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Políticas de Saúde
1- Política de Saúde
É uma medida de Estado para intervir nas condições de morbi-morbidade de uma população, através de ações e
serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais.
2- Saúde
Até os anos 80, a comunidade cientifica definia saúde como sendo:
Um estado completo de bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doenças.
Com o movimento sanitário, que teve seu auge neste mesmo período e que será tratado com detalhes
posteriormente quando abordaremos as políticas que antecederam ao SUS, se fazia necessário ao conceituar saúde,
deixar bem claro quem iria garantir a saúde como também, os aspectos que envolvem a condição social e tais
pontes vitais deveriam estar contemplados nos principais documentos que daria o ponto de partida principal para o
início da mudança da história da saúde do nosso país: a constituição Federal de 1990 e a lei orgânica8080/90.
Então, Saúde é:
• Direito de todos e dever do estado garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e recuperação. ( constituição federal de 1988).
Doença
• É um distúrbio funcional, ou morfológico, ou ambos, que ocorre em um determinado organismo como resposta
a uma estimulação por fatores determinantes de enfermidades.
Fatores: físicos, sociais, químicos e biológicos.
2.1-Tipos de doenças
Quanto à origem:
1 - Hereditária - São doenças que tem a origem na fita genômica herdada dos genitores. Podendo se expressar nos
pais ou em apenas um dele ou só no filho.
2 - Adquiridas - São aquelas que são oriundas da herança genêtica e, portanto, obtidas da relação com o meio com
o qual se relaciona. As doenças adquiridas se subdividem em:
• Congênitas;
• Carenciais;
• Infecciosas;
• Degeneraticas.
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Políticas de Saúde
1-Surto
É um aumento repentino do número de casos, dentro de limites muito restritos, como uma série de casos de
rubéola em uma creche, vários indivíduos com conjuntivite em um quartel ou vários bebês com infecção respiratória
em um berçário de hospital.
2-Endemia
É a ocorrência de certo número de casos controlados em uma determinada região
3- Epidemias:
É o aumento do número de casos de determinada doença muito acima do esperado e não delimitado a uma região
4-Pandemia:
Por sua vez, compreende um número de casos de doença acima do esperado, sem respeitar limites entre países ou
continentes.
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Políticas de Saúde
1- Política de saúde é:
I. ( ) Uma medida apenas do governo do estado;
II. ( ) são ações para intervir nas condições de morbi-morbidade de uma população;
III. ( ) As ações e os serviços devem ser prestados por órgãos e instituições das três esferas do governo.
2- Assinale a alternativa correta no que se refere ao conceito de saúde segundo a constituição federal e a lei Orgânica
8.080/90.
A. ( ) Saúde é a ausência de doenças;
B. ( ) Saúde é um dever de cidadania;
C. ( ) A saúde deve ser garantida mediante políticas sociais e econômicas;
D. ( ) A saúde é um direito dos cidadãos de emprego formal;
E. ( ) Todas as alternativas estão incorretas.
3- Assinale a alternativa correta no que se refere ao conceito de saúde de acordo com a Lei orgânica 8.080/90.
I. ( ) A saúde tem fatores determinantes e condicionantes;
II. ( ) Para se ter saúde a população tem que ter acesso aos bens e serviços essenciais;
III. ( ) O nível de saúde de uma população expressa a organização social e econômica de um município, Estado e ou
um país.
Está correta a seguinte sequência:
A( ) Apenas a alternativa II está correta;
B( ) Estão corretas a alternativa I e III;
C( ) Todas as alternativas estão corretas;
D( ) Apenas a III alternativa está correta;
E( ) Todas as alternativas estão incorretas.
A-( ) VVVFF B-( ) FFVVV C-( ) FVFVV D-( ) FFFFV E-( ) VVFFF
5- No ano passado no município do Rio de Janeiro surgiu casos de dengue de forma repentina em alguns bairros o que
caracterizou um quadro de _________, porém as medidas adotadas pela vigilância epidemiológica não impediram que
surgissem novos casos e em pouco tempo a doença saiu do controle das autoridades e se espalhou por todo município
caracterizando um quadro de _____________. Hoje graças a reforços do governo federal a doença existe mais está
sobre controle o que caracteriza um quadro de ________. Diante desta descritiva assinale a alternativa correta.
A. ( ) Epidemia , surto e endemia;
B. ( ) Epidemia, epidemia e endemia;
C. ( ) Endemia, Epidemia e pandemia;
D. ( ) Surto, Epidemia e endemia;
E. ( ) Surto, surto e endemia.
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Políticas de Saúde
Todos os profissionais de saúde devem ter ciência dos diversos tipos de radiação com que lida ou que se relaciona no
seu dia-a-dia para que assim possa se proteger evitar os danos que possa causar a sua saúde.
Entende-se por radiação ionizante ou simplesmente radiação, qualquer partícula ou radiação eletromagnética que, ao
interagir com a matéria biológica, ioniza seus átomos ou moléculas. Os seres humanos estão expostos à radiação desde
a sua existência na terra. As fontes de radiação incluem o solo em que nós andamos o ar que respiramos a comida com
a qual nos alimentamos, enfim o sistema solar como um todo. Tudo em nosso mundo contém pequenas quantidades de
átomos radioativos. Esses elementos radioativos tiveram sua origem quando da origem do universo ou são formados
pela interação com a radiação cósmica.
O excesso de radiação ionizante absorvido pelo organismo humano pode levar a teratogenias, doenças agudas, crônicas,
câncer e até a morte. Como tudo que se utiliza na vida, os riscos e benefícios devem ser contrabalançados. O uso das
radiações é um risco que deve ser ajustado de acordo com os benefícios.
Risco
A probabilidade de ocorrer um acontecimento numa população ou com um indivíduo é definida como risco.
Para a epidemiologia é a probabilidade de ocorrência de uma enfermidade ou morte numa população.
Para fins de desenvolvimento profissional com saúde deve-se considerar risco uma definição aplicável a uma população.
Desta forma, podemos pensar em alguns conceitos como risco relativo, absoluto e fator de risco.
Risco relativo:
É a razão entre a taxa de incidência numa população exposta a um agente e a taxa numa população não exposta.
Risco absoluto
É a taxa de incidência em uma população de fato exposta a um agente.
Fator de Risco
São aspectos de comportamento pessoal ou comunitário, integrante de um estilo de vida, ou numa condição de
exposição ambiental, ou ainda uma característica herdada que está associada a um aumento da ocorrência de doenças
ou de outros acontecimentos ou condição relacionada com a saúde.
4-Epidemiologia
Através da epidemiologia tornou-se, então possível conhecer melhor as condições e fatores que favoreciam a
ocorrência de moléstias, faixa etária (infância, velhice), sexo, lugares ( meio urbano, proximidade com florestas),
épocas do ano( estações, meses), ocupações( profissionais do sexo, operários da construção civil) e outras
condições de interesse.
Então como saber que tipos de enfermidades transmissíveis estavam surgindo e quantos eram os
casos? Que doenças estariam sendo controladas com os procedimentos adotados?
Para que as informações necessárias à adoção de medidas pertinentes relacionadas ao controle e prevenção de
doenças pudessem ser atualizadas constantemente, sugiram os serviços de vigilância epidemiológica, cujo objetivo
era desenvolver atividades de coleta e análise de dados, determinando, assim, as medidas a serem aplicadas ao
ambiente e aos doentes ou às pessoas em risco de adoecer.
Para que a vigilância Epidemiológica possa propor ações de prevenção e controle a partir do estudo do
comportamento das doenças e agravos à população, é importante seguir algumas etapas:
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Políticas de Saúde
Coleta de Dados - Consiste em buscar junto às fontes de dados (população, imprensa, serviços de saúde,
escolas, creches, presídios e indústria) as informações relevantes que possam colaborar na identificação de
situações de risco. Os dados podem ser agrupados como demográficos e ambientais, de morbidade e
mortalidade. As informações obtidas sobre estes casos de doença, agravos e epidemias devem ser
consideradas somente após prévia investigação para confirmar ou descartar o caso, pois muitas vezes sua
divulgação, além de assustar a população tem origem duvidosa.
Processamento de dados - Significa reunir todos os dados coletados e agrupa-los de acordo com o seu grau
de importância e relevância. Geralmente são ordenados em ordem de ocorrência e separados por mês, bairro
de moradia, unidade que notificou e suspeita do caso e região do município, estado e país.
Análise dos dados - Busca interpretar as informações coletadas, procurando estabelecer as relações causais.
Sua realização permite que os responsáveis pela vigilância epidemiológica os determinantes de doenças e
agravos. Por exemplo, ao se estudar o número de casos de câncer nos profissionais técnicos em raio x, se
usam o EPI, se cumpre a jornada de trabalho previsto por lei, em que região do país mais acomete, entre
outros.
Recomendações de medidas de controle e prevenção - Aponta que precauções podem ser recomendadas
no controle e prevenção da ocorrência da doença. Para o exemplo citado anteriormente podemos estabelecer
ações junto com a vigilância sanitária no local que está ocorrendo os casos, exigência do de EPIs, campanhas
educativas para os profissionais, punições para as empresas que não disponibilizar dos EPIs, fiscalização quanto
as jornadas do trabalho, entre outros.
Promoção das ações de controle e prevenção – Consiste em planejar e executar ações como vacinação,
tratamento dos doentes, controle do ambiente, divulgação de informações sobre precauções para transmissão
de doenças. As campanhas de vacinação, as campanhas educativas disseminadas pala televisão entre outras.
Avaliação da eficácia das medidas – è a análise dos resultados das ações, visando identificar se as metas
propostas alcançadas e avaliar seu impacto na saúde coletiva, por meio dos indicadores de saúde. Por exemplo:
O programa saúde da família planeja atender um quantitativo de famílias em determinado território e em um
dado período. Ao final do prazo estipulado, a equipe do PSF ( hoje denominada USF, por ter deixado de ser
programa e ser considerada questão de Estado) deve avaliar se conseguiu ou não atingir a meta proposta e
que foram responsáveis pelo alcance ou não.
Divulgação da informação - Objetiva mostrar os resultados alcançados de forma simples e clara, de modo
que todos os interessados possam compreendê-los. Após a realização de uma campanha de vacinação, é
comum que as secretarias de saúde divulguem o número de dados de vacinas aplicadas e de pessoas
vacinadas, para que se tenha a noção do impacto das medidas adotadas.
