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Aula 00

Legislação do CONFEA p/ CREA-SE (Nível Médio)


Professor: Tiago Zanolla

00000000000 - DEMO
LEGISLAÇÕES CONFEA/CREA P/ CREA-SE
Teoria e questões comentadas
Aula 00 – Prof. Tiago Zanolla

Aula 00
Apresentação do Curso
Noções de Ética no Serviço Público
Resolução n.º 1.002/2002 – parte I

Sumário
Sumário .................................................................................................. 1
Sobre o Concurso................................................................................... 2
Conteúdos ............................................................................................ 3
Sobre o Curso ....................................................................................... 4
Questões de Concurso ............................................................................ 5
Estrutura das Aulas ................................................................................ 5
Suporte ................................................................................................ 5
Cronograma de Aulas ................................................................................ 6
Apresentação Pessoal ................................................................................ 6
1 – Ética no Serviço Público ....................................................................... 7
1.1 - Introdução .................................................................................... 7
1.2 - Definição de Ética........................................................................... 7
1.3 – Código de Ética Profissional ............................................................. 7
2 - O Código de Ética Profissional do Engenheiro .......................................... 8
2.1 – Introdução .................................................................................... 8
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2.2 – Preâmbulo .................................................................................... 9


3 - Questões Propostas ........................................................................... 10
4 - Questões Comentadas ........................................................................ 11

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APRESENTAÇÃO DO CURSO
Oi, amigo (a)! Tudo bem?
Seja muito bem-vindo ao Estratégia Concursos!

É um privilégio poder estar aqui com vocês e trabalhar a Legislação Específica do


Sistema CONFEA/CREA para o concurso do Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia de Sergipe (CREA-SE).

Sobre o Concurso
Foi publicado o Edital CREA-SE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
do Estado de Sergipe). O certame oferece seis vagas de nível médio:

CARGO Vagas Remuneração Requisitos


Agente Fiscal – Técnico de Nível Médio
nas áreas: Nível Médio
Técnico em Edificações, Profissionalizan
te com registro
Técnico em Eletrotécnica, no sistema
Técnico em Eletrônica, R$ 1.808,38 + CONFEA/CREA.
06
Benefício Com Carteira
Técnico em Eletromecânica, Nacional de
Técnico em Mecânica, Habilitação –
(CNH) –
Técnico em Agropecuária vinculados Categoria “B”
ao sistema Confea/-Crea’s.

BENEFÍCIO: Plano de Saúde Médico para os candidatos que tomarem posse nos
cargos oferecidos no presente concurso público.

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Inscrição Concurso CREA-SE


As inscrições serão realizadas, exclusivamente, via Internet, no endereço
eletrônico http://www.advise.net.br, no período entre 12 horas do dia 06 de
março de 2017 até às 23 horas e 59 minutos do dia 07 de abril de 2017.
O boleto referente à inscrição via Internet, deverá ser pago até o dia 10 de abril
de 2017.

Da Estrutura da Prova
Os cargos com as respectivas provas, áreas temáticas, itens (questões), pontos
por itens (questões) e o caráter avaliativo são os especificados no quadro abaixo:

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Cargo Prova Área Questões Valor


Agente Fiscal – Técnico de Português 10 20
Nível Médio nas áreas:
Técnico em Edificações, Conhecimentos
10 20
Gerais
Técnico em Eletrotécnica,
Técnico em Eletrônica,
Objetiva Noções de Adm. 10 30
Técnico em Eletromecânica, Pública

Técnico em Mecânica ou
Conhec.
Técnico em Agropecuária 10 30
Específicos
vinculados ao sistema

A partir do quadro acima, concluímos que 30% da pontuação da prova será


da nossa disciplina.

Da aplicação das Provas


As Provas Objetivas serão aplicadas na cidade de Aracaju – SE e estão previstas
para o dia 28 de maio de 2017.
O candidato deverá se informar do seu local de realização das provas objetivas
no endereço eletrônico www.advise.net.br, a partir do dia 23 de maio de 2017
onde estará indicando a data, o local e o horário de realização das provas
objetivas.

