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SPIVAK – Pode o subalterno falar?

(p. 19) Poder / desejo / interesse – “recusa politicamente interessada em levar ao


extremo as pressuposições fundamentais de meus desejos”
“Filosofia da negação”
Atenta à precariedade da sua própria posição, mas ainda assim não é o bastante

(p. 20) Diálogo – críticas pós-modernas à questão do sujeito soberano – toma isso como
pressuposto!
Objeto do debate: como o sujeito do 3º mundo é representado no discurso ocidental
Etapas – demonstrar que há uma descentralização mais radical do sujeito em marx e em
Derrida / recorre ao argumento de que a produção intelectual ocidental é cumplice dos
interesses econômicos internacionais do Ocidente / relações entre discursos do Ocidente
e a possibilidade e falar da mulher subalterna
Exemplo – caso da Ìndia

I
(p. 20) crítica radicais no Ocidente – desejo interessado em – manter o sujeito do
Ocidente, ou o Ocidente como sujeito
“sujeito-efeito” = produzido pelo discurso

(p. 21) parece que a soberania do sujeito foi abalada pela crítica pós-moderna, mas as
vezes cria uma camuflagem ao sujeito do conhecimento
Europa como sujeito – narrativa da lei, da economia política e da ideologia do Ocidente
Alega que não tem nenhuma determinação geopolítica

(p. 22) Heterogeneidade das relações de poder/interesse/desejo – leva a reduzir essas


relações a uma narrativa coerente a ser contraproducente
Intelectuais – devem tentar revelar e conhecer o discurso do Outro
Contudo, Foucault e Deleuze em sua conversa cria dois sujeitos monolíticos e
anônimos, como se fossem uma banalidade retórica
Dois sujeitos invocados que são problemáticos – Ásia, como se fosse algo transparente/
“luta dos trabalhadores”, de uma forma que ignora a divisão internacional do trabalho,
sendo, portanto, ingênuo.

p. 24 – problemas presentes mesmo nas grandes referências sobre a questão da


heterogeneidade e do Outro
Vínculo com a luta dos trabalhadores por Foucault e Deleuze – localizado na
valorização de qualquer desejo que se volta contra qualquer poder|

p. 25 – vínculo com a “luta dos trabalhadores” se localiza apenas no desejo


Definição de Deleuze e Guattari de desejo: na avaliação de Spivak, se une ao desejo ou
à produção da máquina desejante, permanecendo algo do sujeito-efeito
Conexão entre desejo e sujeito tomado como irrelevante – sujeito-efeito que emerge
sem ser percebido se assemelha ao sujeito ideológico generalizado
Definições sobre o desejo e o sujeito que não escapam à armadilha do sujeito-efeito

(p. 26) não é o sujeito desejante como outro


Impossibilidade de uma teoria dos interesses em Deleuze e Guattari – recusa à
ideologia, importante, para spivak, para a compreensão dos interesses
Resistência de Foucault à ideologia por conta de seu projeto ideológico

(p. 27) Spivak retoma o conceito de ideologia como algo dominante que reproduz a
submissão dos trabalhadores
Foucault nçao pode admitir uma teoria da ideologia que reconheça sua produção
material na institucionalidade
Para driblar o “esquematismo” do conceito de ideologia, criam uma oposição
esquemática entre interesse e desejo
Alinham-se aos sociólogos burgueses que falam de “inconsciente” ou “cultura” no lugar
de ideologia
Pioneiros do pós-modernismo = interesse está onde o desejo se localiza

(p. 28) No caso, se atêm a uma noção de ideologia como algo que “engana o sujeito” –
porém, foi rechado por Althusser e Reich (para Reich, as massas não foram enganadas
pelo nazismo, mas desejaram o nazismo!)
Foucault, Deleuze e Guattari não aceitam a ideia de contradição constitutiva – retomam
o sujeito indivisível no discurso do poder, em nome do desejo

p. 29 – espaço vazio do agente é tomado em seu lugar pela teoria


Foucault valoriza sem questionar o oprimido como sujeito – o sujeito que não é
enganado (as massas sabem o que querem!)

