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Índice

Introdução ......................................................................................................................... 3

Objectivos ......................................................................................................................... 4

Procedimentos Metodológicos ......................................................................................... 5

Quanto às abordagens ....................................................................................................... 5

Quanto aos objectivos ....................................................................................................... 5

Quanto aos procedimentos ............................................................................................... 5

REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................................ 6

Insuficiência Cardíaca ...................................................................................................... 6

O tratamento da Insuficiência Cardíaca: Breve Histórico ................................................ 7

Receptores β1-Adrenérgicos e suas Funções na Insuficiência Cardíaca ......................... 9

β-Bloqueadores de Diferentes Gerações ........................................................................ 10

Causas e Correlação com estilo e Qualidade de vida ..................................................... 11

Clínica da Insuficiência Cardíaca ................................................................................... 14

Educação em Saúde e Insuficiência Cardíaca ................................................................ 15

A Organização do Processo de Atenção à Saúde ........................................................... 16

Conclusão ....................................................................................................................... 17

Referências Bibliográficas .............................................................................................. 18


1. Introdução

O trabalho, foi nos incubados no âmbito da disciplina de Farmacologia. Que este


mesmo tem um carácter avaliativo, individual, que visa abordar aos aspectos inerentes à
Insuficiência Cardíaca.

A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica de mau prognóstico que tem como
características anormalidades da função ventricular esquerda acompanhada de activação
do sistema neuro-humoral, aumento da retenção de fluido, e a intolerância aos esforços,
além de diminuir a longevidade, (Packer, 1997). Essa síndrome exige gastos em torno
de 2% da renda de grandes centros, (Poole-Wilson, Swedberg, Cleland, Di Lenarda,
Hanratha, Komadja, Lubsen, Lutiger, Metra, Remme, Torp-Pedersen, Scherhag &
Skene, 2003), e pode acometer em torno de 5% da população, (Schocken, Arrieta,
Leaverton & Ross, 1992).

O desenvolvimento da insuficiência cardíaca está associado à hiperactividade do


sistema nervoso simpático que, apesar de benéfica em situações agudas (pois, exerce
efeito inotrópico positivo, o que aumenta o débito cardíaco), é deletéria quando crónica,
por levar a diminuição na contractilidade cardíaca, arritmias, reordenamento cardíaco
associado à degradação de miócitos, dessensibilização dos receptores pós-sinápticos β -
adrenérgicos e a activação de outros sistemas neuro-humorais, tais como o sistema
renina-angiotensina-aldosterona, (Harringiton, Lutrel & Rockman, 2003). Dessa forma,
visando minimizar os já citados efeitos deletérios da hiperatividade simpática, os
antagonistas β -adrenérgicos passaram a ser um dos principais agentes utilizados na
terapia da insuficiência cardíaca e atualmente são foco de inúmeros estudos que têm
como objetivo analisar os efeitos dessa droga em portadores de insuficiência cardíaca,
(Di Lenarda, Sabbadini & Sinigra, 2004; Poole-Wilson, 2004; Poole-Wilson et al.,
2003).

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1.1.Objectivos

Objectivos Geral

 Realizar uma pesquisa científica sobre a Insuficiência Cardíaca no sentido geral.

Objectivos Específicos

 Conceituar o termo “Insuficiência Cardíaca”;


 Abordar os factores que a influencia;
 Descrever a revisão da literatura de vários estudiosos sobre o tema acima citado.

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1.2.Procedimentos Metodológicos

Refere-se a todas as etapas e procedimentos que serão analisados durante a pesquisa


para que possa ser encontrada a resposta para os problemas identificados.

Segundo Lakatos e Marconi (2001), sobre a pesquisa científica, é um procedimento


sistemático, que são baseados em pensamentos lógicos que faz com que encontra-se
soluções para tais problemas expostos pela pesquisa, tem como caminho conhecer a
realidade e descobrir verdades parciais. A metodologia utilizada pode ser consideradas
quanto ao método de abordagem, aos objectivos e procedimentos quanto a técnica
utilizada.

1.2.1. Quanto às abordagens

A abordagem é caracterizada por ser mais ampla, onde se busca uma aproximação no
conteúdo estudado, que fornece ao pesquisador métodos para esclarecer o tema
proposto, (Lakatos; Marconi, 2001).

