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MABIE OCVIRK Mecanismos PDF
MABIE OCVIRK Mecanismos PDF
HAMILTON H. MABIE
Profe$$Orde Engenheria Mecinica
Virginia Polytechnic In8titute
Blacklburg, Virginia
FRED W. OCVIRK
Ex-Profeuorde Engenharia Meclnica
Cornell University
Ithaca, New York
Traduçio de
EDIVAL PONCIANO DE CARVALHO
Engenheiro MeaJnico
RIOD
SÃOPr
CIP-Brasil. Catalogaçio-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de livros, RJ.
CDD - 620.104
620.105
CDU - 621
62-23
ISBN 85-216-0021-6
IEdiçlo original:
ISBN 0-411-02380-9
John Wiley & Sons, New York)
Blacksburu. Virgínia
Junho. 1978
Prefácio da Terceira Edicão
,
Esta edição foi adiada por vários anos devido ao triste e prematuro falecimento do meu co-autor
F. W. Ocvirk em 1967.
As alterações principais nesta edição estão no Cap(tulo 10, "Cinemática das Máquinas" e no
Cap(tulo 11, "Análise de Forças em Máquinas". No Cap(tulo 10, acrescentou-se o seguinte material:
Análise de velocidades e acelerações por cálculo vetorial, solução analftica de equações da velocidade e
aceleração relativas através do cálculo vetorial, extensão da diferenciação gráfica às soluções que uti·
lizam o computador, análise de mecanismos espaciais por números complexos. A análise gráfica de
velocidade e aceleração foi conservada junto com a análise por números complexos.
No Cap(tulo 11, introduziu-se o seguinte assunto: Análise de forças usando componentes trans-
versais e radiais tratadas gráfica e vetorialmente, superposição usando vetores, análise de mecanismos
pelo método dos trabalhos virtuais, análise do movimento de mecanismos empregando o teorema do
trabalho e da energia. Conservou-se a análise gráfica por superposição, assim como a análise por nú-
meros complexos.
Introduziu-se Unidades do Sistema Métrico nesta edição, com excação dos cap(tulos relativos a
engrenagens. A padronização de engrenagens no Sistema Métrico não existe atualmente.
O autor agradece aos seguintes companheiros do Departamento de Engenharia Mecânica do Vir-
ginia Polytechnic Institute and State University por suas sugestões úteis na preparação desta edição:
N. S. Eiss, J. P. Mahaney, H. P. Marshall, L. D. Mitchell, R. G. Mitchiner, L. A. Padis e H. H. Robert·
shaw. O autor agradece também aos revisores deste texto por sua esmerada apreciação.
Blacksburg, Virginia
Janeiro, 1975
Sumário
PROBLEMAS,39
PROBLEMAS,204
PROBLEMAS,269
MASSA FREQÜÊNCIA
I kg = 6,852 X 10-2 slugs I ciclos/s = I Hz
I slug = 14,59kg
Ilb = 3,108 x 10-2 slugs OUTRAS CONVERSÕES ÚTEIS
Ilb' polegada = 11,298 N' cm
COMPRIMENTO Ilb/polegada = 1,751 N/cm
I m = 3,281 pés Ilb/polegada2 = ,0,6894N/cm2
I pé = 0,3048 m Ilb/polegada3 = 0,2714 N/cm3
I polegada = 2,54 cm I milhafh = 1,61kmfh.
Introdução
Engrenagens
Engrenagens Engrenagens
cih'ndricas de
c6nic:as helicoidais em
dentes retos
eixos peralelos
Engrenagens
"espinha de peixe" Parafuso sem- Engrenagens
ou cll(ndricas helicoidais duplas fim e coroa helicoidais em
eixos ..-IOS
A Fig. 1.8 mostra o mecanismo que era usado na ligação das rodas motrizes
de uma locomotiva a vapor. Neste mecanismo a barra 3 tem translação curvilínea
e todos os seus pontos determinam trajetórias cicloidais durante o movimento de
rolamento das rodas 2 e 4 sobre o trilho I. A peça 5 se move em translação retilínea.
ROT AÇÃO. Se cada ponto de um corpo rígido, em movimento plano, perma-
nece a uma distância constante de um eixo fixo, normal ao plano do movimento,
diz-se que esse corpo tem movimento de rotação. Se o corpo gira de um lado para
o outro dentro de um determinado ângulo, o movimento é de oscilação. Isto é
mostrado na Fig. 1.9onde a manivela 2 gira e a barra 4 oscila entre as posições B' e B".
ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO. Muitos corpos têm movimento que é uma
combinação de rotação e translação. A biela 3 na Fig. 1.7, as rodas 2 e 4 na Fig. 1.8
e a barra 3 na Fig. 1.9 são exemplos deste tipo de movimento.
1.5 Pares de Elementos. São as formas geométricas pelas quais dois membros
de um mecanismo são articulados de modo que o movimento relativo entre estes
dois membros seja coerente. Se o contato entre os dois membros for uma superfície
tal como um eixo e um mancal, essa articulação é denominada de par inferior.
Se o contato for realizado segundo um ponto ou ao longo de uma linha tal como
em um rolamento de esferas ou entre dois dentes de engrenagens em contato, essa
articulação é chamada de par superior. Um par que permite somente rotação
relativa é chamado de par rotativo e o que permite somente deslizamento é um par
deslizante. Um par rotativo pode ser onferior ou superior dependendo da arti-
culação empregada, se um eixo e um mancal ou rolamento de esferas. Um exemplo
~ªr dçsJizante inferior é o existente entre o pistão e as paredes do cilíndro de ym
ffiQtºf. _
1.6 Peça, Cadeia Cinemática. Uma peça é um corpo rígido que tem doii"ou
mais pares de elementos pelos quais pode ser articulada a outros corpos para
transmitir força ou movimento. Geralmente uma peça é um elemento rígido que
pode ser articulada em cada extremidade a dois ou mais outros elementos. Isto pode
ser estendido de modo a incluir três, quatro ou mais articulações. As Figs. 1.10a, b
e c mostram esses arranjos. Talvez o caso extremo de uma peça com articulações
múltiplas seja a biela mestra de um motor radial de nove cilindros apresentada na
Fig. 1.10d.
------ --
------- f
PM2 _ PM3
w2 = O P e w3 - O P
2 3
-K _--------------
-
. 1.5 Provar que, para as polias e correia mostradas na Fig. 1.14, as velocidades
angulares das polias são inversamente proporcionais aos segmentos determinados
na linha de centros por sua interseção com a linha de transmissão.
.....•..
...••
.....
.•..
z .
.•..
.•...•..
11 rl ~.11
A segunda e a terceira relações se originam dos triângulos 04A' B' e 02A" B",
respectivamente, e do fato de que a soma de dois lados de em triângulo deve ser
maior que o terceiro lado.
A Fig. 2.41 mostra um arranjo onde a peça 4 da Fig. 2.1 foi substituída por
um bloco deslizante. O movimento dos dois mecanismos é idêntico.
O mecanismo de quatro barras é muitas vezes denominado de manivela-balancim
quando a peça 2 gira e a peça 4 oscila conforme mostrado na Fig. 2.4a. Do mesmo
modo, o termo manivela dupla significa que ambas as peças 2 e 4 têm movimento
de rotação como a Fig. 2.4b e c. O termo balancim duplo indica que as peças 2 e 4
têm movimento de oscilação, mostrado na Fig. 2.2.
Pode-se aplicar a Lei de Grashoff como uma maneira de determinar se o
mecanismo irá operar como manivela balancim, manivela dupla ou balancim duplo.
Esta leP estabelece que se ª-.s,ºm.a.. dos comprimentos da maior e da menor peça
fuJ:menor do qUR a soma dos comprimentos das outras duas, o mecanismo formará :
I. Dois mecanismos tipo manivela balancim, diferentes, quando a menor
peça for a manivela e qualquer das peças adjacentes for a peça fixa.
2. Um mecanismo manivela dupla quando a menor peça for a fixa.
3. Um balancim duplo quando a peça oposta à menor for a peça fixa.
Também, se a soma dos comprimentos da maior e da menor for maior do que
a soma dos comprimentos das outras duas, somente resultarão balancins duplos.
Também, se a soma da maior e da menor peça for igual à soma das outras duas,
os quatro mecanismos possíveis são similares aos dos casos I, 2 e 3 acima. Entre
tanto, neste último caso a linha de centros do mecanismo pode ficar alinhada com
as peças de modo que a manivela conduzida possa mudar o sentido de rotação "a
não ser que algo seja feito para evitá-Io. Tal mecanismo é apresentado na Fig. 2.4b
onde as peças podem ficar alinhadas com a linha de centros 0204. Nesta posição,
o sentido de rotação da peça 4 pode mudar a não ser que a inércia desta peça a leve
a ultrapassar este ponto.
2,2 Mecanismo Cursor-Manivela, Este mecanismo é amplamente utilizado
e encontra sua maior aplicação no motor de combustão interna. A Fig. 2.5a
mostra um esboço em que a peça 1 é o bloco do motor (considerado fixo), a peça 2
é a manivela, a peça 3 a biela e a peça 4 o êmbolo. Sobre a peça 4 atua a pressão
dos gases, no motor de combustão interna. A força é transmitida à manivela,
através da biela. Pode-se ver que haverá dois pontos mortos durante o ciclo, um
em cada posição extrema do curso do êmbolo. Para evitar a parada do mecanismo
nesses pontos mortos é necessário o emprego de um volante solidário à manivela.
Este mecanismo também é usado em compressores de ar onde um motor elétrico
aciona a manivela que por sua vez impulsiona o êmbolo que comprime o ar.
Considerando o mecanismo cursor-manivela, é necessário calcular o deslo-
camento do cursor e sua velocidade e aceleração correspondentes. As equações
de deslocamento, velocidade e aceleração são obtidas usando-se a Fig. 2.5b.
(R)2 - -, (R)2
J 1- L sen2(J = 1 -
1
2 L sen (J
2
A = ddt2x = RW2 [ cos (J + L
R cos 2(J]
~ ~ 1 .
(a) (b)
~ 1 .
(e)
É possível fixar-se outra peça, sem ser a peça 1, no mecanismo curso r manivela
e assim obterem-se três inversões, que são mostradas na Fig. 2.6. Na Fig. 2.6a
fixa-se a manivela e todas as demais peças podem se mover. Este mecanismo era
usado em antigos motores de avião e eram conhecidos como motores rotativos
porque a manivela era estacionária e os cilindros giravam em torno da manivela.
Uma aplicação mais moderna desta inversão aparece no mecanismo Whitworth que
será apresentado no item relativo a mecanismos de retorno rápido. A Fig. 2.6b
mostra uma inversão onde a biela é a peça fixa. Esta inversão é empregada em
máquinas a vapor auxiliares e é também a base do mecanismo de plaina limadora,
a ser apresentada mais adiante. A terceira inversão, onde o curso r é a peça fixa, é
usadas, às vezes, em bombas de água manuais.
Pode se conseguir uma variação'do mecanismo cursor-manivela aumentado-se
o diâmetro do moente até que ele fique maior do que o munhão da manivelà. Este
moente aumentado constitui um excêntrico e substitui a manivela do mecanismo
original. A Fig. 2.7 mostra um desenho em que o ponto A é o centro do excêntrico
e o ponto D o seu centro de rotação. O movimento deste mecanismo equivale ao
de um mecanismo cursor-manivela com uma manivela de comprimento DA. Uma
desvantagem séria deste mecanismo, entretanto, é o problema da lubrificação
adequada entre o excêntrico e a biela. Isto limita a potência que pode ser trans-
mitida.
dx
V = {[t = rWr sen wrt = rWr sen (}r
Outro mecanismo capaz de gerar movimento harmônico simples é a carne
circular com seguidor radial de face plana, que será apresentado no próximo capítulo.
\
\
\
\
\
\
\
\
\
\
Manivela deslocada. O mecanismo curso r-manivela pode ter a manivela deslo-
cada conforme mostrado na Fig. 2.12. Isto possibilitará um movimento de retomo
rápido. Entretanto, o efeito do retomo rápido é muito pequeno e o mecanismo deve
ser empregado somente onde o espaço for limitado e o mecanismo tiver que ser
simples. •
F
P = 2 tglX.
Pode-se ver que para uma determinada força F quando IX tende a zero, P tende
para infinito. Um britador utiliza este mecanismo para vencer um grande resis-
tência com uma pequena força. Este mecanismo pode ser usado estática ou dinami-
camente, como se vê em muitos dispositivos de fixação de peças.
2.6 Junta de Olclham. Este mecanismo possibilita um meio de ligarem-se dois
eixos paralelos que possuam um pequeno desalinhamento, de modo que possa
haver transmissão de velocidade angular constante entre o eixo motriz e o conduzido.
A Fig. 2.14 mostra um esboço desta junta. Este mecanismo é uma inversão do
garfo escocês.
O mecanismo Peaucellier é um que pode gerar uma linha reta exata. A Fig. 2.16
mostra um esboço onde as peças 3 e 4 são iguàis. As péças 5, 6, 7 e 8 também são
iguais e a peça 2 tem seu comprimento igual à distância 0204' O ponto P descre-
verá uma trajetória que é uma linha reta exata. .
Os mecanismos traçadores de reta têm muitas aplicações; entre estas, os meca-
nismos de indicadores de motores e de disjuntores elétricos são duas aplicações
notáveis.
2.8 Pantógrafo. Este mecanismo é usado como um dispositivo de copiar.
Quando um ponto do mecanismo seguir uma determinada trajetória, outro ponto
do mecanismo, porém de outra peça, descreverá uma trajetória semelhante à anterior,
em uma escala previamente escolhida. A Fig. 2.17 apresenta um esboço do meca-
nismo. As peças 2, 3,4 e 5 formam um paralelogramo e o ponto P está situado numa
extensão da peça 4. O ponto Q está localizado sobre a peça 5, na interseção com a
linha que liga O a P. Quando o ponto P descrever'uma curva, o ponto Q traçará
uma trajetória semelhante, em escala reduzida.
-- --- --
cos f3
-I -.senz-p-se-n-1-·O
Fig. 2.22 Junta universal tipo Hookc (Cortesia de Mechanics Universal Joint Division. Borg-Warner
Corp.)
É necessário um dispositivo de fixação para não deixar a peça 2 girar a não ser
quando acionada pelo pino P. Uma das maneiras mais simples de se conseguir
isso é montando um disco de fixação sobre a peça I. A superfície convexa do disco
coincide com a côncava da peça 2 exceto durante o período de troca de estação.
É necessário cortar uma parte do disco de fixação para permitir o movimento da
peça 2 quando estiver sendo acionada pela peça I. Esse corte, no disco de fixação,
corresponde a um arco de valor igual a duas vezes o ângulo IX.
Se um dos sulcos da peça 2 for fechado, então o prato I dará somente um número
limitado de voltas antes que o pino P esbarre no sulco fechado, interrompendo o
movimento.
Mecanismo de catraca. Este mecanismo é empregado para gerar movimento
circular intermitente a partir de uma peça oscilante ou alternativa. A Fig. 2.30
apresenta os detalhes. A roda dentada 4 recebe movimento intermitente através
do braço 2 e do dente acionador 3. Um dente-retém, 5 impedirá a rotação da roda 4
quando o braço 2 girar no sentido horário preparando-se para outro curso. A linha
de ação PN, entre o dente 3 e os dentes da roda 4, deve passar entre os centros
O e A como indica a figura a fim de que o dente 3 permaneça em contato com a roda
dentada. A linha de ação (não mostrada) entre o dente-retém 5 e a roda dentada
deve passar entre os centros O e B. Este mecanismo tem muitas aplicações, parti-
cularmente em contadores.
Roda de escape
'1 / (acionada pela
/ mola mestra e
trem de engrenagens)
4 A. L. Rawlings. The Science of Clocks and Watches. 2." ed. Pitman. 1948. T. K. Stecle. "Clock-
Escapement Mechanisms". Product Engineering. Janeiro, 1957. pg. 179.
2.13 Síntese. Nos sistemas articulados, estudados neste capítulo, eram dadas
as dimensões do mecanismo e o problema consistia em analisar o movimento
produzido pelo sistema. Um assunto completamente diferente, entretanto, é tentar
dimensionar um mecanismo para dar esse movimento. Este procedimento é conhe-
cido por síntese de mecanismos. Indubitavelmente muitos problemas de síntese
têm sido resolvidos por tentativas, mas foi somente nos anos recentes que foram
desenvolvidas soluções racionais.
Muitos métodos de síntese foram propostos, gráficos e analíticos, e somente o
seu estudo já seria uma matéria. No capítulo 9, Introdução à Síntese, são apresen-
tados diversos métodos para ilustrar os princípios envolvidos.
O.A = 2~
AB= 75mm
mm--r E
R = 75mm E
N
10
1_
2.4 No mecanismo de quatro barras, mostrado na Fig. 2.33, a guia é fixa e
sua linha de centro é um arco circular de raio R. Desenhe o mecanismo em escala
e, por construção gráfica, determine a velocidade angular do bloco 4, para a fase
mostrada. A velocidade angular 0)2 é 1 rad/s. Indique o sentido de 0)4'
2.5 Considerando o mecanismo cursor-manivela, mostrado na Fig. 2.5h,
deduza as equações para o deslocamento, a velocidade e a aceler.ação do cursor em
função de R, L, O, O) e 4>. Não faça aproximações. Considere O) constante.
2.6 A equação aproximada para o deslocamento do cursor, no mecanismo
cursor-manivela, é x = R( I - cos O) + (R2/2 L) sen2 0, sendo O = wt porque w
é constante. Deduza as equações para a velocidade e a aceleração do cursor se
O) não for constante.
I
I O,A = 75mm
O,B = 125mm
~6
j
I
2.11 Se peça 2 do Garfo Escocês, mostrado na Fig. 2.8a gira a 100 rpm, deter-
mine a velocidade máxima e a aceleração máxima da peça 4 para um curso de lOmm.
2.12 A Fig. 2.35 apresenta um mecanismo Garfo Escocês modificado, no
qual a linha de centro da guia é um arco circular de raio r. O raio da manivela é R.
Deduza uma expressão para o deslocamento x do garfo (peça 4) em função de lJ, R e
r. Indique o deslocamento no desenho.
4
mm
1
L
O,A = 18,8mm
O.B = 87,5mm
2.20 A Fig. 2.37 representa um mecanismo de retorno rápido no qual a peça 2
é a motriz. A peça 5 se desloca para a direita durante o curso de trabalho e para
a esquerda durante o curso de retorno rápido. Desenhe o mecanismo em escala e
determine graficamente (a) a razão de velocidades angulares W4/W2 para a fase mos-
trada na figura, e (b) a razão de tempos do mecanismo.
2.21 Deduza as equações de deslocamento, velocidade e aceleração para o
mecanismo de manivela deslocada mostrado na Fig. 2.12. As equações devem ter
forma semelhante às das equações 2.2, 2.3 e 2.4.
C8ntroda
.JL"r manivela
f..-+
'o_o
125mm.
200 mm -+-curlO = 300 mm-1
o_o_--J~-
I
P I
ffi- "
fia. 1.38
.1
02A = 75mm
AB= 175mm
50mm
.L... 1 .
_
2.30 Uma junta de Hooke liga dois eixos a 135° (fJ = 45°) conforme mostrado
na Fig. 2.21. Calcule as velocidades angulares máxima e mínima do eixo conduzido,
para uma rotação constante do eixo motriz de 100 rpm.
2.31 Deduza as equações de deslocamento e velocidade angulares da peça
conduzida de um mecanismo Roda de Genebra (Fig. 2.29). O movimento se inicia
quando o pino acionador entra no sulco da peça conduzida e cessa quando o pino
sai desse sulco. Determine fJ = f(rx), dfJ/arx = f(rx) e use (dfJ/drx) (drx/d.) = dfJ/d.
para determinar uma equação para a velocidade angular da peça conduzida.
2.32 Usando as equações deduzidas no problema 2.31, escreva um programa
de computador e calcule os valores de fI e w2 para rx variando de 60° a 0° em intervalos
°°
de 100. Faça rx = 600no primeiro ponto de contato, 0IP = 45mm, 1 2 = 89mm
e nl = 1 000 rpm (constante).
2.33 Desenhe um mecanismo Roda de Genebra para satisfazer às seguintes
condições: a peça motriz gira continuamente enquanto a conduzida gira intermi-
tentemente, completando um quarto de volta para cada volta da motriz. A distân-
cia entre os centros das peças motriz e conduzida é de 89mm. O diâmetro do pino
acionador é de 9,5mm. Os diâmetros dos eixos das peças motriz e conduzida são
16mm e 25mm, com rasgos de chavetas de 4,8 x 4,8mm e 6,4 x 6,4mm, respecti-
vamente. Desenhe o cubo de cada peça. O cubo da peça motriz deve aparecer por
trás do prato. Os diâmetros dos cubos são 1,75 vezes os diâmetros dos furos.
Determine os ângulos rx e fJ
Carnes
..:....
000
o
o
o
••••••
6
FIg. 3.1 Carne de disco com seguidor radial de face plana.
9 3
Deslocamento
Fig. 3.2 (a) Carne de disco com seguidor radial de rolete. (b) Carne de disco com seguidor deslocado.
de rolete.
A Fig. 3.2a mostra o mesmo tipo de carne com um seguidor de rolete. Com este
tipo de seguidor o centro do role te se deslocará com o movimento desejado. Os
princípios de construção são idênticos aos do seguidor de face plana com exceção
de que o contorno da carne é tangente às várias posições do rolete. Na Fig. 3.2a
pode-se ver, também, que a linha de ação entre a carne e o seguidor não pode estar
ao longo do eixo do seguidor, exceto quando este estiver em repouso (sem movimento
de subida ou retorno). Isto produz uma força lateral no seguidor e pode causar uma
deOexão ou quebra de sua haste. O ângulo existente entre a linha de ação e a linha
de centros do seguidor é conhecido por ângulo de pressão e seu valor máximo deve
ser o menor possível, especialmente em mecanismos de pequeno porte. Atualmente,
esse valor máximo é de 30°. Embora seja possível medir o ângulo de pressão máximo
na construção gráfica de uma carne, muitas vezes é difícil determiná-lo analitica-
camente. Por esta razão será apresentado, mais adiante, um nomograma para deter-
minação do ângulo de pressão máxima em projetos analíticos de carnes. O ângulo
de pressão é constante para qualquer seguidor radial de face plana. O seguidor
mostrado na Fig. 3.1 tem a face perpendicular ao eixo da haste, de modo que o
ângulo de pressão é zero e a força lateral exercida sobre o seguidor é desprezível
comparada com a existente nos seguidores com rolete. Pode-se reduzir o ângulo
de pressão aumentando-se o raio mínimo da carne de modo que a trajetória do
seguidor em relação à carne seja maior para a mesma elevação. Isto equivale a
aumentar o comprimento de um plano inclinado para a mesma elevação, a fim de
reduzir o ângulo de inclinação do plano. Também, numa carne com seguidor de
rolete, o raio de curvatura da superfície primitiva deve ser maior do que o raio do
rolete senão a superfície da carne se tornará ponteaguda.
Às vezes, as hastes dos seguidores de face plana ou de rolete são desloca das
lateralmente ao invés de serem radiais conforme mostrado nas Figs. 3.1 e 3.2a.
Isto é feito por razões estruturais ou no caso do seguidor de rolete, com a finalidade
de reduzir o ângulo de pressão no curso de elevação. Deve-se notar, entretanto,
que embora o ângulo de pressão seja reduzido durante o curso de elevação, no curso
de retorno ele será aumentado. A Fig. 3.2b mostra uma carne e um seguidor
deslocado, com a mesma escala de deslocamento e o mesmo raio mínimo usados na
Fig. 3.2a. Se a direção do movimento de um seguidor deslocado, de face plana,
for paralela a uma linha radial da carne, resultará a mesma carne obtida com um
seguidor radial. Entretanto, o comprimento da face do seguidor deve ser aumentado
devido ao deslocamento haste.
3.2 Carne de Disco com Seguidor Oscilante. A Fig. 3.3 mostra uma carne de
disco com um seguidor de face plana, oscilante. Usando o mesmo princípio de
construção empregado para a carne de disco com seguidor radial, gira-se o seguidor
em torno da carne. Ao mesmo tempo o seguidor deve ser girado. em torno de seu
centro de rotação, segundo os deslocamentos angulares correspondentes à cada
posição indicada na escala. Hú diversas maneiras de se girar o seguidor em torno
de seu centro. O método indicado na Fig. 3.3 é usar a interseção de dois arcos de
circunferências (por exemplo, o ponto 3') para determinar um ponto da face do
seguidor em sua nova posição, após girar em torno de seu centro e em torno da carne.
O primeiro desses dois arcos tem como raio a distância do centro da carne até a
posição 3 da escala de deslocamento e como centro de curvatura o centro de rotação
da carne. O segundo arco é traçado com centro de curvatura situado no centro de
rotação do seg~idor após ter girado até a posição 3 e usando para o raio a distância
do centro do seguidor até a escala de deslocamento. A interseção desses dois arcos
será o ponto 3'. Devido ao número infinito de retas que podem passar pelo ponto 3',
é necessário ter-se uma informação adicional para determinar a posição correta
da face do seguidor correspondente ao ponto 3'. Conforme mostrado na figura,
isto foi conseguido por uma circunferência tangente ao prolongamento da face do
seguidor na posição zero. Na figura, houve coincidência dessa circunferência com o
diâmetro externo do cubo do seguidor. Essa circunferência é, então, traçada em cada
posição do centro do seguidor. Para se determinar a posição 3 da face do seguidor
traça-se uma reta que passa pelo ponto 3' e é tangente à circunferência do cub"
do seguidor em sua posição 3. Repetindo-se este processo, obtém-se um poligono
formado pelas diversas posições da face do seguidor. A partir deste polígono
desenha-se o contorno da carne.
A Fig. 3.4 mostra uma came de disco com seguidor oscilante, com rolete. O
procedimento para a determinação dos pontos 1',2',3' etc. é semelhante ao indicado
na Fig. 3.3. Entretanto, neste caso, estes pontos são as posições do centro do rolete
determinadas pela rotação do seguidor em torno da carne. Taçam-se as circun-
ferências correspondentes à cada posição do rolete e o contorno da carne é tangente
a essas circunferências. Deve-se notar que num projeto real seriam usadas divisões
menores de modo a minimizar o erro do contorno da carne. Deve-se mencionar
também que o mesmo procedimento pode ser empregado no projeto de uma carne
com seguidor oscilante, de rolete, como o usado para uma carne com seguidor radial
deslocado.
Embora a maioria das carnes em uso seja dos tipos já mencionados, há muitos
outros, alguns dos quais encontram grande aplicação. Nas seções seguintes serào
abordados três desses tipos.
3.3 Carne de Retorno Comandado. Em uma carne de disco c um seguidor radial.
freqüentemente é necessário que o retorno do seguidor seja comandado pela carne
e não sob a ação da gravidade ou de uma mola. A Fig. 3.5 mostra um mecanismo
deste tipo em que a carne comanda o movimento do seguidor não somente durante
a elevação como também no curso de retorno. Necessariamente. o movimento de
retorno deve ser o mesmo que o de elevação, porém, no sentido oposto. Esta carne
também é chamada de carne de diâmetro constante.
Este tipo de carne pode também ser projetado empregando dois seguidores de
rolete no lugar dos seguidores de face plana. Se for necessário ter-se um movimento
de retorno independente do movimento de elevação, devem-se usar dois discos,
um para a elevação e outro para o retorno. Estas carnes duplas podem ser usadas
com seguidores de rolete ou de face plana.
3.4 Carne Cilíndrico. Este tipo de carne encontra muitas aplicações, particular-
mente em máquinas opera trizes. Talvez o exemplo mais comum, entretanto,
seja a alavanca niveladora do molinete de vara de pescar. A Fig. 3.6 mostra um
desenho onde o cilindro gira em torno de seu eixo e aciona um seguidor que é guiado
por uma ranhura exist~nte na superfície do cilindro.
3.5 Carne Invertido. Às vezes é vantajoso inverter o papel da carne e do seguidor
e deixar que o seguidor comande a carne. Esta inversão encontra aplicação em
máquinas de costura e outros mecanismos de natureza semelhante. A Fig. 3.7
mostra o esboço de uma carne de placa onde o braço oscila, causando um movimento
alternativo do bloco por ação de um role te dentro da ranhura da carne.
Bloco t
Antes de se determinar o contorno de uma came é necessano selecionar o
movimento segundo o qual se deslocará o seguidor, de acordo com as exigências
do sistema. Se a velocidade de operação deve ser baixa, o movimento pode ser
qualquer um dos movimentos comuns, por exemplo, parabólico (aceleração e
desaceleração constantes), parabólico com velocidade constante, harmônico simples
ou cicloidal.
