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Líderes de Israel estão pedindo que judeus leiam

a Bíblia inteira - Cpadnews

Além do primeiro-ministro de Israel, o presidente israelense também apoiou o


lançamento de um projeto que incentiva os judeus a lerem toda a Bíblia

Apesar da grande mídia internacional não ter dado atenção a este fato, os
líderes mais graduados de Israel - a começar pelo próprio primeiro-ministro,
Benjamin Netanyahu - continuam estimulando o povo judeu a ler a Bíblia inteira
e afirmam que esta iniciativa irá agregar ainda mais conhecimento à nação.
Em meio a uma tendência geral de Israel para a secularização, o movimento de
tais líderes soa como algo um tanto surpreendente e encorajador.
Ao final do mês de agosto de 2016, Benjamin Netanyahu marcou o início do
ano letivo nas escolas, incentivando as crianças a redescobrirem a Palavra de
Deus e as raízes bíblicas da sua herança judaica.
"Primeiro de tudo, estudem a Bíblia", disse ele na ocasião. "Conhecimento é
uma palavra crítica. Queremos dar conhecimento das Escrituras para todas as
crianças em Israel, judias e não-judias. Esta é a base do novo mundo e a base
de Israel como uma nação forte no mundo".
Já no início de outubro, o primeiro-ministro e sua esposa, Sara, realizaram
mais um dos diversos encontros de estudo da Bíblia em sua residência oficial.
Eles discutiram - entre outras coisas - a conexão bíblica que os judeus têm com
o Monte do Templo, apesar de uma recente votação da ONU, negando que o
povo judeu tenha qualquer conexão histórica com o local.
Netanyahu organizou seu primeiro encontro para estudos bíblicos em
dezembro de 2011, como já relatado na época.
Enquanto isso, o presidente israelense, Reuven Rivlin e vários funcionários do
governo lançaram algo que eles chamam de "Iniciativa 929".
Este é um esforço para incentivar todos os israelenses - mesmo o mais
secularistas e não-religiosos - para ler um capítulo da Bíblia judaica por dia,
todos os dias, até que leiam todos os 929 capítulos.
Existe também um site oficial dedicado ao projeto, no qual os israelenses de
todos os tipos, de uma grande variedade de origens, escrevem artigos sobre o
que eles pensam a respeito os versículos bíblicos que estão lendo. Há também
um aplicativo que ajuda os israelenses a lembrarem qual é o capítulo que eles
devem ler a cada dia e os ajuda a registrar o seu progresso.
A notícia acabou surgindo em um contexto um tanto peculiar, devido não
somente à proximidade de festas judaicas, como o Sucot (Festa dos
Tabernáculos), mas também a duas recentes votações da UNESCO que
negaram a conexão histórica de judeus com o Monte do Templo. Em uma
dessas resoluções, apenas o nome muçulmano do local - considerado sagrado
para judeus, islâmicos e cristãos. No local teria sido construído também o
Primeiro e o Segundo Templo (sendo este último, registrado no Novo
Testamento Bíblico).

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