Quanto ao método de abordagem foi utilizado o método dedutivo, pois buscou através
de premissas particulares chegar ao objectivo geral e lógico.

1.2.2. Quanto aos objectivos

Os objectivos podem ser definidos como meio de constituir a finalidade da pesquisa,


que objectivo se pretende atingir com todo tema pesquisado, (Lakatos; Marconi, 2001).

Nesta pesquisa quanto aos objectivos, foi utilizado o exploratório pois permite
estabelecer critérios, métodos que visem oferecer informações sobre o objecto da
pesquisa.

1.2.3. Quanto aos procedimentos

Conforme Lakatos (2001), a pesquisa científica é um procedimento sistemático podendo


ser baseados em pensamentos lógicos trazendo assim soluções para os problemas a
serem estudados, traçando assim um caminho de realidades e verdades.

Neste estudo, utilizou-se a pesquisa bibliográfica para a partir de matérias publicadas


sobre o tema, consulta de livros, artigos, podendo assim alcançar os objectivos
descritos.

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2. REVISÃO DA LITERATURA

Por muito tempo, o tratamento da insuficiência cardíaca com base no bloqueio do


sistema nervoso simpático, pelo uso de antagonistas β -adrenérgicos, foi contra-
indicado por acreditar-se que a redução da freqüência cardíaca e da contratilidade em
um coração já insuficiente exerceria efeitos adversos. Dessa forma, até o inicio da
década de 90, a insuficiência cardíaca era conceituada e tratada como um distúrbio
hemodinâmico e as principais formas de tratamento incluíam de diuréticos,
vasodilatadores e agentes inotrópicos positivos. Tais medicamentos tinham como
principal objectivo atenuar os sintomas da síndrome reduzindo a resistência periférica e
aumentando a força de contracção cardíaca, (Katz, 2003).

2.1.Insuficiência Cardíaca

A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica de mau prognóstico que envolve


disfunção miocárdio associada à intolerância ao exercício físico, alterações funcionais e
estruturais cardíacas, incidência de arritmias ventriculares, além da diminuição da
expectativa de vida. Segundo dados epidemiológicos, a insuficiência cardíaca acomete
em torno de 1 a 2% da população geral, (Schocken et al., 1992). Podendo esses valores
chegar a 5% em grandes centros, (Sutton, 1990). Dados recentes (Greenberg, 2004),
confirmam que, somente nos Estados Unidos, existem, actualmente, mais de 5 milhões
de portadores de insuficiência cardíaca.

A insuficiência cardíaca é a via final da maioria das doenças do aparelho circulatório.


Com o agravamento da síndrome, observa-se diminuição do débito cardíaco, como
consequência da perda de eficiência do coração em suprir as demandas do organismo.

Concomitantemente à diminuição do débito cardíaco, observa-se um aumento reflexo na


actividade nervosa simpática visando restabelecer o aporte sanguíneo para os tecidos. A
activação reflexa do sistema nervoso simpático é inicialmente benéfica na medida em
que o aumento do tônus simpático leva a um aumento na frequência cardíaca e na força
de contracção do miocárdio. Entretanto, cronicamente a hiperactividade do sistema
nervoso simpático está associada a efeitos deletérios ao tecido cardíaco em virtude da
sua alta toxicidade, (Molavi & Mehta, 2004). Leva a disfunção contráctil, (Dhalla,
Afzal, Beamish, Naimark, Takeda & Nagano, 1993). E desencadeia arritmias
(Nerheime, Birger-Botkin, Piracha & Olashanski, 2004). A hiperactividade simpática

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acarreta em mudanças estruturais importantes no tecido cardíaco, como o aumento na
fracção de colágeno cardíaco (Katz, 2002) e a perda de cardiomiócitos. Logo, na
tentativa de compensar essa perda de células viáveis, observa-se hipertrofia dos
cardiomiócitos remanescentes, que visam manter a função contráctil.

Portanto, actualmente é consenso tanto na literatura quanto na prática clínica, a


importância da investigação do tratamento da insuficiência cardíaca, uma vez que sua
prevalência na sociedade é alta e, segundo previsões, a tendência é de que em dez anos
o número de pacientes portadores dessa síndrome seja de aproximadamente 10 milhões,
(Greenberg, 2004).

