5TF − 160 = −162

5TF = −2
TF = −0, 4 °F

Resposta: A

03. Podemos relacionar as temperaturas da seguinte maneira:


θ( ºC) θ( ºF) − 32

5 9
Na segunda cidade, temos:
θ2 (°C) −40 − 32
= ∴ θ2 (°C) = −40 °C
5 9
Logo:
θ2 (°C) − θ1(°C) = −40 − ( −40) = 0 °C

Resposta: A

04. Convertendo o valor registrado para a escala Celsius, temos:


θC θF − 32
=
5 9
θC 98, 6 − 32
=
5 9

θC = 37 oC

Resposta: B

05. Vamos tratar a altura H como uma escala termométrica:


Para Ta = 0°C, temos Ha = 8 cm
Para Tb = 100°C, temos Hb = 28 cm
Para T = 60°C, temos H = ?
T−0 H−8
=
100 − 0 28 − 8
60 − 0 H−8
=
100 − 0 28 − 8
Logo H = 20 cm.

Resposta: A

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RESOLUÇÃO – FÍSICA III

06. O zero absoluto, ou seja, a menor temperatura possível no universo corresponde a:


zero
1. na escala Kelvin: 0 K
2. na escala Celsius: –273 ºC
3. na escala Fahrenheit: –459 ºF
Portanto, o valor –300 seria possível apenas na escala Fahrenheit.
Resposta: B

07. Não podemos afirmar isso, porque a temperatura é uma medida da energia cinética translacional média da molécula (e não a energia
cinética total) de uma substância.

08. Um iceberg, porque a energia térmica é o somatório das energias cinéticas das moléculas. Apesar de uma molécula de água quente
ter mais energia cinética, o iceberg tem muito mais moléculas, o que lhe confere uma energia interna maior, devido à quantidade.

09. Transformando através da equação de variação de temperatura, encontramos:


∆C ∆F
I. − ⇒ ∆C = 1, 8 ⋅ ∆F
5 9
Assim, se tivermos um aumento de 1 grau Celsius, teremos o valor equivalente de 1,8 graus Fahrenheit. Isso significa que aumentando
1 °C, na escala Fahrenheit, encontramos 1,8 °F. Portanto, o aumento de 1 °C é maior que o aumento de 1 °F.
Resposta: 1 °C

10. Fazendo a correspondência entre as escalas:


T − 34 8−2 T − 34 6
= ⇒ = ⇒ t − 34 = 6 ⇒ T = 40 °C
46 − 34 14 − 2 12 12

Resposta: D

11. A diferença de temperatura na escala Celsius para o motor de um automóvel é ∆C = 450 ºC. Logo, para determinarmos essa diferença
na escala Fahrenheit, vem:
∆C ∆F
=
5 9
90
450 ∆F
= ⇒ ∆F = 810 º F
15 9
Resposta: D

12. Isso ocorre porque o termômetro, ao ser exposto ao Sol, não constitui um sistema isolado com o ar, ou seja, não vai entrar em equilíbrio
térmico com o ar, uma vez que receberá calor do Sol, além de trocar calor com o ar. Lembre-se que o termômetro mede a própria
temperatura, assim, irá medir uma temperatura maior que o ar.

13. Na escala Kelvin, porque é a única baseada na definição de temperatura como energia cinética média das moléculas: a agitação das
moléculas. As demais escalas representam apenas uma forma de comparar temperaturas (baseadas no Princípio do Equilíbrio Térmico:
a Lei Zero da Termodinâmica), ou seja, sabem qual é o corpo que está mais “quente” ou o que está mais “frio” tomando, geralmente,
as temperaturas de fusão e de ebulição da água como referência.

14.
A) Incorreta: apesar dos avanços da tecnologia, ainda não é possível atingir o zero absoluto.
B) Incorreta: usando a relação entre temperaturas das escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin, temos:
o
C o F − 32 K − 273
= =
5 9 5

Então:

5 ( oF)
K= + 255, 2
9

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RESOLUÇÃO – FÍSICA III

C) Incorreta: o erro está no valor do ponto tríplice:


0,01 °F. O correto é 0,01 °C.
Observe que 273,16 K = 0,01 ºC.
Atenção à conversão: 610 Pa ! 4,58 mmHg.

D) Incorreta: a escala utilizada nos termômetros brasileiros é a Celsius. Costuma-se chamar essa escala de centígrada pelo fato de haver
100 unidades entre os pontos fixos adotados (fusão do gelo e ebulição da água à pressão atmosférica normal). Porém centígrada
não é uma denominação que determine univocamente a escala Celsius: entre os pontos fixos adotados na escala Kelvin também
há 100 unidades.
E) Correta: Kelvin estabeleceu como zero absoluto a menor temperatura que um sistema poderia atingir. Essa situação térmica deveria
corresponder ao repouso das partículas do sistema. Ele imaginou essa situação a partir de uma amostra de gás.

Resposta: E

15. Quando as escalas marcam o mesmo valor, F = K, mas atente que, no final, é necessário transformar o resultado para a escala Celsius.
F − 32 K − 273
I. =
9 5
II. F = K; daí:
F − 32 F − 273
= ⇒ 5F – 160 = 9F – 2457 ⇒
9 5
⇒ F = 574,25
F = 574,25 ºF
K = 574,25 K
F − 32 C 574, 25 − 32 C
III. = ⇒ = ⇒ C = 301, 25 oC
9 5 9 5

Resposta: D

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