O movimento parabólico possui a mais baixa aceleração teórica para valores
determinados de elevação do seguidor e rotação da came, dentre os movimentos
citados e por esta razão tem sido empregado em muitos contornos de cames.
Entretanto, em trabalhos a baixas velocidades isto tem pouco significado. O
movimento parabólico pode ou não ter intervalos iguais de aceleração e desacele-
ração, dependendo das exigências do problema. O movimento parabólico também
pode ser modificado para incluir um intervalo de velocidade constante entre a
aceleração e a desaceleração; este movimento é muitas vezes denominado de
velocidade constante modificada.
O movimento harmônico simples apresenta uma vantagem de, ao empregar
um seguidor radial de rolete, proporcionar um ângulo de pressão máximo menor
do que no movimento parabólico com intervalos de tempo iguais ou no movimento
cicloidal. Isto permitirá que o seguidor tenha apoios menos rígidos e maior trecho
em balanço. Também menos potência será necessária para operar a came. Por
estas razões o movimento harmônico simples é o preferido entre os outros tipos.
Depois de selecionar o movimento do seguidor, é necessário determinar-se
a escala de deslocamentos e marcá-Ia sobre a haste do seguidor, conforme mostrado
na Fig. 3.1. As elevações podem ser calculadas, porém, são determinadas com mais
facilidade gra(icamente, plotando-se uma curva deslocamento-tempo .
..PÍot~ 'ofgráfico deslocamento-tempo é necessário determinar primeiro
o ponto de inflexão se o movimento for parabólico ou uma modificação deste.
Para os movimentos harmônico simples e cicloidal, o ponto de inflexão é deter-
minado automaticamente pelo método de geração da curva. O ponto de inflexão
de um movimento parabólico estará no meio da escala de deslocamentos e da escala
de tempos se os intervalos forem iguais. A determinação dos pontos de inflexão
de um movimento parabólico modificado é um pouco mais complicada, como será
visto a seguir.
Consideremos um ponto deslocando-se com movimento uniforme modificado,
onde parte do repouso com aceleração constante, em seguida passa a ter velocidade
constante e finalmente chega ao repouso com desaceleração constante. Os pontos
de inflexão podem ser determinados especificando-se os intervalos de tempo ou de
deslocamento correspondentes a cada tipo de movimento. A Fig. 3.8 indica uma
construção gráfica para determinar os pontos de inflexão A e B quando são dados
}'
o'
1 2 3 4
Tempo t ou ângulo 8 da came
wr 1800
w ângulo de rotação da carne para elevação L do seguidor
2 3 4 5
Tempo t ou ângulo () da came
Tempotou
ângulo 8 da came
s c-s
~t * G 1
I L S=L ---se"2,..-
I 2,.. (J
8)
I.-~~ fJ
V.
lU.;_j(1-COS2"'f)
A
r='\:;fJ A- ~f (se" 2,..f)
1---13~
v~ v •• t [18,29265(t) 2
~ 103,90200(t)
,
: 160,38930(f)
5
A e - 95,26755( t) + 20,48760( t) ]
~. A-~ ['36,58530(t)-415,60800(~)
- 571,60530(tY + 143,41320(t)]
+801,946SO(tY
- 288,87390(~)
5 + 143,41320(t) 6J
S
D
(a)
O
A
I
I
V I
I
I
I (b)
I
J
IE
O
(e)
fi
Fig. 3.16
Combinam-se as velocidades e as acelerações, de modo a não apresentarem
descontinuidades. Estas curvas estão mostradas na Fig. 3.16b e c. Na Fig. 3.16c,
pode-se ver que não há "jark" ou segunda aceleração em qualquer instante do ciclo.
dR d
/ = diJ = dO (C + 1(0)]
Se o diagrama de deslocamento é dado por uma equação matemática S = /«(});
então R e / são determinados facilmente das Eqs. 3.1 e 3.4. Da Eq. 3.4 pode-se ver
que o comprimento mínimo da face do seguidor independe do raio mínimo da carne.
Também, o ponto de contato está na posição mais afastada da linha de centro do
seguidor quando a velocidade do seguidor é máxima. Quando o seguidor se afasta
do centro da carne com velocidade positiva, I é positivo e o contato ocorre acima do
eixo do seguidor, na Fig. 3.17. Quando o seguidor se move em direção ao centro
da carne, a velocidade é negativa e o valor negativo de / indica que o contato se
realiza abaixo do eixo do seguidor.
o raio mínimo C para evitar uma ponta ou bico sobre a superfície da came
pode ser determinado com facilidade analiticamente. Uma ponta ocorre quando
dx/dO e dy/dO forem iguais a zero. Quando isto acontece, forma-se uma ponta na
carne conforme mostrado em x, y na Fig. 3.18. Para demonstrar isto, consideremos
que a linha de centro do-seguidor tenha girado de um ângulo O e que o contato entre
a face do seguidor e a ca~e ocorra no ponto (x, y). Mais adiante, quando o seguidor
for girado de um pequeno ângulo dO, o ponto de contato (x, y) não mudará por
causa da ponta, ficando ainda em x, y.Assim pode-se ver que dx/dO = dy/dO = O.
dx
dlJ
A soma [f(O) + f"(O)] deve ser inspecionada para todos os valores de O para
determinar seu valor algébrico mínimo. É necessário usar o valor mínimo de modo
que C seja suficientemente grande para assegurar que a Eq. 3.9 não se anule para
qualquer valor de O. Essa soma pode ser positiva ou negativa. Se for positiva, C
será negativo e não terá significado prático. Neste caso, o raio mínimo será deter-
minado pelo cubo da carne ao invés de sê-Io pela função f(O).
Pode-se deterniinar os pontos do contorno da carne pelas Eqs. 3.5 e 3.6 que
dão as coordenadas cartesianas, ou calculando R e I para diversos valores de O.
Em geral, o segundo método é mais fácil, mas em ambos os casos os pontos devem
ser ligados com o auxílio de uma curva francesa para a obtenção do contorno da
carne. Na prática, entretanto, raramente é necessário desenhar o perfil da came em
escala. Depois que o raio mínimo C tenha sido determinado e os deslocamentos R
tenham sido calculados, a came pode ser confeccionada. Para tal, o comprimento
da fresa deve ser maior do que o dobro do valor máximo de I. Durante a usinagem,
o eixo da fresa deve estar paralelo ao plano da carne.
Exemplo 3.2
A fim de ilustrar o método de escrever as equações de deslocamento consi-
deremos as seguintes condições: um seguidor de face plana é acionado em um
deslocamento total de 37\Smm. No início do ciclo (deslocamento zero), o seguidor
repousa durante 1r./2 radíànos. Em seguida eleva-se de 37,5mm com movimento
cicloidal (Curva C-S de K.loomok e Muffley) em 1r./2 rad. Depois repousa durante
1r./2 rad e então retoma 37,5mm com movimento cicloidal (C-6) em 1r./2 rad.
A Fig. 3.19 mostra um esboço do diagrama de deslocamento.
s
L
o~,
S= L [.!-
P
_1_·sen 21r.(J ]
21r. P
Deve-se mencionar, ao se escrever a relação S =f«(J), que o valor de S sempre deve
ser medido a partir do eixo das abscissas e o valor de (J a partir do eixo das ordenàdas.
Na equação precedente, entretanto, (J é medido do ponto A e não do ponto O.
Portanto, reescrevendo a equação usando (J' conforme mostrado na Fig. 3.19,
(J' 1 21r.(J' ]
S.A.B = L [ T-Tisen -p-
(J' = (J-~
2
S ~~ L [J!J~_ rr/2) __ 1_ sen 2rr(e p rr/2) ]
AB P 2rr
S
AB
= -75
rr
( e--rr)
2
75
--sen(4e-2rr).
4rr
L 1- -e" 1
+ -2rr sen 2rr -e" ]
[ p p
e" -- e - ~2
p=~ 2
75e
SCD = 150--
1t
+ -4751t sen (4e-61t)
4 Também pode ser usada a equação de Kloomok e Muffiey S = (L/2) (1 - cos n()/{3) para o harmô-
nico H-S.
onde r é o raio girante e ()r o ângulo girado pelo raio girante para obtenção do movi-
mento harmônico (ver Fig. 3.11). Para os dados apresentados,
Para se determinar o raio mínimo, a soma C + f«()) + f"«()) deve ser maior do
r que zero. Substituindo os valores de f«()) e f"«()) e simplificando,
f"
5 M. Kloomok e R. V. Muffiey, "Plate Cam Design - Radius of Curvature", Prod. El1g., Setembro
1955.
do rolete, R,! deve ser menor do que Pmin' onde Pmin é o valor mínimo do raio de
curvatura da superficie primitiva em um determinado trecho da came. Havendo
diversos tipos de curvas, sobre a superficie da came, pelas quais o seguidor irá
passar, cada trecho deverá ser verificado separadamente. Como é impossível
haver um rebaixo numa parte côncava da superficie da came, somente as partes
convexas devem ser verificadas.
Superf(cle
--),< primitiva
p "'+,
,,
"\,
\
~
onde R =f(cf» e as duas primeiras derivadas são contínuas. Pode-se usar esta
equação para determinar o raio de curvatura da superficie primitiva da came.
Para este caso, f(O) = f(cf». Da Eq. 3.10
R = Ro + f(O)
dR = f'(O)
dO
~R = f"(O)
dOr
I I I I '"
LlRo = 2,00
1,75 i'. y// :'\
/ -
1,4 1,50
0 1,2
1,25 r." w;: ~~ f-
~ ,
li- ~ ::~ f--
'11,0
Q. ~ll,OO
0,8 ~ ~ 0,80
,,=~,4O
/' 0,20
/"
0,2 --
° 10 15 20 30 40 60 80 100
Ângulo de rotação da came. 13.graus.
.---;;;~I
/,....-: //~~~
L/Ro.
/ 0 '? ~ t?li'I
0.01 ••...
0,02 "-
/ // J'l /' ~ V
0,03•.....
0,04 ~
K\ /~ 'h ít' ~ '/
0°,6
o,06..•...
~
1°,5
04
, / X 'l/ ~ ~ ~
v~
Q.
--O,OS
/ / '~ .~
~ 0,10
,/
/' V~ V~ ~~ ~ ~
...•0,20
..•... 0,30
Fig. 3.23 Movimento cicloidal. (Fonte: M. Kloomok & R. V. Mumey, Plate Cam Design Radius
of Curvature," Prod. Eng., setembro 1955.)
./
/'
I--'"
/ /
/'
// ....I-
// 1/ ....~
...- -
~
/.v I-
1,6
LIRo = 2,00 r-- ~
1.75
1// / V -- -
....- ....-I-
0
~ 1,SOr-- ~/~ / V
'i 1,4
~
1,2
1,0
1.25
1.00
/,
/// V
/A ••.......
--- - - I-
h '/
" \'~ 0,80
0,60
/. ~ r:; ,
j; V
"
0,40
0.20
0,4
:/
0,2 ./ /. ~
°10
- 15 20 30 40 60 SO 100 200
Ângulo de rotaçãO da carne, 13,graus.
/"
/./
--'/;::::
?;
'/ ~
~~
'7
h
,/ V
L/RO=O,O~~ / '/j ~ ~ ~
0.02 ~
Y
0,03....•••....
/ / // '// / I
.e:.0°,6 O,~~
0,06 ~
.~/ /~ / fi
'i 0,5
~'O,4 /' 6( '/ ~ X / /j
0.3 / / // ~ ~ '/ ~& :ZO,OS
./
/ V~ /h ~ ..- / ~
"'0.10
.......
0,20
,/ .....•
0.40
V /' ~ "-
--
~~
-----
/~ ~ ~ '-0,80
~
10 15 20 30 40 60 80 100 ISO
Ângulo de rotaçio da carne, 13,graus.
Fig. 3.24 Movimento harmônico. (Fonte: M. Kloomok & R. V. Muffiey, "Plate Cam Design Radius
of Curvature," Prado Eng., setembro 1955.)
,/'
/ /'"
/ '/ ",......
// '/ ~
/ // '/ ~
LIRo = 2,00 -r-., h/~7 /.- ~
1,6 1,75
1,50 -f..,..
W 0/-- '--
0
~
-:s 1,4
.r 1,2 1,25
1,00 ...•.•
/
0 /" L.---
/".A V_
-
/. ~ \~\ 0,60
0,80
/'
"
0,40
~~ 0,2n
~ '/
Iií""
~ ~
15 20 30 40 60 80 100 200
Angulo de rotaçfo da came, {l, graus.
1,0
0,9
0,8
0,7
0 0,6
~
1°,5
Q.
0,4
0,3
0,2
0,1
° 5 10 15 20 30 40 60 80 100 150
Angulo de rotaçfo da came. {l. graus
Fig. 3.25 Movimento polinomial de 8° grau. (De M. Kloomok e R. V. Muffley. "Platc Cam Design
- Radius of Curvature", Prod. Eng., Setembro 1955.)
Nestas curvas, P é o ângulo de rotação da carne para cada trecho e L é a elevação
correspondente. A Fig. 3.23 apresenta as curvas para o movimento cicloidal,
a Fig. 3.24, para o movimento harmônico simples e a Fig. 3.25, para o movimento
polinomial de 8° grau. Por meio dessas curvas pode-se determinar se Pmin é maior
ou menor do que R•.
~=2=040
Ro 37,5 '
Pmin = 022
Ro '
6 M. Kloomok e R. V. Muffiey, "Plate Cam Design - Pressure Angle Analysis", Prado El1g .• Maio
1955.
oc' = tg-1 __C'E
CE
Quando !'i() tende a zero, os ângulos OCE e ACC' tendem para 90°. Ao mesmo
tempo o segmento CD tende para o comprimento do arco CF, igual a R!'i() e ambos,
CD e CF tendem para CE. Portanto,
Fig. 3.27 Nomograma para determinar o âllgulo de pressão mâximo. (Cortesia de E. C. Varnun,
Barber - Colman Company.)
18,75
Ro = O,26 = 72mm
Se o espaço não permite tal valor de Ro, f3 pode ser aumentado e a came deve
girar mais rápido para conservar o mesmo tempo de elevação.
3.8 Came de Disco com Seguidor Oscilante de Rolete. Na Fig. 3.28 vê-se o
início do traçado de uma came de disco com seguidor oscilante de rolete. O ângulo
de elevação t/J é função do ângulo de rotação da came fJ. Embora a came gire de fJ
para o ângulo de elevação t/J, o raio R gira segundo o ângulo (jJ. Especificando-se
valores de R e (jJ, é possível obter-se o contorno da came8•
------1--
--- ----
Circunferência
de base
S2 + R2 ~p
cos r = 2 SR
P + S2 _R2
cos ~ = 21S o
IX = [u o + f( O)] - ; - y.
9 F. H. Raven, "Analytical Design of Disk Cams and Theree - Dimensional. Cams by Independent
Posltion Equations", ASME Transactions, Série E, Vol. 26, N." I, pp 18-24, Março, 1959.
A fim de se obter uma expressão para o ânguio y, determinam-se duas equações
de posição, independentes, para o ponto A, centro do rolete. A primeira equação
é obtida seguindo-se o trajeto (O-D-A) e a outra, seguindo-se o trajeto (O-B-O'-A).
~
_____ ~IB
R = re,d + pe'Y
R = a + bi + leia
db dy da
- r senb ---pseny -- = -/sena--
dO dO dO
db, dy da
r cosb dO + P cosy dO = I cosa dO
Para uma rotação infinitesimal da carne, p pode ser considerado como constante.
Assim, o ponto D, o centro de curvatura da carne no ponto de contato e r podem
ser considerados como fixos à carne para um acréscimo de rotação dO. Portanto,
o valor de db é igual a dOe como b diminui quando Ocresce, segue-se que db/dO = - 1.
Também, da/dO = [(O). Portanto,
t _
gy -
r senb
r cosb
+ I [(O)
+ I [(O)
seM
cosa
I t ir JJ()hr-, ( ln ( l.-
,
I
' J •.
11''
)' 1
f
Os termos r cosb e r senb podem ser calculados das ijqs. 3.23 e 3.24, dabdo
b + I seM [1 + [«())] ~
tgy = a + I cosa [1 + [(O)]
que, quando substituída na Eq. 3.20, dará o ângulo de pressão IX. Para se deter-
minar IXmax' será necessário o emprego de gráficos semelhantes aos dados por
KIoomok e Muffley na nota de rodapé n.O 6:
Para se calcular o raio de curvatura p, é necessário primeiro derivar a Eq. 3.27
em relação a O. Substituindo dyjdO da Eq.J.26 e com o auxílio das Eqs. 3.19, 3.23
e 3.27, obtém-se a seguinte equação para p:
[C2 + D2 ]3/2
P = -(C-2-+-D-2~)[-I-+-[-(O-)]---(-aC-+-bC)~'
'-[-(-O)-+--(a--se-na---b-co-s-a)-l-rr-'(-O)
C =a + I cosa [1 + [(O)]
D = b + I seM [1 + [(O)]
Para evitar o rebaixo, p deve ser maior do que o raio do rolete. Portanto, é
possível determinar-se Pmin para cada posição do perfil da carne. Para isso, é neces-
sário o emprego de gráficos semelhantes aos dados por Kloomok e Muffley na nota
de rodapé n.O S.
3.9 Cames Tridimensionais. Este tipo de carne é difícil de ser projetado e
fabricado, porém, encontra grande aplicação em mecanismos de direção de tiro.
A Fig. 3.30 mostra um esboço de uma carne tridimensional, onde a elevação z
do seguidor é função da rotação y e da translação x da carne.
Um problema que pode ser resolvido de modo muito simples, usando-se uma
carne tridimensional, é o de calcular o alcance horizontal de um alvo aéreo sendo
dadas a elevação e a altura do alvo.1o Calcula-se o alcance horizontal usando-se
a relação Ro = Ho cotg Eo, retirada do triângulo mostrado na Fig. 3.31. Esta
expressão é calculada no diretor de tiro por uma carne tridimensional que gira
proporcionalmente à altura H o do alvo e se desloca ao longo de x proporcionalmente
ao alcance horizontal Ro' A elevação do seguidor representa o ângulo de elevação
Eo' Depois que a altura do alvo tiver sido introduzida na carne, por rotação, a
translação da carne produzirá uma elevação do seguidor, indicando o ângulo de
elevação. Quando este ângulo de elevação se igualar com a elevação da linha de
visada, será indicada a distância horizontal correta.
8000 pés
(altura I
1 J "PrincipIes of Operation, Prediction Mechanism, aIi.d Ballistic Cam of Sperry M-7 Antiaircraft
Fig. 3.34
3.5 Uma came de disco gira no sentido horário e aciona um seguidor oscilante
de face plana segundo um ângulo de elevação total de 20", de acordo com os dados
a seguir.
o 0,0
30 1,5
60 5,5
90 10,0
120 14,5
150 18,5
180 20,0
210 18,5
240 14,5
270 10,0
300 5,5
330 1,5
360 0,0
o 0,00
30 1,27
60 4,32
90 9,65
120 17,00
150 23,40
180 25,40
Desenhe a carne empregando um raio mmlmo de 25 mm. Usando proporções
razoáveis complete o esboço do seguidor.
3.8 Uma carne de retorno comandado gira no sentido anti-horário e aciona
um seguidor, tipo garfo, de roletes. Desenhe a carne empregando os dados de movi-
mento do problema 3.7 para a elevação. O raio mínimo deve ser 25mm. Os diâ-
metros dos roletes são de 19 mm. Usando proporções razoáveis, complete o
esboço do garfo que suporta os roletes.
3.9 Um seguidor oscilante de rolete move-se segundo um ângulo total de 60"
e aciona uma carne invertida, como a mostrada na Fig. 3.7. Os dados do movimento
são os seguintes:
0,0 0,0
4,5 1,5
16,0 6,0
30,0 12,5
44,0 19,0
55,5 23,5
60,0 25,0
A carne deve deslocar-se para cima e para a direita a um ângulo de 45°, quando o
seguidor girar no sentido anti-horário. O movimento do seguidor é simétrico em
relação à linha de centro vertical. A distância entre o centro do rolete e o centro de
rotação do seguidor é de 75 mm e o diâmetro do rolete é de 16 mm. O bloco da
carne mede 75 mm por 100 mm. Desenhe a ranhura que deve existir no bloco da
carne.
3.10 Prove que é correto o método de determinação dos pontos de inflexão
para intervalos de tempo conhecidos, conforme indicado na Fig. 3.8.
3.11 Prove que é correto o método de determinação dos pontos de inflexão
para deslocamentos conhecidos, conforme mostrado na Fig. 3.9.
3~12 Prove que é correto o método de construção de uma parábola, mostrado
na Fig. 3.10.
3.13 Trace o gráfico deslocamento-tempo para um seguidor que deve ter uma
elevação total de 37,5 mm. O movimento é iniciado com um trecho de aceleração
constante em 67° de rotação da carne, passando à velocidade constante em 90"
e desaceleração constante em 90°: o seguidor repousa em 22,5° e então retoma
com movimento harmônico simples em 90°. Use uma abscissa de 100 mm de compri-
mento.
3.14 Trace o gráfico deslocamento-tempo para um seguidor que se eleva de
19 mm com movimento harmônico simples em um quarto de volta da carne, repousa
durante 45°, torna a se elevar de 19 mm durante 90°, repousa durante 22,5° e então
retoma 38 cm com movimento parabólico em um quarto de volta, seguindo-se um
repouso de 22,5°. Use uma abscissa de 160 mm de comprimento.
3.15 Trace o gráfico deslocamento-tempo para um seguidor que se eleva de
38 mm em meia-volta da came de modo que nos primeiros 9,5 mm tenha aceleração
constante, nos próximos 19 mm velocidade constante e aceleração constante nos
9,5 mm restantes. O retorno é um movimento harmônico simples em meia-volta
came. Use uma absçissa de 150 mm de comprimento.
3.16 Trace o gráfico deslocamento-tempo para um seguidor que tem uma eleva-
ção total de 32 mm com aceleração constante durante 90" e desaceleração cons-
tante para 45° de rotação da came. O seguidor retoma 16 mm com movimento
harmônico simples durante 90", repousa por 45° e retoma 16 mm com movimento
harmônico simples em 90" de rotação da carne. Use uma abscissa de 160 mm de
comprimento.
3.17 O seguidor radial de face plana, mostrado na Fig. 3.35, tem movimento
de translação alternativa sob a ação de uma came de disco circular que gira em torno
do eixo 02' (a) determine as expressões para o deslocamento R do seguidor e para
a distância I entre o ponto de contato e a linha de centro, em função do ângulo (J,
do raio r e do deslocamento b. (b) trace um gráfico do deslocamento R em função
do ângulo de rotação (J para uma volta da came. Chame de L a distância entre as
posições extremas do curso do seguidor. Determine o valor de L (c) identifique
o tipo de movimento realizado pelo seguidor.
V=O V= VI V = VI V=O
A=O A = O A = O A=O
relação que deve existir entre /33 e /34 para combinar as acelerações no ponto D.
3.25 Determine (a) a relação entre os ângulos Pt e P2 entre as elevações Lt e L2
para combinar uma curva cic10idal C-I com uma curva de velocidade constante e
(b) a relação para combinar uma curva de velocidade constante com uma çurva C-4.
3.26 Estabeleça as equações que relacionam as elevações Lt e L2 e os ângulos
Pt e P2 para a combinação de: (a) movimento cicloidal com harmônico; (b) movi-
mento cicloidal com velocidade constante; (c) movimento harmônico com cicloidal;
(d) movimento harmônico com velocidade constante. A combinação deve ser
feita quando as acelerações forem nulas.
3.27 Determine (a) a relação entre os ângulos Pt e P2 e entre as elevações
LI e L2 para combinar um movimento cic10idal C-I com o harmônico H-2 e (b) a
relação para combinar uma curva H-3 com uma C-4.
3.28 Determine (a) a relação entre os ângulos P1 e P2 e entre as elevações
LI e L2 para combinar um movimento harmônico H-I com um cic10idal C-2 e
(b) a relação para combinar uma curva C-3 com uma H-4.
3.29 Determine (a) a relação entre os ângulos Pt e P2 e entre as elevações para
combinar o movimento harmônico H-I com uma curva de velocidade constante e
(b) a relação para combinar uma curva de velocidade constante com uma curva H-4.
3.30 Um seguidor deve se deslocar com velocidade constante durante um
trecho da elevação e também do retorno. É possível combinar movimentos harmô-
nicos com estas curvas de velocidade constante e não resultar segunda aceleração
infinita? Caso afirmativo, recomende as curvas que devem ser usadas e esboce o
diagrama de deslocamento mostrando as curvas.
3.31 Determine (a) a relação entre os ângulos P I e P2 e entre as elevações
LI e L2 para combinar um movimento harmônico H-5 com um movimento poli-
nomial de oitavo grau P-2 e (b) a relação para combinar o movimento harmônico
H-2 com o polinomial de oitavo grau P-2.
3.32 Escolha uma combinação de movimentos cicloidal, harmônico e polino-
mial de oitavo grau que não resulte segunda aceleração infinita.
3.33 Determine (a) a relação entre os ângulos P I e P2 e entre as elevações
Lt e L2 para combinar um movimento polinomial de oitavo grau P-I com oharmô-
nico H-6 e (b) a relação para combinar o movimento polinomial de oitavo grau
P-I com o harmônico H-3.
3.34 Escolha uma combinação de movimento harmônico com polinomial
de oitavo grau que não resulte segunda aceleração infinita.
3.35 Um seguidor se desloca com movimento harmônico H-I, elevando-se
25 mm em 7t/4rad de rotação da carne. O seguidor então se eleva de mais 25 mm com
movimento cic10idal C-2, para completar o curso de elevação. O seguidor repousa
e retorna 25cm com movimento cic10idal C-3 e os 25 mm restantes com movimento
harmônico H-4 em 7t/4 rad. (a) determine os ângulos de rotação da carne para os
movimentos cic10idais e para o repouso combinando velocidades e acelerações.
(b) determine a equação para o deslocamento S em função de () para cada tipo de
movimento, tendo como origem das abscissas o ponto O, origem dos eixos coorde-
nados, de modo que o deslocamento possa ser calculado para qualquer ângulo ()
usando-se a equação adequada.
3.36 No diagrama de deslocamento da Fig ..3.39, deseja-se obter uma elevação
total de 37,5 mm com um seguidor radial de face plana combinando o movimento
cicloidal C-I com o harmônico H-2. (a) usando os dados do diagrama, determine
o ângulo P2' referente ao movimento harmônico, a fim de que haja continuidade
de velocidades e de acelerações em B, ponto de transição entre os dois movimentos.
(b) determine o comprimento máximo teórico da face do seguidor necessário para
os dois movimentos.
3.37 Uma carne de disco comanda um seguidor radial de face plana com movi-
mento harmônico simples. O seguidor se eleva e retorna durante uma volta da carne.
Sendo o deslocamento total 50 mm e o raio mínimo 25 mm, determine as equações
paramétricas (x e y) do contorno da carne. Elimine o parâmetro para obter a equação
do contorno da carne. Determine o comprimento teórico da face do seguidor.
3.38 Um seguidor radial de face plana é acionado segundo um deslocamento
total de 40 mm. O seguidor sobe 10 mm com aceleração constante durante 60"
de rotação da carne, 20 mm com velocidade constante durante 60" e os restantes
10 mm com desaceleração constante durante 60". O seguidor repousa em 45° e
retoma com movimento harmônico simples quando a carne completa uma volta.
Para cada tipo de movimento escreva a equação do deslocamento S em função
do ângulo () de rotação da carne, usando como origem o ponto O, origem dos eixos
coordenados de modo que o deslocamento possa ser calculado para qualquer ângulo
() usando-se a equação adequada. Calcule o raio mínimo C e o comprimento
máximo de contato 'máx para cada tipo de movimento. Especifique o raio mínimo
da carne e o comprimento da face do seguidor.
3.39 Um seguidor radial de face plana é acionado segundo um deslocamento
total de 38 mm. O seguidor se eleva de 25 mm com aceleração constante durante
120"de rotação da carne e os restantes 13 mm com desaceleração constante durante
60". O seguidor retoma com movimento harmônico simples em 900 e repousa
durante o restante da revolução da carne. Complete a solução conforme o pedido
do problema 3.38.