2.2.O tratamento da Insuficiência Cardíaca: Breve Histórico

Entre as décadas de 40 e 80 a insuficiência cardíaca era conceituada principalmente


como uma síndrome de natureza hemodinâmica cujos principais sintomas observados
eram retenção de fluidos, a alta pressão venosa e o baixo debito cardíaco, (Katz, 2003).
A visão de distúrbio hemodinâmico como sendo o principal factor desencadeante da
síndrome foi favorecida em virtude de recursos técnicos e tecnológicos existentes na
época. Dessa forma, os diuréticos, vasodilatadores e agentes inotrópicos positivos eram
as principais terapias da insuficiência cardíaca.

Em relação ao uso de diuréticos no tratamento da síndrome, os mesmos visavam


prevenir a congestão observada nos pacientes, pois os diuréticos diminuem a retenção
hídrica e, consequentemente, diminuem a pressão venosa central. Entretanto, em longo
prazo, observava-se falência renal e hepática associada a uma diminuição de débito
cardíaco, (Katz, 2003). Isso provavelmente ocorria em função das altas doses de
diuréticos utilizadas, quando essa droga era a base do tratamento dos pacientes.

Os vasodilatadores foram também alvos no tratamento da síndrome na década de 70


(Ross, 1976), visando redução da pós-carga aumentada nos pacientes acometidos.
Entretanto, em ensaios clínicos realizados com os principais vasodilatadores da época,
não foi possível observar melhora no prognóstico dos pacientes tratados com
vasodilatadores, tais como hidralazina e flosequinan, (Cohn, 1993; Cohn, Archibald
Zieshe, Franciosa, Harston, Tristan, Dunkman, Jacobs, Francis, Flohr, et al., 1986).
Provavelmente por uma activação reflexa dos sistemas nervoso simpático e o
sistema renina-angiotensina-aldosterona, associada à queda da pressão arterial com o

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uso de vasodilatadores. Porém, dentre as várias drogas com acção vasodilatadora, vale a
pena ressaltar que quando os inibidores da ECA eram usados com o objectivo de
diminuir a resistência vascular periférica dos pacientes, observava-se melhora na
sobrevirá dos mesmos, diferentemente do observado em pacientes tratados com as
outras classes de vasodilatadores. Embora os resultados tenham chamado a atenção dos
pesquisadores, as razões pelas quais o uso de inibidores do sistema renina-
angiotensina-aldosterona melhoravam o prognóstico de portadores de insuficiência
cardíaca não foram estudadas a fundo na época, (Efects…1987; Pfeffer, Bruawald,
Moye, Basta, Brown Junior, Cuddy, Davis, Geltman, Goldma, Flaker, et al., 1992). No
entanto, essa dicotomia na acção dos vasodilatadores no tratamento da insuficiência
cardíaca foi o primeiro desafio à visão da insuficiência cardíaca exclusivamente como
um distúrbio de natureza hemodinâmica. Mesmo assim, a visão hemodinâmica da
síndrome ainda prevaleceu até o início da década de 90.

Por fim, ainda tentando reverter um possível distúrbio hemodinâmico, os agentes


inotrópicos positivos foram utilizados tentando compensar o baixo poder inotrópico de
um coração insuficiente e com consequente baixo débito cardíaco. Entretanto, tal
medicação, além de não promover melhora no prognóstico dos pacientes assim
medicados, provocava sensível diminuição na expectativa de vida desses pacientes
(Xamoterol, 1990). Essa resposta era observada, porque as doses de agonista β -
adrenérgicos utilizadas eram muito elevadas.

Os consecutivos insucessos no tratamento da insuficiência cardíaca com os diuréticos,


vasodilatadores e agentes inotrópicos positivos, somados aos avanços tecnológicos que
permitiram o desenvolvimento de novos equipamentos, tiveram grande importância e
contribuíram para que no início da década de 90 houvesse uma mudança de paradigma
ao se conceituar a insuficiência cardíaca. Em paralelo, evidências acumuladas ao longo
dos anos mostravam que o distúrbio hemodinâmico na síndrome era acompanhado por
hiperativação de sistemas neuro-humorais. Embora já se soubesse que havia
hiperatividade dos nervos simpáticos na insuficiência cardíaca, somente na década de
80, (Cohn, Levine, Olivari, Garberg, Lura, Francis, Simon & Rector, 1984).