Conteúdos
O curso está de acordo com o edital publicado. Os tópicos abordados em nosso
curso serão os seguintes: 00000000000

LEGISLAÇÃO DO SISTEMA CONFEA/CREA:


Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966.
Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977.
Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 – discrimina atividades das diferentes
modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Resolução nº 229, de 27 de junho de 1975 - dispõe sobre a regularização dos trabalhos de
engenharia, arquitetura e agronomia iniciados ou concluídos sem a participação efetiva de
responsável técnico.
Resolução nº 336, de 27 de outubro de 1989 - dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas
nos Conselhos Regionais de Engenharia. Arquitetura e Agronomia.
Resolução nº 417, de 27 de março de 1998 - dispõe sobre as empresas industriais
enquadráveis nos Artigos 59 e 60 da Lei n° 5.194/66.

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Resolução nº 1.002, de 26 de novembro de 2002 - adota o Código de Ética profissional da


Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia e da Meteorologia e dá outras
providencias.
Resolução nº 1.004, de 27 de junho de 2003 - aprova o Regulamento para a Condução do
Processo Ético Disciplinar.
Resolução nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004 - dispõe sobre os procedimentos para
instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades.
Resolução nº 1.025 de 30 de outubro de 2009 - dispõe sobre Anotação de Responsabilidade
Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências.
Resolução nº 1047, de maio de 2013 - altera a Resolução nº 1.008, de 09 de dezembro de
2004, que dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos
processos de infração e aplicação de penalidades.
Resolução nº 1.050, de 13 de dezembro de 2013 - Dispõe sobre a regularização de obras e
serviços de Engenharia e Agronomia concluídos sem a devida Anotação de Responsabilidade
Técnica – ART e dá outras providências
Resolução 1.057, de 31 de julho de 2014 - Revoga a Resolução nº 262, de 28 de julho de
1979, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29
de junho de 1973 e dá outras providências.
Resolução nº 1.066, de 25 de setembro de 2015 - Fixa os critérios para cobrança das
anuidades, serviços e multas a serem pagos pelas pessoas físicas e jurídicas registradas no
Sistema Confea/Crea, e dá outras providências.
Resolução nº 1067, de 25 de setembro de 2015 - Fixa os critérios para cobrança de registro
da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART e dá outras providências.

Sobre o Curso
Os assuntos serão tratados ponto a ponto, com LINGUAGEM OBJETIVA,
CLARA e de FÁCIL ABSORÇÃO.
Quando se pede legislação específica em concursos, por serem normas restritas
ao órgão, principalmente no que tange a estatutos e a regimentos, a cobrança
em provas tem-se restringido ao texto de lei e a sua interpretação. E o nosso
conteúdo se enquadra bastante nessa modalidade.
Pensando nisso, ao escrevermos o presente material, contemplamos, de forma
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compilada, os pontos mais importantes, sem, contudo, limitar-se ao texto de lei.


De forma paciente e prazerosa, comentaremos os princípios e os artigos nele
contidos com maior probabilidade de serem cobrados em eventuais questões na
sua prova. Assim, ao vencermos os tópicos da ementa, teremos grande êxito na
prova vindoura.
De toda forma, para um estudo completo e eficiente das leis específicas, é
imprescindível a leitura dos artigos. Não vamos apenas trazer a lei seca, vamos
esquematizar e comentar sempre que necessário. Geralmente, transformamos
verso (a lei) em prosa (parágrafos). Essa é uma maneira excelente de tornar o
estudo agradável e eficiente.
Por fim, destaco que há assuntos que não valem o aprofundamento. Nesses
tópicos, passaremos de maneira mais rápida, para que possamos nos aprofundar

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nos assuntos mais importantes e com maior incidência e probabilidade de cair na


prova.

Questões de Concurso
A resolução de questões é uma das técnicas mais eficazes para absorção do
conhecimento e uma importante ferramenta para sua preparação, pois além de
aprender a parte teórica, você aprende a fazer a prova. Quanto mais questões
fizer, melhor tende a ser o índice de acertos.
O motivo é muito simples. Quando falamos em provas de concurso, todo aluno
deve ter em mente que o seu objetivo é aprender a resolver questões da forma
como elas são elaboradas e cobradas pelas bancas.
Por isso, apesar de existirem poucas questões desses assuntos em concursos
anteriores, nós apresentaremos dezenas de questões inéditas. Todas elas no
formato previsto no edital.
As Provas Objetivas constarão de 40 (quarenta) questões (conforme os Itens nos quadros
do Capítulo anterior), todas de múltipla escolha com 05(cinco) alternativas de “A” a “E”, e
dessas alternativas somente 01(uma) deverá ser assinalada como correta.