3.40 No desenho mostrado na Fig. 3.40, a carne de disco é empregada para
posicionar o seguidor radial de face plana em um mecanismo de cômputo. O
perfil da came deve ser projetado para dar um deslocamento S ao seguidor, de
acordo com a função S = k (}2, partindo do repouso, quando a came girar no
sentido anti-horário. Para 60" de rotação da came, a partir da posição inicial, a
elevação do seguidor é de 10 mm. Determine analiticamente as distâncias R e I
quando a came tiver girado de 45° a partir da posição inicial. Verifique a exis-
tência de pontas no contorno da came durante a rotação de 60".
a polia I, Q traçar~ma
º
Coloque um lápis nº-E~nto Q, sobre o fiQ.LgUie a polia 2 no sentido an..ti:!J...2rário.
Em relação ao papel; pô'tÚo Q deseJ:e.Y.eJ:á uma linha reta, enquanto que em reta~o
evolvente n(l.cartolina. A mesma evolvente poderia ser
gerada cortando-se o fio em Q e desenrolando-o da polia I, mantendo-o tenso.
~~JJma cartolina é agora fixada na PQliçU (Fig. 4.3b) ~ o processo érepetido"ger~-se
uma evolvente nest'!<;artolina.Se as cart()linas são agora cortadas ao 10ngoQas
evolventes, forma~se um lado de UII!dente em ambas as polia$.1._~_2. A evolv~nte
da polia I pode serus-ada para impelir~~lvente da polia 2..~ razão -.<tasveloci-
dades anguJ,!res será constante por9.l!..e~inha de ação,ql!.~~o process()de cons-
trução é norrri~l1às evolventes no ponto de contato Q, corta a linha de centros em um
ponto fixo. Como no~so das polias com Ofiõ"Cruzado, a relação das velocidades
angulares será inversamente proporcional'aos--<i3Imriros das polias. '-
S~ºistªll.çja entre centros fo~ modificada, a evolvente I aindajl!ill.~ a
evolvent~2, mas um,Lontra parte das duas evolventes estará ªgora em contato.
Enquanto os .diâmetros
será a mes~a.
-, ,_.- -
--,._---- das polias_nJo forem modificados,
-,----
a relaçãodas-~e-Iocidãdes
• I d..~}pcress(I(J
'PEr' • • ~
(ou O2
d o ponto d a evo Ivente
a
e Q) ~Ǻ.Il._~ . ! o como angu.o e u Ica ao
onde está havendo contato. Se na Fig. 4.4, o ponto de interseção da linha de ação
e da linha de centros é chamado de P, a relação das velocidades angulares será
inversamente proporcional aos segmentos em que este ponto dividir a linha de
centros.
Ângulo de incidência
frontal
Fig.4.4
\ -
É possível traçar circunferências passaJldo por P usando primeiro O, como
<:ent!o e depois 02' cotl!.0mostra a Fig 4 5.. 0 ..ponto P é chamado de ponto [11itlli-
tivo e as circunferências que pa!!!iam-PQr.. ele sãQ~onbecidas como circun(er~ncias
e.rimitivas. Pode-se provar Que Q..uªndoae.vo1YeD~e1 impele a evolvente 2, as duas
j::ircuºJ~rências primitivas movem-se um.1 em relacão à outra e~IEento puro.
A relação das velocidades angulares é. inversamente proporcional aos raios (lãs
duas circunferências primitivas porque os segmentos em que P divide a linha de
centros agora são os raios destas circunferências. Se.o diâmetro da circunferência
? primitiva 1 é dI e o da circunferência 2 é d2, (1)1 = d2/dl• Será mostrado em
(1)2
A Fig. 4.6 mostra uma evolvente que foi gerada a partir de uma circunferência
de base de raio r b. A evolvente contém dois pontos A e B com raios correspondentes
rA e rB e ângulos de incidência frontal OCA e ocB• É fácil obter uma relação para esses
raios porque a circunferência de base é a mesma para qualquer ponto em conside-
ração.
Então,
r
COS ocB = -Â- COS OCA
rB
DÔG = DG = BG
OG OG
BG
tg IXB = OG
"'"
DOG = tgIXB
"'" "'"
DOB = DOG - IXB
"'"
DOA = tg IX..•~ IXA
A expressão (tg IX- IX)é chamada junção evolvental e é às vezes escrita EvIX.
E fácil calcular a função evolvental quando o ângulo é conhecido; IXé expresso em
radianos. Entretanto, é difícil determinar IXa partir de EvIX, e por esta razão foram
publicadas tabelas de funções evolventais (ver Apêndice 1).
Referindo-se ainda à Fig. 4.7,
1
"'" "'" TSB
DOE = DOB+--
rB
= EvIX
B
+ _B_
S
2r B
1
"'" "'" TS'"
DOE = DOA +
= EvIX ..• + ~
2r ..•
Através da equação 4.3 é possível calcular a espessura do dente em qualquer
ponto da evolvente, dada a espessura em outro ponto. Uma interessante aplicação
desta equação é determinar o raio em que o dente se torna pontudo.
4.3 Particularidades de Engrenagens Olíndricas de Dentes Retos. A fim de
continuar <> estudo _<i~ engrenagens e'!:91ventais é nec~ssário definir os eIeiIieirtõs
!24_sjcQs-deuma engrenªg~m->-como mostra".! as figs. 4.80 e b. Deve-se também
mencionar que a__menor das duas-e.fli[enagens é chm:mld'Lde piub4o; o pinhão é,
~mgerah_~ engrenagem motora. Se o raio r da circunferência primitiva de uma
engrenagem se torna irifinito, resulta uma cremalheira, conforme as Figs. 4.8c
e 4.9. O perfil dos dentes de uma cremalheira é uma linha reta, que é a forma tomada
por uma evolvente quando gerada sobre uma circunferência de base de raio infinito.
Na Fig. 4.8a o passo base Pb é a distância de um ponto sobre um dente ao ponto
correspondente no próximo den!emedida sobrea circunferênciu de base. Opasso
frontal P, é definido da mesIll~_~aneira exceto que _~_Illedidosobre a circunferência
.Q!imitiva. A altura de cabeça ª e a altura de pé b, são distâncias radiais medidas
conforme mostrado. A porção do nanco abaixo da circunferência de base é aproxi-
madamente uma linha radial. A curva do dente é a linha de interseção da superfí-
cie do dente com a superfície primitiva.
Saliência ou altura da
cabeça,h.
Superf(cie
Primitiva
Saliência ou altura to
da cabeça, h.
Fig. 4.9 Pinhâo e cremalheira de dcntcs retos cvolventais (Cortesia de IIIinois Oear & Machine
Company.)
4.4 Caracteristicas da Ação Evolvental. Na discussão da geração da evolvente
viu-se que a normal comum às duas superficies evolventais é t§ugenteàs duas
çircunferências de base: Esta normal comum é também chamada de linha de açEg.
O início do contato ocorre quando a linha de acão in.tercepta a circunferência de
:çabeça da en~renagem movida, e o fim do contato, quando a linha de ª,ão jnter-
_~ta a circunferência d~~~ªbecada en~rena~m motora. Isto é evidente na Fig. 4.10
que mostra um par de dentes entrando em contato e o mesmo par prestes a sepa-
rar-se (mostrado tracejado). O ponto A é o início do contato e o ponto B, o fim.
AJr~tória do pontode contato está ao_longo da linha reta APB. O perfil do de~e
~ngrenagellll) corta a circ~~1!ferênciapriDJ.itiva_.!!º.ponto C no.início do contato e
no fim corta-a.. no ponto C. Os pontos D e f)' são Os co~~ondentes na en~e-
nagem 2. Os arcos CC e DD'.~ão chamados arcos frontais de transmiss40 ~m
s~r iguaÍs··parã haver rolame.1!!?puro. dªª ..ci.rcunferências primitivas, como já havia
sido mencionado. Os ângulos do movimento são geralmente divididos em duas
partes, como mostra a Fig. 4.10, onde qJF é o ângulo de aproximação e qJ Á o ângulq
d&...ajastqmento. O ângulo de aproximação não é igual~yg~~aQ ângulo de afas-
tamento. Para haver transmissão contínua. o aKQ de ~'t(teveJl~.tigyal ou.major
do Que o passo frontal. Sendo isto verdadeiro, um novo par de dentes el)trará em
ação antes que o par precedente desfaça o contato. ., !
, l' \'1'
A relação entre o .arco frontal de transmi~são e o passo frontalOéconhecida
como razão frontal de transmissão: ~ A razão frontal de transmissão para engre-
nagens evolventais é .!ª-mb.ém igual à 'relaç~o e.ntre a linha~~e movimentação ou
c::pm1!.ri.~~e transmissão (isto é, a distância do início ao fim do contato medido
sob a linha de ação) ~.O ..pªsso base e geralmente é calculada desta maneira, como
será mostrado posteriormente. Çonsiderada fisicamente.a..xazão frontal de trap~-
missão é o nÚmero..lllédio..de.dentes em contato. Se, por exemplo, a razão é 1,60,
não significa que há 1,60 dentes em contato. Significa que há altemadamente um
e dois pares de dentes em contato e que ao longo do tempo a média é 1,60. Q...l:ak>r
teóriq)mín!J.!lP da razijo frontal de transmissão é 1.00. É claro que este valor deve
ser aumentado em condições reais de operação. Embora sj(ja dificil especificar
valpt:es devid.Q.àsdiversas situaçõc::.s_~ fatores envolvidos, 1,40 tem sid.o.J1.&adQ\(QQ
lIlíp.Ü!!.<!.luáticoe 1.201!a.rlicasos extremos. Oeve-se notar, entretanto, que quanto
menor a razão frontal de transmissão, maior o grllU de precisão necessário na usi-
nagem dos perfis para assegurar funcionamento silencioso. ,.(~~)
A Fig. 4.10 também mostra um ângulo IX, ~ é formad~Újela litllha de ação e
uma linba perpendjcular à linha. <ie~centros no ponto. primitivo .P_..Es1~.Jngulo é
c.9llhecido comQ ângulo de pressão e deyc::.~erdiferenciad.9 do âll.8~IP.d~illcidência
ir()l1tal em um ponto;,s()12"reli eioÍvente.Quando ,as d~~engrenagen~ estão em
contato no ponto primitivo, o ~ngrilode pressão e 'os ângulos de incidênci~ 'ftbnt~
das duas evolventes são iguais. Estes ângulos podem ser vistos na Fig. 4.11.
Pode ser derivada uma equação para o comprimento transmissão glX, a partir
da Fig. 4.11 onde
A = início do contato
B = fim do contato
E1 e E2 = pontos' de tangência da linha de ação e circunferência de base
r" = raio de cabeça
r b = raio base
IX = ângulo de pressão
a = distância entre eixos
r b = raio base
z = número de dentes
I"" /' ') ! ' \ \")' . ( ))
\
MECANISMOS / Parte 1
.i' I
\i I,\, _, \ \ ..\-
'I ;; ',-' À 'li \
\
A -razão frontal de transmissão ccx é então
Exemplo 4.1
2n x 1,4095
24 = 0,3689 pol
êCX = °
0,6258
,3689 = 1,6924
Da Fig. 4.10 sabe-se que o arco DD' deve ser igual ao arco CC' de modo que
arco DP = arco CP e arco PD' = arco PC'. O arco de aproximação CP da engre-
nagem 1 pode ser determinado da seguinte relação:
AP arco CP
AB = arcO CC'
arco
CP - AP x arco CC'
- AB
= 0,3289 x 0,6662 =
0,6258'
° 3501 pol
PB arco PC'
AB arco CC'
arco CP O 350 I
qJPI = rI = 1:5000 = 0,2334 rad = 13,373°
arco DP 03501
lfJF2 = --- = 3'7500 = 0,0934 rad = 5,349°
1'2 ,
tn
't'PI
+ tn't' AI =. arco,. CC' = 0,6662 = 04441 rad = 25,4470
1 5000 '
I '
fazendo a substituição de O
qJF2 = tg iXA- tg iXD + iXD- iX
Pelo fato de que D é um ponto sobre a evolvente na circunferência primitiva,
IXD = IX
(llrA02H)
E" ClD
('f".D02H)
Ângulo de
eproxlmeçlo "'2
(~D02P)
*' o ~
t~~"w;A- I
ow.. /)l (~"-t t.., fO~-h Jt, I
o~ ()..-~~ J-t I~hv-fyI~, ~_1 NM' N~;Y'\~L\) W , .•....
" lUlJ
-k~ o 108
()1!+-tl.--~~ . rt I' 0J\\~
MECAtils'~~~r\e
(1M
1
WJ..'
wo\lifl-n,f (
~u~ O início do con~llto ocorra antescl~ onto ". cme~~Wt51&~ttdW·
cll!engrenagem mov~da_e_ncontraráum tr~chQ.r(㺠evolvental a engrenagem motora-\-v,
e di.~-~9..ue oco rerá int r erência. Isto está mOstrado-fia Fi . 4.14. E1 e Ez são;~
os pontos de . _ que deveriam limitar o comprimento de ação. A indica "é\;-
O início o contato e B o fim. Vê-se que o início do contato ocorre antes do ponto \
de . ; ~tão há interferência. A extremidade do dente comandado \jJ),). •
cortará o flanco do ente que comanda, como mostra a linha tracejada. Há muitas [~
maneiras para eliminar interferência. -lIma das guais é limitar a altura de cabeça
da engrenagem comandada de modo que a circunferência de cabeça passe pelo
ponto de interferência Ei" proporcionando assim um novo início de contato. Se
isto for feito, neste caso, a interferência será eliminada.
\1
\ \\\-'~t\( \Jt !\
\
~\o (')\)),'; 1.1\ ',I \ fi(
t
Agora serão discutidas as condições para interferência entre pinhão e crema-
lheira. Na Fig. 4.15 são tIÍÕstrados um pinhão e uma cremalheira engrenados.
O ponto de tangência da linha de ação na circunferência de base do pinhão é cha-
mado de ponto de interferência E, como no caso do pinhão e engrenagem. O ponto
de interferência fixa a~tura de ca6e~ para a cremalheira, para o ângulQ
\ '(\ de pressão mostrado. Com a altura de cabeça da cremalheira, como a mostrada na
.' \ Fig. 4.15, o contato se inicia em A e ocorrerá adelgaçamento conforme a linha
tracejada. Se a altura de cabeça da cremalheira se estender só até a linha que p~ssa
pelo ponto de interferência E, este ponto se tornará o início do contato e a inter-
ferência será eliminada. .
Pode-se ver na Fig. 4 J 5 que se uma engrenagem de raio finito tendo a mesma
altura de cabeca da cremalheira (a linha de cabeça da cremalheira agora passando
Eeló ponto de interferência) se engrenasse com o pinhão o início do contato ocor-
reria sobre a linha de aeão em algum lugar entrf; o ponto primitivo P e o oontQ.ile
interferência E. então não ha",ria possibilidade de interferência entre o pinhão
.e a engrenagem. fode-se então concluir que se o nÚmero de dentes no pinhão.i
tal que ele se engrena "Om uma cremalheira sem interferêncja ele se engrenará
g,m interferência com qualquer outra engrenagem que tenha 0!!1esmo ou maior ~
número de dentes.
~ v-l)r 1<9f' A~,-
01 Engrenagem 1 lmotoral C Vl~I~W\..U.A\.u')
I M. F. SpOltS "How to Predict Effects of Underculting Hobbed Spur Gear Teeth·'. Machillc
Dcsigll. Abril 19. 1956.
.-
Avanço
da fr1lt8
-tr- Eixo do disco
'\
\
\
\
/~
Disco//::/'
-~
Estes dois são ilustrados nas Figs. 4.16 e 4.17 respectivamente. Quando estes
métodos de corte forato desenvolvidos procurou-se um modo de classificar as ferra-
mentas e as engrenageIl.~ por elas cortadas. A çla§sificação adotada foi a de espe-
çificar a relação do D1ínwro de dentes com diâmetro primitivo. A esta relacão foi
dado o nome de, "diametral pitch frontaL"* O "diametral pitch" pode ser expresso
matematicamente do seguinte modo: .
* o autor refere-se. aqui. à prática americana. A norma brasileira (ABNT-TB-81) indica o módulo
frolltal como sendo o quociente do diâmetro primitivo pelo número de dentes, m = ~ . sempre
expresso em milímetros. O "diametral pitch" não é objeto de padronização nas normas brasileiras.
z = número de dentes
d = diâmetro primitivo
pinhlo Circunferência
primitva
~da ferramenta
Fig. 4.17 Método Fellows para gerar engrenagens de dentes retos evolventais. (Cortesia de Fellows
Gear Shaper Company.)
Os passos menores podem ser especificados por incrementos pares até 200.
Os passos comumente usados em engrenagens de precisão para instrumentos são
48, 64, 72, 80, 96 e 120. para economia de .fe.crilmentas, as en ~renagens geralmente
são Jlsinadas usando um dos ~~~~~QmUDS relacionados acima. É possível usinar
engrenagens que tenham diameí;a; pÜches diferentes dos citadôs. I!to pode reque-
rer uma ferramenta especial mas, geralmente pode ser fejto com uma das ferramentas
ªcima em "ma moptagem especial Isto será discutido no Capítulo 5. •.
~ndo
-
»ferralllÇ!l!!§,(oram p~cfrQnjzªdas. foi adotado um ângulo de pressão
~o. Isto foi uma conseqüência do processo de fundição de engrenagens que
usava 14,5° porque senI4,5° é "aproximadamente 1/4, o que era conveniente na
fabricação do modelo. ~ais tllrde foi adQtadQ,1í;unbém l.l~l ânIDI19 dI: pressão de
19:._~o§...JQram usadOs.durante muitos anos. mas a tendência. recentemente,
é a de maior utilizacão do de 20". Será mostrado em uma seção posterior quÚ
possível ter-SI: um pinhão com menos dentes e sem adelgacamento QUando se usar
200 em lugar de J 4 5°~Como resultado daten.dência aos ângulQ§ de Dress.ãomaiores,
a AGMA (American Gear Manufacturers Association) adotou ~O" e 25° para
enreiiã' ens de asso frontal grande L~P) e 20" para os de passo frontil1
Pequeno 2). ~ -
V> ~~ ti)D ~ ~1'~ 1'V\Q
Tabela 4. 1 Proporções dos dentes de engrenagens - Retas evolventais
1,000 1,000
P P
1,250 1,200
-- + 0,002 (mín.)
P p
Folga no fundo do dente (c) 0,250 0,200
<hr - ha) -- + 0,002 (mín.)·
p p
Altura do trabalho do dente (hk) 2,000 2,000
(duas vezes a saliência) p p
Profundidade total (~) 2,250 2,200 ,
(ha +hr)
-- + 0,002 (mm.)
p p
Raio de arredondamento 0,300
da cremalheira básica (r) p
1,5708 1,5708
p p
p p p
0,157 0,157 0,200
Folga no fundo do dente (e) -- ---
p p p
0,209 0,239 0,304
Raio de arredondamento (r)
p p p
-; L'~ l~
Fe I--lú....
tré\W~-t 0Ji MVilLJ
I j\.I.M~ 0.0
J V' 'I""'~ +. ? ')
J---- r~.
-U
10Q (oJiãJ J
e cremalheira. Da discussão da Fig. 4.15 concluiu-se que se não houvesse interfe-
rência entre um pinhão e uma cremalheira também não haveT~ interferência entre
este mesmo pinhão e uma engrenagem de dimensões iguais à sua ou maior. Natu-
ralmente isto acontece supondo as mesmas dimensões de dentes para Os dois ca~s.
Qllando considerada uma engrenageD1 Q.adronizada em que as dimensões dos dentes
são as dadas nas Úlbelas, é possível calcular o número mínimo de dentes em "iim
pinhão que se engrt<.º~com uma fremalh~irª semínt~rft:!.ência evolvental. Para
solucionar este caso limite, a linha de cabeça da cremalheira deve passar pelo ponto
de interferência do pinhão.
Na Fig. 4.18, são mostradas as características essenciais de um pinbjjo e çrellla-
Iheira para este ca~o. O ponto primitivo é P e o ponto de interferência é .E.
Unha de cabeça
Linha primitiva
~
Também -( d-
1r7i k/p
sen rx ~
PE PE
onde k é uma constante que, quando dividida pelo passo diametral resulta no adendo
\JJi = k/p). Pl1ra o sistema de dentes mnl1)ais k = 1,00 e'p-ara o si:itema de degtes
\, r.ebaÜados k = O 80 Multiplicando as duas equações por sen rx membro a membro,
-;;, 2k
z = sen20(
Tabela 4.3
Devido a estes valores terem sido calculados para pinhão e cremalheira, eles
podem também ser l!sados como mínimos para pinhão e en&renag<.::!!!. sem peri~o
® interferência. pevitlo à semelhªnça entre a ação dos dentes de uma ferramenta
fresa usinando mp.a engrenal:em de dentes relQs.e a dos dentes de um pinhão em uma
cremalheira os ..números de dentes ta1,)!1Jadosacima sãQtªm~m os mínimos que
~~1!!_ser usinados por ..Y.~erramenta €resa, Sk1ILªdelgaçamenw. ~
.se _as eºgrena~ens devem ser fg.bricadas de outro. modo; por exemplo, pelo ,.LI
J!}étodo de Eellqws, Q nÚmero mínimo Jie dentes que duas engrenagens de igual O .uu~tLo
~rnanhQ podem ter sem que haja inte{f~~pcia evolvental.pode ser determinado ro
através da Eig 4.19. ~este caso a circunferência<it::cabeça de cada engrenage~\
p~ssa_.Eelo ponto de in.!erf~LêEciada.outra. ' OV'lJ
z
ra = r + h a onde r = -2p e h a = ~p
z k z -1 2k
r~~--+
a 2p p 2p
/'oUL hEz ~
o~U; "i,o 1.1 \
2z
2P sen IX
2z 1 -------
2P sen IX= 2p .J (z + 2k)2 - (z COSIX):l li \' hei -
~' ;:,. --
JI' --\1'
...1..'1,-4;r:/:-\
n
,A.
L '
--I"': ~_
, J-
.
<\l/,.( -=.:k[ )-;-J ~
J, ""\ I 1
z 23 13 10 9
(€a = 1.84) (€a = 1.44) (€a = 1,15) (€a = 1,26)
Podem ser desenvolvidas relacões para este problema com base na Fig. 4.20,
onde a circunferência de cabeça da engrenagem 2 passa pelo ponto de interferência
da engrenagem 1.
r
Q2
= r
2
+h Q
= !.l- + ~ =
2p p
22 + 2k
2p
z
r" 2 = r2 cos IX = -2. 2P cos IX
a = rI + r2 =
ZI + Z2
2p
(
Z
1
+
2p
Z
2
)2 sen2
1X
Zl Z2
a = -_._.- +
2p
com jogo primitivo zero. As circunferências primitivas com que estas duas engre-
nagens funcionam sio as mesmas em que foram usinadas e seus raios são dados
por r = z/2p. As circunferências primitivas de corte são também conhecidas como
çircunferências 'primitiva., de referência.
r
,...Gircunfertncie
primitiva 'b
,....-<te reftll'tnclll 2
ldeco",'
Engrenagem 1
Circunf. primitiva de
refertncia
-
Jogo
primitivo i
~--
referência
Circunf. primitiva de
:'1::2 I !"
It C \ 1\ : !1 :cC-
Além da variação nas circunferências primitivas, o ângulo de pressão também
aumenta. O ângulo r:J.' é conhecido como o ângulo de pressão de funcionamento
e é maior do que o ângulo de pressão de corte r:J.. Uma equação para o ângulo de
pressão r:J.' pode ser facilmente derivada da Fig. 4.21b:
,. +,. cos r:J. = cos ~."".....,
b,
cos r:J.'
b2
= (r1 + r ) ---
2 cos r:J.' cos r:J.'
a
cosr:J.' = -, cosr:J.
a
Aa = a' - a
cos r:J.
=a--- -a
cos r:J.'
s' =
1
2r'1 [~+ 2r 1
Evrx - Evrx' ]
r'
_1 S - 2r' (Evrx' - Evrx)
r 1 1
1
r'
_2_ S -
r 2
2r'2 (Evrx' - Evrx)
2
Substituindo as Eqs. 4.17, 4.18, 4.19 e 4.20 na Eq. 4.16 e lembrando que
2nr . n
-z- = Pr = p'
\ - v \
P
s. =S2 = 2" = 2p 1t
Circunf. de pé
Circunf. primitiva
Cinrcunf. de cabeça
Eles têm dimensões tão próximas que essa interferência ocorre nos pontos a, b,
c, d ee. Quando uma engrenagem de dentes internos é usinada, usa-se uma ferra-
menta pinhão, tipo Fellows, com dois dentes a menos do que a engrenagem que
está sendo usinada. Isto automaticamente reduz as extremidades dos dentes para
prevenir interferência nos pontos a, b, c, d e e. Pode haver também interferência
evolvental entre perfis ativos do mesmo modo que nas engrenagens de dentes exter-
nos. Isto será discutido no próximo par~grafo.
A Fig. 4.23 mostra dois dentes da Fig. 4.22 em contato com a linha de ação
tangente à circunferência de base da engrenagem no ponto f e tangente à circunfe-
rência de base do pinhão no ponto g. Pode-se iniciar no ponto f, um perfil evol-
vental para a engrenagem, mas a evolvente para o pinhão não pode começar antes
do ponto g. O ponto g é, então, o primeiro ponto possível de contato sem inter-
ferência evolvental e determina a altura de cabeça máxima da engrenagem. O
ponto h, interseção da circunferência de cabeça do pinhão e a linha de ação, é o
fim do contato, e o comprimento de ação é gPh. Deve-se mencionar que a relação
p = z/d vale tanto para uma engrenagem de dentes internos quanto para uma de
dentes externos.
10 1 Pin_h~ _
Circunferencia de base
Circunferência primitiva
~ircunf!rência _dece~ 'O~ E"!iren89f!m _
circunferência de base.
4.6 Os raios primitivos de duas engrenagens acopladas são 2,00 e 2,50 pol,
e os raios externos são 2,25 e 2,75 pol, respectivamente. O ângulo de pressão é 20 0
•
missão Ga.
4.9 A razão frontal de transmissão é definida como o arcO frontal de trans-
missão dividido pelo passo frontal ou como a relação do comprimento de trans-
missão com o passo base. Prove que
• As normas da AGMA não apresentam engrenagens com unidades no SI. Por esta razão, não há
problemas nos capítulos 4, 5, 6 e 7 empregando essas unidades.
Arco frontal de transmissão Comprimento de transmissão
passo frontal passo base
4.10 Descrc;va uma equação para o comprimento de ação g(l. para um pinhão
que comanda uma cremalheira em termos do raio primitivo r; o raio base r b' a altura
de cabeça ha e o ângulo de pressão (1..
4.11 Um pinhão com um raio primitivo de 1,50 pol impele uma cremalheira.
O ângulo de pressão é 14,5°. Calcule a máxima altura de cabeça possível para a
cremalheira sem haver interferência evolvental no pinhão.
4.12 Um pinhão com 24 dentes, passo 12, ângulo de pressão 200, dentes nor-
mais, impele uma engrenagem de 40 dentes. Calcule os raios primitivos, raios base,
saliência, profundidade e espessura de dente na circunferência primitiva.
4.13 Um pinhão com 18 dentes, diametral pitch 8, ângulo de pressão 25°,
dentes normais, impele uma engrenagem de 45 dentes. Calcule os raios primitivos,
raios base, alturas de cabeça e de pé e a espessura do dente na circunferência primi-
tiva.
4.14 Um pinhão de 42 dentes, diametral pitch 120, ângulo de pressão 1200,
dentes normais, impele uma engrenagem de 90 dentes. Calcule a razão frontal
de transmissão.
4.15 Se os raios de um pinhão e uma engrenagem são aumentados tal que cada
um se torne uma cremalheira, o comprimento de transmissão, teoricamente, se
torna um máximo. Determine a equação para o comprimento de transmissão
sob estas condições e calcule a razão frontal de transmissão máxima para sistemas
de dentes normais com ângulos de pressão 14,5°, 200 e 25°.
4.16 Um pinhão com 20 dentes, diametral pitch 4, ângulo de pressão 200,
dentes rebaixados, aciona uma cremalheira. Calcule o raio primitivo, raio base,
altura de trabalho, altura total e a espessura dos dentes da cremalheira na linha
primitiva.
4.17 Uma cremalheira de dentes normais, ângulo de pressão de 200, tem uma
saliência de 0,25 pol. Calcule o passo base e mostre-o como uma dimensão da
cremalheira, em escala I: I.
4.18 Determine o número de dentes em uma engrenagem evolvental de dentes
retos, normais, ângulo de pressão 14,5°, tal que os diâmetros das circunferências
de base e de pé sejam iguais.
