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Resumo Mariana Prado do Nascimento 07/05/2023

Dados:
https://moodle.ead.fiocruz.br/modulos_saude_publica/sus/files/media/saude_doenca.pdf
https://pensesus.fiocruz.br/vigilancia-em-saude
EPIDEMIOLOGIA- 2º EDIÇÃO – Roberto A. Medronho
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA – 2 º EDIÇÃO - R. BONITA

Conceituar a Vigilância em saúde

- A vigilância em saúde está relacionada às práticas de atenção e promoção da saúde dos cidadãos e aos mecanismos adotados para prevenção de
doenças. Além disso, integra diversas áreas de conhecimento e aborda diferentes temas, tais como política e planejamento, territorialização,
epidemiologia, processo saúde-doença, condições de vida e situação de saúde das populações, ambiente e saúde e processo de trabalho.

Identificar os tipos e as atribuições das Vigilâncias

Vigilância epidemiológica - reconhece as principais doenças de notificação compulsória e investiga epidemias que ocorrem em territórios
específicos. Além disso, age no controle dessas doenças específicas.

Vigilância ambiental - se dedica às interferências dos ambientes físico, psicológico e social na saúde. As ações neste contexto têm privilegiado, por
exemplo, o controle da água de consumo humano, o controle de resíduos e o controle de vetores de transmissão de doenças – especialmente
insetos e roedores.
Vigilância sanitária - dirigem-se, geralmente, ao controle de bens, produtos e serviços que oferecem riscos à saúde da população, como alimentos,
produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos. Realizam também a fiscalização de serviços de interesse da saúde, como escolas, hospitais,
clubes, academias, parques e centros comerciais, e ainda inspecionam os processos produtivos que podem pôr em riscos e causar danos ao
trabalhador e ao meio ambiente.
Vigilância da saúde do trabalhador - realiza estudos, ações de prevenção, assistência e vigilância aos agravos à saúde relacionados ao trabalho.

Citar os tipos de informações coletadas pela vigilância epidemiológica

TIPOS DE INFORMAÇÕES COLETADAS:


Dados demográficos, ambientais e socioeconômicos
Dados de morbidade
Dados de mortalidade
Notificações de emergências de saúde pública, surtos e epidemias

CAPÍTULO I
DA LISTA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE DOENÇAS, AGRAVOS E EVENTOS DE SAÚDE PÚBLICA - Seção I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Artigo 2º
VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis
pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde
pública, descritos no Anexo 1 do Anexo V , podendo ser imediata ou semanal;
VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da
ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível;
VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de
doença ou agravo;
IX - notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde,
informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de
Notificação Compulsória;

PORTARIA GM/MS 420 - 2 de março de 2022


Altera o Anexo 1 do Anexo V à Portaria de Consolidação GM/MS nº 4, de 28 de setembro de 2017, para incluir a síndrome congênita associada à
infecção pelo vírus Zika na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e pr ivados em todo o território nacional.
Compreender o modelo da história natural da doença e seus componentes

A busca por explicações causais do processo saúde-doença resultou na configuração da História Natural das Doenças (HND), conhecido como

modelo processual dos fenômenos patológicos. Os principais sistematizadores desse modelo foram Leavell e Clark, no ano de 1976, quando

definiram história natural da doença como o conjunto de processos interativos que cria o estímulo patológico no meio ambiente ou em

qualquer outro lugar, passando da resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte.

O modelo da HND visa ao acompanhamento do processo saúde-doença em sua regularidade, compreendendo as inter-relações do agente

causador da doença, do hospedeiro da doença e do meio ambiente e o processo de desenvolvimento de uma doença. Esta forma de sistematização

ajuda a compreender os diferentes métodos de prevenção e controle das doenças. O sistema de história natural das doenças apresenta uma

dimensão

basicamente qualitativa de todo o ciclo, dividindo em dois momentos sequenciais o desenvolvimento do processo saúde-doença: o pré-patogênico

e o patogênico. O primeiro, também considerado período epidemiológico, diz respeito à interação entre os fatores do agente, do hospedeiro e do

meio ambiente. O segundo corresponde ao momento quando o homem interage com um estímulo externo, apresenta sinais e sintomas e
submete-se a um tratamento. O período pré-patogênico permite ações de promoção da saúde e a proteção específica, enquanto o período

patogênico envolve a prevenção secundária e a prevenção terciária.


Identificar os sistemas nacionais de informação em saúde

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