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RESUMO: A responsabilidade civil dos filhos em relação aos pais idosos é um tema polêmico. É
certo que os filhos têm a obrigação de prestar assistência material aos pais idosos, quando
estes não tiverem recursos suficientes para a subsistência. Todavia, o dever dos filhos de
prestarem assistência imaterial aos pais idosos ainda é alvo de grande controvérsia. Dessa
forma, uma análise mais profunda da responsabilidade civil dos filhos perante os pais idosos
por abandono material e por abandono afetivo se faz necessária.
Introdução
O Brasil, nas últimas décadas, vem sofrendo incessantes mudanças sociais, econômicas e
políticas, que acabam refletindo na estrutura demográfica do país. Conforme estatísticas do
Ministério da Saúde, atualmente, o país possui um contingente de 21 milhões de idosos. Há
previsão de que esse número chegará a 32 milhões em 2025, quando então o Brasil será o
sexto país com maior população idosa do mundo. Em 2050, acredita-se, o percentual de idosos
brasileiros será igual ou superior ao de crianças de 0 a 14 anos(1).
Esses dados são extremamente relevantes porque o aumento da população com idade
superior a 60 anos ensejará, com a máxima urgência, a implementação de políticas que,
efetivamente, deem concretude aos direitos dos idosos. No Brasil, tais direitos estão
consagrados na CF/88, na Lei Orgânica de Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no
Estatuto do Idoso e no Código Civil.
Apesar dos esforços legislativos, a realidade mostra que, não raro, muitos pais idosos são
abandonados pelos filhos, que lhes negam prestar assistência material e, especialmente,
assistência imaterial (ou afetiva). Segundo Simone de Beauvoir, A dificuldade de encarar a
própria velhice com as suas limitações e angústias e, talvez, a mesma dificuldade de se pensar
o futuro, de se ter consciência da passagem do tempo e da existência leva muitos preferirem
pensar na morte dizendo "morrerei antes de ficar velho", porque não conseguem encarar esse
fantasma. Como se não bastasse toda a série de agravantes físicos, que restringem muito, ou
até mesmo negam uma existência confortável ao idoso, é muito comum as sociedades,
famílias ou tribos abandonarem seus velhos à própria sorte, quase sempre em condições
precárias de subsistência e pensões insuficientes(2).
A palavra "responsabilidade" vem do verbo latino respondere, que indica o fato de alguém ter
se constituído garantidor de alguma coisa. Contém ainda sua origem na raiz latina spondeo,
maneira pela qual o devedor se vinculava nos contratos verbais no direito
romano(3).Responsabilidade transmite a ideia de "restauração do equilíbrio, de
contraprestação, de reparação do dano"(4).
Para haver a obrigação de indenizar, pressupõe-se: conduta (ação ou omissão), ato ilícito, dano
e nexo causalidade.
Para a configuração do ato ilícito é necessário haver culpa. Regra geral, não há que se falar em
responsabilidade sem que haja culpa(9). Tanto é assim que o Código Civil estabelece que
comete ato ilícito, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, havendo o dever de
reparar o prejuízo.
Para haver o dano indenizável é necessária a conjugação dos requisitos a seguir: a) a violação
de um interesse jurídico (patrimonial ou extrapatrimonial); b) certeza do dano; c) subsistência
do dano(12).
Cumpre ressaltar que a responsabilidade civil pode se dar sob diferentes espécies. Levando em
consideração o fato gerador, há a responsabilidade contratual e a extracontratual. A
responsabilidade contratual decorre de um ilícito contratual, ou seja, do inadimplemento da
obrigação prevista no contrato. A responsabilidade extracontratual é a violação a uma norma
legal, isto é, a lesão a um direito, sem que entre o ofensor e a vítima exista uma relação
jurídica anteriormente estabelecida(17).
O art. 229 da Carta Magna prevê que a família é a célula da sociedade, trazendo em seu bojo o
princípio da solidariedade nas relações familiares. Nesse contexto, cabe aos pais o dever de
amparar os filhos menores, enquanto os filhos maiores são incumbidos de prestar auxílio aos
pais na velhice, carência ou enfermidade.
"Art. 230 - A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas,
assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e
garantindo-lhes o direito à vida.
§ 2º - Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos
urbanos."(20)
Este dispositivo, se analisado com maior acuidade, dentro da ideia da dignidade da pessoa
humana, não se reporta somente à assistência material ou econômica, mas também à afetiva,
à psíquica. Se assim não fosse, por qual motivo haveria remissões à participação do idoso na
comunidade, com a defesa de sua dignidade, do seu bem-estar, enfim, à salvaguarda do direito
a uma vida em toda a sua plenitude?