4.19 Determine para um par de engrenagens de dentes retos: (a) uma equação
para a distância entre eixos a como função dos números de dentes e do diametral
pitch. (b) as várias combinações de engrenagens de dentes normais, ângulo de
pressão 200, 'que podem ser usadas para operar a uma distância entre eixos de 5,00
pol com uma razão de velocidades angulares de 3 : 1. O diametral pitch não deve
ser superior a 12 e as engrenagens não podem ser adelgaçadas. As engrenagens
devem ser fresadas.
4.20 Um pinhão com 30 dentes, normais, ângulo de pressão 25°, diametral
pitch 6, impele uma cremalheira. Calcule o comprimento de transmissão e a razão
frontal de transmissão.
4.21 Um pinhão com 24 dentes, diametral pitch 2, ângulo de pressão 20",
dentes normais, aciona uma cremalheira. Se o pinhão gira no sentido anti-horário,
a 360 rpm, determine, graficamente, a velocidade de deslizamento entre um dente
do pinhão e da cremalheira no início do contato, no ponto primitivo e no fim do
contato. Use uma escala de 1 pol = 10 pés/sego
4.22 Duas árvores, cujos eixos estão afastados de 8,5 pol devem ser acopladas
com engrenagens de dentes retos com uma razão de velocidades angulares de 15 : 1.
Usando um diametral pitch 6, selecione dois pares de engrenagens que melhor se
ajustem aos requisitos acima. Que modificação teria que ser tolerada nos dados
para cada conjunto utilizado?
4.23 Uma ferramenta fresa, dentes normais, diametral pitch 8, ângulo de pres-
são 14,5°, é usada para usinar uma engrenagem de dentes retos. A ferramenta
tem hélice à direita com um ângulo de 2°40', um comprimento de 3;00 pol e um diâ-
metro externo de 3,00 pol. Faça um esquema em escala 1 : 1 da ferramenta, usinando
uma engrenagem de dentes retos de 48 dentes. O disco da engrenagem tem I 1/2 pol
de espessura. Mostre o cilindro primitivo da ferramenta sobre o disco de engre-
nagem com o passo da hélice da fresa em correta relação com o passo frontal do
dente da engrenagem. Mostre três dentes da engrenagem e 1 1/2 voltas da hélice
da fresa: posicione estes elementos por meio do passo frontal. Assinale os eixos da
fresa e do disco da engrenagem, o ângulo de avanço da ferramenta e a direção de
rotação da fresa e do disco de engrenagem.
4.24 Para um ângulo de pressão de 22,5° no sistema de dentes normais, calcule
o número mínimo de dentes para um pinhão engrenar-se com uma cremalheira sem
interferência evolvental. Também calcule o número de dentes em um pinhão para
engrenar-se com uma engrenagem de igual tamanho sem interferência evolvental.
4.25 Um pinhão com 24 dentes, diametral pitch 8, ângulo de pressão 20",
impele uma engrenagem com 56 dentes. Determine o raio de cabeça de modo que
a circunferência de cabeça de cada engrenagem passe pelo ponto de interferência
da outra. Calcule o valor de k para cada engrenagem.
4.26 Duas engrenagens iguais, diametral pitch 5, ângulo de pressão 200,
engrenam-se de modo que a circunferência de cabeça de cada uma passa pelo
ponto de interferência da outra. Se a razão frontal de transmissão é 1,622 calcule
o número de dentes e o raio de cabeça para cada engrenagem.
4.27 Duas engrenagens evolventais, ângulo de pressão 200, são montadas à
distância entre eixos de referência. A circunferência de cabeça de cada engrena-
gem passa pelo ponto de interferência da outra. Deduza uma equação para k como
função de z, onde z é o número de dentes e k uma constante que quando dividida
pelo diametral pitch é a saliência.
4.28 No esquema de uma engrenagem mostrado na Fig. 4.25, ôs dentes têm
ângulo de pressão de 200 e são normais. Se o diâmetro primitivo é 4,80 pol e o
diametral pitch 5, calcule o raio do pino que fica em contato com o perfil no ponto
principal. Calcule o diâmetro m medido sobre dois pinos opostos.
4.29 Um pinhão com 40 dentes, diametral pitch 10, ângulo de pressão 14,5°,
dentes normais, é montado com uma cremalheira, sem folga. Se a cremalheira é
afastada 0,07 pol calcule o jogo primitivo produzido.
4.30 Um pinhão com 18 dentes, diametral pitch 12, ângulo de pressão 20°,
dentes normais, impele uma engrenagem de 54 dentes. Se a distância entre eixos
com que as engrenagens operam é 3,05 pol, calcule o ângulo de pressão de funcio-
namento.
4.31 Um pinhão com 36 dentes, normais, diametral pitch 10, ângulo de pressão
14,5°, impele uma engrenagem com 60 dentes. Se a distância entre eixos é aumentada
em 0,025 pol, calcule (a) os raios das circunferências primitivas de funcionamento,
(b) o ângulo de pressão de funcionamento e (c) o jogo primitivo produzido.
4.32 Um pinhão com 24 dentes rebaixados, diametral pitch 4, ângulo de pressão
200, aciona uma engrenagem de 40 dentes. Calcule (a) a distância entre eixos máxima
teórica com que estas engrenagens podem operar separadas para continuar a haver
movimento e (b) o jogo primitivo nas novas circunferências primitivas quando as
engrenagens são separadas da distância calculada em (a).
4.33 Um pinhão com 24 dentes tem uma espessura de dentes de 0,255 pol em
um raio primitivo de 1,50 pol e um ângulo de pressão de 200. Uma engrenagem de
40 dentes tem uma espessura de dentes de 0,230 pol em um raio primitivo de 2,50 pol
e um ângulo de pressão de 200. Calcule o ângulo de pressão e a distância entre
eixos se estas engrenagens são montadas sem jogo primitivo.
4.34 Um pinhão de 15 dentes, diametral pitch 10, ângulo de pressão 25°, impele
uma engrenagem de 45 dentes. Usando um computador, calcule o jogo primitivo
produzido quando a distância entre centros é aumentada de 3,00 para 3,030 pol
em incrementos de 0,001 pol.
4.35 Um pinhão de 34 dentes, diametral pitch 96, impele uma engrenagem de
60 dentes. Se a distância entre centros é aumentada de 0,005 pol, compare o jogo
primitivo produzido utilizando os ângulos de pressão de 14,5°, 20" e 25°.
Engrenagens de Dentes Retos
Corrigidas
•••••
.
••••••
•
•
••••••
5.1 Teoria das Engrenagens de Dentes Retos Corrigidas. O defeito mais grave
do sistema de engrenamento evolyental é.a.QQssibilidadede. interferência entre.Jl
~xtremidade dos dentes da eDl:renagem cgm os f1aDCosdo pinbão, Quando o núm~ro
g.~~~tes deste úl~imo é.m~nor do que o mínimo para o sistemapinhãQ-engrenagem.
Q.uando ocorre in.t~Ifur~cia, o metaLçm.c<xcesso ~ remº_Ylº9_!loJ}~do
e.i-~.~!.Q.,Jl.daj~s:mlltª...Q.Ye~ra..os dentes. Esta remc;>çãode_I!!etalpeIl1J~~a
~ cl;>nneçjdacomo adelgaçamento e normallll~J1!eocorre, a menO~Lq~esejam tomadas
providênciª.§...1?-arapre\ifiii-="!a.Se a ferml,llenta não. removesse este metal, as .!!!tas
ellgrenaglm.s_º~º girariam Quando monlligas porque a engrenagem, devido à inter-
ferência, tenderia a penetrar no flanco do pinhão. ~a. re.ªli<1ªgeJ,_ç.l1tre~nto,as
@,grenagenS po.derão girar livrelll~nte porque o flancoºº.pinhão foi adelgaçadp.
Mas isto não só en~ce o dente.do pjnhão como tªm~m Qode remOy.eL~a·
pequena parte da evolvente adjaçente à circunferência de base, o que pode ç~r
s~ria reduçª,-o no comprimento .de.transmissão.
A tentativa eara eliminar...a interferência. e seu j;.OJlseqUenteadelgaçamento
!çvouao..dessau::2lyimento de várjQs sistemas não Padronizados de engrenament9,
.a1guns 40s q1.!ais requerem ferramentas espeçjais. Qois des~s ~is!..emastiXCJ:.am
êxito e têm larga. aplicação porq',ieJ)'odem ser usadas ferramentas normalizadas
Para .,gerar os dentes. NQ'primeiro método, guando o pinhª-o está sendo cortado,
a ferramenta é afast.ªºa ~e. uma certa dts..tância da ~bra, ~o qu~ a ~inha de
cabeça da cremalheira baslca passe pelo ponto de IAtef~a '00 pmhao. Isto
~liIl1inao adelgaçamento...mas a espessu~acio dente ficará aume.ntada com ~.ms-
mmgente decréscimo no vão .• ste>está ilustrado na F'ig,_5.1, onde (a) mostra os
QenJ~s adelgaçados e lb) QS dentes resultantes quando a ferramenta foi afastada.
Montando-se este pinhão (Fig. 5.th) com sua engrenagem, nota-se que a distância
entre eixos aumenta devido ao 9J~çré~cim()do vão do dente. Elâriao"'p<>de mais ser
êalcuiãdã&retâmente dodiametral pitch e do número de dentes e então é conside-
rada não normalizada. Q ãng\ll()_Qepressão eIt! qp~.~ .~nsrenagens operam também
aumenta. ~C~_JH:~ de eliminar a interferência é conhecido como o sistema
de 'di"rtáucia eptre eixos -~-;"mentada.
Linha primitiva de
referência
Altura adicional
Necesséria para eliminar
a folga
\
\
Linha primitiva de corte ambos os calOS
_ Xm~(També~ lin~ primiti"!...~.!!ferência =
antes do re.cuo da ferra~nt8
" Linha primitiva de referência - recuo da ferrementa
/)/1 / ---...
JI/
I
~Pb
A Eq. 5.1 pode então ser usada para calcular a espessura do dente na circun-
ferência primitiva de referência ou de corte de uma engrenagem gerada por uma
ferramenta afastada de uma distância xm: xm será negativa se a ferramenta avançar
sobre o disco da engrenagem.
Esta equação pode também ser usada para determinar quanto uma ferramenta
deve avançar em um disco de engrenagem para resultar um jogo primitivo especi-
ficado.
Na Fig. 5.2 a cremalheira foi afastada de uma distância suficiente para que a
linha de cabeça passasse pelo ponto da interferência do pinhão. É possível desen-
volver uma equação tal que a correção xm possa ser determinada para satisfazer
esta condição.
xm = AR + DA - DP
k
= - + r b cos IX - r
p
rb = r cos IX
Z
k
XIII = --r(l-cos21X)
p
1 z 2
= p(k - T sen IX).
Há duas equações que foram desenvolvidas na seção 4.2 (Capítulo 4) que encon-
tram aplicação particular no estudo de engrenagens não normalizadas.
21" s
~I- + (Eu IX - Eu IX') ] - 2,.' [ ~z_
s - (Eu IX - Eu IX') ] 211:1" 1
= __
1 [ 2"1 2 2"2 Z1
Engrenagem 1
Circunf. primitiva
de corte
Circunf. primitiva de
funcionamento
1t ZI + Z2
SI + S2 = -
p
+ ~-~(Ev
p
a' - Ev a).
pt pt 1t ZI + Z2
2xml tg a + T + 2xm2 tg a +T = p+ P (Ev a' - Ev a)
ZI + Z2
2 tg a (xml + xm2) + Pt = -1tp + ~-~~(Ev
p
a' - Ev a).
_ (Zl + Z2) (Ev rx' - Ev rx)
xm1 + xm2 - 2 t
P g rx
Usando a Eq. 5.7 é possível determinar o ângulo de pressão rx' em que duas
engrenagens operarão depois de terem sido cortadas por uma fresa afastada de xm I
e xm2, respectivamente. Para calcular o acréscimo na distância entre eixos (sobre
a distância de referência a) devido ao ângulo de pressão aumentado, a Eq. 4.15 pode
ser usada e é repetida aqui:
Aa = a [ cos rx - 1J
cos rx'
1 E. J. Walsh e H. H. Mabie, "A Simplified Method for Determining Hob Offset Values in the
Design of Nonstandard Spur Gears", Proceedings, Second OSU Applied Mechanism Conference.
Stillwater, Oklahoma, Outubro, 1971.
um erro muito pequeno (menos de 4 %). Um exemplo está apresentado na Fig. 5.4
para alterações na distância entre eixos de A C = 1,175 a 1,275 pol, para p = I.
---
í 0,80
+
!E- 0,70
lo<
0,50
0,50 0,70 0,75
z,/(z. +z,)
a --- + Z2 = 20
= ZI ----+ 30
2p 2 x 5
= 5,00 pol
Ângulo de pressão de funcionamento:
, . a 5O
cos rx = - cos rx = -'- cos 20°
a' 5,25
Va = a' - a = 5,25 - 5,00
= + 0,25 poI.
o valor de Va deve ser multiplicado pelo diametral pitch porque as curvas são
baseadas em p = I.
/ia = Va x p = 0,25 x 5
= 1,25
30
20 + 30 = 0,60
Xn1. = 0,543
XI1I. + Xn12
Embora nào seja prático acompanhar todos os cálculos necessários para encon-
trar as tensões nos dentes do pinhào e da engrenagem, é interessante observar que
s = 9,959 F"
1 F
Fn = carga normal na extremidade do dente
F = espessura da face do dente.
Além dos gráficos para alterações positivas na distância entre eixos, como ilus-
trado na Fig. 5.4, o trabalho contém também uma série de gráficos para alterações
negativas na distância entre eixos.
Outro método para a solução do problema da determinação de xm1 e xm2
foi desenvolvido por Siegel e Mabie2. Por este método, xm1 e xm2 são selecionados
para uma aplicação particular a fim de serem obtidas proporções de dentes que levem
a uma relação máxima entre comprimentos de afastamento e de aproximação e,
ao mesmo tempo, a uma razão frontal de transmissão />a de 1,20 ou maior. Este
sistema é baseado no fato de que um par de engrenagens funciona mais suavemente
saindo de contato do que entrando em contato. Então é mais vantajoso ter uma
relação entre comprimentos de afastamento e de aproximação tão alta quanto
possível, especialmente para engrenagens para aplicação em instrumentos.
Não é possível calcular saliência e profundidade de uma engrenagem com a
distância entre eixos aumentada a menos que estejam disponíveis informações
sobre a engrenagem com que ela deve se engrenar. A Fig. 5.5 mostra duas engre-
nagens que devem se acoplar a uma dada distância entre eixos a'. As engrenagens
devem ~er cortadas com uma fresa que é afastada xm1 no pinhão e xm2 na engrena-
gem. E necessário calcular o diâmetro de cabeça de cada engrenagem e a profun-
didade de corte. A linha central da engrenagem 2 foi deslocada para a direita de
forma que um dente da ferramenta possa ser mostrado acoplado com cada disco.
Sabendo-se a distância entre eixos, os raios das circunferências primitivas, as cor-
reções, a forma do dente e o diametral pitch da ferramenta, é possível escrever as
equações para os raios de cabeça, como se segue:
,
ra2 = a - ri - xm1 + -k
p
Deve ser notado na figura que as alturas de cabeça das duas engrenagens não
são iguais entre si nem são iguais ao k/p da ferramenta.
Uma equação para a profundidade de corte pode também ser facilmente
desenvolvida a partir da Fig. 5.5.
h = r ll1 + r a2 - a' +c
onde c é obtido nas Tabelas 4.1 ou 4.2
2 R. E. Siegel e H. H. Mabie, "Determination of Hob Offset Values for Nonstandard Gears Based
on Maximum Ratio of Recess to Approach Action", Proceedings, Third OSU Applied Mechanism
Conference, Stillwater, Oklahoma, Novembro, 1973.
---------+
I
I
xm1 = 1 p (k - T sen Zl 2 IX )
= -1 ( 1 00 - -12 sen 2 2u
6' 2
no)
I 15
xm2 = 6" 1,00 - T sen220"
r-
r 1 cos IX x 0,9397
r-
cos IX' 0,9135
r-
r 2 cos IX 1,25 x 0,9397 _ 1 2858 I
I'"'
r~ = cos IX' 09135
, ' po
r-
e
r-
r-
Exemplo 5.3
r-
31 3 5 I
2P
Z2
= 2 x 8 = 1,9 7 po
31
-- x 5
79
r~ = i~ x 5 = 3,0379 pol
79 x 0,003575 0,282425
xml + xm2 = 16 x 0,25862 4,13792
xm 2 = O .
xml = 0,06825 pol
Circunf.d~ «Jv'4)lt--"
A- In{cio do contato
B- Fim do contato
I Engrenagem 2
Fig.S.6a
Engrenagem de ação
de afastamento completo I .~
Engrenagem 1 (motora)
()l
A -In{cio do contato
B- Fim do contato
Engrenagem de açio
de serni-efastarnento
A- In{cio do contato
B- Fim do contato
-~
I Engrenagem 2
Alberl. C. D. e F. S. Rogers. Killemalics of Machill<'l',I'. John Wi1ey and Sons, 1931. Buckingham, E.,
Spur Gears. McGraw-Hill Book Company. 1928.
Spotts. M. F .. Desigll ~lMachille E/emellls. first edition. Prentice-Hall. 1948. Steeds, W., Involute Gears,
Longmans. Green and Company. 1948.
5.1 Um pinhào com 12 dentes deve ser usinado por uma fresa de dentes normais,
ângulo de pressào 20". diametral pitch 2. Faça um esquema teórico dos dentes do
pinhão e da cremalheira em montagem padronizada, como mostra a Fig. 5.2a
Desenhe a evolvente do pinhão pelo método aproximado mas não trace os Bancos
do dente do pinhão. Mostre o efeito, no dente do pinhào, de afastar a cremalheira
básica at0 que sua linha de cabeça passe pelo ponto de interferência. Esta dispo-
sição deve ser mostrada tracejada e sobreposta ao primeiro esquema com o lado
do dente da cremalheira passando pelo ponto primitivo. Indique a circunferência
de base, a circunferência primitiva de corte, afastamento da ferramenta, ângulo de
pressão e linhas primitivas (de corte e padronizada) da cremalheira.
5.2 Um pinhão de 24 dentes deve ser usinado por uma fresa de dentes normais,
ângulo de pressão 14,5", diametral pitch 10. Calcule a distância mínima que a
ferramenta terá. que ser afastada para evitar o adelgaçamento. Calcqle o raio da
circunferência primitiva de corte e a espessura do dente nesta circunferência.
5.3 Uma engrenagem de 26 dentes deve ser usinada por uma fresa de dentes
normais, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 7. Calcule a máxima distância que
a ferramenta deve avançar no disco da engrenagem sem causar adelgaçamento.
Calcule o raio da circunferência primitiva de corte e a espessura de dente nesta
circun ferência.
5.4 Uma engrenagem de 20 dentes í: cortada por uma fresa de dentes normais,
ângulo de pressão 14,5°, diametral pitch 4, que foi afastado de 0,10 pol. Determine
se este afastamento t' suficiente para eliminar o, adelgaçamento. Se assim for, cal-
'cule a espessura de dente na circunferência primitiva de corte e na circunferência
de base.
5.5 Uma engrenagem de 35 dentes deve ser cortada com uma fresa de dentes
normais, ângulo de pressão 14,5°, diametral pitch 4. Calcule a alteração da ferra-
menta a partir da posição de referência para ser obtida uma espessura de dente de
0,400 pol em uma circunferência para a qual o ângulo de incidência frontal é 20".
5.6 Um pinhão de 20 dentes deve ser cortado por uma fresa de dentes normais,
ângulo de pressão 20°, diametral pitch 6. Qual será a alteração na posição da ferra-
menta para ser obtida uma espessura de dente de 0,274 pol em uma circunferência
para a qual o ângulo de incidência frontal é de 14,5°?
5.7 Um pinhão de 20 dentes deve ser cortado por uma fresa de dentes normais,
ângulo de pressão 20", diametral pitch 6. Calcule a espessura mínima de dente que
pode ser obtida sobre uma circunferência para a qual o ângulo de incidência frontal
é de 14,5°. O dente não deve ser adelgaçado.
5.8 Um pinhão com 1I e uma engrenagem com 14 dentes foram cortados por
uma fresa de dentes normais, ângulo de pressão 20", diametral pitch 8. Para evitar
adelgaçamento a fresa foi afastada de 0,0446 pol no pinhão e 0,0227 pol na engre-
nagem. Calcule o ângulo de pressão e a distância entre eixos em que estas engrena-
gens operarão. Determine a diferença entre a distância entre eixos calculada acima
e a distância de referência, comparando-a com xml + xm2•
5.9 Prove que
.
sen 01 = ~di ~.
= sen (..:..
~ (j )
2R 2
\. 'I - -2\
,t h.
(6.1)
Do mesmo mpdo
\ r (V'; ',ll\~ti\\.
')
Embora as Eqs. 6.1 e 6.2 tenham sido deduzidas para engrenagens com eixos
em ângulo reto, aplicam-se às engrenagens cônicas com qualquer ângulo entre
eixos.
Fazendo o esboço de um par de engrenagens, a posição de geratriz comum aos
cones primitivos pode ser determinada graficamente se a relação das velocidades
angulares e o ângulo entre eixos forem conhecidos.
Como foi mencionado, os cones primitivos de um par de engrenagens cônicas
têm movimento esférico. Então, a fim de que as extremidades mais espessas dos
dentes de engrenagens cônicas ajustem-se perfeitamente quando engrenadas,
estas extremidades devem permanecer na superfície de uma esfera cujo centro é
o vértice dos cones primitivos e cujo raio é sua geratriz comum. Entretanto, não
é frequente fazer esférica a extremidade de uma engrenagem cônica, e assim ela é
feita cônica como mostra a Fig. 6.3. Este cone é conhecido como cone complementar
e é tangente à esfera teórica no diâmetro primitivo. A geratriz do cone comple-
mentar é então perpendicular à geratriz do cone primitivo. Para todos os efeitos
práticos, as superfícies do cone complementar e da esfera são idênticas na região
da extremidade dos dentes de engrenagens cônicas. As distâncias do vértice dos
cones primitivos às extremidades externas dos dentes em qualquer ponto com exce-
ção do ponto principal não são iguais, de modo que as superficies das extremidades
dos dentes engrenados não ficarão bem niveladas. Entretanto esta variação é
pequena e não afeta a ação dos dentes.
Todas as proporções de dente de uma engr~nagem cônica referem-se à extre-
ITlidademais espessa do dente. Isto será discutido em uma seção posterior . .Quando
é necessárro-mostrar Q_contoTOQda extremidade mais espessJldº--9_ente, faz-se uso
do fato de que o perfil do dente da engrenagem cônica corresponde aproximadamente
ao do dente de uma engrenagem cilíndrica de dentes retos que tenha um raio primi-
tivo igual à geratriz do cone complementar e um diametral pitch igual ao da engre-
nagem cônica. Esta engrenagem de dentes retos é chamada en.grenagem de dentes
r_e_to_s_e_9_uivalente,
e esta seção na engrenagem cônica é conhecida como §§:ãotrtl_n_s-
versªl.
Além do tipo geral de engrenagens cônicas visto na Fig. 6.2, há os seguintes
casos especiais:
...... ""
_-1__
, ........••.••.
//
/'
't"---
\
"
""
/ \
I \
I \
I \
Quando a coroa se engrena com uma engrenagem conjugada, a trajetória completa
do contato na superficie da esfera tem a forma de um 8. Por causa disto, os dentes
da coroa e da conju.&.adasão chamadosdentes octóides. Só uma parte da trajetória
é usada, e para dentes com a altura mostrada o contato se dá em APB ou A' PB'.
6.2 Detalhes das Engrenagens Cônicas. Afim de considerar as particularjda~s
de uma engrenagem cônica mostra-se na Fi~ 6.7íLY!!l.nar de en~rena~ens cônjeas
Gleason de dentes retos. - - ----
. -..
O sistema Gleason foi adotado como o padrão para engrenagens cônicas
Como pode ser visto no esboço, as gera trizes do cQne de pé são tracadas pelo vértice
dos cones primitivos. Entretanto, as geratrizes dos cones de cabeça são tracadas
~l!1.elamente às geL~JIg~§._de pé da eMrena.,gem que se a.<:?pla, possibilitando
l!§sim uma folga constante~. eliminando'pºssíy~ interferência D.QjllJ}do do defue
na extremidade menos espessa dos dentes. A eliminação desta possível interferência
per~it;miiõres raios de aresta nas ferramentas geradoras, o gue allIpentará a resis-
tência dos dentes pelo aUJ!l~to do raio de .a{redondamento. As extremidades mili.s
ê'spessas dos dent~_s..
são dimensionadas de açorC!º_com o sistema de saliências dif~-
~s, discutido no Capítulo 5, de modo que ~saliência d(:U~.LI!hãoserá maior do
que a da en2[ena~em. Usam-se saliç.ncias grandes n()pillJlão fundamentalmente
para evitar_R.-ª!k!.g~-ªm~ª-!:a igu_ªINº_9~ste e par-ª. ª-!1m~ºtar a resistência
dos dentes. Na seção seguinte veremos a norma Gleason para as dimensões d'"e
engrenagens cônicas de dentes retos. A Fig 6 7b representa O corte AA, mostrando
os perfis dos dentes.
A saliência e a profundidade são medidas perpendicularmente à gera triz do
cone primitivo, na parte externa da engrenagem; então o ângulo de profundidade
é dado por
h
tg {) =.:.:L-
j R
Aj
O'
f(
Fig. 6.7 d = diâmetro primitivo. d. = diâmetro de cabeça. R = comprimento da geratriz. b = lar-
gura do denteado. h. = saliência ou altura da cabeça. h/ = profundidade ou altura do pé. 1: = ângulo
entre eixos. ~ = ângulo primitivo. 8. = ângulo de saliência. 8/ = ângulo de profundidade. ~. = ân-
gulo de cabeça. ~/ = ângulo de pé.
carga. Se o dente for muito ~rªnc;l~Lemrelação ao com"primento R, haverá dificul-
dades na fabric~ção, de modo que a largura do denteado é limitada como se segue:
R tO
b <ToU p (aquele que for menor) (6.7)
2,00 -h
p a2
Engrenagem: h
f2
= 2,188 - h
P a2
pt
Engrenagem: S2 = T -(ha1 - ha2) tg Cl (aproximadamente)l
1 Para obter o valor exato, é necessário um conjunto de curvas cuja inclusão aqlJi não é oportuna.
1. O número limite de dentes não pode ser tomado do item um na seção 6.3.
Cada aplicação deve ser examinada separadamente quanto ao adelgaça-
çamento com a ajuda de um gráfico do Design Manual da Gleason. Este
gráfico mostra o ângulo de saliência do pinhão versus ângulo primitivo.
Há curvas para vários ângulos de pressão.
2. O ângulo de pressão é determinado de acordo com o item anterior.
3. Ao determinar a profundidade do dente da engrenagem do item cinco na
seção 6.3, é necessário usar uma razão de transmissão equivalente de engre-
nagens cônicas de 90" em lugar de Z2/Z I'
~4~~
(,) l~,lu,do. I
d . b) Engrenagens conicas
. 69 (a) Engrenagens o contatocomflex
'1mcas
C( localIzamostran oo
d o. (Cortesia contato
de Gleason W or.ks)
Flg.. zero I mostrando
e inteiro, enquanto ~ônica de..dentes retos pode ou não ter
contato 10 o de ndend erador u . Os modernos
n 1, ~ geradores de en ena ens cônicas de dentes retos produzem dente com contajo
\t1f-í\}y\~localizado, curva °
o-os levemente ao lonl:o aõ comnrimento.JkJJlQdo que contato
-\JLó-f ~ se dá próximo ao meio do dente. Uma engrena~lll~C,SL de dentes retos com
<:,~ª~
..Ç.aracterísticas é conhecida como engrenagem "oniJJa. O cQnt~ locali~do
~!; permite.IDJLlil:eiro ajus!e durante a monta§Ul e all:um deslQCIDUento,Aç~ à
~ deflexào a,ob caria sem concentrar a {Qrçanas extrernidadiôS dos deut",. A Fig. 6.9
mostra fotografias de engrenagens cônicas zerol e coniflex, com contato localizado .
••efstfi"L
. 0\0 de"
cc>fOpf ,(t'8
I~---·--
A forma dos dentes para engrenagens cônicas zerol, cônicas espirais e hipóides
é o sistema de saliências diferentes exceto quando ambas as engrenagens têm o
mesmo número de dentes. Eoram desenvolvidas.normas semelhantes às das engre-
nagens.纺ícas de dentes ret9s pam ..estes sistemas e~contra~s no
Desig'.!..M anual da Gleason par_a,_~.!lgr~.n,!g~p:~_çônicase.
hipóides.