O nível central (Governo Federal/ Ministério da Saúde) é o grande responsável pela determinação e regulamentação
nacional das ações de vigilância epidemiológica.
Ao plano regional – Corresponde aos Estados da Federação (secretarias de Estado de saúde), cabe coordenar as
ações de vigilância desenvolvidas pelos municípios, procurando estabelecer prioridade de acordo com as informações
obtidas.
Ao nível local – Traduzindo na figura do município (Secretarias municipais de Saúde) e sua região administrativa
(Distritos sanitários), cabe executar as práticas de vigilância, desenvolvendo as ações mais diretamente relacionada aos
indivíduos por meio dos serviços assistenciais desenvolvidos.
A investigação epidemiológica - processo que permite acompanhar em loco a ocorrência de uma doença ou
agravo. (preenchimento da ficha de investigação – inquérito administrativo)
A busca de casos e visita domiciliar - quando os serviços de epidemiologia recebem a notificação, localiza o
caso suspeito e realizam a visita domiciliar.
Apoio a procedimentos diagnósticos - verificar ou solicitar exames para suspeita ou confirmação
diagnóstica.
Vacinação de Bloqueio – É a intensificação da administração de uma vacina, visando a impedir a transmissão
de uma doença de um indivíduo doente para aqueles que com ele convivem em espaço restrito.
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Políticas de Saúde
Intensificação de vacina – É uma estratégia utilizada para aumentar o número de pessoas protegidas contra
uma doença.
Indicação de restrição de circulação – O objetivo não é isolar o cliente, mas sim garantir que outras
pessoas de seu convívio corram o risco de contrair a doença por ainda não estarem protegidas.
Quimioprofilaxia – Quando a vacina para prevenir a transmissão de determinada doença não está disponível ou
não é recomendada.
1- Diante da nossa exposição diária a radiação o risco em adquirirmos uma patologia é potencializada. Diante desta
afirmativa marque a alternativa correta.
A. ( ) O risco é a probabilidade de ocorrer um acontecimento numa população ou com um indivíduo;
B. ( ) Para a epidemiologia risco é a probabilidade de ocorrência de uma enfermidade ou morte numa
população;
C. ( ) Podemos dizer que quando adequadamente utilizamos, os raio-x diagnóstico oferecem menos risco
que a que estamos expostos diariamente;
D. ( ) O técnico de raio x deve prezar acima de tudo pela higiene e conduta ética, sem desconsiderar as
normas de segurança preditas na portaria 453 e nos ISSO aplicáveis à sua atividade para diminuir o risco;
E. ( ) Todas as alternativas estão corretas.
3- Assinale a alternativa correta no que se refere ao que é definido como sendo vigilância epidemiológica de acordo com
a Lei 8.080/90.
I. ( ) A vigilância epidemiológica é um conjunto de ações que proporcionam apenas a detecção das causas que
vem influenciando para as mudanças dos fatores que determinam a saúde.
II. ( ) Através das ações desenvolvidas pela vigilância epidemiológica é possível conhecer, detecção ou prevenir
qualquer mudança nos fatores que determinam e condicionam a saúde;
III. ( ) As ações são voltadas apenas para a saúde do indivíduo;
IV. ( ) A finalidade das ações da vigilância epidemiológica é recomendar e adotar as medidas de prevenção e
controle das doenças e agravos da sociedade.
Esta correta a seguinte sequência:
A( ) Estão corretas as alternativas I e II;
B( ) Estão corretas as alternativa II e IV;
C-( ) Estão corretas as alternativas I, II e III;
D( ) Apenas a alternativa IV está correta;
E( ) Apenas a alternativa II está correta.
4-Assinale se a alternativa é verdadeira ou falsa no que se refere as condições e aos fatores que favorecem a
ocorrência de moléstia.
1. ( ) A idade é um dos fatores que favorecem a ocorrência de moléstia, principalmente na faixa da adolescência;
2. ( ) No que se refere aos lugares hoje se observa que a diferença comportamental entre a metrópole e as
cidades interioranas já não existem;
3. ( ) Dos aspectos relacionados as ocupações profissionais se destacam as doenças relacionadas a própria
atividade, tendo como exemplo a radiologia que se expõe diariamente a radiação;
4. ( ) A Faixa etária da infância quanto a da velhice representa grande preocupação para a sociedade organizada
que representa os grupos de maior vulnerabilidade;
5. ( ) O estudo relacionado as doenças e seu comportamento diante as época do ano hoje já não trazem
benefícios decorrente as alterações climáticas que dificultam sua definição.
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Políticas de Saúde
A sequência correta é:
A-( ) VVVFF B-( ) VFVFV C-( ) FVVVF D-( ) FFFVV E-( ) VFFVV
5- Diante de uma doença que venha ameaçar a sociedade a vigilância epidemiológica tem por obrigação desempenhar
algumas atividades com o objetivo de impedir sua propagação. Diante desta descritiva assinale a alternativa correta.
I. ( ) Qualquer profissional que venha suspeitar de uma doença infecto contagiosa tem que de imediato realizar a
investigação epidemiológica ou seja preencher a ficha de investigação apara que assim possa investigar o caso;
II. ( ) O apoio ao procedimento diagnóstico é ação de localizar o caso suspeito e realizara a visita domiciliar;
III. ( ) Uma estratégia utilizada pelo governo para aumentar o número de pessoas protegidas contra uma doença é
a vacinação de bloqueio;
IV. ( ) Uma estratégia utilizada pelo governo que visa impedir a transmissão de uma doença de um indivíduo
doente para aqueles que com ele convivem em espaço restrito é a intensificação de vacina
V. ( ) Quando a vacina para prevenir a transmissão de determinada doença não está disponível ou não é
recomendada o governo utiliza uma estratégia que chamamos de quimioprofilaxia.
Está correta a seguinte sequência:
A-( ) Apenas a alternativa I está correta;
B-( ) As alternativas I e II estão corretas;
C-( ) Apenas a alternativa V está correta;
D-( ) Apenas as alternativas I e V estão corretas;
E Todas as alternativas estão incorretas.
6- Através de uma das ações da vigilância epidemiológica é possível realizar propostas para a prevenção e controle de
doenças e agravos sociais. Neste exercício seguiremos as etapas realizada pela vigilância epidemiológica tendo como
base o texto onde aborda o comportamento do mercado de trabalho segundo o Radar Social – 2006: Condições de vida
no Brasil. Brasília: IPEA, julho, 86p.
O mercado de Trabalho recebeu um tratamento especial por meio dos dados coletados pela Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (PNAD-2004). A principal constatação foi o aumento da ocupação total da força de trabalho e a
redução do desemprego em todo o território nacional, embora a taxa de desemprego tenha permanecido elevada, em
torno de 9%. Os dados apresentados revelam, entretanto, que o período entre 1995/2003 foi marcado por uma alta
taxa de desemprego e a mudança ocorreu apenas a partir de 2004, tanto em regiões metropolitanas, quanto para o
total das regiões não-metropolitanas. O novo cenário também foi
observado para todas as faixas etárias e grupos selecionados, como as mulheres e os negros.
O relatório aponta três fatores que contribuíram para a queda da taxa de desemprego no país: o primeiro é o reflexo da
expansão do comércio internacional e o conseqüente aumento do emprego do setor exportador. O segundo, representa
o crescimento do emprego, principalmente na indústria e os serviços, graças à ampliação do crédito pessoal para
consumo. O terceiro, destaca a presença direta do governo federal na fiscalização das condições e relações de trabalho.
Entretanto, é importante observar que nem todos os Estados tiveram o mesmo desempenho positivo. Houve aumento
do desemprego, principalmente, na região Nordeste (Maranhão,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia), na região Norte (Acre e Amapá) e no Distrito Federal.
Além disso, é importante ressaltar que as grandes regiões metropolitanas continuaram com altas taxas de desemprego
no ano de 2004, com destaque para São Paulo (11,2%), Rio de Janeiro (11,6%) e o Distrito Federal (14,2%). Outro
aspecto importante na análise do emprego foi o crescimento do nível de informalidade, representado pela soma dos
assalariados sem carteira assinada e dos trabalhadores por conta-própria. Nos últimos dez anos, o nível médio de
informalidade no país permaneceu alto, em torno de 45%.
A renda média real do trabalho, no período de 2001-2004, sofreu queda permanente na maioria dos Estados,
principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Entretanto, podemos constatar que a variação foi bem diferenciada, com
destaque para a região centro-oeste, em particular o Distrito Federal, cuja renda subiu nos últimos anos e representa
quase o dobro da média brasileira.
1- Coleta de dados: Radar Social – 2006: Condições de vida no Brasil. Brasília: IPEA, julho, 86p.
2- Agrupamento de dados: ( No agrupamento de dados o aluno deverá eleger 10 fatores que contribui
para que ocorra o agravo citado no texto).
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Políticas de Saúde
4- Análise dos dados: ( Na análise dos dados o aluno deverá procurar o que causa para que aqueles
fatores ocorram).
5- Recomendações das medidas de controle e prevenção: ( O aluno deverá encontrar as soluções para
resolver cada causa ou seja traçar medidas políticas que iram ser recomendadas e posteriormente
implantadas em todo território nacional)
6- promoção das ações de controle e prevenção: ( O aluno avaliará e definirá quanto tempo é
necessário para realizar planejamento e quanto tempo é necessário para sua execução).
7- Avaliação da eficácia das medidas não será abordada por só ser possível obtê-la se de fato colocar
em prática.
8- Divulgação das informações; ( O aluno avaliará e definirá em quais os meios de comunicação ele
utilizará para divulgar seu projeto atingindo todas as classes sociais).
5-Vigilância sanitária
Uma das principais características das sociedades modernas é a produção e consumo crescente de bens, mercadorias e
serviços, entre os quais uma grande variedade tecnologias médicas, produtos e serviços direta ou indiretamente
relacionados à saúde.
Da dinâmica complexa desses processos resulta incessante demanda do segmento produtivo pelos serviços de vigilância
sanitária para a legislação de produtos e serviços ofertados ao consumo. Também são gerados riscos e danos à saúde
individual e coletiva, e igualmente à economia do consumidor e ao ambiente, firmando-se uma necessidade em saúde
referente à regulação das relações produção-consumo.
Objetivos:
Cuidar da qualidade e segurança dos diferentes serviços ou produtos terapêutico, diagnósticos, alimentício,
cosméticos, higiênicos, saneamento, ETC;
Exigir a observância do princípio biomédico do benefício;
Punir a ilicitude;
Aferir ou destinar a aferição e avaliação de produtos e serviços.
