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Resumo Curricular

Enfermeira graduada em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Estadual de Feira


de Santana. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Feira de Santana.
Atualmente é Enfermeira Estatutária da Atenção Básica da Prefeitura Municipal de
Salvador, Coach, Mentora, Consultora, Palestrante, Escritora e Docente na Área de
Concursos e Residências. Experiência em Consultoria e Projetos Educacionais na área de
Saúde. Conta com 16 aprovações em concursos e seleções públicas.
Portaria GM/MS nº 264/2020, alterou a Portaria de Consolidação
GM/MS nº 4, de 28 de setembro de 2017, para incluir a doença de Chagas
crônica, na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e
eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o
território nacional.

De acordo com o art. 3º da Portaria do MS nº 204/2016, a


notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais
de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que
prestam assistência aos pacientes, em conformidade com o art. 8º da Lei nº
6.259, de 30 de outubro de 1975.

Ademais, a comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública


de notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será
realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados
educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades
laboratoriais e instituições de pesquisa.

Ressalta-se que as DNC imediatas devem ser notificadas em até 24


horas para os entes federativos: Secretarias Municipais de Saúde (SMS),
Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e Ministério da Saúde. Algumas doenças
são de notificação imediata para todos, outras para um ou dois entes.
Notificação Compulsória
é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde,
realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos
estabelecimentos de saúde, pública ou privados,
sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou
evento de saúde pública,
descritos em portaria do Ministério da Saúde (MS), que pode ser
imediata ou semanal.
A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação
compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que
deles tenha conhecimento.

1. (Pref. de Arujá-SP/VUNESP/2019) Assinale a alternativa correta a respeito da


notificação compulsória de doenças no Brasil.
a) O acidente vascular cerebral (AVC) e a hanseníase são exemplos de agravos à
saúde que devem ser notificados.
b) A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde
que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 72 (setenta e duas) horas
após o atendimento.
c) A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação
compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que
deles tenha conhecimento.
d) No Brasil, todas as doenças transmissíveis são de notificação compulsória.
e) A notificação compulsória de agravos e doenças de interesse de saúde pública
deve ser realizada, exclusivamente, por médicos e enfermeiros.
2. (UFC/CCV-UFC/2019) O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)
é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e
agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória. A
ocorrência de suspeita ou confirmação de eventos de saúde pública, doenças e
agravos listados, de acordo com a portaria vigente (PRC n° 4, de 28 de setembro de
2017), são de comunicação obrigatória à autoridade de saúde e devem ser
realizados por:
a) Rede de Atenção à Saúde.
b) Médicos e Conselho Regional de medicina.
c) Conselho Regional de Medicina, Comitês de Ética em pesquisa e Secretarias de
Saúde do Estado.
d) Médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de
saúde, públicos ou privados.

2. (UFC/CCV-UFC/2019)
e) Conselhos de Saúde, responsáveis pelos estabelecimentos de saúde e Secretarias
de Saúde do Estado e Município.
3. (IF-TO/IFTO/2019) A Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016, define a lista
nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública
nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. Além de
conhecer as doenças que fazem parte desta lista, o profissional de saúde precisa,
também, entender os prazos e mecanismos necessários para a notificação. Desta
forma, analise as afirmativas abaixo e marque, baseado nos conceitos definidos na
Portaria nº 204, a opção correta.
I. Notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde,
realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos
estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou
confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, podendo ser imediata
ou semanal.
II. Notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até
24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo
ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível.

3. (IF-TO/IFTO/2019)
III. Evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à
saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa
desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas,
considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade,
a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes
de desastres ou acidentes.
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) Todas as afirmativas estão corretas.
d) Apenas a afirmativa I está correta.
e) Apenas a afirmativa III está correta.
4. (IABAS/IBADE/2019) A Vigilância Epidemiológica (VE) constitui-se um importante
instrumento de prevenção e controle doenças infecciosas e parasitárias, fornecendo
relevantes subsídios para o planejamento, organização e operacionalização dos
serviços de saúde. Para isso existe a Notificação Compulsória, que é a comunicação
da ocorrência de determinada doença ou agravo a saúde que deve seguir certas
orientações do Ministério da Saúde (MS), como:
a) deve ser feita à autoridade sanitária somente por profissionais de saúde médicos
ou enfermeiros, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes.
b) a notificação pode ser realizada com a simples suspeita da doença ou evento, não
se devendo aguardar a confirmação do caso para efetua-la.
c) a notificação não precisa ser sigilosa, podendo ser divulgada fora do âmbito
médico sanitário para alertara comunidade.
d) o envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito apenas com a
confirmação do caso, configurando-se o que se denomina notificação positiva.

4. (IABAS/IBADE/2019)
e) os formulários de notificação são próprios de cada unidade ou município, sendo
este elaborado de acordo com a região de saúde pelo gestor municipal.
Vejamos a seguir a relação das Doenças de Notificação Compulsória
(DNC), com a indicação de notificação semanal ou imediata.

