Sumário:
1 Introdução
2 A Estrutura Básica de um Sermão
3 Os Quatro Tipos mais Comuns de Sermões
3.1 O Sermão Temático
3.2 O Sermão Textual
3.3 O Sermão Expositivo
3.4 O Sermão Pseudo-Expositivo
4 Resumo
1 Introdução
Nesta unidade teremos um vislumbre sobre as partes que compõem a
estrutura homilética de um sermão, para melhor entender a diferença entre os tipos
de sermões mais utilizados. Nosso enfoque será sobre a estrutura como um todo; pois
na Unidade 05 e 06 voltaremos a gastar mais energia sobre cada uma das partes. Aqui
nos convém saber da importância de um esboço bem elaborado e, principalmente, de
conhecer a sequência de apresentação de cada uma de suas partes. Também
adiantaremos um pouquinho sobre o DOICA, que será estudado com maior
profundidade na Unidade 04. Aqui precisaremos apenas ter uma noção de seu
funcionamento, pois nosso maior enforque será a diferenciação entre os sermões
Temático, Textual e Expositivo.
A. Texto Bíblico
Apresentação
do Título
B. Introdução
C. Corpo do Sermão:
Lugar das
- No mínimo dois Tópicos Ilustrações
(em conexão com o título)
- No mínimo dois Subtópicos
(em conexão com cada tópico)
- Uma Aplicação para cada subtópico
(coerentes com cada parte)
Note que, assim como em qualquer texto, é necessário haver início, meio e fim.
Quanto melhor for pensada esta trajetória, melhor ficará na hora de se transmitir a
mensagem que estudamos. Observe que temos a leitura do texto bíblico (ou se for
muito longo e o tempo curto, pode ser feito um resumo da passagem). Como já
falamos anteriormente, não existe sermão sem texto bíblico. A introdução deve ser
pensada como uma forma de “atrair” a atenção dos ouvintes aos fatos a serem
analisados. Ela pode ser uma música, uma coreografia, um teatro, um fantoche, uma
historinha (real ou fictícia), um “estudo de caso”, uma contextualização sobre o que
estava acontecendo ou como era na época que aquele texto foi escrito, algum filminho
ou cenas de algum filme. Enfim, podemos usar a criatividade procurando responder a
seguinte pergunta: qual seria a melhor forma de eu iniciar este ou aquele sermão? A
introdução poderá ser apresentada antes ou depois da leitura ou da exposição do
título do sermão.
Além da introdução e da leitura do texto bíblico, devemos sempre anunciar o
título. Não somente nos momentos iniciais (antes ou depois da introdução ou da
leitura), mas a cada tópico. Sim, a cada transição de um tópico para o outro
precisamos fazer menção ao título. Assim não precisamos cometer a gafe de ficar
falando: “agora vamos ver sobre o segundo ponto:” Além disso, quando terminarmos,
as pessoas saberão sobre o que foram desafiadas (título) e como responder a tal
desafio (tópicos, subtópicos e aplicações).
A diferença entre aplicação e ilustração é que na primeira eu explico como
devo usar e aplicar a palavra de Deus aos dias de hoje, enquanto que as ilustrações são
exemplos de como foi feito ou praticado a verdade que se está sendo ensinada. Elas
devem ser usadas a cada subtópico e na conclusão. Embora na introdução não
precisemos falar sobre aplicações. Afinal, estamos atraindo a atenção do ouvinte para
o restante do tempo e não precisamos dar a resposta logo de cara, apenas se a
situação exigir.
Uma prévia sobre o processo como um todo: primeiro a gente lê o texto (várias
vezes, em Versões Bíblicas diferentes, procurando Delimitar a perícope (ou parágrafo
de pregação), buscando deixar bem definido onde começa e onde termina nosso texto
a ser estudado. Após isso, voltamos a lê-lo, Observando com cuidado o que nos diz.