(p. 30) a crítica ao sujeito soberano se esvai em Deleuze e Foucault


Definem uma arena própria onde a ‘experiência concreta” ‘realmente acontece’.
Reproduzem um empirismo positivista!
Papel do intelectual para Foucault e Deleuze – aquele que diagnostica a episteme e,
assim, revela a experiência concreta dos “de baixo” – mas o intelectual não pode ajudar
a consolidar a divisão internacional do trabalho?

(p. 31) valorização, por Foucault e Deleuze, da experiência concreta do oprimido, mas
falta de crítica quanto ao papel histórico do intelectual
Conceitos de representação, relacionados mas descontínuos entre si: “falar por” (como
na política) e “re-presentação” (política e filosofia) - dois sentidos são agrupados em
Deleuze: o teórico não representa (falar por) o grupo oprimido / a descontinuidade é
encoberta

(p. 32) os intelectuais, ao representar os subalternos, representam a si mesmos como


sendo transparentes

(p. 33) Marx em 18 de Brumário de Luís Bonaparte – vertreten (representar) e darstellen


(re-presentar)
Classe sociais – definição que é diferencial: milhões de famílias em condições
econômicas distintas de outras de maneira que forma um confronto hostil

(p. 34) coletividade da existência familiar – é descontínua em relação ao isolamento


diferencial das classes, embora seja operada por ele
Década de 1970 – ideia de que a formação de uma classe é artificial e econômica,
agenciamente econômico ou seu interesse porque é sistemático e heterogêneo – segundo
Spivak, não é o que Marx diz!
Marx, para Spivak, não procura um sujeito indivisível, em que interesse e desejo
coincidem – consciência de classe não funciona assim!
Sujeito, para marx, é dividido e deslocado, com partes descontínuas e sem coerência
entre si
Embora darstellen e vertreten (retrato e procuração) tem relações entre si, mas não dá
para agrupá-los para dizer que há um lugar onde os oprimidos falam, conhecem e agem
por si mesmos (utopismo, essencialismo)

(p. 36) No 18 de Brumário, Marx não demonstra um sujeito como agente individual,
mas também não coloca a subjetividade de um agenciamento coletivo

(p. 37) a identidade de interesses dos proprietários (analisado por Marx no seu livro)
não produz um sentimento de comunidade ou de organização política
A classe descritiva não resulta, assim, numa classe transformadora
Há o aglomerado de pessoas que podem ser categorizadas como classes, embora não
vejam a elas mesmas como classe

(p. 38) consciência de classe – sentimento de comunidade por conexões nacionais e


organizações políticas, não aquele baseado na família (troca natural)

(p. 39) consciência de classe – se desenvolve no intercâmbio com a sociedade (palavra


intercâmbio relacionada ao comércio) – é daí que o agenciamento de classe se
desenvolve (o lugar onde ocorre a troca)
A transformação não é ao nível básico da consciência, não é uma identidade entre os
desejos dos agentes e seu interesse
Consciência de classe e transformação da consciência são descontínuos
Marx, para Spivak, tem muita cautela sobre subjetividade individual e coletiva
Atualmente – desejo como interesse determinante – prática política dos oprimidos que
“falam por eles mesmos” – restauração do sujeito soberano na teoria que parece
questioná-la

(p. 40) Família como conceito que marca o nascimetno masculino do pensamento de
Marx
Descarta o “sujeito mulher” (linha de Butler)
18 de Brumário – Marx dz que os pequenos proprietários não conseguiam validar o
interesse de classe em seu próprio nome – na ausência de um nome próprio coletivo,
camponeses recorreram ao que tradição histórica pode oferecer: a ideia de que um
milagre ocorreria, de que um Napoleão restauraria sua glória, e o indivíduo apareceu

(p. 41)
Vertretung – representação no contexto político x Dastellung – representação como
encenação, que se relaciona com o sujeito dividido de forma indireta