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2.3.Receptores 𝛃𝟏 -Adrenérgicos e suas Funções na Insuficiência Cardíaca

Os receptores 𝛃𝟏 -adrenérgicos pertencem a uma família de receptores caracterizados


por possuírem sete domínios transmembrânicos acoplados a proteína G. Quando o
primeiro mensageiro (noradrenalina) se liga aos receptores 𝛃𝟏 - adrenérgicos cardíacos,
ocorre uma mudança configuracional do receptor que se acopla à proteína estimulatória
𝐆𝛂𝐒 que tem três subunidades, 𝛂, 𝛃, 𝐞 𝛄 . Em seguida, a subunidade 𝜶 se desacopla das
demais subunidades e estimula a enzima adenil ciclase. Com isso, há aumento das
concentrações de AMP-cíclico intracelular (segundo mensageiro). O aumento das
concentrações de AMP-cíclico faz com que os mesmos activem a proteína quinase-A
(PKA). As subunidades catalíticas da PKA fosforilam inúmeras proteínas intracelulares,
principalmente as proteínas que regulam as concentrações de cálcio no citosol,
regulando assim, todo o processo de contracção e relaxamento miocárdico.

No coração, a via 𝛃𝟏 -adrenérgica exerce papel fundamental, tendo em vista que os


receptores -𝛃𝟏 adrenérgicos estão em menor quantidade no miocárdio. Em relação aos
subtipos de receptores𝛃𝟏 -adrenérgicos cardíacos, os receptores 𝛃𝟏 - adrenérgicos estão
expressos em maior quantidade quando comparados aos receptores 𝛃𝟐 -adrenérgicos (80:
20 %, respectivamente) prevalecendo, dessa forma, a ação dos receptores 𝛃𝟏 -
adrenérgicos. Na insuficiência cardíaca a relação 𝛃𝟏 : 𝛃𝟐 modifica-se, pois ocorre
“downregulation” dos receptores 𝛃𝟏 -adrenérgicos na membrana, fazendo com que a
razão 𝛃𝟏 𝛃𝟐 chegue a valores de aproximadamente 60: 40%, (Bristow, 1993). O
processo de “downregulation” consiste na internalização dos receptores de membrana
e posterior degradação dos mesmos.

Como os receptores 𝛃𝟐 -adrenérgicos têm menor ação inotrópica positiva, pois se


acoplam tanto a proteína Gs como a proteína Gi, (Bistow, Ginsburg, Umans, Fowler,
Minobe, Ramussen, Zera, Menlove, Shah & Jamieson, 1986). Há uma diminuição da
função contrátil cardíaca. Portanto, a diminuição na densidade de receptores 𝛃𝟏 -
adrenérgicos de membrana associa-se a reduções da resposta inotrópica e cronotrópica
ao exercício físico e a uma conseqüente diminuição de tolerância à realização de esforço
físico.

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3. 𝛃-Bloqueadores de Diferentes Gerações

Actualmente, na prática clínica, o uso de antagonistas 𝛃𝟏 -adrenérgicos constitui-se em