Estrutura das Aulas


As aulas serão estruturadas da seguinte forma:
Teoria com esquemas e macetes;
Questões sem comentários;
Questões Comentadas;
Fórum de dúvidas.

Suporte 00000000000

Nosso estudo não se limita apenas à apresentação das aulas ao longo do curso.
É natural surgirem dúvidas. Por isso, estarei sempre à disposição para responder
aos seus questionamentos (ou bate papo) através do fórum de cada aula e
também no e-mail ou Facebook:

zanolla.estrategia@gmail.com

https://www.facebook.com/ProfTiagoZanolla/

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Cronograma de Aulas
Nosso curso será ministrado em 11 aulas, incluindo esta aula inaugural.
AULA CONTEÚDO DATA
Apresentação do Curso. Resolução CONFEA nº 1.002/2002
Aula 0 04/03/2017
(parte I)
Aula 1 Resolução CONFEA nº 1.002/2002 (parte II) 08/03/2017
Aula 2 Resolução CONFEA nº 1.004/2003 15/03/2017
Aula 3 Lei Federal nº 5.194/1966 22/03/2017
Aula 4 Resolução CONFEA nº 1.008/2004 29/03/2017
Lei nº 6.496/77. Resolução CONFEA nº 336.Resolução
Aula 5 05/04/2017
CONFEA nº 417
Aula 6 Resolução CONFEA nº 218/1973 12/04/2017
Aula 7 Resolução CONFEA nº 1.025/2009 (parte I) 19/04/2017
Aula 8 Resolução CONFEA nº 1.025/2009 (parte II) 26/04/2017
Aula 9 Resoluções CONFEA n.º 229/1975, 1050/2013 08/05/2017
Resoluções CONFEA n.º 1057/2014, 1066/2015 e
Aula 10 15/05/2017
1067/2015.

Apresentação Pessoal
Por fim, uma breve apresentação pessoal.
Meu nome é Tiago Elias Zanolla, Engenheiro de Produção de formação.
Atualmente, resido em Cascavel e desde 2011 sou servidor do Tribunal de
Justiça do Estado do Paraná, exercendo o cargo de Técnico Judiciário
Cumpridor de Mandados. Cargo que me trouxe enorme satisfação pessoal e
profissional.
Além das funções de Oficial de Justiça, também exerço a função de Assistente da
Direção do Fórum, algo como um síndico local.
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Estou envolvido com concursos públicos desde 2009. Ministro cursos em diversos
preparatórios pelo país. Juntando tudo isso trazemos a você a experiência como
servidor público, como professor e como concurseiro. Essa é uma grande
vantagem, pois sempre poderei lhes passar a melhor visão, incrementando as
aulas e as respostas às dúvidas com possíveis dicas sobre as provas, as bancas,
o modo de agir em dias de provas, como se preparar para elas etc.

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AULA 00 - NOÇÕES GERAIS DE ÉTICA


1 – Ética no Serviço Público
1.1 - Introdução
O Estado é a entidade com maior poder dentro de uma sociedade. Seus atos e
decisões impactam diretamente em seus cidadãos.
Não obstante, as ações estatais estarem regidas pelos princípios constitucionais,
regulando a atividade em conformidade com a lei, é imprescindível que a
Administração Pública obedeça também a preceitos éticos difundidos pelo corpo
social. Por isso, a ética é orientada especialmente para a dimensão do agente
público em si, como padrões de comportamento pré-formatados como
(IM)próprios pelo seu Código de Ética Profissional.
Um código de ética não é apenas uma repetição do que já é proposto por lei. É
preciso que tal documento explicite valores afirmados por um grupo. Tais
valores regulam o relacionamento do profissional com sua clientela, visando a
construção do bem-estar no contexto sociocultural.

1.2 - Definição de Ética


Ética significa COMPORTAMENTO, sendo um conjunto de valores morais e
princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Embora não possa ser
confundida com as leis, ocupa-se essencialmente do interesse coletivo.
Existem dezenas de conceitos e teorias éticas. Como nosso foco é o código de
ética profissional, não estudaremos a teoria da ética.
Todavia, acho importante chamar a atenção para um aspecto bem importante. A
ética tem como objeto de estudo o estímulo que guia a ação: os motivos, as
causas, os princípios, as máximas, as circunstâncias; mas também analisa as
consequências dessas ações.
Acho válido também chamar a atenção para a ética de responsabilidade.
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Estabelecida por Maquiavel e aprimorada por Max Weber, leva em consideração


as consequências dos atos dos agentes públicos. São morais as ações que forem
úteis à comunidade, e imorais aquelas que a prejudicam, visando os interesses
particulares.

