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TÍFICA DO CESUCA
http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac
RESUMO
O Curso de Psicologia do Cesuca criou um projeto para conhecer o perfil de seus alunos
e realizar intervenções relacionadas à adaptação à vida acadêmica. A metodologia
utilizada foi de pesquisa-ação
ação e os alunos foram avaliados através do Qva-r,
Qva BDI e BAI,
em dois momentos, antes
es e depois de intervenções grupais (terapia comunitária e
psicodrama). Os resultados revelaram que adaptação dos alunos melhorou após as
intervenções.
INTRODUÇÃO
______________________________________________________
¹Doutora
Doutora em Psicologia, Coordenadora e Professora do Curso de Psicologia do Cesuca e Membro do Núcleo Docente Estruturante.
²Mestre em Psicologia,
cologia, Professora do Curso de Psicologia do Cesuca e Membro do Núcleo Docente Estruturante.
³Doutora
Doutora em Psicologia, Professora do Curso de Psicologia do Cesuca e Membro do Núcleo Docente Estruturante.
⁴Graduanda
Graduanda do curso de Psicologia Faculdade CESUCA
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail:
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MÉTODO
Participantes
Instrumentos
DELINEAMENTO E PROCEDIMENTOS
A metodologia
todologia de pesquisa-ação
pesquisa ação visa produzir mudanças e compreender o
fenômeno investigado (Becker, 1987). Para tanto, num primeiro momento
momen todos os
alunos do curso de psicologia foram convidados a participar do projeto, bem como
convidados a responder os instrumentos de pesquisa do projeto e a assinar o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido. Tomando como base o resultado da aplicação do
QVA-r (Questionário
onário de Vivências Acadêmicas) na amostra de 26 alunos, foi aplicado
em 293 alunos matriculados no curso de Psicologia do Cesuca.
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Em relação à Terapia
Terapia Comunitária foram seguidas as orientações metodológicas
descritas por Barreto (2007) que aborda cinco etapas. Na primeira etapa, ocorre o
acolhimento, momento em que são dadas as boas vindas aos participantes e são
estabelecidas as regras para o trabalho.
trabalho. Na segunda etapa, ocorre a escolha do tema que
será colocado em discussão, no caso da nossa aplicação de terapia comunitária foi
solicitado aos alunos que colocassem temas relacionados à Adaptação Acadêmica. Na
terceira etapa, o aluno que teve o tema escolhido
escolhido por votação tem de 3 a 5 minutos para
explicar o tema em detalhes. Na quarta etapa, de problematização, é colocada ao grupo
a seguinte questão: Quem já viveu algo parecido e superou pode dividir esta experiência
com o grupo? Por fim, na quinta etapa
etapa de encerramento os participantes fazem o
fechamento do trabalho dizendo o que estão levando de aprendizagem deste momento
de troca de experiências. Essa atividade foi realizada duas vezes no prazo de um ano,
cada uma com duração de 1 hora e meia.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Levantamento do QVA(r)
O levantamento
nto da aplicação do QVA-r
QVA r nos 293 alunos do curso que
participaram da pesquisa revelou que a dimensão pessoal (3,19) seguia sendo uma das
dimensões na qual os alunos apresentavam dificuldades. Como esta dimensão engloba a
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Os alunos foram avaliados através do BDI e BAI, em dois momentos, antes (em
2012) e depois (em 2013) das intervenções grupais (terapia comunitária e psicodrama).
Os dados revelaram que 10 alunos tiveram melhora no quadro depressivo e 14 no
quadro de ansiedade,
siedade, conforme tabela abaixo.
BDI BAI
22 19 23 23
32 14 28 22
21 26 22 30
16 17 26 24
16 11 23 14
17 9 21 15
22 28 35 8
22 6 20 15
14 15 23 31
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30 36 43 38
33 32 25 27
15 10 28 24
21 20 27 20
10 14 24 15
8 7 22 5
24 26 35 38
22 6 21 7
20 24 11 15
23 29 17 23
18 15 25 38
13 18 21 12
4 10 35 19
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Em
m cada atividade realizada de terapia comunitária e psicodrama, os alunos
registravam seu depoimento anonimamente em formato de texto.
texto Os dados revelaram,
de modo geral, que o aluno do curso de psicologia do Cesuca que participou deste
projeto se beneficiou positivamente das intervenções realizadas. Dos 143 alunos que
participaram das intervenções, 91% entenderam como positivas e que provocaram
prov
mudanças no seu processo de adaptação acadêmica.
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questão que pode se revelar importante é oferecer técnicas de menos exposição do que o
psicodrama para as próximas ações, o que buscaria resolver a questão 3 de forma mais
direta.
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visão mais clara das coisas”; “É importante que o aluno tenha acompanhamento”;
acompanhamento
“Mostra
Mostra a preocupação da instituição com o aluno como um todo, e com os
profissionais que estão formando, principalmente em relação a mim como futura
profissional”; “Foi
Foi importante, pois consegui pensar mais a respeito sobre mim mesmo
e perceber que havia algo de errado e que poderia ser melhorado”.
melhorado
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos
odemos também destacar que as avaliações dos
do alunos que participaram foram
positivas,, bem como que o quadro sintomático dos alunos com escore moderado e grave
de depressão e ansiedade apresentou melhoras.
melhoras. Além disso, destacamos que este projeto
é inovador, pois embora,
mbora, como visto na revisão de literatura, vários autores apontem a
importância da avaliação da adaptação dos alunos ao ensino superior, ainda são poucos
os estudos voltados a realização de intervenções
rvenções grupais neste contexto.
Dos estudos brasileiros encontrados a maioria somente avaliou a adaptação dos
universitários ao ensino superior e os que realizaram intervenções,
intervenções, estas eram de cunho
psicopedagógico relacionadas
relacionada a dificuldades de leitura
ra e interpretação,
interpretação somente um
estudo trabalhou de forma grupal com a saúde psicológica dos
d acadêmicos (Bonifácio;
Silva; Montesano & Padovani, 2011). Questões que nos apontam para a importância da
realização de mais estudos sobre esta temática e reafirmam a continuidade deste projeto.
Como limitação do estudo observou-se
observou que 51% dos alunos não participaram das
intervenções por variados motivos.
mot A análise desses
es motivos fez com que os professores
condutores deste projeto reformulassem suas ações, incluindo: uma maior divulgação
aos alunos sobre o projeto,
projeto sobre as técnicas utilizadas, os dias de execução das
d
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REFERÊNCIAS
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MINISTÉRIO DA SAÚDE.
SAÚDE Política Nacional de Saúde Mental. Ministério da Saúde,
Brasil, 2008.
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