Quanto ás suas funções, no Brasil, as competências dos serviços de VS são abrangentes, podendo se descrever as
seguintes:
1. Normatização controle sanitário de bens, da produção, armazenamento, guarda, circulação,
transporte, comercialização e consumo de substâncias e produtos de interesse da saúde, sua matéria-
prima , coadjuvantes de tecnologia, processos, equipamentos e embalagens.
2. Normatização e controle sanitário de tecnologias médicas, sangue, tecidos e órgãos, além de
procedimentos, equipamentos e aspectos de pesquisa em saúde.
3. Normatização e controle sanitário de serviços direta ou indiretamente relacionados com a saúde,
prestados pelo estado e setor privado.
4. Normatização e controle sanitário de portos, aeroportos e fronteiras, contemplando meios de
transporte, cargas e pessoas.
5. Normatização e controle sanitário de aspectos do meio ambiente, ambiente e processos de trabalho, e
saúde do trabalhador.
As ações da vigilância sanitária têm natureza eminentemente preventiva, não só de danos, mas dos próprios riscos,
perpassam todas as práticas sanitárias, da promoção à proteção, recuperação e reabilitação da saúde, ao atuar sobre
produtos, serviços, processos, tecnologias, meio ambiente de trabalho, e circulação internacional de transporte, carga e
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pessoas. A natureza da proteção da saúde insere a Vigilância sanitária numa lógica normativa e ética internacional e
confere às suas ações um caráter universal.
A Notificação compulsória é um instrumento utilizado pelo Ministério da Saúde para que possa realizar
esta estratégia. A notificação é entendida como “a comunicação da ocorrência de determinada doença ou
agravo à saúde, feitas à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão”
A notificação é essencial para o efetivo conhecimento da realidade vivida pela população assistida, bem
como para adoção de medidas pertinentes, sendo importante seu registro e divulgação. Apesar deste fato,
muitos profissionais desprezam a importância dessa prática na determinação das condições sanitárias
populacionais, provocando, assim, uma subnotificação ( quando o número de registro de ocorrência de
casos de doenças é menor que o realmente ocorrido), o que impede o poder público atuar no atendimento
às reais necessidades da população.
No Brasil, além do Sistema Nacional de Notificação (SISNAN) - que reúne todas as informações relativas aos agravos de
notificação, alimentado pelas notificações compulsórias, existem outros sistemas de informações de interesse para a
vigilância epidemiológica, dentre outros destacam:
Sistema de Informação de mortalidade (SIM) – Reúne os dados relativos aos óbitos ocorridos.
Alimentados pelos atestados de óbitos emitidos, possibilita o conhecimento da distribuição dos óbitos por faixa
etária, sexo, causas e outras informações.
Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos (SINASC) – Permite conhecer quantas crianças nascem
por ano e por região bem como as características legadas a saúde da mãe e do recém nascido, apontando
necessidades assistenciais devem ser atendidas na região dos nascimentos para melhorar a qualidade de
assistência Pré-natal e à criança.
Sistema de Informação Hospitalares (SIH) – Reúne informações sobre a assistência prestada pelos
hospitais. È alimentado principalmente pelos dados contidos nas autorizações de internações hospitalares e
pelos relatos contidos nos prontuários dos pacientes. É importantíssimo para a definição do perfil
epidemiológico da população assistida, pois muitos doentes hospitalizados não chegam a ser assistidos as
unidades básicas de saúde.
Sistema de Informação Ambulatorial (SAI) – Reúne as informações obtidas com os atendimentos
ambulatoriais, seja em unidades básicas de saúde, seja em hospitais. Permite entre outros, verificar se todos os
atendidos são moradores daquela região, indicando a falta de serviços levando o usuário a deslocar-se para
outra área de abrangência.
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) – Permite conhecer o perfil das condições
nutricionais. As informações disponíveis possibilitam constatar a ocorrência de desnutrição e sua distribuição,
permitindo, assim, a determinação de medidas que controlem e previnam sua ocorrência.
Sistema de Informação Sobre Ações Básicas (SIAB) – Criado mais recentemente, esse sistema destina-
se a reunir informações acerca das atividades desempenhadas em nível de atenção básica. É utilizado para
medir o impacto das ações básicas desenvolvidas, auxiliando na determinação das prioridades e avaliação do
que já foi feito pelas equipes das unidades de saúde da família.
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Políticas de Saúde
INDICADORES DE SAUDE
Indicadores são medidas usadas para ajudar a descrever uma situação existente e para avaliar mudanças ou tendências
durante um período de tempo. A maioria dos indicadores de saúde são de natureza quantitativa mas há alguns que são
qualitativos.
A EDS precisa utilizar indicadores de saúde para analisar o grau de comprometimento do município com as políticas de
desenvolvimento econômico e de Atenção Primária em Saúde (APS), para monitorizar o progresso na
implementação dos programas de saúde, e para avaliar o seu impacto no nível de saúde da população.
Indicadores de saúde são necessários para:
Indicadores podem desvendar diferentes nos níveis de saúde entre subgrupos específicos da população, tais como os
ricos e pobres, ou entre áreas urbanas e rurais. Indicadores de saúde e nutricionais são também medidas indiretas do
nível geral de desenvolvimento e indicadores diretos da qualidade de vida. Na verdade, planejadores e economistas
estão cada vez mais utilizando indicadores sociais e de saúde como instrumentos para monitorizar o progresso obtido
com diferentes estratégias de desenvolvimento.
, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem prévia autorização.
O NÍVEL DE SAÚDE É UM INDICADOR DE DESENVOLVIMENTO.
Os indicadores de saúde podem medir diretamente uma situação ou podem ser usados como medidas indiretas.
Por exemplo: A taxa ou coeficiente de mortalidade infantil (CMI) é uma medida direta do risco real de morte que
enfrentam as crianças no primeiro ano de vida, mas o CMI é também para monitorizar o progresso obtido com
diferentes estratégias de desenvolvimento socioeconômico global.
Mas quão validos e precisos devem ser os dados para que o indicador possa ser útil?
Isto varia com o indicador e com a maneira com que será utilizado, como por exemplo para estabelecer políticas e
para executar programas de saúde, os indicadores escolhidos não necessitam ser altamente precisos. Por exemplo,
em geral é suficiente saber que o CMI está entre 40 e 60 por 1 000 nascidos vivos ou entre 100 e 120, ou acima de 150.
No entanto, quando se está medindo mudanças no nível de saúde em períodos de tempo relativamente curtos, como
cinco anos, é necessário uma precisão muito maior.
Por exemplo: O CMI precisa ser calculado cuidadosamente se o objetivo for usá-lo como medida da melhoria do nível de
saúde do município. O estudo de tendências ao longo do tempo provê a melhor indicação de que uma situação esteja
melhorando, piorando ou mantendo-se inalterada.
TIPOS DE INDICADORES
É útil para a EDS classificar os indicadores de saúde entre aqueles que são dirigidos para:
· Políticas de saúde
· Desenvolvimento social e econômico
· População do distrito
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Políticas de Saúde
Os indicadores mais úteis do nível de saúde podem ser agrupados em três categorias:
· Estado nutricional
· Morbidade
· Mortalidade
O estado nutricional
Pode ser estimado de várias maneiras.:
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Políticas de Saúde
A percentagem de crianças recém-nascidas que tem baixo peso ao nascer (BPN) – MENOS DE 2500 GRAMAS –
É AMPLAMENTE UTILIZADA.
Medidas antropométricas, tais como peso para a idade, altura para idade, peso para altura e circunferência
braquial são também usadas comumente na avaliação do estado nutricional de crianças.
Os indicadores de morbidade
são geralmente baseados nas taxas de incidência ou de prevalência de doenças comuns e de doenças graves, como
malária, diarréia ou hanseníase. Um método simples para avaliar a morbidade e analisar o padrão de doenças para todas
as idades, e identificar as dez doenças mais freqüentes. Um método mais preciso é a análise separada de cada grupo de
idade.
Uma lista dos indicadores de saúde mais básicos poderia ser a seguinte:
· Taxa de fecundidade
· Estado nutricional
· Coeficiente de mortalidade infantil
· Coeficiente de mortalidade em crianças de 1 a 4 anos
· Coeficiente de mortalidade materna
· Expectativa de vida ao nascer
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Políticas de Saúde
2- Assinale se a alternativa é verdadeira ou falsa no que se refere a funções da vigilância sanitária no Brasil.
4- Assinale a alternativa correta no que se refere aos sistemas de informação de interesse para a vigilância sanitária.
I. ( ) O Sistema de Informação de Mortalidade- SIM, contêm as informações referentes apenas aos
óbitos maternos( grupo de risco);
II. ( ) O Sistema de Informação dos nascidos vivos – SINASC, è utilizado pela vigilância para controle
apenas dos nascidos vivos e as condições no parto;
III. ( ) O Sistema de informação da atenção básica- SIAB- è utilizado principalmente para avaliar como
está sendo desenvolvidas as atividades na atenção básica.
IV. ( ) O Sistema de Vigilância Alimentar Nutricional- SISVAM- é utilizado para detectar apenas os casos
de anemia entre crianças, o que justifica a distribuição de sulfato ferroso nas unidades de saúde;
V. ( ) O Sistema de Informação Ambulatorial- SAI- è utilizado principalmente para avaliar o
atendimento nas unidades básicas através da monitorização da localização da moradia do usuário,
se ele está tendo que se deslocar para outras áreas é porque o serviço não está funcionando.
Assinale a sequência correta:
A-( ) FFVFV B-( ) FVFVF C-( ) VVFVF D-( ) FFFFF E-( ) VVVFV
I. ( ) Os indicadores de saúde é utilizado pra avaliar a situação atual de uma região, estado, país ou
do mundo;
II. ( ) Através dos resultados obtidos com os indicadores é possível realizar comparações entre
regiões, os estados ,os países; ou
III. ( ) Através dos indicadores também é possível avaliar as mudanças ocorridas ao logo do tempo;
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Políticas de Saúde
6- Assinale alternativa correta no que se refere as fontes de informações que alimentam o banco de dados dos
indicadores.
A. ( ) As informações provém dos registros de nascimentos, mortes e de doenças (morbidade);
B. ( ) As informações provém dos sistemas rotineiros de informação de saúde;
C. ( ) As informações provêm dos censos populacionais;
D. ( ) As informações provêm dos dados da vigilância epidemiológica;
E. ( ) Todas as alternativas estão corretas.
7- Assinale se a alternativa é verdadeira ou falsa no que se aos indicadores para política de saúde.
