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Introdução ......................................................................................................................... 3
Objectivos ......................................................................................................................... 4
Conclusão ....................................................................................................................... 17
A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica de mau prognóstico que tem como
características anormalidades da função ventricular esquerda acompanhada de activação
do sistema neuro-humoral, aumento da retenção de fluido, e a intolerância aos esforços,
além de diminuir a longevidade, (Packer, 1997). Essa síndrome exige gastos em torno
de 2% da renda de grandes centros, (Poole-Wilson, Swedberg, Cleland, Di Lenarda,
Hanratha, Komadja, Lubsen, Lutiger, Metra, Remme, Torp-Pedersen, Scherhag &
Skene, 2003), e pode acometer em torno de 5% da população, (Schocken, Arrieta,
Leaverton & Ross, 1992).
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1.1.Objectivos
Objectivos Geral
Objectivos Específicos
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1.2.Procedimentos Metodológicos
A abordagem é caracterizada por ser mais ampla, onde se busca uma aproximação no
conteúdo estudado, que fornece ao pesquisador métodos para esclarecer o tema
proposto, (Lakatos; Marconi, 2001).
Quanto ao método de abordagem foi utilizado o método dedutivo, pois buscou através
de premissas particulares chegar ao objectivo geral e lógico.
Nesta pesquisa quanto aos objectivos, foi utilizado o exploratório pois permite
estabelecer critérios, métodos que visem oferecer informações sobre o objecto da
pesquisa.
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2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1.Insuficiência Cardíaca
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acarreta em mudanças estruturais importantes no tecido cardíaco, como o aumento na
fracção de colágeno cardíaco (Katz, 2002) e a perda de cardiomiócitos. Logo, na
tentativa de compensar essa perda de células viáveis, observa-se hipertrofia dos
cardiomiócitos remanescentes, que visam manter a função contráctil.
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uso de vasodilatadores. Porém, dentre as várias drogas com acção vasodilatadora, vale a
pena ressaltar que quando os inibidores da ECA eram usados com o objectivo de
diminuir a resistência vascular periférica dos pacientes, observava-se melhora na
sobrevirá dos mesmos, diferentemente do observado em pacientes tratados com as
outras classes de vasodilatadores. Embora os resultados tenham chamado a atenção dos
pesquisadores, as razões pelas quais o uso de inibidores do sistema renina-
angiotensina-aldosterona melhoravam o prognóstico de portadores de insuficiência
cardíaca não foram estudadas a fundo na época, (Efects…1987; Pfeffer, Bruawald,
Moye, Basta, Brown Junior, Cuddy, Davis, Geltman, Goldma, Flaker, et al., 1992). No
entanto, essa dicotomia na acção dos vasodilatadores no tratamento da insuficiência
cardíaca foi o primeiro desafio à visão da insuficiência cardíaca exclusivamente como
um distúrbio de natureza hemodinâmica. Mesmo assim, a visão hemodinâmica da
síndrome ainda prevaleceu até o início da década de 90.
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2.3.Receptores 𝛃𝟏 -Adrenérgicos e suas Funções na Insuficiência Cardíaca
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3. 𝛃-Bloqueadores de Diferentes Gerações
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O facto de o metoprolol ser um antagonista 𝛃𝟏 -adrenérgico específico para receptores
𝛃𝟏 -adrenérgicos. Parece ser um ponto positivo, na medida em que, actualmente, vem se
entendendo melhor o papel das vias intracelulares 𝛃𝟏 -adrenérgicas. Vários estudos,
(Chesley, Lundberg, Asai, Xiao, Ohtani, Lakatta & Crow, 2000; Communal, Singh,
Sawer & Colucci, 1999; Zhu, Zhu, Lu, Wang, Wang & Yao, 2003), demonstraram os
diferentes papéis das vias 𝛃𝟏 e𝛃𝟐 -adrenérgicas na regulação da apoptose celular do
tecido cardíaco. Sabe-se que a activação da via 𝛃𝟏 -adrenérgica na insuficiência cardíaca
tem um efeito anti- apoptótico importante modulado pela ligação da proteína Gái à
fosfadilinositol 3-quinase (PI-3K). Na insuficiência cardíaca o processo de morte celular
programada é um dos principais factores de remodelamento cardíaco e perda de função
cardíaca, portanto, não se sabe ao certo até que ponto bloquear os receptores 𝛃𝟐 -
adrenérgicos é desejável.
Várias são suas causas directas da IC, suas comorbidades e seus factores de risco, Ela
resulta de anormalidades intrínsecas e extrínsecas no coração, em que vários
mecanismos estão envolvidos. Há uma perda de miócitos cardíacos por necrose celular
e apoptose (morte celular programada), havendo também alterações estruturais nos
miócitos por hipertrofia celular e alterações ultra estruturais que envolvem mudanças no
padrão da matriz extra celular, anormalidades no complexo contracção-excitação,
deficiência na utilização de energia e alteração na responsabilidade neuro-humoral
celular; todos esses mecanismos levam a uma falência cardíaca global. Independente
da causa inicial da lesão, o coração sofrerá uma série de eventos citados anteriormente,
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que levarão a mudanças profundas na sua geometria e eficiência mecânica. Com isso,
todo esse processo de eventos resulta em disfunção ventricular, conhecido como
remodelamento ventricular, (Ferraz & Omura, 2005).