2.2 Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) - Lei nº 8.742, de 7 de Dezembro de 1993
De acordo com o art. 203 da CF, a assistência social dever ser prestada a quem dela necessitar,
isto é, a quem não possua meios de subsistência, independentemente de contribuição direta
do beneficiário. No que tange especificamente aos idosos, a Lei nº 8.742/93 assegura um
salário-mínimo a todas as pessoas com 65 anos ou mais, que comprovem não possuir meios de
prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. Esta prestação pecuniária
assistencial é denominada benefício de prestação continuada (BPC), cuja concessão e
administração são realizadas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
A política nacional do idoso foi estabelecida a partir da Lei nº 8.842/94, que, ainda, criou o
Conselho Nacional do Idoso. Essa lei foi posteriormente regulamentada pelo Decreto nº
1.948/96. A finalidade da política nacional do idoso, conforme dicção do art. 1º da indigitada
lei, foi a de garantir os direitos sociais ao idoso, promovendo sua autonomia, integração e
participação ativa na sociedade.
"a) Promover a inserção, a qualidade de vida e a prevenção de agravos aos idosos, por meio de
programas que fortaleçam o convívio familiar e comunitário, garantindo o acesso a serviços, ao
lazer, à cultura e à atividade física, de acordo com sua capacidade funcional.
i) Elaborar relatório periódico de acompanhamento das políticas para pessoas idosas que
contenha informações sobre os Centros Integrados de Atenção a Prevenção à Violência, tais
como: quantidade existente; sua participação no financiamento público; sua inclusão nos
sistemas de atendimento; número de profissionais capacitados; pessoas idosas atendidas;
proporção dos casos com resoluções; taxa de reincidência; pessoas idosas seguradas e
aposentadas; famílias providas por pessoas idosas; pessoas idosas em abrigos; pessoas idosas
em situação de rua; principal fonte de renda dos idosos; pessoas idosas atendidas, internadas
e mortas por violência ou maus-tratos."(21)
2.4 Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003
O Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741/03, representou um relevante marco para o estudo dos
direitos da pessoa idosa. Os direitos fundamentais ali previstos garantiram, com absoluta
prioridade, a efetivação dos direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao
esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à
convivência familiar e comunitária dos idosos. Mas não foi só isso: o art. 3º do referido
diploma legal, além de estabelecer direitos, também identificou as pessoas obrigadas a dar-
lhes efetividade, quais sejam: a família, a comunidade, a sociedade e o Poder Público.
O art. 43 do citado Estatuto elencou situações em que o idoso poderia estar em risco: "I - por
ação ou omissão da sociedade ou do Estado; II - por falta, omissão ou abuso da família,
curador ou entidade de atendimento; III - em razão de sua condição pessoal". Também foi
estabelecida a proibição de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade
ou opressão, e todo atentado aos direitos do idoso (art. 4º), de modo a ensejar a
responsabilização das pessoas físicas e jurídicas que não observarem essas regras protetivas
(art. 5º).
Assegurou-se direito à educação, cultura, esporte e lazer (arts. 20 a 25), bem como direitos à
profissionalização e ao trabalho (arts. 26 a 28). Os arts. 15 a 19 tutelaram o dever de atenção
integral à saúde do idoso. Em decorrência do princípio da proteção integral, que obriga a
família garantir, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos do idoso, todos os parentes
tem legitimidade para representar e defender o idoso(22).
Respaldando o acesso à Justiça, foi garantido ao idoso o foro privilegiado (art. 80), bem assim
concedido o direito à prioridade na tramitação dos processos em que o idoso for parte. Houve
até mesmo a previsão de criação de varas especializadas e exclusivas ao idoso (art. 70).
Conforme o inciso III do art. 74, ao MP foi dada a incumbência de atuar como substituto
processual do idoso em situação de risco, conforme o disposto no art. 43 da Lei. A falta de
intervenção do MP nos processo acarreta sua nulidade absoluta (art. 77).
Art. 1695 - São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem
pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode
fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Art. 1696 - O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a
todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de
outros.
Art. 1697 - Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de
sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais.
Art. 1698 - Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de
suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias
as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos
respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a
integrar a lide.
Art. 1699 - Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os
supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as
circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo."(23)
O Estatuto do Idoso, por sua vez, em seu art. 12, estabelece que "a obrigação alimentar é
solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores". Dessa maneira, há um conflito entre o
estabelecido no Estatuto do Idoso e o Código Civil. A respeito disso, Maria Berenice Dias
aponta: Apesar de ter origem na solidariedade familiar (1.695), enorme é a dificuldade de
considerar que a obrigação é solidária. O fato de estar condicionada à possibilidade de cada
prestador decorre da proporcionalidade, o que não muda a natureza da obrigação. O que
estabelece o Código Civil é a subsidiariedade da obrigação concorrente (1.696 e 1.697), o que
não exclui a solidariedade, tanto é assim que é possível chamar em juízo os demais obrigados
(art. 1.698)(24).