1. ( ) existência de projetos explícitos de políticas públicas, ou planos de saúde;
2. ( ) O grau de equidade na distribuição dos recursos não tem grande representação;
3. ( ) O grau de equidade na distribuição de locais de atendimento;
4. ( ) Existência de centralização no planejamento;
5. ( ) Mecanismos para a participação entre organizações de saúde estatais e não-governamentais
Está correta a seguinte sequência:
A-( ) FFVFF B-( ) VFVFV C-( ) VFVFF D-( ) VVVFF E-( ) FVFVF.
9- Assinale se a alternativa é verdadeira ou falsa no que se refere aos indicadores de oferta de serviços
1. ( ) Nível de cobertura de Educação em saúde;
2. ( ) Acesso a programas e serviços de saúde;
3. ( ) Nível de água potável e saneamento;
4. ( ) Saúde materno-infantil: incluindo planejamento familiar, imunização;
5. ( ) Acesso a postos de saúde, centros de saúde, hospitais de primeiro nível de referencia.
A sequência correta é:
A-( ) VFVFV B-( ) VVVFF C-( ) VVVVV D-( ) FVFVV E-( ) FFFVV
10- Correlacione a 2º coluna de acordo com a 1º no que se refere as três categorias dos indicadores do nível de saúde.
1- Estado nutricional ( ) Crianças com peso menor que 2500 gramas ao nascer
2- Morbidade ( ) taxa de incidência de doenças comuns;
3- Mortalidade ( ) Coeficiente geral de mortalidade para todas as idades;
( ) Medidas antropométrica, peso, altura para a idade. Peso para a
Altura;
( ) Taxa de prevalência de doenças comuns e de doenças graves;
( ) Expectativa de vida ao nascer.
( ) Avaliação do estado nutricional da criança;
( ) Identificar as dez doenças mais freqüentes;
( ) Mortalidade materna;
Assinale a sequência correta:
A-( ) 1,2,3,1,2,3,1,2,4 B-( ) 1,2,3,2,2,3,1,2,3 C-( ) 2,1,3,1,2,3,2,1,3 D-( ) 2,1,3,3,2,1,1,2,3
E-( ) 1,2,3,3,1,2,1,2,3
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Políticas de Saúde
Art.196- A saúde é direito de todos e dever do Estado garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a
redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e com equidade dos serviços e as ações de
proteção, prevenção e recuperação
Art. 197- São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público, dispor, nos termos da lei,
sobre sua regulação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e,
também por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art. 198- As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizadas e hierarquizada e constituem um
sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
• descentralização, com direção única em cada esfera do governo;
• atendimento integral, com prioridade para atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais:
• participação da comunidade.
• Parágrafo único. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento
da seguridade social, da união, dos estados, do distrito federal e dos municípios, além de outras fontes.
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Políticas de Saúde
Entre as diretrizes políticas consolidadas pela nova Constituição, no cenário nacional, estão os
fundamentos de uma radical transformação do sistema de saúde brasileiro.
O que levou os constituintes a proporem essa transformação foi o consenso, na sociedade, quando à total inadequação
do sistema de saúde caracterizado pelos seguintes aspectos, entre outros:
· Um quadro de doenças de todos os tipos condicionais pelo tipo de desenvolvimento social e
econômico do país e que o sistema de saúde não conseguia enfrentar com decisão; · Completa irracionalidade e
desintegração das unidades de saúde, com sobre-oferta de serviços em alguns lugares e ausência em outros;
· Excessiva centralização implicando por vezes em impropriedades das decisões, pela distancia
dos locais onde ocorrem os problemas; · Recursos financeiros insuficientes em relação às necessidades de
atendimento e em comparação com outros países;
· Desperdício dos recursos alocados para a saúde, estimado nacionalmente em pelo menos 30%;
· Baixa cobertura assistencial da população, com segmentos populacionais excluídos do atendimento,
especialmente os mais pobres e nas regiões mais carentes;
· Falta de definição clara das competências dos vários órgãos e instâncias político-administrativa
do sistema, acarretando fragmentação do processo decisório e descompromisso com as ações de sua
responsabilidade;
· Desempenho descoordenado dos órgãos públicos e privados conveniados e contratados,
acarretando conflito entre os setores públicos e privado, superposição de ações, desperdícios de recursos e mau
atendimento a população;
· Insatisfação dos profissionais da área da saúde que vêm sofrendo as conseqüências da
ausência de uma política de recursos humanos justa e coerente;
· Baixa qualidade dos serviços oferecidos em termos de equipamentos e serviços profissionais;
· Ausência de critérios e de transparência dos gastos públicos, bem como de participação da
população na formulação e gestão das políticas de saúde;
* Falta de mecanismo de acompanhamento, controle e avaliação dos serviços;
*Imensa preocupação e insatisfação da população com o atendimento a sua saúde .
s A partir desse diagnostico e de experiências isoladas ou parcial acumuladas ao longo dos ultimo 10 anos, e
especialmente baseando-se nas propostas da 8ª Conferência Nacional de Saúde realizada em 1986, a Constituição de
1988 estabeleceu pela primeira vez, de forma relevante, uma seção sobre a saúde que trata de três aspectos principais:
1. Em primeiro lugar incorpora o conceito mais abragente de que a saúde tem como fatores
determinantes e condicionantes:
· Meio físico (condições geográficas, água, alimentação, habitação, etc.);
· O meio sócio-econômico e cultural (ocupação, renda, educação, etc.);
· Os fatores biológicos (idade, sexo, herança genética, etc.);
· E a oportunidade de acesso aos serviços que visem à promoção, proteção e recuperação da
saúde. Isso implica que, para se ter saúde, são necessárias ações em vários setores, o que só uma política
governamental integrada pode assegurar.
2. Em segundo lugar, a Constituição também legitima o direito de todos, sem qualquer discriminação, às ações de saúde
em todos os níveis, assim como explicita que o dever de prover o pleno gozo desse direito é responsabilidade do
Governo, isto é, do poder público.
Isso significa que, a partir da nova Constituição, a única condição para se ter direito de acesso aos serviços e ações de
saúde é precisar deles.
3. Por último, a Constituição estabelece o Sistema Único de Saúde – SUS, de caráter público,
formada por uma rede de serviços regionalizada, hierarquizada e descentralizada, com direção única em cada esfera de
governo, e sob controle dos seus usuários.
Os serviços particulares conveniados e contratados passam a ser complementares e sob diretrizes do Sistema de Saúde.
sem prévia autorização.
Ainda que esse conjunto de idéias, direitos, deveres e estratégias não possam ser implantados
automaticamente e de imediato, o que deve ser compreendido é que a implantação do SUS tem por objetivo melhorar a
qualidade da atenção à saúde do país, rompendo com um passado de descompromisso social e irracionalidade técnico-
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Políticas de Saúde
administrativa, e é a imagem ideal que norteará o trabalho do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais e
municipais de saúde. Para isso, é necessário que se entenda a lógica do SUS, como ele deve ser planejado e funcionar
para cumprir esse novo compromisso que é assegurar a todos, indiscriminadamente, serviços e ações de saúde de forma
equânime, adequada e progressiva.
É uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde estabelecida pela
Constituição de 1988. O SUS não é o sucessor do INAMPS e nem tampouco do SUDS. O SUS é o novo sistema de saúde
que está em construção.
Este sistema é único, ou seja, deve ter a mesma doutrina e a mesma forma de organização em todo o país. Mas, é
preciso compreender bem esta idéia de unicidade. Num país com tamanha diversidade cultural, econômica e social como
o Brasil, pensar em organizar um sistema sem levar em conta estas diferenças seria uma temeridade. O que é definido
como único na Constituição é um conjunto de elementos doutrinários e de organização de sistema de saúde, os
princípios da universalização, da equidade, da integralidade, da descentralização e da participação popular. Estes
elementos se relacionam com as peculiaridades e determinações locais, através de formas previstas de aproximação da
gerencia aos cidadãos, seja com a descentralização político-administrativa, seja através do controle social do sistema.
· Equidade –
É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira, more o cidadão
onde morar, sem privilégios e sem barreiras. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas
necessidades até o limite do que o sistema pode oferecer para todos.
O objetivo da eqüidade é diminuir desigualdades. Mas isso não significa que a eqüidade seja sinônimo de igualdade.
Apesar de todos terem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades diferentes.
Eqüidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior. Para isso, a rede de
serviços deve estar atenta às necessidades reais da população a ser atendida. A eqüidade é um principio de justiça
social.
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Políticas de Saúde
O principio da integralidade significa considerar a pessoa como um todo a todas as suas necessidades. Para isso, é
importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a
reabilitação. Ao mesmo tempo, o principio da integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas
públicas, como forma de assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na
saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica
delimitada e com a definição da população a ser atendida. Isto implica na capacidade dos serviços em oferecer a uma
determinada população todas as modalidades de assistência, bem como o acesso a todo tipo de tecnologia disponível,
possibilitando um ótimo grau de resolubilidade (solução de seus problemas).
O acesso da população à rede deve se dar através dos serviços de nível primário de atenção que devem estar
qualificados para atender e resolver os principais problemas que demandam os serviços de saúde. Os demais deverão
ser referenciados para os serviços de maior complexidade tecnológico.
A regionalização e a hierarquização de serviços significa que os serviços devem ser organizados em níveis
crescentes de complexidade, e com definição e conhecimento da clientela a ser atendida. Como se trata aqui de
“princípios”, de indicativos, este conhecimento é muito mais uma perspectiva de atuação do que uma delimitação rígida
de regiões, clientelas e serviços.
A regionalização é, na maioria das vezes, um processo de articulação entre os serviços já existentes, buscando o
comando unificado dos mesmos. A hierarquização deve, além de proceder a divisão de níveis de atenção, garantir
formas de acesso a serviços que componham toda a complexidade requerida para o caso, no limite dos recursos
disponíveis numa dada região. Deve ainda incorporar-se à rotina do acompanhamento dos serviços, com fluxos de
encaminhamento (referência) e de retorno de informações do nível básico do serviço (contra-referência). Estes caminhos
somam a integridade da atenção com o controle e a racionalidade dos gastos no sistema.
· Resolubilidade
É a exigência de que, quando um individuo busca o atendimento ou quando
surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e
resolve-lo até o nível da sua competência.