Depois, ou simultaneamente, devemos ir Intrepretando, buscando saber o que ele
significou na época em que foi dito. Em seguida passamos a Comparar com outros
textos bíblicos ou outras situações que possam ilustrar ou clarificar tal conceito. E, por
fim, devemos Aplicar a Palavra de Deus aos nossos dias. Assim, temos um sistema de
estudo denominado DOICA,1 através do qual, devemos observar o texto bíblico,
interpretar o que ele significava, comparar seu ensino, verificando se é exequível em
outras situações e ilustrando, a fim de mostrar outros exemplos que possam dar uma
luz maior ao assunto, e por fim aplicar a mensagem divina, trazendo seu significado e
abrangência aos dias de hoje.
Um exemplo prático deste processo: Leia Eclesiastes 11.1 e 2.
Já leu? Tem que ler antes de continuar sua leitura aqui conosco. E então,
podemos continuar? Como não sei a sua versão favorita, reproduzirei duas versões
bem destoantes, que nos ajudarão neste exercício:
“Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias
o acharás. Reparte com sete, e ainda até com oito; porque não
1Esta sigla surgiu, a partir do método OIA, Observação, Interpretação e Aplicação, proposto
por Barrat (1986, p. 105-116). Aqui, acrescentamos a importância da Delimitação e das
Comparações (ou ilustrações).
sabes que mal haverá sobre a terra.” (Ec 11.1,2 – Tradução de
João Ferreira de Almeida, 1993)
“Empregue o seu dinheiro em bons negócios e, com o tempo,
ele aumentará. Empregue-o em vários lugares e em negócios
diferentes porque você não sabe o que acontecerá amanhã.”
(Ec 11.1,2 – Tradução na Linguagem de Hoje, 1988)
Ao observar os textos constatamos que são bem diferentes. Numa primeira
leitura, mais superficial, a primeira versão, mais tradicional, pode ser lida como um
apelo à beneficência, onde quanto mais eu ajudar, mais poderei ser ajudado. Enquanto
que a segunda versão, parece dizer que tenho que ser mais estratégico em minhas
ações. Ambas as afirmações são frutos de minha leitura, de minha observação. Qual
está certa? Dependerá de quanto mais profunda e melhor for minha pesquisa
interpretativa. Preciso interpretar, analisar o texto bíblico, em geral com o auxílio dos
comentaristas, para descobrir o que realmente significam tais palavras. Entendendo
que estes versículos são dois ditados populares com o sentido de esmero pessoal nos
negócios, terei condição de achar outros textos bíblicos ou histórias paralelas que me
ajudem a compreender sua verdade. Por exemplo, podemos comparar este trecho ao
de Lc 13, quando Jesus menciona sobre a importância de se planejar antes de sair
fazendo as coisas ou então, mencionar outro ditado popular, desta vez brasileiro,
“quem muito quer, tudo perde”. Ou ainda, falar de algum caso de fazendeiros que ao
saber que o feijão estava em alta, derrubou toda a sua plantação de milho, para
ganhar dinheiro e quando a colheita chegou, vários haviam adotado a mesma atitude e
o preço foi lá embaixo. Ou seja, passo a me preocupar em achar situações que possam
ilustrar melhor a situação mencionada no texto bíblico, mostrando, por comparações,
situações similares que ajudem a reter melhor a lição ensinada. E, por fim, devemos
aplicar a mensagem aos dias de hoje. Aqui vale a regra da hermenêutica: todo texto
tem uma única interpretação correta (aquela intentada pelo autor original) e várias
possíveis aplicações. Se interpretarmos errado, fatalmente aplicaremos o ensino de
forma distorcida. Por exemplo, se seguíssemos nossa primeira observação de que o
texto fala de beneficência, nossa aplicação seguiria o rumo de que devemos ajudar uns
aos outros, porque, se no futuro, padecermos, os nossos ajudados poderão ter
misericórdia de nós. O que, inclusive destoaria do ensinamento bíblico: devemos amar
uns aos outros, com amor genuíno e não meramente interesseiro. Voltando à nossa
aplicação a partir de uma ilustração correta, poderemos dizer que embora você deva
se aprimorar em sua profissão, não se limite a estudar somente sobre ela, procure ler
e estar aberto a outros conhecimentos ou afinidades (caso o nosso público fosse
estudantes). Ou, se a palestra for sobre economia, não invista tudo em um único
banco ou em um único tipo de aplicação, diversifique.