Segundo Rocha e Silva (2009), trata-se de uma doença crónica que exige adaptações
nos hábitos de vida diária. Essas modificações interferem em vários aspectos da vida
dessas pessoas. A partir do contacto com os portadores de adoecimento crónico, em
especial entre aqueles com IC, pode-se compreender que muitos pacientes internados,
em alguns casos por complicações da doença, tinham ou tiveram dificuldades de
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adaptação ao novo estilo de vida imposto pelo adoecimento, apesar de demonstrarem
consciência da necessidade de mudança diante da sua nova condição de vida.
É notório que os pacientes com doença cardíaca precisam mudar seu estilo de vida,
afectado pelas complicações hemodinâmicas esperadas com o evoluir da doença. Além
disso, as doenças coronárias apresentam-se em alto índice na saúde pública, porém
existe um deficit no diagnóstico precoce da doença, deixando que evolua a ponto de
necessitar do atendimento terciário, (Aguiar, 2011).
Além disso, alguns hábitos e estresse emocional são factores de risco para doenças
cardiovasculares, que tem merecido destaque na literatura. Dessa forma, estudos
mostram uma maior incidência de eventos cardiovasculares na população com sintomas
depressivos ou baixos escores de indicadores de qualidade de vida, (Takiuti, 2007;
Spertus, 2000).
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A maior agregação plaquetária, que contribui para a obstrução arterial coronariana
secundária à Insuficiência Cardíaca, (Caroll et al., 1976) e finalmente, resposta vagal
diminuída, responsável pelo desenvolvimento de eventos arritmogênicos/arritmias
cardíacas fatais, (Musselman et al., 1996; Carney et al., 1995).
Contudo, os pacientes com IC sofrem de vários sintomas, muitos dos quais são não
específicos e frequentemente resultam em redução da capacidade funcional e em piora
da qualidade de vida, ambos relacionados com dispnéia e fadiga durante as actividades
diárias, (Jolly et al., 2007; O’ Connor et al., 2009).
De acordo com Carvalho et al. (2009), citado por Nogueira et al. (2010), a qualidade de
vida é uma discrepância entre satisfação ou descontentamento com determinadas áreas
da vida, de acordo com a percepção do próprio indivíduo, sendo essa percepção
considerada o melhor indicador de qualidade de vida. Na linguagem convencional,
satisfação com a vida refere-se ao cumprimento de necessidades, expectativas, anseios e
desejos.
Valorizar a busca de qualidade de vida, como item da atenção à saúde, vem assumindo
importância, sob vários aspectos, nos últimos anos, como uma ferramenta que
demonstra a eficácia de várias intervenções terapêuticas na IC, (Fergus, Semopoulos &
Lejemtal, 1996).
Nogueira et al. (2010), ainda afirmam em seu estudo que o aspecto físico mostrou maior
comprometimento, pois avalia como a saúde física interfere nas actividades do trabalho,
mostrando dessa forma que a limitação funcional imposta pela doença está associada à
qualidade de vida.
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e a dispnéia levam a limitações funcionais que podem acarretar comprometimentos de
ordem psicológica e social, com prejuízo para a qualidade de vida, (Fini & Cruz, 2009).
Caracterizam-se pelo agravamento progressivo.
Segundo Barreto (2002) e Falk, Wahn e Lidel (2007), a meta do cuidado para o paciente
com Insuficiência Cardíaca inclui estratégias de educação para subsidiar maior adesão
ao tratamento e consequente bem-estar e aumento da qualidade de vida, com diminuição
das internações. Estas estratégias se fortalecem com actuação da equipe
multidisciplinar, abordagem holística, foco nas necessidades humanas individuais e
inclusão do familiar. Destaca-se, nesta equipe, a actuação do enfermeiro, que periodiza
através do atendimento individualizado ou em grupo, a educação em saúde.
Todo o processo de mudanças no Sistema Único de Saúde (SUS) tem, por premissa, o
aperfeiçoamento de seus aspectos de funcionamento, gestão e de articulação dos
diferentes serviços e territórios, buscando uma melhor qualificação dos cuidados de
saúde e promovendo melhorias nas condições de saúde da população, (Costa et al.,
2010).
Para Calderón et al. (2003), estudos que descrevem as taxas de internações por
condições sensíveis à atenção primária têm sido utilizados como instrumento para
avaliar o acesso da população e a qualidade dos serviços prestados pela rede básica de
saúde. Essa conceituação de problemas de saúde sensíveis a cuidados primários faz
referência aos processos em que o nível de atenção inicial efectivo e ágil pode ajudar a
diminuir os riscos de hospitalização, prevenindo o início de uma enfermidade, tratando
uma enfermidade aguda ou controlando uma enfermidade crónica.
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4. Conclusão
Neste trabalho, foi apresentada uma análise bibliográfica das condições nas quais se
encontra um paciente portador de Insuficiência Cardíaca. O paciente necessita de uma
abordagem multiprofissional e com atenção a vários focos, dentre os quais contribuem
para aproximação/afastamento da doença.
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