· Descentralização
É entendida como uma redistribuição das responsabilidades quando às ações e serviços de saúde entre os vários níveis
de governo, a partir da idéia de que quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto.
Assim, o que é abrangência de um município deve ser de responsabilidade do governo municipal; o que abrange um
estado ou uma região estadual deve estar sob responsabilidade do governo estadual; e, o que for de abrangência
nacional será de responsabilidade federal.
Devera haver uma profunda redefinição das atribuições dos vários níveis de governo com um nítido reforço do poder
municipal sobre a saúde – é o que se chama municipalização da saúde. Aos municípios cabe, portanto, a maior
responsabilidade na promoção das ações de saúde diretamente voltadas aos seus cidadãos.
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Políticas de Saúde
2ª - a instituição privada deverá estar de acordo com os princípios básicos e normas técnicas do SUS. Prevalecem,
assim, os princípios da universalidade, equidade, etc., como se o serviço privado fosse público, uma vez que, quando
contratado, atua em nome deste;
3ª – a integração dos serviços privados deverá se dar na mesma lógica organizativa do SUS, em termos de posição
definida na rede regionalizada e hierarquizada dos serviços. Dessa forma, em cada região, deverá estar claramente
estabelecido, considerando-se os serviços públicos e os privados contratados, quem vai fazer o que, em que nível e em
que lugar.
Dentre os serviços privados, devem ter preferência os serviços não lucrativos, conforme determina a Constituição.
Assim, cada gestor deverá planejar primeiro o setor público e, na seqüência, complementar a rede assistencial com o
setor privado, com os mesmos conceitos de regionalização, hierarquização e universalização.
Torna-se fundamental o estabelecimento de normas e procedimentos a serem cumpridos pelos conveniados e
contratados, os quais devem constar, em anexo, dos convênios e contratos.
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Políticas de Saúde
A nível federal, o gestor è o Ministério da Saúde, e sua missão é liderar o conjunto de ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde, identificando riscos e necessidades nas diferentes regiões para a melhoria
da qualidade de vida do povo brasileiro, contribuindo para o desenvolvimento. Ou seja, ele é o responsável pela
formulação, coordenação e controle da política nacional de saúde. Tem importantes funções no planejamento,
financiamento, cooperação técnica e controle do SUS.
Em cada esfera de governo, o gestor deverá se articular os demais setores da sociedade que tem
interferência direta ou indireta na área da saúde, formentando sua integração e participação no processo. Ainda que a
saúde seja um direito e um dever do Estado, isto não dispensa cada individuo da responsabilidade por seu auto-cuidado,
nem as empresas, escolas, sindicatos, imprensa e associações, de sua participação no processo.
Nas três esferas deverão participar, também, representantes da população, que garantirão, através de entidades
representativas, envolvimento responsável no processo de formulação das políticas de saúde e no controle da sua
execução.
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Políticas de Saúde
Orçamentárias, aprovada anualmente pelo Congresso Nacional. Esses recursos, geridos pelo Ministério da Saúde, são
divididos em duas partes: uma é retida para o investimento e custeio das ações federais; a outra é repassada às
secretarias de saúde, estaduais e municipais, de acordo com critérios previamente definidos em função da população,
necessidades de saúde e de rede assistencial.
Em cada estado, os recursos repassados pelo Ministério da Saúde são somados aos alocados pelo próprio governo
estadual, e de suas receitas, e geridos pela respectiva secretaria de saúde, através de um fundo estadual de saúde.
Desse montante, uma parte fica retida para as ações e os serviços estaduais, enquanto outra parte é repassada aos
municípios, de acordo,
também, com critérios específicos. via autorização.
Finalmente, cabe aos próprios municípios destinar parte adequada de seu próprio orçamento para as ações e serviços de
saúde de sua população. Assim, cada município irá gerir os recursos federais e estaduais repassados a ele e os seus
próprios recursos alocados pelo governo municipal para o investimento e custeio das ações e serviços de saúde de
âmbito municipal. Os municípios administrarão os recursos para a saúde através de fundos municipais de saúde.
A criação dos fundos é essencial pois asseguram que os recursos da saúde sejam geridos pelo setor saúde e não pelas
secretarias de fazenda, em caixas único, estadual ou municipal, sobre qual a saúde tem pouco acesso.
Hoje, a maior parte dos recursos aplicados em saúde tem origem na Previdência Social. Essa tendência deverá alterar-se
até que se chegue a um equilíbrio das três esferas de governo em relação ao funcionamento da saúde. Para tanto, os
estados e municípios deverão aumentar os seus gastos com saúde, atingindo em torno de 10% de seus respectivos
orçamentos, e a União deverá elevar a participação do seu orçamento próprio, de acordo com as necessidades do
financiamento, a serem indicados pelo processo de planejamento orçamentário ascendente.
No campo da promoção
são exemplos de ações: educação em saúde, bons padrões de alimentação e nutrição, adoção de estilos de vida
saudáveis, uso adequado e desenvolvimento de aptidões e capacidades, aconselhamentos específicos, como os de
cunho genético e sexual. Através dessas ações, são estimuladas as praticas da ginástica e outros exercícios físicos, os
hábitos de higiene pessoas, domiciliar e ambiental e, em contrapartida, desestimulados o sedentarismo, o tabagismo, o
alcoolismo, o consumo de drogas, a promiscuidade sexual. No desenvolvimento dessas ações devem ser utilizadas, de
forma programada e sistemática, com emprego de linguagem adequada ao público-alvo, os diferentes meios de veículos
disponíveis de comunicação ao alcance da comunidade: cartazes, radio, jornal, televisão, alto-falantes, palestras e
debates em escola, associações de bairro, igrejas, empresas, clubes de serviço e lazer, dentre
outros.
No campo da proteção
são exemplos de ações: vigilância epidemiológica, vacinações, saneamento básico, vigilância sanitária, exames médicos
e odontológicos periódicos, entre outros. Através da vigilância epidemiológica são obtidas as informações para conhecer
e acompanhar, a todo momento, o estado de saúde da comunidade e para desencadear, oportunamente, as medidas
dirigidas à prevenção e ao controle das doenças e agravos à saúde. A vigilância sanitária busca garantir a qualidade de
serviços, meio ambiente de trabalho e produtos
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Políticas de Saúde
Esse grupo de ações envolve o diagnostico e o tratamento dedoenças, acidentes e danos de toda natureza, a limitação
da invalidez e a reabilitação. Essas ações são exercidas, fundamentalmente, pelos serviços públicos de saúde
(ambulatoriais e hospitalares) e, de forma complementar, pelos serviços particulares, contratados ou conveniados, que
integram a rede do SUS, nos níveis federal, estadual e municipal, particularmente nos dois últimos, onde deve estar
concentrada a maior parte dessas atividades.
De todo modo, nesses serviços, as ações típicas são: consultas médicas e odontológicas, a vacinação, o atendimento de
enfermagem, exames diagnósticos e o tratamento, inclusive em regime de internação, e em todos os níveis de
complexidade. A realização de todas essas ações para a população deve corresponder às suas necessidades básicas e
estas transparecem tanto pela procura aos serviços (demanda), como pelos estudos epidemiológicos e sociais de cada
região (planejamento da produção de serviços).
O diagnostico deve ser feito o mais precocemente possível, assim como o tratamento deve ser instituído de imediato, de
modo a deter a progressão da doença. Por isso, os serviços de saúde, especialmente os de nível primário de assistência,
devem buscar o adequado desempenho dessas duas ações fundamentais da saúde – o diagnostico e o tratamento –
visto que tais serviços representam a porta de entrada do sistema de saúde, onde a população toma os seus primeiros
contatos com a rede assistencial.
O tratamento deve ser prestado ao paciente portador de qualquer alteração de sua saúde, desde uma afecção
corriqueira, cujo atendimento pode ser efetuado por pessoal de nível elementar, até uma doença mais complexa, que
exige a atenção por profissionais especializados e tecnologia avançada. O tratamento deve ser conduzido, desde o inicio,
com a preocupação de impedir o surgimento de eventuais incapacidades decorrentes das diferentes doenças e danos.
A reabilitação consiste na recuperação parcial ou total das capacidades perdidas no processo de
doença e na reintegração do individuo ao seu ambiente social e sua atividade profissional. Com essa finalidade, são
utilizados não só os serviços hospitalares como os comunitários, visando à reeducação e treinamento, ao reemprego de
reabilitado ou à sua colocação seletiva, através de programas específicos junto às indústrias e ao comercio, para a
absorção dessa mão-de-obra.
ou em parte sem prévia autorização.
As ações de recuperação da saúde
Na maior parte das vezes podem e devem ser previstas e planejadas, através de estudos epidemiológicos, definição de
cobertura e concentração das ações ambulatoriais e hospitalares, aplicando-se parâmetros de atendimento. No caso da
atenção a grupos de risco, a previsão e planejamento destas ações de recuperação da saúde devem ser também
geradas no diagnósticos e tratamento cientifico da comunidade, integrando, junto ás ações promotoras e protetoras, o
que podemos chamar de moderna Saúde Pública.
Programas de Saúde
Existem grupos populacionais que estão mais expostos a riscos na sua saúde. Isto é evidenciado pelos registros
disponíveis de morbi-mortalidade, como por exemplo, menores de um ano, gestantes, idosos, trabalhadores urbanos e
rurais sob certas condições de trabalho, etc. a intensidade e a peculiaridade dessa exposição variam bastante com os
níveis sociais e características epidemiológicas de cada região e, muitas vezes, da microrregião. Será abordado
posteriormente.
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Políticas de Saúde
3- Assinale se a alternativa é verdadeira ou falsa referente ao art. 198 da Constituição federal de 1988.
1. ( ) As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede centralizada e hierarquizada;
2. ( ) As ações e serviços públicos de saúde constituem um sistema único;
3. ( ) O sistema deve ser descentralizado, com gestão única em cada esfera do governo;
4. ( ) O atendimento deve ser integral, com prioridade aos serviços assistenciais, sem prejuízo as atividades
preventivas;
5. ( ) Uma das diretrizes organizativas é a participação da comunidade.
Assinale a sequência correta.
A-( ) VVVFF B-( ) VFVFV C-( ) FVVFV D-( ) FVFVF E-( ) VVVVV
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Políticas de Saúde
6- Assinale se a alternativa é verdadeira ou falsa referente aos aspectos de consenso e transformação das diretrizes
políticas que consolidaram a nova constituição Federal no cenário nacional.