MS SES SMS
Acidente de trabalho com
exposição a material biológico
Semanal
Acidente de trabalho: grave,
fatal e em crianças e adolesc.
X
Acidente por animal
peçonhento
X
Acidente por animal
potencialm. transm. da raiva
X

Botulismo X X X
Cólera X X X
Coqueluche X X
Obs.: As colunas com o X assinaladas referem-se à notificação imediata (até 24 horas).
5. (Pref. de Rio Novo-MG/Instituto Excelência/2019) Acidente de trabalho com
exposição a material biológico é um agravo de saúde de notificação compulsória:
a) Semanal.
b) Imediata à secretaria municipal de saúde somente.
c) Imediata às secretárias estadual e municipal de saúde somente.
d) Nenhuma das alternativas.

Precisamos compreender essas tabelas, levando em consideração as


seguintes características das doenças ou agravos: magnitude, potencial de
disseminação, transcendência, vulnerabilidade, compromissos internacionais,
epidemias, surtos e agravos inusitados à saúde.
MS SES SMS
Dengue - Casos Semanal
Dengue - Óbitos X X X
Difteria X X
Doença de Chagas Aguda X X
Doença de Chagas Crônica Semanal Novidade

Doença de Creutzfeldt-Jakob
(DCJ)
Semanal
Doença Invasiva por
"Haemophilus Influenza"
X X
Doença Meningocócica e
outras meningites X X

6. (Pref. do Rio de Janiero-RJ/2019) De acordo com a Portaria nº 204/2016, a qual


define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos
de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território
nacional, constitui doença cuja notificação deve ser realizada em até 24 horas:
a) hanseníase.
b) hepatites virais.
c) sífilis adquirida.
d) doença meningocócica e outras meningites.
MS SES SMS
Antraz pneumônico,
tularemia e varíola
X X X
Arenavírus, Ebola, Marburg,
Lassa; Febre purpuríca X X X
brasileira
Doença aguda pelo vírus Zika Semanal
Doença aguda pelo vírus Zika
em gestante
X X
Óbito com suspeita de doença
pelo vírus Zika
X X X
Esquistossomose Semanal
Evento de Saúde Pública (ESP)
que se constitua ameaça à X X X
saúde pública

7. (Pref. de Aracruz-ES/IBADE/2019) A notificação compulsória consiste na


comunicação da ocorrência de casos individuais, agregados de casos ou surtos,
suspeitos ou confirmados, da lista de agravos relacionados na Portaria, que deve ser
feita às autoridades sanitárias por profissionais de saúde ou qualquer cidadão,
visando à adoção das medidas de controle pertinentes. De acordo com o Ministério
da Saúde (MS) a periodicidade da notificação, imediata ou semanal, e o órgão a que
deverá ser notificado, MS, Secretaria Estadual de Saúde (SES) Secretaria Municipal
de Saúde (SMS) vai depender do tipo de doença ou agravo acometido. Um exemplo
de doença ou agravo que deverá ser notificado ao MS em até 24 horas, será nos
casos de:
a) óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika.
b) doença Invasiva por "Haemophilus Influenza".
c) doença Meningocócica e outras meningites.
d) doença aguda pelo vírus Zika em gestante.
e) varicela - caso grave internado ou óbito.
MS SES SMS
Eventos adversos graves ou
óbitos pós-vacinação
X X X
Febre Amarela X X X
Febre de Chikungunya Semanal
Febre de Chikungunya em
áreas sem transmissão
X X X

Óbito com suspeita de Febre


de Chikungunya
X X X
Febre do Nilo Ocidental e
outras arboviroses de X X X
importância em saúde pública
Febre Maculosa e outras
Riquetisioses X X X

8. (Pref. de Fraiburgo-SC/FEPESE/2019) A Febre Amarela é uma doença que tem


grande importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de
disseminação.
Acerca da Febre Amarela, é correto afirmar:
a) É uma doença de notificação compulsória imediata, ou seja, todo evento suspeito
(tanto morte de primatas não humanos, quanto casos humanos com sintomatologia
compatível) deve ser prontamente comunicado, em até 24 horas após a suspeita
inicial.
b) Os sintomas iniciais da Febre Amarela são febre com calafrios e manchas
amareladas pelo corpo, além de dores nas costas, dores musculares, vômitos e
fraqueza.
c) A transmissão da Febre Amarela ocorre de pessoa a pessoa, por gotículas, saliva e
espirros.
8. (Pref. de Fraiburgo-SC/FEPESE/2019)
d) O principal animal transmissor da Febre Amarela aos humanos são os macacos.
e) A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela,
sendo a mesma encontrada no SUS, sendo administrada por via intramuscular.