6.8 Teoria das Engrenagens Helicoidais. ~e sobre um cilindro base for rolado
um plano, uma Ji!!!gu;!este plano, paralela ao eixo d2.SilinQ-t0, gerará a superfície
d~-Y.m..~.nlç.de~agem cilíndrica de d~~Letoa.eyolventais. ~ha gera-
çtoraJofinçJinada em relaç~.()ao eixo, será gera~a~\ superfície de um dente be]jeojdal.
Estas duas situações são mostradas nas Figs.6J19.-U, respectivamente.
As engrenagens helicoidais são usada..s..12.ü.ú!...ÇQnectareixos p<!Jalelos..e !!ão
paralelos que I1ª9._~ jnterceQ.ta.m. As primeiras são chamadas de ~!1N_enagens
belicoj.Qª-is paralelas e as últimas. de belicoidais esconsas ou reversas; (ver
Figs. 6.14a e b.) 10 dell<Dl1!lli!!.j!.S-I!rOpo[ções
dos deE.te~~t:.~~~.':l~e.nagem heli-
çpidalleja paralela ou esconsa, é necessáriQ çonsiderar.ª _lBªllt:.~r.ª. cOITl9os deE.tes
vã~.s~...!!~~. §0l engrenagem vai ser Jresada...Jüdas as .ºim~çs são a~ina-
ladas.ell1 um plano DrtogQoal à gt:.ratrÍl..12rimitiv'l.do dente e o diametral pitch e o
Capo61 ENGRENAGENS CÓNICAS, HELICOIDAIS E-)ARAFUSOS SEM-FIM
~P
Fig. 6.14 Engrenagens cilíndricas helicoidais (a) para eixos paralelos e (b) para eixos esconsos ou
reversos. (Cortesia de D. O. lames Gear Manufacturing Company.)
A_Fig. 6.15 mostra o esboçº de uma engrenagem helicoidal com o pas.s.o frontal
lIledido no ..Qlano ortogonal e no planod.~JotaS'ão. Da Fig. 6.15:
n cos f3
P", = Pt cos f3 = P
Quando uma engrenagem helicoidal é cortada por uma fresa, o passo frontal
ortogonal P,,, da Fig. 6.15 torna-se igual ao passo frontal da ferramenta. Por isso
e pelo fato de que p, = n/p pode-se escrever a seguinte relação:
n
PIII=p-
"
onde P" T diametral pitch normal e é igual ao diametral pitch da fresa. Substi-
tuindorta Eq. 6.8
~\i'-J. wk a~h.~-
~'l
~"eM
~
O
Ml\q~)j~1»A 'w,blh'\Mt ~
LwfU 66:'" l.. ~~ ~Ilt
.J d =
P" cs
~ f3
\. \ ir
I 'ftU, 1\ (J.,.. YJ/JIv .t ~ M'fIJr'V" '
(6.10)
'rf-,\
r'lJ.A, l'
Jt O 'AiM""~
~mbofa nãt"haja intenção de entrar em detalhesconcern ntes forças que
agem em uma engrenagem helicoidal, é necessário considerá-Ias ao se determinar
àt
a relação entre o ângulo de pressão cx no plano de -fQlªçªº-
e o ângulo<:l.e pressão
ortogonal IX" e o ângulo de. hélice f3.
---Dá Fig. 6.í6, que mostra estas forças,
F
tg IX = F, (plano OABH)
F
tg IX" = OD (plano ODC)
F
= -'- (plano OADG)
cos f3
tg lX"
COS fJ
Fn Força normal
Ft Força de transmissão = TO~qUe
Fa Força axial
Fg Força de separação
OABH Plano de rotação
OADG = Plano tangeneial
ODC Plano normal ou ortogonal
Ângulo de pressão no plano de rotação
Ângulo de pressão no plano normal
Ângulo de hélice
~ _ k/Pn
pE -[iE
sen2IX = k
rp"
z
r = 2P
Foi compilada uma tabela pela AGMA (207.05. junho, 1971) que indica o
número mínimo de dentes que podem ser fresados em !lmil engreO'Jgem helicoidal
seth adelgaçamento. Esses números estão indicados na Tabela 6.1 em função do
ângulo da hélice fJ e do ângulo de pressão ortogonal IX , para dentes normais.
n \Jr
Tabela6.1 CW-v-r Nv~r\ \C-:. 1
( D~): p( tktJ-J
rtl,()Jj( ~ )
141
o (engrenagens 32 Jc~ ~ AO)
cilíndricas retas)
5 32 17 12
10 31 17 11
15 29 16 11
20 27 15 10
23 26 14 10
25 25 14 9
30 22 12 8
35 19 10 7
40 15 9 6
45 12 7 5
xm = _1_
Pn
[k - z2 sen
cos f3
J.
2
1X
o valor de xm dado pela Eq. 6.13 é a quantidade de que a fresa terá que ser
afastada a fim de que a linha de cabeça da fresa ou cremalheira passe justamente
pelo ponto de interferência do pinhão que está sendo cortado.
Embora em sua maioria as fresas sejam projetadas para ter um valor norma-
1izado do diametral pitch no plano ortogonal, há fresas que o têm no plano de rota-
ção. Estas fresas são conhecidas como fresas transversais e o passo no plano de
rotação é conhecido como diametral pitch transversal.
Se a engrenagem deve ser cortada pelo método de usina~m Fello~ (ferra-
menta pinhão), as dimensões são consid(:!:l!das no plano de rotação e o dianu:.tral
p-itch e o ângulo de pressão tçITI.~~!ores..Eormalizados nesse plano .. Quando uma
engrenagem helicoidal 1cortada...por uma ferramenta pinhão, o passo frQ~1 Pr
da Fig. 6.15 toma-se igual ao passo frontal da ferramenta, de modo que yalem jlS
s"ÇguintesrelaCÕes.;
na =/~
z /P
\/-.r.J
ti
/) Z
P=([
No método Fellow~ não pode ser usada a mesma ferramenta para cortar
engrenagens cilíndricas de...4entes retos e helicoidais.
Os.aspectos discutidos..aplicam-se a engrenagens helicoidais paralelas e eSCQD:m§.
Os dois tipos serão agor,! considerados separadamente •..
6.9 Engrenagens Helicoidais Paralelas. Para as engrenagens helicoidajs eugre-
!lªrem-lle adequadamente, as seguintes condições devem ser satisfeitas:
1,15p
b > ---'
tg /3
Além da razão frontal de transmissão resultante da inclinação dos dentes, as
engrenagens helicoidais paralelas também têm uma razão frontal de transmissão
no plano de rotação como as engrenagens cilíndricas de dentes retos. A razão de
transmissão total será então a soma destes dois valores e é maior do que o das engre-
nagens cilíndricas de dentes retos.
ou Z\
p= ---- + Z2
2a
Z2 P Observações
80 16 Engrenagens originais
77,33 15,47 Z2 número não inteiro
74,67 14,93 Z2 número não inteiro
72 14,40 Satisfatório para uso
b > 1,15p,
tg f3
7t 7t
- = 144 = 0,2185 pol.
p ,
9
b = 16 pol.
Engrenagem 1
Hélice ã esquerda ~
li. \
~-
Engrenagem 1 Engrenagem 2
Hélice à esquerda Hélice ã direita
M1
Fig. 6.20
Para ilustração, considere um par de engrenagens helicoidais esconsas conec-
tando dois eixos com um ângulo de 60" e com uma relação de velocidades de 15 : I.
O pinhão tem um diametral pitch ortogonal 6, um diâmetro primitivo de 7,75 pol
e um ângulo de hélice de 35°. Determine o ângulo de hélice e o diâmetro primitivo
da engrenagem e o número de dentes em ambos, pinhão e engrenagem.
Para determinar o ângulo da hélice da engrenagem, suponha que ambas têm
hélices de mesmo sentido.
Então,
Z2 = 57
,'/ r·'
LB~WJf L .d,
li,
I -JPx~
(6.20)
. . d d \-.> fii-"~'(\)';) 'I' d ", d f'
on d e Z I e o numero e entra as ou Iletes no Cl 10 ro pnmltlvo o sem- 1m,
Um sem-fim pode ser obtido com número de entradas de um a dez,
Se desenrolarmos uma volta completa de um filete de um sem-fim resulta um
triângulo, como mostra a Fig, 6.22b, Da figura pode-se ver que
, I
tgA.~~ nd!
Uma transmissão por sem-fim e coroa pod~ou não ser reversível, dependenQ.o
~a aplic~ão. Quando usada para guincho, é necessário que a unidade seja auto-
travante e acionada só pelo sem-fim. Entretanto, se a transmissão for usada para
engenhos automotivos, é necessário que seja reversível e que a coroa seja capaz de
acionar o sem-fim. Se o ângulo de a~anco do sem-fim..for maior do que o ângulo
de atrito das superfícies em contato, a tri!nsmi~são será I.eYersíyel. O coeficiente
de atrito J1 e o ângulo de atrito </> são relacionados pela equação /l = tg </>. \Jm
sem-fim e coroa são considerados autotravantesquando
sem-fim é ni~nordõ-'Qlle:llr~--'- 0. ••••• -_o
o ângulo de avanço do
Parafuso sem·fim 1
Fig. 6.23
, I 3,75
tg/_ = -d =
x 3,80
71: I 71:
dI
2 +d 3,8 + 23,9
a = --2-- = --2--
6.1 Um par de engrenagens cânicas de dentes retos tem uma relação de veloci-
dade W1/W2 e as linhas de centro de seus eixos se interceptam segundo um ângulo .t.
Se considerarmos as distâncias x e y a partir do ponto de interseção, ao longo
dos eixos. prove que a diagonal de um paralelogramo com lados x e y será a
gera triz comum dos cones primitivos das engrenagens.
6.2 Uma coroa cânica de dentes retos tipo Gleason, com 24 dentes, diametral
pitch 5, é acionada por um pinhão de 16 dentes. Calcule o diâmetro e o ângulo
primitivos do pinhão, a saliência e a profundidade, a largura do denteado e o diâ-
metro primitivo da engrenagem. Faça um corte axial, em verdadeira grandeza, do
pinhão e engrenagem acoplados, usando dimensões adequadas para os cubos e
nervuras como mostra a Fig. 6.7a. -
6.3 Uma coroa cânica de dentes retos tipo Gleason, com 48 dentes, diametral
pitch 12, é impelida por um pinhão de 24 dentes. (a) calcule o ângulo primitivo
do pinhão e o ângulo entre eixos. (b) faça um esboço (em escala) dos cones primi-
tivos das duas engrenagens acopladas. Mostre o cone complementar de cada engre-
nagem e assinale-os, bem como os cones primitivos.
6.4 Um par de engrenagens cânicas com eixos ortogonais, iguais, tipo Gleason,
tem 20 dentes e um diametral pitch 4. Calcule o diâmetro primitivo, a saliência e a
profundidade, a largura do denteado, o comprimento da geratriz, o ângulo de cabeça,
o ângulo de pé e o diâmetro de cabeça. Faça um esboço do corte axial, em verda-
deira grandeza, das engrenagens acopladas, usando proporções razoáveis para o
cubo e a nervuracomo mostra a Fig. 6.7a. Faça o desenho com os valores calculados.
6.5 Um pinhão cânico de dentes retos, tipo Gleason, com 21 dentes, diametral
pitch 6, impele uma engrenagem de 27 dentes. O ângulo entre eixos é 90". Calcule
o ângulo primitivo, a saliência e a profundidade e a largura do denteado para cada
engrenagem. Faça um esboço do corte axial, em verdadeira grandeza, das engre-
nagens acopladas usando dimensões adequadas para o cubo e a nervura como mostra
a Fig. 6.7a.
6.6 Um pinhão cânico de dentes retos, tipo Gleason, com 14 dentes, diametral
pitch 4, impele uma engrenagem de 20 dentes. O ângulo entre eixos é 90°. Calcule
a saliência e a profundidade e espessura do dente para cada engrenagem, e ainda
os raios primitivos e de base das engrenagens cilíndricas retas equivalentes. Faça
um esboço das engrenagens equivalentes, em verdadeira grandeza, mostrando dois
dentes em contato como na Fig. 6.7b.
6.7 Um pinhão cânico de dentes retos, tipo Gleason, com 16 dentes, diametral
pitch 5, aciona uma engrenagem de 24 dentes. O ângulo entre eixos é 45°. Depois
de fazer os cálculos necessários, esboce um corte axial, em verdadeira grandeza,
do pinhão e da engrenagem acoplados usando proporções razoáveis para o cubo
e as nervuras como mostra a Fig. 6.7a.
6.8 Um par de engrenagens cânicas de dentes retos, tipo Gleason, acopla-se com
ângulo entre eixos de 75°. O diametral pitch é 10 e os números de dentes do pinhão
e da engrenagem sào, respectivamente, 30 e 40. (a) calcule os ângulos primitivos
e as saliências e as profundidades do pinhão e da engrenagem. (b) faça um esboço,
em verdadeira grandeza, dos cones primitivos e complementares das duas engrena-
gens em contato. Assinale os cones primitivos, os cones complementares e os ângulos
primitivos de ambas engrenagens. (c) destaque, no esboço, a saliência e a profun-
didade do pinhão, assinalando-os claramente.
6.9 Prove, com a ajuda de um esboço adequado, que em uma engrenagem
cânica de dentes retos, tipo Gleason, o ângulo de cabeça do pinhão é igual ao ângulo
de pé da engrenagem e que Ja = J + 8a•
6.10 Uma engrenagem helicoidal de 14 dentes deve ser cortada por uma fresa
de dentes normais, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 10. Calcule: (a) o ângulo
mínimo de hélice que esta engrenagem deve ter a fim de ser cortada, com montagem
padronizada, sem adelgaçamento. (b) quanto terá que ser afastada a fresa para
evitar o adelgaçamento se o ângulo de hélice for 20°.
6.11 Um pinhão helicoidal de 12 dentes deve ser cortado com uma fresa
de dentes normais, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 8. Se o ângulo de hélice
for 20°, calcule quanto a fresa deve ser afastada para evitar o adelgaçamento.
6.12 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos, iguais, com 48 dentes,
largura do denteado de 1 pol e diametral pitch 6, acoplam-se no acionamento
de uma máquina de fadiga. Calcule o ângulo de hélice de um par de engrenagens
helicoidais para substituir as engrenagens cilíndricas se a largura do denteado,
distância entre centros e relação de velocidades devem permanecer as mesmas.
Use as seguintes ferramentas: (a) pinhão com diametral pitch 6, (b) fresa com
diametral pitch 16.
6.13 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos normalizadas foram cortadas
com uma fresa de dentes normais, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 10, para
terem uma relação de velocidades de 3,5 : 1 e distância entre eixos de 6,75 poI.
Deve-se usinar engrenagens helicoidais com a mesma ferramenta para substituirem
as cilíndricas, mantendo-se a mesma distância entre eixos e mesma relação de velo-
cidades. Determine o ângulo de hélice, números de dentes e largura do denteado
das novas engrenagens, mantendo o ângulo de hélice em um valor mínimo.
6.14 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos devem ser substituídas por
engrenagens helicoidais. As de dentes foram cortadas por uma fresa de dentes
normais, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 8, têm relação de velocidades de
1,75 : 1 e a distância entre eixos é de 5,5 poI. As engrenagens helicoidais devem ser
cortadas com a mesma fresa e manter a mesma distância entre eixos. O ângulo
de hélice deve ficar entre 15°e 20° e a relação de velocidades entre 1,70 e 1,75. Deter-
mine os números de dentes, ângulo da hélice e relação de velocidades.
6.15 Em uma caixa de engrenagens, duas engrenagens cilíndricas de dentes
retos padrQnizadas (diametral pitch 16 e ângulo de pressão 20°, dentes normais)
com 36 e 100 dentes são acopladas à distância entre eixos padronizada. Decide-se
substituÍ-Ias por engrenagens helicoidais com ângulo de hélice de 22° e os mesmos
números de dentes. Determine a variação necessária na distância entre eixos se
as engrenagens são cortadas (a) com uma fresa de dentes normais, ângulo de pres-
são 20°, diametral picth 16, (b) com uma ferramenta pinhão (Fellows) de 20°,
diametral picth 16.
6.16 Um par de engrenagens helicoidais para eixos paralelos deve ser cortado
com uma fresa, de dentes normais, ângulo de pressão 200, diametral pitch 8. A
relação de velocidades angulares deve aproximar-se tanto quanto possível de 2 : 1.
Calcule o passo frontal e o diametral pitch nô plano de rotação. Determine os núme-
ros de dentes, diâmetros primitivos e distância entre eixos para satisfazerem às
condições acima.
6.17 Um pinhão cilíndrico de dentes retos com 20 dentes, diametral pitch 10,
aciona duas engrenagens, uma com 36 e outra com 48 dentes. Deseja-se substituir
as três engrenagens por engrenagens helicoidais e mudar a relação de velocidades
entre os eixos das engrenagens de 20 e de 48 dentes para 2 : 1. A relação de veloci-
dades e a distância de centros entre os eixos das engrenagens de 20 e de 36 dentes
devem permanecer as mesmas. Usando uma fresa de dentes rebaixados, ângulo
de pressão 200, diametral pitch 16, e mantendo o ângulo de hélice tão pequeno
quanto possível, determine o número de dentes, ângulo de hélice e seu sentido,
largura do denteado e diâmetro de cabeça para cada engrenagem. Calcule a varia-
ção na distância de centros entre os eixos onde originalmente vêm montadas as
engrenagens de 20 e 48 dentes.
6.18 Um pinhão cilíndrico de dentes retos, diametral pitch 12, impele duas
engrenagens, uma com 36 e a outra com 60 dentes. É necessário substituir as três
engrenagens por helicoidais, mantendo as mesmas relações de velocidades e dis-
tância entre eixos. Usando uma fresa de dentes rebaixados, ângulo de pressão 20°,
diametral pitch 16 e mantendo o ângulo de hélice tão baixo quanto possível, deter-
mine o número de dentes, ângulo de hélice e seu sentido, largura do denteado e
diâmetro de cabeça para cada engrenagem.
6.19 Dois eixos paralelos devem ser conectados por um par de engrenagens
helicoidais (engrenagens I e 2). A relação de velocidades angulares deve ser
1,25: 1 e a distância entre eixos, 5,5 pol. A engrenagem 2 deve impelir uma engre-
nagem helicoidal 3 cujo eixo faz um ângulo reto com o da 2. A relação de velocidades
angulares entre as engrenagens 2 e 3 deve ser 2 : 1. Usando uma fresa, dentes nor-
mais, ângulo de pressão 20", diametral pitch 9, determine o número de dentes,
ângulo de hélice e diametral pitch de cada engrenagem e a distância entre eixos a23.
6.20 Dois eixos paralelos devem ser conectados por um par de engrenagens
helicoidais (engrenagens 1 e 2). A relação de velocidades angulares deve ser 1,75: 1
e a distância entre eixos 2,75 pol. A engrenagem 2 deve impelir uma terceira engre-
nagem helicoidal (engrenagem 3) com uma relação de velocidades angulares 2 : 1.
Três fresas estão disponíveis para cortar as engrenagens: fresa A (diametral pitch 7,
ângulo de pressão 20", dentes normais), fresa B (diametral pitch 9, ângulo de pres-
são 20", dentes normais) e fresa C (diametral pitch 12, ângulo de pressão 20°,
dentes normais). (a) escolha a fresa que resulte no menor ângulo de hélice {3.
(b) que fresa permitirá a menor distância entre eixos a23, entre os eixos 2 e 3, man-
tendo um ângulo de hélice menor do que 35°?
6.21 A fórmula para a distância entre eixos de duas engrenagens cilíndricas
de dentes retos ou helicoidais é dada por a = (Zl + Z2) 2p, onde a depende dos
números de dentes das engrenagens z 1 e Z2 e do diametral pitch P. Mostre que a23
independe de p para três engrenagens (dentes retos, paralelas e helicoidais) acopladas
cujas distância entre eixos a12 e relações de velocidades angulares W1/W2 e W2/W3
são conhecidas.
6.22 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos, ângulo de pressão 20°,
dentes normais, diametral pitch 18, com 36 e 90 dentes devem ser substituídas por
engrenagens helicoidais. A distância entre eixos e a relação de velocidades angu-
lares devem permanecer as mesmas. Se a largura das engrenagens não pode exceder
1/2 pol devido às limitações de espaço, determine um par de engrenagens helicoidais
que mantenha o ângulo de hélice tão pequeno quanto possível. Use uma fresa de
dentes normais, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 18 e determine os números
de dentes, ângulo de hélice, largura do denteado e diâmetros de cabeça.
6.23 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos, ângulo de pressão 20°,
diametral pitch 18, com 32 e 64 dentes normais devem ser substituídas por engre-
nagens helicoidais. A distância entre eixos e a relação de velocidades angulares
devem permanecer as mesmas. Se a largura das engrenagens não pode !.1ltrapassar
7/16 pol devido a limitações de espaço, determine qual das seguintes fresas deve ser
usada, mantendo o ângulo de hélice tão pequeno quanto possível: fresa A (dia-
metral pitch 18, ângulo de pressão 20°, dentes normais) ou fresa B (diametral
pitch 20, ângulo de pressão 20°, dentes normais). Determine ainda os números de
dentes, ângulo de hélice, largura do denteado e diâmetros de cabeça.
6.24 Dois eixos paralelos devem ser conectados por um par de engrenagens
helicoidais (engrenagens 1 e 2). A relação de velocidades angulares deve ser 1 1/3 : 1
e a distância entre eixos 3,50 pol. Considerando que há disponibilidade de fresas
com diametral pitch de 6 a li (inclusive), tabule os números de dentes, ângulo de
hélice e largura do denteado para as várias combinações (de Zl e Z2) que satisfaçam
ús condições dadas. Qual é o melhor conjunto para este acionamento'? Por quê'?
Faça o menor número de dentes t 5 para a menor engrenagem quando p" = 6.
6.25 Dois eixos reversos, com ângulo de 90", devem ser conectados por engre-
nagens helicoidais. A relação das velocidades angulares deve ser 1 1,5 : 1 e a dis-
tância entre eixos 5,00 pol. Supondo que as engrenagens tenham ângulos de hélice
iguais, calcule o diametral pitch de uma ferramenta para gerar 20 dentes no pinhão
se ela for (a) uma fresa e (b) uma ferramenta pinhão (Fellows).
6.26 As engrenagens helicoidais abaixo, cortadas com uma fresa de dentes
normais, ângulo de pressão 20", diametral pitch 12, são acopladas sem jogo primi-
tivo.
•••••••
•
••
•
••
••
Para ilustrar o uso da Eq. 7.1, considere o trem de engrenagens da Fig. 7.2
onde as engrenagens 2 e 3 são montadas no mesmo eixo. A relação de velocidades
é dada por
_CO_e_ = _co_1 = + Z_2_X_Z_4
CO. co4 Z1 X Z3
~=-~e~=-~
co2 Z1 co4 Z3
W2 W3
22 24
~ i X
W4 21 23
usar o inverso desta relação. A razão é que a velocidade angular da motora é obtida
da velocidade do motor e só é necessário multiplicá-Ia por um fator para encontrar
a velocidade da última engrenagem do trem. Este inverso é conhecido como o
)\7
hXl"í ~ Jj, ) (.th') ~1\h) .
"
Em geral, as velocidades diminuem de modo que este valor será menor do que
- 1,00. Um trem de engrenagens típico está ilustrado no redutor de velocidades triplo
da Fig. 7.3.
7.2 Trens de Engrenagens Planetários. A fim de obter uma relação de engre-
- nagens desejada, é frequentemente vantajoso projetar um trem de engrenagens tal
_ que uma das engrenagens tenha movimento planetário. Com este movimento, uma
engrenagem não só gira em torno de seu centro, como este gira em torno de um outro.
As Figs. 7.4a e b mostram dois trens planetários onde a engrenagem 1 é, às
- vezes, chamada de solar e a engrenagem 2 de planetária. Na Fig. 7.4a o braço 3
impele a engrenagem 2 em torno da engrenagem 1, que é uma engrenagem externa
fixa. Como pode ser observado, a engrenagem 2 gira em torno de seu centro B
~ enquanto este centro gira em torno do centro A. Como a engrenagem 2 rola no
exterior da engrenagem 1, um ponto de sua superficie gerará uma epiciclóide.
A Fig. ".1b mostra o caso em que a engrenagem 1 é uma engrenagem interna.
, Neste caso, um ponto na superfície da engrenagem 2 gerará uma hipociclóide.
Devido às curvas geradas, o trem de engrenagens planetárias é, às vezes, chamado
- de trem de engrenagens epicicloidais.
y(/tvutib
\\'VI\V~.I\
I
E ixo móvel de rotação
tl,{)r i(). da engrenagem 2
; 1 _ tI 0v':S'\
7
LL
+ W
41
(1_(
W
24)
34
Na dedução das Eqs. 7.3 e 7.4, viu-se que, em cada caso a relação de velocidades
~ngulares relativas aoJ~r.~Jºiobti~ª_u~I!!.l?r:tI!!~Jro lugar e depois foram escritas e
c.ombinadas._uasequaçôes de velocidades relativas para conterem esta relaçã~.
Embora este método seja básico, significa que deve ser desenvolvida uma novllI
equação para cada sistema planetário encontrado. A fim de evitar repetição, é .1
possível a dedução de uma equação geral que possa ser aplicada a qualquer trem de '\J/
engrenagens planetários.
(VPB wp - (V/J
'7
(VUB (V23 ~I
(VPB (V13 22
21 _ (021 - (031
- z;- - 0-(031
;)))~\
(026 _ Z5 X Z3 20 x 30 25
-~.- - 28--x 18 - 21
W56 Z4 X Z2
25 _w21-150
2T - 50 -150
/
\.c- -
Eixo fixo de rotação
da engrenagem 5
Como o sinal de W21 é o mesmo que o de WS1 e w61' W21 tem o mesmo
sentido, isto é, sentido horário visto pela extremidade direita.
Ocasionalmente torna-se necessário analisar um trem planetário que não pode
ser resolvido por uma simples aplicação da Eq. 7.5 como foi feito no exemplo 7.1.
Por exemplo, se uma engrenagem)nj~na fixa 7 é acrescentada ao trem da Fig. 7.6
e se acopla com a engrenage~reoI1Ío mostra a Fig. 7.7 e pede-se calcular WS1
dado W21, é necessário usar a Eq. 7.5 duas vezes para solucionar o problema. A
primeira aplicação considera as engrenagens 2, 3, 4, 5 e o braço 6 e a segunda as
engrenagens 2, 3, 4, 7 e o braço 6. Isto será ilustrado no exemplo seguinte.
) 1. : l/ (')\ I wl~
WUB = (}Ju - wB
wpB wp - wB
W76 = _ Z2 X Z4 18 x 28 21
W26 Z3 X Z7 30 x 76 = - 95
21 _ W71 - W61
- 95 - W
21
- W
61
21 x 15
29
21
25 (60 - 10,86) = WS1 - 10,86
Exemplo 7.3
WUB Wu - wB
WP11 wp - (l)B
W7 ª- = W71 - WS1
W48 W41 - WS1
30 x 24
64 x 18
W
41
_
- W
31
_
- wB
X ~
22 _
- 2~:J0(M7 20
5 _ -350
W71 ,/1,\)
8 - 1000-350
(, 7
[,D .
W71 = - ~ (650) + 350 -
= - 406,3 + 350
= - 56,3 rad/min, sentido oposto a WA
Tabela 7.1
W21_ = 1 + Zl/Z2
W41 1
fixa Z, Z3
o exemplo 7.1 e a Fig. 7.6 serão agora resolvidos pelo método tabular. Como
todas as engrenagens deste trem giram, é mais fácil trabalhar com as velocidades
reais da engrenagem 5 e do braço 6, em lugar de uma revolução como no exem-
plo 7.4. Como o braço 6 gira a 150 rad/min, este deve ser o número de giros ao qual
o trem inteiro é sujeito quando bloqueado para a linha 1 da Tabela 7.3 (por causa
do zero para o braço 6 na linha 2). Com + 150 para a engrenagem 5 na linha 1,
deve-se inserir - 100 na linha 2 para a engrenagem 5, a fIm de ser obtido o total
correto de + 50. Com o braço 6 estacionário, na linha 2, e a engrenagem 5 girando
uma quantidade conhecida, pode-se facilmente determinar, para esta linha, a rotação
das engrenagens 2, 3 e 4.
25
150-100 x 21
o exemplo 7.3 também pode ser facilmente resolvido usando-se o método
de tabulação.