1.3 – Código de Ética Profissional


Ética profissional é o conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em
prática no exercício de qualquer profissão. Esse instrumento busca a realização
dos princípios, visão e missão da categoria. Seria a ação "reguladora" da ética
agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional respeite
seu semelhante quando no exercício da sua profissão.

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Os atos, comportamentos e atitudes dos servidores deverão incluir sempre uma


avaliação de natureza ética, para harmonizar práticas pessoais e valores
institucionais.
Em suma, esse regramento, de observância obrigatória, exprime algumas “boas
práticas” incentivando os profissionais a orientarem suas ações para a promoção
do bem comum na administração pública.
Concluindo, o conceito de ética subjacente aos códigos de ética é o da ética de
responsabilidade. Isso quer dizer que, implicitamente, um código de ética
manifesta um rol de condutas aceitas e repudiadas pela comunidade.
Sobre a teoria da ética tem muito mais, porém, o que nos interessa é isso. Vamos
ao estudo do código de ética agora.

2 - O Código de Ética Profissional do Engenheiro


2.1 – Introdução
O Código de Ética Profissional do Engenheiro trata de uma sistematização de
normas esparsas, positivando-as. Esse instrumento formal eleva as normas
éticas à categoria de lei.
Fundamentalmente, o código de ética tem dois aspectos:
1) Impõe uma padronização comportamental à categoria; e
2) Tem caráter coercitivo estabelecendo um órgão com poder de polícia
sobre o exercício da profissão (CONFEA).

Acerca da padronização comportamental, despreza-se valores de caráter


individual, por se tratar de questões de traços individuais. No entanto, considera-
se quando tais valores individuais são tratados de forma coletiva.

Tais condutas são desejadas não só porque “tem que ser assim” ou por um
capricho. A ética se impõe como “modo de vida” do profissional por um
importante motivo: o bem comum. 00000000000

Apesar de não ser uma lei propriamente dita, sua observância é obrigatória aos
profissionais da categoria e sua aplicação é coercitiva, ou seja, em caso de
transgressão ao código, o profissional está sujeito a penalidades éticas.

Creio que é importante registrar a abrangência da Resolução nº 1002.


Recentemente, os profissionais de Arquitetura e Urbanismo deixaram o Sistema
CONFEA/CREA. Dessa forma, o referido código não é mais aplicável a essas
categorias profissionais.
O Código em estudo aplica-se, então, a todas as modalidades e níveis de
formação às seguintes categorias profissionais:
Engenharia;
Agronomia;

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Geologia;
Geografia; e
Meteorologia.
Além disso, devo registrar o seguinte: Falamos há pouco que a ética reflete o
desejo da sociedade. Então, como a Resolução nº 1002 reflete isso? Simples, o
código de ética em comento é oriundo de um pacto firmado por todos os
profissionais da área por meio de suas representações profissionais.

2.2 – Preâmbulo
Um preâmbulo apresenta o assunto principal de determinada norma. É um texto
introdutório.

O primeiro artigo trata do propósito do Código de Ética:


Artigo 1º - O Código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas
necessárias à boa e honesta prática das profissões da Engenharia, da Agronomia, da
Geologia, da Geografia e da Meteorologia e relaciona direitos e deveres correlatos de
seus profissionais.

É a que se refere o pacto supramencionado. O código trata dos fundamentos


éticos que são comuns às profissões, do estabelecimento de condutas e da
definição dos deveres e direitos da categoria.

Fundamentos Éticos

Condutas necessárias à prática


Código de Ética boa e honesta da profissão
Profissional
Direitos

Deveres
00000000000

O segundo artigo dispõe do alcance da norma:


Artigo 2º - Os preceitos deste Código de Ética Profissional têm alcance sobre os
profissionais em geral, quaisquer que sejam seus níveis de formação, modalidades ou
especializações.

Como observado, a norma tem caráter genérico, não se prendendo a


particularidades de cada especialidade. O código propõe tratar horizontalmente
de todas as profissões do sistema das profissões “científico-tecnológicas”.
Já quanto aos graus de formação, alcança verticalmente todos os profissionais
e suas especializações.