MS SES SMS
Febre Tifoide X X
Hanseníase Semanal
Hantavirose X X X
Hepatites virais Semanal
HIV/AIDS Semanal
Infecção pelo HIV em
gestante, parturiente ou
puérpera e Criança exposta Semanal
ao risco de transm. vertical
do HIV
Infecção pelo Vírus da
Imunodeficiência Humana Semanal
(HIV)
9. (FMS/NUCEPE/2019) Leia o trecho abaixo: Mutirões de Manchas Suspeitas
diagnosticam 120 novos casos de Hanseníase em Teresina
O Brasil ocupa o incômodo 2º lugar no mundo em detecção de casos novos de
Hanseníase. Teresina, apesar da tendência de redução dos casos, ainda apresenta
altos coeficientes de detecção, continuando a ser um grave problema de saúde
pública. Em 2018, foram diagnosticados 350 novos casos de hanseníase na capital.
De janeiro a junho de 2019, foram 120 novos casos da doença.
Fonte:http://www.fms.teresina.pi.gov.br/noticia/2707/mutiroes-de-manchas-suspeitas-diagnosticam-120-novos-casos-
de-hanseniase-em-teresina
Os casos de hanseníase podem ser considerados como exemplo de:
a) doença de notificação compulsória por todos os profissionais de saúde.
b) doença de notificação compulsória somente pelo profissional médico.
c) doença de notificação compulsória somente nos serviços de saúde do SUS.

9. (FMS/NUCEPE/2019)
d) doença de notificação compulsória por laboratórios de referência somente.
e)doença de notificação compulsória, se o caso for hospitalizado.
MS SES SMS
Influenza humana produzida
por novo subtipo viral
X X X
Intoxicação Exógena (por
substâncias químicas,
incluindo agrotóxicos, gases
Semanal
tóxicos
Leishmaniose Tegumentar
Americana
Semanal
Leishmaniose Visceral Semanal
Leptospirose X
Malária na região amazônica Semanal
Malária na região extra
Amazônica X X X

MS SES SMS
Óbito: infantil, materno Semanal
Poliomielite por poliovirus
selvagem
X X X

Peste X X X
Raiva humana X X X
Síndrome da Rubéola
Congênita
X X X

Doenças Exantemáticas:
sarampo e rubéola
X X X
Sífilis: adquirida, congênita e
em gestante Semanal
Síndrome da Paralisia Flácida
Aguda
X X X
10. (Pref. de Rio Novo-MG/Instituto Excelência/2019) Qual dos agravos/doenças a
seguir se enquadra como de Notificação Compulsória Imediata às três instâncias
(Ministério da Saúde e Secretarias Estadual e Municipal de Saúde)?
a) Febre Tifoide.
b) Hepatites virais.
c) Síndrome da Rubéola Congênita.
d) Nenhuma das alternativas.

MS SES SMS
Síndrome Respiratória Aguda
Grave associada a
Coronavírus SARS-CoV -
X X X
MERS- CoV
Tétano: acidental e neonatal X
Toxoplasmose gestacional e
Toxoplasmose gestacional e Semanal
congênita
Tuberculose Semanal
Varicela - caso grave
internado ou óbito
X X
Violência doméstica e/ou
outras violências Semanal
Violên. sexual e tenta. de
suicídio X
11. (Pref. de Salvador-BA/FGV/2019) Um servidor de determinado órgão público
sentiu-se mal durante o trabalho e foi atendido no serviço de saúde da instituição.
Durante o atendimento, diante do relato, dos sinais e sintomas apresentados, o
médico suspeitou de tuberculose.
Nesse caso, sobre a notificação compulsória, assinale a afirmativa correta.
a) Deve ser realizada em até 24 horas, a partir do conhecimento da doença.
b) Apenas pode ser realizada por instituições diretamente ligadas à Vigilância
Epidemiológica.
c) Deve ser realizada em até 7 dias, a partir do conhecimento da doença.
d) Deve ser feita apenas pelo médico que realizou o atendimento.
e) Não precisa ser feita, porque se trata apenas de uma suspeita.

12. (Pref. de Lagoa Grande-MG/COTEC/2019) Notificação compulsória é um


registro que obriga e universaliza as notificações, visando ao rápido controle de
eventos que requerem pronta intervenção. As doenças são selecionadas através de
determinados critérios como: magnitude, potencial de disseminação, transcedência,
vulnerabilidade, disponibilidade de medidas de controle, compromisso
internacional com programas de erradicação etc. São doenças de notificação
compulsória no Brasil, EXCETO:
a) Coqueluche.
b) Esquistossomose.
c) Shigelose.
d) Hantavirose.
13. (Pref. de Santa Cecília do Sul-RS/FUNDATEC/2019) Notificação compulsória é a
comunicação obrigatória à autoridade de saúde sobre a ocorrência de suspeita ou
confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública. São doenças de
notificação compulsória nacional, EXCETO:
a) Tuberculose.
b) Febre Amarela.
c) Caxumba.
d) Hepatites Virais.
e) Rubéola.

14. (IDAM/IBFC/2019) A Vigilância Epidemiológica é responsável por proporcionar o


conhecimento, detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva. A suspeita ou
confirmação de doenças e agravos deve ser notificada de acordo com a Lista
Nacional de Notificação Compulsória. A respeito deste assunto, não se deve
notificar:
a) casos de malária.
b) casos de dengue.
c) casos de febre amarela.
d) casos de esquizofrenia.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016. Brasília: Ministério da
Saúde, 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº 4, de 28 de setembro de 2017. Brasília:


Ministério da Saúde, 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 2020. Brasília: Ministério da


Saúde, 2020.

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