1. ( ) · Completa irracionalidade e desintegração das unidades de saúde, com sobre-oferta de serviços em alguns
lugares e ausência em outros;
2. ( ) · Excessiva centralização implicando por vezes em impropriedades das decisões, pela distancia dos locais
onde ocorrem os problemas;
3. ( ) · Baixa cobertura assistencial da população, com segmentos populacionais excluídos do atendimento,
especialmente os mais pobres e nas regiões mais carentes;
4. ( ) · Desempenho descoordenado dos órgãos públicos e privados conveniados e contratados, acarretando
conflito entre os setores públicos e privado, superposição de ações, desperdícios de recursos e mau
atendimento a população;
5. ( ) Um quadro de doenças de todos os tipos condicionais pelo tipo de desenvolvimento social e
econômico do país e que o sistema de saúde não conseguia enfrentar com decisão;
Assinale a sequência correta:
A-( ) VFVFV B-( ) FFFVV C-( ) FVFVF D-( ) VVVVV E-( ) FFFFF
7-Assinale se a alternativa é verdadeira ou falsa referente aos aspectos de consenso e transformação das diretrizes
políticas que consolidaram a nova constituição Federal no cenário nacional
A-( ) Insatisfação dos profissionais da área da saúde que vêm sofrendo as conseqüências da ausência de uma política
de recursos humanos justa e coerente;
B-( ) Baixa qualidade dos serviços oferecidos em termos de equipamentos e serviços profissionais;
C-( ) Ausência de critérios e de transparência dos gastos públicos, bem como de participação da população na
formulação e gestão das políticas de saúde;
D-( ) Falta de mecanismo de acompanhamento, controle e avaliação dos serviços e imensa preocupação e insatisfação
da população com o atendimento a sua saúde ;;E.
E-( ) Todas as alternativas estão corretas.
4- Assinale a alternativa correta referente aos aspectos estabelecidos pela primeira vez na seção saúde da
constituição Federal.
I. ( ) Incorporar um conceito mais abrangente de saúde ( fatores determinante e condicionante);
II. ( ) Oportunidade de acesso aos serviços que visem à promoção, proteção e recuperação da saúde;
III. ( ) A única condição para se ter direito de acesso aos serviços e ações de saúde é precisar deles;
IV. ( ) Sistema Único de Saúde – SUS, de caráter público, formada por uma rede de serviços regionalizada,
hierarquizada e descentralizada;
V. ( ) a implantação do SUS tem por objetivo melhorar a qualidade da atenção à saúde do país, rompendo com
um passado de descompromisso social e irracionalidade técnico-administrativa, e é a imagem ideal que
norteará o trabalho do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais e municipais de saúde.
Assinale a sequência correta:
A-( ) As alternativas I e III estão corretas;
B-( ) Apenas a alternativa IV está correta;
C-( ) As alternativas II,III e V estão corretas;
D-( ) Apenas a alternativa V está correta;
E-( ) As alternativas I,II,III,IV e V estão corretas.
10- Assinale a alternativa correta referente aos princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde.
I. ( ) A universalidade é a garantia de atenção à saúde, por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão;
II. ( ) Não significa que a eqüidade seja sinônimo de igualdade;
III. ( ) O principio da integralidade significa considerar a pessoa como um todo a todas as suas necessidades;
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Políticas de Saúde
IV. ( ) . Com a universalidade, o individuo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, mas
não aqueles contratados pelo poder público;
V. ( ) Apesar de ser um princípio importante a eqüidade não diminuir desigualdades.
Assinale a sequência correta:
A-( ) Apenas a alternativa V está correta;
B-( ) As alternativas I,II e III estão corretas;
C-( ) As alternativas I,IV e V estão corretas;
D-( ) Apenas a alternativa Iv está correta;
E-( ) As alternativas I,II,III,IV e V estão corretas.
11- Assinale a alternativa correta referente aos princípios organizativos do Sistema Único de Saúde.
A. ( ) A regionalização e a hierarquização de serviços significa que os serviços devem ser organizados em níveis
crescentes de complexidade, e com definição e conhecimento da clientela a ser atendida;
B. ( ) Resolubilidade é a exigência de que, quando um individuo busca o atendimento o serviço correspondente
esteja capacitado para enfrentá-lo e resolve-lo até o nível da sua competência.
C. ( ) descentralização é entendida como uma redistribuição das responsabilidades quando às ações e serviços
de saúde entre os vários níveis de governo;
D. ( ) A participação popular considerado como elemento do processo participativo o dever das instituições
oferecerem as informações e conhecimentos necessários para que a população se posicione sobre as questões
que dizem respeito à sua saúde.
E. ( ) Todas as alternativas estão corretas.
13- Assinale a alternativa correta referente aos gestores do Sistema Único de saúde.
I. ( ) Gestores são entidades encarregadas de fazer com que o SUS seja implantado e funcione adequadamente;
II. ( ) O gestor do Sistema único de saúde é o ministro da saúde;
III. ( ) A responsabilidade sobre as ações e serviços de saúde em cada esfera de governo portanto, é do titular da
secretaria respectiva, e do Ministério da Saúde no nível federal.
IV. ( ) Os gestores do SUS são secretários de saúde e o presidente da república.
V. ( ) Os gestores devem seguir as diretrizes doutrinárias da lógica organizacional e seja operacionalizado dentro
dos princípios anteriormente esclarecidos.
Assinale a sequência correta:
A-( ) Apenas a alternativa I está correta;
B-( ) As alternativas I,III e V estão corretas;
C-( ) Apenas a alternativa Iv está correta;
D-( ) As alternativas II e IV estão corretas;
E-( ) As alternativas I,II,III,IV e V estão corretas.
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Políticas de Saúde
16- Assinale a alternativa correta referente as ações a serem desenvolvidas pelo sistema único de saúde.
A. ( ) São exemplos de ações de promoção: vigilância epidemiológica, vacinações, saneamento básico entre
outros;
B. ( ) São exemplos de ações de proteção: educação em saúde, bons padrões de alimentação e nutrição, adoção
de estilos de vida saudáveis entre outros;
C. ( ) As ações de recuperação envolve o diagnostico e o tratamento de doenças, acidentes e danos de toda
natureza;
D. ( ) A reabilitação consiste na recuperação parcial das capacidades perdidas no processo de doença e na
reintegração do individuo ao seu ambiente social e sua atividade profissional;
E. ( ) Todas as alternativas estão corretas.
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Políticas de Saúde
Art 1º Esta lei regula em todo território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente,
em caráter permanente ou eventual por pessoa naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
Entre outros aspectos vem definir as competência comuns aos três níveis as competência e atribuições da
união, dos estados, municípios onde destacamos :
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de
saúde;
III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho;
IV - executar serviços:
a) de vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição;
d) de saneamento básico; e
e) de saúde do trabalhador;
VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar,
junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las;
IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;
X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços
privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;
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Políticas de Saúde
Destaca a respeito da redistribuição de receita e seguridade social, onde a receita arrecadada serão transferida
automaticamente ao fundo nacional de saúde e o valor a ser transferido obedecerá aos seguintes critérios:
1- Perfil demográfico da região;
2- Perfil epidemiológico da população a ser coberta;
3- Características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;
4- Desenvolvimento técnico, econômico, financeiro no período anterior;
5- Níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;
6- Previsão do plano qüinqüenal de investimento da rede;
7- Ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo
Esta lei foi implantada para poder ser aprovado os artigos vetados no governo Collor na lei 8.080/90.E dispõe sobre a
participação da comunidade na gestão do sistema único de saúde.
I- conferência de saúde, que se reunirá a cada 4 anos, com representação social de vários seguimentos para
avaliar e propor as diretrizes que irão formular a política de saúde e será convocada pelo poder executivo,
extraordinariamente pelo conselho de saúde;
II- conselho de saúde, reúne-se mensalmente, tem caráter permanente e deliberativo, composta por
representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários, atuam na
formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde inclusive nos aspectos
econômicos e financeiros e suas decisões deverão ser acatadas pelo gestor.
Semelhança entre conselhos e conferência.
Composição:
50% do total são representantes dos usuários, 25% dos trabalhadores da saúde e 25% representantes de gestores e
prestadores de serviços.
Diferença:
1. O número ( quantidade) de representantes;
2. O conselho avalia a execução do SUS em determinado período de tempo.
( periódico).
3. A conferência Propõe as propostas para um período seguinte.( proposição).
4. O conselho avalia o processo da execução das respostas de uma conferência em um encontro mensal
permanente. Propõe medidas políticas para o cotidiano ou seja para a execução do SUS.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde
(Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.
I. despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e
indireta;
II. investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso
Nacional;
III. investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde;
IV. cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.
Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-se-ão a investimentos na rede de serviços,
à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.
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Políticas de Saúde
Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão repassados de forma regular e automática para
os Municípios, Estados e Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de
setembro de 1990.
1. § 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de
setembro de 1990, será utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critério estabelecido no § 1° do
mesmo artigo.
2. § 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos Municípios,
afetando-se o restante aos Estados.
3. § 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde, remanejando,
entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei.
Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal
deverão contar com:
I. Fundo de Saúde;
II. Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de
1990;
III. plano de saúde;
IV. relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de
setembro de 1990;
V. contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
VI. Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos
para sua implantação.
Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos
estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos
Estados ou pela União.
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Políticas de Saúde
2-Assinale a alternativa correta referente a competência do Sistema Municipal de acordo com a Lei 8.080/90.
3- Assinale se a alternativa é verdadeira ou falsa no que se refere as fontes de recurso do Art.32 da Lei 8.080/90.
1. ( ) Os serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência são considerados fontes de recursos;
2. ( ) As ajudas, contribuições e donativos não são considerados fontes de recursos;
3. ( ) Não é mais permitido realizar alienações patrimoniais e rendimentos capitais para utilizar como fonte de
recursos;
4. ( ) As taxas, multas,emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do SUS são considerados fontes de
recursos;
5. ( ) As rendas eventuais, inclusive as comerciais e industriais são consideradas fontes de recursos.
A-( ) VVVFF B-( ) VVVVF C-( ) VFFVV D-( ) FVFVF E-( ) FFFVV.
4-Assinale a alternativa correta referente aos critérios adotados para que os Municípios possam receber os recursos de
acordo com a Lei 8.080/90.