W31 1 .. W34
W41 W14
Fig. 7.11 Trem planetário usado eomo redutor entre o motor e a héliee de um avião. (Cortesia de
Foote Brothers Gear & Manufaeturing Corp.)
W41 = Z3
W31 Z3 + Z1
() 43 .a O)'!.L
= 1713 X
0)13
0)43 ~!_1_
+
0)13 21 23
\
\'
()43 ~1 X
21 1
21 21 + 23 21 + 23
Comparando as Eqs. 7.5 e 7.7 pode-se observar que o braço 4 gira do mesmo
ângulo indiferentemente se é a engrenagem 3 ou 1 que gira ~umemais passos angu-
lares. ..",. \eU..
Se o ângulo AOB é a fração de uma revolução entre planetárias, seu inverso
será o número de planetárias. Tomando o inverso da Eq. 7.6, é possível obter uma
expressão para o número de planetárias igualmente espaçadas em torno da engre-
nagem 1. Se n apresenta o número de planetárias, então:
3600 1800
nmax = AOB = AOe
-1 Ae
AOe = sen OA
z k
',,2 = '2 + h" = -22 + -(k
p p
= 1 para dentes normais)
Z2 + 2
'2=---
" 2p
1800
sen -1 (Z2 + 2)/(Z1 + Z2)
seria substituído na Eq. 7.9. Como conferência final, deve-se fazer um esboço
do conjunto.
_ 23 -
2 _ 90 - 50 _ 20
22 - --2-1 - --2--
1800
sen -1 (20 + 2)/(50 + 20) = 9,8 planetárias
o valor de c deve ser o número de passos angulares entre planetárias tal que
quando dividindo 140 dê um número inteiro n. Para este caso c pode ser 140, 70,
35, 28 ou 20. Portanto,
n = 1, 2, 4, 5 ou 7 planetárias igualmente espaçadas.
7.1 Na Fig. 7.17 a engrenagem 1 gira no sentido indicado a 240 rpm. Deter-
mine a velocidade do pinhão 9 (rpm) e a velocidade (m/min) da cremalheira 10,
indicando o sentido.
7.2 Um guincho é operado por um motor acionando um parafuso sem-fim de
4 entradas que se engrena com uma coroa de 100 dentes. A coroa é enchavetada
em um eixo que também tem um pinhão cilíndrico de dentes retos COm20 dentes.
O pinhão se acopla com uma engrenagem cilíndrica de dentes retos montada na
extremidade do tambor do guincho. Faça um esboço do conjunto e calcule a
velocidade do tambor se o motor trabalha a 600 rpm e o diâmetro do tambor é 12 pol.
10
Cremalheira
2
1(48)
7
1 Parafuso sem-fim
(60) de 2 entradas. hélice â
esquerda
7.3 Dois rolos A e B, para cortar chapas de metal, são acionados através do
trem de engrenagens da Fig. 7.18. Os rolos devem operar nos sentidos mostrados
" em uma velocidade periférica de 45 pol/seg. (a) determine a relação de velocidades
angulares W2/W3 a fim de acionar os rolos na velocidade requerida. A engrenagem 1
gira a 1800 rpm. (b) determine o sentido de rotação da engrenagem 1 e o sentido
" da hélice do sem-fim 6 para serem obtidas as rotações necessárias aos rolos.
11
(50)
B, Diâmetro 38,438 em
10 Parafuso sem-fim de
3 entradas. helíce â
esquerda
~
1 (26) 2 (23)
11 (32)
10 (46)
~
7.9 A Fig. 7.23 mostra parte de um trem de engrenagens para uma fresadora
vertical. As engrenagens compostas 1 e 2 podem deslizar de modo que ou a engre-
nagem 1 acopla-se com a 5 ou a 2 com a 3. Igualmente, a 13 acopla-se com a 15
ou a 14 com a 16. (a) estando a engrenagem 2 acoplada com a 3, determine as duas
velocidades possíveis dt;jlrvore para o motor girando a 1800 rpm, indicando os
sentidos de rotação. (b)'féom a engrenagem 13 acoplada com a 15 e uma velocidade
da árvore de 130 rpm, determine os números de dentes das engrenagens 1 e 5 se as
engrenagens 1, 2, 3 e 5 são padronizadas e têm o mesmo diametral pitch.
7.10 A Fig. 7.24 mostra, esquematicamente, uma transmissão automotiva
convencional. A transmissão de potência é feita da maneira seguinte: Primeira
velocidade: a engrenagem 3 é deslocada para acoplar-se com a 6 e a transmissão
de potência é feita pelas engrenagens 1, 4, 6 e 3. Segunda velocidade: a engrenagem 2
é deslocada para acoplar-se com a 5 e a transmissão de potência é feita pelas engre-
nagens 1,4, 5 e 2. Terceira velocidade: a engrenagem 2 é deslocada de modo que
seus engranzadores acoplem-se com os da 1 e a transmissão é direta. Marcha à ré:
a engrenagem 3 é deslocada para acoplar-se com a 8 e a transmissão é feita pelas
engrenagens 1,4, 7, 8, 3. Um veículo equipado cOm esta transmissão tem uma rela-
ção de 2,9 : 1 no diferencial e diâmetro externo do pneu de 65 cm. Determine a
velocidade de rotação do motor do veículo nas seguintes condições: (a) primeira
velocidade a 32km/h. (b) terceira velocidade a 96km/h. (c) marcha à ré a 6,4km/h.
7.11 Na embreagem planetária da Fig. 7.25, o retém 6 pode estar avançado
ou não. Quando avançado, o sistema é um trem de engrenagens planetárias e quando
recuado, um trem comum porque o braço 5 fica estacionário. Se a engrenagem 2
~
~ 3(26)
Engranzadores 2 (21)
1 (15)
Para o motor
6 (19) 7 (13)
5(24)
Braço
6
~
1 (70)
7.17 O eixo A gira, no sentido mostrado na Fig. 7.29, a 640 rpm. Se o eixo B
deve girar a 8 rpm e na direção indicada, calcule a relação de velocidades angulares
W2/W4o Qual deveria ser a relação (1)2/(1)4 a fim de que o eixo B girasse 8 rpm no
sentido oposto?
5
3-
B
Parafuso sem-fim de Parafuso sem-fim
2 entradas, rosca à de 3 entradas, rosca à
esquerda direita
11 Parafuso sem
fim de 3 entradas,
rosca à direita
3(40)
Fig. 7.31
1°
7.18 No mecanismo da Fig. 7~ engrenagem 2 gira a 60 rpm no sentido
mostrado. Determine a velocidade e o sentido de rotação da engrenagem 12.
7.19 Um mecanismo conhecido como engrenagem de Humpage é mostrado
na Fig. 7.31. Determine a relação de velocidades angulares W A/WB'
7.20 No trem de engrenagens planetárias mostrado na Fig. 7.32 determine
a relação de velocidades angulares W2/W7. Compare esta relação com a obtida se
o braço 4 for conectado diretamente ao eixo de saída e as engrenagens 5, 6 e 7
forem suprimidas.
Braço
6
7 (19)
3
(60) 4
2
A (22)
Alojamento do parafuso
do servo mecanismo
Fig. 7.34
7.23 A Fig. 7.34 mostra o conjunto de engrenagens planetárias e eixo motor
para um servomecanismo de aeronave. Se o eixo A liga-se com o motor, determine
a relação de velocidades angulares roA/roB'
7.24 A Fig. 7.35 mostra um trem planetário para uma grande redução. (a) se
o eixo A conecta-se com o motor, determine a relação de velocidades angulares
ro)roB• (b) as engrenagens 2, 3 e 4 e as 5, 6 e 7 serão padronizadas ou não? Por
quê? (c) se o número de dentes na engrenagem 3 mudar de 51 para 52, calcule a
relação de velocidades angulares ro A/roB'
Braço
6
7.29 Se no trem de engrenagens do problema 7.28, a engrenagem 2 girar a
1000 rpm no sentido mostrado e a 5 for mantida estacionária, o braço 6 girará a
600 rpm no mesmo sentido da engrenagem 2. Determine a velocidade e o sentido
de rotação que devem ser dados à engrenagem 5 para imobilizar o braço 6 se a
engrenagem 2 continua a girar a 100 rpm.
7.30 Para o trem de engrenagens da Fig. 7.39, o eixo A gira a 300 rpm e o B
a 600 rpm nos sentidos mostrados. Determine a velocidade e o sentido de rotação
do eixo C.
4(42)
3(22)
5(18)
8(18) 2 (38)
7(30)
Fig.7.39
7.31 Na Fig. 7.40 o eixo A gira a 100 rpm no sentido mostrado. Calcule a
velocidade do eixo B e mostre seu sentido de rotação.
7.32 No trem planetário da Fig. 7.41 o eixo A gira a 450 rpm e o B a 600 rpm
nos sentidos mostrados. Calcule a velocidade do eixo C e especifique seu sentido
de rotação.
7.33 O eixo A da Fig. 7.42 gira a 350 rpm e o B a 400 rpm nos sentidos mostra-
dos. Determine. a velocidade e o sentido de rotação do eixo C.
7.34 No trem de engrenagens planetárias cônicas da Fig. 7.43, o eixo A gira
no sentido indicado a 1250 rpm e o B a 600 rpm. Determine a velocidade do eixo C
em intensidade e sentido.
7.35 Para o trem planetário da Fig. 7.33 calcule o número máximo possível
de planetárias sem superposiçào e o número de planetárias igualmente espaçadas
que podem ser usadas no trem.
7.36 Em um trem planetário, semelhante ao da Fig. 7.14, a engrenagem 1 tem
41 dentes, a 2 tem 18 e a 3 tem 78. As engrenagens 1 e 2 são padronizadas e a 3
não. Determine o número máximo de planetárias igualmente espaçadas que podem
ser usadas.
7.37 Calcule o número máximo de planetárias compostas igualmente espa-
çadas que podem ser usadas no trem de engrenagens da Fig. 7.32.
7.38 Para o trem planetário da Fig. 7.37, calcule o número máximo de plane-
tárias compostas que podem ser usadas.
6(18)
9(36) 1
6(42)
7 (24) 4
B
_ A..-
7.39 No trem planetário da Fig. 7.44, o suporte (peça 4) é a peça motora e a
engrenagem solar é a peça movida. A engrenagem interna é mantida estacionária.
A engrenagem solar deve girar com velocidade 2,5 vezes da do suporte. O diâmetro
primitivo da engrenagem interna deve ser aproximadamente 11,0 pol. (a) projete
o trem de engrenagens determinando os números de dentes das engrenagens interna,
solar e planetárias, usando diametral pitch 10, ângulo de pressão 20", dentes normais
padronizados de engrenagens cilíndricas de dentes retos. Mantenha o diâmetro
primitivo tão próximo de 11,00 pol quanto possível. (b) determine se podem ou
não ser usadas três planetárias igualmente espaçadas.
Mecanismos de Computação
••••
••• ••
••• •••
· .
•••••
+=j--m------ @tf
As barras e os roletes são substituídos por cremalheiras e pinhões se as forças
a serem transmitidas entre as peças forem muito grandes. Para realizar a subtração
marcam-se escalas negativas nas barras.
Outro mecanismo que pode ser usado como adicionador está mostrado na
Fig. 8.2a. Este mecanismo é conhecido como diferencial articulado e embora seja
de uma forma mais simples do que o mecanismo da Fig. 8.1, é um adicionador
aproximado, enquanto que o outro é exato. O novimento da barra 4 é dado pela
relação
Pode-se ver que as angularidades das peças 2 e 3 introduzirão um erro no cálculo.
Se a barra 5 tiver um sulco em cada extremidade e as peças 2 e 3 forem guiadas
conforme indicado na Figo 802b, o erro será eliminado.
3
------- (a)
3
------- (b)
A Eq. 8.2 também vale para o diferencial da Fig. 8.3b. A escala de 1/2
para a saída de 06 pode ser alterada facilmente para 1 acoplando-se a engrenagem
6 com outra engrenagem para dar uma razão de transmissão de 2 : 1.
Os diferenciais de engrenagens comcas são disponíveis comercialmente em
diversos tamanhos para uso em computadores e em controles: uma fotografia
de um diferencial está apresentada na Fig. 8.4. Nas unidades comerciais o braço
é chamado de cruzeta e as engrenagens cônicas, de engrenagens da cruzeta. As engre-
nagens de dentes retos solidárias às engrenagens cônicas 2 e 4 são conhecidas como
engrenagens estremas e pode se obtê-Ias em uma grande variedade de tamanhos
para constituirem unidades-padrão. Diferenciais de engrenagens de dentes retos
também são disponíveis comercialmente.
I2
I ~
-~
I
A fim de ter uma faixa de emprego suficiente este mecanismo deve ser relati-
vamente grande, o que torna dificillimitar as deflexões das peças a menos que ele
seja muito robusto. Isto aliado à dificuldade encontrada no desgaste e na impre-
cisão dos cursores limita as aplicações práticas deste mecanismo. Mais adiante
serão apresentados processos de multiplicação mais precisos~
8.S Integraçio. A Fig. 8.7 mostra um integrador. O disco 2 gira acionando
as esferas que são posicionadas pela peça 3. As esferas por sua vez acionam o
cilindro 4. Mantém-se um movimento de rolamento puro entre o disco e as esferas
e entre o cilindro e as esferas. As,variáveis de entrada são o deslocamento angular
do disco 2 e o deslocamento axial r das esferas. O resultado é obtido no cilindro 4.
Portanto, a ação do mecanismo fornece a relação
porque o espaço percorrido pela esfera superior sobre o disco 2 deve ser igual ao
espaço percorrido pela esfera inferior sobre o cilindro 4. Integrando a equação
precedente, vem
A Eq. 8.5 também pode ser expressa em termos de x, y e z. Seja a rotação lJ2
representada por x, a posição r da peça 3 por y que é igual a f(x) e a saída lJ4
por z. Substituindo estas quantidades na Eq. 8.5
z = -} fYdX.
Estas quantidades estão mostradas, esquematiclimente. na Fig. 8.8.
No integrador., a entrada x e a saída z são rotações de eixos, enquanto que a
entrada y é li distância das esferas ao centro do disco. Para realizar o movimento
axial correspondente a y, usa-se normalmente um parafuso de avanço. Assim,
a rotação do parafuso, que é proporcional ao deslocamento do porta-esferas, pode
ser usada para representar y. Portanto, a entrada e a saída serão rotações de eixos.
A determinação das escalas em um integrador é mais dificil do que em outro
mecanismo apresentado até agora. A fim de determinar a escala da saída, seja 51
a escala da variável x que entra pelo disco, 52 a escala da variável y que entra pelo
parafuso de avanço e S 3 a escala da variável de saída z. Na determinação da escala
da saída, deve-se levar em conta o fato de que a rotação do parafuso de avanço
representa um deslocamento linear y. Se o parafuso tem n filetes por unidade de
comprimento e possui uma entrada, a posição radial r do porta-esferas é
r
S y
= _2_
n
Comparando-se a Eq. 8.5b com a equação a ser calculada, z = f ydx, vê-se que
sendo conhecidos Sl e S2' S3 deve ser dada pela seguinte expressão:
S = SlS2
3 Rn
rI UdU+UdL'
JUdv
2
-
-
~
2
1 G. W. Michalec, "Design Guide Analog Computing Mechanisms", Machine Design, Março 1959.
z Ibidem.
não pode efetuar uma derivação teoricamente correta, mas com a introdução de
um diferencial e dois pares de engrenagens obter-se-ão resultados com precisão
suficiente para muitas aplicações. A Fig. 8.12 mostra o diagrama de bloco para
esse cálculo, onde u é a variável de saída e é aproximadamente igual a dy/dx. O
diferencial é empregado para subtração, resultando a seguinte equação para a saída:
ky- k J udx
u=-----
2
y 2u + J udx
=T
dy
dx
= 2
k
(~)
dx
+u
dy
uz-
dJ:
Se for exigida uma saída rotacional, será necessário colocar uma cremalheira
na peça 4 para o cálculo da tangente ou no bloco 4 para o cálculo da secante.
Um pinhão engrenado com a cremalheira àaria a variável de saída.
As funções trigonométricas também podem ser geradas por cames, o que será
apresentado mais adiante.
Um calculador de componentes é um mecanismo que decompõe um vetor r
em componentes ortogonais x e y. Na realidade, é um gerador simultâneo de seno
e co-seno dando as funções
x = r cosO
y = r senO
AB
X=--
Y
Este mecanismo também pode ser usado para determinar cosec.(J e cot (J em combi-
nação com os mecanismos das Figs. 8.13 e 8.15.
ke22
e -
4 - 2R .
4
Este mecanismo pode ser operado no sentido inverso para obtenção da raiz
quadrada de uma variável.
Retirando-se a polia intermediária 3 e substituindo-a por dois arames flexíveis,
obtém-se uma variante do mecanismo da Fig. 8.19. São necessários dois arames
para permitir a rotação nos dois sentidos: enquanto um é enrolado o outro
é desenrolado. Os arames são guiados por sulcos existentes no cilindro e no cone.
A Fig. 8.20 apresenta a fotografia de um mecanismo deste tipo.
8.9 (ames e Engrenagens de Computação. As carnes podem ser projetadas
para gerar uma grande variedade de funções. Por esta razão, considerou-se dese-
jável a sua apresentação neste item ao invés de fazê-Io junto com as outras operações
matemáticas.
As carnes dos tipos comuns apresentados no Capítulo 3 são usadas frequen-
temente para computação. A mais simples é a carne de disco de contorno circular
(excêntrico) que proporciona movimento harmônico simples a um seguidor radial
de face plana.
Há outro tipo de carne cuja aplicação reside em primeiro lugar em projeto
de mecanismos de computação. É conhecido como carne de contorno e está mostrado
na Fig. 8.21. Com este tipo de came as peças rolam uma sobre a outra sem desli-
zamento. Isto facilita o seu projeto por duas razões: (a) o ponto de contato P
permanecerá sempre sol-re a linha de centros e (b) ambas as superficies rolarão uma
sobre a outra, mantendo a mesma distância entre centros. Usando-se estes fatores,
pode-se deduzir as equações para as distâncias do ponto de contato aos centros
das carnes.
Na Fig. 8.21, Rz e R3 são as distâncias instantâneas do ponto de contato aos
os centros. Se a carne 2 gira segundo um pequeno ângulo dOz e a carne 3 segundo
d83, o ponto de contato sobre a carne 2 se desloca de Rz dOz e o ponto de contato
sobre a carne 3 se desloca de R3 d83• Para rolamento puro,
C
R3 = 1 + (d03/d02)
Essas carnes podem ser usadas para gerar diversos tipos de funções, três das
quais estão ilustradas a seguir.
1. Função Quadrada. Para gerar a função quadrada
d03 = 2k ()
d02 2
pode-se determinar o contorno das carnes que irão gerar a função quadrada, através
das equações de R2 e R3• Póde-se operar as carnes de modo inverso, para obtenção
de raízes quadradas.
2. Função Iogaritmica. Para gerar o logaritmo,
d03 _ 1
d02 - 2,303 ()2
~:2 3
= 2,303 0z
c
1+ 2,3030z
R = 2,303 COz_
3
I + 2,303 0z
Com estas equações pode-se determinar os contornos das carnes que irão gerar o
logaritmo dado. A operação inversa irá gerar antilogaritmos.
3. Função Trigonométrica. Para ilustrar a geração de uma função trigonométrica,
consideremos
dOz I zo
= -~ = cos Z
dO J sec z
Para transmissão de grandes torques as carnes podem ser substituídas por engre-
nagens com superficies primitivas idênticas aos contornos das cames. Esta subs-
tituição é possível em virtude da ação de rolamento puro das cames. Tais engre-
nagens são conhecidas como engrenagens de contorno ou engrenagens não circulares.
Na Fig. 8.22 vê-se a fotografia de um par de engrenagens não circulares.
Com relação às equações de Rz e R3 deduzidas para as três funções é evidente
que em (1) Rz = O quando 0z = O e em (2) R3 = O quando 0z = O. Em (3) R3 = O
quando 0z = 90". Quando um dos raios chega a zero, resulta em um projeto impra-
ticável. Com as funções ilustradas, o fato de que a escala de 0z não pode começar
em zero nos primeiros dois casos e não chegar a 90" no terceiro caso provavelmente
não limitará a geração dessas funções. Há casos, entretanto, onde tais limitações
constituiriam uma desvantagem e deve-se encontrar um meio de eliminar este pro-
blema quando necessário. Outro problema que às vezes aparece no projeto de
carnes de contorno é que em certas funções o valor de d03/d02 pode tomar-se igpal
a-I, o que acarreta valores infinitos para R2 e R3. Qualquer destes probl~tnas
deve ser evitado se ocorrerem na faixa de trabalho da função. Pode-se conseguir
isto somando-se à função uma constante que pode ser subtraída mais tarde por um
diferencial. Como um exemplo, consideremos a função
3
di)
d0 = 2 sen
2
° °
2 cos 2
C (2 sen02 cos02)
2 sen02 cos02 + 1
R3 = -------~ C
1 + 2 sen02 cos02
dO'
d/ = 2 sen02 cos02 + k
2
Após a geração da nova função, k02 seria subtraído para dar a função original
03 = sen202· O diagrama esquemático para este cálculo está mostrado na Fig. 8.23.
Camesde
contorno Dif.
(sub.1
Outro tipo de carne que é usado frequentemente para computação é uma came de
disco com uma ranhura na face. Embora a ranhura possa ter diversas formas,
geralmente é uma espiral. A saída pode ser através da translação de um seguidor
ou, se a ranhura possuir dentes, através da rotação de um seguidor. Este segundo
tipo é conhecido como uma came de engrenagem ou como engrenagem frontal
em espiral. Usando-se uma espiral de Arquimedes para a linha primitiva da engre-
nagem frontal, obtém-se um dispositivo de elevar ao quadrado. A Fig. 8.24 mostra
um mecanismo onde 82 é a entrada (radianos) e 83 a saída (radianos). R3 é o raio
primitivo do pinhão e K uma constante. Devido ao rolamento puro existente entre
a linha primitiva da espiral e a circunferência primitiva do pinhão,
o _ KO~ .
3 - 2R
3
Deve-se notar que esta equação é semelhante à Eq. 8.10 relativa ao mecanismo
de elevar ao quadrado tipo cone e cilindro.
A principal vantagem deste tipo de came ou engrenagem é que a entrada pode
ser feita com mais de uma volta da engrenagem 3, proporcionando assim alta pre-
cisão. De acordo com Rothbart3, têm sido usados mecanismos com até oito voltas
no eixo de entrada e para engrenagens frontais em espiral de Arquimedes, obti-
véram-se precisões de uma parte em 3ססoo.
8.10 Sistema Articulado Gerador de Função. Usa-se, às vezes, um mecanismo
de quatro barras para gerar uma função que pode ser soma, multiplicação, potencia-
ção, cálculo de logaritmos ou geração de funções trigonométricas. A Fig. 8.25
mostra tal mecanismo, dotado de ponteiros para indicar a entrada x na peÇa 2 e a
saída y = f(x) na peça 4. Em operação real, entretanto, a entrada e a saída seriam
provavelmente em forma de rotações de eixos.
(X+y)2 (X-y)2
Z = xy = 4 - -4--
Billings, J. H., Applied Kinematics, 3." Edição, D. Van Nostrand Company, 1953.
Lockenvitz, A. E., J. B. Olipent, W. C. Wilde e J. M. Young, "Geared to Compute". Automation,
Agosto 1955.
Michalec, G. W., "Ana/og Computing Mechanisms", Maehine Design, Março 19, 1959.
Rothbart, H. A., Cams, John Wiley and Sons, 1956.
Soroka, W. W., Ana/og Methods ill Computatioll alld Simll/atioll, Me Graw-HilI Book Company, 1954.
Svoboda, A., Complltillg Mechanisms anel Linkages, Me Graw-HilI Book Company, 1948.
3
Movida
log % + logy
Carnes 2
logar(tmicos Par de engrenagens
U=O,51
3
Motora
2
Movida Carnes logar(tmicos
lantilogl
Carnes
logar(tmicos
2
Motora
2
Motora
8.1 Desenvolva uma expressão para determinar o erro no cálculo feito pelo
diferencial articulado mostrado na Fig. 8.2a.
8.2 Para o diferencial de engrenagens cilíndricas mostrado na Fig. 8.3b,
prove que ()6 = «()2 + ()4)/2.
8.3 Em um diferencial de rosca para somas como o da Fig. 8.5, as escalas das
engrenagens 2 e 3 são 45°; equivale a 1 unidade. Calcule a escala de S4 se o passo
axial da rosca é 6 mm e é de duas entradas.
8.4 A vazão de um líquido através de um orifício é dada por
Q = 3,59 x 10-5 a Jh
Q = vazão (m3js)
a = área do orifício (mm')
h = altura da coluna de líquido (m)
determine a escala de Q.
8.5 No integrador mostrado na Fig. 8.7, se o porta-esferas for acionado segundo
r = f(l), sendo ~~ constante, mostre que o número de voltas ()4 registrado pelo
cilindro será dado por
A=~eB=r
t °
8.6 Faça um esboço mostrando como interligar dois integradores de modo que
a saída do segundo integrado r seja o inverso da entrada do primeiro integrador.
8.7 Usando dois integradores, interligue-os de modo que a saída do segundo
integrador seja z = xydx. J
8.8 Usa-se um integrado r como um mecanismo de elevar ao quadrado, con-
forme mostrado na Fig. 8.9. Se o disco gira de 30° para uma unidade de desloca-
mento de x e a escala de y é a mesma, calcule a escala do eixo de saída z. A rosca
tem uma entrada e o seu passo é de 6 mm e o raio R do cilindro é 3,2 mm.
8.9 Projete um mecanismo para gerar as funções trigonométricas seno e co-seno
simultaneamente.
8.10 Prove que o ponto B na Fig. 8.13b se desloca segundo um movimento
harmônico simples, ao longo da linha horizontal que passa por O, quando o braço 3
gira.
8.11 Desenhe um conjunto de escalas para o gerador de tangente e secante
mostrado na Fig. 8.15. Fazendo A igual a 50 mm, determine a escala para a tangente
e para a secante, de O a 60° em intervalos de 10°. Mostre a distância A em cada escala.
8.12 A Fig. 8.30 apresenta uma modificação do mecanismo Peaucellier.
Prove que os deslocamentos x e y dos cursores são relacionados pela equação:
Fig. 8.30
8.13 Deve-se projetar um mecanismo de elevar ao quadrado tipo cone e
cilindro, conforme mostrado na Fig. 8.19. Se o raio R4 do cilindro é 6,5 mm e o
ângulo do cone é 15°, determine o avanço da polia intermediária por unidade de
° 2 para gerar a função 04 = O~.
8.14 Determine as equações dos raios R2 e R3 de um par de cames de contorno
°
para a geração da função 3 = senO + k02• Repita para 3 = ke(J2. °
8.15 Determine as equações dos raios R2 e R3 de um par de cames de contorno
°
para a geração da função 3 = k(J2, onde k > 1. Repita para 83 = loge 2 + k). (°
8.16 As equações dos raios de um par de cames de contorno são as seguintes:
C cos02 + Ck
1 + cos02 + k
R _ C
3 - 1 + cos02 + k
°°
0.1 = 10glO02' A distância entre centros é de 75 mm e 2 deve variar de 0° a 360°,
de 20° em 20°. Calcule os raios R2 e R3, começando 2 em 60°, a fim de obter um
valor em radianos maior do que um. Desenhe, em escala 2 : 1, as cames em contato
na posição inicial.
8.21 Deve-se projetar Um par de carnes de contorno para geração da função
°
0J = tg 2, A distância entre outros é de 75 mm. Calcule os raios R2 e R3 com
02 variando de 00 a 800,de 10° em 10°. Desenhe as cames em contato na posição 2,
em escala 2: 1, de modo semelhante ao da Fig. 8.21.
8.22 A Fig. 8.31 mostra um mecanismo de computação consistindo de um par
de carnes de computação, uma cremalheira e pinhão e um integrador. As cames
° ° °
foram projetadas para a geração da função 3 = sen 2 + 2, O diâmetro primitivo
do pinhão é d e o diâmetro do cilindro do integrador é D. (a) determine o ângulo
83, em graus. para uma rotação de 82 = 30". a partir da posição inicial das cames.
(b) determine a distância entre o ponto de contato das cames e o eixo de rotação
de 82, ·para 82 = 30". (c) deduza uma expressão para o ângulo de salda 8z do
cilindro do integrador, em função de d, De 82" Indique o valor de r para o início
da computação quando ()2 = ,o.