um dos principais tratamentos da síndrome da insuficiência cardíaca. Entretanto, o
mercado tem oferecido uma variedade de antagonistas 𝛃𝟏 -adrenérgicos com diferentes
propriedades farmacodinâmicas e farmacocinéticas, classificados em três diferentes
gerações. Dentre os antagonistas 𝛃𝟏 -adrenérgicos de primeira geração, o propranolol foi
o mais utilizado para o tratamento pós-infarto e o tratamento da insuficiência cardíaca,
(Aronow, 1997; Gottielb & Mccarter, 2001). Os antagonistas 𝛃𝟏 -adrenérgicos de
primeira geração apresentam a característica de serem antagonistas não-selectivos para
receptores -𝛃𝟏 adrenérgicos, ou seja, exercendo sua ação sobre os subtipos 𝛃𝟏 e 𝛃𝟏 𝛃𝟐 -
adrenérgicos. Os antagonistas 𝛃𝟏 -adrenérgicos de segunda geração são seletivos para
receptores 𝛃𝟏 -adrenérgicos, usados primariamente no tratamento da hipertensão arterial,
(Ameida et al, 2000). Como exemplos dessa classe de antagonistas 𝛃𝟏 -adrenérgicos,
podemos citar o bisoprolol e metoprolol. Não são raros na literatura estudos utilizando
essas drogas, porém são mais frequentes estudos utilizando o metoprolol, (Clements &
Miller, 2001; Packer et al., 2001; Rajput, Gnanasekeram, Satwani, Davenport, Gracely,
Gopalan & Narula, 2003). A terceira geração de antagonistas 𝛃𝟏 -adrenérgicos tem a
característica de não serem selectivos exercendo sua ação sobre ambos os subtipos de
receptores 𝛃𝟏 e 𝛃𝟐 -adrenérgicos. Além dessa característica semelhante aos antagonistas
𝛃𝟏 -adrenérgicos de primeira geração, essa família de antagonistas 𝛃𝟏 -adrenérgicos
apresenta outras acções auxiliares, tais como, vasodilatadora e antioxidante. Como
exemplo de antagonistas 𝛃𝟏 -adrenérgicos de terceira geração, podemos citar o
carvedilol e bucindolol (bucindolol parece não ser tão eficaz quanto o carvedilol, pois
parece ser um agonista parcial, o que na clínica é chamado como actividade
simpatomimética intrínseca). Estudos com o carvedilol são encontrados com frequência
na literatura recente, (Al-nasser, Yousudduni, Al-Nozha, Anker, Coats, Piepol &
Ponikwosk, 2003; De Matos, Gardenghi, Rondon, Soufen, Tirone, Barreto, Brum,
Middlekauff & Negrão, 2004; Packer et al., 2001; Rajput et al., 2003), demonstrando a
importância que tal medicação tem tido no tratamento da insuficiência cardíaca.

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O facto de o metoprolol ser um antagonista 𝛃𝟏 -adrenérgico específico para receptores
𝛃𝟏 -adrenérgicos. Parece ser um ponto positivo, na medida em que, actualmente, vem se
entendendo melhor o papel das vias intracelulares 𝛃𝟏 -adrenérgicas. Vários estudos,
(Chesley, Lundberg, Asai, Xiao, Ohtani, Lakatta & Crow, 2000; Communal, Singh,
Sawer & Colucci, 1999; Zhu, Zhu, Lu, Wang, Wang & Yao, 2003), demonstraram os
diferentes papéis das vias 𝛃𝟏 e𝛃𝟐 -adrenérgicas na regulação da apoptose celular do
tecido cardíaco. Sabe-se que a activação da via 𝛃𝟏 -adrenérgica na insuficiência cardíaca
tem um efeito anti- apoptótico importante modulado pela ligação da proteína Gái à
fosfadilinositol 3-quinase (PI-3K). Na insuficiência cardíaca o processo de morte celular
programada é um dos principais factores de remodelamento cardíaco e perda de função
cardíaca, portanto, não se sabe ao certo até que ponto bloquear os receptores 𝛃𝟐 -
adrenérgicos é desejável.

Os estudos sobre o tratamento da insuficiência cardíaca com os antagonistas 𝛃𝟏 -


adrenérgicos ainda necessitam de maiores esclarecimentos quanto às implicações que as
diferentes propriedades dessas drogas podem proporcionar. Dessa maneira, o presente
projeto, valendo-se de um modelo experimental com animais geneticamente
modificados que desenvolvem cardiomiopatia por hiperatividade simpática, aborda
questões a respeito da acção dos antagonistas 𝛃𝟏 -adrenérgicos sobre a resposta da
freqüência cardíaca, pressão arterial, remodelamento cardíaco e função ventricular.
Espera-se com isso ampliar os conhecimentos a respeito dos mecanismos celulares
envolvidos na melhora da função cardíaca em portadores de insuficiência cardíaca sob
o uso de antagonistas 𝛃𝟏 -adrenérgicos.

3.1.Causas e Correlação com estilo e Qualidade de vida

Várias são suas causas directas da IC, suas comorbidades e seus factores de risco, Ela
resulta de anormalidades intrínsecas e extrínsecas no coração, em que vários
mecanismos estão envolvidos. Há uma perda de miócitos cardíacos por necrose celular
e apoptose (morte celular programada), havendo também alterações estruturais nos
miócitos por hipertrofia celular e alterações ultra estruturais que envolvem mudanças no
padrão da matriz extra celular, anormalidades no complexo contracção-excitação,
deficiência na utilização de energia e alteração na responsabilidade neuro-humoral
celular; todos esses mecanismos levam a uma falência cardíaca global. Independente
da causa inicial da lesão, o coração sofrerá uma série de eventos citados anteriormente,

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que levarão a mudanças profundas na sua geometria e eficiência mecânica. Com isso,
todo esse processo de eventos resulta em disfunção ventricular, conhecido como
remodelamento ventricular, (Ferraz & Omura, 2005).