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Políticas de Saúde
D. ( ) Deve ser observado o ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo;
E. ( ) Todas as alternativas estão corretas.
6- Assinale se a alternativa é verdadeira ou falsa referente as instâncias colegiadas apontadas na Lei 8.142/90.
1. ( ) Cada esfera do governo contará com duas instâncias colegiadas, conselho e fundo de saúde;
2. ( ) Uma das instâncias colegiadas é a conferência de saúde que reúne-se mensalmente;
3. ( ) Uma das instâncias colegiadas é o conselho de saúde que tem caráter permanente e deliberativo;
4. ( ) Nas conferências de saúde são realizadas as avaliações,e propostas de diretrizes que irão formular a
política de saúde;
5. ( ) As decisões resultantes da reunião dos conselhos de saúde poderão ou não ser acatadas pelos gestores;
A-( ) VVVVV B-( ) VFFFV C-( ) FFVVF D-( ) FFFVV E-( ) FVVVF.
7-Assinale a alternativa correta referente as instâncias colegiadas citadas na Lei Orgânica 8.142/90.
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Políticas de Saúde
8-Assinale a alternativa correta referente a diferença e semelhança existente entre as instâncias colegiadas citadas na
Lei Orgânica 8.142/90.
I. ( ) Uma semelhança entre as instâncias colegiadas é a composição dos representantes que sempre
será de 50% de usuários , 25% de trabalhadores e 25% de representantes dos gestores e prestadores
de serviço;
II. ( ) Uma semelhança entre as instâncias colegiadas é a composição dos representantes que sempre
será de 50% de gestores , 25% de usuários e 25% de trabalhadores e prestadores de serviço;
III. ( ) Uma diferença entre as instâncias colegiadas é que o conselho propõe as propostas para um
período seguinte;
IV. ( ) Uma diferença entre as instâncias colegiadas é que as conferências avalia a execução do SUS em
determinado período de tempo;
V. ( ) Uma diferença é que o conselho avalia o processo da execução das respostas de uma conferência
em um encontro mensal permanente.
9-Assinale se a alternativa é verdadeira ou falsa referente a alocação dos recursos do fundo nacional de saúde (FNS)
citado na Lei Orgânica 8.142/90.
A. ( ) Os recursos do FNS servirão para custear os investimentos previstos na Lei orçamentária de iniciativa do
poder legislativo e aprovados pelo congresso nacional;
B. ( ) Os recursos do FNS servirão para custear cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados
pelos Municípios, Estados e Distrito Federal;
C. ( ) Os recursos referidos destinar-se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial
ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde;
D. ( ) Os recursos referidos nesta lei serão repassados de forma regular e automática para os Municípios, Estados
e Distrito Federal;
E. ( ) Todas as alternativas estão corretas.
10- Assinale se a alternativa é verdadeira ou falsa referente a alocação dos recursos do fundo nacional de saúde (FNS)
citado na Lei Orgânica 8.142/90.
1. ( ) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como despesas de custeio e de capital do
Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;
2. ( ) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como investimentos previstos no Plano
Qüinqüenal do Ministério da Saúde;
3. ( ) Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos na Lei 8.080/90 será utilizado o critério
desta Lei;
4. ( ) Os recursos serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos
Estados;
5. ( ) Os Municípios não poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde,
remanejando, entre si, parcelas de recursos.
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Políticas de Saúde
A-( ) VVVVF B-( ) VVVVV C-( ) FFFFV D-( ) VFVFV E-( ) FVVVV
11- Assinale a alternativa correta referente aos critérios estabelecidos na Lei 8.142/90 para que os recursos possam ser
recebidos.
I. ( ) Para receberem os recursos Os Estados, Municípios e Distrito federal deveram contar com um fundo de
saúde;
II. ( ) É exigência apenas para os municípios a existência de conselho de saúde como critério para o recebimento
de recurso;
III. ( ) Para receberem os recursos Os Estados, Municípios e Distrito federal devem ter um plano de saúde;
IV. ( ) O envio do relatório de gestão para o controle das ações não é exigência de critério para os Estados, só
para os Municípios e o Distrito Federal;
V. ( ) A contra partida de recursos é uma exigência apenas para as regiões onde a capacidade financeira é
maior,.
Em 1998 entra em vigor a NOB 96, sendo esta a primeira NOB a traduzir de forma clara o que está na constituição e nas
leis orgânicas, principalmente nos termos de gestão e modelo de atenção à saúde.
A NOB possibilita para que nenhum município e estado seja prestador de serviço. ( NOB 96, tópicos 3,4,e9.) e
ainda tem como finalidade:
1. Promover e consolidar o pleno exercício, por parte do poder público Municipal e do distrito
Federal, da função de gestor da atenção à saúde de seu Município, com redefinição das
responsabilidades dos Estados e União.
2. Buscar dar plena responsabilidade ao poder Municipal
3. O Estado e a união serão co-responsáveis.
4. Não há exclusão do papel da família, comunidade ou dos indivíduos, na promoção, proteção e
recuperação da saúde.
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Políticas de Saúde
Gestão Municipal
O modelo de gestão não é engessado podendo e devendo evoluir com a constante implantação e transferência da
responsabilidade da esfera estatal para o município e pode ser de dois tipos, em ordem de importância e meta
alcançada:
1. Gestão plena da Atenção Básica;
2. Gestão Plena do Sistema Municipal.
Recursos de custeio
1. Transferência regular e automática( fundo a fundo): do fundo nacional de saúde para estado e
município.
2. Remuneração por serviços produzidos.
A NOB 96 definiu o chamado modelo de vigilância a saúde destacando a PSF que será exigência da
NOAS para garantir o novo modelo em relação a atenção básica.
Se o município, dentro do PSF no caso o Gestor que é o secretário de saúde, cria programas para a melhoria a
saúde da criança, indígena e etc. recebe mais incentivo ou seja é contemplado pelo PAB. variável. Porém, a
odontologia não é associada ao incentivo.
Em 2001, Portaria 267/01, normas e diretrizes que enfocava, o que é e como se deve ttrabalhar. Em 2004 na
administração de Humberto costa, regulamenta as diretrizes da política nacional de saúde bucal, hoje os municípios tem
que ter saúde bucal.
A publicação da Norma da assistência à saúde, NOAS 01/2001, foi um importante passo no processo de implantação do
SUS, pois orienta a estratégia de regionalização, pactuada de tripartite e prevista na Lei Orgânica da saúde.
A NOAS- SUS 01/2001 aponta três grupos de estratégias prioritárias, que de forma articulada visam contribuir para a
organização dos sistemas de saúde:
1. Elaboração do plano diretor de regionalização, coordenado pelas secretarias Estaduais de saúde, envolvendo
o conjunto dos municípios como forma de organização de sistemas funcionais e resolutivos em seus diversos
níveis.
2. Fortalecimento da capacidade gestora do SUS voltada para consolidação do caráter público da gestão do
sistema.
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Políticas de Saúde
A Proposta de ampliação da Atenção Básica trazida pela NOAS/01 busca definir inequivocamente as
responsabilidades e ações estratégicas mínimas que todos os municípios brasileiros devem desenvolver. São elas:
1. Controle da Tuberculose;
2. Eliminação da Hanseníase;
3. Controle da hipertensão;
4. Controle da Diabetes mélittus;
5. Ações de saúde Bucal;
6. Ações de saúde da criança;
7. Ações de saúde da Mulher.
Parâmetros assistenciais
É importante ressaltar que essas são ações mínimas, e que os Estados e Municípios poderão definir com base:
1. Melhoria da qualidade;
2. melhoria da resolutividade;
Estas ações deverão estar de acordo com as agendas de saúde, definidas por Estados e municípios e regulamentadas
pela portaria GM/393 que dispõe sobre a agenda nacional de saúde.
A atenção básica deve ser trabalhada dentro e um contexto articulado com toda rede de serviços( média e alta
complexidade), como parte indissolúvel desta.
Nos casos de rede de serviços extrapolar o território de um município deverá ser articulado
intermunicipal,participado da Programação Pactuação e Integrada (PPI) independente da forma de gestão em
que o município se encontra:
1. Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada( GPABA);
2. Gestão Plena do Sistema municipal ( GPSM).
De forma a garantir o acesso de sua população aos níveis mais complexos do sistema. O ministério de saúde põe a
disposição dos municípios o instrumento eletrônico da programação pactuada e integrada, software que faz a
programação numérica das ações e que já foi encaminhadas a todas as secretarias Estaduais de saúde.
A PPI inclui os parâmetros assistenciais recomendados para atenção básica, que permitem a adaptação à realidade dos
municípios e estados, quando necessário, e que poderão servir de suporte para avaliação da suficiência da população de
serviços na atenção básica.
Unidades de referência
O ministério da saúde orienta a implantação de Unidades de saúde da família( Apontada na NOB), como
estratégia de reorganização da atenção básica, independente do porte do município.
As unidades de saúde devem ser localizadas o mais próximo possível do usuário, proporcionando facilidade de
acesso para a população e para a equipe que mantém o conato constante com o espaço territorial a ela
adscrita.
Em espaços de cobertura de saúde da família deverá ocorrer um processo substitutivo da rede de serviços, não
se deve manter unidades tradicionais em funcionamento, concorrendo no atendimento á mesma clientela
adscrita, já que isto significa uma duplicação e serviços, com custo insustentável.
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Políticas de Saúde
A mesma lógica e adscrição de clientela e avaliação da capacidade operacional deve ser utilizada para
retaguarda de leitos hospitalares e serviços de urgência e emergência com discrição clara do fluxo de referência
e contra-referência.
Reflexão e avaliação
O impacto das ações deverá ser acompanhado por meio dos indicadores do pacto a atenção básica e também
pelas informações que poderão ser fornecidas pelos bancos de abrangência nacional.
A alimentação regular esses bancos de dados é uma exigência para manutenção da habilitação dos municípios;
todos os dados disponíveis nesses bancos são de responsabilidade dos municípios
Considerando a importância de novas linhas de estratégias a fim de Promover, Proteger e recuperar a saúde entre os
adultos, foram criadas novas ações de caráter individual e coletivo, poupadas no perfil epidemiológico da população.
I- Controle da tuberculosa
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Políticas de Saúde
Este programa, também da década de 1980, está voltado para maximização do alcance da assistência à saúde infantil.
A aliança entre o movimento feminista e o setor envolvido na reforma sanitária resulta na elaboração do PAISM em
1983, porém suas bases, objetivos e diretrizes são editadas pelo M.S. em 1984.