O STJ, em recurso especial, reconheceu a obrigação solidária dos filhos na prestação de
alimentos aos pais idosos: Ação de alimentos proposta pelos pais idosos em face de um dos
filhos. Chamamento da outra filha para integrar a lide. Definição da natureza solidária da
obrigação de prestar alimentos à luz do Estatuto do Idoso. A doutrina é uníssona, sob o prisma
do Código Civil, em afirmar que o dever de prestar alimentos recíprocos entre pais e filhos não
tem natureza solidária, porque é conjunta. A Lei nº 10.741/03, atribuiu natureza solidária
obrigação de prestar quando idosos, que força da sua natureza especial prevalece sobre as
específicas do Código Civil. O Estatuto do Idoso, cumprindo política pública (art. 3º), assegura
celeridade no processo, impedindo intervenção de outros eventuais devedores de alimentos. A
solidariedade da obrigação alimentar devida ao idoso lhe garante a opção entre os prestadores
(art. 12). Recurso especial não conhecido. (STJ, 3ª Turma. REsp 775.565/SP (2005/0138767-9).
Minª Nancy Andrighi. j. 26.06.06)(25)
A obrigação dos filhos perante os pais idosos está alicerçada nos princípios constitucionais do
Direito de Família e nos demais diplomas legais acima citados.
Vale reiterar que a CF, em seu art. 230, estabeleceu que "a família, a sociedade e o Estado têm
o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade,
defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida", bem assim reforçar
que, em seu art. 229, ela consagra o princípio da solidariedade.
Segundo Marco Antonio Vila Boas: Infelizmente precisou que tal dispositivo ficasse assim
escrito. É vergonhoso que a obrigação alimentar, mais moral que material, necessitasse ficar
registrada na Lei Maior. Este dever é anterior a qualquer lei. É uma obrigação de cunho afetivo
e moral. Qualquer filho que tenha caráter e sensibilidade terá que cumprir fielmente este
dever de consciência(26).
"Art. 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927 - Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo."
4 Responsabilidade dos Filhos com Relação aos Pais Idosos Decorrente de Abandono Material
Os pais idosos têm o direito de receber pensão alimentícia dos filhos quando não possuírem
meios de manutenção própria ou recursos suficientes para a subsistência. O vocábulo
"alimentos" é utilizado de forma ampla pela lei e compreende tanto o valor necessário para a
alimentação em si quanto o imprescindível para a manutenção da pessoa de forma geral, vale
dizer, recursos para remédios, assistência médica, pagamento de despesas básicas como água,
luz, gás, telefone e até cuidadores ou empregados, se o idoso não puder viver sozinho(27).
De acordo com Orlando Gomes, alimentos são prestações para satisfação das necessidades
vitais de quem não pode provê-las por si(28).
De acordo com o art. 11 do Estatuto do Idoso, "os alimentos serão prestados ao idoso na
forma da lei civil". No Código Civil, é bom relembrar, a matéria está disciplina nos arts. 1.694 a
1.699.
Marco Antonio Vilas Boas trata dos pressupostos da obrigação de prestar alimentos da
seguinte maneira: 1 - Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do
reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. 2 - O direito a prestação de alimentos é
recíproco entre pais e filhos e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais
próximos em grau, uns em falta dos outros. 3 - Com relação ao idoso, se o parente que deve
alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo,
serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo varias as pessoas obrigadas a prestar
alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos e intentada ação
contra uma delas, as demais poderão ser chamadas a integrar a lide(31).
Acrescenta o citado autor, ainda: Dessa forma, os filhos têm para com os pais as mesmas
obrigações paternas anteriores a velhice. Se um pai idoso, sem condição de sobrevivência,
depender de um dos filhos, os demais deverão responder pelo encargo na proporção de seus
recursos. Todos os filhos, aqui, são responsáveis pela manutenção paterna, pagando mais os
mais abastados e menos, o de menos ganho(32).
Com relação à prestação de alimentos aos pais pelos filhos, o TJRS manifestou-se a respeito.
Ali, adotou-se o critério da necessidade do reclamante e da possibilidade das reclamadas
prestarem alimentos conforme seus recursos:
"Alimentos. Limite. Alimentando idoso e cego. Possibilidade das alimentantes. Atentando para
a atual condição do alimentando, que conta com sessenta e cinco anos de idade, mora num
asilo, esta cego e sobrevive apenas com o benefício previdenciário inferior ao mínimo vigente,
fica fácil constatar a necessidade do auxílio postulado na inicial. Comprovado que a
alimentandas podem pensionar o pai, e razoável autorizar o desconto dos alimentos em um
salário-mínimo, isto é, em quantia compatível com a capacidade financeira das obrigadas.