(p.42)
Exploração capitalista como variedade de dominação (mecânica do poder como tal)
Crítica de Deleuze – Marx responde ao problema de que o poder é mais difuso do que a
exploração e o Estado em termos de interesses (poder mantido por uma classe
dominante definida por seus interesses)
Spivak concorda com a crítica de Deleuze e Guattari a Marx!
Relação do capitalismo global (exploração econômica) e as alianças entre Estados-
nação (dominação geopolítica!) é tão macro que não pode ser responsável pela
microfísica do poder

(p. 44) a crítica a Marx em Foucault e Deleuze – pressupõe o sujeito de desejo e poder /
sujeito do oprimido como próximo ou idêntico a si mesmo – intelectuais assumem uma
posição de transparência
Contudo, essa transparência marca o lugar de “interesse” do crítico, que se mantem ao
crítico negar assumir o papel de árbitro – o papel dos privilégios e responsabilidades
institucionais!

(p. 45) essa negação que sustenta a suposta transparência do crítico ata o sujeito
intelectual aos exploradores da divisão internacional do trabalho

(p. 46) ao se constituir a Europa como sujeito e do Outro cda Europa, obliterou-se
aquilo que permitiria o sujeito se envolver e investir seu itinerário – ideologia, ciência e
lei
Situação econômica – deslocou interesses, desejos e poder – analisar as condições
econômicas como alternativa à possibilidade do intelectual ser cumplice na constituição
do Outro como sombra do eu

II
(p. 47) Constiuir o sujeito colonial como outro = violência epistêmica
Obliteração assimétrica do rastro do Outro

(p. 48) observar como uma forma de explicação e de narrativa da realidade foram
estabelecias como normativas – fez com que conjuntos de conhecimentos fossem
estabelecidos como inadequados ou insuficientemente elaborados – hierarquização
cognitiva

(p. 49 – 53) caso da codificação da lei hindu, que tinha uma lógica própria –
preocupação de uma elite nativa britanizada que pudesse se comunicar com as massas
de forma consoante à “ciência” – separa os estudos do sânscrito da tradição nativa da
“alta cultura”
Brâmanes representados na historiografia de maneira a coincidir seus interesses aos da
codificação britânica da lei

(p. 54) Foucault e Deleuze (não assumem, mas se referem ao Primeiro Mundo), os
oprimidos, tendo a oportunidade (representação) e solidariedade, podem falar e
conhecer suas condições (olha o marxismo!)
E do outro lado da divisão internacional do trabalho do capital? Pode o subalterno falar?

(p. 55) Puxa a ideia de Gramsci sobre o papel do intelectual ante os movimentos
subalternos no âmbito da hegemonia – isso deve ser pensando a produção da história
como narrativa!
Gramsci desarticula, em seu relato do subalterno, a macrologia cultural da conjuntura –
interferência epistêmica do projeto imperialista

(p. 56) historiografia colonial inidiana – dominada por elitismos: o colonialista e o


burguês-nacionalista
Projeto de Rajanit Guha – estuda as insurgências de camponeses durante a ocupação
colonial

(p. 56) certas parcelas da elite – informantes nativos para os intelectuais do Primeiro
Mundo interessados na voz do Outro
Porém, o sujeito subalterno é heterogêneo!

(p. 58-60) Estratificação narrativa da sociedade implicada no projeto dos Estudos


Subalternos: pressupõe povo (heterogêneo) x elite (móvel, circunstancial) – categoria
intermediária movia dependendo da área
Inversão – parte-se do essencialismo para a diferença – grupo se entende como
categoria intermediária que vai de encontro à estrutura que busca a “diferença da elite”,
não como um conjunto de intelectuais “transparentes”

(p. 60) para Guha, a lacuna entre ação e interesse do grupo intermidário – referência ao
interesse de ser social, não de ser libidinal

(p. 61) não há um sujeito subalterno irrepresentável que possa falar e saber por si
mesmo – problema: o itinerário do sujeito não foi traçado de maneira a oferecer um
objeto ao intelectual representante
Deslize dos Estudos Subalternos – tornar o mecanismo visível e tornar o indivíduo
vocal – evitar análises do sujeito (psicológica, psicanalítica, linguística)

(p. 62) Marxismo internacionalista ortodoxo – consciência pura a ser recuperada para
ser dispensada – Chaudhury propõe que a transformação da consciência envolve o
conhecimento das relações sociais, mas deve-se ver como um modo específico que toma
formas diferentes em regiões distintas
Deleuze, Foucault e Estudos Subalternos – há uma forma pura de consciência

(p, 63) Grupo de Estudos Subalternos – teoria da ideologia como solução!