As primeiras publicações em IC aconteceram em 1909, quando o Dr. Carlos Ribeiro


Justiniano das Chagas (Carlos Chagas) publicou sua descoberta sobre uma doença que
tem como desfecho a IC, que foi nomeada posteriormente Doença de Chagas, (Balieiro,
2009). Os estudos sobre IC no mundo têm sido direccionados por avaliações intra-
hospitalares, utilizando dados do DATASUS, nos casos de IC descompensada em
ambulatórios especializados de instituições localizadas nas grandes metrópoles
brasileiras, (Balieiro, 2009). Desse modo, as doenças cardiovasculares são a maior
causa da morbidade e mortalidade, sendo que a Insuficiência Cardíaca é a causa
mais comum de internações e de morbimortalidade, (Zaslavsky & Gus, 2002).

Além de seus altos custos hospitalares em atendimentos de emergência, a IC provoca


uma sensível perda da qualidade de vida, resultando muitas vezes em aposentadorias
precoces e altos custos socioeconómicos para o país, segundo as II Directrizes da
Sociedade Brasileira de Cardiologia para o Diagnóstico e Tratamento da Insuficiência
Cardíaca, (Barreto & Bocchi, 2003).

Recentes avanços da medicina, como novos medicamentos, corações artificiais e


reabilitação cardíaca têm ajudado no tratamento e convivência com a doença, porém o
maior desafio está em prevenir a IC, em pessoas com hipertensão arterial não tratada,
colesterol elevado e infarto do miocárdio. Nesses aspectos, é reforçada a importância da
educação em saúde para a população. Segundo Legrand (2004), a presença de outras
doenças crónicas, precipitantes ou não para a IC, podem gerar conflitos e ansiedade no
portador de Insuficiência Cardíaca, pois, além de todas as restrições, o mesmo tem que
se preocupar com as complicações oriundas de outras doenças, que de certa forma,
contribuem para a instabilidade de seu quadro cardiológico.

Segundo Rocha e Silva (2009), trata-se de uma doença crónica que exige adaptações
nos hábitos de vida diária. Essas modificações interferem em vários aspectos da vida
dessas pessoas. A partir do contacto com os portadores de adoecimento crónico, em
especial entre aqueles com IC, pode-se compreender que muitos pacientes internados,
em alguns casos por complicações da doença, tinham ou tiveram dificuldades de

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adaptação ao novo estilo de vida imposto pelo adoecimento, apesar de demonstrarem
consciência da necessidade de mudança diante da sua nova condição de vida.

A qualidade de vida, a auto-estima e o bem-estar pessoal incluem uma série de aspectos,


como a capacidade funcional, o nível socioeconómico, o estado emocional, a interacção
social, a actividade intelectual, o auto cuidado, o suporte familiar, o próprio estado geral
de saúde, os valores culturais e éticos, a religiosidade, o estilo de vida, a satisfação com
o emprego e com as actividades diárias e o ambiente em que se vive, (Vecchia, 2005).

É notório que os pacientes com doença cardíaca precisam mudar seu estilo de vida,
afectado pelas complicações hemodinâmicas esperadas com o evoluir da doença. Além
disso, as doenças coronárias apresentam-se em alto índice na saúde pública, porém
existe um deficit no diagnóstico precoce da doença, deixando que evolua a ponto de
necessitar do atendimento terciário, (Aguiar, 2011).

Além disso, alguns hábitos e estresse emocional são factores de risco para doenças
cardiovasculares, que tem merecido destaque na literatura. Dessa forma, estudos
mostram uma maior incidência de eventos cardiovasculares na população com sintomas
depressivos ou baixos escores de indicadores de qualidade de vida, (Takiuti, 2007;
Spertus, 2000).

Presume-se que, além da gravidade da doença, a associação de comorbidades como a


Hipertensão Arterial Sistémica (HAS), Diabetes Mellitus (DM) e obesidade,
frequentemente presentes nesses pacientes, representam um agravante no declínio da
qualidade de vida, (Legrand, 2004).