Mais adiante voltaremos a tratar do DOICA, de forma mais pormenorizada, mas
por hora é suficiente para entendermos o funcionamento e a estrutura de um sermão.
Além disso, como esta tabela mostra apenas o esqueleto de um esboço, obviamente
não aparece onde ficariam os estudos. Em geral, ficam logo a partir da escolha prévia
do texto a ser pregado. A partir do primeiro insight já devemos ir se aproximando do
texto, com mais atenção, mais devoção, mais leitura e mais cuidado. Enfim, assim que
eu definir um texto bíblico, começa oficialmente a minha necessidade de me
aprimorar em meus estudos relacionados àquele sermão.
Agora, observe novamente o quadro a seguir, com as mesmas informações do
quadro anterior, mas com números indicando e simplificando o que falamos nos
parágrafos antecedentes.
Como você deve ter notado, tanto a introdução, quanto a conclusão são as
duas últimas coisas a serem planejadas. Para a conclusão isto é ponto pacífico, mas
volta e meia ouço estudantes e pregadores caindo na tentação de planejar a
introdução antes mesmo de ter o corpo de seu sermão, palestra ou trabalho finalizado.
A premissa é bastante simples: como saberei como melhor introduzir, chamando a
atenção e cativando aos ouvintes, se ainda não sei sobre o que estarei falando ou
escrevendo? Só posso elaborar e mesmo pensar na introdução, após o título e seus
tópicos, subtópicos, ilustrações e aplicações estiverem prontos. Somente com o
conjunto definido é que saberei ser específico ao dar início ao processo. Por falta de
cuidado neste item, muitas introduções são totalmente desnecessárias e sem qualquer
relação com o sermão como um todo.
Quer um exemplo bem simples? Pensemos numa refeição física. Qual entrada
ou antepasto você me indicaria? a) legumes, cogumelo e caviar, b) pipoca
caramelizada, c) amendoim chinês, d) canja de galinha, ou e) creme de alcachofra?
Consulte o gabarito na... Brincadeira. Não existe gabarito. Afinal, como poderíamos
definir uma opção de entrada correta se nem definimos o prato principal? Todos eles
podem servir de entrada, dependendo da ocasião ou situação a ser trabalhada.
Semelhantemente, no preparo de meu esboço, só poderei saber qual a melhor forma
de iniciar a homilia se já saber que rumo ela tomará.
Título: Um Exemplo de Fé
Tópicos:
1 Quem tem fé é humilde (Fp 2.6-7);
2 Quem tem fé age com amor (Dt 10.19);
3 Quem tem fé reconhece a autoridade de Cristo (2 Re 18.5);
4 Quem não tem fé não tem valor para Cristo (Hb 12.6).
Como eu sei que é uma estrutura ruim? A chamada “prova dos nove” da
homilética é lermos o título acompanhado do tópico. Por exemplo “Um Exemplo de Fé
Quem tem fé é humilde”. Note que o título não casa com o tópico. Parecem mais duas
frases soltas e desconexas. Soaria melhor se fosse “Como ter uma fé exemplar? Sendo
humilde”. Outro detalhe importante: os três primeiros tópicos são afirmativos
enquanto que o último é bastante negativo, sendo quase uma bronca. Não é bom
concluirmos uma meditação de forma negativa. O ideal é sempre concluir em alta.