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Depreende-se que alcança todos os profissionais de todas as profissões,


independentemente do nível ou da modalidade de formação do Sistema.

O artigo terceiro trata da pluralidade profissional:


Artigo 3º - As modalidades e especializações profissionais poderão estabelecer, em
consonância com este Código de Ética Profissional, preceitos próprios de conduta
atinentes às suas peculiaridades e especificidades

O referido artigo reforça o caráter generalista do presente Código. Em razão da


identidade própria de cada profissão, as categorias podem formular normas
próprias, desde que alinhadas ao Código de Ética Profissional do Engenheiro.

3 - Questões Propostas

(INÉDITA – 2016 – Elaborado pelo Autor)


O Código de Ética do sistema CONFEA/CREA, apresentado na Resolução N°
1002/2002, objetiva contribuir por um mundo mais justo, sobre o qual discorre-
se:
a) Todos os profissionais da Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia,
Meteorologia e Arquitetura, em todas as suas modalidades e níveis de formação,
estão sujeitos.
b) O Código de Ética Profissional limita-se a enunciar os fundamentos éticos e as
condutas necessárias à boa e honesta prática das profissões da Engenharia, da
Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia.
c) É facultativa a observância do Código de Ética Profissional de Engenharia.
d) O Código de Ética Profissional de Engenharia tem caráter coercitivo.
e) Por ser de caráter obrigatório, as modalidades e especializações profissionais
não poderão estabelecer um Código de Ética Profissional próprio.
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(FADESP – 2014 – CREA PA)


O documento com diretrizes que orientam as pessoas quanto às suas posturas e
atividades profissionais, redigido, analisado e aprovado pelas entidades de classe,
organizações ou governos competentes é o(a)
a) Estatuto Organizacional.
b) Lei de Ética Profissional.
c) Código de Ética Profissional.
d) Manual de Ética Empresarial.

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4 - Questões Comentadas

(INÉDITA – 2016 – Elaborado pelo Autor)

O Código de Ética do sistema CONFEA/CREA, apresentado na Resolução N°


1002/2002, objetiva contribuir por um mundo mais justo, sobre o qual discorre-
se:

a) Todos os profissionais da Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia,


Meteorologia e Arquitetura, em todas as suas modalidades e níveis de formação,
estão sujeitos.

b) O Código de Ética Profissional limita-se a enunciar os fundamentos éticos e as


condutas necessárias à boa e honesta prática das profissões da Engenharia, da
Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia.

c) É facultativa a observância do Código de Ética Profissional de Engenharia.

d) O Código de Ética Profissional de Engenharia tem caráter coercitivo.

e) Por ser de caráter obrigatório, as modalidades e especializações profissionais


não poderão estabelecer um Código de Ética Profissional próprio.
Comentários
Vamos corrigir uma a uma.
LETRA A – Errada. Recentemente os profissionais de Arquitetura e Urbanismo
deixaram o sistema CONFEA. Por esse motivo, a Resolução nº 1002 não é mais
aplicável a esses profissionais.
LETRA B – Errada. Além dos preceitos éticos, o código de ética da categoria
enuncia deveres e direitos.
LETRA C – Errada. O código de ética é de observância obrigatória.
LETRA D – Correta. O código tem caráter coercitivo podendo punir os
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profissionais que transgredirem suas disposições.


LETRA E – Errada. De fato, o código é de observância obrigatória, porém tem
caráter generalista. Assim, as categorias podem elaborar códigos de ética
próprios.

GABARITO: Letra D

(FADESP – 2014 – CREA PA)


O documento com diretrizes que orientam as pessoas quanto às suas posturas e
atividades profissionais, redigido, analisado e aprovado pelas entidades de classe,
organizações ou governos competentes é o(a)
a) Estatuto Organizacional.

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b) Lei de Ética Profissional.


c) Código de Ética Profissional.
d) Manual de Ética Empresarial.
Comentários
Questão fácil. O documento com diretrizes que orientam as pessoas quanto às
suas posturas e atividades profissionais, redigido, analisado e aprovado pelas
entidades de classe, organizações ou governos competentes é o Código de Ética
Profissional.

GABARITO: Letra C

E, assim, finalizamos nossa aula demonstrativa. É curtinha mesmo.


Na próxima aula veremos o código de ética por completo.
Até lá! Fique bem!
Tiago Zanolla

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