Vários são os factores a serem avaliados nos pacientes portadores de Insuficiência


Cardíaca. Entre os já citados, um aspecto que merece discussão é a possível implicação
do prejuízo da qualidade de vida e sintomas depressivos no prognóstico desses
pacientes, onde a atenção multiprofissional merece destaque. A depressão pode
desencadear uma resposta fisiopatológica intensa, como, por exemplo,
hipercortisolemia, factor responsável pela introdução de drogas mais potentes devido ao
seu forte fator vasoconstritor em um coração incapaz de atender as demandas
fisiológicas, (Rozanski, Blumenthsl, Kapalan, 1999).

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A maior agregação plaquetária, que contribui para a obstrução arterial coronariana
secundária à Insuficiência Cardíaca, (Caroll et al., 1976) e finalmente, resposta vagal
diminuída, responsável pelo desenvolvimento de eventos arritmogênicos/arritmias
cardíacas fatais, (Musselman et al., 1996; Carney et al., 1995).

Contudo, os pacientes com IC sofrem de vários sintomas, muitos dos quais são não
específicos e frequentemente resultam em redução da capacidade funcional e em piora
da qualidade de vida, ambos relacionados com dispnéia e fadiga durante as actividades
diárias, (Jolly et al., 2007; O’ Connor et al., 2009).

De acordo com Carvalho et al. (2009), citado por Nogueira et al. (2010), a qualidade de
vida é uma discrepância entre satisfação ou descontentamento com determinadas áreas
da vida, de acordo com a percepção do próprio indivíduo, sendo essa percepção
considerada o melhor indicador de qualidade de vida. Na linguagem convencional,
satisfação com a vida refere-se ao cumprimento de necessidades, expectativas, anseios e
desejos.

Valorizar a busca de qualidade de vida, como item da atenção à saúde, vem assumindo
importância, sob vários aspectos, nos últimos anos, como uma ferramenta que
demonstra a eficácia de várias intervenções terapêuticas na IC, (Fergus, Semopoulos &
Lejemtal, 1996).

Nogueira et al. (2010), ainda afirmam em seu estudo que o aspecto físico mostrou maior
comprometimento, pois avalia como a saúde física interfere nas actividades do trabalho,
mostrando dessa forma que a limitação funcional imposta pela doença está associada à
qualidade de vida.

3.2.Clínica da Insuficiência Cardíaca

Diversas entidades patológicas são precursoras da insuficiência cardíaca, como a


Hipertensão Arterial Sistémica (HAS), Dislipidemias e Infarto Agudo do Miocárdio
(IAM), que, por sua vez, não são controladas do ponto de vista epidemiológico e, por
isso, podem explicar o aumento da incidência dessa doença, (Fini & Cruz, 2009).

Os sintomas do paciente com insuficiência cardíaca são a dispnéia e a fadiga,


predominantemente durante o exercício, a dispnéia paroxística nocturna, a ortopnéia, o
edema de membros inferiores e a tosse nocturna. Esses sintomas, especialmente a fadiga

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e a dispnéia levam a limitações funcionais que podem acarretar comprometimentos de
ordem psicológica e social, com prejuízo para a qualidade de vida, (Fini & Cruz, 2009).
Caracterizam-se pelo agravamento progressivo.

Entre os sintomas emocionais destacam-se o medo, a insegurança e a tristeza. São,


ainda, descritos déficit de memória e atenção, e diminuição do equilíbrio, o que pode
predispõem a ocorrência de quedas, (Scattolin et al., 2007).

Esse conjunto de repercussões compromete a qualidade de vida relacionada à saúde dos


sujeitos que a vivenciam, (Scattolin et al., 2007).

Para Aguiar (2011), a qualidade de vida está completamente relacionada às mudanças


nos estilos de vida, sendo o factor mais desafiador para um paciente portador de doença
crónica. Dessa forma, o estresse emocional contribui para as dificuldades, pois agora se
trata de uma adequação, em que o paciente não é mais o único dono de seus hábitos,
trata-se de um novo caminhar, no qual qualquer atitude inadequada pode intensificar o
tratamento e diminuir a capacidade do paciente para as actividades quotidianas,
(Takiuto, 2007; Spertus, 2000).