Chaudhury – associação de consciência com conhecimento omite o meio-termo da
produção ideológica – consciência no marxismo-leninista tomado como conhecimento
da questão de classes, das condições materiais da sociedade – a especificidade de um
modo específico fora de foco
(p. 64) o que o texto não diz? – proposta metodológica de se medir o silêncio

(p. 65) insurgência – emissor do texto insurgente: camponês, o que indica uma
consciência irrecuperável x historiador, que é receptor de um ato social coletivo,
transforma a insurgência num texto para conhecimento
Historiador – deve evitar que a insurgência se torne meramente um “objeto de
investigação” ou um “modelo de imitação”
Sujeito dos textos de insurgência – contapossibilidade às sanções narrativas impostas ao
sujeito colonial pelos grupos dominantes

(p.66-67) mulher subalterna – tanto na historiografia colonialista quanto na insurgência,


a construção ideológica continua operando num contexto de dominação masculina –
mulher duplamente obliterada

Divisão internacional do trabalho – descolamento do imperialismo territorial do séc. 19

Primeiro Mundo – investe capital ---- Terceiro mundo


-- fornece campo ---
Intermediário: compradores capitalistas nativos
Força de trabalho: malprotegida e mutável
Sistemas de transporte, lei e educação padronizada: desenvolvidas pelo colonialista
Indústrias locais, distribuição da terra, matéria-prima – desconfiguradas em favor do
colonizador

Descolonização: desenvolvimento muda de termos

(p. 70) Divisão internacional do trabalho – impõe que não possamos compreender as
consciências das pessoas do “outro lado” se construirmos um Outro homogêneo com
referência apenas ao nosso próprio lugar
Confrontar a heterogeneidade do outro a que fazemos parte não é representar, mas
aprender a re-presentar a nós mesmos
(p. 71) Terceiro Mundo numa política de alianças contra uma “repressão unificada” –
apropriação benevolente e a reinscrição do Terceiro Mundo como outro, pois só
interessa na medida em que estejam acessíveis ao Primeiro Mundo

(p. 76) ignorância sancionada de Foucault a respeito das questões que o imperialismo
levante – leva a uma narrativa da modernidade que se limita ao Ocidente, tanto na
crítica quanto no projeto

III
p. 79 – Derrida é menos perigoso, por investigar a filosofia clássica, do que o intelectual
do Primiero Mundo que se mascara como alguém que deixa os oprimidos falarem por si
mesmos
Análise – debate de Derrida sobre a “desconstrução” enquanto possibilidade de uma
prática crítica ou política adequada
Questão: como impedir o sujeito etnocêntrico estabeleça a si mesmo ao definir
seletivamente um outro
Programa para o “intelectual ocidental benevolente”

(p. 80) Desconstrução – não é uma palavra nova para “desmitificação ideológica”

Derrida – identifica três preconceitos nas históricas da escrita do século XVII –


preconceito teológico (Deus preparou uma escrita primitiva ou natural: hebraico ou o
grego), preconceito chinês (cópia, meramente, mas boa para uma escrita filosófica; será
suplantada - racional), preconceito hieróglifa (egípcia, muito sublime para ser decifrada
- místico)
Os dois últimos preconceito se unem para apoiar o primeiro – centro do logos como o
Deus judaico-cristão – dá status de história geopolítica do mito judaico-cristão