Integrador
,----------,
I I
4"
Fig. 8.31
8.23 Deve-se projetar uma engrenagem frontal em espiral para gerar a função
()3 = ()~.Sendo o raio do pinhão 6,5 mm, desenhe a espiral de Arquimedes para a
engrenagem frontal; para () entre 40" e 360°, de 20" em 20". Use para a origem de ()
um eixo vertical orientado para baixo. O ângulo () deve ser medido no sentido
anti-horário.
8.24 Considerando a relação z = (x + y)2 - (2x - y)2, escreva esta equação
soh tantas formas quanto for possível e desenhe o diagrama de bloco para cada
forma da equação.
8.25 Faça os diagramas de bloco para a solução das seguintes equações:
z = J (ax + b)2dx
z = sen [~ (x + y)]cos[~ (X-y)]
e - k [ R. + Rc ]
- RI + R, + R. + Rc
(b) faça um esquema dos elementos necessários para efetuarem o cálculo. Use
diferenciais de engrenagens cônicas para adição e subtração e carnes de contorno
para elevar ao quadrado. Indique todas as direções de rotação.
, à Síntese
Introducão
.....
· ..
•• ••
•e •••• •
••
Intervalo = 2h
-'--
--- h---~~I~<----+
h
Intervalo = 21&
;0-10:
I
o erro é zero nos pontos a •• a2 e a3, que são os pontos de precisão anterior-
mente mencionados. Da figura, pode-se observar que o erro máximo eI produzido
pelo mecanismo indo do ponto aI para o ponto a2 é consideravelmente menor do
que o erro ~2' produzido entre a2 e a3• Usando-se uma teoria desenvolvida por
Chebyshev3, é possível locar-se os pontos a •• a2 e a3 da Fig. 9.1, de tal maneira que
eI = e2• A Fig. 9.2 mostra essa localização e a Fig. 9.3 ilustra o método de locação
dos três pontos de precisão pelo espaçamento de Chebyshev. Traça-se uma semi-
circunferência sobre o eixo x, com raio h e centro no ponto a. Inscreve-se a essa
semicircunferência um semipolígono regular de maneira que dois de seus lados
sejam perpendiculares ao eixo x. As linhas traçadas perpendicularmente ao eixo x,
a partir dos vértices desse semipolígono determinam, no eixo, os pontos de precisão
a •• a2 e a3• A Fig. 9.4 mostra a construção no caso de quatro pontos de precisão.
Pode-se observar que para três pontos de precisão, o polígono é um hexágono e
para quatro pontos, um octógono. ~1!Lºutras palavras, o número de lados do
polígo~o é igual a duas vezes o número de pontos de precisão desejado.
9,2 Projeto de uma Articulação de Quatro-Barras para Valores Instantâneos
de Velocidade e Aceleração Angulares. Um método foi desenvolvido por
Rosenauer4, de modo que uma articulação de quatro-barras possa ser projetada
para que cada ligação dê um desejado valor instantâneo de velocidade angular
e de aceleração angular. Segue-se a descrição desse método.
Uma articulação de quatro-barras é mostrada na Fig. 9.5, na qual as ligações
são representadas por vetores que formam um polígono de origem O. Pode-se
observar que a ligação OA tilz um ângulo (}2 com a horizontal, AB tilz um ângulo
(}3' CB um ângulo ()~e CO um ângulo (}1' Cada um desses ângulos é medido no
mesmo sentido. Se a ligação OA tem um comprimento a, AB um comprimento
b, CB um comprimento c e CO um comprimento d, o polígono fechado pode ser
escrito vetorialmente como
.2
~'!
w :~
b
Eixo
real
&sa relação pode ser dedruzida de a + bi, pois a = rcos oc e b = rsen oc. Pelo
X
desenvolvimento em série de Maclaurin de e sen oc e cos cx,
,
A relação acima pode ser aplicada aos vetores que representam as quatro
barras.
Portanto,
Se essa equaçào for derivada em relação ao tempo e as velocidades angulares
brem represen tadas por
d~l = O,
dw+ dw)
--=iX
dt ~ dt = O,
Se as equações 9.3, 9.4 e 9.5 forem agora representadas por suas brmas vetoriais,
teremos:
w2 O -w*
(ia2 -~) O -(ia. ~
_(2)
4
lJ= =
D
w2 w3
-.
O
bl = (1)2(1).+«(1)2 - (1).+)
C1 = (1)2(1)3«(1)2 - (1)3)
d. = C1 - ai -bl
ai = 3 . 1(3 - 1) =6
bl = 6·3(6 - 3) = 54
c1 =6'1(6 -1)=30
d1 = 30 - 6 - 54 = - 30
a = ,J 62 + 252 = 25,71
d = ,J302 +. 52 = 30,41.
Sp. Preudenstein, "Approximate Synthesis of Four-Bar Linkages," Trans. ASME, Vol. 77, p. 853,
1955.
ot li
,'í
bcos r:x.=
b2 + d2 - cr - 2 - 2accos(.p. - l/J)
.
2d
a2 b2 + c2 + ,[2 d d
-
2ac + eCos .p - a Cos l/J = COs(.p - l/J). (9.16)
onde Ri' R']. e R3 são três relações independentes. A equação 9.18 dá a mais
simples relação possível entre tP e l/J.
Usando essa equação, o método poderá ser agora ampliado para projetar-se
uma articulação para gerar uma função que seja exata em três pontos. Para maior
precisão, aproximações para quatro e cinco pontos foram desenvolvidas. Entre-
tanto, esses sistemas são muito mais complicados e não serão aqui incluídos.
Os pares de ângulos (tP, l/J) que correspondem aos pontos de precisão são
substituídos na equação 9.18, dando três equações simultâneas. As relações
podem então ser determinadas para a solução dessas equaçres. Se a articulação
passa por (tPl' l/JI~ (tP2' l/J2) e (tP3, l/J3~ então:
W1 w6 - w2 Ws
W2W3 - wtw4
onde i = 1, 2 ou 3.
Destas relações podemos determinar os comprimentos das ligações nas
equações 9.17. Na determinação dos comprimentos a e c, um sinal negativo deve
ser interpretado no seqtido vetorial ao se traçar a articulação.
~ ~Jt,c:h\;\,,- 0i::'1 [\ j ( (, ~ ,H, fJ' ,
'lJ. (\..\ '\'" Pl ' 'Q<HC ~C' .\;-
Yr = 8,0
YI = 1,317
2,5 - 1,2
3
'\)
x3 - XI j},4> = 36,03 3,799 - 1,2
4>3 = 4>1 + xl- x.
+ 3
x 90 = 114,0°
t/J1 = t/J. +
YI - Y. j},t/J = 90 + 1,317 - 1,0 x 90 = 94,08°
YI - Y. 8,0 - 1,0
t/J3 = t/JI +
Y3 - YI j},t/J = 94,08 + 7,4 - 1,32 x 90 = 172,25"
YJ - Y. 7
=
~,550) ~,003) - (1,215) (- 0,073)
t
...........
..........
..........
..........
.....
.....
..........
.- .- .-
.- ..- .-
.....
.....
.....
.....
..-
.- .- .-
.....
.....
30- .
ti 1,0
a = -- = -- = 1 73 em
Rz 0,578 '
cl 1,0
c = R- = 0440 = 2,273 em
I '
,,
,,
,
" ,,
,
,,
,, ""
,,
,, ./
"./ ""
30· " ./
""
%2
2.5
6 H. Haven, "Position, Velocity, and Acceleration Analysis and Kinematic Synthesis of Plane and
Space Mechanisms by a Generalized Procedure Called the Method of lndependent Position Equations,"
L.C. Card No. 58-58, Univcrsity Microfilms, Ann Arbor, Michigan, 1958.
li'
A equação 9.21 pode, portanto, ser assim escrita: !:::I ,!'I I ; \ 21 VV 'o, )
(9.22)
~~~I
',\- --"
j
O ângulo (J3' desconhecido, pode ser eliminado das equações 9.23, elevando-as
ao quadrado e somando membro a membro:
- --:>- ':' ) \
:lI J I I
I' I
L I rI.
"
••
ai
18000
~
120-00
Fig. 9.14 (Reproduzida com a permissão de R. S. Brown & H.H. Mabie, "Application or Curve Mat-
ching to Designing Four-Bar Mechanisms," JOllrna/o/ Mechanisms, Volume 5. Number 4, 1971. (Winter
1970). p. 567, Pergamon Press Ltd).
umà~ahiculação a fim de gerar uma dada função, loca-se inicialmente, em papel
transparente, a curva R3 desejada, em função das coordenadas f:}J e 82, Essa
curva é então superposta ao gráfico das curvas de movimento. A curva do grá-
fico que melhor se adaptar à curva traçada dá a proporção aproximada da
articulação. A Fig. 9.13 mostra um exemplo de curvas de movimento locadas
por computador para RI = 1,0, R2 = 0,7 e R4 = 2,0.
A variação na largura das linhas da Fig. 9.13 indica valores de ângulos de
transmissão de acordo com a legenda dada na Fig. 9.14 onde é mostrada apenas
uma das curvas de desenvolvimento (R3 =1,6~ tirada da Fig. 9.13.
Para se obter um sistema prático, é lógico que é necessário ter-se locado
curvas de movimento para muitas combinações de R2• RJ e R4. Esse sistema de
síntese é conhecido como curvas combinadas e a referência citada nos dá vários
exemplos desse método.
9.4 Projeto Gráfico de Articulações a Quatro-Barras como um Gerador de
Funçio. Existem muitos méto~os gráfl90s de síntese já desenvolvidos. Um deles
será apresentado aqui e outros são dados em uma excelente obra do professor
A. S. HaU, da Universidade de Purdl/::8.
O métod09 a ser discutido é aquele em que as proporções de uma articulação
a quatro-barras, podem ser definidas a fim de darem uma determinada corres-
pondência de movimento de entrada para movimento de saída, em três posições.
A Fig. 9.15 mostra um esquema onde a ligação 2 de comprimento conhecido
passa pelas posições AI' A2 e A3 e leva a ligação 4 (ou um ponteiro a ela ligado)
às posições angulares BI' B2 e B3• A distância 0204 é também conhecidl\ e se
deseja determinar os comprimentos das ligações 3 e 4.
w4 = 3 radjseg IX ~ = 5 radjseg2•
Se w2 = 6 radiSeg e !X
2
= O, calcular w4 e !X4 utilizando o método de Rose-
nauer.
w2 = 6 rad/seg !X
2 = OradiSeg2
w3 = 1 rad/seg !X
3
= 10 rad iSeg2
w4 = 3 rad/seg !X
4 = 5 radiSeg2•
a) Se a barra a for mudada para que sua equação seja a = 6 + 20 i. deter-
minar a equação vetorial da barra b, supondo que os comprimentos e as posiçres
das barras c e d não são alteradas.
Capítulos 4, 5 e 6
Problemas
Unidades do Sistema Métrico
4.1 Uma evolvente é gerada em uma circunferência de base que tem um raio'b de
102 mm. Quando a evolvente é gerada, o ângulo que corresponde a Eva varia de O a 15°.
Para incrementos de 3° para este ângulo, calcule os ângulos de pressão a corresponden-
tes e raios, para pontos na evolvente. Plote esta série de pontos em coordenadas polares
e ligue~s com uma curva contínua para representar a evolvente.
4.2 Escreva um programa de computador para o problema 4.1 fazendo, = 76,2 -
-- 102 e 127 mm. Determine os valores correspondentes de ângulo de pressão a e raio,
para cada valor de 'b.
4.3 A espessura de um dente de engrenagem evolvental é 7,98 mm com um raio de
88,9 mm e um ângulo de pressão de 14,5°. Calcule a espessura do dente e o raio em um
ponto na evolvente que tem um ângulo de pressão de 25° .
4.4 Se as evolventes que formam o contorno de um dente de engrenagem forem
prolongadas, seus flancos se encontrarão e o dente ficará pontudo. Determine o raio em
que isto ocorre para um dente que tem uma espessura de 6,65 mm em um raio de 102 mm
e um ângulo de pressão de 20° .
4.5 A espessura de um dente de uma engrenagem evolvental é 4,98 mm em um raio
de 50,8 mm e um ângulo de pressão de 20°. Calcule a espessura do dente na circunferên-
cia de base.
4.6 Os raios primitivos de duas engrenagens acopladas são 5 1,2 e 63,9 mm e os
raios externos são 57,2 e 69,9 mm, respectivamente. O ângulo de pressão é 20°. Faça um
esquema destas engrenagens em escala 1 : 1 tal como o mostrado na Fig. 4.10, e marque
o início e o fim do contato. O pinhão é a peça motora e gira no sentido horário. Deter·
mine e mostre os ângulos de aproximação e afastamento para ambas as engrenagens. De-
senhe as evolventes necessárias para determinar 'PF e 'PA pelo método aproximado do
Apéndice.
4.7 Um pinhão de 50,Omm de raio primitivo gira no sentido horário e aciona uma
cremalheira. O ângulo de pressão é 20° e a altura da cabeça do pinhão e da cremalheira é
5,0 mm. Faça um esquema, em escala 1 : 1, destas engrenagens, e assinaleo início e o fim
do contato. Determine e indique os ângulos de aproximação e afastamento para o pinhão.
Desenhe as evolventes necessárias para determinar 'PF e 'PA pelo método aproximado do
Apéndice.
4.8 Duas engrenagens de dentes retos, iguais, com 48 dentes, engrenam-se com
raios primitivos de 96,Omm e alturas de cabeças de 4,Omm. Se o ângulo de pressão é
14,5°, calcule o comprimento de ação gQ< e a razão frontal de transmissão EQ<'
4.9 A razão frontal de transmissão é definida como o arco frontal de transmissão
dividido pelo passo frontal ou como a relação do comprimento de transmissão com o
passo base. Prove que
4.29 Um pinhão com 40 dentes, módulo 2,5 mm, ângulo de pressão 14,5°, den.
tes normais, é montado com urna cremalheira, sem folga. Se a cremalheira é afastada
1,27mm calcule o jogo primitivo produzido.
4.30 Um pinhão com 18 dentes, módulo 2mm, ângulo de pressão 20°, dentes
normais, impele urna engrenagem de 54 dentes. Se a distância entre eixos com que as
engrenagensoperam é 73,27 mm, calcule o ângulo de pressão de funcionamento.
4.31 Um pinhão com 36 dentes, normais, módulo 2,5 mm, ângulo de pressão
14,5°, impele urna engrenagem com 60 dentes. Se a distância entre eixos é aumentada
em 0,650mm, calcule (a) os raios das circunferências primitivas de funcionamento,
(b) o ângulo de pressão de funcionamento e (c) o jogo primitivo produzido.
4.32 Um pinhão com 24 dentes J;ebaixados, módulo 6 mm, ângulo de pressão
20°, aciona urna engrenagem de 40 dentes. Calcule (a) a distância entre eixos máxima
teórica com que estas engrenagens podem operar separadas para continuar a haver movi-
mento e (b) o jogo primitivo nas novas circunferências primitivas quando as engrenagens
são separadas da distância calculada em (a).
4.33 Um pinhão com 24 dentes tem uma espessura de dentes de 6,477mm em
um raio primitivo de 37 ~ mm e um ângulo de pressão de 20°. Uma engrenagem de
40 dentes tem uma espessura de dentes de 5,842mm em um raio primitivo de 63,Omm
e um ângulo de pressão de 20°. Calcule o ângulo de pressão e a distância entre eixos se
estas engrenagenssão montadas semjogo primitivo.
4.34 Um pinhão de 20 dentes, módulo 2~ mm, ângulo de pressão 20°, impele
uma engrenagem de 45 dentes. Usando um computador, calcule o jogo primitivo produ-
zido quando a distância entre centros é aumentada de 81,25 para 82,00 mm em incre-
mentos de 0,025 mm.
4.35 Um pinhão de 34 dentes, módulo 0,3 mm, impele uma engrenagem de 60
dentes. Se a distância entre centros é aumentada de 0,127 mm, compare o jogo primi-
tivo produzido utilizando os ângulos de pressão de l4~0, 20° e 25°.
5.1 Um pinhão com 12 dentes deve ser usinado por uma fresa de dentes normais,
ângulo de pressão 20°, módulo 12mm. Faça um esquema teórico dos dentes do pinhão
e da cremalheira em montagem padronizada, como mostra a Fig. 5.2a. Desenhe a evol-
vente do pinhão pelo método aproximado mas não trace os flancos do dente do pinhão.
Mostre o efeito, no dente do pinhão, de afastar a cremalheira básica até que sua linha
de cabeça passe pelo ponto de interferência. Esta disposição deve ser mostrada traceja-
da e sobreposta ao primeiro esquema com o lado do dente da cremalheira passando pe-
lo ponto primitivo. Indique a circunferência de base, a circunferência primitiva de cor-
te, afastamento da ferramenta, ângulo de pressão e linhas _primitivas(de corte e padro-
nizada) da cremalheira.
5.2 Um pinhão de 24 dentes deve ser usinado por uma fresa de dentes normais,
ângulo de pressão l4~0, módulo 2~ mm. Calcule a distância mínima que a ferramenta
terá que ser afastada para evitar o adelgaçamento. Calcule o raio da circunferência pri.
mitiva de corte e a espessura do dente nesta circunferência.
5.3 Uma engrenagem de 26 dentes deve ser usinada por uma fresa de dentes nor-
mais, ângulo de pressão 20°, módulo 3,5 mm. Calcule a máxima distância que a ferra-
menta deve avançar no disco da engrenagem sem causar adelgaçamento. Calcule o raio
da circunferência primitiva de corte e a espessura de dente nesta circunferência.
5.4 Uma engrenagem de 16 dentes é cortada por uma fresa de dentes normais,
ângulo de pressão 20°, módulo 6 mm, que foi afastado de 0,5000 mm. Determine se
este afastamento é suficiente para eliminar o adelgaçamento. Se assim for, calcule a
espessura de dente na circunferência primitiva de corte e na circunferência de base.
5.5 Uma engrenagem de 35 dentes deve ser cortada com uma fresa de dentes nor-
mais, ângulo de pressão 20°, módulo 6 mm. Calcule a alteração da ferramenta a par-
tir da posição de referência para ser obtida uma espessura de dente de 10,2mm em uma
circunferência para a qual o ângulo de incidência frontal é 20°.
5.6 Um pinhão de 20 dentes deve ser cortado por uma fresa de dentes normais,
ângulo de pressão 20°, módulo 4mm. Qual será a alteração na posição da ferramenta
para ser obtida uma espessura de dente de 6,960mm em uma circunferência para a qual
o ângulo de incidência frontal é de 14,5°?
5.7 Um pinhão de 20 dentes deve ser cortado por uma fresa de dentes normais,
ângulo de pressão 200, módulo 4mm. Calcule a espessura mínima de dente que pode ser
obtida sobre uma circunferência para a qual o ângulo de incidência frontal é de 14,50.
O dente não deve ser adelgaçado.
5.8 Um pinhll'o com 11 e uma engrenagem com 14 dentes foram cortados por
uma fresa de dentes normais, ângulo de pressão 200, módulo 3 mm. Para evitar adelga-
çamento a fresa foi afastada de 1,0698 mm no pinhão e 0,5434 mm na engrenagem.
Calcule o ângulo de pressão e a distância entre eixos em que estas engrenagens opera-
rão. Determine a diferença entre a distancia entre eixos calculada acima e a distância
de referência, comparando-a com xml + xm2.
5.9 Prove que
6.1 Um par de engrenagens cõnicas de dentes retos tem uma relação de veloci-
dade W. /W2 e as linhas de centro de seus eixos se interceptam segundo um ângulo ~.
Se cunsiderannos as distâncias x e y a partir do ponto de interseção, ao longo dos ei-
xos, prove que a diagonal de um paralelogramo com lados x e y será a geratriz comum
dos cones primitivos das engrenagens.
6.2 Uma coroa cõnica de dentes retos tipo Gleason, com 24 dentes, módulo
5,08 mm, é acionada por um pinhão de 16 dentes. Calcule o diâmetro e o ângulo pri-
mitivos do pinhão, a saliência e a profundidade, a largura do denteado e o diimetro
primitivo da engrenagem. Faça um corte axial, em verdadeira grandeza, do pinhão e
engrenagem acoplados, usando dimensões adequadas para os cubos e nervuras como
mostra a Fig. 6.70.
6.3 Uma coroa cõnica de dentes retos tipo Gleason, com 48 dentes, módulo
2,12mm, é impelida por um pinhão de 24 dentes. (a) calcule o ângulo primitivo do
pinhão e o ângulo entre eixos. (b) faça um esboço (em escala) dos cones primitivos
das duas engrenagens acopladas. Mostre o cone complementar de cada engrenagem e
assinale-os, bem como os cones primitivos.
6.4 Um par de engrenagens cõnicas com eixos ortogonais, iguais, tipo Gleason,
tem 20 dentes e um módulo 6,35 mm. Calcule o diâmetro primitivo, a saliência e a
profundidade, a largura do denteado, o comprimento da geratriz, o. ângulo de cabeça,
o ângulo de pé e o diâmetro de cabeça. Faça um esboço do corte axial, em verdadeira
grandeza, das engrenagens acopladas, usando proporções razoáveis para o cubo e a ner-
vura como mostra a Fig. 6.70. Faça o desenho com os valores calculados.
6.5 Um pinhão cõnico de dentes retos, tipo Gleason, com 21 dentes, módulo
4,23 mm, impele uma engrenagem de 27 dentes. O ângulo entre eixos é 90°. Calcule
o ângulo primitivo, a saliência e a profundidade e a largura do denteado para cada en-
grenagem. Faça um esboço do corte axial' em verdadeira grandeza, das engrenagens
acopladas usando dimensões adequadas para o cubo e a nervura como mostra a Fig.
6.70.
6.6 Um pinhão cõnico de dentes retos, tipo Gleason, com t40en , dulo
6,35 mm, impele uma engrenagem de 20 dentes. O ângulo entre eixos é 90°. Calc e
a saliência e a profundidade e espessura do dente para cada engrenagem, e ainda os
raios primitivos e de base das engrenagens cilíndricas retas equivalentes. Faça um es-
boço das engrenagens equivalentes, em verdadeira grandeza, mostrando dois dentes
em contato como na Fig. 6.7 b.
6.7 Um pinhão cônico de dentes retos, tipo Gleason, COm 16 dentes, módulo
5,08 mm, aciona uma engrenagem de 24 dentes. O ângulo entre eixos é 45°. Depois
de fazer os cálculos necessários, esboce um corte axial, em verdadeira grandeza, do
pinhão e da engrenagem acoplados usando proporções razoáveis para o cubo e as ner-
vuras como mostra a Fig. 6.70.
6.8 Um par de engrenagens cônicas de dentes retos, tipo Gleason, acopla-se com
ângulo entre eixos de 75°. O módulo é 2,54mm e os números de dentes do pinhão e
da engrenagem são, respectivamente, 30 e 40. (a) calcule os ângulos primitivos e as
saliências e as profundidades do pinhão e da engrenagem. (b) faça um esboço, em ver-
dadeira grandeza, dos cones primitivos e complementares das duas engrenagens em
contato. Assinale os cones primitivos, os cones complementares e os ângulos primi-
tivos de ambas engrenagens. (c) destaque, no esboço, a saliência e a profundidade do
pinhão, assinalando-os clararnente.
6.9 Prove, com a ajuda de um esboço adequado, que em uma engrenagem cônica
de dentes retos, tipo Gleason, o ângulo de cabeça do pinhão é igual ao ângulo de pé da
°
engrenagem e que 0a = + 0a'
6.10 Uma engrenagem helicoidal de 14 dentes deve ser cortada por uma fresa
de dentes normais, ângulo de pressão 20°, módulo 2,5 mm. Calcule: (a) o ângulo mí-
nimo de hélice que esta engrenagem deve ter a fim de ser cortada, com montagem pa-
dronizada, sem adelgaçamento. (b) quanto terá que ser afastada a fresa para evitar o
adelgaçamento se o ângulo de hélice for 20°.
6.11 Um pinhão helicoidal de 12 dentes deve ser cortado com uma fresa de dentes
normais, ângulo de pressão 20°, módulo 3 mm. Se o ângulo de hélice for 20° , calcule
quanto a fresa deve ser afastada para evitar o adelgaçamento.
6.12 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos, iguais, com 48 dentes, largura
do denteado de 25,4 mm e módulo 4 rnm, acoplam-se no acionamento de uma máqui-
na de fadiga. Calcule o ângulo de hélice de um par de engrenagens helicoidais para subs-
tituir as engrenagens cilíndricas se a largura do denteado, distância entre centros e rela-
ção de velocidades devem permanecer as mesmas. Use as seguintes ferramentas: (a) pi-
nhão com módulo 4 mm, (b) fresa com módulo normal 4 mm.
6.13 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos normalizadas foram cortadas
com uma fresa de dentes normais, ângulo de pressão 20°, módulo 2,5 mm, para terem
uma relação de velocidades de 3,5: 1 e distância entre eixos de 168,75 mm. Deve-se
usinar engrenagens helicoidais com a mesma ferramenta para substituirem as cilíndricas,
mantendo-se a mesma distância entre eixos e mesma relação de velocIãaâes. rmine
o ângulo de hélice, números de dentes e largura do denteado das novas engrena ens,
mantendo o ângulo de hélice em um valor mínimo.
6.14 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos devem ser substituídas or en-
grenagens helicoidais. As retas foram cortadas por uma fresa de dentes' ais, ângu-
lo de pressão 20°, módulo 3 mm, têm relação de velocidades de 1,75 : 1 e a distância en-
tre eixos de 132 mm. As engrenagens helicoidais devem ser cortadas com a mesma fresa
e manter a mesma distância entre eixos. O ângulo de hélice deve ficar entre 15° e 20° e
a relação de velocidades entre 1,70 e 1,75. Determine os números de dentes, ângulo da
hélice e relação de velocidades.
6.15 Em uma caixa de engrenagens, duas engrenagens cilíndricas de dentes retos
padronizadas (m6dulo 1,5 mm e ângulo de pressão 20° , dentes normais) com 36 e 100
dentes são acopladas à distância entre eixos padronizada. Decide-se substituí-Ias por
engrenagens helicoidais com ângulo de hélice de 22° e os mesmos números de dentes.
Determine a variação necessária na distância entre eixos se as engrenagens são corta-
das (a) com uma fresa de dentes norr.lais, ângulo de pressão 20°, módulo 1,5 mm, (b)
com uma ferramenta pinhão (Fello\ 's) de 20° , m6dulo 1,5 mm.
6.16 Um par de engrenagens helicoidais, eixos paralelos, deve ser cortado com
uma fresa, de dentes normais, ângulo de pressão 20°, módulo 3 mm. A relação de veloci-
dades angulares deve aproximar-se tanto quanto possível de 2: 1. O ângulo de hélice
deve ser 20° e a distância entre eixos deve ficar entre 152,40 mm e 158,75 mm. Calcule
o passo frontal e o m6dulo no plano de rotação. Determine os números de dentes, diâ-
metros primitivos e distância entre eixos.
6.17 Um pinhão cilíndrico de dentes retos com 20 dentes, m6dulo 2~ mm, aciona
duas engrenagens, uma com 36 e outra com 48 dentes. Deseja-se substituir as três en-
grenagens por engrenagens helicoidais e mudar a relação de velocidades entre os eixos
das engrenagens de 20 e de 48 dentes para 2: 1. A relação de velocidades e a distância
centros entre os eixos das engrenagens de 20 e de 36 dentes devem permanecer as
m smas. Usando uma fresa de dentes rebaixados, ângulo de pressão 20°, módulo 3 mm,
e antendo o ângulo de hélice tão pequeno quanto possível, determine o número de
)
ntes, ângulo de hélice e seu sentido, largura do denteado e diãmetro de cabeça para
cada engrenagem. Calcule a variação na distância de centros entre os eixos onde origi-
nalmente vêm montadas as engrenagens de 20 e 48 dentes.
6.18 Um pinhão cilíndrico de dentes retos, 24 dentes, módulo 2mm, impele
duas engrenagens, uma com 36 e a outra com 60 dentes. É necessário substituir as três
engrenagens por helicoidais, mantendo as mesmas relações de velocidades e distância
entre eixos. Usando uma fresa de dentes rebaixados, ângulo de pressão :'.0°, módulo
1,5 mm e mantendo o ângulo de hélice tão baixo quanto possível, determine o número
de dentes, ângulo de hélice e seu sentido, largura do denteado e diâmetro de cabep para
cada engrenagem.