3.3.Educação em Saúde e Insuficiência Cardíaca

Segundo Barreto (2002) e Falk, Wahn e Lidel (2007), a meta do cuidado para o paciente
com Insuficiência Cardíaca inclui estratégias de educação para subsidiar maior adesão
ao tratamento e consequente bem-estar e aumento da qualidade de vida, com diminuição
das internações. Estas estratégias se fortalecem com actuação da equipe
multidisciplinar, abordagem holística, foco nas necessidades humanas individuais e
inclusão do familiar. Destaca-se, nesta equipe, a actuação do enfermeiro, que periodiza
através do atendimento individualizado ou em grupo, a educação em saúde.

O processo de cuidar do paciente com insuficiência cardíaca permeia a identificação e


compreensão das respostas dos pacientes com insuficiência cardíaca aos problemas de
saúde reais e potenciais, facilitando a escolha de intervenções de enfermagem. Estimula,
assim, medidas farmacológicas e não farmacológicas que se propõe a melhorar a
qualidade de vida e aderência ao tratamento através da promoção e prevenção de
doenças, (Cavalcanti, Correia & Queluci, 2009). Segundo os mesmos autores, a
Insuficiência Cardíaca é uma condição endêmica, sendo a primeira causa de internação
hospitalar em idosos no Brasil, apresentando alta morbimortalidade. A implementação
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da consulta de enfermagem tem proporcionado a compreensão das respostas dos
pacientes com insuficiência cardíaca a seus problemas de saúde reais e potenciais.
Facilita a escolha de intervenções alternativas como estimular medidas não
farmacológicas para melhorar a qualidade de vida, a educação para a saúde, com
orientações sobre alimentação, actividade física, posições de conforto, entre outras
questões que possam auxiliar a manter uma vida mais saudável e aumentar a aderência
ao tratamento.

Por meio das discussões em grupos e interacção de enfermeiros, médicos,


fisioterapeutas e nutricionistas é produzido o conhecimento de forma multidisciplinar, o
que tem proporcionado a todos os membros da equipe uma experiência diversificada,
única e solidária do saber e fazer em saúde, (Cavalcanti, Correia e Queluci, 2009).

3.4.A Organização do Processo de Atenção à Saúde

Todo o processo de mudanças no Sistema Único de Saúde (SUS) tem, por premissa, o
aperfeiçoamento de seus aspectos de funcionamento, gestão e de articulação dos
diferentes serviços e territórios, buscando uma melhor qualificação dos cuidados de
saúde e promovendo melhorias nas condições de saúde da população, (Costa et al.,
2010).

Actualmente, a definição de cuidados de saúde de população oferecidos com qualidade


exige que os sistemas proporcionem acesso facilitado, com atenção efectiva e equânime,
com custos suportáveis para aperfeiçoar benefícios em saúde e de bem-estar para todos,
(Campbell, Roland e Buetow, 2000).

Para Calderón et al. (2003), estudos que descrevem as taxas de internações por
condições sensíveis à atenção primária têm sido utilizados como instrumento para
avaliar o acesso da população e a qualidade dos serviços prestados pela rede básica de
saúde. Essa conceituação de problemas de saúde sensíveis a cuidados primários faz
referência aos processos em que o nível de atenção inicial efectivo e ágil pode ajudar a
diminuir os riscos de hospitalização, prevenindo o início de uma enfermidade, tratando
uma enfermidade aguda ou controlando uma enfermidade crónica.

16
4. Conclusão

Neste trabalho, foi apresentada uma análise bibliográfica das condições nas quais se
encontra um paciente portador de Insuficiência Cardíaca. O paciente necessita de uma
abordagem multiprofissional e com atenção a vários focos, dentre os quais contribuem
para aproximação/afastamento da doença.

Partindo desse pressuposto, o enfermeiro poderá encontrar erros terapêuticos, e desse


modo inserir o paciente na abordagem multiprofissional, na qual o médico fará sua
análise e revisão e, outros profissionais podem intensificar suas avaliações, como o
serviço de nutrição, psicologia e odontologia, considerando que uma das causas da IC
são as endocardites e, cabe ao odontólogo, avaliar não só o paciente portador de IC, mas
os idosos em geral que apresentam mais de três factores para desenvolvimento da
doença cardiovascular.

Diante do exposto, a presente revisão bibliográfica refinou os olhares dos profissionais,


pois vários são os aspectos envolvidos em um tratamento tão criterioso.

17
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