O mesmo esboço, mas sob uma estrutura melhorada:
Texto: Mt 8.5-13
Tema: Exemplo de fé
Título: Como saber se minha fé é exemplar?
2 No temático, não gastamos tempo explicando como aquele personagem teve fé nem tão
pouco o que poderíamos aprender com ele
3 Muito provavelmente você já saiba, mas não custa relembrar a diferença entre tema e título.
Tema é o mesmo que assunto, algo genérico, e na grande maioria das vezes com uma ou
duas palavras. O título já é algo mais definido, e é ele que será anunciado em harmonia com
cada tópico. Há autores que além disso, usam a nomenclatura “proposição”. Como a própria
palavra diz, ela seria aquilo que o pregador está propondo em sua pregação, contendo uma
introdução geral à meditação, que pode ser usada, no lugar do título, como transição entre os
tópicos, servindo para dar unidade a estes e continuidade ao sermão.
Tópicos:
1 Quem tem fé é humilde (Fp 2.6-7);
2 Quem tem fé age com amor (Dt 10.19);
3 Quem tem fé reconhece a autoridade de Cristo (2 Re 18.5);
Texto: Fp 3.134
Tema: Coisas a Esquecer
Título: Para avançarmos na vida, precisamos esquecer...
Tópicos:
1 Sofrimentos;
2 Derrotas;
3 Desaforos
4 Pecados;
5 Egoísmo.
Deixei os tópicos sem texto bíblico, só para mostrar que é muito simples
montar uma estrutura a partir da estética visual do esboço. O grande desafio, agora,
seria achar versículos que, de fato, ensinem o que cada tópico quer dizer. E, em
contrapartida, quando eu não encontrar um versículo devo extinguir o tópico e nunca
adulterar ou torcer o texto bíblico só para favorecer a minha ideia.
Dois exemplos catastróficos: a) um amigo norte-americano me disse que
presenciou um pastor que, no domingo após o grande desastre do Word Trade Center,
quis levar uma palavra de consolo e pregou com o seguinte título “Nas Mãos do Deus
Vivo”. O curioso é que todos os seus tópicos foram bem positivos e de esperança.
Todavia, o texto de Hb 10.31, de onde ele retirou o seu título, só fala de condenação.
b) recentemente ouvi uma pregação explicando a função do escudo, pois a ideia era
mostrar que Deus é o nosso escudo e por isto, não há o que temer. Mas, sabe qual
texto o pregador utilizou? I Sm 17.41, que menciona que o escudeiro de Golias ia à sua
frente. Ficou tão empolgado com a ideia de um escudeiro à frente para nos defender e
a vantagem de termos algo assim no campo espiritual que não levou em consideração
4O ideal é que a cada exemplo, você gaste tempo lendo o texto bíblico em sua Bíblia, afim de
assimilar melhor o que formos falando. Não ficarei insistindo nisto, nem relembrando a cada
exemplo, isto estará sob sua responsabilidade.
o óbvio: o escudeiro de Golias não lhe serviu pra nada, pois oito versículos mais
adiante, Davi derrotaria Golias com uma “simples” pedrada na testa.
Texto: Mc 10.17-22
Tema: Salvação
Título: Como Herdar a Vida Eterna?
Tópicos:
1 Busque a pessoa certa v.17;
2 Aceite a resposta certa v.20;
3 Aplique a Palavra de forma certa v. 21
4 Tome a decisão certa v.22.
Texto: Mt 22.29
Tema: Religiosidade
Título: Causas do Erro Religioso ou Causas de uma Vida Sem Sentido5
Tópicos:
1 Ignorância das Escrituras;
2 Falta de experiência do poder de Deus.
5 Qual dos dois títulos seriam mais apropriados? Dependerá de seu público alvo. Se por
exemplo, for pregado em uma igreja onde se percebe certa recorrência, no que diz respeito à
religiosidade ou a uma teologia baseada na obras, a primeira opção seria mais indicada. Já, se
fosse uma pregação para um grupo de jovens, num momento mais informal, ou mais
filosóficos, a segunda opção traria uma impacto melhor.
veja bem, e gaste energia procurando entender a correlação ou harmonia entre título
e tópicos.