6.19 Dois eixos paralelos devem ser conectados por um par de engrenagens heli-
coidais (engrenagens 1 e~2). A relação de velocidades angulares deve ser 1,25 : 1 e a dis-
tância entre eixos, 114,3 mm. A engrenagem 2 deve impelir uma engrenagem helicoidal
3 cujo eixo faz um ângulo reto com o da 2. A relação de velocidades angulares entre as
engrenagens 2 e 3 deve ser 2: 1. Usando uma fresa, dentes normais, ângulo de pressão
20°, módulo 2,75 mm, determine o número de dentes, ângulo de hélice e diãmetro pri-
mitivo de cada engrenagem e a distância entre eixos Q2 3.
6.20 Dois eixos paralelos devem ser conectados por um par de engrenagens heli-
coidais (engrenagens 1 e 2). A relação de velocidades angulares deve ser 1,75 : 1 e a dis-
tância entre eixos 69,85 mm. A engrenagem 2 deve impelir uma terceira engrenagem
helicoidal (engrenagem 3) com uma relação de velocidades angulares 2: 1. Três fresas
estão disponíveis para cortar as engrenagens: fresa A (módulo 3,5 mm, ângulo de pres-
são 20°, dentes normais), fresa B (módulo 2,75 mm, ângulo de pressão 20°, dentes
normais) e fresa C (módulo 2 mm, ângulo de pressão 20°, dentes normais). (a) escolha
a fresa que resulte no menor ângulo de hélice ~. (b) que fresa permitirá a menor dis-
tância entre eixos 023, entre os eixos 2 e 3, mantendo um ângulo de hélice menor do
que 35°?
6.21 A fórmula para a distância entre eixos de duas engrenagens cilíndricas de
dentes retos ou helicoidais é dada por 0= [(ZI + z2)/2]m, onde o depende dos núme-
ros de dentes das engrenagens Z I e Z2 e do módulo m. Mostre que 023 independe de m
para três engrenagens (dentes retos, paralelas e helicoidais) acopladas cuja distância
entre eixos 012 e relações de velocidades angulares WI /W2 e W2/W3 são conhecidas.
6.22 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos, ângulo de pressão 20°, den-
tes normais, módulo 1,5 mm, com 36 e 90 dentes devem ser substituídas por engrena-
gens helicoidais. A distância entre eixos e a relação de velocidades angulares devem
permanecer as mesmas. Se a largura das engrenagens não pode exceder 12,7 mm devido
às limitações de espaço, determine um par de engrenagens helicoidais que mantenha o
ângulo de hélice tão pequeno quanto possível. Use uma fresa de dentes normais, ân-
gulo de pressão 20°, módulo 1,5 mm e determine os números de dentes, ângulo de hé-
lice, largura do denteado e diâmetros de cabeça.
6.23 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos, ângulo de pressão 20°, mó-
dulo 1,5 mm, com 32 e 64 dentes normais devem ser substituídas por engrenagens heli-
coidais. A distância entre eixos e a relação de velocidades angulares devem permanecer
as mesmas. Se a largura das engrenagens não pode ultrapassar 11,11 mm devido a li-
mitações de espaço, determine qual das seguintes fresas deve ser usada, mantendo o
ângulo de hélice tão pequeno quanto possível: fresa A (módulo 1,5 mm, ângulo de pres-
são 20°, dentes normais) ou fresa B (módulo 1,25 mm, ângulo de pressão 20°, dentes
normais). Determine ainda os números de dentes, ângulo de hélice, largura do dente a-
do e diâmetros de cabeça.
6.24 Dois eixos paralelos devem ser conectados por um par de engrenagens heli-
coidais (engrenagens 1 e 2). A relação de velocidades angulares deve ser 1 1/3: 1 e a
distância entre eixos 88,90mm. Considerando que há disponibilidade de fresas com
módulos de 2 a 4mm (inclusive), tabule os números de dentes, ângulo de hélice e lar-
gura do denteado para as várias combinações (de ZI e Z2) que satisfaçam às condições
dadas. Qual é o melhor conjunto para este acionamento? Por quê? Faça o menor nú-
mero de dentes 15 para a menor engrenagem quando mn = 6.
6.25 Dois eixos reversos, com ângulo de 90°, devem ser conectados por engrena-
gens helicoidais. A relação das velocidades angulares deve ser 1 1,5 : 1 e a distância entre
eixos 127,Omm. Supondo que as engrenagens tenham ângulos de hélice iguais, calcule o
módulo de uma ferramenta para gerar 20 dentes no pinhão se ela for (a) uma fresa e (b)
uma ferramenta pinhão (Fellows).
6.26 As engrenagens helicoidais abaixo, cortadas com uma fresa de dentes nor-
mais, ângulo de pressão 20°, módulo 2 mm, são acopladas sem jogo primitivo.
6.32 Dois eixos reversos devem ser conectados por engrenagens helicoidais. A rela-
ção de velocidades é 3: 1, o ângulo entre eixos 60° e a distância entre centros, 254,Omm.
Se o pinhão tem 35 dentes e um módulo normal 3, calcule os ângulos de hélice e diâme-
tros primitivos sabendo que as engrenagens têm o mesmo sentido de hélice.
6.33 Um pinhão helicoidal, com diâmetro primitivo de 50,Omm, impele uma en-
grenagem helicoidal de 84,Omm como mostra a Fig. 6.20, L = 30°. A velocidade do
ponto primitivo da engrenagem 1 deve ser representada por um vetor com 50,Omm
de comprimento e a da engrenagem 2, por um com 72,5 mm. Usando uma largura do
denteado de 26,Omm, para as engrenagens, determine graficamente a geratriz do dente
no cone de cabeça de cada engrenagem, o ângulo de hélice, o sentido da hélice e a ve-
locidade de deslizamento.
6.34 Uma fresa de dentes normais, ângulo de pressão 20°, módulo 3 mm, é usada
para cortar uma engrenagem helicoidal. A fresa tem hélice à direita com um ângulo de
avanço de 2°40', um comprimento de 75,Omm e um diâmetro externo de 75,Omm.
Faça um esboço, em verdadeira grandeza, da fresa cortando uma engrenagem helicoi-
dal, hélice à direita, 47 dentes e ângulo de hélice de 20°. O disco de engrenagem tem
38,Omm de largura. Mostre o cilindro primitivo da fresa sobre o disco da engrenagem,
com a hélice da ferramenta em posição correta com os dentes da engrenagem. Mostre
três dentes da engrenagem e 1,5 voltas do filete da fresa; posicione estes elementos atra-
vés do passo frontal normal. Assinale os eixos da fresa e do disco da engrenagem, o ân-
gulo de avanço da fresa, o ângulo de hélice da engrenagem e a direção de rotação da
ferramenta e do disco da engrenagem.
6.35 Repita o problema 6.34 para uma engrenagem helicoidal com hélice à es-
querda.
6.36 Um parafuso sem-fIm de duas entradas, com avanço de 64,292 mm, impele
uma coroa com relação de velocidades de 19 ~ : 1 e ângulo entre eixos de 90°. Se a
distância entre eixos é 235 mm determine os diâmetros primitivos do sem-fim e da co-
roa.
6.37 Um parafuso sem-fIm e coroa, com eixos a 90° e distância entre centros de
178,Omm, devem ter uma relação de velocidades de 17,5: 1. Se o passo axial do sem-
fIm deve ser 26,192mm, determine o número máximo de dentes no sem-fJm e na coroa
e seus diâmetros primitivos correspondentes.
6.38 Um parafuso sem-fIm e coroa conectam eixos a 90°. Deduza equações para
os diâmetros do sem-fIm e coroa em termos da distância de centros a, relação de veloci-
dades Wl /W2 e ângulo de avanço À.
6.39 Um parafuso sem-fIm e coroa com eixos a 90° e distância entre centros
de 152,Omm devem ter uma relação de velocidades de 20: 1. Se o passo axial do sem-
fim for 17,463 mm, determine o menor diâmetro para o sem-fim que pode ser usado na
transmissão.
6.40 Um parafuso sem-fim com duas entradas aciona uma coroa de 31 dentes,
ângulo entre eixos de 90°. Se a distância entre centros é 210,Omm e o ângulo de avan-
ço do sem-fim 18,83°, calcule o passo axial do sem-fIm e os diâmetros primitivos das
duas engrenagens.
6.41 Um parafuso sem-fIm com três entradas comanda uma coroa de 35 dentes,
ângulo de hélice 21,08° e diâmetro primitivo 207,8 mm. Se os eixos estão em ângulo
reto, calcule o ângulo de avanço e o diâmetro primitivo do sem-fJm.
6.42 Um parafuso sem-fJm de 4 entradas aciona uma coroa com uma relação
de velocidades angulares de 8 ~ : 1 e ângulo entre eixos de 90°. O passo axial do sem-
fim é 18,654 mm e o ângulo de avanço 27 ,22°. Calcule os diâmetros primitivos do sem-
fIm e da coroa.
6.43 Um parafuso sem-fim de seis entradas aciona uma coroa de 41 dentes com
um ângulo entre eixos de 90°. A distância entre eixos é 88,90 mm e o ângulo de avan-
ço 26,98°. Calcule os diâmetros primitivos, o avanço e o passo axial do sem-fJm.
0
6.44 Um parafuso sem-fim e uma coroa com eixos a 90 e distância entre cen-
tros de 76,20mm devem ter uma relação de velocidades de 7! : 1. Usando um ângulo
de avanço de 28,88 determine os diâmetros primitivos. Selecione números de dentes
0
A cônica, 157
Ação de afastamento, engrenagens de, 142, 144 Análise,
Aceleração, determinação, mecanismo,
por cálculo, 20 cursor-manivela, 21, 22
Adelgaçamento, Ângulo,
carnes, 70-73, 77 de afastamento, 101, 102
engrenagem, de aproximação, 101, 102
cilíndrica reta, 108, 109 de atrito, 176
cônica, 154, 155, 158 de cabeça, 155
Afastamento da ferramenta fresa, 132, 134, de cone complementar, engrenagem cônica,
136,167 155
Altura, de espiral, 158,159,168,177
de cabeça, 100 coroa-parafuso, 173, 175
engrenagem, engrenagem helicoidal, 162-164
cilíndrica reta, 100, 112, 113, 139, 140 de incidência frontal em um ponto, 96
cônica, 155 de pé, 155
de ação de afastamento, 144 de pressão,
helicoidal, 170 came,47,48,53,73, 75, 76
de dente, de corte, 133, 139
engrenagem, avanço de face, 159, 168
cilíndrica reta, 112 computador digital, 220
cônica, 157 deslocamento, determinação analítica em
de pé, mecanismo cursor-manivela, 20
engrenagem, diâmetro primitivo,
cilíndrica reta, 100, 112, 113, 139, 140 engrenagem,
cônica, 155 cilíndrica reta, 110
de trabalho, cônica, 150, 157
engrenagem, helicoidal, 163, 167
cilíndrica reta, 112,131 düerencial de automóveis, 199
engrenagens,
cilíndricas, 223
cônicas, 223
empuxo axial, 168 Balancim, 19
engrenagem, Bendix-Weiss, junta universal, 32
cicloidal, 93, 123
helicoidal dupla, 168
planetária epicicloidal, 187
solar, 187
excêntrico, 22 Cadeia, 9
carne, 55 cinemática, 10
fim do contato, 102 restrita, 10
geração de dente, processo Fellows, 111, Calculadores,
167 de funções trigonométricas, 230
gráfico deslocamento-tempo, 53 de quadrados e raízes quadradas, 233
largura da face, Carne, 5, 6, 45
engrenagem, adelgaçamento, 68, 69, 73, 79
cilíndrica reta, 100 ângulo de pressão, 48, 53,73, 77
cônica, 157 automotivo,45
helicoidal, 168 cilíndrico, 51
mecanismo, comprimento da face do seguidor, 48, 62,
de arrasto, 23 63
de escape, 37-38 de disco, 5,46
de manivela dupla, 19 de retorno comandado, 50
movimento, diagramas deslocamento-tempo, 53
cicloidal, 53, 56, 57 excêntrico, 22,55
polinomial de oitavo grau, 56, 59 fabricação de, 61
parada de seguidor de carne, 48 invertido, 51
parafuso sem-fim cilíndrico, 174 mestre, 61
pontos mortos, 17 movimento,
profundidade de corte, 139, 157 cicloidal do seguidor, 53, 56, 57
raio de arredondamento, engrenagem, de velocidade constante modificada do se-
100, 112, 113 guidor,53
sistema de distância entre centros modi- do seguidor, tipos de, 53
ficada, 131, 132 especificado do seguidor, 45
trem de engrenagem epicicloidal, 187 harmônico do seguidor, 53, 55, 58
análise, parabólico do seguidor, 53
cinemática, 317 polinomial de oitavo grau do seguidor, 56,
cinética,456 60
aplicações, 197 perfil,236-237
montagem, 200 especificado, 45
de funcionamento, 120, 133, 139-140 ponta,46,49,62,63
engrenagem, projeto,
cilíndrica reta, 102, 111, 112 analítico, 62
cônica,157 gráfico, 46
helicoidal, 162, 164 raio,
normal, 162, 164 de curvatura, 68, 69,77
de transmissão, 17 mínimo, 46, 62, 66
entre eixos, da superfície primitiva, 68, 69, 79
engrenagens, retorno comandado, 50
cônicas, 152-153 seguidor,
helicoidais reversas ou esconsas, 171 deslocado, 46-48
primitivo, 151 oscilante de face plana, 48
-\rco de ação, 102 oscilante de rolete, 50, 76
Avanço do parafuso sem-fim, 173 radial de face plana, 5, 46, 62
radial de rolete, 47,48,67
segunda aceleração, 56
superfície primitiva, 47, 48, 50, 67, 77
terceira derivada do deslocamento do se-
guidor, 56 Dente,
tridimensional, 5, 79, 80 de engrenagem, perfil normal, 112
Carretão, 186 octoidal, 155
Catraca, 36 Diagrama,
Centro, de bloco, 242
instantâneo, DiametraJ pitch transversal, 163
de rotação, 234, Diâmetro,
Chebyshev, espaçamento de, 253 externo,
Ciclo de movimento, 8-9 engrenagem,
Cicloidal, cônica, 155
engrenagem, 93,123 helicoidal, 170
movimento, 53, 55, 57 primitivo,
Circunferência, engrenagem,
comprimento, cilíndrica reta, 96, 111
da face do seguidor, 48, 62, 64 cônica,151-152
de ação, 102, 103 helicoidal, 167
de base, 94,100,101 parafuso sem-fim, 175
de cabeça, 100, 101 Diferencial articulado, 221
de pé, 100, 101 Distância entre eixos,
primitiva, engrenagens,
de corte, 110,111,119,132 cilíndricas retas, 120, 136
de funcionamento, 119, 135 helicoidais, 167
de referência, 96,100,101,119
Coeficiente de flutuação de velocidade,
computador analógico, 220
cone, Engrenagem,
complementar, cilíndrica reta,
engrenagem cônica, 153 ação de afastamento, 142
geratriz , 156 adelgaçamento, 108, 130
primitivo, 152 afastamento da ferramenta, 132, 134, 136
geratriz, 151 altura,
Combinação de curvas, 267 de cabeça, 100,112,113,139
Conicidade, 152 do pé, 100, 112, 113, 139, 140
Constante de mola, 261-262 total, 112
Contato entre dentes localizado, 158 útil, 112, 131
Coroa e parafuso sem-fim, 173 ângulo,
ângulo, de afastamento, 102
de atrito, 176 de aproximação, 102
de avanço, 175, 176 de incidência frontal em um ponto, 96
de hélice, 175 de pressão, 101, 112
avanço, 175 de corte, 133,139-140
diâmetro primitivo, frontal de funcionamento, 120, 133,
da coroa, 175 140
do parafuso sem-fim, 175 arco de ação, 102
parafuso sem-fim, cicloidal, 93, 123
cilíndrico, 174 circunferência,
tipo ampulheta, 174 de base, 94, 96, 100
passo axial, 173-175 de cabeça, 100-101
transmissão reversível, 176 de pé, 100-101
razão de velocidades, 175 primitiva,
r- fNDICE REMISSIVO XXI
r-
r- normal, 112 Gleason,
rebaixado, 113 adelgaçamento, 155, 158
r- diametral pitch. 110-111 altura,
diâmetro primitivo, 96,111 de trabalho, 157
r- diferencial, 223 total, 157
espessura do dente, 100, 112, 113,133. ângulo,
r- 140 de espiral, 158, 159
r- envolvente, 96 de pé, 155
face do dente, 100-101 de pressão, 157
r- fim do contato, 102 entre eixos, 152
r- f1anco de dente, 100-101 de base, 97,100
folga no fundo do dente, 112, 113 de cabeça, 139
r- de corte, 132 primitivo, 100
razão,
de funcionamento, 119,135
r- de velocidades, 94, 96
de referência, 96,100,119
comprimento de transmissão, 102, 103 frontal de transmissão, 102, 104
r- sistema,
cremalheira, 100-101
r dente, de distância entre eixos modificada, 131,
132
r- função evolvental, 99 de saliências diferentes, 131,140
geração, superfície primitiva, 100
r de engrenagem, processo Fellows, 111 variação da distância entre centros, 120,
por ferramenta fresa, 110 136
r início do contato, 102 cônica,
intercambiabilidade, 109, 113 espiral, 159
r interferência, interna, 158
r- da envolvente, 108, 130 zerol,158
em engrenagens internas, 122, 123 coroa, 152
r interna, 122 de contorno, 238
jogo primitivo, 100-101,118 espinha de peixe, 169
r
largura da face, 100-101 frontal, em espiral, 240
r-. linha, intermediária, 184
de ação, 93, 102 Miter 152
r primitiva, planetária, 187
de corte, 132 solar, 187
r de referência, 100, 132 Engrenagens,
r não padronizada, 113, 130 cônicas, 150
número mínimo de dentes do pinhão, 115, altura,
r- 117,118 de cabeça, 155
padronizada, 113 de pé, 155
r- passo, angulares, 153
r- base, 100-101, 104, 105 ângulo,
frontal, 100-101 complementar, 155
r- perfil, de cabeça, 155
do dente, 100-101 de pé, 155
,r.
evolvental, 93 cilíndricas retas,
r- pinhão,100-101 não padronizadas, 113, 130
ponto, padronizadas, 113
r- de interferência, 108 cone complementar, 152
primitivo, 96, 102 coniflex, 159
r profundidade de corte, 139 coroa, 154
proporções dos dentes, 112, 113 de computação, 235
raio, diametral pitch, 150, 157
de arredondamento, 100, 112, 113 geratriz de cone complementar, 156
primitivo, 151 de velocidades, 167, 171
cone primitivo, 152 frontal de transmissão, 168
contato localizado, 158 reversas ou esconsas, 162,111
de dentes, sentido da hélice, 167, 171, 172
espirais, 159 usinagem com ferramenta fresa, 162
hipoidais, 159 Engrenagens,
dentes octoidais, 155 hipóides, 159
diâmetro, intercambiáveis, 109, 113
de cabeça, 155 Engrenamento intermitente, 36
primitivo, 152 Erro estrutural e mecânico, 251
espessura do dente, 157 Espaçamento de Chebyshev, 253
evolvente esférica, 152 Espessura do dente,
geratriz do cone primitivo, 151 engrenagem,
internas, 158 cilíndrica reta, 100, 112, 113, 133, 140
Miter, 152 cônica, 157
proporções, 157 Evolvente, 96
razão de velocidade, 150 Evolvente esférica, 152
seção transversal, 152
sistema,
de cabeças diferentes, 155
Gleason,155 Fabricação de Carnes, 61
superfície primitiva, 150 Face do dente, 100
zerol,158 Fase de movimento, 8
helicoidais,162 Ferramenta fresa, 167
parafuso sem-fim, 173 Flanco do dente, 100
profundidade de corte, 157 Folga no fundo do dente, 112, 113, 132
esconsas helicoidais, 162, 171 Forças,
helicoidais, 162 em engrenagens helicoidais, 165
afastamento da ferramenta fresa, 167 nos dentes, 165
altura da cabeça, 170 Função evolventa1, 99
ângulo,
de hélice, 163, 164
de pressão frontal, 162, 164
Garfo escocês, 22
de pressão normal, 162, 164
Gerador,
entre eixos, 171
de seno e co-seno, 230 231
avanço da face, 168
de tangente e secante, 230
diametral pitch, 163, 167
diâmetro externo, 170
distância entre eixos, 167
duplas, 169 Início do contato, 102
engrenagem espinha de peixe, 169 Integra dor , 225-227
esforço axial, 168, 169 de disco e esfera, 225, 226
ferramenta pinhão (Fellows), 167 Interferência,
força, 165 da envolvente, 108,130
fresa transversal, 167 em engrenagens internas, 123
largura da face, 168 Inversão, 10, 233
número mínimo de dentes do pinhão, do mecanismo cursor-manivela, 21
165,166
paralelas, 162, 167
passo frontal normal, 163, 164
plano, Jogo primitivo, 100, 118
de rotação, 163 Junta,
normal,162 de Hooke, 29
razão, de Oldham, 26
universal, 29 junta,
Bendix-Weiss,32 de Hooke, 29
de velocidade constante, 31 de Oldham, 26
homocinética, 30 universal, 29, 30
Rzeppa,32 Bendix-Weiss,32
Tracta,34 Rzeppa,32
Tracta,34
juntas universais homocinéticas, 30
pantógrafo, 27
Lei de Grashoff, 19 Peaucellier, 26
Linha, rotores de câmara, 27
de ação, 10,93,102 soprador Roots, 27
de transmissão, 10 traçador de retas, 26
primitiva, 100 de Watt, 26
de funcionamento, 132 Peaucellier, 26
de referência, 132 Mecanismos,
Locação de pontos com exatidão, síntese, 251 de computação, 220
adição e subtração, 221
analógicos, 220
biela, 2, 20
Manivela, 3, 19-20 cadeia restrita, 10
Máquina, calculador de componentes, 232
definição de, 6 carnes de contorno, 235
Mecanismo, 6 constante do integrador, 226
cursor-manivela, 3, 20 contato, engrenagens cilíndricas retas,
aceleração, 21 fim do, 102
deslocamento, 20 início do, 102, 103
inversões, 21 diagrama de bloco, 242
velocidade, 21 diferencial,
de alavanca articulada, 25 articulado, 221
de catraca, 36 de engrenagens,
de engrenamento intermitente, 36 cilíndricas retas, 223
de escape, 36 cônicas retas, 223
de Genebra, 35 de rosca, 224
de manivela, digitais, 220
deslocada,25 engrenagem,
dupla e cursor, 23 conjugada,93
de movimento intermitente, 35 frontal em espiral, 240
catraca,36 engrenagens
engrenamento intermitente, 36 cônicas retas tipo coniflex, 159
escape, 36 de contorno, 238
roda de Genebra, 35 e carnes de computação, 235
de plaina-limadora, 23 não circulares, 238
de quatro-barras, 16 fator de escala do integrador, 226 -227
pontos mortos, 17 funções trigonométricas, 230
projeto de, gerador de seno e co-seno, 230,231
como gerador de função, 259, 267,268 integração, 225
para velocidades e aceleração angulares integrador de esfera e disco, 226
instantâneas, 253 inversão, 233
de retorno rápido, 23 juntas universais homocinéticas, 30
Whitworth, 23 Bendix-Weiss, 32
excêntrico, 22 Rzeppa,32
garfo escocês, 22 Tracta,34
inversão do cursar-manivela, 21 mecanismo,
de elevar ao quadrado tipo cone e cilin- transmissão de, 10
dro,234 Multiplicação,
gerador de função, 241 e divisão, 224
multiplicação e divisão, 224 mecanismo de, 224
multiplicador de réguas, 224
precisão, 242
princípio dos quartos dos quadrados, 244
quadrados, raízes quadradas e raízes gera- Normal, comum, 10
doras de produtos, 233 Número mínimo de dentes do pinhão, 115, 11 7,
razão de contato, 102, 104, 168 118,165, 166
de retorno rápido, 23
de manivela,
deslocada, 25
dupla e cursor, 23
plaina-limadora, 23 Oldham, junta de, 26
razão de tempos, 23 Oscilação, 8
Whitworth, 23
espaciais, 361
traçadores de retas, 26
de Watt, 26
de Peaucellier, 26 Pantógrafo, 27
Método, Par,
de Raven, 264 de deslizamento, 9
de Rosenauer, 253 de elementos, 9
Motor, inferior, 9
aIterna tivo, 4 rotativo, 9
Movimento, 7 Parafuso,
absoluto, 10 diferencial, 224
alterna tivo, 7 sem-fim tipo ampulheta, 174
angular,13 Passo,
ciclo de, 8 axial,175
cicloidal, 53, 55, 57 base, 100, 105
de oscilação, 8 de hélice, 175
de rotação, 8 frontal,
de translação, engrenagem,
curvilínea, 7 cilíndrica reta, 100, 113
retilínea, 7 helicoidal, 163
de velocidade constante modificada, 53 normal, 163, 164
determinado do seguidor, 45 Peça, 9
do seguidor, tipos de, Perfil do dente, 100
cicloidal, 53, 56, 57 Período de movimento, 8
harmônico, 53, 56-60 Pinhão, 100-101
parabólico, 53 -55 Pistão, 3, 20
polinomial de oitavo grau, 56-60 Plano,
velocidade constante modificada, 53, 54 de rotação, 163
esférico, 8 normal,162
fase do, 8 Pontas em contornos de carnes, 47,62,64
harmônico simples, 23, 53, 55, 58 Ponto,
helicoidal, 8 de interferência, 108
parabólico modificado, 53 de transferência, 317
período de, 8 primitivo, 96, 102
plano, 7 Princípio dos quatro quadrados, 244
polinomial de oitavo grau, 59-60 Projeto gráfico de carnes, 46
relativo, 10 Proporções no dente, 112, 113
Seção,
axial, engrenagem cônica, 152
transversal, engrenagem cônica, 152
Seguidor,
deslocado, 48
Raio, oscilante,
base, engrenagem cilíndrica reta, 97, 100 de face plana, 48
de curvatura, de rolete, 47,49,50,76
carne, 68-73,77 radial,
superfície primitiva de carne, 48, 67-73, de face plana, 6, 46, 62
77-9 de rolete, 48, 67
externo, engrenagem não padronizada, 140 Segunda aceleração, 56-60
mínimo, Sentido da hélice, engrenagem helicoidal, 167,
carne, 48, 62, 66, 67 171,172
superfície primitiva da carne, 68-73,79-80 Síntese, 250
primitivo, 100 concordância de curvas, 265-267
Raven, obra de, 264 de tipo numérica e dimensional, 250-251
Razão, erro mecânico e estrutural, 251
de tempos de mecanismo, de retorno rápi- locação,
do, 23 de Chebyshev, 253
de velocidade angular, 11 de pontos com exatidão, 251
de velocidades, 187 método,
carne e seguidor, 11 de Freudenstein, 259
coroa e parafuso sem-fim, 175-176 de Rosenauer, 253
engrenagens, gráfico, 267
cilíndricas retas, 96 números complexos, 254
obra de Raven, 264
cônicas, 150
helicoidais, projeto de mecanismo de quatro barras,
como gerador de função, 259, 267
esconsas, 171
paralelas, 167 para valores instantâneos de velocidades
angulares e de acelerações, 253
mecanismo articulado, 13
Sistema,
trem de engrenagens,
articulado gerador de função, 241
comum, 187
de saliências diferentes, engrenagem,
planetário, 187
cilíndrica reta, 131, 140
Rebaixado, dente, 113
cônica, 155
Referência,
Soprador Roots, 27
circunferência primitiva de, 119
Superfície primitiva,
linha primitiva de, 132
carne, 48, 50, 67,77
Relação de velocidades angulares, 185
engrenagem,
angulares, 185
cilíndrica reta, 100
Roda,
cônica,150
de balanço e escape, 37
de Genebra, 35
Rolamento puro, 11
Rosenauer, método de, 253
Rotação, 8 Terceira derivada do deslocamento do seguidor
Rotor, 56 '
cinemática, 276 Translação, 7
Rotores de câmara, 27 alternativa, 7
motor Wankel, 28 curvilínea, 7
soprador Roots, 27 retilínea, 7
Rzeppa, junta universal, 32 Transmissão de movimento, 10
Trens de engrenagem,
aplicações dos trens planetários, 197
carretão, 186
Velocidade,
comum, 187
angular, 11
diferencial de engrenagens cônicas, 199, 223
de deslizamento, 11
epicicloidais, 187
determinação,
intermediária, 184
por cálculo, 21
método,
de solução por fórmula, 190
tabular, 195, 196
montagem de trens planetários, 200
planetária, 187
aplicações, 197
Watt, mecanismo traçador de retas, 26
montagem, 200
Whitworth,
relação de velocidades angulares, 184, 185
mecanismo de retorno rápido, 23
solar, 187
valor do trem, 187
SEDEGRA - RIO
Imprimiu