Rejeitada a preliminar, apelo improvido. 5 fls. (TJRS, 7º C.C. AC 70003336237, Rel. José Carlos
Teixeira Giorgis, j. 2811.01)."(33)
Cumpre ressaltar, por fim, que a ausência de pagamento da prestação alimentar pode resultar
em prisão civil, de acordo com a dicção do art. 5º, LXVII, da CF: "não haverá prisão civil por
dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação
alimentícia e a do depositário infiel"(34).
5 Responsabilidade Civil dos Filhos com Relação aos Pais Idosos Decorrente de Abandono
Afetivo
A responsabilidade entre pais e filhos vai além da obrigação legal de natureza material
(pecuniária). Há inúmeros casos de filhos que deixam seus pais em asilos com a promessa de
que irão retornar, mas nunca mais o fazem. Esses idosos acabam sendo privados da
convivência familiar, tudo a consubstanciar uma afronta ao dever de assistência afetiva (art. 3º
do Estatuto do Idoso).
A prestação pecuniária, não há como negar, é de extrema importância. Todavia, ela não é
suficiente para garantir a vida, a saúde e a dignidade dos pais. Segundo Claudia Maria da Silva,
o conviver é basicamente afetivo e, enriquecido com uma convivência mútua, alimenta o
corpo, cuida da alma, da moral, do psíquico(36).
O abandono afetivo dos filhos gera o dever de indenizar e essa indenização tem um caráter
punitivo, compensatório e pedagógico. É uma punição ao filho que deixar de cumprir dever
legal e contribui para o surgimento de dano moral. É compensatória da privação do convívio
familiar e do próprio dano moral levado a efeito. É pedagógico porque tem por escopo
desestimular a reiteração no descumprimento da obrigação pelos filhos(37).
Cumpre registrar, também, que está tramitando na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei
(nº 4.292/08)(38), de autoria do Deputado Carlos Bezerra, onde se estabelece, expressamente,
o direito à indenização por dano moral em razão de abandono afetivo dos pais pelos filhos.
Conclusão
Os filhos têm a obrigação de amparar seus pais na velhice, seja material, seja imaterialmente.
Ainda que os pais tenham condições econômicas e financeiras de sobreviverem, subsiste o
dever dos filhos nas prestação de ordem afetiva, moral, psíquica.
Referências
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Notas
(2)BEAUVOIR, Simone de. A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. p. 01.
(3)DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 21. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007. v. 7. p. 33.
(4)GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 4. ed. São Paulo:
Saraiva, 2009. v. 4. p. 1.
(5)DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 21. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007. v. 7. p. 35.
(6)GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil:
responsabilidade civil. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 73.
(7)DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 21. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007. v. 7. p. 39.
(8)VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: responsabilidade civil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003. v.
4. p. 22.
(9)DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 21. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007. v. 7. p. 39-40.
(10)DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 21. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007. v. 7. p. 41.
(11)GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil:
responsabilidade civil. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 82.
(12)GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil:
responsabilidade civil. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 83.
(13)DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 21. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007. v. 7. p. 66.
(14)GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil:
responsabilidade civil. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 87.
(15)CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de responsabilidade civil. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
p. 80.
(16)DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 21. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007. v. 7. p. 107.
(17)DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 21. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007. v. 7. p. 127.
(18)DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 21. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007. v. 7. p. 128.
(19)DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 21. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007. v. 7. p. 128.
(22)DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2005. p. 411.
(23)BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Diário Oficial da União:
República Federativa do Brasil: Poder Legislativo, Brasília, DF, 11 de jan. 2002. p. 1. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 14 jun. 2012.
(24)DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2005. p. 413.
(26)VILAS BOAS, Marco Antonio. Estatuto do Idoso comentado. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
p. 31.
(28)GOMES, Orlando. Direito de família. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1978. p. 455.
(29)DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. 22. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007. p. 537.
(30)WALD, Arnoldo. O novo direito de família. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 43-44.
(31)VILAS BOAS, Marco Antonio. Estatuto do idoso comentado. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
p. 29.
(32)VILAS BOAS, Marco Antonio. Estatuto do idoso comentado. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
p. 30.
(37)KARAM, Adriane Leitão. Responsabilidade civil: o abandono afetivo e material dos filhos
em relação aos pais idosos. 2011.71p.Trabalho de conclusão de curso (Especialização em
Direito de Família, Registros Públicos e Sucessões) - Universidade Estadual do Ceará, Centro de
Estudos Sociais Aplicados, Escola Superior do Ministério Público do Ceará. 2011. p. 55