(p. 81) Etnocentrismo, quando precipitado e revertido – esconde algum esforço


silencioso para consolidar um lado interior e retirar algum benefício doméstico

(p. 82) ao se criticar a produção do sujeito colonial, o lugar é provido de uma carga
afetiva pelo sujeito subalterno
Deleuze propõe não uma crítica da presença, mas a percepção do itinerário do discurso
da presença em sua própria crítica – vigilância contra a reivindicação de transparência

(p. 82) Derrida articula: tendência do sujeito europeu de constituir o outro como sendo
marginal ao etnocentrismo – é o problema de todos os esforços logocêntriscos

(p. 83) esse problema identificado por Derrida não é um problema geral, mas um
problema europeu
Há uma parte em branco no texto, que não e acessível – é o pensamento, mas ainda
assim está no texto e deve ser confiado ao Outro da história – é esse “em branco” que os
intelectuais pós-coloniais gostariam de ver desenvolvidos
Porém, tornar o pensamento/sujeito pensante transparente/invisível consiste em ocultar
o reconhecimento implacável do Outro por assimilação
Derrida – não diz para deixar o outro falar por si mesmo, mas apela ao “quase-outro”
para tornar delirante a voz interior que á voz do outro em nós

(p. 84) Spivak – deve-se trabalhar sobre a mecânica de constituição do Outro


Mais vantajoso do que invocar a “autenticidade” do Outro
Foucault – útil as mecânicas do disciplinamento e da institucionalização, que constituem
o colonizador, embora não as relacione ao imperialismo

IV
Classe, raça e gênero – envolvimento de 3 maneiras na condição subalterna – mas isso
no contexto de Primeiro MMundo
No pós-colonial, “negra” ou “cor” não tem significado persuasivo – analogia de classe
muito mais poderosa, no caso, porque negada pela esquerda e pela direita

(p. 86) construção de um sujeito ou de uma consciência que sustentatam o trabalho de


informar sobre as áreas silenciadas – é avanço do conhecimento, da civilização e da
violência epistêmica

(p. 87) Aprender a falar ao sujeito emudecido da mulher subalterna – intelectual


desaprende sistematicamente – envolve aprender a criticar o discurso pós-colonial, não
apenas substituir a figura perdida do colonizado
Questionar a inquestionável mudez da mulher subalterna – não é invocar um
essencialismo de gênero (herança do feminismo hegemônico)!

(p. 90) é a favor de um feminismo crítico ao positivismo, à desfetichização do


concrento, à leitura de teóricos ocidentais (ainda que de forma crítica)
Mulheres como bode expiatório – como em Freud, transforma a mulher como sujeito da
histeria (p. 91) – vitimização da subalterna faz parte de uma categoria monolítica da
‘mulher do Terceiro Mundo’, parte dessa formação ideológica masculino-imperialista

Spivak se reconhece influenciada pela formação ideológica masculino-imperalista! –


Articular essa formação ideológica no objeto de investigação como parte da
desaprendizagem
“Homens brancos salvando mulheres de pele escura de homens de pele escura”

(p. 93) há uma história da repressão – uma oculta, esquecida, outra alojada no passado
arcaico e pré-originário – algo escondido por trás da abolição britânica do sacrifício de
viúvas em 1829 e algo que remonta ao passado védico da Índia hindu.

(p. 94) leituras da abolição do sacrifício da viúva – britânicos: homens brancos salvando
mulheres de cor de homens de cor / indianos: nostalgia das origens perdidas, de que “as
mulheres realmente queriam morrer”
Cadê o testemunho da voz-consciência das mulheres? - qual o significado disso?

(p. 96) “proteção da mulher” como signod e uma boa sociedade

(p. 119) constituição do sujeito e a formação do objeto – a figura da mulher desaparece,


deslocada para “mulher do Terceiro Mundo”, encurralada entre a modernidade e a
tradição

(p. 125) tentar ir além de Derrida, fazer a voz do outro “em mim” operar

(p. 126) o subalterno não pode falar – representação continua operando


Mulher intelectual – é intelectual, tem uma tarefa circunscrita que não pode rejeitar

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