6 Este é outro exemplo de um texto que pode nos trair. Ou seja, já preguei apenas sobre os
versículos 1 a 4, com o título Cinco Características de um Crente. Na época preguei achando
se tratar de um sermão expositivo, mas a homilia que ministrei era pseudo-expositiva, pois se
pudéssemos perguntar ao autor sobre qual o assunto principal do trecho todo ele jamais iria
dizer que era para valorizar a fé e o amor de uma menina escrava.
7 Esta estrutura é uma adaptação, a partir da citação referendada. O titulo e alguns tópicos são
literais.
4 Quando Ele quiser (v.14 depois de mergulhar sete vezes, não havia
nada mágico nisto, Deus tem poder para curar instantaneamente, mas
não o fez);
5 Como Ele quiser (v.7-13 Naamã tinha tudo planejado em sua mente
como seria, mas a ordem foi apenas para mergulhar no rio Jordão);
6 Por quanto Ele quiser (v.15 e 16, Naamã quis oferecer uma oferta, mas
Eliseu não recebeu).
7 O que Ele quiser (v. 18 e 19, Naamã percebe que não deveria mais
adorar outros deuses e Eliseu entende que Deus vê além da atitude
física. Em outras palavras, Deus não cura só o físico da pessoa).
Agora, como tarefa, leia João 11.1-44 e me diga qual a grande verdade por trás
desta história, que acabou ficando de fora neste sermão?
Já leu? E então, qual foi a mensagem? Não conseguiu pegar? Vou dar uma dica:
é um dos versos muito usados em funerais e tem tudo a ver com a ressurreição em 4
dias e com o objetivo global do livro, como um todo, destacado em Jo 20.31. Dá uma
olhada lá.
Como já deve ter observado, este sermão não pode ser considerado expositivo,
porque faltou a mensagem principal. O sermão deixou de fora o versículo que declara
que Jesus é a Ressurreição e a Vida, de tal modo, que nem a morte pode nos separar
de nosso Deus.
4 Resumo
No início foi trabalhado a ideia do esboço em si, sua estrutura de modo mais
genérico, afinal, para distinguir entre os tipos de sermões mais utilizados precisaremos
usar uma estrutura, por mais simples que seja, que ajudará na visualização de suas
diferenças. Em síntese, um esboço precisa ter a indicação do texto bíblico, a
declaração do tema, a enunciação do título, a apresentação dos tópicos, as ilustrações,
aplicações, introdução e conclusão.
Com isto em mente e cientes de que ao ler o texto bíblico, primeiro nos
certificamos de sua delimitação e depois observamos as informações e/ou lições
encontradas em cada parte, interpretamos a fim de descobrir seu real significado,
comparamos com outros textos bíblicos ou histórias similares e por fim pensamos nas
possíveis aplicações para cada verdade bíblica. Mais adiante voltaremos a ver tudo
isso de forma mais clara e profunda.
Aqui, nos restou concentrarmos os esforços no sentido de diferenciarmos os
quatro principais tipos de sermões utilizados em nossas igrejas. Vimos que no Sermão
Temático, o texto base só serve para nos fornecer o título; pois cada tópico deverá vir
de outros textos bíblicos. O Sermão textual é aquele em que tudo, tanto título quanto
tópicos, saem do mesmo texto bíblico sem se preocupar com a ideia pela qual o autor
bíblico foi levado a escrever o texto. Já no Sermão Expositivo, nossa preocupação
deverá ser em procurar qual a ideia central trabalhada pelo autor bíblico, para daí
tirarmos o título, e com isto feito, voltamos ao texto bíblico atrás das lições que
servirão de tópicos.