Este programa contempla as diversas etapas do ciclo vital da mulher e os aspectos de prevenção e da atenção curativa,
englobando várias ações.
Profilaxia da gestação até 72 horas. Uso da pílula do dia seguinte. Deve-se orientar que quanto mais próximo
do ocorrido mais garantido é a eficácia.
Sensibilização para a coleta de material sorológico de DST/AIDS e início de profilaxia s/n;
Agendamento para coleta BHCG;
Encaminhamento para acompanhamento psicológico e médico.
Este programa é justificado pelos elevados de mortalidade na adolescência, cujas as causas externas mais freqüentes
são agregadas em três áreas: Acidentes, homicídios e suicídio.
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Políticas de Saúde
Para que o adolescente seja incluído neste programa é necessário que ele seja atendido na rede de atenção básica e
deste seja encaminhado.Mediante contínua observação da família, da escola, do trabalho e da comunidade em que
pratica seus hábitos de vida.
1. Acompanhamento do desenvolvimento;
2. Sexualidade;
3. Saúde Mental;
4. Saúde reprodutiva;
5. Saúde escolar;
6. Prevenção de acidentes;
7. Prevenção de violência e maus tratos.
No Artigo 200 da Constituição Federal coloca a saúde do trabalhador como uma atribuição do SUS.
De acordo com a Lei 8.080/90 a saúde do trabalhador é um conjunto de atividades que se destinam à promoção e
proteção da saúde dos trabalhadores.
A NOB/96 Oriente os princípios e diretrizes do Sistema, tendo a saúde do trabalhador, como um campo de atuação na
atenção à saúde. A partir desta NOB, criou-se a Norma Operacional de Saúde do Trabalhador ( NOST) pela portaria nº
3.120 de julho de 1998.
Com o PAISI pretendi-se conseguir a manutenção de um estado de saúde a fim de atingir um máximo de vida ativa na
comunidade, junto a família e com o maior grau possível de independência funcional e autonomia.
A Lei 8.842 de 4 de janeiro de 1994, dispõe sobre a política nacional do idoso e cria o conselho nacional do idoso.
O decreto 1948 de 3 de julho de 1996 que regula a lei 8842.
Estas comissões são responsáveis, principalmente, pelas definições do “Teto financeiro” e pelo algorítimo de viabilização
do SUS.
Reordena e aperfeiçoa a gestão do SUS
1. Direciona de forma única os papes de cada esfera do governo.
2. Dá instrumentos gerenciais aos municípios e estado para assumir o papel de gestores.
3. redefine os mecanismos e fluxo de financiamento.
4. Valoriza o controle e avaliação do SUS através dos resultados provenientes de programas com
critérios epidemiológicos e desempenho com qualidade.
5. Privilegia os núcleos familiares e comunitários para controle/participação social.
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Políticas de Saúde
Gestão Municipal
O modelo de gestão não é engessado podendo e devendo evoluir com a constante implantação e transferência da
responsabilidade da esfera estatal para o município e pode ser de dois tipos, em ordem de importância e meta
alcançada:
1. Gestão plena da Atenção Básica;
2. Gestão Plena do Sistema Municipal.
Recursos de custeio
1. Transferência regular e automática( fundo a fundo): do fundo nacional de saúde para estado e
município.
2. Remuneração por serviços produzidos.
A NOB 96 definiu o chamado modelo de vigilância a saúde destacando a PSF que será exigência da
NOAS para garantir o novo modelo em relação a atenção básica.
Se o município, dentro do PSF no caso o Gestor que é o secretário de saúde, cria programas para a melhoria a
saúde da criança, indígena e etc. recebe mais incentivo ou seja é contemplado pelo PAB. variável. Porém, a
odontologia não é associada ao incentivo.
Em 2001, Portaria 267/01, normas e diretrizes que enfocava, o que é e como se deve ttrabalhar. Em 2004 na
administração de Humberto costa, regulamenta as diretrizes da política nacional de saúde bucal, hoje os municípios
tem que ter saúde bucal.
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Políticas de Saúde
3-Assinale a alternativa correta referente a forma como deve ser realizada a integração entre os três níveis de acordo
com a NOB/96.
I. ( ) A integração deve serve ser feita na Comissão Intergestores distritais- CID( Estados e Municípios);
II. ( ) A integração deve ser feita na Comissão Intergestores Tripartite -CIT ( Estados e Municípios);
III. ( ) A integração deve ser feita na Comissão Intergestores Central – CIC ( Federal,Estado e Município);
IV. ( ) A Integração deve ser feita na Comissão Intergestores Bipartite – CIB- (Estado e Município);
V. ( ) A integração deve ser feita na Comissão Intergestores Tripartite – CIT – ( Federal,Estado e Município);
Assinale a sequência correta:
A-( ) Apenas a alternativa I está correta;
B-( ) As alternativas I e III estão corretas;
C-( ) As alternativas IV e V estão corretas;
D-( ) Apenas a alternativa V está correta;
E-( ) As alternativas I e V estão corretas.
4-Assinale se a alternativa é verdadeira ou falsa referente a forma de reordenação e aperfeiçoamento de gestão do SUS
citada pela NOB/96.
1. ( ) Uma forma de reordenar e aperfeiçoar a gestão é direcionar de forma única os papes de cada esfera do
governo;
2. ( )Uma forma de reordenar e aperfeiçoar a gestão é dá instrumentos gerenciais aos municípios e estado para
assumir o papel de gestores;
3. ( ) Uma forma de reordenar e aperfeiçoar a gestão é redefine os mecanismos e fluxo de financiamento.
4. ( ) Uma forma de reordenar e aperfeiçoar a gestão é valoriza o controle e avaliação do SUS através dos
resultados provenientes de programas com critérios epidemiológicos e desempenho com qualidade.
5. ( ) Uma forma de reordenar e aperfeiçoar a gestão é Privilegiar os núcleos familiares e comunitários para
controle/participação social.
Assinale a sequência correta:
A-( )
5- A política de atenção básica, o bloco é constituído por dois componentes- Piso de Atenção Básica -PAB fixo e Piso de
Atenção Básica Variável – PAB Variável. A transferência dos recursos financeiros para o critério do PAB fixo é feita:
A. ( ) mensalmente
B. ( ) bimestralmente
C. ( ) trimestralmente
D. ( ) semestralmente
E. ( ) anualmente.
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Políticas de Saúde
A) a transferência regular e automática fundo a fundo (Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais)
ocorrerá mediante convênio ou instrumento congênere.
B) o Piso Assistencial Básico (PAB) consiste em um montante de recursos financeiros destinado ao custeio de
procedimentos e ações de assistência básica, de responsabilidade tipicamente municipal.
C) a transferência total do PAB não poderá ser suspensa, ainda que em caso da não-alimentação, pela SMS junto à SES,
dos bancos de dados de interesse nacional.
D) o Incentivo ao Programa de Saúde da Família (PSF) sofrerá acréscimo de 3% sobre o valor do PAB para cada 5% da
população coberta, até atingir 100% da população do município.
E) a definição do elenco de procedimentos custeados pelo PAB deve observar o perfil de serviços disponíveis na maioria
dos estados, mantendo seus valores, até que a atenção integral à saúde esteja plenamente organizada em todo o país.
A) ampliar as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica e definir o processo de regionalização da assistência.
B) ampliar as responsabilidades dos Estados na Atenção Hospitalar e definir o processo de regionalização da assistência.
C) ampliar as responsabilidades do nível federal na Atenção Hospitalar e definir o processo de centralização da
assistênciahospitalar de alta complexidade.
D) instituir a estratégia de saúde da família no nível estadual.
E) desestimular os consórcios intermunicipais de saúde.
27. Correlacione a esfera gestora em Atenção Básica na primeira coluna à respectiva responsabilidade na
segunda coluna.
9- Os municípios poderão constituir ______________ para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde
que lhes correspondam.¨ Marque a alternativa abaixo que completa corretamente o artigo citado anteriormente;
A. ( ) Organizações
B. ( ) Consórcios
C. ( ) departamentos
D. ( ) distritos
E. ( ) serviços
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Políticas de Saúde
C) É composto por uma parte fixa e uma parte variável que são destinadas a todos os municípios brasileiros.
D) O número máximo de Equipes de Saúde da Família pelas quais os municípios podem fazer jus ao recebimento de
recursos financeiros específicos será calculado pela fórmula: população / 2400.
E) Constitui-se em um montante de recursos financeiros federais destinados à viabilização de ações de Atenção Básica
de Saúde.
13- A NOB aponta a Unidade de Saúde da Família – USF como o modelo de vigilância em saúde. De acordo com esta
descritiva cite os 4 eixos que baseai a USF como este modelo.
14- Um dos grandes problemas enfrentados nas políticas que antecederam o SUS era a falta de fiscalização. Diante
desta afirmativa cite quem são s três grandes responsáveis pelo controle e fiscalização do SUS.
15- A organização dos serviços de acordo como o SUS deve seguir uma ordem crescente, integral de acordo com a sua
complexidade de ações. Diante desta descritiva cite esta seqüência e a capacidade de resolução de cada um dos níveis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A operacionalização das diretrizes aqui representadas tem sido uma tarefa cotidiana de vários dos
municípios brasileiros. Esta não tem sido uma tarefa fácil e enfrenta obstáculos de toda ordem: dificuldades de
financiamento, disputa de grupos com interesses divergentes, insuficiência de capacidade gerencial, excessiva burocracia
nas formas de administrar a coisa pública, experiência ainda recente com os processos de descentralização e
democratização, insuficiência de mecanismos jurídicos para a regulação da rede privada, formação de recursos humanos
com perfil diferente daquele demandado pelo novo sistema, e uma lista interminável de outros problemas. Apesar disso,
varias experiências bem sucedidas têm sido implementadas. O SUS se constrói no cotidiano de todos aqueles
interessados na mudança da saúde no Brasil.
Entendê-lo é uma boa forma de fortalecer a luta pala sua construção.
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Políticas de Saúde
REFERÊNCIAS
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Ciência & Saúde Coletiva, Rio de janeiro, v.1, n.1, p. 5-17, 1996.
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Brasil. Lei 8.080/90 – Lei 8.142/90 Brasília: Diário Oficial da União, 1990.
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MATTOS, R.A. Sobre os limites e as possibilidades dos estados acerca dos impactos das políticas publicas
relativas à epidemia de HIV/aids: algumas reflexões metodológicas feitas a partir do caso brasileiro. In:
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